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ATA Nº 668 DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO

CAMPUS UNIVERSITÁRIO – TRINDADE – CEP: 88040-900 – FLORIANÓPOLIS – SC TELEFONES: (48) 3721-9336

E-mail: direcao.ced@contato.ufsc.br

ATA Nº 668 DA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO DE UNIDADE DO CED Ata da sessão extraordinária, reunião 668, do Conselho de Unidade do CED, realizada no dia onze de outubro de 2017, às nove horas, na Sala de Reuniões do CED.

Ao décimo primeiro dia do mês de outubro do ano de dois mil e dezessete, às nove horas, na Sala de Reuniões do Centro de Ciências da Educação, reuniu-se o Conselho de Unidade do CED, convocado extraordinariamente pela Convocação nº 18/CED/2017, com a presença dos conselheiros: Antonio Alberto Brunetta, Diretor do CED; Larissa Moreira Ferreira, Chefe do MEN; Soraya Franzoni Conde, Chefe do EED; Beatriz Bittencourt Collere Hanff (chegou às onze horas), Chefe do EDC; Josalba Ramalho Vieira, Diretora do Colégio de Aplicação; Moema Helena K. de Albuquerque, Diretora do NDI; Jocemara Triches, Subcoordenadora do Curso de Pedagogia; Elison Antonio Paim, Coordenador do PPGE; Adilson Luiz Pinto, Coordenador do PGCIN; Mônica Martins da Silva, Coordenadora do ProfHistória; Ione Ribeiro Valle, Representante do CED no CUn; Rosalba Maria Cardoso Garcia, Representante Suplente do CED na Câmara de Pesquisa da UFSC; Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo, Representante do CED na Câmara de Extensão da UFSC; Patrícia Laura Torriglia, Representante do CED na Câmara de Graduação da UFSC; Juliana Maués Silva Clarino, Representante dos TAE’s; Isabel Cristina da Rosa, Representante Suplente dos TAE’s; Jean Fernandes Brito, Representante discente PGCIN; Renata Lucia Baptista Flores, Representante discente do PPGE; Rafael Monteiro da Silva, Representante Suplente discente do Curso de Pedagogia; e Luis Fernando Vanin, Representante discente do Curso de Biblioteconomia, sob a presidência do conselheiro Antonio Alberto Brunetta, Diretor do CED. O presidente leu um poema. Não havendo quórum às nove horas e trinta minutos, o presidente colocou em apreciação a possibilidade de aguardar mais dez minutos na tentativa de estabelecer quórum, o que foi aprovado por todos os conselheiros presentes. Havendo quórum às nove horas e trinta e cinco minutos, o presidente deu início à sessão agradecendo a presença de todos e propondo uma metodologia para discussão do ponto de pauta único referente à discussão sobre a sucessão na Reitoria da UFSC: dez minutos para exposição dos últimos acontecimentos e, em seguida, abertura para apreciação. Informou que antes do início formal da reunião, houve um questionamento acerca do caráter da sessão: deliberativo ou apenas de discussão, questão que precisaria ser colocada em votação após as discussões. O presidente iniciou sua fala procedendo aos seguintes relatos: comentou sobre a reunião entre Diretores, membros da Reitoria e Procurador da UFSC realizada no dia seis de outubro; destacou a discrepância entre leis federais e Estatuto da UFSC e as possíveis divergências de mandatos e projetos políticos (entre Reitor e Vice); citou casos de provimento da vaga de Reitor em outras Instituições sem semelhanças ao caso da UFSC; mencionou a fala da Reitora em exercício em dar continuidade ao projeto assumido na gestão; comentou sobre a reunião entre Diretores realizada no dia nove de outubro; destacou posições bastante categóricas entre alguns Diretores em relação à permanência da Reitora

