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Academic year: 2021

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16°

TÍTULO: EFEITOS DE UMA SESSÃO DE ATIVIDADE FÍSICA E CINSEIOTERAPIA PARA PESSOAS COM A DOENÇA DE ALZHEIMER

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA:

SUBÁREA: FISIOTERAPIA SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO SALESIANO AUXILIUM INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): AMANDA DE ANDRADE MACEDO, JULIANA DA SILVA SANTOS, JULIANA VILAS BOAS DA CUNHA LIMA

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): JOSÉ ALEXANDRE CURIACOS DE ALMEIDA LEME ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): OSVALDO TADEU DA SILVA JUNIOR COLABORADOR(ES):

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RESUMO

Devido o aumento na expectativa de vida nas últimas décadas e conseqüentemente o numero de idosos, ocorreu também um aumento significativo de doenças senis, dentre as quais estão as demências como a Doença de Alzheimer (DA) uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível, apresentada em 1907 pelo neuropatologista Alouis Alzheimer. O projeto de extensão “Mente ativa” promove atividade física para pessoas idosas por discentes do curso de Fisioterapia e Educação Física. O presente estudo investigou os efeitos de uma sessão de atividade física e cinesioterapia para indivíduos idosos com e sem demência em parâmetros cardiovasculares e no estado de animo. Para isso, três sessões do projeto Mente ativa foram utilizados para as coletas, nos quais 8 idosos, 4 com e 4 sem a DA participaram. Nos parâmetros cardiovasculares foram registradas a pressão arterial (PA), a freqüência cardíaca (FC) e o estado de animo foi avaliado através do questionário LEA-Ri aplicado no inicio e final de cada sessão. Como resultados, não houve diferença entre os grupos estudados e nos tempo inicio, meio e final nos parâmetros cardiovasculares (PA e FC), mostrando que a atividade realizada foi de baixa intensidade. Com relação ao estado de ânimo, a sessão de atividade física promoveu melhoria dos participantes idosos sem demência, aumentando os adjetivos positivos e reduzindo os negativos. De forma mais peculiar, os adjetivos feliz e suave apresentaram aumento significativo. Todavia, para idosos com demência, apenas o adjetivo suave apresentou aumento significativo. Pode ser concluído que, para indivíduos idosos a prática de atividade física em baixa intensidade e cinesioterapia promovem melhora no estado de animo dos participantes. Todavia, para participantes com demência, a atividade não promoveu alterações significativas no estado de ânimo, exceto na dimensão suave. Palavras Chaves: Doença de Alzheimer; Atividade Física; Fisioterapia

Introdução

Com o crescimento da expectativa de vida nas últimas décadas e, consequentemente do número de idosos, houve também um aumento da incidência e prevalência de doenças senis (APRAHAMIAN et al., 2009). Dentre estas doenças senis estão as demências.

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que fora apresentada à comunidade científica pelo neuropatologista alemão Alois Alzheimer em 1907. Trata-se de uma afecção neurodegenerativa progressiva e irreversível de aparecimento insidioso, que apresenta sintomas como a perda da memória e diversos distúrbios cognitivos.

A DA é classificada nos estágios leve, moderado e grave (APRAHAMIAN et al., 2009). No estágio leve o paciente apresenta confusão e perda da memória, desorientação espacial, dificuldade progressiva no cotidiano,mudanças na capacidade de julgamento. No estágio moderado haverá dificuldade nas atividades físicas diárias, ansiedade, delirios,agitação,alteração no sono,dificuldade de reconhecimento de amigos e familiares. Já o estágio grave o paciente terá diminuição acentuada no vocabulário ,diminuição no apetite e peso,descontrole urinário e fecal,,dependência progressiva do cuidador.

A intervenção deve ser específica para atender às necessidades do paciente em cada estágio, sendo preferencialmente mais ampla e completa possível. As atividades interdisciplinares podem trazer a diversidade de cuidados que a doença de Alzheimer exige (VIERA et al., 2013).

Apesar dos efeitos benéficos da prática de atividades físicas, pouco se sabe sobre como o individuo com DA se porta em uma sessão de atividade física.

Objetivos da pesquisa Objetivo geral:

O objetivo deste estudo será investigar os efeitos de uma sessão de atividade física e cinesioterapia em parâmetros cardiovasculares e no estado de ânimo de pessoa com Demência.

Objetivos específicos:

Avaliar os efeitos agudos de uma sessão de atividade física e cinesioterapia no estado de animo de com pessoas com ou sem demência;

Investigar em pessoas com DA os efeitos de uma sessão nos parâmetros cardiovasculares:

- Pressão Arterial - Frequencia Cardíaca

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Metodologia

O projeto de extensão “Mente ativa” atende 8 pacientes oferecendo atividades físicas três vezes por semana durante uma hora no UniSALESIANO-Lins.

Sujeitos da pesquisa

Participaram do presente estudo 8 pessoas sendo 4 pessoas com DA e 4 pessoas sem DA, diagnosticadas há pelo menos 1 ano, dos gêneros masculino e feminino e na faixa etária entre 60-90 anos.

