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Arte em papel com Paulo Pinheiro

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Academic year: 2021

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Arte em papel

com

Paulo Pinheiro

Índice

Aula 01

História do papel Página 3

Aula 02

Tipos de papéis Página 5

Aula 03

Materiais Página 8

Aula 04

Expressões artísticas e referências Página 13

Aula 05

Introdução ao quilling Página 25

Aula 06

Técnica Página 26

Aula 07

Construção de uma mandala Página 27

Aula 08

Técnica de origami Página 28

Aula 09

Técnica de kirigami Página 29

Aula 10

Construção de um piano Página 31

Aula 11

Técnica de paper cutting Página 35

Aula 12

Mandala em paper cutting Página 36

Aula 13

Introdução às camadas de papel Página 37

Aula 14

Técnica Página 37

Aula 15

Introdução ao retrato de papel Página 40

Aula 16

Desenho das camadas no retrato de papel Página 40

Aula 17

Construção de um retrato Página 47

Aula 18

Divulgação Página 48

Aula 19

O valor da arte Página 49

Aula 20

Vendas Página 50

Aula 21

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Aula 1

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5

Aula 2

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8

Aula 3

Materiais

Tesoura

É importante ter uma tesoura boa, afiada e que seja usada só para os recortes de papel. Usar a mesma tesoura para cortar materiais diferentes prejudica o resultado na arte em papel.

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9 Estilete comum

Existem vários tipos de estiletes comuns, de tamanhos diferentes, cores e lâminas, mas no geral a função é a mesma, cortes mais rústicos e geométricos, que não demande precisão.

É importante ter um estilete comum para certos tipos de corte. Ele é mais recomendado do que o estilete de precisão como, por exemplo, o corte de uma folha ao meio, corte de lâminas de quilling, etc.

Fique atendo à trava do estilete, para que a lâmina não fique solta, nunca deixe um pedaço de lâmina muito grande para fora do suporte, isso torna o corte mais instável.

Sempre que sentir necessidade de deixar a lâmina mais afiada, basta quebrar sua ponta seguindo os riscos na lateral da mesma, que são feitos para que a quebra seja realizada de maneira segura e precisa.

Estilete de precisão

O estilete de precisão parece um bisturi médico. É muito usado na arte em papel, devido a semelhança com um lápis. Dá maior estabilidade ao segurá-lo, de maneira a realizar cortes com mais precisão.

Conforme a lâmina for perdendo o corte é preciso substituí-la, para isso basta desrosquear a ponta do estilete, substituir a lâmina e rosquear novamente.

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10 Pinças

Para dar mais agilidade aos seus trabalhos, é importante ter um kit de pinças, elas são a extensão dos nossos dedos, para etapas de maior precisão em atividades minuciosas.

Existem vários tipos de pontas de pinças, é preciso experimentar e, ver qual se adapta melhor ao tipo de trabalho realizado.

Base de corte

As bases de corte são indispensáveis para evitar que a mesa que estamos trabalhando seja danificada, com o corte de papel.

Pode ser adquirida uma base de corte para trabalhos manuais ou, outros tipos de materiais para proteção da mesa, como um pedaço de madeira lisa, um peço de vidro, etc.

A vantagem da base de corte para trabalhos manuais, é a facilidade de transporte e a existência de linhas de apoio, que auxiliam diversos tipos de cortes realizados na arte em papel.

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11 Régua metálica

A régua é um material fundamental, ela dá suporte para as técnicas, principalmente, servindo de guia para o corte de linhas.

A régua metálica, é indicada como guia para corte de linhas, as réguas de acrílico correm o risco de serem danificadas pela lâmina, interferindo no acabamento final do trabalho, além de correr o risco de causar um acidente.

É importante sempre estar atento para evitar cortes desnecessários.

Fitas adesivas

Existem vários tipos de fita adesiva como, por exemplo, fita crepe, muito usada para dar suporte a etapas de execução dos trabalhos em arte em papel.