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em exercício no cargo; relatou a reunião do Conselho Universitário realizada em dez de outubro, aberta pela Reitora em exercício que, em seguida, passou a presidência ao Pró-reitor de Extensão, Rogério Cid Bastos, decano do CUn, em razão da pauta dizer respeito diretamente a ela; contextualizou a reunião do CUn: leitura do relatório exarado pela Comissão presidida pelo professor Sérgio Fernando Torres de Freitas, leitura do parecer da Procuradoria Jurídica e fala do Procurador, esclarecimentos acerca do parecer jurídico e discussão do relatório; destacou que se tornou explícita a necessidade da tomada de uma decisão política, tendo em vista a insegurança jurídica; comentou sobre as várias posições tomadas pelos conselheiros e destacou a própria posição tomada no CUn da necessidade de um tempo maior para deliberação junto ao Conselho de cada Unidade para fortalecimento do entendimento junto às bases; expôs uma das três propostas de encaminhamento do relatório da Comissão: nomeação pro tempore da Vice-reitora para completar o mandato, indicada como a mais adequada para atender a legislação e respeitar a vontade da comunidade universitária resultante da última consulta informal e referendada pelo CUn em 2015; informou que no momento da apreciação do ponto, o professor Carlos Vieira do CFH pediu vistas do processo, informando que gostaria de complementar juridicamente o relatório; em seguida, a professora Sonia Maria Hickel Probst pediu questão de ordem e alegou não se tratar de um parecer e, por isso, não seria possível pedir vistas; os conselheiros presentes se manifestaram reivindicando que, se não era um parecer, então não poderia estar sendo apreciado pelo CUn; ao final da discussão, o presidente do CUn concedeu vistas ao conselheiro; novamente a professora Sônia Probst se pronunciou sobre a impossibilidade de pedido de vistas e, por conseguinte, o professor Carlos Vieira abandonou o plenário, registrando que teve seu pedido de vistas concedido pelo presidente; diante deste cenário, o presidente tentou colocar em votação basicamente três pontos: 1. nomeação pro tempore da Vice-reitora para completar o mandato; 2. deliberação acerca do modo como seria procedida a nomeação de um Vice-reitor; e 3. os termos a serem apresentados ao MEC na redação do documento a ser encaminhado; inicialmente, apenas o primeiro ponto foi colocado em votação e aprovado por unanimidade; destacou sua fala no CUn em relação à aprovação unânime da nomeação da Vice-reitora como Reitora pro tempore que deixava claro que havia um consenso pela continuidade de um mandato legítimo, não havendo motivos para suspeição acerca de uma possível reversão; em seguida, o presidente do CUn colocou em votação se os outros dois pontos deveriam ou não ser votados; a votação ficou empatada e o voto de qualidade foi do presidente, que optou por um maior tempo para votação da forma de condução do processo; destacou a questão pendente a ser discutida: qual será a forma de condução do provimento do cargo em vacância que, no momento, é o de Vice-reitor? Finalizando seu relato, o presidente passou a palavra aos conselheiros. A professora Ione Ribeiro Valle pediu a palavra e fez algumas observações acerca da fala do Diretor: afirmação de que se trata de uma questão jurídica insolúvel que, na realidade, figura uma questão jurídica com muitas controvérsias; o relatório não mencionou a questão do provimento da vaga de Vice-reitor por se tratar de outra questão jurídica; no momento em que o professor Carlos Vieira solicitou vistas do processo, o presidente do CUn colocou o pedido em votação, sendo inicialmente recusado por um número pequeno de conselheiros e, só depois, o professor Carlos Vieira se retirou da reunião. Afirmou que a questão a ser 14 15 16 17 18 19 20 21 22 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78