Descrição das atividades

Estas atividades direcionadas aos pacientes com DA serão compostas de atividades aeróbias de baixa intensidade, cinesioterapia, exercício de flexibilidade, equilíbrio, coordenação motora como proposto para idosos pelo American Collegeof

Sports Medicine (ACSM, 2009).

Avaliações

Foram realizadas as seguintes análises de forma prévia e posterior a cada sessão uma de três sessões:

- Aferição semanal da pressão arterial foi utilizado estetoscópio e esfignomanometro (Premium®).

- Medição da freqüência cardíaca foi utilizado o frequencímetro (Polar®). - Aplicação do teste de estado de ânimo LEA-Ri.

Análise estatística

Após o teste de normalidade, os resultados serão analisados estatisticamente utilizando o teste t para dados pareados. Estes procedimentos serão realizados através do software SPSS®.

Resultados

As figuras 1 e 2 apresentam a variação da pressão arterial dos participantes com e sem a Doença de Alzheimer. Pode ser observado que não houve alterações significativas na pressão arterial dos participantes.

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Figura 1- Pressão arterial no inici participantes com demência

Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05).

Figura 2- Pressão arterial no inicio, meio e final da sessão de atividade física dos participantes idosos

Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05).

Figura 3- Frequência cardíaca no inicio, meio e final da sessão de atividad dos participantes idosos com e sem demência

0 20 40 60 80 100 120 140 160 Inicio m m /H g

Pressão arterial no inicio, meio e final da sessão de atividade física dos participantes com demência

Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05).

Pressão arterial no inicio, meio e final da sessão de atividade física dos

Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05).

Frequência cardíaca no inicio, meio e final da sessão de atividad dos participantes idosos com e sem demência

Inicio Meio Final Inicio Meio Final

PAS PAD

o, meio e final da sessão de atividade física dos

Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05).

Pressão arterial no inicio, meio e final da sessão de atividade física dos

Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05).

Frequência cardíaca no inicio, meio e final da sessão de atividade física

PAS Inicio PAS Meio PAS Final PAD Inicio PAD Meio PAD Final

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Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05).

Os dados de frequência cardíaca não apresentaram diferenças significativas entre os grupos estudados, nem durante os diferentes tempos estudados ( figura 3).

Figura 4- Resultados do questionário de estado de ânimo distribuídos por

dimensões pré e após uma sessão de atividade física dos participantes idosos sem demência

Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05) pré ≠ pós

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diferença significativa nas dimensões Feliz e Suave (figura 4).

Figura 5- Resultados do questionário de estado de ânimo distribuídos por dimensões pré e após uma sessão de atividade física dos participantes idosos com demência.

Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05) pré≠pós

Figura 6- Resultados do questionário de estado de ânimo distribuídos entre positivos e negativos pré e pós uma sessão de atividade física dos participantes idosos sem demência

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Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05). a: pré≠pós

Nos indivíduos com demência apenas a dimensão Suave foi alterada pela atividade física. Quando a avaliação está distribuída em dimensões positivas e negativas (figuras 5 e 6) foi encontrado aumento dos positivos e redução dos negativos apenas nos idosos sem demência. Nos idosos com demência, todavia, não foram encontradas diferenças entre os participantes após a sessão de atividade física.

Figura 7- Resultados do questionário de estado de ânimo distribuídos entre positivos e negativos pré e pós uma sessão de atividade física dos participantes idosos sem demência

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Dados expressos em média e desvio padrão. Teste t para dados pareados (P<0.05).

Nos dados de estado de ânimo, em indivíduos sem demência foi encontrada diferença significativa pré e pós as sessões.

Considerações Finais

Através do presente estudo é possível concluir que em relação aos efeitos de uma sessão de atividade física e cinesioterapia para indivíduos idosos com e sem demência em parâmetros cardiovasculares, não foi observado nenhuma diferença significativa entre os momento pré e pós. Assim, a intervenção realizada pode ser caracterizada de baixa intensidade.

Já em relação ao estado de ânimo, a prática de atividade física em baixa intensidade e cinesioterapia promovem melhora no estado de ânimo dos indivíduos idosos sem demência. Por outro lado, para indivíduos idosos com demência, a atividade não promoveu alterações significativas no estado de ânimo, exceto na dimensão suave.

Referências:

AMERICAN COLLEGE OF SPORTS MEDICINE (ACSM). Position Stand: Exercise and Physical Activity for Older Adults. American College of Sports Medicine, 2009.

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Doença de Alzheimer: revisão da epidemiologia e diagnóstico. Rev Bras Clin Med, v. 7, n. 5, p. 27-35, 2009.

VIERA, Géssica Bordin et al. Acompanhamento interdisciplinar dos cuidadores de pessoas com doença de alzheimer.Revista Contexto & Saúde, v. 11, n. 20, p. 621-624, 2013.

REBELO, Fabiana Pereira Vecchio et al. Efeito agudo do exercício físico aeróbico sobre a pressão arterial de hipertensos controlados submetidos a diferentes volumes de treinamento. Rev. bras. ativ. fís. saúde, v. 6, n. 2, p. 28-38, 2001.

GOBBI, Sebastião et al. Efeitos da dança e do treinamento com pesos nos estados de ânimo de idosos. JournalofPhysicalEducation, v. 18, n. 2, p. 161-168, 2008.

Referências

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