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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

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Academic year: 2021

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PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE ARQUITETURA E

(2)

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ CUIABÁ / MT

(3)

UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

Projeto Pedagógico elaborado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Cuiabá, homologado pelo Colegiado do Curso.

Cuiabá / MT 2016

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SUMÁRIO

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS ... 7

APRESENTAÇÃO ... 8

1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO ... 9

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A. ... 9

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ... 9

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) .... 10

1.4 DADOS GERAIS DO CURSO ... 13

2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ... 18

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS ... 18

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL ... 19

2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ... 22

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO ... 26

3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS ... 26

3.1.1 MODELO ACADÊMICO ... 26

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR ... 29

3.2 METODOLOGIA: AULA MODELO E MATERIAL DIDÁTICO INSTITUCIONAL ... 31

3.2.1 AULA MODELO ... 33

3.2.2 MATERIAL DIDÁTICO ... 36

3.3 PERFIL PROFISSIONAL DO EGRESSO E ÁREA DE ATUAÇÃO ... 37

3.3.1 ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS ... 39

3.3.2 BSC ACADÊMICO DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ... 40

3.4 OBJETIVOS DO CURSO ... 50 3.5. ESTRUTURA CURRICULAR ... 51 3.5.1 MATRIZ CURRICULAR ... 51 3.5.2 INTERDISCIPLINARIDADE ... 54 3.5.3 FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR ... 54 3.5.4 ACESSIBILIDADE PLENA ... 55

3.5.5 COMPATIBILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA ... 56

3.5.6 ARTICULAÇÃO DA TEORIA COM A PRÁTICA ... 56

3.5.7 TÓPICOS ESPECIAIS ... 57

(5)

3.6 CONTEÚDOS CURRICULARES ... 59

3.6.1 PLANO DE ENSINO ... 60

3.6.2 EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA ... 61

3.6.3 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL .... 62

3.6.4 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ... 62

3.6.5 CONTEÚDOS PERTINENTES ÀS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E AO ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ... 62

3.7 . ATIVIDADES PRÁTICAS DO CURSO... 62

3.7.1. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ... Erro! Indicador não definido. 3.8. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO ... 64

3.8.1 OBJETIVOS ... 65

3.8.2 CARGA HORÁRIA, ESTRUTURA E ORIENTAÇÃO ... 65

3.8.3 AVALIAÇÃO ... 65

3.9 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ... 66

3.10 APOIO AO DISCENTE ... 68

3.10.1 APOIO EXTRACLASSE ... 68

3.10.2 APOIO PSICOPEDAGÓGICO ... 71

3.10.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO ... 71

3.10.4 ATIVIDADES DE NIVELAMENTO ... 74

3.10.5 ATIVIDADES EXTRACURRICULARES ... 75

3.10.6 PROGRAMAS DE PARTICIPAÇÃO EM CENTROS ACADÊMICOS E EM INTERCÂMBIOS ... 75

3.11 AÇÕES DECORRENTES DOS PROCESSOS DE AVALIAÇÃO DO CURSO ... 76

3.12 ATIVIDADES DE TUTORIA ... 77

3.13 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM ... 78

3.14 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-APRENDIZAGEM ... 80

3.15 NÚMERO DE VAGAS ... 82

3.16 PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES NO ACOMPANHAMENTO E NA AVALIAÇÃO DO PPC ... 82 4 CORPO DOCENTE E TUTORIAL ... Erro! Indicador não definido. 4.1 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ... Erro! Indicador não definido. 4.2 ATUAÇÃO DO COORDENADOR DO CURSO ... Erro! Indicador não definido. 4.2.1 GESTÃO DO CURSO ... Erro! Indicador não definido.

(6)

4.2.2 RELAÇÃO DO COORDENADOR COM OS DOCENTES E DISCENTES DO

CURSO ... Erro! Indicador não definido.

4.2.3 REPRESENTATIVIDADE NOS COLEGIADOS SUPERIORESErro! Indicador não definido. 4.2.4 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR E DE GESTÃO ACADÊMICA DO

COORDENADOR ... Erro! Indicador não definido. 4.2.5 REGIME DE TRABALHO DO COORDENADOR ... Erro! Indicador não definido. 4.3 CORPO DOCENTE DO CURSO ... Erro! Indicador não definido. 4.3.1 TITULAÇÃO... Erro! Indicador não definido.

4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE DO CURSOErro! Indicador não definido. 4.3.3 Experiência Profissional do Corpo Docente ... Erro! Indicador não definido.

4.3.5 EXPERIÊNCIA DE MAGISTÉRIO SUPERIOR DO CORPO DOCENTEErro! Indicador não definido. 4.3.6 PRODUÇÃO CIENTÍFICA, CULTURAL, ARTÍSTICA OU TECNOLÓGICAErro! Indicador não definido. 4.4 FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO ... Erro! Indicador não definido.

4.4.1 REPRESENTATIVIDADE DOS SEGMENTOS ... Erro! Indicador não definido. 4.4.2 PERIODICIDADE DAS REUNIÕES ... Erro! Indicador não definido. 4.4.3 REGISTRO E ENCAMINHAMENTO DAS REUNIÕESErro! Indicador não definido. 4.4.4 COMPONENTES DO COLEGIADO DO CURSO ... Erro! Indicador não definido. 4.5 TUTORES ... Erro! Indicador não definido.

4.5.1 TITULAÇÃO E FORMAÇÃO DO CORPO DE TUTORES DO CURSOErro! Indicador não definido. 4.5.2 EXPERIÊNCIA DO CORPO DE TUTORES EM EDUCAÇÃO A DISTÂNCIAErro! Indicador não definido. 5 INFRAESTRUTURA ... Erro! Indicador não definido.

5.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES EM TEMPO INTEGRAL (TI)

... 93

5.2 ESPAÇO DE TRABALHO PARA COORDENAÇÃO DO CURSO E PARA SERVIÇOS ACADÊMICOS ... 93

5.3 SALA DE PROFESSORES... 94

5.4 SALAS DE AULA ... 94

5.5 ACESSO DOS ALUNOS A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ... 94

5.6 BIBLIOTECA ... 94

5.6.1 ACERVO ... 96

5.6.2 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ... 97

5.6.3 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ... 106

5.6.4 BIBLIOTECA VIRTUAL ... 97

5.6.5 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ELETRÔNICOS ... 125

5.7 LABORATÓRIOS ... 126

(7)

5.7.2 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: QUALIDADE ... 127

5.7.3 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS ESPECIALIZADOS: SERVIÇOS ... 127

6 REQUISITOS LEGAIS ... 128

6.1 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DO CURSO ... 128

6.2 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFROBRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA ... 129

6.3 DIRETRIZES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS ... 130

6.4. PROTEÇÃO DOS DIREITOS DA PESSOA COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (Conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012) ... 130

6.5 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE ... 131

6.6 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE ... 132

6.7 CARGA HORÁRIA MÍNIMA - PARA BACHARELADOS ... 132

6.8 TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO ... 133

6.9 CONDIÇÕES DE ACESSO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E/OU MOBILIDADE REDUZIDA. ... 133

6.10 DISCIPLINA DE LIBRAS (Decreto n. 5.626/2005) ... 134

6.11 PREVALÊNCIA DE AVALIAÇÃO PRESENCIAL PARA EAD ... 134

6.12 INFORMAÇÕES ACADÊMICAS ... 134

6.13 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ... 135

7 REFERENCIAIS TEÓRICOS DO PPC ... 135

(8)

LISTAS DE QUADROS, FIGURAS E TABELAS

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso. ... 22

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso. ... 24

Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso. ... 25

Quadro 4 - BSC Acadêmico ... 42

Quadro 6 - Composição do NDE ... Erro! Indicador não definido. Quadro 7 - Perfil do coordenador do Curso ... Erro! Indicador não definido. Quadro 8 - Titulação do corpo docente do Curso ... Erro! Indicador não definido. Quadro 9 - Componentes do Colegiado do Curso ... Erro! Indicador não definido. Figura 1- Disciplinas Profissionalizantes ... 30

Figura 2- Aula Modelo ... 34

Figura 3 - Tempos Didáticos ... 35

Tabela 1- Matriz Curricular ... 54

Tabela 2- Infraestrutura da IES ... Erro! Indicador não definido. Tabela 3 - Acervo Geral da Biblioteca ... 97

Tabela 4 - E-Books ... 125

Tabela 5 - Periódicos Eletrônicos da Base EBSCO ... 125

Tabela 6 - Periódicos Eletrônicos Outras Bases ... 125 Tabela 7- Laboratórios Didáticos Especializados: quantidade . Erro! Indicador não definido.