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discutida pelos Centros seria o provimento da vaga de Vice-reitor, que irá depender dos elementos jurídicos, com possibilidade de não haver um Vice-reitor. A professora Jocemara Triches questionou por quanto tempo pode ser conduzido um cargo em caráter pro tempore. A professora Josalba Ramalho Vieira cumprimentou o Diretor e parabenizou pela condução da primeira reunião presidida por ele. Lamentou profundamente a morte do Reitor e contextualizou a situação da UFSC. Comentou sobre as peças do processo apreciado pelo CUn. Destacou a importância do CUn ter se posicionado politicamente diante da prisão do Reitor. Mencionou seu entendimento acerca do pedido de vistas do processo pelo professor Carlos Vieira e desaprovou a posição da professora Sônia Maria Hickel Probst que, por diversas vezes, falou fora do microfone, prejudicando o entendimento da discussão. Comentou sobre a questão do relatório não ser um processo e que, logo, não deveria estar sendo discutido no CUn. A professora Ione Ribeiro Valle esclareceu que o relatório não foi votado, mas sim um ponto que estava destacado nele. A professora Josalba Ramalho Vieira retomou a fala demonstrando preocupação acerca da apreciação de um instrumento que não configuraria um processo devidamente protocolado e que deveria seguir e historicizar as decisões tomadas a seu respeito. Destacou, ainda, pontos ambíguos do relatório elaborado pela Comissão e a eleição indireta, pelo CUn, da professora Alacoque Lorenzini Erdmann como Reitora, deixando vago o cargo de Vice-reitor. Frisou a importância da discussão no Conselho de Unidade acerca do conteúdo do documento de decisão do CUn a ser encaminhado à Presidência da República, bem como a deliberação do posicionamento do CED sobre o provimento do cargo de Vice-reitor. A professora Patrícia Laura Torriglia questionou a respeito do provimento da vaga do Vice-reitor: realização de eleição; escolha pelo CUn ou designação pela Reitora em exercício. O presidente esclareceu, informando que existem várias possibilidades, mas nenhuma delas é simples. Informou sobre a possibilidade de mandato “tampão” ou em caráter pro tempore, que não tem previsão para finalizar, onde a Reitora em exercício poderia designar substitutos para a vaga de Vice-reitor; destacou a vacância como uma situação não provisória, um impedimento definitivo; comentou as diferenças nas atribuições dos cargos de Reitor e Vice e a substituição automática em casos de impedimentos legais e ausências temporárias; destacou as condições de provimento do cargo de Vice-reitor: em caráter pro tempore, a exemplo do cargo de Reitor; lista tríplice no âmbito do Conselho Universitário ou consulta pública. No entanto, afirmou que para todas elas, existe um cenário de insegurança política: implicações administrativas de provimento de cargo mediante designação específica, no caso de nomeação do representante decano do CUn, que deixaria exposta a atividade da Pró-reitoria de Extensão; enfraquecimento democrático com a indicação da lista tríplice pelo CUn, tendo em vista a tradição histórica de consulta pública utilizada há mais de trinta anos na UFSC; possibilidade de discrepância de programas de gestão, em caso de consulta pública. Mencionou, ainda, que a manutenção da gestão fortalece a Instituição diante dos órgãos de fiscalização. A professora Ione Ribeiro Valle destacou a tendência de ampliação de prazo para discussão e consulta às bases, no entanto, houve um apressamento da decisão em virtude do caráter intimidatório dos órgãos fiscalizadores. O professor Elison Antonio Paim alertou para uma decisão que ofereça o menor dano para a UFSC. Destacou o fortalecimento da Instituição diante da decisão unânime do CUn em relação à Reitora em 25 26 27 28 29 30 31 32 33 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121

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exercício e mencionou a importância de nomeação urgente do Vice-reitor para continuidade das atividades, que poderia ser indicado pelo próprio CUn, dentre os Pró-reitores. Destacou, ainda, a fragilidade da educação pública e citou exemplos de Instituições atingidas pela tentativa de desmonte. A professora Patrícia Laura Torriglia destacou a fragilidade da situação da UFSC e ressaltou a importância de assegurar à Reitora em exercício certa tranquilidade em relação à nomeação de um Vice, para que não haja maiores dificuldades durante o mandato, por isso, se faz necessária a tomada de uma decisão política em prol da UFSC e da educação pública. O presidente destacou o estado de instabilidade e comoção diante da situação atual e descreveu o episódio ocorrido na reunião do CUn em relação ao Procurador que pediu para prestar uma homenagem ao Reitor, usando em sua fala palavras como “fé” e “esperança” e destacando a necessidade de fazer “apostas”. Narrou a circulação de um panfleto anônimo durante a reunião do CUn que clamava pela realização de uma consulta pública. O presidente leu os trechos finais do documento. A professora Rosalba Maria Cardoso Garcia leu uma parte do parecer do Procurador e afirmou que a professora Alacoque Lorenzini Erdmann foi eleita como Vice-reitora e que o CUn a elegeu indiretamente para o cargo de Reitora. Alertou sobre a possibilidade de questionamento e os riscos em relação à decisão do CUn. O professor Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo informou foi levantado no CUn que a figura do Vice-reitor é estatutária com responsabilidades próprias, substituindo apenas temporariamente o Reitor. Informou que havia a insegurança de que, diante de uma possível renúncia da Reitora em exercício, fosse organizada uma sessão do CUn para realização de eleição indireta e o documento anônimo tinha, neste caso, o propósito de encaminhar a uma consulta pública. A professora Ione Ribeiro Valle mencionou que o Procurador utilizou duas expressões: horizontes de possibilidades (jurídicas) e horizontes políticos, afirmando que a decisão do CUn não está livre de questionamentos. A professora Soraya Franzoni Conde afirmou que diante da ausência de pedido de renúncia da Reitora em exercício, a UFSC demonstra extrema fragilidade política em relação a inúmeras Universidades. Defendeu que o momento seria de chamar novas eleições, com novos projetos para a UFSC e para a educação pública. A professora Mônica Martins da Silva destacou a autonomia do Conselho Universitário em relação à decisão de permanência da Vice-reitora no cargo. O presidente ponderou sobre a limitação e a necessidade de construção da autonomia universitária. O professor Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo destacou que todas as fragilidades jurídicas existentes estão apoiadas na questão relacionada à preservação do sistema eleitoral histórico estabelecido há mais de trinta anos na UFSC. Salientou a explanação do Procurador em relação à relevância do amparo à tomada de decisão pautada nesse sistema estabelecido. Ressaltou, ainda, a possibilidade de realização de eleição apenas para o cargo de Reitor, com mandato de quatro anos, divergindo, então, do mandato do cargo de Vice-reitora ocupado pela professora Alacoque Lorenzini Erdmann. Informou também o destaque do Procurador quanto à designação da Vice-reitora para o cargo de Reitor, o que não resolveria a questão, tendo em vista que o cargo de Vice ficaria vago. A professora Josalba Ramalho Vieira destacou a autonomia do Presidente da República em relação à designação para o cargo de Reitor e a necessidade da abertura de um processo eleitoral de sucessão com todos os documentos necessários e em conformidade com as normas, e não apenas um relatório 36 37 38 39 40 41 42 43 44 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164

