Olá amigo estamos iniciando mais um programa da série Através da Bíblia e nos sentimos
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muito contentes porque você está nos dando o privilégio da sua audiência. Você que tem nos acompanhado durante essa nossa jornada diária sabe que já passamos da metade do nosso projeto, estando com você já há mais de três anos. O nosso alvo é estudar toda a Bíblia em cinco anos, em aproximadamente 1.300 programas, portanto temos ainda mais um ano e meio de comunhão e reflexão com base na Palavra de Deus. Nosso projeto também inclui a publicação dos comentários que fazemos a partir do programa e, estamos firmes nessa caminhada. É um projeto desafiador, mas o Senhor tem nos abençoado e certamente nos dará condições de completarmos com êxito o estudo da Sua Palavra. Parte da certeza de que estamos caminhando com segurança vem de vocês mesmos, que tem nos acompanhado dando-nos suas opiniões sobre o programa. As correspondências que vocês nos enviam nos mostram que estamos caminhando na direção certa. E, nesse sentido eu registro o e-mail que a irmã Auridalva nos enviou de São José dos Campos, no estado de São Paulo. Foi essa a sua mensagem: “Agradeço imensamente o carinho em responder os meus e-mail. Prof. Itamir Neves, sou ouvinte assídua do Estudo Bíblico, que é transmitido pela BBN Internacional, o qual tenho divulgado na região do Vale do Paraíba. A Palavra de Deus transmitida pelo rádio e pela Internet, vem transformando vidas de maneira surpreendente!!! Ouvir as pessoas falarem que a rádio é uma bênção, que a programação é maravilhosa, é gratificante!!! Ah! Estou encantada com a explanação de Cantares de Salomão, Parabéns!” Auridalva Maria Aguiar - São José dos Campos - SP. Email Querida irmã, obrigado por suas palavras e por você compartilhar conosco o seu envolvimento com o nosso programa, divulgando-o ai em sua região. Nós louvamos a Deus que tem usado este programa para atingir muitas vidas, levando-as ao conhecimento do
evangelho de Jesus Cristo e também tem atingido irmãos fortalecendo-os e incentivando-os
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a se manterem compromissados com o nosso Senhor. Bendizemos o Senhor por sua graça e misericórdia em nos usar. Auridalva, além de continuar divulgando a mensagem divina, através do programa gostaríamos de contar com suas orações e a oração de cada um de vocês que estão em sintonia conosco, pedindo a Deus que fale ao nosso coração em cada encontro que temos tido todos os dias. E, agora quero convidar você e a todos os que estão me ouvindo nessa hora a buscarmos a presença de Deus numa palavra de oração: “Pai querido chegamos à tua presença agradecidos pelo privilégio de podermos falar contigo e termos certeza que tu ouves as nossas orações. Queremos te pedir que, conforme a tua vontade o Senhor atenda o anseio que vai em todos os corações que te buscam nessa hora.
Pedimos-te também a iluminação do Teu Espírito para essa hora de estudo e pedimos a tua bênção sobre todo o projeto de estudarmos a tua Palavra. Oramos em nome de Jesus Cristo, Amém!
Querido amigo hoje o nosso alvo é estudarmos do livro das profecias de Ezequiel o capítulo três, versos 4-27. Neste texto encontraremos o profeta recebendo o comissionamento da parte de Deus para proclamar a sua mensagem. E, o que foi muito específico na sua missão é que a sua mensagem deveria estar baseada apenas nas palavras que Deus comunicaria a ele. Eram as palavras de Deus que deveriam ser ditas e proclamadas. Somente deveriam ser anunciadas palavras de Deus. Conforme lemos e destacamos no capítulo anterior: Mas tu dirás as minhas palavras, quer ouçam quer deixem de ouvir, pois são rebeldes (2.7).
Sim! Essa era a responsabilidade de Ezequiel. Só proclamar as palavras de Deus.