(9)

APRESENTAÇÃO

A Universidade de Cuiabá entende o Projeto Pedagógico como um documento orientador de um curso, que traduz as políticas acadêmicas institucionais, fundamenta a gestão acadêmica, pedagógica e administrativa e articula as ações a serem adotadas em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais. O projeto contempla conhecimentos e saberes necessários à formação das competências, estabelecidas a partir do perfil do egresso, que nortearão todo o processo de ensino-aprendizagem. Sua estrutura prevê diversos elementos, dentre eles o contexto educacional e suas particularidades, os objetivos do curso, a matriz curricular com observância aos seus elementos e sua respectiva operacionalização, a metodologia e estratégias de ensino, os recursos humanos e materiais, bem como a infraestrutura adequada ao pleno funcionamento do curso.

Dessa forma, o Projeto Pedagógico do Curso - PPC de Arquitetura e Urbanismo foi construído coletivamente, e implementado por meio do seu Núcleo Docente Estruturante - NDE, órgão que elabora e acompanha a sua consolidação em sintonia com o Colegiado do Curso. O processo de elaboração do PPC considerou a concepção de um Curso Superior que se concentrasse na aprendizagem, no aluno e no professor. No que concerne ao primeiro, considera-se que a aprendizagem se processa por meio de uma atividade cognitiva, nesse sentido, aprender é operar mentalmente, é raciocinar, é refletir, é agir, e consequentemente, resulta em mudanças de comportamento. Entende-se o aluno como um sujeito ativo, que ao assumir o papel de protagonista do seu processo ensino-aprendizagem, viabilizará o desenvolvimento de suas capacidades intelectuais e atitudinais. Neste contexto, o professor assume o papel de mediador da aprendizagem, um processo em que a transmissão de conhecimentos evolui para uma postura dinâmica que estimula o diálogo, a interação e a cooperação. Ao professor é necessário ser capaz de adequar sua linguagem, suas estratégias e recursos ao perfil dos alunos, de forma a viabilizar uma comunicação assertiva, tornando significativa a aprendizagem.

Cabe ao NDE zelar para que esse documento se reflita como o produto de olhares atentos ao perfil do profissional, às competências e habilidades, aos conteúdos (conceituais, procedimentais e atitudinais), à matriz curricular, à metodologia de ensino, às atividades de aprendizagem, e ao processo de avaliação, de modo que todos sejam objetivo de discussões, de revisão de paradigmas, de mudança de modelos mentais, de hábitos e de culturas.

Nesse sentido, esse Projeto Pedagógico está aberto às inovações, práticas e legislações, que exijam fazer reestruturações, capazes de propiciar o fortalecimento dos vínculos entre educação e sociedade, visando a, em última instância, direcionar, positivamente, os destinos das pessoas e as políticas públicas que as influenciam. Por essas razões, o PPC do Curso de Arquitetura e Urbanismo será atualizado para fazer frente aos desafios, sempre que se fizer necessário.

A preocupação que permeia todo o PPC é a formação de um profissional com senso crítico e reconhecida capacidade em articular os conceitos para resolver problemas, agindo de forma ética e com competência, criatividade, autonomia, determinação, objetividade, sensibilidade e sociabilidade, competências tão reconhecidas e valorizadas pelo mundo do trabalho.

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1 CONTEXTUALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR E DO CURSO

1.1 GRUPO KROTON EDUCACIONAL S.A.

A Universidade de Cuiabá faz parte do grupo Kroton Educacional, empresa privada do ramo da educação, com uma trajetória de mais de 45 anos, por meio da marca Pitágoras, na prestação de serviços educacionais, com várias unidades de ensino distribuídas pelos estados brasileiros. Dentre as instituições de ensino que agregam o grupo estão a ANHANGUERA, FAMA, PITÁGORAS, UNIC, UNIME, UNIRONDON, UNOPAR e UNIDERP.

Dados Institucionais da Kroton Educacional  CNPJ/MF n.º 02.800.026/0001-40  Av Paulista, 1106, Bela Vista,  CEP: 01310-914 – São Paulo – SP  Fone: (11) 3775-2000

 E-mail: comunicação@kroton.com.br  Home Page: www.kroton.com.br

Principais Dirigentes Executivos

 Presidente (CFO): Rodrigo Galindo

 Vice-Presidente Acadêmico: Mário Ghio Junior  Vice-Presidente Presencial: Américo Matiello

 Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI): Gislaine Moreno

1.2 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA IUNI Educacional S.A.

CNPJ n.º 33 005 265/0001-31

Rua: Av. Manoel José de Arruda, 3.100 Cidade: Cuiabá

CEP 78065-900 Fone: (65) 3363-1113 E-mail: unic@unic.com.br Home page: www.unic.br

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Representante Legal da Mantenedora

NOME FUNÇÃO

Gislaine Moreno Diretora de Avaliação e Desenvolvimento Institucional (DDI) e Representante Legal

1.3 DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR (IES) Universidade de Cuiabá

Rua: Avenida José Manoel de Arruda, 3.100, Jardim Europa Cidade: Cuiabá

CEP78065-900

Fone: : (65) 3363-1113 E-mail: unic@unic.com.br Home page: www.unic.edu.br

o Portaria Ministerial de Autorização: Decreto nº 97.705 de 02/05/1989, publicada em 03/05/1989

o Portaria Ministerial de Reconhecimento: Portaria nº 1.767 de 13/12/1993 Portaria Ministerial de Renovação de reconhecimento: Portaria nº 1.181 de 23/12/2008; Portaria nº 64 de 15/02/2013 (D.O.U. nº 32 de 18 de fevereiro de 2013).

Dirigentes da IES

NOME FUNÇÃO

Evaldo Tadeu Gomes da Rosa Diretor Regional Centro Oeste

Fernando Ciriaco Dias Neto Reitor

Edirles Mattje Backes Coordenadora Acadêmica

Histórico da IES

Localizada em uma região rica em recursos naturais e que oferece grandes possibilidades de desenvolvimento econômico regional e nacional, a Universidade de Cuiabá, com sede em Cuiabá, Estado de Mato Grosso, ocupa uma posição estratégica dentro de todo este sistema, pois vem contribuindo para o desenvolvimento da região pela pesquisa, pela formação de profissionais para dar suporte a esse desenvolvimento, bem como a preservação e promoção do bem comum, por meio de seus numerosos serviços de extensão.

(12)

A Universidade de Cuiabá - UNIC foi reconhecida pela Portaria do MEC n.º 1.691, de 02 de dezembro de 1994. Em 14/02/90, a União das Escolas Superiores de Cuiabá, deu entrada junto ao Conselho Federal de Educação do projeto de transformação das

Faculdades Integradas de Cuiabá, em Universidade de Cuiabá – UNIC. Pelo Parecer CFE n. º 02/91, de 29/01/91, foi aprovada a Carta Consulta e pela Portaria n.º 02/91 de 19/02/91 foi nomeada a Comissão de Acompanhamento, que de imediato iniciou os trabalhos.