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“solto”. Além disso, frisou o consenso da Instituição de continuidade do projeto da chapa eleita para Reitoria até maio do ano de dois mil e vinte, com a indicação de designação da professora Alacoque Lorenzini Erdmann para o cargo de Reitora e o encaminhamento de lista com indicação de nomes para a designação do cargo de Vice. O professor Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo ponderou que a designação do Vice-reitor não seria realizada pelo Presidente da República e sim, por meio de ato administrativo praticado pelo próprio Reitor designado. A professora Ione Ribeiro Valle destacou a autonomia da Instituição em relação à designação do Vice-reitor, por se tratar de uma questão interna. O presidente destacou que a grande decisão política já havia sido tomada, porém, precisava ser a mais sustentável possível para não resultar em golpe futuro, assegurando que a próxima eleição para a Reitoria não seja por escrutínio realizado no âmbito do Conselho Universitário, mantendo-se o sistema eleitoral tradicionalmente utilizado na Instituição. A professora Rosalba Maria Cardoso Garcia destacou a necessidade de fortalecimento da decisão política do Conselho Universitário por meio dos Conselhos de Unidade dos Centros de Ensino da Instituição. A professora Patrícia Laura Torriglia comentou a diferença de metodologia de designação de reitores entre a Argentina e o Brasil e questionou se a indicação de um nome apenas ao invés de uma lista tríplice seria uma excepcionalidade e se, neste caso, poderia ser rechaçado. A professora Ione Ribeiro Valle explicou que não se trata de uma eleição e sim um mandato “tampão” em virtude de uma situação extraordinária, para um mandato pro tempore. O presidente complementou informando que o Conselho Universitário indicou a Vice como Reitora, mas em caráter de nomeação pro tempore para cumprimento do mandato, ou seja, não houve eleição, pois, neste caso, se criaria um novo mandato. Diante disso, destacou a importância de se pensar nos termos a serem utilizados e encaminhados para designação da Reitora. O professor Douglas Dyllon Jerônimo de Macedo esclareceu que em caso de não aceitação da indicação, a professora Alacoque Lorenzini Erdmann se mantém como Vice-reitora, tendo o direito assegurado até o mês de maio do ano de dois mil e vinte, e se convoca nova eleição apenas para o cargo de Reitor. Levando em consideração a decisão do Conselho Universitário de permanência da professora Alacoque Lorenzini Erdmann, a professora Jocemara Triches propôs a elaboração de um documento destacando a leitura do Conselho de Unidade do CED em relação à atual conjuntura e apoiando a decisão do Conselho de Universitário. Destacou a importância de o Conselho Universitário assumir o compromisso de realizar eleições, por meio de consulta pública, assim que findar o mandato da professora Alacoque Lorenzini Erdmann. Ressaltou a fala da professora Josalba Ramalho Vieira em relação à necessidade de abertura de processo eleitoral de sucessão com a inclusão de todos os documentos necessários, de acordo com as normas vigentes. Apontou, ainda, a necessidade de afinidade entre Reitor e Vice, destacando que o mais adequado seria designar para o cargo de Vice-reitor um dos Pró-reitores da atual gestão ou o professor decano da UFSC, que, neste caso, seria o próprio Pró-reitor de Extensão, professor Rogério Cid Bastos. O professor Douglas Dyllon Jerônimo de Macedo pediu cautela em relação ao teor do documento a ser elaborado, caso esse encaminhamento seja aprovado pelo Conselho de Unidade, por se tratar de uma situação extremamente delicada. Ponderou que talvez não seja o momento de sugerir encaminhamento em relação à designação de Vice-reitor e demonstrou concordância com algumas forças políticas que 47 48 49 50 51 52 53 54 55 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207