É interessante notarmos que essa é a responsabilidade, mas é também o dever daqueles que são chamados por Deus para comunicar a sua vontade aos homens. Só podemos
proclamar a verdadeira e genuína Palavra de Deus. Qualquer palavra humana deve ser
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descartada. Entretanto, o que vemos em nossos dias é uma completa desatenção com esse requisito básico. Muitos que se denominam “ungidos de Deus” ao invés de proclamar as verdades bíblicas, tomando a Bíblia como um instrumento, uma ferramenta qualquer, distorcem o seu significado e afirmam que Deus está falando. Enganam o povo, que não quer ouvir a contundente Palavra de Deus e, desonestamente proclamam aquilo que o povo quer ouvir.
Assim procederam os falsos profetas naqueles dias. Proclamavam, que Jerusalém e o templo estavam seguros, proclamavam que o exílio seria de poucos anos(Jr 19). Era uma mensagem agradável aos ouvidos do povo, e assim enganavam o povo e eram bem considerados por aqueles que se interessavam em manter a mesma vida de sempre, uma vida de adoração aos falsos deus e uma vida de praticas inaceitáveis ao Senhor.
Entretanto, é interessante notar que Deus chamou homens fiéis e idôneos para pregar a sua Palavra com ousadia e coragem, quer o povo ouvisse, quer não. É ... assim podemos notar que para transmitirem a genuína Palavra de Deus os profetas chamados e convocados por Deus passavam por uma purificação, para que não adulterassem essa palavra sagrada.
Isaías, foi um profeta que experimentou essa purificação, um serafim tocou nos seus lábios com uma brasa viva (Is 6.6); no caso de Jeremias, o próprio Senhor estendeu a mão e tocou- lhe a boca, colocando nela a sua palavra (Jr 1.9); e com Ezequiel, foi-lhe dado um livro com as palavras de Deus para que o profeta o comesse por completo (2.8 a 3.3). Esses detalhes nos mostram as formas diferentes que Deus usa para chamar e comissionar os seus servos para a sublime tarefa que lhes é designada de proclamar somente a pura, e genuína Palavra de Deus. A natureza da mensagem e a sua comunicação ao povo eram de suprema
importância. Quando o profeta comeu o livro que estava escrito com as Palavras de Deus
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estava claro para o profeta que sua mensagem tinha uma origem certa e deveria ser respeitada totalmente.
Diante dessa importância e desse requisito de santidade e pureza, o título para esse estudo é:
A proclamação da mensagem divina Ez 3.4-27
Introdução
Certamente ao proclamarmos a verdadeira Palavra de Deus vamos encontrar aqueles que não a aceitarão. Paulo disse a Timóteo que também nos últimos dias essa atitude iria acontecer. Certamente, você se lembra dessas palavras: ... prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrinas, pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos ... (2Tm4.2-3). Sim! Esse procedimento acontece em nossos dias, assim como aconteceu nos dias de Paulo e, anteriormente, aconteceu nos dias de Ezequiel.
Nossa responsabilidade é manter-nos fiéis à Palavra de Deus.
Ezequiel foi chamado, convocado e alimentado com a pura Palavra de Deus. Essa Palavra Sagrada era o conteúdo único da sua mensagem. O profeta Ezequiel foi chamado para proclamar a Palavra de Deus num momento difícil da história do seu povo. A sua responsabilidade era transmitir somente a Palavra de Deus para duas situações distintas e até antagônicas que o povo de Deus ainda viveria. Ezequiel deveria proclamar a queda e a destruição de Jerusalém e o templo do Senhor com a retirada da glória do Senhor, do templo
e também da cidade. Mesmo estando na Babilônia, Deus o levaria até Jerusalém para ver o
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que ocorria naqueles dias e através dessa experiência o profeta poderia apontar exatamente quais os pecados que eram cometidos que desagradavam o coração de Deus. Mas ao mesmo tempo a tarefa de Ezequiel era proclamar a mensagem de salvação, de perdão, de restauração. Uma mensagem que também não seria acreditada pela maioria do povo, diante do seu sofrimento no exílio. Será que Deus ainda se lembraria deles? Eles estavam sem esperança, sem ânimo, muitos já se sentiam culpados por seus pecados e por experimentarem as conseqüências desses pecados. Haveria outra oportunidade? Haveria perdão e restauração? Sim! O nosso Deus é Deus de perdão. O salmista tinha declarado alto e bom som: Contigo, porém, está o perdão, para que te temam (Sl 130.4).
