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P R E F Á C IO D E E R IC H O B S B A W M

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UNIDOS

o NOVO IMPERIALISMO

zyxwvutsrqponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

Tradução de

RICARDO DONINElLI - MENDES

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EDITORA RECORD

RIO DE JANEIRO SÃO PAULO

2009

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H o m e n s b r a n c o s e p e le s - v e r m e lh a sZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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etade dos estados da União americana tem nomes indígenas, adquiridos como um guerreiro selvagem poderia se apropriar do nome de um inimi- go derrotado. Mais pacífica de modo geral do que a Europa em suas relações exteriores, a América ficou cronicamente envolvida em casa ou nas fronteiras com os antigos habitantes do país, por dois séculos antes e um século depois da independência. Diz-se que isso deixou "um legado sem preço" para soldados americanos, de experiência guerreira, nas artes de camuflagem, emboscada e mobilidade até a Guerra da Coréia.f Para a nação, o legado foi um quinhão da mentalidade colonialista que os europeus adquiriram na Ásia e na África, junto com um hábito intermitente de protestar contra isso; talvez também uma parte daquela inclinação à violência entre eles mesmos que os america- nos muitas vezes lamentaram.

A maioria dos índios encontrados no início da colonização não foi hostil a ponto de desprezar o comércio. Pelo lado deles, QS recém-chegados varia- vam bastante em termos de comportamento e não havia falta de boas inten- ções. Quando uma expedição se mostrava necessária contra alguns elementos

nocivos, conta Edward Winslow, emponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAM ourt's Relation, "muito nos entristecia verter o sangue daqueles cujo bem tanto valorizávamos, como o mais impor-

tante de toda a nossa condura''J" Em números, as duas raças estavam mais

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bem equilibradas do que posteriormente, e o fato de ser novidade ajudou homem branco a despertar maior interesse em seu vizinho pele-vermelha, sendo considerado por ele "muito engenhoso e observador", com o qual, além disso, era digno fazer escambo."

O pensamento amigável atingiu seu ponto mais elevado com William Penn, o Quacre.* Ele ficou bem impressionado com a tranqüila filosofia de vida dos índios, baseada numa vontade de dividir tudo o que tinham. "Eles não se importam com muita coisa, porque eles querem pouco ... Eles não se inquietam com conhecimentos de embarque e letras de câmbio, nem ficam perplexos com processos do Tribunal do Lorde Chanceler e cálculos do Te- souro." Ele também ficou impressionado com a gravidade e o decoro de suas reuniões de conselho. "Nunca vi uma sagacidade mais natural ... e merece o nome de sábio aquele que fica sentado mais tempo do que eles em qualquer tratado sobre algo que eles entendem." Os maus cristãos, ele acreditava, eram mais responsáveis do que os índios pelos problemas entre as raças ...?l Ele não conseguiu prever que em pouco tempo a Pensilvânia estaria oferecendo re- compensas por escalpos no Delaware, incluindo os de mulheres. Foi uma prática iniciada em 1648 por colonizadores holandeses, de um país já caleja- do na Ásia Oriental pelas necessidades da conquista.

Pioneiros escoceses e ingleses tinham algo não menos embrutecido em seu histórico nacional, na forma das colônias na Escócia Celta, esi:abelecidas por companhias com licença da Coroa, 72e a arrastada conquista da Irlanda, com a "constituição" anglo-escocesa do Ulster (Irlanda do Norte) em 1611, cujas conseqüências ainda sentimos na pele até hoje. A tomada de terras além do mar da Irlanda e além do Atlântico pertencia ao mesmo império. Poucos dos primeiros colonizadores da América possuíam quaisquer pendores quacres;

aqueles que estudavam o Antigo Testamento com mais seriedade se conside- ravam outro povo escolhido tomando posse de outra Canaã. Engajados numa dura batalha para conquistar a terra inculta e seus habitantes, eles precisavam de uma religião rigorosa para os amparar. Com freqüência eles ficavam à mercê de contendas entre eles mesmos, provocadas por divergências sociais que re- fletiam divergências religiosas: brigas com índios pagãos podiam contribuir

mais d qu qualqu r outra coi a para mantê-los unidos e permitir que co- munidad di iplinadas crescessem.

