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2013_Consumo consciente survey com acadêmicos de administração

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Academic year: 2021

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Consumo consciente: survey com acadêmicos de administração

Vanila Garcia Belo (UFMS/CPAR) autor1@admpg.com.br

Wesley Ricardo de Souza Freitas (UFMS/CPAR) wesley007adm@gmail.com Resumo:

O objetivo desta pesquisa foi verificar se os estudantes do curso de administração, especialmente os formandos, se preocupam com a questão ambiental, e dessa forma se possuem um consumo consciente. Para tanto, foram tratados no referencial teórico temas como marketing verde, produto ecologicamente correto, marketing social e societal e responsabilidade socioambiental empresarial. Por meio de uma abordagem quantitativa, através da pesquisa survey aplicada numa amostra mais 75 alunos formandos, os resultados indicaram que os futuros administradores, não estão preocupados com a questão ambiental.

Palavras chave: Marketing, marketing ambiental, consumo consciente, administração.

Conscientious consumption: survey of academic administration

Abstract

The aim of this study was to verify whether the students of administration, especially the students, care about environmental issues, and if so have a conscious consumption. So, were treated in theoretical subjects like marketing green, environmentally friendly product, social marketing, and societal and corporate environmental responsibility. Through a quantitative approach through a sample survey research applied over 75 graduating students, the results indicated that future managers are not concerned about environmental issues.

Key-words: Marketing, environmental marketing, consumption, administration

1 Introdução

Com as constantes mudanças ocorridas no cotidiano da população devido aos assuntos ambientais, novos hábitos e costumes passaram a ser adotados, visando à preservação do meio ambiente. Para Kotler (2005) existe um grande desafio a ser enfrentado pelas organizações atuais, que é o fato de desenvolverem uma economia auto-sustentável.

Com o aumento do poder aquisitivo da população, passou-se a consumir mais de forma inconsciente. Por outro lado, um maior consumo gera maiores quantidade de resíduos sólidos, que precisam ser destinados à lugares apropriados para passarem por um processo de

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reciclagem, dessa forma, aproveitando em todas as condições . O excessivo consumo de energia elétrica, alimentos e água acaba refletindo um grande impacto ambiental que a própria sociedade enfrenta. Nesse sentido, o consumo consciente faz parte da responsabilidade social do cidadão e se insere em um contexto cultural no quais empresas e cidadãos fazem parte. O consumo deve ser um ato social, onde cada pessoa ao consumir produtos e serviços que satisfaçam seus desejos deve escolher como deve ser o mundo que quer viver sem prejudicar as necessidades das gerações futuras (GOMES, 2006). Ainda segundo o autor, o desenvolvimento sustentável busca equilíbrio entre a preservação de todo o meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Os Aspectos do desenvolvimento sustentável abrangem aspectos ambientais, sociais e econômicos, Guevara et al (2009), afirma que desenvolvimento sustentável se dá por atender as necessidades presentes, de forma que não afete as gerações futuras.

Barbieri (2003) afirma que o desenvolvimento sustentável é visto como uma inovação na maneira de visar as soluções para os problemas mundiais , pois os mesmos reúnem dimensões políticas, culturais e sociais, dentre eles a exclusão social e a pobreza.

O WWF Brasil realizou uma pesquisa em parceria com o IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), revelando dados sobre o consumo da população brasileira, onde de acordo com a pesquisa 55% dos brasileiros consomem de forma que precisaria de dois planetas terras para ser abastecidos, o que para o crescimento e desenvolvimento responsável, seria algo insustentável (RTS, 2013).

Neste contexto, as empresas passaram a se preocupar com a questão ambiental e oferecer produtos ambientalmente corretos para os consumidores, porém esses produtos possuem um preço mais elevado em relação ao produtos que degradam o meio ambiente.

Deste modo, a questão norteadora da pesquisa consiste em: Os acadêmicos do curso de administração, futuros gestores e executivos de empresas, levam em consideração critérios ambientais no ato de suas compras? Logo, o objetivo desta pesquisa é verificar se os estudantes do curso de administração, especialmente os formandos, se preocupam com a questão ambiental, e dessa forma se possuem um consumo consciente.

2 Fundamentação Teórica

2.1 Comportamento do consumidor

Para Cobra (2003), o comportamento do consumidor é essencial para compreender os desejos e necessidades dos consumidores. Para o autor, para analisar o comportamento do consumidor é necessário entender suas atividades físicas e mentais. Giglio (2004) afirma que, conhecer o perfil do consumidor, e saber o que ele necessita e prioriza, e o que recebe valor agregado são fatores fundamentais para se manter uma empresa viva. Os principais fatores que influenciam no comportamento de compra do consumidor são: Fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos (KOTLER, 2000).