Até 2013 a UNIC formou mais de 41.000 alunos distribuídos em seus três campi. Seu quadro de professores é constituído por cerca de 796 docentes, incluindo doutores, mestres e especialistas nas diversas áreas do conhecimento. Além disso, conta com

aproximadamente 700 funcionários técnico-administrativos diretos que prestam apoio nos diversos órgãos e setores da Universidade.

Comprometida com a comunidade da qual faz parte, a UNIC através de sua ação social, atendeu gratuitamente nos últimos quatro anos, aproximadamente, 350.000 pessoas carentes nas suas Clínicas, em seu Núcleo de Assistência Jurídica, nos Prontos-socorros e Creches, e 3.000 discentes no seu Programa de Interiorização Universitária já em

descontinuidade.

A Universidade, portanto, assume seu papel e a função que a sociedade espera enquanto centro aberto receptador e decodificador dos anseios da comunidade, laboratório de fomentação do saber, de interpretação da realidade, de formação de recursos humanos capazes de atuar e interferir na comunidade, contribuindo para a mudança do meio.

A UNIC, por seu porte e pela qualidade de seus cursos, desfruta de uma posição de destaque regional. A UNIC atualmente possui 18.000 alunos matriculados nos 34 cursos de graduação ofertados e distribuídos nos três campi. Dispõe de um Centro de Pós-Graduação que já formou mais de 6.700 alunos e conta hoje com 1554 alunos matriculados nos 46 cursos de especialização Lato Sensu e MBA ofertados nas diversas áreas de conhecimento, 6 Cursos de Pós graduação Stricto Sensu, sendo 5 Mestrados e um Doutorado.

Missão

“Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável e de qualidade, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, contribuindo para o desenvolvimento de seus projetos de vida”.

Visão

“Ser referência em educação, atuando de forma inovadora e sustentável, e a melhor escolha para estudar, trabalhar e investir, líder nos mercados onde atua”.

Valores

 Paixão por Educar - Somos educadores movidos pela paixão em formar e desenvolver pessoas;

 Respeito às Pessoas - Promovemos o respeito à diversidade e aos compromissos assumidos, cultivando relacionamentos;

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 Honestidade e Responsabilidade - Agimos com integridade, transparência e assumimos os impactos de nossas ações;

 Fazer acontecer - Somos ágeis em transformar ideias e desafios em realizações;

 Foco em Geração de Valor Sustentável - Trabalhamos para gerar impactos positivos e sustentáveis para a sociedade;

 Trabalhar e Aprender Juntos - Unimos esforços para o mesmo propósito.

Dados Socioeconômicos e Socioambientais da Região

Mato Grosso tem uma população estimada no ano de 2016 de 3.305 milhões de habitantes (IBGE 2016) nos seus 141 municípios, distribuídos em 903.198 km², em um espaço físico com quatro ecossistemas complexos – Pantanal, Cerrado, Floresta Amazônica e Araguaia; que associados à baixa densidade demográfica apresentam grandes desafios para área educacional e socioambiental, derivadas do processo de (re)ocupação ocorridos nos anos 70, com forte presença dos estados do Sul e Sudeste, influenciando sobretudo nos saberes tradicionais.

Figura 1 – Localização geográfica do Estado de Mato Grosso e da capital Cuiabá.

Em relação ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) o estado de Mato Grosso ocupa a 11ª posição, segundo os dados do PNUD (2013), o que deixa o estado na pior posição em relação aos demais do Centro-Oeste, com um valor de 0,725, que é inferior ao valor do Brasil (0,727), cuja variação é de 0 a 1; para especialistas isto é considerado um médio desenvolvimento nacional. Dos 141 municípios, 48 tem alto índice e 05 baixo; esses parâmetros de referência são baseados na longevidade, nível de escolaridade e renda.

Em contrapartida o PIB é um dos mais altos do pais (14º), com R$ 80.830 bilhões no ano de 2012, devido a grande arrecadação do agronegócio (IBGE 2016).

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Conforme dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no Ensino Médio constata-se que a situação permanece grave, quando Mato Grosso que ocupa a 24ª posição no ranking nacional atingindo uma pontuação de 2,7 pontos. O contexto é preocupante se considerarmos que houve uma queda a partir de 2013 ocorrendo regressão dos índices em 3,1% (IDEB 2013).

Segundo o IBGE (2016) a capital do estado – Cuiabá – possui uma população estimada no ano de 2016 de 585 mil habitantes, com um IDHMunicipal (2010) de 0,785. O PIB per capita a preços correntes no ano de 2013 é de R$ 31 mil; e o valor do rendimento nominal mediano mensal per capita dos domicílios particulares permanentes urbano gira em torno de R$ 633 1.4 DADOS GERAIS DO CURSO

 Instituição: Universidade de Cuiabá / Campus Beira Rio

 Endereço: Avenida Manoel José de Arruda, 3100, BairroJardim Europa, CEP 78065-900 Cuiabá- MT

 Nome do curso: Arquitetura e Urbanismo

 Nº de vagas ofertadas: 240 (duzentos e quarenta) vagas anuais  Turno de funcionamento: Matutino e Noturno

 Regime de Matrícula: Seriado Semestral  Duração do Curso: 10 semestres  Carga Horária Total: 3.600 horas

 Coordenador do Curso: Paula Roberta Ramos Libos  Atos legais:

 Portaria de Renovação de Reconhecimento: Portaria do MEC n.º 1.096 de 24/12/2015, publicada em 30/12/2015 no DOU

Contexto Educacional do Curso

O contexto educacional no qual foi concebido o Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Cuiabá busca contemplar, com qualidade, as demandas efetivas de natureza econômica, social e socioambientais.

Refletir sobre o Projeto Pedagógico do curso de Arquitetua e Urbanismo – Bacharelado é pensá-lo no contexto da sociedade e nas relações com o país. Nos dias atuais é importante inovar, repensar, fazer rupturas, criar uma nova formulação dos vínculos entre educação e sociedade para orientar o trabalho teórico/prático e as decisões políticas institucionais. É necessário que o curso de Arquitetura e Urbanismo– Bacharelado, permanentemente, busque desafios para a própria superação.

Só será possível manter a perenidade institucional se formos capazes de criar, como tarefa coletiva, um projeto pedagógico transformador, que possibilite “Formar cidadãos e prepará-los para o mercado de trabalho”.

Nesse sentido, o curso de Arquitetura e Urbanismo – Bacharelado adota práticas de estudos com metodologias e atividades de aprendizagem que provoquem em seus alunos o desenvolvimento da auto-aprendizagem, que estimulem a autonomia intelectual, a articulação entre teoria e prática, através de pesquisas individuais e coletivas, e a participação em atividades de extensão, como requisitos à formação de um profissional autônomo e competente.

Nessa perspectiva de transformação, o Curso de Arquitetura e Urbanismo – Bacharelado busca atingir os objetivos propostos, uma vez que vêm oportunizando esse

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equilíbrio, em momentos de reflexão conjunta e nas ações recíprocas. A sociedade do nosso tempo é complexa, caracterizada pelo heterogêneo, múltiplo e diverso. Uma instituição de Ensino Superior consubstancia-se em um ambiente ideal para o debate pluralista no campo das ideias. Este é o desafio proposto para o curso de Arquitetura e Urbanismo – Bacharelado. No trabalho de reflexão realizado durante os encontros, seminários e grupos de estudo, para elaboração do presente Projeto Pedagógico, percebeu-se que o debate instigado pela diversidade proporcionou ao grupo conhecimento, autoconfiança, transformação e, portanto, a busca de uma identidade.

Atualmente, Mato Grosso é o Estado do Centro-oeste com menor nível de escolaridade, o que tende a inibir a ampliação da pesquisa como também as inovações produtivas, pela influência na qualificação da mão de obra. O nível de escolaridade de Mato Grosso, estimado em 6,6 anos médios de estudo, está próximo do de Goiás e de Mato Grosso do Sul, mas bem abaixo do Distrito Federal, com 8,2 anos.