Não ficou esquecido entre os Pais Peregrinos que, pouco antes de sua che- ga?a, o~ índios das proximidades haviam diminuído em número devido a uma epidemia e a lutas cruentas. "Desse modo Deus abriu caminho para Seu povo removendo os pagãos."73Por vezes os pagãos podiam ser bem aproveitados, corno pelo líder empreendedor que relatou, em 1622, como capturou um "rei" indí- gena e o manteve refém, o que "forçou que seus súditos trabalhassem presos a correntes até eu fazer todo o país pagar uma contribuição; tendo pouco mais do oueo que i1SS0para vrver .. " 74Em outras ocasiões os colonizadores é que eram mo- lestados pelos índios, podendo então retaliar com a consciência tranqüila. Al- guns embates foram tão horripilantes, em seu pequeno modo obscuro, quanto qualquer um q~e a humanidade tenha combatido; colonizadores se comporta- vam de modo tao selvagem como qualquer outra tribo americana. Em 1637, eles cercaram e tocaram fogo na fortaleza de Pequod em Connecticut, com qua- trocentas pessoas dentro dela que foram queimadas vivas ou assassinadas quan- do tentavam escapar. "Foi uma visão aterrorizadora vê-los sendo consumidos p.elo fogo ... e foi horrível o fedor daquilo; porém, a vitória pareceu um sacrifí- cro ameno e eles louvaram a Deus por isso..."75 O saque e o assassinato da po- pulação de Drogheda (Irlanda) por Cromwell12 anos depois, assim como os ataques com bombas napalm no Vietnã dois séculos mais tarde, manifestaram a mesma certeza virtuosa.

Assistindo ao espetáculo com alegria encontravam-se os velhos inimigos dos Pequods, os Narragansets, a quem eles haviam pedido em vão que se alias- sem a eles e não aos ingleses. Em 1675 um vilarejo Narraganset foi incendia- do pelos colonizadores, assim como todos os moradores, na maioria velhos, mulheres e crianças; até alguns dos agressores consideraram "um aconteci- mento horrível e estarrecedor" /6 No ano seguinte, foi derrotado e morto o chefe de outra tribo envolvida na mesma guerra, o "rei Philip", primeiro de uma sucessão de líderes indígenas que tentaram formar uma frente unida contra os intrusos. "Desse modo Deus ... aumentou nossas fronteiras", refle- tiram piamente estes últimos, "nos concedendo a herança dos pagãos, que eles perderam de maneira justa por sua rebelião irracional."? Na Virgínia durante todo o século índios poderiam ser reduzidos à escravidão; uma lei de

1705 tornou isso ilegal, mas a prática perdurou por muitas outras décadas.P

*Membro de seita religiosa protestante inglesa.ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA(N . do T.)

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Uma das poucas críticas de Crevecoeur aos americanos, com quem pa ou algum tempo, foi que indivíduos eram livres para infligir danos aos índios, do tipo que provocou um ataque na Virgínia em 1774.7 9

No Norte deu-se forma a uma forte confederação permanente, as "Seis Nações" da Liga Iroquois, a quem L. H. Morgan pagaria tributo como "um povo vigoroso e inteligente ... Eloqüente na oratória, vingativo na guerra e indómito na perseverança ... eles ilustraram algumas das mais elevadas virtu- des da humanidade em suas relações mútuas".80 Como muitas tribos da orla oriental, já não praticavam o nomadismo na floresta, mas viviam em assenta- mentos grandes e elaborados; seu modo de vida, no entanto, era apenas par- cialmente sedentário, já que a agricultura era deixada para as mulheres, enquanto os homens seguiam as atividades mais nobres de caçar e combater.

Desse modo se explica por que, com sua população reduzida, eles quiseram se fixar nas vastas áreas de floresta. Em certo sentido, foi essa acentuada divi- são de tarefas entre os sexos, mais profunda do que qualquer outra entre tri- bos, que representou sua ruína. Inimizades tribais eram, todavia, acentuadas de forma mais fatal com a chegada do homem branco, em virtude da difusão de armas de fogo e dos ciúmes provocados pelo comércio de peles. Os Iroquois, assim como os europeus, invadiram e saquearam seus vizinhos.

No Sul, o que se queria eram escravos e não peles, e os índios foram insti- gados a lutar uns contra os outros para capturar prisioneiros e vendê-los."

A África ocidental forneceu o modelo; escravos eram comprados entre afri- canos da mesma maneira.

Guerras entre britânicos e franceses fizeram os índios lutarem entre si em maior escala. Sua localização entre os impérios rivais conferiu importância es- pecial à Liga dos Iroquois: terem tomado o partido dos britânicos pode ter aju- dado a inclinar a balança a favor deles. Se isso aconteceu, deixou sua marca em toda a história do mundo moderno. Havia uma idéia recorrente de preservar uma zona independente entre os oponentes, de modo semelhante ao que foi feito um século depois, quando se propôs que o Meganistão e os antigos reinos da Ásia Central atuassem como "estados-tampões" entre os britânicos e os rus- sos. No final da Guerra dos Sete Anos, em 1763,os britânicos vitoriosos foram confrontados por outra aliança tribal, liderada por um chefe chamado Pontiac, que havia estado do lado dos franceses. Era um protesto contra invasões de ter- ras mais para o Oeste e, apesar de vitorioso, o governo sentiu-se obrigado a

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Ln (r pr lams O daqu lcano, que proibia assentamentos além das mon- tanhas, x to por meio de sanção especiale com o consentimento dos índios.