Outros exemplos são a fita dupla face, muito usada para a junção de duas folhas em trabalhos finalizados, e a fita dupla face com espuma, também conhecida como fita banana, que serve para a colagem de duas folhas, quando é preciso deixar as folhas levemente suspensas. Sua espuma causa este efeito. Sempre experimente qual se adapta melhor ao tipo de trabalho que está sendo realizado.

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12 Colas líquidas

Existem diversos tipos de cola líquida no mercado, é importante experimentar qual se adapta melhor a sua necessidade.

Cabe destacar algumas propriedades das colas líquidas que podem fazer diferença, como o tempo de secagem e a quantidade de água, estes fatores podem ser melhores combinados dependendo do tipo de material.

A recomendação é por colas não muito aquosas e de rápida secagem. Mas, dependendo do trabalho estes fatores podem mudar.

Caneta de quilling

Quilling é uma das técnicas de arte em papel, a caneta de quilling permite alguma das articulações realizadas no papel nesta técnica.

Consiste numa barra metálica pequena, com um pequeno corte no meio, onde é colocado o pedaço de papel para ser enrolado. Na aula de quilling iremos ensinar o uso preciso deste instrumento.

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Aula 4

Expressões artísticas e referências

O que é arte em papel?

Arte em papel são aquelas expressões artísticas cujo papel é o meio de expressão, e não só suporte para outras técnicas, como a aquarela ou gravura.

As expressões artísticas dentro do universo da arte em papel que serão abordadas durante o nosso curso são: Quilling, Origami, Kirigami, Paper cutting (ou Kiriê) e a Escultura em papel que aborda os temas de relevo de papel e retrato de papel.

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Quilling

O quilling é a articulação de fitas de papel, usando ou não a caneta de quilling, criando efeitos tridimensionais que articulados geram inúmeros efeitos efeito visuais.

Referência de imagens

Sena Runa

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Yulia Brodskaya

https://www.artyulia.co.uk/

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A origem da palavra origami vem de ORU, que significa dobra em japonês, e KAMI, que significa papel em japonês. A técnica do origami consiste na dobra de papel, para a criação de elementos tridimensionais, esta técnica também é conhecida como dobradura.

Referência de imagens

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Satoshi kamiya

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A origem da palavra kirigami vem de KIRI, que significa corte, e KAMI, que significa papel em japonês.

A técnica consiste na articulação do papel a partir do corte somado a dobra.

Existem muitas semelhanças entre o origami e o kirigami, o que conferiu a esta técnica o apelido de Origami Arquitetônico. Referência de imagens

Ingrid Siliakus

https://ingrid-siliakus.exto.org/

Marc Hagan

https://www.instagram.com/paperdandy/?hl=pt-br

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Paper cutting (ou kiriê)

Esta técnica consiste no recorte do papel com precisão.

A construção do desenho que se pretende fazer, acontece a partir do recorte preciso de pedaços de papel, usando estilete de precisão para a realização cortes.

É conhecida pelo seu nome em inglês e, também em japonês, o Kiriê, ambos muito usados pelos artistas do papel.

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Peter Callesen

https://ariadineart.tumblr.com/

Ariádine Menezes

https://ariadineart.tumblr.com/

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Escultura em papel

A técnica da escultura de papel consiste na articulação de uma, ou mais camadas de papel, criando uma volumetria.

Pode ser uma pequena dobra no canto das folhas, o uso de anteparos entre as camadas, como a fita banana, entre outras articulações que permitem a construção tridimensional dos trabalhos em papel.

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Raya Sader Bujana

https://raya.studio/

Asya Kozina

http://asyakozina-art.com/

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Patrick Cabral

http://www.patrickcabral.com/

Carlos Meira

https://www.carlosmeira.com/

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Elsa Mora

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Aula 5

Introdução ao quilling

O que é quilling?

O quilling é a articulação de fitas de papel, usando ou não a caneta de quilling, criando efeitos tridimensionais, que articulados geram um efeito visual muito interessante.

Onde eu encontro as fitas para realizar trabalhos em quilling?

Existem várias papelarias especializadas que vendem kits com fitas de quilling. É possível comprar pela internet, caso na sua cidade não tenha uma papelaria especializada.