Embora esta evolução seja resultado dos mecanismos de fomento e financiamento nacionais, apropriado pelo Estado de Mato Grosso, o governo do Estado vem ampliando lentamente sua presença no apoio ao desenvolvimento científico e tecnológico. Mato Grosso gastou, em 2003, apenas 0,12% da receita total do Estado em ciência e tecnologia (de acordo com dados do Ministério da Ciência e Tecnologia); mesmo assim, em últimos 3 anos, o percentual de gastos do orçamento em C&T subiu de 0,05% para 0,12%, em 2003, ao mesmo tempo em que a região Centro-oeste reduzia seus gastos, chegando, neste ano ao percentual de Mato Grosso.

Quando comparado com os outros Estados do Centro-oeste, Mato Grosso perde para o Mato Grosso do Sul que gasta percentualmente mais do dobro dos seus recursos aplicados em C&T; empata (em 2003) com o Distrito Federal e ganha para Goiás, Estado que, nos primeiros anos desta década reduziu dramaticamente o dispêndio estadual percentual com pesquisa e desenvolvimento tecnológico. É importante considerar que os gastos, relativamente baixos, do Distrito Federal não pesam negativamente na sua capacidade de pesquisa e nos avanços tecnológicos, na medida em que congrega instituições federais de pesquisa, incluídas, portanto, no orçamento da União.

Existem no estado do Mato Grosso 450 mil crianças matriculadas no ensino fundamental, 155 mil no ensino médio (SEDUC/MT 2015) e 151 mil alunos matriculados no ensino superior (INEP 2013). Confrontados com dados mais recentes, vide Tabela 6, podemos observar um acréscimo do número de matriculados no ensino médio regular de 2,67%.

De acordo com dados do último Censo da Educação Básica do Inep/MEC de 2012, existem no Brasil 8.376.852 matriculados no ensino médio. Já no médio técnico temos pouco mais de 1,3 milhões de alunos em todo o país. Juntando os dois níveis (médio + médio técnico), temos 9,6 milhões de possíveis estagiários. Já no nível superior, segundo o Censo Inep/MEC 2012, temos 7.037.688 alunos. Desses, 5.923.838 são de cursos presenciais (um crescimento de 3,1% em relação ao ano passado) e 1.113.850 de educação à distância (aumento de 12,2% no mesmo período).

Como podemos observar, no Estado do Mato Grosso, o ensino superior por sua vez não tem contado com a expansão necessária para o seu desenvolvimento. Atualmente, o número de vagas ofertadas para o sistema educacional universitário é insuficiente para suprir a demanda.

Como a população não consegue obter a formação acadêmica necessária no próprio Estado, as opções são: ou finalizar os estudos no Ensino Médio ou buscar Ensino Superior

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em outros centros, o que não é uma alternativa universal e depende de recursos tanto pessoais, como financeiros.

A Política de Empregabilidade formaliza a atuação da Universidade de Cuiabá quanto à promoção da inserção de seus alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, o que afirma o compromisso em desenvolver a empregabilidade de seus alunos, por meio da promoção de sua qualificação profissional, especificamente nos seguintes aspectos:

a) Promover a inserção dos alunos e ex-alunos no mercado de trabalho, por meio da intermediação de emprego e do desenvolvimento de sua empregabilidade;

b) Acompanhar a evolução profissional dos egressos;

c) Entender o impacto do Ensino Superior na vida profissional dos alunos; e d) Buscar atender aos requisitos de qualificação profissional do mercado.

Esses objetivos são coerentes com a missão de “Melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável, formando cidadãos e preparando profissionais para o mercado, gerando valor de forma sustentável”.

Integrante dessa política, o Canal Conecta é um portal web, criado para aproximar alunos e ex-alunos dos empregos disponíveis na região, de forma rápida, fácil e objetiva, bem como auxiliar as empresas na indicação dos melhores profissionais, de acordo com suas demandas mercadológicas atuais.

Totalmente gratuita e inédita, a ferramenta permite às empresas a divulgação de suas vagas em aberto, incluindo estágio, visualização de currículos, agendamento de entrevistas e, ainda, a gestão de seus processos seletivos até a contratação do candidato.

Os alunos e ex-alunos formados na IES poderão se candidatar para novas vagas, acompanhar o processo seletivo, acessar conteúdos sobre carreira, empreendedorismo e mercado, para auxiliar no crescimento profissional e desenvolvimento individual. A plataforma indicará cursos livres de curta duração a preços acessíveis, com o intuito de ampliar seu potencial competitivo e preparar-se para as oportunidades de empregabilidade. Por meio de algoritmos estatísticos, o sistema do Canal Conecta faz o cruzamento de dados dos candidatos mais indicados para cargos das empresas inscritas e consolida todo e qualquer tipo de vaga, para estudantes do ensino técnico até egressos que já possuem pós-graduação.

A ferramenta auxiliará na gestão da carreira do aluno por tempo indeterminado, atuando como parceira da área de RH das empresas, estabelecendo uma relação com entidades de classe e empresas locais. Dessa forma, a IES restabelece também seu compromisso com a responsabilidade social e com a cidadania no local onde está inserida.

Por meio do acesso ao Canal Conecta, o aluno ou egresso registrado receberá mensagens e newsletters. Com isso, o ex-aluno poderá continuar a fazer parte da vida da instituição, além de conhecer as possibilidades de continuação de seus estudos no âmbito da instituição.

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As pesquisas de empregabilidade, ao abranger também egressos, permitem conhecer a evolução do desempenho dos alunos em suas carreiras e, assim, entender os efeitos da formação superior sobre suas vidas, retroalimentando as decisões no âmbito da IES.

Tal pesquisa permite um acompanhamento sistêmico e periódico de alunos e ex-alunos da Universidade de Cuiabá, subsidiando análises de evolução salarial, índice de ocupação, relação entre ocupação e formação recebida, importância das atividades acadêmicas para a inserção no mercado, entre outras.

Nessa perspectiva de transformação, o Curso Ciências Biológicas – Bacharelado busca atingir os objetivos propostos, uma vez que vem oportunizando esse equilíbrio, em momentos de reflexão conjunta e nas ações recíprocas. A sociedade do nosso tempo é complexa, caracterizada pelo heterogêneo, múltiplo e diverso. Uma instituição de Ensino Superior consubstancia-se em um ambiente ideal para o debate pluralista no campo das ideias. Este é o desafio proposto para o curso Ciências Biológicas – Bacharelado. No trabalho de reflexão realizado durante os encontros, seminários e grupos de estudo, para elaboração do presente Projeto Pedagógico, percebeu-se que o debate instigado pela diversidade proporcionou ao grupo: conhecimento, autoconfiança, transformação e a busca de uma identidade.

Formas de Acesso ao Curso

O ingresso na Universidade de Cuiabá é disciplinado pela Constituição Federal, pelos Pareceres CNE/CP no 95/98 e, sobretudo, pelo que determina o Artigo 44 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), em seu inciso II:

Art. 44º. A educação superior abrangerá os seguintes cursos e programas:

[...]

II - de graduação, abertos a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente e tenham sido classificados em processo seletivo.

Desse modo, os alunos podem ingressar no Curso de Arquitetura e Urbanismo por meio das seguintes formas:

Concurso Vestibular

Visando a selecionar candidatos, semestralmente a Universidade de Cuiabá oferece Concursos Vestibulares, cujas questões buscam mensurar no candidato o seu domínio das competências e habilidades, tais como aquelas definidas e avaliadas pelo Exame Nacional de Ensino Médio (Enem). As condições para submissão aos exames de seleção são que os candidatos tenham concluído o Ensino Médio ou equivalente, ou que estejam em processo de conclusão até o início das atividades letivas. Após os exames formais de seleção, caso haja vaga, o candidato pode agendar e se submeter a um exame simplificado, que busca avaliar uma produção textual argumentativa. Uma vez aprovado no exame simplificado, o candidato poderá ter acesso ao curso.