A expansão. para o Oeste estava sendo planejada por empresas de espe- culadores: na linha de frente estavam os aristocráticos donos de terras da Virgínia, entre eles George Washington, que interpretou o edito como nada mais do que "um expediente temporário para acalmar osindígenas."Assim c~m~ com a revolta da América hispânica não muito tempo depois, um mo- tivo Importante da ruptura com a Inglaterra foi o desejo de ter carta branca na questão indígena, sem interferência de um governo europeu. A história lança. sombras muit~ longas, e a perda da América deve ter perseguido, anos depois, o governo Liberal da Inglaterra, quando ele cuidadosamente recusou qualquer proteção à população indígena na África do Sul enquanto entrega- va o comando do país à sua minoria branca em 1909.

.Durante a Re~olução contra os britânicos, os americanos foram os pri- meiros a buscar ajuda entre os índios, mas após o fracasso no ataque ao Ca- nadá em 1776,a maioria das tribos gravitou em função dos britânicos, que eram a alternativa por constituírem um perigo mais distante, assim como por serem os melhores pagadores. O emprego de índios pelo inimigo tornou-se uma fonte de ressentimento americano, junto com o dos soldados alemães;

por vezes uma acusação era adicionada, de que a Grã-Bretanha queria insti- gar escravos negros contra seus senhores. Uma ansiedade culpada com rela- ção às raças negra e indígena era suficientemente natural. Represálias contra uma delas aconteceram em 1779,quando Washington ordenou "destruição e devastação" dos vilarejos Iroquois. Ordem levada a termo brutalmente, destroçou "a civilização mais admirável de índios norte-americanos ao Norte do México'v"

Visto que os Estados Unidos não herdaram nenhuma supremacia britâ- nica na América do Norte, tiveram de proceder por tentativas na direção dessa reivindicação. No início, as tribos foram reconhecidas como "nações domés- ticas dependentes", um título vago que poderia ter apontado na direção de se tornarem algo como os "Estados Nativos" da Índia sob os britânicos, como pequenas repúblicas em vez de monarquias, e com Agentes colocados para eles em vez de Residentes. As atitudes foram, como antes, diversas. A Revolu- ção havia invocado princípios elevados, que alguns cidadãos levavam a sério.

Ela havia estimulado o pensamento, pelo menos em algumas mentes, e foi a

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partir de então que os americanos começaram a estudar os índios atentam 1 1 -

te e a fornecer informações confiãveis sobre eles para estudiosos na Europa. 84 Por outro lado, a independência também estimulou a reflexão sobre raças e desigualdades raciais como a justificativa necessária para a escravidão, algo talvez aceito como certo, fazendo com que a América se tornasse "uma socie- dade conscientemente racistà'.85 Os sentimentos sobre os índios não podiam deixar de ser afetados pelos sentimentos sobre os negros.

Os líderes da nova nação estavam preparados para ser menos realistas, com relação a isso, quando soavam benevolentes ao máximo. Washington ex- pressou respeito por direitos estabelecidos por tratados, mas sua esperança era de que os peles-vermelhas se retirassem cada vez mais em direção ao Oes- te, àmedida que o homem branco chegasse, sem esperar serem expulsos."

Jefferson declarou que "as provas de inteligência fornecidas pelos índios da América do Norte os nivelam com os brancos no mesmo estado inculto. Eu mesmo já vi milhares, conversei muito com eles e encontrei neles uma com- preensão masculina e sadia", 87Ainda assim, ele acreditava firmemente nos destinos americanos e se convenceu rápido demais de que eles podiam se harmonizar com o bem-estar dos índios. Ele pregava para membros de clãs as benesses do modo de vida do homem branco, principalmente a agricultura e a propriedade privada. Em tudo isso havia um pouco da estupidez de Baillie Jarvie se oferecendo para levar os filhos de Rob Roy para longe de suas mon- tanhas até Glasgow como aprendizes de tecelões. Henry Knox também, mi- nistro da Guerra a partir de 1785, quis trazer civilização para os índios, e de maneira otimista imaginou que apenas poucos deles seriam contrários a isso.

