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R. Bibliotecon. Brasília,8 (2)jul. - dez. 1980

PERSPECTIVAS DE AUTOMAÇAO DOS SERViÇOS

BIBLIOTECÁRIOS NO BRASIL

02: 621.3 (81)

Eduardo José Wense DIAS, Professor Assistente Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG.

Os computadores serão cada vez mais utilizados nas bibliotecas, tendo em vista

fatores tais como o custo, cada vez mais reduzido, desses equipamentos. Com isso,é

necessário que nos preparemos para essa nova realidade, através de providências que incluem o ajuste dos sistemas manuais aos requisitos da automação e o treinamento

do pessoal. Nessa preparação, a experiência de outros paíseséfundamental.

1. INTRODUÇÃO

A utilização de computadores nos serviços bibliotecários - como de resto em todas as outras atividades humanas - será cada vez mais comum e mais intensa, pelo que pode. mos observar das tendéncias destes últimos anos. Esta afirmativa vai provavelmente sur-preender àqueles - e são muitos - que encaram tal perspectiva com descrença, embora as reaçOes possam variar, da indiferençaàrejeiça:o.

Com efeito, já se tomou quase um modismo criticar os computadores e desacreditar o que eles fazem. E isso se dá ainda hoje, quando já temos uma utilizaça:o muito mais in-tensa dessas máquinas, tanto de forma direta quanto indireta, embora ainda não haja essa proliferação que se espera.

Este tipo de atitude, entretanto, não é de se estranhar. Ao contrário, é absolutamen-te natural, pois a resistência e a oposiça:o ao processo de mudança são duas das principais e mais elementares respostas a esse processo. Oimportante é alertar para isso, quando es-sas reaçoes puderem de alguma forma obstaculizar o processo, e quando se acreditar que o processo é sadio.

Por isso, e também porque não sou um especialista em computação, a discussão de aspectos técnicos desta área foi colocada ao nível de entendimento que se deve esperar dos profissionais de informaça:o (bibliotecários, documentalistas, cientistas da informa.

ç:lo) , ou seja, um nível que permita a estes um diálogo com os profissionais de

com-putaç:lo, quando houver a necessidade desse diálogo.

Devo observar ainda que me atenho estritamente ao conceito de serviços bibliotecá-rios, ou seja, atividades realizadas essencialmente pelas próprias bibliotecas, em contraste com as atividades de recuperaç:ro da informaç:ro, cujo trabalho básico é desenvolvido essencialmente fora das bibliotecas (pelos serviços de indexaça:o/resumo). A automação é mais que importante nesta última área, mas o que ocorre é que os problemassa:ode oro dem bem diferente. Essa separaça:o entre automaça:o dos serviços bibliotecários e recupe-ração da informaça:o é bem refletida na área académica, onde os cursos voltam-se ou para um aspecto ou para o outro.

Embora nllo me agradasse ver este exercício classificado de futurista, porque basea. do cm dados concretos e reais, devo reconhecer e mesmo insistir que se trata de uma reali.

(2)

REFERJ!NCIAS

3. TESTE DO PROGRAMA

93 AUTOMAÇÃO DOS SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS NO BRASIL

. Bibliotecon. Brasz1ia.8 (2)jul. -, dez. 1980

i1Jibliográfico. AqUI, o controle pode tomar-se muito mais eficaz, de vez que providên-f'como a emissllo de notificaçoes aos fornecedores sobre materiais nllo recebidos toma-'feoisa banal (tanto o controle quanto a emissllo propriamente dita). Outro exemplo, es-. na área do catálogo: podem-se multiplicar os pontos de acesso, podem-se combiná-lo, m-se incluir outros dados além daqueles tradicionalmente manipulados pelos sistemas "-uais, etc. Nesta área do catálogo, aliás, teria que fazer referência, inclusive,à própria

.8 do catálogo, pois hoje em dia já temos bibliotecas cujo catálogo está em forma

me-"caroente legível, com acesso através de terminais, sendo que o catálogo em ficha entra processo de desativaçlfo nessas bibliotecas. A utilizaçllo do terminal, entllo, representa

Iverdadeira revoluçllo, pelo que significa de flexibilidade no acesso, e pela

possibilida-':de ampliar e conjugar a opçao de serviços ao leitor.Seessa biblioteca for nos Estados

iidos, por exemplo, e se esse terminal puder colocar o leitor em contato com o sistema

LC (2), o leitor poderia, caso nllo encontrasse ali na biblioteca a obra que procurasse, isultor o catálogo coletivo do OCLe. Em seguida, se fosse o caso, poderia até mesmo citar a obra através do serviço de empréstimo entre bibliotecas. Tudo isso em questão poucos minutos, através do terminal.