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Transferência Externa

Indicada para alunos regularmente matriculados, ou com matrícula trancada em outra IES, cujo curso seja devidamente autorizado ou reconhecido pelo MEC. Eles podem solicitar Transferência Externa, em um processo que está condicionado à existência de vagas no curso pretendido. Caso o número de candidatos seja superior ao número de vagas, o candidato será submetido a um processo seletivo específico.

Reaproveitamento de Curso

Esta é uma forma de ingresso em que o candidato portador de diploma de nível superior, devidamente reconhecido, solicita isenção do vestibular para ocupar uma vaga nos cursos da IES. Este processo está condicionado à existência de vaga no curso pretendido. Caso o número de vagas seja inferior ao número de candidatos será realizado um processo seletivo específico.

Prouni

Por meio do Programa Universidade Para Todos (Prouni) do Governo Federal é possível o ingresso de alunos de baixa renda em instituições particulares credenciadas pelo Ministério da Educação com bolsas integrais ou parciais.

Enem

Considerando que o Exame Nacional de Ensino Médio - Enem avalia competências e habilidades inerentes a esse nível de ensino, o candidato pode optar por ingressar na Instituição, utilizando suas notas obtidas nesse exame, de acordo com os critérios estabelecidos pelo MEC.

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2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS, RESPONSABILIDADE SOCIAL E POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

2.1 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS

A filosofia adotada pela Universidade de Cuiabá prevê um processo educacional onde predominam a formação crítica dos indivíduos sobre a sociedade e seu papel enquanto cidadão transformador e o compromisso com a formação do homem e com o desenvolvimento social, científico e tecnológico. Acredita-se que é preciso articular a formação científico-profissional e a formação ética, política e estética; a aprendizagem como atividade de assimilação/compreensão/produção do conhecimento; e o processo de ensino-aprendizagem que tem como proposta explícita a liberdade, a igualdade, a autonomia de direitos, democracia, cidadania, humanização da natureza, existência social e do próprio homem.

A instituição trabalha ações na administração, nos cursos, nos colegiados, nos Núcleos Docentes Estruturantes, no sentido de manter uma estrutura organizacional dinâmica, flexível, permitindo ajustes permanentes, adaptações e inovações contínuas, rupturas quando necessárias e transformações sobre o que está acontecendo em níveis de desenvolvimento cognitivo e tecnológico e, desta forma, se tornar agente promotora destas transformações. Para tanto, as aulas têm propostas dinâmicas, com conteúdos que usam a problematização e os estudos de casos como forma de tornar o aluno agente ativo no processo de ensino-aprendizagem. Ao mesmo tempo, essa proposta metodológica é flexível e estimula a discussão e a contextualização acerca de temas atuais entre alunos e professor, alinhados com a proposta das competências a serem desenvolvidas na aula. Essa proposta desloca qualquer ideia de que a Diretriz Acadêmica definida pela Kroton possa causar engessamento ou falta de coerência com as demandas locais.

A Universidade de Cuiabá se propõe a preparar profissionais pensantes, críticos, reflexivos e criativos, por meio do ensino, pesquisa e extensão, além de buscar formar profissionais competentes, éticos e cidadãos.

A relação entre a concepção filosófica e a prática pedagógica tem sido acompanhada por meio de avaliações em níveis de processos, avaliações de ensino-aprendizagem e avaliações atitudinais, tendo como ferramenta fundamental a avaliação institucional e a Comissão Própria de Avaliação (CPA), bem como, em discussões sobre os cursos nos aspectos administrativos e didático-metodológicos e em atividades do cotidiano dos colegiados.

O projeto pedagógico da instituição, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), visa proporcionar aos alunos uma formação prática, realista, cidadã e solidária com as necessidades do meio, integrando aspectos regionais e nacionais, por meio de currículos flexíveis que permitem eleger, reformular, ampliar as modalidades de formação. Este trabalho vem sendo desenvolvido no curso por meio dos seus colegiados, Núcleos Docentes Estruturantes, avaliações aplicadas pela Comissão Própria de Avaliação e reuniões entre coordenadores de curso, diretores e discentes. Em cada matriz curricular há disciplinas optativas que permitem atender a demandas de necessidade local, caso não tenham sido contempladas em outras disciplinas, ou não tenham sido contextualizadas em discussões em salas de aula.

A identidade da Universidade de Cuiabá é construída continuamente, a partir dos princípios ético-políticos, epistemológicos e educacionais. Os princípios ético-políticos que embasam o

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planejamento e as ações institucionais refletem-se nos valores e atitudes da comunidade acadêmica, nas atividades de ensino, nas relações entre as pessoas e destas com o conhecimento. Esses princípios são:

I. O respeito ao ser humano, entendendo-o como cidadão integrante da sociedade, portador de direitos e deveres;

II. o respeito às diversidades de pensamento e ideologias, como possibilidades de crescimento individual e social;

III. o compromisso com as finalidades e objetivos da instituição, considerando a atividade-fim, educação, acima de qualquer interesse particular;

IV. a busca constante da qualidade institucional através da qualidade de seus elementos humanos, de sua estrutura organizacional e de seus programas de ação; e

V. o respeito às limitações físicas, mentais e emocionais.

A Universidade de Cuiabá também adota o Princípio Ser Educador, que norteia as ações de todos os colaboradores, pois a instituição acredita que a educação somente é possível se houver comprometimento em educar. Nessa perspectiva, se assume o compromisso em contribuir com o estabelecimento do sentimento de pertença de toda a comunidade acadêmica.

O Ser Educador possui, essencialmente, como característica do seu trabalho, a capacidade formadora, empreendedora e reflexiva, que contribui para o desenvolvimento de indivíduos conscientes, guiados por valores éticos e morais necessários à coletividade.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

2.2 RESPONSABILIDADE SOCIAL

A Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa e extensão voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

As ações de Responsabilidade Social são norteadas pelas diretrizes de seu Projeto de Desenvolvimento Institucional. Faz parte da missão da IES contribuir para melhorar a vida das pessoas por meio da educação responsável.

Para alcançar esse objetivo, a Universidade de Cuiabá desenvolve Projetos Institucionais de Responsabilidade Social e Sustentabilidade, voltados para a diversidade e consciência humana, buscando o desenvolvimento da democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade.

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A garantia deste comprometimento institucional dá-se por meio das seguintes políticas: I. Gestão universitária democrática, aberta e transparente, especificando seu compromisso social com o ensino de qualidade e envolvendo o corpo social na tomada de decisão e no debate e direcionamento das ações;

II. investimento na capacitação do corpo docente e promoção de programas de treinamento ao pessoal administrativo, que visem à permanente qualificação e atualização; III. possibilidade de oferta de bolsas de estudos a funcionários e docentes, como também aos seus dependentes, cumprindo seu compromisso social em propiciar o acesso e o crescimento profissional;

IV. promoção de palestras que abordem a promoção humana e a igualdade étnico-racial; V. realização de ações que proporcionem a educação ambiental;

VI. inclusão digital por meio da disseminação das tecnologias de informação;

VII. manutenção de currículos dos cursos que contemplem atividades complementares para contribuir no desenvolvimento de habilidades e competências acadêmicas, inclusive aquelas constituídas fora do âmbito escolar, relacionadas ao mundo do trabalho, à prática profissional e às ações de extensão junto à comunidade;

VIII. disseminação do conhecimento por meio de projetos de extensão e cursos livres;

IX. ampliação do acesso ao ensino de qualidade por meio da adesão a programas de bolsas de estudos promovidos por órgãos federais, estaduais e municipais, além de programas promovidos com recursos próprios;

X. desenvolvimento de projetos de extensão que envolvam ações de inclusão social, promovendo a integração da comunidade com a instituição;

XI. interação e atendimento à sociedade através de prestação de serviços de qualidade; e XII. realização de ações voltadas à educação ambiental.