A mensagem de Ezequiel teria que contemplar essas duas situações. O juízo e o castigo, e, o perdão e a restauração. Mas, além disso, Ezequiel também deveria dirigir a sua mensagem aos babilônios. Afinal, Deus não é apenas Deus de Judá ou Israel. Deus é Deus de toda a terra, de todas as nações. Ele é o Deus criador e soberano sobre tudo e sobre todos.
É interessante percebermos que o profeta deveria proclamar a mensagem divina aos ímpios, isto é, aos babilônios e, deveria proclamar também a mensagem divina aos justos, isto é, aos judeus.
A descrição de ímpios para os babilônios é até fácil de entendermos, pois era um povo que não seguia os caminhos de Deus e além de ser um povo idolatra era um povo duro e cruel com aqueles que eles derrotavam por meio das batalhas. Mas, com certeza havia muitos judeus que também se encaixavam nessa descrição de perversidade. Então, Ezequiel deveria adverti-los dos castigos que ocorreriam como conseqüência dos seus pecados e vida em desacordo com a vontade de Deus. Mesmo que tenham sido usados por Deus para
disciplinar e castigar Judá, por sua crueldade, maldade e dureza os babilônios enfrentariam a
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poderosa mão de Deus contra a nação. E, mesmo que pertencessem à linhagem de Abraão, por laços de sangue, muitos judeus eram perversos e enfrentariam a ira divina contra si.
Portanto, Ezequiel deveria proclamar a mensagem divina para os injustos, para os ímpios, para os perversos. Se eles se arrependessem, seriam salvos e o profeta teria se desincumbido satisfatoriamente da sua tarefa. Se não se arrependessem seriam castigados e punidos por Deus com a morte. Entretanto se o profeta não os avisasse e eles morressem em suas iniqüidades, Deus requereria do profeta o sangue deles (vs. 18-19). Era uma tarefa difícil para Ezequiel, pois a mensagem divina deve ser proclamada a tempo e fora de tempo.
Mas, o texto diz que Ezequiel deveria também anunciar a Palavra de Deus aos justos. Mas, quem são esses justos? Certamente Deus se referia a uma pequena parte do povo de Judá.
Embora a nação como um todo já experimentava e, experimentaria ainda mais o juízo divino, através da destruição da cidade e do templo, Deus mesmo reconhecia que entre o seu povo era possível encontrar aqueles que não tinham se dobrado aos ídolos, aqueles que andavam nos seus caminhos e aqueles que não só obedeciam a letra da Lei, mas conseguiam discernir os princípios divinos que deram origem aos mandamentos e pela fé conseguiam obedecê-la de coração. Sim! Deus sempre nos tratou individualmente. Deus sabe avaliar o nosso coração, Deus sabe nos avaliar individualmente. Portanto, Ezequiel tinha a responsabilidade de avisar, de proclamar a mensagem divina aos justos, isto é, aqueles que pela herança divina deveriam viver em retidão de vida diante do Senhor. Se esses justos se desviassem do caminho do Senhor e Ezequiel não os avisasse proclamando a mensagem divina, esses justos morreriam nos seus pecados, de nada valendo as suas justiças praticadas anteriormente, e, Deus requereria de Ezequiel o sangue deles, no cumprimento
de sua tarefa. Porém se Ezequiel pregasse, proclamasse a mensagem divina e houvesse
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arrependimento e mudança de vida, esses justos seriam salvos e Ezequiel teria cumprido com sua tarefa satisfatoriamente (vs. 20-21).
