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CONIC-SEMESP

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Academic year: 2021

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CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS ÁREA:

SUBÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): FELIPE SANTOS VIAN, FERNANDA AIDAR DA SILVA AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): RENATO MÁRCIO MARTINS DE CAMPOS ORIENTADOR(ES):

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RESUMO:

Já se sabe que a publicidade tem a função de aflorar no publico o desejo e a necessidade de possuir algo, mas o que não é dito é que cabe ao propagandista, utilizando técnicas de neuromarketing, fornecer ao consumidor um caminho mais romântico para o lado sujo dos processos produtivos da indústria de produção. Neste trabalho procuramos exemplificar alguns conceitos e entender as táticas de neuromarketing.

INTRODUÇÃO:

A palavra “publicidade” e seus derivados, carregam como sinônimo a manipulação pois é a partir desta ferramenta atrelado a técnicas do neuromarketing que a propaganda exerce sua função de controlar a escolha do consumidor. Mas por quê? Afinal, vários pensadores já explicaram que a publicidade não cria desejo algum no ser humano, apenas o faz mais amostra. Além disso, seriam a publicidade e a propaganda realmente capazes de fazer o consumidor ficar tão fissurado por algum produto ao ponto de sua decisão de escolha de compra ser controlada por elas? Alguns profissionais das áreas de comunicação e marketing dizem que não. “Uma necessidade é um móvito biológico básico, (...). Os produtos são criados para satisfazer necessidades existentes, e a publicidade apenas ajuda a comunicar sua disponibilidade” (SOLOMON, 2002, p.34) “(...) o motivo imediato atual da ação humana é o desejo, pois o desejo é a expressão consciente da necessidade” (SANT’ ANNA, 1995, p. 89).

Então cabe a propaganda aflorar no consumidor o desejo de suprir suas necessidades existentes com produtos ou serviços de uma determinada marca ou empresa e para que isso aconteça o neuromarketing entra em ação com táticas afim de convencer o consumidor de que o produto que se deseja vender é a única escolha para a solução de seu desejo.

OBJETIVO CENTRAL:

Conceituar neuromarketing e avaliar as mudanças das ações de marketing através de suas aplicações.

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METODOLOGIA

Para analisar a manipulação exercida pela propaganda de modo a causar desinteresse do consumidor sobre informações negativas de todo o processo produtivo, será primeiramente realizada uma pesquisa bibliográfica para conceituar publicidade, propaganda e neuromarketing. Depois, será analisado cases sobre o comportamento do consumidor juntamente com a explicação englobando o neuromarketing. Por fim, será elaborada uma conclusão explicando que os agentes publicitários não conseguem fazer muito sem entenderem ao fundo como o cérebro do consumidor funciona.

DESENVOLVIMENTO: O que é Publicidade?

Como dito, o termo publicidade sempre é convertido em um pensamento de divulgação, ou materialização de uma ideia. Além disso, às vezes, ao soar essa palavra, também pode existir a comparação com manipulação. Mas por quê? Por que o cérebro do ser humano abraça essas ideias de forma tão rápida? Seria isso trazido às mentes desde o princípio?

Para contextualizar a história da publicidade e entender como obtivemos essas ideias sobre ela, é preciso voltar à Antiguidade Clássica, quando os anúncios eram apenas feitos via oral. Nesse tempo, a publicidade era usada para divulgar lutas de gladiadores, venda de escravos, terras e cabeças de gado.

Nesta primeira etapa o foco era a apenas informar que alguém vendia algo e o que este alguém vendia. Ali também se tem o nascimento dos logotipos que eram utilizados para representar os produtos vendidos. De acordo com Gonçalves (2013, p. 120):

Graças à neurociência, esse reconhecimento inconsciente é o que entendemos como memórias cerebral. À medida que as empresas nasceram, essa tradição dos símbolos se manteve como um fator facilitador entre as marcas e a mente de seus consumidores, por isso, atualmente, as logomarcas são tão importantes na hora de estabelecer uma empresa perante seu público.