Por meio dessas políticas, a Universidade de Cuiabá busca contribuir para o desenvolvimento econômico e social de sua região por meio de ações e programas de responsabilidade social, abaixo citadas, integrando as comunidades acadêmica e local:

 Trote Solidário: é um programa que tem o objetivo de engajar alunos, professores, coordenadores, colaboradores, gestores e diretores no desenvolvimento de ações que promovam cidadania, educação e trabalho em equipe, reafirmando o compromisso de IES socialmente responsável e marcando posição contrária ao trote violento.

 Semana do Ensino Responsável: momento em que apresenta os resultados e feitos de seus projetos sociais desenvolvidos ao longo do ano à comunidade por meio de atendimentos, palestras, campanhas, oficinas, jogos e atividades recreativas envolvendo alunos e colaboradores de todos os cursos.

 Semana Global de Empreendedorismo: é um evento que envolve 190 países com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, conectando, capacitando e inspirando as pessoas a empreender, a partir do movimento. A

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Universidade de Cuiabá participa todos os anos dessa semana, que ocorre durante todo o mês de novembro, por meio de diversas atividades, como oficinas, workshops, palestras, feiras, apresentação de projetos, envolvendo alunos, professores, colaboradores e a comunidade, abordando o empreendedorismo de alguma maneira.

Além dessas ações, a Universidade de Cuiabá adota mecanismos de incentivo e apoio à Inclusão Social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos alunos, tais como:

 Bolsas de estudo oferecidas por meio de uma política de gerenciamento e concessão interna;

 financiamentos alternativos; e

 atendimento ao público-alvo da educação especial por meio de um núcleo que garante a acessibilidade plena a todos os acadêmicos da educação especial, respeitando seu direito de matrícula e permanência no Ensino Superior.

Em consonância com os princípios filosóficos, a Universidade de Cuiabá reconhece a importância de sua contribuição para a melhoria das condições sociais da população, razão pela qual desenvolve ensino, pesquisa a democracia, a promoção da cidadania e o atendimento às demandas de diversos segmentos da sociedade, especialmente no que se refere à sua contribuição em relação:

I. À Inclusão Social: alcançada por meio da adoção de mecanismos de incentivo e apoio a processos de inclusão social, envolvendo a alocação de recursos que possibilitem o acesso e permanência dos estudantes (bolsas de estudo, atendimento ao público-alvo da educação especial, financiamentos alternativos e outros);

II. à Promoção Humana e Igualdade Étnico-Racial: partindo da premissa de que “a escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados”, proporciona acesso aos conhecimentos científicos, aos registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade, que rege as relações sociais e raciais, aos conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e ajuste das nações como educacionais, que valorizam e respeitam as pessoas para que não haja discriminações sociais e raciais em sua comunidade acadêmica;

III. ao Desenvolvimento Econômico e Social: almejado por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com os setores sociais e produtivos, incluindo o mercado profissional, assim por meio de experiências de produção e transferência de conhecimentos, tecnologias e dispositivos decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais, visando ao atendimento de demandas locais, regionais e nacionais;

IV. à Defesa do Meio Ambiente: presente em ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas à preservação do meio ambiente, estimulando parcerias e transferência de conhecimentos, como também em experiências de produção e transferência de conhecimentos e tecnologias decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais voltadas para a preservação e melhoria do meio ambiente; e

V. à Preservação da Memória Cultural, da Produção Artística e do Patrimônio Cultural: buscada por meio de ações e programas que concretizam e integram as diretrizes curriculares com as políticas relacionadas ao patrimônio histórico e cultural, visando a sua preservação, como também o estímulo à transferência de conhecimentos e tecnologias, decorrentes das atividades científicas, técnicas e culturais com vistas à preservação da memória e do patrimônio cultural.

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2.3 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO

As políticas institucionais de ensino, pesquisa e extensão, constantes no PDI, estão implantadas no âmbito do Curso.

O PDI e as Políticas de Ensino do Curso

Quadro 1 - O PDI e as Políticas de Ensino do Curso.

POLÍTICAS DE ENSINO DO PDI E DO CURSO PDI

Elaboração e execução de projeto para estimular a abordagem interdisciplinar, a convivência, com foco em resolução de problemas, inclusive de natureza regional, respeitando as diretrizes curriculares pertinentes;

CURSO

O currículo do Curso foi elaborado obedecendo às exigências legais e suas DCN. Assim a inter-relação entre as disciplinas é vislumbrada a partir da abordagem de conhecimentos básicos possibilitando o desenvolvimento de habilidades relativas ao estudo de diversos conhecimentos necessários ao entendimento nas áreas ambiental, de saúdes relacionadas com as práticas pedagógicas em sala de aula. .Nesse sentido a interdisciplinaridade de sua formação e a multifuncionalidade de seu desempenho conduzem o acadêmico a se tornar um profissional com envolvimento continuo com o processo de investigação e com a ampliação de seus conhecimentos, habilidades, aptidões e sensibilidades não só no âmbito técnico-científico como na atuação comunitária.

PDI Preparação do contexto e das circunstâncias para implementação das novas metodologias de ensino-aprendizagem adotadas;

CURSO

Planejar uma aula significativa significa em primeira análise buscar formas criativas e estimuladoras de desafiar as estruturas conceituais dos alunos assim a instituição através do projeto de capacitação continuada realiza cursos de Capacitação Docente visando a mudança e melhoria da performance didática dos seus professores e coordenadores. Sendo trabalhadas Metodologias ativas com uso de Tecnologias da Informação e Comunicação.

PDI

Elaboração e execução de projeto que, com base na abordagem interdisciplinar, maximize a integração entre a teoria e a prática, bem como entre a instituição e o seu entorno;

CURSO

A estrutura curricular do curso foi organizada de forma a propiciar uma articulação dinâmica entre ensino e labor profissional, prática e teoria, ambiente acadêmico e convívio comunitário, o básico e o profissionalizante de modo que assegure ao longo do curso a formação científico-ético-humanista do profissional almejado e que agregue diversas competências necessárias ao desenvolvimento do empreendedorismo, com autonomia no pensar e decidir. Desta forma para maximizar a integração entre a teoria e a prática, o curso vem buscando estratégias de ensino-aprendizagem utilizando metodologias tais como: mapas conceituais, metodologias baseadas em projetos, tecnologias interativas de ensino, visitas técnicas, aulas práticas de laboratório, estudo de caso, problematização, grupos de verbalização e grupo de observação, metodologias de simulação, oficinas (workshops), aulas expositivas dialogadas, tempestade cerebral, seminários, aprendizagem

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baseada em problema.

PDI Elaboração e execução de projeto de oferta de cursos baseados em currículos por competências e habilidades;

CURSO

O Projeto pedagógico configura-se numa ótica diferenciada multi e interdisciplinar, integrado em módulos norteadores, propiciando articulação entre áreas de conhecimento, teoria, prática e formação humanística, circunscrevendo um conjunto de competências, habilidades e conhecimentos que estabelece a diferenciação a ser marcada na formação do biólogo. PDI Elaboração do BSC Acadêmico para cada curso;

CURSO

Com o suporte do NDE em reuniões ocorridas durante o ano letivo, o BSC do curso foi repensado, ganhando novas configurações para ser implementadas no início de 2016.

PDI

Elaboração de atividades provocadoras de aprendizagem que visam incutir no aluno o interesse pelo tema abordado nas atividades de aprendizagem presencial e/ou não presencial;

CURSO

Os professores têm sido orientados pela Coordenação para a prática de metodologias ativas, problematizadoras que levem o acadêmico a serem protagonistas no processo de aprendizagem.

