Universidade Federal do ABC
Profa. Dr. José Rubens Maiorino
BC1309
Termodinâmica Aplicada
BC1309
BC1309
Termodinâmica Aplicada
Termodinâmica Aplicada
Segunda Lei da Termodinâmica
Segunda Lei da Termodinâmica
Segunda Lei da Termodinâmica
Segunda Lei da Termodinâmica
Segunda Lei da Termodinâmica
BC1309-Termodinâmica Aplicada
Comparação com a 1ª Lei da Termodinâmica;
Análise de processos e ciclos termodinâmicos do ponto
de vista qualitativo;
Máquinas térmicas e os enunciados de Kelvin-Planck e
Clausius;
Processos reversíveis e irreversibilidades;
Ciclo de Carnot;
Revisão
Revisão
Lei Zero da Termodinâmica
Lei Zero da Termodinâmica
Lei Zero da Termodinâmica
“Quando dois corpos têm igualdade de temperatura com um
terceiro corpo, eles terão igualdade de temperatura entre si.”
Lei Zero da Termodinâmica
Lei Zero da Termodinâmica
Lei Zero da Termodinâmica
I I S S O O L L A A N N T T E E CONDUTOR
CONDUTOR CONDUTOCONDUTO R R
A
A
C
C
B
B
Primeira Lei da Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica
Primeira Lei da Termodinâmica
1ª Lei da Termodinâmica
1
1
ª
ª
Lei da Termodinâmica
Lei da Termodinâmica
Princípio de conservação da energia:
a energia não pode ser criada e nem
destruída durante um processo.
∆Q=∆U+∆W
O cumprimento apenas desta lei não garante que o O cumprimento apenas desta lei não garante que o processo realmente ocorrer
Possibilidades( ) e Impossibilidades( )
Comparação com a
1ª Lei da Termodinâmica
Compara
Compara
ç
ç
ão com a
ão com a
1
BC1309_Termodinâmica Aplicada
2ª Lei da Termodinâmica
2
2
ª
ª
Lei da Termodinâmica
Lei da Termodinâmica
11°° Lei da Termodinâmica: conservação da energia que impõe Lei da Termodinâmica:
restrições algébricas às interações de energia entre o sistema/volume de controle e o meio;
Tais restrições algébricas não fornecem informações sobre o
sentido preferencial
sentido preferencial em que os processos ocorrem;;
Muitos processos só ocorrem “espontaneamente” em determinados sentidos:
9
9Calor Calor éé transferido sempre de um corpo a temperatura mais alta para transferido sempre de um corpo a temperatura mais alta para outro a temperatura mais baixa;
outro a temperatura mais baixa;
9
9Ar pressurizado escapa de um reservatAr pressurizado escapa de um reservatóório;rio;
9
2ª Lei da Termodinâmica
2
2
ª
ª
Lei da Termodinâmica
Lei da Termodinâmica
A 2ª Lei da Termodinâmica, diferentemente da 1º Lei, não é uma lei de conservação;
Os sistemas termodinâmicos tendem a atingir um ponto de equilíbrio com o meio;
A 2ª Lei permite determinar qual a máxima eficiência de um ciclo termodinâmico;
Em geral, pode-se aproveitar processos espontâneos e produzir trabalho (calor fluindo de um corpo quente para um mais frio, gás se expandindo de um pressão mais alta para uma mais baixa). Duas questões se colocam:
1)Qual o máximo valor teórico do trabalho e como ele poderia ser obtido?
Análise de Processos e Ciclos
An
An
á
á
lise de Processos e Ciclos
lise de Processos e Ciclos
BC1309_Termodinâmica Aplicada
¾ Do ponto de vista qualitativo e quantitativo, com a 2° Lei da Termodinâmica é possível:
9Prever o sentido em que ocorrem os processos termodinâmicos;
9Estabelecer condições de equilíbrio termodinâmico;
9Determinação da eficiência máxima de ciclos termodinâmicos de potência e equipamentos;
9Avaliação quantitativa dos fatores que impedem a obtenção desta máxima eficiência;
9Definir uma escala de temperatura absoluta independente de substâncias termométricas;
9Desenvolver meios de cálculo de propriedades termodinâmicas difíceis de serem medidas.