:1<!Ili , Eis aí, aliás, um exemplo que também serve ao segundo significado que a

automa-"(tIo tem para os sistemas bibliotecários, e que é decorrente de desenvolvimento na área .' . telecomunicações, desenvolvimentos esses que, associados ã utilizaça-o de computado-,jas, passa a oferecer-nos um quadro tecnológico de amplas e insondáveis perspectivas. Um

Bセ exemplos que logo nos ocorre é esse do empréstimo entre bibliotecas, mas é provável

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outros tipos de serviços sejam possíveis: alguns, talvez, nem pudéssemos imaginar ain-.• . Nesta linha de raciocínio estITo, aliás, as previsões que sugerem, por exemplo, um

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futuro onde, devido às facilidades tecnológicas, muitas pessoas sequer precisarão sair

de

casa para desempenharem suas atividades.

q O fato é que as facilidades de comunicação, conjugadas com as facilidades

decorren-tes da utilizaçllo do computador representarllo uma outra revoluçllO dentro dessa revolu-Çlo que é a informática.

•• A SITUAÇAO BRASILEIRA

, Quando se fala de automação de bibliotecas no Brasil, deve-se reconhecer que é uma experiência muito limitada, limitaçllo esta devida principamente ao estágio de desenvolvi-mento em que nos encontramos. Com efeito, já foi convenientemente demonstrada a

rela-çIo entre desenvolvimento econOmico e desenvolvimento científico/tecnológico, e opa-...セー・ャ que a informaçllo desempenha neste último. Esta mera constataçllo - como se nllo ,bastasse a realidade que nos é dado observar - seria quase que suficiente para nos

anteci-par

o quadro bibliotecário possível de delinear-se no Brasil: de um lado, bibliotecas

peque-, 9ISe em pequeno número, com acervos pobres, paupérrimos mesmo, com enorme

carên-Cia de todos os tipos de recursos (humanos, fmanceiros, materiais, etc.);deoutro lado, desperdício de recursos em certas bibliotecas (especializadas, principalmente),mal plane-jadas, e com gastos desordenados.

Compreensivelmente, é nesta segunda categoria que provavelmente se encontra a arande maioria das experiências de automaçllo que se tem verificado no Brasil. Estas expe-riências podem ser classificadas, grosso modo, em dois tipos: a) aplicações restritas a de-terminadas áreas da biblioteca (aquisição, catalogação, empréstimo, etc.); e b) projetos 8Inplos, ou integrados, que abrangem várias dessas áreas, ou mesmo todas elas.

Muitas dessas experiências sllo desenvolvidas a partir de estímulos extrínsecosã

di-R. Bihliotecon. Bras/1ia.ti(:!)jul. dez. I</8(}

JAIME ROBRFOOl:JOsf:ADALBFRTO DI- PAULA FERREIRA

na tabela de raízes significativas).

O programa AUTOMINDEX/II prevê, numa etapa posterior, a substituição da tabe.i la de palavras vazias por uma tabela de raízes vazias, de acordo com o mesmo princíPiu utilizado para os termos significativos, simplificando-se assim o processamento e dilllj. nuindo-se o tempo necessário para indexar um arquivo.

Na Figura 2,pode ver-se o esquema simplificado (não se inclui a rotina de seleção de descritores compostos), do novo programa de indexação automática.

Para testar a nova versão do programa (AUTOMINDEX/II), escolheram-se alguns re-sumos informativos, relativos a alho, publicados na série Resumos Informativos, editada

pela Empresa Brasileira de pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). Na Figura 3 pode-se ver

um dumpal/ de um registro completo, formado por dois elementos: I) referência

biblio-gráfica completa e 2) "resumo" a indexar, que inclui: o número de registro. o título, e o resumo propriamente dito. A partir desta parte do registro, o programa gera um novo registro indexado (com descritores e, candidatos) (v. Fig 4) e as correspondentes listas de descritores e candidatos com as respectivas treqüências de aparecimento (v. Fig. 5).