Porém, é possível você mesmo cortar suas fitas, escolhendo os papéis, cores, texturas e tamanhos das suas fitas, realizando o corte com a base de corte e o estilete comum.

Qual o melhor tipo e gramatura de papel para a técnica do quilling?

A gramatura do papel varia conforme o trabalho a ser realizado, vale a pena fazer algumas experimentações, porém a gramatura mais usada é a 120m/m2.

O quilling permite o uso de diversos tipos de papel, para um melhor acabamento é recomendado o uso de papéis tingidos na massa. Explore bastante o uso de cores, esta técnica é muito indicada para o uso várias cores.

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A principal ferramenta para esta técnica é a caneta de quilling, cujos detalhes foram informados na Aula 3.

Caso você decida por fazer as suas próprias fitas, é importante ter um estilete comum e uma base de corte, além de uma régua metálica para a realização dos cortes.

Para a colagem das peças de quilling é recomendado a cola líquida de secagem rápida, que pode ser aplicada com um bastão ou, mesmo um palito de dente como suporte.

Se o seu trabalho for muito minucioso, não esqueça das pinças para como suporte no manuseio das peças.

Aula 6

Técnica

Formas básicas do quilling

As formas básicas podem ser variadas, e com muito mais opções que os gabaritos apresentados aqui no curso.

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Porém com estas formas, você já consegue fazer infinitas composições de desenhos na técnica. Veja abaixo a lista das formas trabalhadas em nosso curso:

 Círculo concentrado  Círculo expandido  Gota  Gota articulada  Olho  Triângulo  Quadrado  Estrela  Triângulo articulado  Oca  Capitel  Coração  Infinito

Aula 7

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28

Para a construção de desenhos em quilling, como mandala e outros elementos, uma dica importante é primeiro fazer a construção das peças de quilling, para depois ir articulando e colando essas peças, e assim construindo o seu desenho.

A maneira de construir estas peças foi apresentada na Aula 6.

Para o exercício prático da aula de quilling, iremos construir uma mandala conforme o modelo abaixo, para que possam ser consolidadas as práticas desta técnica.

Para isso será necessário o uso de um papel quadrado de alta gramatura, na cor branca, com a dimensão de 20x20cm, que será usado como base.

É importante no caso da mandala, fazer uma pequena marcação no centro, para que a ela possa ser construída a partir do centro do papel.

Para a mandala da aula foram usados papéis em tons de azul e, as seguintes peças de quilling:

círculo expandido + gota; capitel + gota articulada + olho + gota vazada

Use a imaginação para compor com outros elementos, cores e também, outras articulações para a criação da sua mandala.

Não esqueça das ferramentas necessárias para todas as etapas da técnica de quilling, conforme vimos na Aula 5.

Aula 8

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29 Qual é o papel ideal para o origami?

Existe um papel específico para a técnica, chamado de papel de origami, encontrado em vários tamanhos, cores e formatos.

É possível comprar pela internet, caso na sua cidade não tenha uma papelaria com este tipo de papel.

Caso não encontre o papel para origami, é possível fazê-lo com papel de baixa gramatura, como por exemplo 75g/m2, seja tingido na massa ou não.

Qual o melhor formato para o trabalho em origami?

A maior parte das peças de origami partem de uma folha quadrada. Quanto maior a dimensão da folha, maior será o tamanho da peça final. O importante é avaliar durante a execução da peça, qual o tamanho ideal para aquele determinado origami.

Para a construção da flor de origami, proposto no vídeo, basta seguir o passo a passo abaixo: Passo 1: Dobrar a folha quadrada ao meio na diagonal maior.

Passo 2: Juntar as pontas de baixo com a ponta de cima.

Passo 3: Fazer o passo 2 nas duas laterais, de maneira a transformar o triângulo num quadrado. Passo 4: Abrir as dobras laterais, que foram dobradas no passo 2 e 3, e juntar o eixo.

Passo 5: Fazer o passo 4 nas duas laterais. Passo 6: Dobrar o triângulo branco para trás.

Passo 7: Dobrar o triângulo retângulo no movimento do livro.