Máquinas Térmicas de Potência
Motores Térmicos e
Refrigeradores
M
M
á
á
quinas T
quinas T
é
é
rmicas de Potência
rmicas de Potência
Motores T
Motores T
é
é
rmicos e
rmicos e
Refrigeradores
Máquinas Térmicas de Potência
M
M
á
á
quinas T
quinas T
é
é
rmicas de Potência
rmicas de Potência
BC1309_Termodinâmica Aplicada
Defini
Defini
ç
ç
ões:
ões:
¾
¾
Motor TMotor Téérmicormico: dispositivo que opera em ciclo termodinâmico, que :retira calor de sua vizinhança (meio, fonte quente) transfere a um fluido de trabalho e produz trabalho útil, e trocando calor com uma fonte fria;
¾Bomba de Calor ou Refrigerador: dispositivo que opera segundo um ciclo que recebe calor de um corpo a baixa temperatura e cede calor para um corpo a alta temperatura, sendo necessário a realizaçao de trabalho para sua operação
¾Maquina térmica: indica indistintamente um motor térmico ou uma bomba de calor/refrigerador
¾
¾ReservatReservatóório Trio Téérmicormico: tipo especial de sistema que mantém sua :
temperatura constante mesmo que troque calor com outro sistema( fonte quente ou fonte fria). Normalmente a fonte fria é chamada “sorvedouro de calor”.
Rio
Lago
Atmosfera
Oceano
Reservatórios de Energia Térmica
Sorvedouros(Fonte Fria)
Reservat
Reservat
ó
ó
rios de Energia T
rios de Energia T
é
é
rmica
rmica
Sorvedouros(Fonte Fria)
Sorvedouros(Fonte Fria)
Corpos com massas térmicas relativamente grandes podem ser modelados como reservatórios de energia térmica.
Reservat
Reservat
ó
ó
rios de Energia T
rios de Energia T
é
é
rmica
rmica
Fonte de Calor (Fonte quente)
Fonte de Calor (Fonte quente)
•
Combustão Química: C+O
2
→CO
2
+Q(calor)
Q~10‐20 eV
•
Reação Nuclear de Fissão:
( )
MeV
Q
T
Mc
Q
Q
neutrinos
n
Z
Y
X
n
X
fissao A Z A Z A Z A Z200
2 1 0 1 1 0 2 2 1 1=
∆
=
∆
=
+
+
+
+
+
→
→
+
+ ∗ν
γ
BC1309_Termodinamica AplicadaReservatórios de Energia Térmica
Reservat
Reservat
ó
ó
rios de Energia T
rios de Energia T
é
é
rmica
rmica
Energia T
Energia T
é
é
rmica
rmica
Fonte
Fonte
Energia T
Energia T
é
é
rmica
rmica
Sorve dores
Sorve dores
CALOR
CALOR
CALOR
CALOR
Uma fonte fornece energia sob a forma de calor e um sumidouro a remove.
Motor Térmico
Motor T
Motor T
é
é
rmico
rmico
BC1309_Termodinâmica Aplicada
alta temperatura
alta temperatura
Fonte
Fonte
baixa temperatura
baixa temperatura
Sumidouro
Sumidouro
Q
Q
HHQ
Q
LLW
W
llííqq Parte do calor recebido por uma máquina térmica é convertida em trabalho, enquanto o restante é rejeitado para um sumidouro.
Motores Térmicas de Potência
Motores T
Motores T
é
é
rmicas de Potência
rmicas de Potência
Motores Térmicas de Potência
Motores T
Motores T
é
é
rmicas de Potência
rmicas de Potência
BC1309_Termodinâmica Aplicada
Gerador de Vapor
Turbina
Bomba
Condensador
Exemplo: Ciclo Termodinâmico de Rankine
3 1 2 4 WT WB (combustível) QL QH
Usina a Vapor
Usina a Vapor
Usina a Vapor
W
W
BBW
W
TT Caldeira Caldeira Condensador Condensador BombaBomba TurbinaTurbina
Fronteira do Sistema Fronteira do Sistema Fonte de energia Fonte de energia (fornalha) (fornalha) Sumidouro de energia Sumidouro de energia (atmosfera) (atmosfera)
Q
Q
HHQ
Q
LL QH: calor fornecido ao vapor na caldeira a partir de uma fonte a alta temperatura.QL: calor rejeitado pelo vapor no condensador para um sumidouro a baixa temperatura.
