ESCOLA MUNICIPAL PROFESSOR EDGAR DA MATTA MACHADO
ATIVIDADE: 11 – ONDAS
ELETROMAGNÉTICAS : CELULARES DATA: DE 23/11 A 30/11 ANO: 2020 ENSINO: FUNDAMENTAL II – 3º CICLO - 9º ANO
PROFESSOR: MAURÍCIO COMPONENTE CURRICULAR: CIÊNCIAS
ALUNO: SALA: 9o B
DATA DE DEVOLUÇÃO: 20/12/2020 TEMPO ESTIMADO PARA REALIZAÇÃO: 3 horas ENDEREÇO ELETRÔNICO PARA ENVIO: mauricio.professormatematica@gmail.com
Antes de iniciar a atividade, leia atentamente as seguintes instruções:
Esta atividade deverá ser realizada de forma individual e no seu caderno de Ciências;
Capricho e pontualidade também serão avaliados.
Bons estudos.
ATIVIDADES: leia o texto a seguir e responda as QUESTÕES.
Adaptação do texto: Afinal, a radiação dos celulares faz mal? Estudo traz novas respostas
Desde que surgiram, telefones celulares vêm provocando receios quanto a seus possíveis efeitos nocivos. Pesquisadores analisam impactos da radiação
emitida pelos aparelhos e alertam para mudanças de comportamento.
Estudos sobre possíveis riscos de smartphones à saúde estão longe de um consenso. Câncer cerebral, nervos danificados e tumores têm sido apontados como potenciais consequências negativas do uso regular de telefones celulares.
Embora ainda não tenham sido encontradas evidências concretas de que eles sejam perigosos, isso não significa que não haja motivos para preocupação.
Grande parte dos receios em torno dos riscos à saúde e à segurança impostos pelo uso de telefones celulares decorre da radiação emitida por eles. Os
aparelhos liberam energia de radiofrequência, ou ondas de rádio, as quais podem ser absorvidas pelos tecidos do corpo.
Antigamente, estudos associavam o uso frequente de celulares a certos
tumores cerebrais. No entanto, de acordo com Martin Röösli, chefe da Unidade de Exposições Ambientais e Saúde do Instituto Suíço de Saúde Pública e Tropical, o tipo de radiação emitida por um telefone celular não deve ser motivo de alarme.É uma radiação de radiofrequência de energia muito baixa, como a encontrada em sinais de TV e rádio, diz:
Da mesma forma, Frank de Vocht, docente em Epidemiologia e Saúde Pública na Universidade de Bristol, afirma que é improvável que os riscos de tais
aparelhos tenham simplesmente escapado dos radares. "Se o uso de telefones celulares aumentasse o risco de algo de forma significativa, tal como de câncer, por exemplo, isso teria sido detectado muito mais claramente com os métodos científicos que temos hoje em dia. Assim como os riscos de câncer de pulmão provocados pelo fumo são fáceis de constatar", diz.
Efeitos sobre a memória? Isso não significa, porém, que a radiação dos celulares não tenha efeito algum sobre o cérebro. Estudos anteriores
encontraram evidências de que o uso dos aparelhos pode alterar nossas ondas
cerebrais.
E agora, um novo estudo de coautoria de Röösli encontrou uma ligação entre o uso de telefones celulares e os efeitos adversos na retenção de memória dos jovens.
Pesquisadores suíços analisaram 700 adolescentes com idade entre 12 e 17 anos, rastreando seus comportamentos em relação a celulares e os
submetendo a testes de memória. Ao longo de um ano, os participantes tiveram que preencher um questionário sobre seus hábitos de telefonia móvel, além de responder a perguntas sobre sua saúde física e psicológica.
Em seguida, eles passaram por uma série de testes cognitivos
computadorizados. Röösli apontou como uma característica singular do estudo o uso de dados de usuários a partir de operadoras de telefonia móvel. Isso significa que, para todas as chamadas feitas pelos participantes, os
pesquisadores "sabiam em qual rede ocorreu a ligação e quanto tempo ela durou.”