O programa AUTOMINDEX/II encontra-se, no momento de redigir a presente co-municação, em fase final de teste e depuração. Uma versão mais avançada, incluindo o uso de raízes de palavras vazias, assim como. rotinas para seleção de descritores compos-to e identificação de descricompos-tores simples a partir dos descricompos-tores hifenados, encontra-se em fase avançada de desenvolvimento.

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( 1 )LUNHN, H.P. A statisticaJ approach to mechanized encoding and searching01' litcrary

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( 2 )LUHN, H. P. Key-word-In-context index for technicaJ literature (KWIC index), IBM Adl'anceJ1 Systems Development Division Rept.RC -12, 1959.

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( 6 I O'CONNOR, J. Automatic subject rccongnition in scientific papers: an empírical study.Journ. Assoe. ComputingMaehinery. 12(4) :490-515,1965.

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(1) .65-117. 1968.

(3)

6.

BIBLIOGRAFIA

Computers will be more and more uscd in librarics, due to some factors like the increasing reduction of the costs of the cquipments. 'Then, it is necessary to prepare ourselves to this reality, taking the steps which include the adaptation of manual systems to the requisites of automation and the staff training. To this PIe-paration the experience of other countries is essential.

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AUTOMAÇÃO DOS SERVIÇOS BIBLIOTECÁRIOS NO BRASIL

do verdadeiro significado e das verdadeiras potencialidades dessa tecnologia, e quando temOS

a

nossa disposiç:lo a experiência desses outros países?

R. Bibliotecon. Brasz1ia. 8 (2)jul. dez. 1980

( 1 ) DE GENNARO, Richard. Library automation: changing patterns and new directions. Library

Joumal, 101(1): 175-83.Jan.l.1976.

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( 3 ) FYRE, John J. OImpacto da automaçt1o /UlSbibliotecas - uma revisllo. (A ser publicado em

Ciência da Informação).

( 4 ) HENDERSON, Madeline M. Technology's help in putting information to work.Bulletin of the

". CONCLUSAO

. Conforme tentei demonstrar, tudo leva a crer que os sistemas automatizados serão da vez mais comuns em todo o mundo, independentemente inclusive do estágio de de-セョカッャカゥュ・ョエッ deste ou daquele pa ís. Partindo dessa premissa, acho que a preocupaçao

ZGNGセッウウ。L de momento, deve ser basicamente a de nos prepararmos para esse futuro que virá.

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que significa essa preparação?

Significa, em primeiro lugar, começar a ajustar os sistemas manuais aos requisitos "ara a implantaçao de sistemas automatizados. Já temos, hoje em dia, vasta experiência sob esse aspecto, quanto às transformações sofridas por sistemas manuais para que se pu-desse automatizá·los. Nessas experiências, tem·se evidenciado que a inadequaçao dos sis-temas manuais às exigências rígidas da automação é um dos aspectos a merecer especial cuidado.

Muitos desses ajustes significam, no fundo, uma tendência à normalizaçao de proce-dimentos. Porque vai tornar-se cada vez mais íntima Uá o é) a associaçao dos conceitos de automação e cooperaçao. Na verdade, o que já podemos antever é um grande sistema in-ternacional de transferência de informações. Num tal sistema, é fundamental que haja um . mínimo de conformaçao a determinados padrões, uma linguagem comum aos diversos in.

terlocutores.

Depois, deverá existir a preocupaçao de preparar profissionais para essa nova reali-dade. Muitas das nossas Escolas de Biblioteconomia já têm cursos ou partes de cursos de-dicados à automaçao. Mas os objetivos desses cursos precisam ser muito bem fixados, para que a automaçao não pareça ser um mero modismo de importaça:o. Os alunos, carentes de uma perspectiva mais adequada para avaliar esses cursos, costumam deles desacreditar, ao argumento de que fogem à nossa realidade. Com isso, acaba-se alimentando a tendência natural das pessoas para rejeitarem o novo.

Nesse quadro geral de preparaçao, parece-me fundamental aproveitar a experiencia dos outros países, que irá ajudar-nos nao só no que diz respeito às soluçoes por eles encontradas, bem como na antevisâo dos possíveis problemas a serem enfrentados.