Passo 8: Passar cola em uma das laterais para a fixação com o outro lado, formando a pétala. Passo 9 (Final): Uma vez colada uma lateral teremos a pétala, e construa a flor.

Aula 9

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30 Qual é o papel ideal para o kirigami?

O trabalho com kirigami pode ser realizado com papéis de média densidade, ou seja, entre 120g/m2 e 180g/m2, é importante que o papel seja tingido na massa, para que não haja uma evidência negativa dos recortes realizados.

Cartões e peças pop-up.

Nesta primeira aula de Kirigami, vamos construir articulações básicas para a construção de cartões e peças pop-up.

Articulação 1: Dobra - volumetria do cubo tridimensional. Passo 1: dobre

Passo 2: corte

Passo 3: vinque o papel

Passo 4: abra o papel e empurre Articulação 2: Cone ou pirâmide - cone tridimensional.

Passo 1: dobre Passo 2: corte Passo 3: dobre

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31 Articulação 3: Abraço - duas volumetrias triangulares.

Esta articulação é bem simples pois não requer recorte no papel. Passo 1: dobre

Passo 2: dobre 2 vezes

Passo 3: abra o papel e empurre

Articulação 4: Bico ou boca - desenho tridimensional do bico. Passo 1: dobre

Passo 2: corte

Passo 3: dobre2 vezes

Passo 4: abra o papel e empurre, como na articulação 1

Para todos os cartões pop-ups em kirigami, é possível colocar uma folha colorida atrás da folha dobrada criando um efeito interessante do contraste entre a primeira folha e a cor de fundo.

Aula 10

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Nesta aula iremos aprender como fazer a construção de um kirigami a partir de um molde, entendendo como ler os moldes e como fazer a montagem.

Abaixo você pode conferir o molde do piano, usados nesta aula, e o molde da casa, para que você possa imprimir e usar nos seus exercícios.

A impressão dos moldes pode ser realizada em uma folha comum ou direto na folha que você vai trabalhar o seu kirigami, veja o mais prático para você.

É importante fazer a impressão colorida, a diferença das cores é que determina sua ação na hora de elaborar o trabalho.

O molde de kirigami costuma vir com três tipos diferentes de linhas, duas representando os locais de dobra, uma dobra para a frente e a outra dobra para trás, e uma linha representando o corte. No caso dos nossos moldes, as linhas em preto representam a linha de corte, a linha vermelha as dobras para frente e a linha azul as dobras para trás.

Nas linhas de dobra deve ser realizado um vinco com o estilete, ou seja, a parte de trás da lâmina, possibilitando que o papel seja vincado e não cortado.

Uma vez realizado todos os cortes e vincos segundo o molde, deve-se iniciar a etapa de dobra, segundo o que o molde define, e assim vai ganhando contornos tridimensionais até a finalização do trabalho.

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Aula 11

Técnica de paper cutting

A técnica do paper cutting consiste no recorte de papel com o estilete de precisão, criando desenhos a partir do recorte e retirada deste papel.

O papel recomendado para esta técnica é o tingido na massa com gramatura de 120g/m2.

O importante desta técnica é a noção de positivo e negativo, que consiste nos elementos que serão usados como objeto artístico após o recorte.

Por exemplo, se recortarmos um quadrado num papel, teremos dois elementos distintos, o papel em forma de quadrado, e outro com um desenho vazado de papel em seu interior, a este damos o nome de negativo, e ao papel recortado o nome de positivo.

Essa percepção é importante, dependendo do recorte realizado o trabalho se dará a partir da parte positiva ou negativa, e em alguns casos o trabalho acontecerá em ambas as formas, positiva e negativa.

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Aula 12

Mandala em paper cutting

O que será necessário para a construção da mandala em paper cutting?

Para a realização deste exercício é preciso um papel 120g/m2, em tamanho quadrado, no caso do nosso exercício usamos o tamanho 21x21cm, uma régua, um lápis e um estilete de precisão.

Para começar a sua mandala, faça um X ligando as duas diagonais do quadrado, para marcar o centro do papel e assim iniciar a mandala a partir do centro.