Motor Térmicos de Potência
Motor T
Motor T
é
é
rmicos de Potência
rmicos de Potência
BC1309_Ana Maria Pereira Neto
Reservatório Térmico a Temperatura TH
Reservatório Térmico a Temperatura TL
Q
L
Q
H
Motores Térmicas de Potência
Motores T
Motores T
é
é
rmicas de Potência
rmicas de Potência
H
Q
W
insumo
produto =
=
η
Eficiência de uma máquina térmica de potência:
Pela 1° Lei da Termodinâmica (conservação de energia):
H L H L H
Q
Q
1
Q
Q
Q
−
=
−
=
η
L HW
Q
Q
=
+
Assim:Motores Térmicas
Motores T
Motores T
é
é
rmicas
rmicas
BC1309_Termodinâmica Aplicada
Fonte
Fonte
Sumidouro
Sumidouro
Q QHH = 100 kJ= 100 kJ W Wllííqq = 30kJ= 30kJ W Wllííqq = 20kJ= 20kJ Q QHH = 100 kJ= 100 kJ Q QLL = 80 kJ= 80 kJ QQLL = 70 kJ= 70 kJη
η
1
1
= 20%
= 20%
η
η
2
2
= 30%
= 30%
1
2
EXEMPLO
A potência no eixo do motor de um automóvel é 136 HP e a eficiência térmica do motor é igual a 30%. Sabendo que a queima do combustível fornece 35000 kJ/kg ao motor determine a taxa de transferência de calor para o ambiente e a vazão massica de combustível consumido em kg/s(fonte exemplo 7.1 Van Wylen) A potência no eixo em kW=136 HPx0,7355 kW/HP=100 kW, Utilizando a definição de eficiência: s kg q Q m kW W Q Q Lei kW W Q H H H L H / 0095 , 0 35000 333 233 100 333 1 333 3 , 0 100 0 = = = = − = − = → = = = & & & & & & & ηRefrigeradores e Bombas de Calor
Refrigeradores e Bombas de Calor
Refrigeradores e Bombas de Calor
alta temperatura
alta temperatura
Fonte
Fonte
baixa temperatura
baixa temperatura
Sumidouro
Sumidouro
Q
Q
HHQ
Q
LLRefrigerador e Bomba de Calor
Refrigerador e Bomba de Calor
Refrigerador e Bomba de Calor
W
Transferência de calor de um
Transferência de calor de um
meio a baixa temperatura para
meio a baixa temperatura para
um meio a alta temperatura.
Ambiente quente
Ambiente quente
T
T
HH>T
>T
LLEspa
Espa
ç
ç
o refrigerado
o refrigerado
T
T
LLQ
Q
HHQ
Q
LLRefrigerador
Refrigerador
Refrigerador
W
entrada entrada necessnecessááriaria
efeito
efeito
desejado
Refrigerador
Refrigerador
Refrigerador
BC1309_Termodinâmica AplicadaW
Q
insumo
produto
=
L=
β
L H LQ
Q
Q
−
=
β
O coeficiente de desempenho de uma máquina térmica de refrigeração:
Pela 1° Lei da Termodinâmica:
L H
W
Q
Q
=
+
Exemplo
• A potência Elétrica consumida no acionamento de um refrigerador domestico é 150 W e o equipamento transfere 400 W para o ambiente. Determinar a taxa de transferência de calor no espaço refrigerado e o coeficiente de desempenho do refrigerador: 67 , 1 150 250 250 150 400 = = = = − = − = W Q W W Q Q L or refrigerad H L & & & & & β BC1309_Termodinâmica AplicadaBomba de Calor
Bomba de Calor
Bomba de Calor
BC1309_Termodinâmica Aplicada
Espa
Espa
ç
ç
o quente aquecido
o quente aquecido
T
T
HH>T
>T
LLAmbiente frio
Ambiente frio
T
T
LLQ
Q
HHQ
Q
LLW
entrada entrada necessnecessááriaria Sa
Saíída da desejada
Bomba de Calor
Bomba de Calor
Bomba de Calor
W
Q
insumo
produto
=
H=
β
L H HQ
Q
Q
−
=
β
Coeficiente de desempenho ou eficácia de uma bomba de calor Ou aquecedor:
Pela 1° Lei da Termodinâmica:
L H
W
Q
Q
=
+
Enunciados da 2ª Lei da
Termodinâmica