Ele lamentou que até então os americanos tivessem sido mais destruidores do que os espanhóis: nas áreas mais populosas, os peles-vermelhas haviam prati- camente desaparecido. 88

Infelizmente, apenas uns poucos americanos compartilhavam esses senti- mentos. Tendo ganhado do rei George e seus peles-vermelhas, a maioria en- contrava-se num estado de espírito de conceder aos índios pouco tempo para confissão e absolvição dos pecados. "Em minha opinião", escreveu John Jay para Jefferson em 1786, "nossos negócios com os índios foram mal ge- renciados ... índios foram mortos por nosso povo a sangue-frio e sem que qualquer satisfação fosse dada; além disso, eles também não estão satisfeitos com a avidez com que adquirimos suas terras." Ele era a favor de uma exten-

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duma prc sa indiscriminada."

M um v rn muito nec sitado de dinheiro viu sua grande chance de nhar algum vendendo grandes extensões de terra. No princípio isso seria btido por compra, não por tomada, mas, na prática, as tribos não tinham muita escolha entre vender ou não. A Nova Inglaterra estava pronta para se- guir a liderança da Virgínia e aspirar a um novo território rumo Oeste. Uma febre de especulação sobre terra tomou conta de todos, um pouco como ações e investimentos têm sido o passatempo e a paixão da América dos tempos modernos: a riqueza ilimitada e não-explorada da nação fez dela um viveiro de jogadores. Hectares só podiam ser transformados em dinheiro quando havia cultivadores para comprá-Ias e trabalhar neles. Haver uma multidão crescen- te de colonizadores pressionando as fronteiras era, em primeiro lugar, culpa de uma Europa ainda aristocrática, que mantinha a maioria do povo em pobreza abjeta. Porém, a responsabilidade tinha de ser dividida com os especuladores, que propagavam seus domínios e se envaideciam de suas atra- ções na Europa, para seduzir mais imigrantes a ir:90 eram necessários mais braços agora para o arado, como seriam, mais tarde, para a máquina.

Nesse ínterim, estados isolados, principalmente no Sul, tinham muito menos consciência sobre os direitos dos índios do que as autoridades fede- rais. Eles também tinham dívidas pesadas a serem pagas, o que fez com que enormes propriedades fossem compradas por alguns poucos sindicatos su- listas, como a Tennessee Company, que arrematou 1.600.000 hectares. Um dos mais ávidos assenhoreadores de terras foi um governador do Tennessee (a partir de 1788), John Sevier; ele também foi um dos políticos locais que, para se livrar das limitações, estavam preparados para pensar ou falar sobre.

secessão.?' Se a impaciência para tirar os peles-vermelhas do caminho fora uma forte motivação para a América se desvincular da Grã-Bretanha, po- deria também ter sido um bom motivo para o Tennessee ou a Geórgia se desvincularern da América.

No Norte, a diferença se expressava mais em palavras do que em inten- ções. Um regulamento federal de 1787 previa o avanço pelo estado de Ohio, onde 600 mil hectares haviam sido vendidos para uma companhia por uma ninharia, apesar de existirem promessas de que "O máximo de boa-fé sempre será observado com relação aos índios".92 A falta de sigilo oficial na América democrática abriu caminho para duplicidade oficial, o que fez com que mui-

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tas declarações fossem inventadas para os arquivos. Naquele momento, com seu Exército seriamente diminuído, a América teria considerado a honesti- dade a melhor política; mas a oposição foi altamente subestimada, e a des- truição da expedição mal planejada de St. Clair em 1791 acabou sendo a derrota mais cara do que qualquer guerra contra os índios. Uma certa recom- posição do Exército - ou "Legião", seu título apropriado nesse estágio de construção de império - tornou-se indispensável e, com a recusa das tribos, em 1793, de abandonar as divisas do rio Ohio, uma campanha mais bem- sucedida acabou com sua resistência em 1795. Alguns Chickasaws do Sul foram empregados no luta Norte-Oeste." mas após a compra da Louisiana em 1803 também houve lutas com tribos sulistas. Em 1801-6, durante seu mandato, Jefferson "aliviou" seus amigos peles-vermelhas de vastas extensões de terra. Mesmo assim, as hordas destruidoras dos colonizadores ainda esta- vam se espalhando e se introduzindo nos territórios indígenas remanescen- tes. De tempos em tempos o governo federal ordenava a retirada de invasores, o que por vezes era acatado, mas a longo prazo tais ordens passaram a ser ineficazes. Sem soldados suficientes para lutar corpo a corpo com os índios, havia menos ainda com que policiar seus próprios súditos.

