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Bancos de Dados

4. Modelagem Entidade-Relacionamento

Estendida

(2)

Por que estender o Modelo ER?

• Os conceitos da modelagem ER são suficientes para

representar muitos esquemas para aplicações “tradicionais”

• Algumas aplicações mais recentes, no entanto, exigem

mais expressividade e possuem requisitos mais complexos

• O modelo ERE (Entidades e Relacionamentos Estendido)

foi proposto para incorporar ao ER os conceitos de

modelagem semântica de dados

• Modelos de objetos e metodologias de modelagem

orientadas a objetos, tais como OMT e UML, também

usam esses conceitos, e ainda permitem modelar operações

sobre os dados (requisitos funcionais)

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Conceitos adicionais aos do ER

• Subclasses, superclasses e herança

– Vem da modelagem de objetos, correspondem a relacionamentos de especialização e generalização

• Categoria

– Coleção de objetos que é a união de objetos de diferentes tipos de entidades

• Herança

– Mecanismo que permite transferir características (relações, atributos) entre classes relacionadas por especialização ou generalização

(4)

Subclasse / Superclasse

• No ER, cada entidade é usada tanto para representar o tipo

de entidade quanto o conjunto de entidades de um

determinado tipo

• Em muitos casos, um tipo de entidade possui diversos

subgrupos significativos, que agrupam as entidades

(instâncias) segundo categorias que são relevantes para a

aplicação

– Ex.: EMPREGADO -> SECRETÁRIA, ENGENHEIRO, GERENTE, etc.

• Cada uma dessas categorias é uma subclasse, e a categoria

genérica é a superclasse

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Subclasse / Superclasse

• O relacionamento entre superclasse e subclasse é

denominado, obviamente, de relacionamento

superclasse/subclasse ou relacionamento classe/subclasse

• Uma entidade membro da subclasse representa a mesma

entidade do mundo real que a entidade membro da

superclasse

• O membro da subclasse é o mesmo que o da superclasse,

porém desempenhando um papel distinto

• No banco de dados, o membro da subclasse pode ser um

objeto distinto, relacionado ao da superclasse por meio de

uma chave

(6)

Subclasse / Superclasse

• Um membro de uma subclasse não pode existir por si só; é

preciso que ele seja também membro da superclasse

– Ex.: Todo GERENTE é também FUNCIONÁRIO

• Herança de tipo

– Uma vez que a entidade membro da subclasse também é membro da superclasse, então ela deveria possuir valores para seus atributos específicos da mesma forma que possui valores para os atributos como membro da superclasse

– Diz-se que o membro da subclasse herda os atributos da entidade membro da superclasse

(7)

Especialização / Generalização

• Especialização: processo de definição de subclasses a

partir de uma superclasse

– Definido com base em alguma característica que distingue as entidades da superclasse

– Ex: {AUXILIAR, PROGRAMADOR, ANALISTA} é especialização de EMPREGADO baseado na função

• Relacionamentos superclasse/subclasse se assemelham a

relacionamentos 1:1, porém ocorrem não ocorrem entre

entidades distintas, e sim definido um papel especializado

• Notação

– Símbolo de subconjunto indica a direção do relacionamento

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Especialização / Generalização

• Generalização

– Reversão da abstração, em que as diferenças entre diversos tipos de entidades são suprimidas, de modo a se compor um conceito mais abrangente

• Diferença em relação à especialização:

– Especialização dá ênfase às diferenças entre membros de uma classe (raciocínio top-down)

– Generalização dá ênfase às semelhanças entre membros de classes distintas (raciocínio bottom-up)

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Restrições e Características de

G&E

• Subclasses definidas por predicado

– Ex: Função = SECRETÁRIA

– Significa que em todos os membros de EMPREGADO onde (Função = SECRETÁRIA) são membros da subclasse

SECRETÁRIA, e que todas as entidades membros de

SECRETÁRIA atendem à condição (Função = SECRETÁRIA)

• Se todas as subclasses em uma especialização possuem a

condição de membro definida pelo mesmo atributo, então a

especialização é definida como baseada em atributo, e o

atributo é chamado atributo definidor da especialização

(13)

Restrições e Características de

G&E

• Restrição de disjunção

– Aplicada quando os membros de uma subclasse não podem pertencer simultaneamente a outra subclasse

– Alternativa: especialização com sobreposição

• Restrição de totalidade

– Aplicada quando todos os membros da superclasse devem pertencer, obrigatoriamente, a uma subclasse