Use a criatividade e vá recortando elementos, e os posicionando na sua mandala de forma a construí-la de maneira plural e criativa.

É possível fazer alguns elementos para serem dobrados e articulados tridimensionalmente, o que traz ainda mais destaque para o trabalho.

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Aula 13 e 14

Camadas de papel

Quais os materiais necessários para a construção de um trabalho em camadas de papel?

Para camadas de papel é preciso papéis 180g/m2 coloridos na massa, um estilete de precisão, fita banana, uma tesoura para recorte das fitas banana, uma régua metálica, base de corte, fita crepe, boleador e o desenho impresso em papel comum para usar de molde.

O primeiro passo é a seleção de cores e camadas que serão usadas no trabalho.

Abuse da criatividade para a escolha das cores, que podem ser dentro de um mesmo tom ou em tons diferentes, quando maior o número de camadas, mais tridimensional será o trabalho.

Uma vez selecionada a quantidade de camadas e cores você deve selecionar o desenho, para isso basta pesquisar na internet desenhos em silhueta ou ícone, e imprima em papel comum.

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39 Após escolhidas as cores e impresso o modelo:

Passo 1: pegue a camada que ficará superior e cole o modelo sobre ela Passo 2: contorne com boleador o desenho na sua silhueta

Passo 3: corte seguindo as linhas vincadas no papel colorido Passo 4: coloque a primeira camada em cima da segunda camada Passo 5: faça o desenho e recorte a segunda camada.

O desenho a partir da segunda camada é livre, é a primeira camada que define a silhueta do nosso trabalho, use toda a sua criatividade.

Para as demais camadas siga a mesma lógica até a última camada.

Vá recortando e construindo o desenho, lembrando sempre que a camada anterior serve de limite para o desenho da camada seguinte.

Uma vez cortada todas as camadas, seguimos para a etapa da colagem, com a fita banana.

Tenha uma tesoura simples para o recorte da fita banana, sua cola gruda na lâmina da tesoura, danificando o corte futuro, não vale a pena usar uma tesoura muito boa!

A cola da fita banana é muito forte e uma vez colado no papel é difícil tirá-la sem danificar!

Para iniciar a colocação da fita banana pegue a primeira camada e deixe o papel virado no verso, para que você coloque a fita banana no verso desta camada.

Para que o trabalho fique estruturado é preciso que as camadas as fitas bananas sejam colocadas nas mesmas posições da primeira camada. Uma dica é tirar uma foto da posição das fitas na primeira camada para usar de referência para as próximas.

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Aula 15 e 16

Introdução ao retrato de papel e desenho das camadas

no retrato de papel

O trabalho com retrato de papel é um desdobramento da técnica de camadas de papel.

É importante que você tenha assistido e executado os trabalhos apresentados na aula 13 e 14. A primeira etapa para a realização de um trabalho de retrato de papel é a seleção da foto que será usada, neste exercício vamos usar a imagem da Frida Khalo, mas deixamos no material outras imagens para que você treine e experimente!

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Antes de imprimir a foto é preciso transformar a imagem em preto e branco, para ter uma percepção melhor da sua volumetria.

É importante também aumentar um pouco o contraste para que fiquem mais marcantes as diferenças entre os tons de preto e os tons de branco.

Estas edições podem ser feitas no próprio Power Point, não é preciso programas avançados de edição de imagem. Depois imprima no tamanho que você gostaria de realizar o seu trabalho.

Analise a imagem para entender as áreas de preto e branco!

Quanto maior a compreensão da imagem, mais fácil será a etapa de desenho das camadas, portanto, invista um tempo olhando e entendendo antes de começar o desenho.

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Aula 17

Construção de um retrato

Uma vez realizado o desenho das camadas de papel na aula 16, a próxima etapa é a transferência do desenho das camadas para o papel colorido, use o papel carbono com cuidado para evitar sujeira desnecessária.

Ao contrário do desenho de camadas de papel, onde usamos o boleador para fazer a transferência do desenho, neste caso o uso do papel carbono é indicado pelo nível de detalhes e precisão necessários para o recorte.