Enunciados da 2
Enunciados da 2
ª
ª
Lei da
Lei da
Termodinâmica
Termodinâmica
Enunciado de Kelvin-Planck
Enunciado de
Enunciado de Kelvin-Planck
Enunciado de
Enunciado de
Kelvin
Kelvin
-
-
Planck
Planck
BC1309 Termodinâmica Aplicada
Reservat
Reservatóório derio de Energia T
Energia Téérmicarmica
Q QH H = 100 kW= 100 kW W Wllííqq= 100 kW= 100 kW Q QL L = 0= 0
MT
MT
“É impossimpossíívelvel construir um dispositivo térmico que receba
calor de uma fonte a alta temperatura e produza igual
Enunciado de Clausius
Enunciado de Clausius
Enunciado de Clausius
Enunciado de Clausius
Enunciado de Clausius
Enunciado de Clausius
BC1309_Termodinâmica Aplicadaalta temperatura
alta temperatura
Fonte
Fonte
baixa temperatura
baixa temperatura
Sumidouro
Sumidouro
Q
Q
HHQ
Q
LL“É impossimpossíívelvel construir um dispositivo térmico cujo único efeito seja a transferência de calor de um corpo a baixa temperatura para outro a temperatura mais alta.”
Observações sobre a segunda lei
•
Ambos enunciados são negações( impossível provar)
•
A base da segunda lei é a evidência experimental
•
Os dois enunciados são equivalentes: A verdade de
um implica na verdade de outro, ou a violação de
cada um implica na violação do outro.
•
A segunda lei implica na impossibilidade da
construção da construção de um moto perpetuo de
segunda espécie. Um moto perpetuo de primeira
espécie seria a maquina que cria trabalho do
nada(violação da 1º Lei), ou criaria massa ou
energia.e um moto perpetuo de terceira espécie,
não teria atrito e assim operaria indefinitivamente,
porém não produziria trabalho(Reversibilidade)
Motor Perpétuo de Segunda Espécie
Processos Limitados pelas Leis da
Termodinâmica
Processos:
Reversíveis e Irreversíveis
Processos:
Processos:
Revers
Revers
í
í
veis e Irrevers
veis e Irrevers
í
í
veis
veis
Processo Reversível
Processo Revers
Processo Revers
í
í
vel
vel
O
processo reversível
para um sistema é definido como
aquele que tendo ocorrido pode ser invertido e, depois
desta inversão,
não se notará nenhum vestígio
no sistema
e no meio ou vizinhança.
(1) (2) (1)
Processo Irreversível
Processo Irrevers
Processo Irrevers
í
í
vel
vel
BC1309_Termodinâmica Aplicada
No
processo irreversível
, a reversão do processo
acarreta em mudanças no sistema ou no meio.
(1) (2) (1)
expansão compressão
W
Irreversibilidades
Irreversibilidades
Irreversibilidades
Irreversibilidades
Irreversibilidades
Irreversibilidades
Os fatores que levam um processo a se tornar irreversível são chamados de irreversibilidades:
9
9Transferência de calor com diferenTransferência de calor com diferençça finita de temperatura;a finita de temperatura;
9
9Expansão não resistida de um gExpansão não resistida de um gáás ats atéé uma pressão mais baixa;uma pressão mais baixa;
9
9ReaReaçção quão quíímica espontânea;mica espontânea;
9
9Atrito (deslizamento e/ou escorregamento);Atrito (deslizamento e/ou escorregamento);
9
9Corrente elCorrente eléétrica atravtrica atravéés de uma resistência;s de uma resistência;
9
9DeformaDeformaçção inelão ineláástica.stica.