R. Bibliotecon. Brasl1ia. 8(2)jul dez /WW

EDUARDOjosセ WENSE DIAS

94

nâmica de organizaç:lo dos própnos sIstemas, sendo exemplo típico, no caso. as aplicações cujo objetivo mais imediato é reduzir o tempo ocioso do computador da organização a que a biblioteca está vinculada. A utilizaçllo da máquina, só por esta raz:lo, é um mal.Se ,

nllo há necessidade constatada. a automação pode ser prejudicial ao próprio funcionamen_

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to do sistema, por várias razoes: a) a alegada ociosidade do computador, que na verdade '. quer sugerir que a biblioteca nllo terá encargos financeiros nessa área, é uma falácia; por· que a automaç:lo exigirá muitos outros gastos (treinamento de pessoal, por exemplo); b) se já existe essa determinaçllo de utilizar o computador, deduz-se que nllo houve um es-tudo de viabilidade de sua implantaçllo, ou quando muito o que háéum projeto mal feito tporque desconsidera a investigação de sua conveniência); como observa Eyre, a auto ma-ç:lo é "impiedosa para com os projetos extravagantes ou mal feitos" (3); c) a desativaçao do sistema automatizado (altamente provável, no caso desses projetos mal elaborados) pode ser muito frustrante, tanto para o pessoal do sistema como para os usuários, na me-dida em que a automaçllo do sistema cria expectativas cada vez maiores, principalmente para os usuários; muitos autores chegam inclusive a considerar totalmente inadmissível a hipótese de retomo a um sistema manual. tão maléficas podem ser as consequências de um tal retrocesso.

Um outro problema que sentimos quanto a essas experiências é o isolamento em que se realizam e se desenvolvem. Isto parece ser devido principalmente a certa timidez do profissional de informaçllo quanto ao seu papel nesse processo. Ele parece subestimar esse papel. por desinformaçllo ou por falta de treinamento, julgando ser o trabalho do profis. sional de computação o mais importante. no caso. Não oé. A computação, repito. é ape-nas um instrumento, embora poderoso e temido. Na automaçllo dos sistemas de informa· ção, o papel do profissional de infomlação é evidentemente o mais importante, porque dele depende a parte substantiva desses sistemas.

É por isso que ocorre esse isolamento. Porque o profissional de computação acaba assumindo a responsabilidade por 、・」ゥウセ・ウ importantes, quando nllo tem ele a formação e a experiência necessária para isso. Então. ele nllo consegue apreender essa dimensao de universalidade que há nos sistemas de informaçao, e que toma a cooperaç:lo tao funda-mental entre eles. Assim, amda que esses sistemas isolados possam aparentemente satisfa-zer as necessidades locais. esse isolamento é certo que lhes restringe a atuaçao e vai ser-lhes prejudicial no futuro.

Com efeito, as tendências destes últimos anos, nos países desenvolvidos, sao no seno tido de uma cooperaçao cada vez maior entre os diversos sistemas, cooperaç:lo que é bené-fica sob todos os aspectos, e mesmo essencial em algumas instâncias. Assim, enquanto o custo anual nas áreas de computaçao e de telecomunicaçao faz com que a cooperação te-nha especial significado na reduç:lo desses custos, no futuro, quando esse custo for reduzi· do de forma ainda mais drástica, a necessidade de intercâmbio continuará, tendo em vista a transferéncia de informações entre os sistemas. Nessa transferência, a normalizaç:ro de-sempenha papel fundamental.

(4)

compreen-American Society forlnjormation Science, 6(1); 32 -5, Oct. 1979.

( 5 ) JOSEPH, Earl C. 1990: a vision of the future.Computerworld, 13(53)/14(1):45,68 77, Dec.

(6)SIMPSON,DJ.Antes que as máquinas cheguem.Revista da Escola de Biblioteconomia da lif'Me

4 ( 2) 2 I 5-4I.set. 1975 . .

( 7 )VAN NUL, F1oise. Automation for Iibraries ln developing countries. International Ubrary Rel'iew, 6; 373 -86, Oct. 1974.

96 R. Bibliotecon. Brasllia, 8 (2)jul. - dez.

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