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No século XV, Gutenberg criou a imprensa mecânica, o que mudou a drasticamente o caminho que “publicidade” seguia. É nesse período que vão surgir os panfletos (antes chamados de folhas volantes) e cartazes. Eloá Muniz diz que (2004, p. 2):

Os primeiros anúncios realizados nesta fase tinham como finalidade, única, chamar a atenção do leitor para determinado ponto ou fato; assim, a mensagem publicitária ainda não pretendia ser sugestiva e limitava-se a ser informativa, tomando por vezes a forma de uma declaração (...).

Mas o ponto de partida real para o desenvolvimento da propaganda foi a partir do século XVII quando houve a expansão da imprensa. Com essa expansão, as propagandas começaram a aparecer nos jornais semanais da Inglaterra. Assim, ela se tornou algo da rotina do dia-a-dia das pessoas transformando-se em um hábito. Isto é, o jornal deixou de ser um órgão veiculador de notícias para o interesse restrito de uma determinada comunidade e passou a ser uma indústria das mais complexas com seus grandes parques gráficos. Isso fez com que a propaganda fosse uma oportunidade de divulgar um hábito que agrega mais valor e status social: a compra.

Mas, deixando de lado o quesito histórico sobre a publicidade, o que sobra? O que é a publicidade em si? Quais são seus conceitos? Como muitos não sabem a diferença entre os termos publicidade e propaganda, é de fato importante a explicação dos mesmos.

Malanga diz que publicidade é um (1979):

(...)Conjunto de técnicas de ação coletiva no sentido de promover o lucro de uma atividade comercial conquistando, aumentando e mantendo clientes.

Em suma, a publicidade é um grande meio de comunicação com a massa. Ela é uma das maiores forças da atualidade, podendo impulsionar o desenvolvimento industrial e o crescimento do comércio. E, ao mesmo tempo, ela é a maior influência da atualidade. É ela quem orienta as pessoas politicamente ou religiosamente. É ela quem cria estados de oposições para revolucionar os métodos e para difundir aquilo que é mais

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conveniente, novo ou econômico para a comunidade ou na resolução de apetências e necessidades.

Já propaganda é definida pelo Instituto de Análise da Propaganda, sociedade norte-americana dedicada ao estudo dos métodos utilizados pelos propagandistas para influenciar a opinião pública, como:

“Uma expressão de opinião ou ação por parte de indivíduo ou grupos, deliberadamente destinada a influenciar opiniões ou ações de outros indivíduos ou grupos relativamente a fins predeterminados.”

Para concluir, a palavra publicidade significa, genericamente, divulgar, enquanto propaganda compreende a ideia de implantar uma ideia.

RESULTADOS PRELIMINARES:

Até o momento, constatou-se que a publicidade e a propaganda se desvinculou em partes do conceito de propagar e comunicar durante os tempos e hoje serve para direcionar, através de varias estratégias, os consumidores a suprir suas necessidades seja pelo produto ou pela status que a empresa fabricante ou empresa carrega.

Fica claro que para este direcionamento o neuromarketing age como uma importante ferramenta na qual se procura estudar a essência do consumidor para saber como leva-lo a consumir o que se deseja vender.

FONTES CONSULTADAS:

GONÇALVES, L.: Neuromarketing aplicado à Redação Publicitária. 3. ed. São Paulo: Novatec, 2015.

MALANGA, E.: Publicidade: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1979. MUNIZ, E.: Publicidade e Propaganda: Origens Históricas. N. 48. Canoas, Ed. ULBRA, 2004.

SANT’ANNA, Armando. Propaganda: teoria, técnica e prática. São Paulo: Atlas, 1995.

SOLOMON, Michael. O Comportamento do Consumidor: comprando, possuindo e sendo. 5ª. Edição. Porto Alegre: Bookman, 2002.

ZENONE, L. C.; BUAIRIDE, A.M.R.: Marketing da Promoção e Merchandising.

Referências

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