PDI

Promoção do estágio supervisionado com o objetivo de oferecer ao estudante experiências práticas que complementam o seu aprendizado, de forma a aperfeiçoar o seu processo de formação profissional e humana. As especificidades do estágio são contempladas no Plano de Ensino e Aprendizagem, que respeita as determinações das Diretrizes Curriculares e do Projeto Pedagógico do Curso, assim como todos os dispositivos legais federais e os fixados pelo Ministério da Educação e órgãos competentes;

CURSO

O estágio supervisionado no curso tem o intuito de proporcionar experiências realistas aos graduandos, funcionando como embasamento em situações reais e deverá realizar a ponte teórico-prática, permitindo que o aluno experimente o conteúdo do curso. O estágio curricular supervisionado implantado está regulamentado e institucionalizado, buscando considerar de maneira excelente, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, existência de convênios, formas de apresentação, orientação, supervisão e coordenação.

PDI

Revisão e atualização contínua dos projetos pedagógicos segundo escala de prioridades baseada nas avaliações institucionais e nas Diretrizes Curriculares Nacionais;

CURSO

A partir das ferramentas de avaliação: Notas ENADE, reuniões com líderes de sala, relatórios do AVALIAR, permitem a constante atualização e flexibilização dos documentos de acordo com as necessidades do curso. PDI

Promoção de eventos de difusão do conhecimento científico em áreas prioritárias, com envolvimento do corpo docente e discente, inclusive com efeitos multiplicativos de outros eventos de que professores e alunos tenham participado;

CURSO Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão. PDI Desenvolvimento de ações que reduzam as taxas de evasão.

CURSO

O apoio pedagógico ofertado pela coordenação e professores du curso permite sanar dúvidas, mostrar caminhos e reforçar a aprendizagem, desenvolvendo a segurança e a responsabilidade do aluno pelo seu conhecimento. Além disso quando detecta que o acadêmico necessita de acompanhamento psicológico, o colegiado solicita ao Serviço de Psicologia aplicada desta IEs, um atendimento prioritário a fim de amenizar as dificuldades de aprendizagem e favorecer a adaptação deste.

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O PDI e as Políticas de Extensão do Curso

Quadro 2 - O PDI e as Políticas de Extensão do Curso.

POLÍTICAS DE EXTENSÃO DO PDI E DO CURSO

PDI Aperfeiçoamento das atividades de extensão nos cursos, à luz da autoavaliação institucional e de cursos;

CURSO

O curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Cuiabá UNIC, a partir das necessidades trazidas pelos líderes de sala, resultado de auto avaliação institucional, demandas de egresso e do mercado de trabalho, definem suas atividades e cursos de extensão.

PDI

Ampliação das atividades, segundo áreas prioritárias, especialmente onde for considerado mais necessário o estreitamento das relações entre a teoria e a prática;

CURSO

As atividades a serem ampliadas são relacionadas de acordo com as necessidades observadas através do processo de Avaliação Institucional que oportuniza o levantamento de dados e a análise crítica das atividades desenvolvidas que especificam as ações necessárias a serem desenvolvidas no planejamento estratégico do curso visando uma ampla integração entre teoria e praticas nas atividades realizadas no curso.

PDI Oferecimento de cursos de extensão em áreas selecionadas, conforme as demandas da comunidade, detectadas mediante sondagem sistemática; CURSO

O constante desenvolvimento, crescimento e procura por novas tecnologias e procedimentos faz com que o curso esteja sempre em sintonia com parceiros e profissionais para as atualizações necessárias. sempre levando em conta a necessidade da sua comunidade.

PDI

Estímulo à experimentação de novas metodologias de trabalho comunitário ou de ações sociais, envolvendo o aluno com diferentes possibilidades de atuação no sentido de reduzir as mazelas sociais e promover a disseminação do conhecimento do bem público;

CURSO

Desenvolveu-se em setembro de 2016 o dia da Responsabilidade Social, com a participação de alunos e docentes do curso em parceria com os cursos da UNIC na oferta de serviços à comunidade, a realização da Semana Acadêmica, Participação no MULTIAÇÃO.

PDI Estabelecimento de ações que aliem a projeção da imagem da instituição a serviços específicos prestados à comunidade;

CURSO

Varias ações estabelecidas tem projetado a imagem da Instituição a serviços específicos da comunidade como participação efetiva dos eventos sociais como Dia da responsabilidade social, Ação global.

PDI

Estabelecimento de estratégias para parcerias na busca de recursos financeiros externos, governamentais ou não governamentais, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição.

CURSO

Divulgação das extensões que gerem recursos financeiros para ajudar o custeamento das despesas fixas da Instituição, desde que compatíveis com as normas e políticas da instituição.

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Quadro 3 - O PDI e as Políticas de Pesquisa ou Iniciação Científica do Curso. POLÍTICAS DE PESQUISA DO PDI E DO CURSO

PDI Promoção a atividades de pesquisa científiaca

CURSO Os docentes são estimulados a participarem de projetos de pesquisa, dentro e fora da instituição, bem como no escritório modelo.

PDI

Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia, desenvolvendo desse modo o entendimento do homem e do meio em que vive.

CURSO

Há o estímulo à docentes e discentes no desenvolvimento de pesquisas, com disponibilidade de laboratórios, escritório modelo e material para as atividades.

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3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DO CURSO 3.1 CONCEITOS ACADÊMICOS

Para construção dos conceitos acadêmicos da instituição, primeiramente, debruçou-se acerca de respostas que pudessem elucidar a seguinte pergunta:

Qual o objetivo do aluno ao ingressar em um curso superior?

Naturalmente vários motivos podem responder a essa questão. Entretanto, foi necessária uma resposta que em certa medida representasse a maioria dos ingressantes, pois somente assim, num trabalho de pensar e repensar conjunto e participativo, seria possível criar os conceitos, elaborar os processos e implementar ações que levassem à concretização dos objetivos da grande maioria dos futuros alunos. Considerando isso, assumiu-se que o objetivo do aluno ao ingressar no Ensino Superior é de ter sucesso pessoal e/ou profissional, é ter um sonho realizado de conquista e superação, é consquistar a empregabilidade, tornando-se apto a ingressar e manter-se no mercado de trabalho, seja por meio do emprego, do empreendedorismo, da pesquisa ou de qualquer outra forma de ocupação.

Tendo reconhecido a empregabilidade como centro dessa representação, a próxima pergunta que estimulou a busca por respostas, então, foi descobrir o que é preciso ter para ganhar empregabilidade?

Um dos valores emergentes na sociedade pós-industrial é a progressiva intelectualização da atividade humana, que requer cada vez mais o uso das tecnologias e do conhecimento constituído por quatro pilares: SABER, FAZER, SER e CONVIVER (DELORS, 1999).

O SABER permite compreender melhor a área de conhecimento escolhida pelo aluno e compreender o ambiente sob os seus diversos aspectos. Dessa forma, deve despertar a curiosidade intelectual, estimular o sentido crítico e permitir compreender o real, mediante a aquisição de autonomia na capacidade de discernir. Entretanto, de nada adianta SABER se o aluno não consegue utilizar e aplicar os conceitos e teorias adquiridas no meio onde vive (FAZER).O SER e o CONVIVER constituem a formação do cidadão, já que trata do desenvolvimento do indívíduo e da aprendizagem do viver com os outros.

A Universidade de Cuiabá entende como tarefa fundamental a promoção da convivência entre os acadêmicos dos diversos cursos, trabalhando a competência socioafetiva tão necessária hoje no mercado de trabalho.

Consonante com esses conceitos e com o objetivo de atender aos novos desafios da Educação Superior, foi desenvolvido o Modelo Acadêmico Kroton Learning System - KLS 2.0, pautado na qualidade e na inovação, com foco na promoção da empregabilidade dos alunos.