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recomendaram a designação da professora Alacoque Lorenzini Erdmann como Reitora, com autonomia para escolher seu Vice. A professora Josalba Ramalho Vieira destacou a importância de explicitar no documento que não seria adequado o cargo de Vice ficar vago, tendo em vista o prejuízo humano para a Reitora, e os possíveis prejuízos para a Instituição. A alunaRenata Lucia Baptista Flores ponderou que, a partir do momento que a Presidência da República acata a indicação da professora Alacoque Lorenzini Erdmann para o cargo de Reitora, seu primeiro ato como Reitora poderia ser a nomeação do Vice. A professora Rosalba Maria Cardoso Garcia ressaltou a possível fragilidade da decisão do Conselho Universitário, tendo em vista que a pauta da reunião era a apreciação e deliberação em relação ao parecer e não a indicação da professora Alacoque Lorenzini Erdmann para o cargo de Reitora. O presidente apresentou proposta de encaminhamento: construção de documento a ser encaminhado ao Conselho Universitário o qual reforce a decisão tomada e indique alguns apontamentos, nos seguintes termos: 1) elaboração de documento sobre a conjuntura política e a defesa da autonomia da universidade pública, por meio do qual se apoia a decisão pela permanência da professora Alacoque Lorenzini Erdmann como Reitora pro tempore; 2) solicitação ao Conselho Universitário que assuma o compromisso de que as próximas eleições sejam realizadas por meio de consulta pública; 3) formalização do processo eleitoral pelo Conselho Universitário, bem como do processo de deliberação que deu origem à indicação da professora Alacoque Lorenzini Erdmann como Reitora pro tempore (item excluído por ter sido deliberado como ponto apenas de consulta, não precisando figurar no documento); 4) manutenção do programa de gestão e indicação de que o Vice seja escolhido entre os Pró-reitores. Após ampla discussão e propostas de alterações nos termos, o encaminhamento final para redação do documento ficou assim registrado: elaboração de documento sobre a conjuntura política e a defesa da autonomia da universidade pública, por meio do qual se apoia a decisão do Conselho Universitário pela permanência da professora Alacoque Lorenzini Erdmann como Reitora pro tempore, sobretudo pelo entendimento de que o programa de gestão representado por ela foi referendado pela comunidade universitária por meio de consulta pública em dois mil e quinze, por meio de um sistema eleitoral consolidado há mais de trinta anos; ressaltando-se a necessidade e importância de que o cargo de Vice-reitor seja ocupado e que sua escolha resulte de um debate realizado no âmbito do Conselho Universitário, no qual se garanta a manutenção do programa de gestão escolhido pela Comunidade da UFSC. Em apreciação, o encaminhamento foi aprovado por unanimidade. A redação do texto a ser encaminhado ao Conselho Universitário ficou sob a responsabilidade dos conselheiros Antonio Alberto Brunetta, Jocemara Triches e Douglas Dyllon Jeronimo de Macedo. Nada mais havendo a tratar, o presidente da sessão deu por encerrada a reunião da qual, para constar, eu, Tatiane Terezinha da Silva Pereira, Coordenadora Administrativa do CED, lavrei a presente ata que, se aprovada, será assinada por mim, pelos conselheiros presentes e pelo senhor presidente. Florianópolis, onze de outubro de dois mil e dezessete.

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