9
Identificando Irreversibilidades
Identificando Irreversibilidades
Identificando Irreversibilidades
BC1309_Termodinâmica Aplicada
Irreversibilidades podem ocorrer no interior do sistema (internas) ou fora do sistema (externas);
A escolha da fronteira do sistema é muito importante na determinação das irreversibilidades;
Processos internamente reversíveis são aqueles em que as irreversibilidades ocorrem externamente ao sistema;
Para um sistema internamente reversível, os processos ocorrem através de uma série de estados de equilíbrio (quase-estático);
Em um reservatório térmico todos os processos são internamente reversíveis.
Ciclo - Máquina Térmica
Ciclo
Ciclo
-
-
M
M
á
á
quina T
quina T
é
é
rmica
rmica
BC1309_Termodinâmica Aplicada
O
O
ciclo
ciclo
de uma m
de uma m
á
á
quina t
quina t
é
é
rmica não pode ocorrer
rmica não pode ocorrer
sem a
sem a
rejei
rejei
ç
ç
ão de alguma quantidade de calor
ão de alguma quantidade de calor
para
para
um sumidouro a baixa temperatura.
Ciclo – Máquinas Térmicas
Ciclo
Ciclo
–
–
M
M
á
á
quinas T
quinas T
é
é
rmicas
rmicas
O WWllííqq e a ηη do ciclo podem ser maximizados com o uso de do ciclo
processos que exijam o mínimo de We e resultem no máximo de Ws, ou seja, usando processos reversprocessos reversííveis.veis
Ciclos reversíveis não podem ser realizados na prnão podem ser realizados na práática.tica
As irreversibilidades não podem ser eliminadas.não podem ser eliminadas
No entanto, os ciclos reversíveis representam os limites superiores limites superiores
para o desempenho dos ciclos reais.
Os ciclos reversíveis servem como modelo para o desenvolvimento modelo para o desenvolvimento de ciclos reais
Ciclo de Carnot
Ciclo de Carnot
Ciclo de Carnot
Ciclo de Carnot
Ciclo de Carnot
Ciclo de Carnot
Exemplo: arranjo pistão cilindro adiabático (sem atrito e processo de quase-equilíbrio). iso lam ento Fonte TH 1. Expansão isotérmica: 2. Expansão adiabática:
Temperatura do gás é TH. Ocorre uma
expansão lenta do gás (↓T), mas Q é transferido do reservatório (TH) para o gás. Portanto, a temperatura é mantida constante.
O reservatório é substituído por um
isolamento. Continua o processo de expansão, até que sua temperatura caia de TH para TL.
Ciclo de Carnot
Ciclo de Carnot
Ciclo de Carnot
BC1309_Termodinâmica Aplicada
Continuação:
O isolamento é removido, o cilindro é colocado em contato com um reservatório (TL) e realiza-se uma compressão lenta do gás (↑T),
mas Q é transferido do gás para o reservatório. Portanto, a temperatura é mantida constante.
O reservatório é substituído por um
isolamento, o gás é comprimido de maneira reversível, até que sua temperatura caia de TL para TH, voltando ao seu estado inicial.
iso lam ento Sumidouro TL 3. Compressão isotérmica: 4. Compressão adiabática:
Resumo do Ciclo de Carnot baseado
num sistema cilindro‐pistão
Diagrama P-V do Ciclo de Carnot
Diagrama P
Diagrama P
-
-
V do Ciclo de Carnot
V do Ciclo de Carnot
BC1309_Termodinâmica Aplicada ¾ Processo 1-2: processo isotérmico e reversível, no qual calor é transferido de um reservatório a alta temperatura;
¾ Processo 2-3: processo adiabático reversível, no qual a temperatura do fluído de trabalho diminui desde a do reservatório de alta até o de baixa temperatura;
¾ Processo 3-4: processo isotérmico reversível, no qual calor é transferido para o reservatório de baixa temperatura
¾ Processo 4-1: processo adiabático reversível, no qual a temperatura do fluido de trabalho aumenta desde a do reservatório de baixa até o de alta temperatura. 4 2 3 1 P V TH TL QH QL W W
Princípios de Carnot
Princ
Princ
í
í
pios de Carnot
pios de Carnot
A eficiência térmica de qualquer motor irreversível é
sempre menor que a de um motor totalmente reversível
operando entre os mesmos dois reservatórios de calor.