Quando sinais de uma nova luta com a Grã-Bretanha começaram a sur- gir, agentes britânicos procuraram renovar alianças com os índios, conforme acusações dos americanos. Com isso veio a última chance de uma coalizão de tribos, de Norte a Sul, para impedir o avanço do homem branco'. O espírito que os impulsionava, Tecumseh, representava uma rejeição da civilização branca, enquanto seu irmão, o "Profeta", era um propagador da antiga reli- gião; porém os padrões de comportamento desse líder notável parecem. ter sido tão "civilizados" quanto os da maioria de seus oponentes. Ele encorajava uma volta à agricultura e desencorajava o álcool, um dos aliados mais potentes da civilização; ele queria cessões de terras para comandar o assentamento de todos os membros de sua liga. Líderes brancos, como o governador Harrison de Indiana, sob pressão de sertanejos rudes, estavam determinados a não fa- zer acordo. Harrison invadiu o território Shawnee, empregando uma estraté- gia de "ataques preventivos" que seria característica do pensamento estraté~ico americano desde 1945; guerras com índios forneciam precedentes suficien- tes. Em agosto de 1812, Tecumseh capturou o forte de fronteira de Detroit, que havia se livrado de Pontiac; seus seguidores somaram três mil, um total

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na, o que fazia parecer que índios com ajuda britâni a poderiam preservar sua independência, enquanto america- nos com ajuda francesa tinham obtido a sua. Tecumseh morreu em batalha, em 1813, um dos mais notáveis aliados que a Grã-Bretanha já tivera, ocu- pando bizarra posição de general-de-brigada e levando com ele sua causa. A esse triunfo Harrison deveu sua elevação, 27 anos depois, à presidência.

Sua contraparte no Sul era Andrew Jackson, que em 1813 liderou uma campanha punitiva contra os índios Creek na Geórgia; eles também haviam se arriscado a ser contrários aos avanços do homem branco. No final, Creeks amigáveis e hostis perderam a maior parte das terras. Com Jackson, assim como com criadores de impérios como Cecil Rhodes, o dever público e o interesse privado conviviam muito bem, pois desde cedo ele se havia envolvi- do em negócios especulativos com terras, a maneira mais rápida de fazer for- tuna. Em 1828 ele foi eleito presidente, outro daqueles políticos militares - semelhante a alguns da América Latina - que assumiam a liderança pela coragem demonstrada em lutas contra "peles-vermelhas" e por se mostrarem vigorosos desbravadores de terras.

Em virtude da perda do Canadá em 1814, os EUA procuraram fazer no- vas aquisições dos índios. Nas negociações de paz, a Grã-Bretanha havia re- tomado, sem aval, a proposta da criação de uma região-tampão indígena. O governo americano continuou a professar um respeito escrupuloso por trata- dos, porém mais uma vez idéias virtuosas entraram em choque com a ambi- ção pelas terras. Especuladores de terras ocupavam o primeiro plano, entre eles investidores britânicos, para quem a firma de Baring agia como interme- diária; eles ajudaram a chamar emigrantes com métodos de propaganda que Cobbett, que conhecia a América, chamava de enganosos.P' Peles permane- ceram sendo outra fonte de ganhos. Desde 1796 o governo havia recebido permissão para abrir "fábricas" ou centros de comércio onde as peles podiam ser trocadas por artigos para comércio a preços justos; porém, sempre desa- gradavam às empresas privadas, cuja tática era fazer armadilhas para "peles- vermelhas" como se fossem animais. Índios contraíam dívidas ou eram embriagados e, em seguida, explorados e enganados." Práticas semelhantes podem ser observadas na mesma época em algumas possessões européias, como em Bengala, onde a Honorável Empresa e os plantadores de indigueira aper- tavam os grilhões da dívida de tecelões ou camponeses.

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Neste estágio, lutas organizadas se desenvolveram em particular no Sul, onde tribos haviam se unido em algumas confederações, como a Creek. O teste de força mais difícil ocorreu com os Seminoles, "homens selvagens", ori- ginalmente uma mistura de Creek e outros intransigentes. Em 1817, a pri- meira guerra Seminole começou devido a reclamações de que eles estavam dando abrigo a escravos negros fugitivos. Já que formas de escravidão não eram desconhecidas entre os índios, alguns estavam aprendendo a fazer uso de escravos negros - uma das mais terríveis lições que eles receberam de seus vizinhos civilizados, mesmo que a servidão entre eles fosse menos onerosa do que nasponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAplantations de homens brancos. Em busca de Seminoles e fugitivos, Jackson não hesitou em invadir a Flórida; após a cessão da província pela

Espanha em 1819, os Seminoles foram relegados a uma reserva ali.

Num livro publicado em 1824, o cônsul britânico em Nova York conde- nou a barbaridade de alguns métodos usados contra os índios nessa guerra e procurou "inspirar uma solidariedade geral em prol de um povo oprimido e sofrido", condenado por quase todos como "uma raça cruel, sanguinária e traidora, incapaz de civilização".96Não gostar de ianques mal-agradecidos po- deria ajudar um inglês a simpatizar com índios; e no Canadá havia muito menos desentendimento entre raças devido à menor pressão populacional.