O estudo, publicado no Environmental Health Perspectives, descobriu que um ano de exposição à radiação telefônica pode ter um efeito negativo no
desenvolvimento do desempenho da memória em regiões específicas do cérebro em adolescentes. Aqui, "exposição" refere-se quase que
exclusivamente a ligações telefônicas.
"Oitenta por cento da radiação absorvida vêm de segurar o telefone na cabeça", observou Röösli.
Curiosamente, eles descobriram que a função de memória do cérebro era mais vulnerável ao impacto negativo da radiação quando o telefone era mantido no lado direito da cabeça. É aí que estão situadas as áreas do cérebro
relacionadas à memória.
Os pesquisadores também enfatizaram que mais pesquisas precisam ser feitas para descartar outros fatores, incluindo a puberdade, que podem afetar tanto o uso do celular quanto a cognição. Quanto a outros usos de smartphones – enviar mensagens de texto, tirar fotos, usar aplicativos –, os cientistas afirmam que isso não envolve "quase nenhuma exposição [de radiação] ao cérebro”.
Mudanças de comportamento
Apesar dos efeitos negativos observados, Röösli os considera "muito sutis".
Mas, para aqueles que estão preocupados, o cientista ressalta que o efeito da radiação "pode ser facilmente minimizado" ao receber chamadas no lado esquerdo de sua cabeça, ou simplesmente utilizando os alto-falantes ou fones de ouvido – "especialmente quando a qualidade da rede é baixa”.
"O estudo mostra que, embora haja provavelmente um efeito na memória, ele é relativamente pequeno", disse De Vocht.
O que preocupa Röösli e De Vocht, no entanto, não são os efeitos biológicos potenciais do uso de telefones celulares, mas as mudanças comportamentais vistas naqueles que usam tais tecnologias com muita frequência. Segundo eles,
qualquer impacto significativo da radiação do telefone celular é muito menos relevante do que aqueles que mudam a forma como as pessoas se comportam.
"Há fortes evidências de que algo semelhante a um 'vício em telefones celulares afeta negativamente a interação social, a saúde mental e o bem-estar", disse De Vocht. Em 2015, Röösli foi coautor de um estudo que descobriu que
adolescentes que usam muito seus telefones – particularmente depois de
"apagarem as luzes" – alteraram seus padrões de sono e se mostraram "muito mais cansados". Esse é o tipo de pesquisa que ele considera "muito mais relevante do ponto de vista de saúde pública" ao considerar os riscos do uso de telefones celulares.
"Isso não tem nada a ver com radiação. É sobre comportamento", diz. Em última análise, Röösli disse que, se a radiação está afetando os usuários de telefones celulares, "não é grande coisa, pelo menos não neste momento”.
Disponível em: https://textosdetherezapires.blogspot.com/2017/10/como-funciona-seu-celular.html
Referência: Acesso: Novembro de 2020
https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2018/08/18/celulares-fazem-mal-a- saude.htm#:~:text=Estudo%20traz%20novas%20respostas,-
Efeito%20da%20radia%C3%A7%C3%A3o&text=Estudos%20sobre%20poss%C3%ADveis%20riscos%20de,uso%20reg ular%20de%20telefones%20celulares.
Atividades:
Após a leitura do texto acima, responda as questoes a seguir.
Para realização dessa atividade também énecessário reler o texto sobre ondas eletromagnéticas.
1. O que são ondas eletromagnéticas?
2. Qual o tipo de onda dos celilares?
3. O uso contínuo do celular aumenta a exposição à radiação?Justifique.
4. De acordo com estudos sobre possíveis riscos à saúde pelo uso de smartphones, quais possíveis doenças estão ligadas ao uso excessivo de celular e exposição às ondas eletromagnéticas?
5. O que pensa Martin Röösli, chefe da Unidade de Exposições Ambientais e Saúde do Instituto Suíço de Saúde Pública e Tropical sobre a exposiçãoà radiação de celulares?
6. De acordo com o texto, quais os efeitos da radiação de celular para a memória?
7. Quais as mudanças de comportamento sobre o uso de celulares propostas por Martin Röösli?