As eficiências térmica de dois motores totalmente
reversíveis operando entre os mesmos dois reservatórios
térmicos são iguais.
Uma escala termodinâmica absoluta pode ser definida,
independente da natureza da substância medida.
Eficiência Térmica
Eficiência T
Eficiência T
é
é
rmica
rmica
Ciclo de Carnot de Potência
Ciclo de Carnot de Potência
Ciclo de Carnot de Potência
Q
L
Q
H
W
T
H
T
L
Eficiência t
Eficiência t
é
é
rmica de Carnot:
rmica de Carnot:
H L H L H H carnot
Q
Q
1
Q
Q
Q
Q
W
=
−
=
−
=
η
Ciclo de Carnot de Refrigeração
Ciclo de Carnot de Refrigera
Ciclo de Carnot de Refrigera
ç
ç
ão
ão
BC1309_Termodinâmica Aplicada L H L L carnot
Q
Q
Q
W
Q
−
=
=
β
Q
L
Q
H
W
T
H
T
L
Ciclo de Carnot – Bomba de Calor
Ciclo de Carnot
Ciclo de Carnot
–
–
Bomba de Calor
Bomba de Calor
Q
L
Q
H
W
T
H
T
L
Eficiência de desempenho de Carnot:
Eficiência de desempenho de Carnot:
L H H H carnot
Q
Q
Q
W
Q
−
=
=
β
Eficiência em função da Temperatura
Eficiência em fun
Eficiência em fun
ç
ç
ão da Temperatura
ão da Temperatura
BC1309_Termodinâmica Aplicada
Partindo-se dos corolários de Carnot, pode-se concluir que todos os ciclos de potência reversíveis operando entre dois reservatórios térmicos terão a mesma eficiência, independente do fluído de trabalho utilizado na máquina térmica. Assim, a eficiência está relacionada apenas com a natureza dos reservatórios. Como é a diferença de temperatura entre os dois reservatórios que fornece a força motriz para as transferências de calor e o trabalho produzido, concluí-se que a eficiência de uma máquina térmica reversível depende da temperatura dos reservatórios térmicos com os quais troca calor.
L H rev L H
T
T
Q
Q
≈
⎟⎟
⎠
⎞
⎜⎜
⎝
⎛
Escala Termodinâmica de Temperatura
• A medida que a pressão de um gás tende a zero, a sua equação de estado tende à equação de estado de um gás ideal: Pv=RT. Seja um termômetro a gás, que utiliza volume constante, então a altura L da coluna de Hg é uma indicação da temperatura. Seja este termômetro, usado no ponto de congelamento da água(00C), forneça uma pressão de 110,9 kPa, e no ponto de ebulição(1000C), 151,5 kPa. Qual é a Temperatura em Celsius quando P=0? Da equação de um gs ideal P=CT, portanto ∆P/∆T=(151,5‐110,9)/(100‐ 0)=0,406kPa/0C. T=0‐110,9/0,406=‐273,20CDemonstração que Q
H
/Q
L
=T
H
/T
L
Ciclo de Carnot
) . . ) / ln( ) / ln( , q e q quoiciente o portanto e , ou , portanto ), / ln( ) / ln( b e a Utilizando ) / ln( 0 co); 1(adiabati -4 do d)Integran ) / ln( ) / ln( 0 co); 4(isotérmi -3 do c)Integran ) / ln( 0 : ca) 3(adiabati -2 do b)Integran ) / ln( 0 : ca) 2(isotérmi -1 do a)Integran Lei Primeira , interna energia : , 4 3 1 2 L H 1 2 4 3 1 4 2 3 4 1 2 3 4 1 4 3 3 4 2 3 1 2 2 1 D Q C T T v v RT v v RT q q v v v v v v v v v v R v v R dT T c v v R dT T c v v RT v v RT q v v R dT T c v v RT q q dv v RT dT c w du q dT c du dv v RT w RT Pv mas Pdv w L H L H L H T T v T T v L L L T T v H H v v H L H L L H = = = = − = − = → + = = − − = + = + = = + = + = → = → = → = = ∫ ∫ ∫ δ δ δ δ BC1309_Termodinâmica AplicadaEficiência em função da Temperatura
Eficiência em fun
Eficiência em fun
ç
ç
ão da Temperatura
ão da Temperatura