3.1.1 MODELO ACADÊMICO

Tendo em vista a missão, a visão e os valores da IES, que remetem para o objetivo de melhorar a vida das pessoas e ser referência em educação, com ética, respeito e integridade, promovendo o desenvolvimento das pessoas e atuando de forma inovadora e sustentável, o Curso de Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Cuiabá é organizado e suas matrizes curriculares são configuradas para promover a relação entre

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as teorias essenciais e a prática profissional, a fim de formar os egressos com as competências necessárias para atenderem às demandas da sociedade e do mercado de trabalho.

Leva-se em conta, nessa perspectiva, a progressiva intelectualização da atividade humana. Atualmente, as atividades de trabalho requerem inteligência, criatividade, preparação cultural, enfim, requerem conhecimento. Ou seja, o conhecimento é um recurso indispensável.

Em concordância com Delors (1999), a Universidade de Cuiabá entende que cada um dos quatro pilares do conhecimento

[...] deve ser objeto de atenção igual por parte do ensino estruturado, a fim de que a educação apareça como uma experiência global a levar a cabo ao longo de toda a vida, no plano cognitivo, no prático, para o indivíduo enquanto pessoa e membro da sociedade (UNESCO, 1999).

Tendo como suporte pressupostos teóricos de autores como Perrenoud, Delors e Zabala, em termos práticos, foram desenvolvidas ações para cada um dos pilares que a IES define como conhecimento.

A aprendizagem baseada em conteúdos acumulados é substituída pela visão de que conteúdos não constituem o núcleo de uma proposta educacional, mas representam suporte para o desenvolvimento de competências. Assim, os métodos, as técnicas e as estratégias não são meios no processo de ensinar e aprender, mas se identificam com o próprio exercício das competências, mobilizados pelas habilidades, atitudes e conhecimentos em realizações profissionais.

Por meio da integração entre o SABER, o FAZER, o SER e o CONVIVER, o curso desenvolve nos alunos não apenas uma nova mentalidade para o exercício profissional, mas um conjunto de habilidades procedimentais e atitudinais, que contribuirão para a formação cidadã.

O KLS 2.0 foi concebido para possibilitar a concretização desta proposta. Um modelo integrado com as tecnologias da informação e comunicação (TIC), que focaliza a qualidade e a essencialidade dos conteúdos para a formação do perfil profissional desejado. Portanto, a proposta do curso privilegia os conteúdos essenciais que poderão ser aplicados no desenvolvimento das competências necessárias para cada campo de atuação em questão. O pressuposto é o de que o conteúdo ensinado, por si só, não levará à formação do profissional que se deseja para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo. A articulação, a operacionalização e a contextualização são o cerne do processo de aprendizagem para que os conhecimentos construídos e assimilados possam ser colocados em prática de forma eficaz.

Consequentemente, torna-se imperativo que o processo de ensino-aprendizagem forneça ao aluno as ferramentas necessárias para que ele possa desenvolver suas competências, a partir da articulação de habilidades, tais como: mobilizar o que aprendeu, desenvolver autonomia intelectual diante de um desafio profissional, saber transformar informações em conhecimentos pessoais, fazer análises e sínteses, relacionar aprendizado e tirar conclusões.

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A ideia de competência pode ser sintetizada, segundo Moretto (2005), em três aspectos básicos: ideia de pessoa, ser capaz de; a ideia de mobilização, isto é, a capacidade de se mobilizar o que sabe para realizar o que se busca; e a ideia de conhecimento intelectual, a cognição.

O conceito de competência, portanto, está relacionado à sua finalidade, que consiste em abordar e resolver situações complexas. Nesse contexto, o que muda na prática é que as atividades de aprendizagem que antes continham apenas conteúdos conceituais, agora, necessariamente, deverão conter conteúdos procedimentais e atitudinais trabalhados metodologicamente numa proposta relacional dos diferentes conteúdos, atividades de aprendizagem e avaliação.

Para a organização da matriz curricular do KLS 2.0 foi construída uma metodologia, adaptada a partir de uma ferramenta de gestão, denominada Balanced Scorecard (BSC), desenvolvida pelos professores da Harvard Business School (HBS), Robert Kaplan e David Norton.

O BSC Acadêmico é uma adaptação dos conceitos e princípios do Balanced Scorecard para escolha, organização, disponibilização, distribuição e avaliação das competências, habilidades e conteúdos de cada curso ofertado na IES.

Na construção do BSC Acadêmico foram considerados: PERFIL DO EGRESSO

O curso Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Cuiabá se compromete a estruturar e atender um perfil profissional com sólida formação geral e humanística, capacidade de análise, domínio dos conceitos de sua área aliada a uma postura reflexiva e de visão crítica que fomente a capacidade e a aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica de forma a atender ao mercado de trabalho.

ÁREA DE ATUAÇÃO

A definição de área de atuação possui o intuito de facilitar a apuração das competências e habilidades necessárias para o bom desempenho profissional e não deve ser confundida com local de trabalho. Tornar precisas as áreas de atuação do curso permite selecionar as competências e habilidades necessárias para um profissional especialista na área escolhida, porém generalista e abrangente.

COMPETÊNCIAS GERAIS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para ser capaz de desempenhar suas funções na área de atuação em que está sendo formado.

COMPETÊNCIAS TÉCNICAS

Determinam o que o aluno deve conhecer bem para aplicar métodos, processos e ser capaz de responder às situações concretas encontradas na realidade profissional, por meio da concretização da aprendizagem na forma de um produto, tais como maquete, laudo, projeto, procedimento, entre outros.

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Representa o nome do componente curricular que agrega toda a estruturação de uma competência.

UNIDADE DE ENSINO

Trata-se das ementas que representam o conjunto de conteúdos. CONTEÚDO

Desdobramento dos assuntos granulares que devem ser trabalhados para o desenvolvimento das competências previstas.

CLASSIFICAÇÃO DO CONTEÚDO

Determina se o conteúdo é teórico ou prático (aquele que exige roteiros de aulas práticas e vivências em laboratórios específicos/campo).

CARGA HORÁRIA DO CONTEÚDO

Definição de carga horária para cada conteúdo contemplado. TIPO DE OFERTA

Modalidade de oferta presencial ou semipresencial (neste caso, exclusivo para curso reconhecido).

CATEGORIZAÇÃO DA DISCIPLINA

Disciplina de fundamento ou profissionalizante

3.1.2 CONCEPÇÃO E ORGANIZAÇÃO DA MATRIZ CURRICULAR

O processo de concepção e organização da matriz curricular e, consequentemente, das disciplinas que a compõem, segue um percurso particular dentro do KLS 2.0. Esse percurso inicia-se com a definição das Competências que subsidiarão o ensino crítico, reflexivo e criativo, por meio do desenvolvimento de conteúdos curriculares que contemplem saberes fundamentais à construção de um perfil acadêmico e profissional do egresso. Desvia-se o foco da construção da disciplina como elemento fundador resultante no currículo, sem contudo deixar de considerar sua importância no conjunto organizado que compõe a Estrutura de uma Matriz Curricular.

Sendo assim, no contexto do KLS, as competências podem ser compreendidas como aptidões adquiridas quando da junção e coordenação de conhecimentos, habilidades, valores e atitudes que permitem ao aluno constituir domínio suficiente para exercer, de modo eficaz e eficiente, as atividades requeridas no contexto do trabalho, nas diversas áreas de atuação de sua profissão. Essa capacidade de mobilizar recursos cognitivos em resposta às diversas situações determina a seleção das técnicas apropriadas (o fazer associado ao aplicar, às habilidades exigidas pela prática) e suporta a definição dos conteúdos que devem ser ministrados em uma disciplina.

O currículo é visto como conjunto integrado e articulado de situações-meio, didaticamente concebidas e organizadas para promover aprendizagens significativas e funcionais, o alvo

Referências

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