Ottaman (1994) define consumidor verde, pelo individuo o qual em seu consumo, visa somente o consumo de produtos que causem menos, ou até nenhum, prejuízo ao meio ambiente. Ainda segundo o autor, os consumidores agem em suas decisões de compra, de acordo com seus valores construídos ao longo de suas vidas, pois, ao tentarem proteger o planeta acabam deixando nas prateiras os produtos não verdes, e levando os que consideram como verdes. De acordo com essas decisões conscientes tomadas pelos consumidores, as empresas precisam se adequar quanto a essas mudanças afim de conseguir uma vantagem competitiva no mercado para não perder mercado nem capital.

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2.2 Marketing verde

De acordo com Teixeira (2008), o tema marketing verde surgiu quando AMA (American Marketing Association) realizou um Workshop cuja finalidade era descobrir os impactos do marketing no meio ambiente.

Para Kotler (1995) marketing verde se define por um movimento das empresas que colocavam nos mercados produtos ecologicamente corretos disponíveis aos clientes. As empresas devem, ao adotar o marketing verde, informar à seus clientes quanto às vantagens desses produtos, com o objetivo de estimular o consumo por produtos desse tipo. Churchill Jr e Peter (2005), afirmam que marketing verde se refere às atividades de marketing cujo objetivo é minimizar os efeitos negativos do ambiente físico da empresa. De acordo com Polonsky (1994 apud SANTOS e ABREU, 2009) o objetivo do marketing verde consiste em atividades que tem o propósito de gerar mudanças a fim de satisfazer as necessidades dos consumidores sem grande impacto sobre o meio ambiente.

Segundo Kotler (1995) o marketing verde, surgiu quando as empresas começaram a se preocupar com as questões ambientais, em resposta a preocupação dos consumidores, oferecendo dessa forma, produtos ecologicamente corretos, embalagens recicláveis e biodegradáveis e um maior controle à poluição ambiental. Para Kotler (2002) o marketing verde é a principal ferramenta para a educação ambiental, porém deve haver uma parceria entre as empresas e os consumidores, para o êxito desse objetivo. Pois, se os consumidores buscarem produtos ambientalmente corretos, e as empresas não se adequarem para atender às necessidades dos consumidores, os mesmos irão adquirir produtos que venham a degradar o meio ambiente.

Gonzaga (2005) afirma que com a exigência dos consumidores aumentando, e um mercado cada vez mais competitivo e acirrado, muitas empresas necessitam exigir de seus fornecedores produtos que venham a minimizar os impactos ambientais e que venham a minimizar o seu próprio impacto sobre o meio ambiente em suas atividades produtivas.

Nas organizações a qualidade socioambiental deve caminhar junto às estratégias da organização, para que estas possam se manter competitivas e garantir sua posição diante do mercado. É necessário a implementação de praticas inovadoras com o intuito de priorizar a eficácia nos recursos naturais, para se evitar a degradação da qualidade socioambiental e como conseqüência desse processo a poluição em grande escala, esgotamento dos recursos hídricos, emissões de gases atmosféricos e geração de resíduos desnecessários (VALLE, 2002).

Utilizado como ferramenta importante para o controle da gestão ambiental, o marketing verde age como uma estrutura consciente a qual gera a preservação e a sustentabilidade do meio ambiente. A característica principal do marketing verde se dá pelo contato da empresa com os consumidores, fazendo uso de métodos de uma conduta consciente por parte da empresa, dessa forma despertando o interesse dos consumidores em adquirir os produtos, aos quais se encaixam nos padrões de normas ambientalmente corretos. O marketing verde representa o compromisso que a organização tem para com seus clientes em no que diz respeito à educação e preservação ambiental (SCARPINELLI; REGASSI, 2003).

2.3 Produto ecologicamente correto

Para Ottman (1994) e Calamarde (2000) um produto ecologicamente correto é mais saudável para o consumo, e por sua vez deve satisfazer a necessidade do consumidor que por sua vez, pretende adquiri-lo por se preocupar com a questão ambiental, tornado-se esta uma

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Os preços de produtos ecologicamente corretos devem ser compatível com as características atribuídas a esse produto, e também compatibilizadas conforme os preços de produtos similares, pois se não houver essa adequação o produto pode não ser vendido aos consumidores, levando a empresa ao prejuízo, pois somente uma mercado de nicho é capaz de pagar o mesmo valor por um produto considerado ambientalmente correto, mas que tenha as mesmas características de produtos similares (OLIVEIRA, 2008).