L H L
T
T
T
−
=
β
L H HT
T
T
−
=
β
H LT
T
1
−
=
η
Coeficientes de desempenho (Refrigeração e Bomba de Calor):
Máquinas Térmicas Reais e Ideais
M
M
á
á
quinas T
quinas T
é
é
rmicas Reais e Ideais
rmicas Reais e Ideais
BC1309_Termodinâmica Aplicada
Segundo os princípios de Carnot, considerando
η (eficiência de um ciclo motor real) e η
Carnot(eficiência de
um ciclo de Carnot), pode-se escrever:
⎪
⎩
⎪
⎨
⎧
⇒
>
⇒
<
⇒
=
impossível
ciclo
el
irreversív
ciclo
reversível
ciclo
se
carnot carnot carnotη
η
η
η
η
η
Exercícios
Exerc
Exercícios
Exerc
Exerc
í
í
cios
cios
BC1309_Termodinâmica Aplicada
1) Calor é transferido de uma fornalha pra uma máquina térmica a uma taxa de 80 MW. Se a taxa com qual calor é rejeitado para um rio próximo for de 50 MW, determine a potência líquida produzida e a eficiência térmica da máquina térmica. R. (30 MW; 0,375)
2) O compartimento de alimentos de um refrigerador é mantido a 4ºC por meio da remoção de calor a uma taxa de 360 kJ/min. Se a energia necessária for fornecida ao refrigerador a uma taxa de 2 kW, determine: a) o coeficiente de performance do refrigerador; b) a taxa com a qual o calor é rejeitado na sala em que está instalado o refrigerador. (R. a) 3; b) 8 kW)
Exercícios
Exerc
Exerc
í
í
cios
cios
BC1309_Termodinâmica Aplicada
3) Uma bomba de calor é utilizada para atender as necessidades de aquecimento de uma casa, mantendo-se a 20ºC. Nos dias em que a temperatura externa cai para -2ºC estima-se que a perda de calor da casa a uma taxa de 80.000 kJ/h. Se a bomba de calor nessas condições possuir um coeficiente de desempenho de 2,5, determine: a) a potência consumida pela bomba de calor e b) a taxa com que o calor é removido do ar frio externo. (R. a) 8,88 kW; b) 13,33 kW)
4) Uma máquina térmica de Carnot recebe 500 kJ de calor por ciclo de uma fonte a temperatura de 652 ºC e rejeita calor para um sumidouro a temperatura de 30ºC. Determine: a) eficiência térmica dessa máquina de Carnot e b) a quantidade de calor rejeitado para o sumidouro por ciclo.
Exercícios
Exerc
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í
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cios
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BC1309_Termodinâmica Aplicada
5) Uma bomba de calor deve ser usada para aquecer uma casa durante o inverno. A casa deve ser mantida a 21ºC o tempo todo. Supõe-se que a casa esteja perdendo calor a uma taxa de 135000 kJ/h quando a temperatura externa caia a -5ºC. Determine a potência mínima necessária para operar essa bomba de calor. (R. 3,32 kW)
6) Uma máquina térmica opera entre um reservatório térmico a 550ºC e o ambiente (300 K). A taxa de transferência de calor do reservatório de alta temperatura para a máquina é de 1 MW e a potência de acionamento da máquina, ou seja, a taxa de realização de trabalho é de 450 kW. Calcule o valor da taxa de transferência de calor para o ambiente e determine a eficiência desta máquina. Compare estes valores com os relativos a uma máquina térmica de Carnot que opera entre os mesmos reservatórios.(R. 550 kW; eficiência de Carnot: 0,6355; eficiência da máquina térmica: 0,45)