A dica é usar o papel carbono azul, ele dá maior contraste nas cores do que o carbono preto. Uma vez posicionado o seu papel carbono entre a folha com o modelo do seu retrato e a folha colorida, basta fixa-las com fita e ir contornando para a transferência do desenho.

Cada cor do gabarito deve ter uma cor diferente, para que cada camada de papel, seja decalcada em uma folha diferente.

Uma vez transferido o desenho do molde para o papel colorido, recorte as camadas de papel, seguindo as mesmas instruções passadas na aula de paper cutting.

Nesta etapa o modelo dos desenhos no papel comum não é mais necessário.

Faça o recorte das duas camadas, lembrando de não jogar fora nenhuma das peças cortadas. Você vai reparar que um lado está um pouco sujo do carbono, não se preocupe, a parte usada para o trabalho é o verso, que está limpo.

Repare que as partes que sobram do recorte são tão interessantes quando as partes recortadas para o retrato de papel, use essas partes como molde para a colocação das partes pequenas do retrato, não jogue fora até a conclusão do retrato.

Para a etapa da colagem selecione um papel de fundo, branco, de alta gramatura, neste exercício foi usado o papel de 240g/m2, para que a base do trabalho fique bem sólida.

A primeira camada é a camada intermediária, use seu molde para garantir a posição correta na hora de colar.

Cole com fita dupla face ou cola de secagem rápida, espalhada de maneira uniforme no papel. Repita da mesma forma na terceira camada, a camada mais alta com a cor mais escura.

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Lembre que o uso das cores é livre, e o resultado será diferente para cada escolha que você fizer, novamente solte a sua criatividade e brinque com as cores.

Aula 18

Divulgação

Tão importante quando realizar um trabalho de excelência na arte em papel é saber divulgar este trabalho!

Atualmente, a arte em papel está em pleno crescimento, por ser um conjunto de técnicas pouco exploradas no Brasil, com um campo enorme de trabalho.

Quando falamos de divulgação a principal ferramenta para artistas que estão iniciando ou, mesmo independentes é a internet, um meio que democratizou as possibilidades de divulgação dos trabalhos.

É importante ter uma conta ativa nas principais redes sociais, como já comentamos nas aulas anteriores, como o Instagram, Pinterest e Behance, redes muito usadas por artistas, designer e arquitetos.

Outro ponto importante que completa o resultado da divulgação nas redes sociais é o registro dos trabalhos, uma boa foto fala mais que mil palavras, portanto tenha em mente que os trabalhos devem ser bem registrados, para isso vale pesquisar em blogs de fotografia, para entender dicas simples de como tirar boas fotos usando seu celular, caso não tenha uma câmera fotográfica boa. Acesse minha página no Instagram para ter um exemplo de organização de páginas e trabalhos em redes sociais: @paulopinheiroarte.

Feiras de arte e artesanato, também são excelentes locais para divulgação.

Veja na sua cidade quais as feiras mais conhecidas e, a possibilidade de participar de algumas edições, para divulgar seu trabalho, para isso, tenha em mente que o acabamento da peça é tão importante quando a própria peça, fique atento ao uso de molduras.

Veja abaixo um exemplo, a mesa que criei com os meus trabalhos em arte em papel, para uma feira do gênero na cidade de São Paulo.

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Aula 19

O valor da arte

Pense nesses pontos

Qual a sua realidade? Seu público?

Sua cidade?

A feira ou evento que vai participar? Quanto tempo você investiu no trabalho? Qual o custo dos materiais que usou?

Quanto mais criativo, maior o valor agregado! Experimente!

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Aula 20

Vendas

Ative seus processos.

Participe de feiras e dê sempre seu contato. Dê opções ao seu cliente, principalmente de cores! Importante:

 Consumidor final: faça algumas concessões.

 Empresa: atenção no briefing, para criar um conceito especifico, de acordo com o cliente.

Aula 21

Projeto final

Escolha uma das técnicas do curso, produza um trabalho, fotografe e mande a foto para ter seu certificado de conclusão!

Referências

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