De acordo com o quadro acima, fica evidente que o produto deve permitir as devidas especificações para o enquadramento ambiental, tais como: Reciclagem, Reutilização e Substituição.

Ottaman (1994) afirma que produtos verdes são caracterizados por serem duráveis, não tóxicos, fabricados com materiais recicláveis, e com o mínimo possível de embalagem. Não existem produtos absolutamente verdes em sua essencial pois para sua fabricação utiliza-se energia, fabricam-se lixos e geram a poluição do meio ambiente.

Na percepção de Johr (1994), ainda na década de 90, os consumidores estavam dispostos a pagar mais por um produto considerado verde. Fator evidente na Alemanha em 1985 onde 32% dos especialistas afirmam que o marketing verde se trata de uma estratégia de publicidade, em que os consumidores passam a comprar de empresas que oferecem produtos ambientalmente corretos.

Os consumidores passaram a mudar seus hábitos alimentares, contudo passando a consumir produtos orgânicos, onde para Arbos et al. (2010), este novo habito passou a vigorar no em 1990, quando a população começou a visar a diminuição dos danos à saúde.

3 Procedimentos Metodológicos

Esta pesquisa terá uma abordagem quantitativa que, de acordo com (FONSECA, 2002), visa descobrir quantas pessoas de uma determinada população compartilham uma ou mais características semelhantes. Para o autor, a mesma é utilizada para gerar medidas mais confiáveis e precisas, onde possa permitir uma melhor análise estatística e que traga melhor suporte quanto a medidas e cálculos mensuráveis.

O método de pesquisa utilizado é o survey, que se baseia na coleta de dados primários à partir de dados estruturados que são aplicados à uma determinada população, com objetivo de obter informações que contribuam para o estudo proposto. Neste tipo de pesquisa, os respondentes não são identificados . (Hymann, 1967 apud Dalfovo, Lana e Silveira,2008)

O instrumento de coleta de dados utilizado foi o questionário eletrônico, construído no Google docs. Gil (1999), define questionário como uma técnica de investigação composta por questões destinado à pessoas, cujo objetivo principal é conhecer as opiniões, crenças, valores, sentimentos, interesses, perspectivas, dentre outros.

Para a realização do levantamento, a população de pesquisa foi constituída por estudantes formandos do curso de administração, de universidades dos estados de Mato Grosso do Sul e São Paulo: UFMS do campus de Paranaíba/MS e Três Lagoas/MS, Unitoledo de Araçatuba/SP, ITE em Taquaritinga/SP e Facol na cidade de Lençóis Paulistas. A amostra foi constituída por 75 estudantes que cursam o último ano do curso de administração, os quais responderam a 17 questões sobre consumo consciente.

Para a realização da coleta dos dados, utilizou parte do modelo proposto por Garcia et. al. (2008) (Quadro 1).

Assertivas

Busco sempre procurar informações sobre as certificações ambientais dos fabricantes de produtos que eu compro.

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Deixo de comprar de um fabricante, quando tomo conhecimento de que no processo produtivo há desrespeito ao meio ambiente.

A certificação ambiental de uma empresa não influencia na minha decisão de compra. Preocupo-me se as empresas as quais eu compro produtos respeitam as leis ambientais. Na decisão de compra observo se as lojas tem uma postura ambientalmente correta. As praticas de preservação do meio ambiente influenciam em minha decisão de compra. Aprovo e compro de empresas que rejeitam o desrespeito ao meio ambiente.

É fundamental para minha decisão de compra, que as empresas possuam programas de incentivo à preservação ambiental.

É importante que as lojas onde compro tenham reputação ética.

Antes de comprar, busco informações sobre a reputação do processo produtivo da empresa.

Dou preferência às empresas que promovem ações de preservação do meio ambiente junto à comunidade. Ao comprar, busco informações sobre o comportamento ambiental da empresa.

Empresas que praticam responsabilidade ambiental, certamente, terão seu sucesso assegurado no mercado. Pago mais por produtos orgânicos que respeitam o meio ambiente.

Quadro 1: Assertivas sobre o consumo consciente. Fonte: Adaptado de Garcia et al (2008).

Para a análise dos dados coletados foi realizada uma média e comparação com o referencial teórico. Operacionalmente, a pesquisa foi aplicada da seguinte maneira. Enviou-se o questionário, por meio da google docs para coordenadores de cursos de administração das instituições participantes no dia 22 de abril de 2013, no qual estes coordenadores enviaram para as respectivas turmas de formandos de administração, sendo finalizada a coleta de dados no dia 16 de maio de 2013.