– Alternativa: especialização parcial

• Formam-se quatro condições possíveis, por combinação:

– Disjunto, total (linha dupla, círculo com “d”) – Disjunto, parcial (linha simples, círculo com “d”) – Sobreposto, total (linha dupla, círculo com “o”) – Sobreposto, parcial (linha simples, círculo com “o”)

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Restrições e Características de

G&E

• Regras de inclusão e exclusão aplicáveis a generalizações e

especializações:

– Excluir uma instância da superclasse implica em excluir todas as instâncias de subclasses às quais pertence

– Incluir uma instância em uma superclasse implica em incluir uma instância em todas as subclasses para as quais a entidade satisfaz o predicado definidor (atributo definidor)

– Incluir uma instância em uma superclasse participante de uma especialização total significa que a entidade é obrigatoriamente inserida em pelo menos uma das subclasses

(17)

Restrições e Características de

G&E

• Hierarquias e Grades

– Quando cada classe participa como subclasse em apenas uma especialização, forma-se uma hierarquia de classes

– Quando existem heranças múltiplas forma-se uma grade de

especialização

• Uma subclasse com mais de uma superclasse é chamada de

subclasse compartilhada

• Nem todos os mecanismos de herança permitem herança

múltipla; em OO, herança múltipla pode ser de difícil

implementação e instável

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Modelagem de União e

Categorias

• Todas as relações superclasse/subclasse visgas até agora

possuíam uma única superclasse

• Quando é necessário criar relacionamentos com mais de

uma superclasse, onde as subclasses representam

diferentes tipos de entidades, usa-se o conceito de união

– A subclasse recebe, nesse caso, o nome de tipo de união ou

categoria

• Na união, cada membro da superclasse pode pertencer a

apenas uma subclasse

• A herança se processa de acordo com os atributos da

subclasse

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Modelagem de União e

Categorias

• Uma categoria pode ser total ou parcial, analogamente à

especialização

• Notação:

– Indicação da direção do relacionamento – Símbolo de união no círculo (U)

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Exemplo de Modelagem EER:

Universidade

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Representação de G&E em

Diagramas UML

• Triângulo branco: disjunto

• Triângulo preto: sobreposto

• Vide fig. 4.10

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Relacionamentos com Grau

Maior que 2

• Grau 3: ternário

• Nem sempre as ferramentas de projeto ER permitem

relacionamentos ternários ou de grau superior

• A substituição de relacionamentos ternários por vários

relacionamentos binários pode mudar a semântica

• Uma alternativa é representar o relacionamento por meio

de uma entidade fraca

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Abstração, Representação de

Conhecimento e Ontologias

• O objetivo das técnicas de representação de conhecimento para

modelar um determinado domínio é a criação de uma ontologia para descrevê-lo

• Ontologia: “uma especificação explícita de uma conceitualização” (Horrocks 2002)

• Usada para manipular conceitos e fazer inferências, tomar decisões, ou responder a questões

Freqüentemente é baseada em um vocabulário particular, típico de uma determinada área de conhecimento

– Tesauros

• Sinônimos • Hipônimos • Hiperônimos

– Mereônimos (has-a, part-of) – Taxonomias (is-a)

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Abstração, Representação de

Conhecimento e Ontologias

• Diferenças entre ontologias e esquemas conceituais

– Os esquemas conceituais são limitados à descrição de uma parte do mundo real, que consiste na menor quantidade possível de detalhes que faça sentido para viabilizar a aplicação

– As ontologias pretendem abranger toda a área de conhecimento e descrevê-la da maneira mais completa possível

– Seria possível, em princípio, extrair esquemas conceituais de ontologias, porém não o contrário

– Seria possível, em princípio, usar esquemas conceituais prontos para “popular” ontologias

• Vide: Fonseca, F., Davis, C. and Camara, G. Bridging Ontologies and Conceptual Schemas in Geographic Information Integration.

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Referências

• Capítulo 4 de Elmasri & Navathe

• Vide seção 4.6, onde é apresentada brevemente a notação

da UML

• Aprofundamento sobre ontologias:

– Guarino, N. Formal Ontology and Information Systems. Proceedings of FOIS’98 3-15, Trento, Italy, 1998.

– Fonseca, F., Egenhofer, M., Davis, C., and Borges, K. (2000) Ontologies and Knowledge Sharing in Urban GIS. Computer, Environment and Urban Systems 24(3): pp. 232-251.

– Fonseca, F. (2001) Ontology-Driven Geographic Information Systems. Department of Spatial Information Science and

Referências

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