Apesar disso, seria possível dizer que as partidas que estavam acontecendo na região montanhosa da Escócia nativa do cônsul não eram muito diferentes da expulsão de índios de seus lares ancestrais, e que também estavam aumen- tando a quantidade de imigrantes para a América, responsável por isso.

Em 1826 foi publicado O último dos moicanos. Há muita crueldade indí- gena e sede de sangue neste primeiro grande romance americano, mas também uma real indignação com a dizimação da raça vermelha, quando Fenimore Cooper está pensando com imaginação por intermédio de seus personagens índios; porém, quando sua mente retoma ao reino do dia-a-dia, ele reconhece que o Novo Mundo não pode, assim como o Velho, ser guiado por uma justiça abstrata, ou encontra um vago conforto na expansão da Cristandade. A amiza- de entre as raças só é possível para indivíduos como o velho chefe moicano e Olho de Águia, cada um isolado de seu próprio povo; mesmo então o homem branco está sempre consciente de um fosso entre ele e seu companheiro." De qualquer modo, os moicanos de Cooper são simbólicos de toda a raça indíge- na, como muitos a consideravam - um povo em extinção, de quem o homem

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m d rno p d ria d sp dir com um tributo cavalheiresco a suas antigas vir- rudes. À m dida que

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tempo passou e novas tribos começaram a ser conheci- da , sempre na direção do Oeste, o romance deve ter ajudado a iluminar os pontos de vista mais inspirados entre os ocidentais, quando o barulho da bata- lha já havia ido longe demais.

Por ora havia poucas pessoas que extraíssem algum tipo de moral disso. A América de Tocqueville estava crescendo com muita rapidez, mas uma au- têntica intelligentsia e, com ela, o espírito de igualdade animado pela Revolu- ção cresceram muito vagarosamente. Os próprios europeus, cuja curiosidade por sociedades pré-industriais teve início muito antes, embarcaram apenas no final do século XIX em estudos de campo sistemáticos, o que, até então, fazia da nova ciência da "antropologia", em grande parte, uma pseudociência, infectada pelas hostilidades raciais. 98Na América, Morgan demonstrou, em

1877, no seuAncient Society quão pouco escrutínio seus compatriotas haviam feito de estruturas de clã indígenas, sobreviventes arcaicas de uma organiza- ção social compartilhada por seus próprios antepassados. 99

Uma América que sentia representar o presente e o futuro da humani- dade, por estar tão àfrente da Europa, sem falar da Ásia, estava de fato menos propensa do que qualquer outro país a apreciar as qualidades de uma socie- dade pré-histórica. A propriedade coletiva de terras, praticada por essas formas tribais, representava uma maldição para os americanos, como aque- le e outros tipos de propriedade coletiva têm sido em nossos dias. "Proprie- dade comum e civilização não podem coexistir", declarou sucintamente uma Comissão para Assuntos Indígenas em 1838: somente propriedades parti- culares podiam inspirar espírito empresarial, moral e progresso entre os Indios.t?? Neste caso, mais uma vez a Europa não possuía mais a mente aberta; na Inglaterra, na Espanha e em outros lugares terras comuns esta- vam sendo confiscadas de pessoas comuns, a fim de formar grandes proprie- dades para os ricos em vez de casas para os pobres.

Segundo as "Leis de Relacionamento", uma pequena quantia anual era distribuída para financiar teares, arados e outros equipamentos para índios desejosos de ser civilizados. Entre o que viria a ser conhecido como as "Cinco Tribos Civilizadas" do Sul, com uma crescente tintura de sangue e idéias estrangeiras, essas novidades estavam fazendo progresso surpreendente, em- bora os preconceitos brancos permanecessem intocáveis. Ligas missionárias

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estavam se tornando presentes e fornecendo ajuda, mas muitas vezes com o efeito de abalar a solidariedade tribal, fosse através de defesa armada ou pela sobrevivência pacífica. Com freqüência era o missionário quem, como em muitas outras partes do mundo colonial, convencia um povo a aceitar um tratado injusto.'?' Seu trabalho também poderia levar os índios a serem cha- mados a lutar para seus novos senhores contra outros índios, quer tivessem ou não qualquer desentendimento próprio com eles. Numa guerra na re- gião Sul do Oregon, caracterizada por Dunn como uma das menos justifi- cáveis que a América travou, fez-se uso de um grupo de sessenta índios exploradores, convertidos, cujo líder havia sido batizado de Donald McKay.

"Eles provaram ser ajudantes inestimáveis, sendo que sua única objeção eraponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBA

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recusar-se a razer qua quer COisanos omlOgos. Vi entemente, e es e- varam suas aulas de religião a sério demais.