Quando Deus colocou sobre Ezequiel a tarefa de proclamar a genuína Palavra de Deus, quando Deus deu a Ezequiel a responsabilidade de proclamar com integridade a sua mensagem, estava dando ao seu profeta uma tarefa pesada demais para um homem realizá- la. Essa tarefa só poderia ser desenvolvida com a capacitação do próprio Senhor. Somente com a força e capacitação divina seria possível Ezequiel cumprir essa missão de porta-voz divino. Assim como Ezequiel, somente com a capacitação divina concedida a todos os cristãos, pelo Espírito Santo, podemos realizar essa tarefa de testemunhar, de comunicar a mensagem divina, não só aos pecadores não arrependidos, mas àqueles que já arrependidos, se desviaram do caminho estreito. A tarefa de atalaia dada a Ezequiel é a tarefa dada a nós também. É a tarefa de irmos à todas as nações e fazermos discípulos de Jesus Cristo, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-lhes a guardar todas as coisas que Jesus nos tem ensinado. Essa é a seria e difícil tarefa que temos diante da Palavra de Deus, mas ao mesmo tempo, essa é a tarefa privilegiada que temos de falar em nome de Jesus. Ou sentimos o amargor de não ter livrado o pecador dos seus maus caminhos, ou, sentimos a alegria de levar mais alguém a se reconciliar com Deus obtendo dele o perdão e a salvação. É assim que devemos entender essa passagem, e é esse o princípio que o texto nos propõe:
A mensagem divina deve ser proclamada pelo enviado de Deus, a todos, mesmo em meio a um povo pecador.
Neste texto encontramos cinco aspectos da mensagem divina que deve ser
proclamada a todos os homens:
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O 1º aspecto da mensagem divina é que ela deve ser proclamada aos que estão em rebeldia, vs. 4-9
1. A mensagem divina é dirigida aos que conhecem as ordens divinas, vs. 4-6
2. A mensagem divina não é ouvida, pois o povo não quer ouvir a Deus, vs. 7 (cf. 1Sm
3. A mensagem divina deve ser proclamada com ousadia e firmeza diante da dureza e rebeldia do povo, vs. 8-9
O 2º aspecto da mensagem divina é que ela deve ser proclamada revelando a glória de Deus, vs. 10-15
1. A mensagem divina tem como cerne proclamar a glória de Deus em qualquer contexto, vs.
10-12
2. A mensagem divina deve ser proclamada com vigor e energia que são dadas pelo próprio Deus, vs. 13-14
3. A mensagem divina deve ser proclamada de modo contextualizado aos ouvinte e impactante ao porta-voz, vs. 15
O 3º aspecto da mensagem divina é que ela deve ser proclamada com o objetivo de advertir o perverso, vs. 16-19
1. A fidelidade do porta-voz demonstra que sua função é de vital importância, vs. 16-17 2. A fidelidade do porta-voz deve ser tal que ele esteja à salvo da punição, vs. 18 3. A fidelidade do porta-voz deve ser tal, pois a mensagem divina produz morte ou vida, vs.19 O 4º aspecto da mensagem divina é que ela deve ser proclamada com o objetivo de corrigir o desviado, vs. 20-21
1. A mensagem divina possibilita a todos mudarem de vida olhando para seus desvios, vs.20
2. A mensagem divina possibilita ao arrependido viver a vida que Deus dá, vs. 20
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3. A mensagem divina possibilita o porta-voz ser aprovado em sua missão, vs. 21
O 5º aspecto da mensagem divina é que ela deve ser proclamada de acordo com a vontade soberana de Deus, vs. 22-27
1. A mensagem divina é recebida pelo porta-voz ao contemplar a glória divina, vs. 22-23 2. A mensagem divina é recebida na força e no poder do Espírito Santo de Deus, vs. 24 3. A mensagem divina deve ser proclamada somente na ocasião em que Deus ordenar, vs.25-27
Conclusão
Querido amigo, este desafio dado a Ezequiel é para nós. Ao nosso redor encontramos pessoas que não se preocupam com a salvação de suas almas. São parentes, até parentes bem chegados; são amigos nossos, do trabalho, do clube a que pertencemos; são os nossos vizinhos, conhecidos do quarteirão; são os conhecidos que fazem a mesma viagem que nós, todos os dias, de ônibus, trem ou metrô; são os nossos colegas de estudo; enfim são pessoas que Deus têm colocado ao nosso alcance. Nossa responsabilidade é entregar-lhes a mensagem divina. Uma mensagem que salva e restaura.
Que Deus te abençoe a se desincumbir dessa tarefa.
Um abraço. Até o próximo programa.
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