Logo depois da independência da América, um luminar de Yale fez um sermão provando que os índios eram descendentes de habitantes de Canaã expulsos de sua terra natal por josué, o que tornava legítima sua expulsão da América. 103Na época esse tipo de lógica já era antigo, exceto no Sul, com sua economia escravocrata, mas algo muito semelhante estava sendo tecido no pensamento secular, produzindo uma versão de darwinismo social antes de Darwin. Raças "inferiores" devem dar lugar a raças "superiores": essa convic- ção foi firme o suficiente para ter mais valor do que uma série de decisões da Suprema Corte defendendo os direitos soberanos das tribos. Por 'vezes o go- verno ainda tomou medidas contra intrusos que as infringissem, mas tinha muito pouca opinião pública do seu lado e pouca determinação para pôr em prática suas intenções.

O presidente Moore, que queria manter os europeus fora do Novo Mun- do, não teve grande vontade de manter os americanos fora da parte indígena dele; pelo contrário, ele propôs em 1825que os índios, em vez de aceitos como intrusos, fossem expulsos, através de uma transferência de tribos para o Oeste não desbravado. O Congresso não concordou com isso, apesar do argumento de Monroe e outros, alguns sinceros, que deixar membros de tribos rodeados pela "civilização" e suas infecções levaria à degeneração, da qual o mundo selva- gem intocado os resgataria. Era extremamente contraditório que as "Tribos Ci- vilizadas", que estavam assimilando a modernidade com tanta rapidez, fossem convidadas a voltar para terras incultas e aprender a ser "Bons Selvagens" de

n v ; ua xpulsão para dar lugar a maisplantations com trabalho escravo ignificava uma clara regressão em vez de progresso. Mas o desejo de com- binar as recompensas de consciência e de ganhos estava tornando a ambi- güidade um hábito mais arraigado à vida pública na América do que em outros países. O que Gissing afirma sobre o inglês típico, nunca em dúvida sobre a superioridade moral de seu país, poderia ter sido escrito, pelo menos tão adequadamente, sobre o americano. "Chamã-lo de hipócrita é simples- mente não conhecer o homem ... Ele constitui um monumento àhipocrisia ...

não pessoal, mas nacional."104

Jackson, presidente a partir de 1828,não era um homem de ter escrúpu- los com argumentos da lógica. Como Woodrow Wilson diria, sua noção so- bre os índios era "francamente aquela do soldado de fronteira. Eles não tinham direito, segundo ele, de atrapalhar o caminho do homem branco'U'" Contra protestos de missionários entre as "Tribos Civilizadas" e outros humanitários, em 1830 ele fez passar o Ato de Remoção, que o autorizava a transportar quaisquer índios para além do rio Mississippi. Isso deu início a "um dos ca- pítulos mais sombrios da história americana", 106marcado por sofrimentos se- melhantes aos da "Rota do Meio"."Em 1832,houve uma guerra em Illinois e Wisconsin contra índios que resistiam a esse tratamento sob o comando de um chefe chamado Black Hawk (Falcão Negro), na qual Abraham Lincoln serviu como miliciano e Jefferson Davis, seu adversário numa disputa mais importante que viria a acontecer, como oficial regular. No mesmo ano o go- verno decidiu novamente erradicar os Seminoles. Alguns chefes deviam con- cordar com um tratado de exílio, mas a maioria das tribos o rejeitou, provocando em 1835a segunda Guerra Seminole. Ela se arrastou pelos pân- tanos da Flórida até 1841,depois de 30mil soldados terem sido colocados em campo e mais de20 milhões de dólares serem gastos.

Um tenente que fazia parte das tropas publicou um relato da fase inicial dessa guerra defendendo que o tratado havia sido ilegítimo; também que os índios haviam sido oprimidos desde os primórdios da América com guerras

"mercenárias e muitas vezes brutais" além de terem sido tratados de modo insultuoso, como se fossem animais. "Os direitos do índio ... foram esmaga-

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dos e seus sentimentos, pouco respeitados ..."107No final, cerca de quatro mil sobreviventes foram reunidos e despachados para o Oeste. Outro participan- te das guerras nesse período, que considerava os índios mais agressores do que agredidos, não pôde deixar de apiedar-se deles ao vê-los serem expulsos para o exílio, por vezes acorrentados uns aos outros. "Foi um espetáculo me- lancólico", escreveu ele sobre uma dessas ocasiões, "à medida que os monar- cas orgulhosos do solo eram tirados de sua terra nativa, rumo a um país distante, que eles previam apresentar todos os horrores das regiões infernais.

Vários se suicidaram para não ter de suportar o sofrimento de deixar o lugar onde ficaram os restos mortais de seus ancestrais.t'r"

De todas as expulsões, a mais proeminente foi a dos Cherokees. Sua lin- guagem agora já tinha a forma escrita, e em 1827 eles adotaram uma consti- tuição baseada no modelo dos EUA e reivindicaram status soberano; porém, um julgamento legal na Geórgia em 1831 negou reconhecimento da "Nação Cherokee". Em 1838 eles foram deportados para Oklahoma, o domicílio de- signado para as "Cinco Tribos". Antes de sua aposentadoria em 1836, Jackson lhes havia enviado um certo conforto na forma de uma carta exortando-os a ver que tudo foi para o melhor. "Circunstâncias que não podem ser contro- ladas e que estão além do alcance das leis humanas tornam impossível vocês prosperarem no meio de uma comunidade civilizada.t"?' Em palavras mais simples, os grileiros e os eleitores brancos é que não podiam ser controlados.

Mas apelos a necessidades históricas, tão freqüentes em anais americanos, faziam parte do espírito de uma sociedade tumultuosa, entre cujos avanços caóticos o indivíduo bem poderia sentir que foi arrastado por forças ingover- náveis, e poderia rejeitar a responsabilidade pelo que estava fazendo.

Em 1834 o Congresso ocupou-se examinando os mecanismos para questões indígenas e a legislação sobre "relações". Ele rejeitou um governo regular pro- posto para uma região indígena permanente, com um governador e um con- selho de representantes tribais, que enviaria um delegado ao Congresso e poderia acabar se tornando um estado da União. Eis uma possibilidade fasci- nante, mas que encontrou muitos oponentes, incluindo, sem dúvida, os que não queriam que os índios fossem deixados com tanta terra por muito tem- po. Em Oklahoma as Cinco Tribos ficaram seguras por algum tempo, e os Cherokees em particular se recuperaram e fizeram progressos notáveis. Mas

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as trib s nviadas às planícies poderiam ser consideradas invasoras nas terras para caça de antagonistas formidáveis como os Sioux. O que a relação legal de quaisquer indígenas com os Estados Unidos poderia ser agora, nem advo- gados nem qualquer outra pessoa poderia dizer.'!"

N O T A S

1. Citado por W. Sullivan,ponmlkjihgfedcbaZYXWVUTSRQPONMLKJIHGFEDCBAW e Are Not Alone (Harmondsworrh, 1970), p. 267.

2. A. de Tocqueville, Democracy in Am érica (1835, 1840; World's Classics, Londres, 1946), capo XXXI.

3. TheLKJIHGFEDCBAF e d e ra lis t, nO 11. Para uma abordagem geral, M. Savelle, The Origins 01American Diplomac] (Nova York, 1967), capo XX, especialmente Parte 2, Enticements to Im perialism ...

4. R.S. Dunn, Sugar and Slaves - The Rise ofthePlanter Class in the English W est Indies, 1624- 1713 (1972; Londres, 1973), pp. 111-12,336.

5. Cf. w.1. Sachse, The Colonial American in Britain (Madison, 1956).

6. J.Hardy, The First Am erican Revolution (Londres, 1937), p. 94.

7. G. Lichtheim, Imperialism (Londres, 1971), pp. 56-8.

8. ].B. Perkins, France in the American Revolution (Londres &Nova York, 1911), capo VIII.

9. Lt. F. Hall, Trauels in Canada and the United States in 1816 and 1817 (Londres, 1818), pp.443-5.

10. O. Warner, A Portrait of Lord Nelson (Pelican, Londres, 1963), pp. 57-8.

11. L. Dermigny, La Chine et l'Occident - Le commerce à Canton au XVJIle siêcle 1719-1833 (Paris, 1964), p. 1168.

12. Papers respecting the Negociarion ... for a Renewal of me East-India Company's exclusive Privileges ... , impresso pelos Diretores (Londres, 1813), nO LXXXIII.

13. Dermigny, op. cit., p. 1171; para uma visão geral desse comércio, ver Parte 3, capo III,

"Yankees er fourrures".

14. Ver H. & M. Sprour, The Rise of American NavalPower 1776-1918 (Princeton, 1946), p. 28 ss,

15. Ver K. Lockridge, "Land, Population and rhe Evolution ofNew England Society 1630- 1790", Past and Present, nO 39, 1968, p.62ss.

16. Perkins, op. cit., p. 471.

17. Apontamento datado de 6 de setembro de 1812, in M emoirs of John Quincy Adams, org.

C E Adarns, vol. II (Filadélfia, 1874).

18. VerJ .w . Pratt, Expansionists of 1812 (Nova York, 1949), capo 11.

19. Ib id ., pp. 124-5.

Referências

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