4. Apresentação dos resultados

Dos pesquisados, 61% são do sexo feminino e 39% do sexo masculino. Em relação à faixa etária, 71% compreenderam dos 18 aos 25 anos de idade, 27% dos 26 aos 35 anos e apenas 3% dos 36 aos 50 anos de idade. Dos respondentes 49% responderam que sua Universidade/Faculdade situa-se no estado Federativo do Mato Grosso do Sul, enquanto 48% estudam no estado de São Paulo, e com 1% dos participantes estudando nos estados de Paraná e Santa Catarina.

Na assertiva de número 01, que os indagou sobre a importância das certificações ambientais das empresas fabricantes de produtos onde compram, discerne-se que 14% dos pesquisados não concordam em totalidade com a orientação e a execução do quadro de cumprimento de exigências ecológicas de suas empresas fornecedoras, enquanto 28% discordam em parcialidade; os demais assumem a importância da exigência, embora 38% achem indiferente a questão da certificação, outros 16% importam-se parcialmente com essa questão, divergindo-se assim dos 4%, quem concordam totalmente com as informações das certificações ambientais de suas empresas fabricantes de produtos, influenciam na decisão de compra, o que corrobora com Félix (2005), que afirmam as empresas necessitam criar um diferencial competitivo para conquistar a preferência dos consumidores, sendo que as empresas competem em relação à preços, customização e padronização de seus produtos, certificações dentre outras variáveis, sendo a imagem que a empresa passa aos seus consumidores um fator decisivo em relação as compras, e os clientes se tornam cada vez mais exigentes. Dessa forma, é importante ressaltar que relação às informações sobre as certificações ambientais das empresas, 42% dos entrevistados, discordam em sua parcialidade ou totalidade, contra 20% que concordam totalmente ou parcialmente e 38% nem discordam ou concordam. Ficou evidente que com a maioria das respostas 42% dos entrevistados não buscam informações sobre as certificações ambientais das empresas em que compram, dando um contraste com a informação obtida no referencial teórico onde as empresas necessitam criar um diferencial competitivo para conseguir fidelizar os consumidores, porém os mesmos não consideram a variável analisada como fator decisivo para a realização de suas compras.

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A assertiva de número 02 indagou-se aos futuros administradores sobre a desistência da compra ao saber que determinado fornecedor não respeita o meio ambiente durante o processo produtivo de seus produtos. Para tanto, 44% dos pesquisados concordaram em sua totalidade ou parcialidade, enquanto 21% discordaram em sua totalidade ou parcialidade desta atitude, por outro lado 35% responderam nem concordar nem discordar na questão analisada, adotando essa questão como indiferente para si. Para Valle (2002) nas organizações a qualidade socioambiental deve caminhar junto às estratégias da organização, para que estas possam se manter competitivas e garantir sua posição diante do mercado. É necessário a implementação de práticas inovadoras com o intuito de priorizar a eficácia nos recursos naturais, para se evitar a degradação da qualidade socioambiental e como conseqüência desse processo a poluição em grande escala, esgotamento dos recursos hídricos, emissões de gases atmosféricos e geração de resíduos desnecessários. Dessa forma, os pesquisados mostraram-se preocupados com a qualidade do processo produtivas das empresas onde compram, contado com 44% afirmando essa preocupação e desistindo de suas compras em empresas com atitudes negativas.

A assertiva 03 abordou-se os pesquisados quanto ao aspecto ambiental, indagando-os sobre a influência da certificação ambiental da empresa, sobre suas decisões de compra. Onde 45% deles concordam em sua parcialidade ou totalidade, 27% optaram por tratarem a questão como indiferente e 28% discordam totalmente ou parcialmente com a indagação. A ISO 4000 é uma norma que as organizações implantam priorizando a qualidade no meio ambiente, conforme afirma Ribeiro (1998): Com o intuito de aprimorar a qualidade no nível de produção, impactos que são gerados antes, durante ou depois, com foco externa ou internamente no processo produtivo, ISO 14000 é uma norma elaborada pela International Organization for Standardization que visa principalmente à qualidade do meio ambiente. Portanto, considera-se que os futuros administradores pesquisados com 45%, concordam que a certificação ambiental das empresas influencia em sua decisão de compra.

Na assertiva de número 04 foi abordado o aspecto investigativo dos pesquisados sobre a perspectiva de respeitabilidade das empresas, no âmbito do atendimento de exigências legislativas, sendo estas voltadas ao meio ambiente. Assim, 44% dos entrevistados se preocupam, enquanto 22% não se preocupam com a questão, e os outros 34% julgam indiferente. Na questão de número 05 por vez, nota-se uma nítida importância ao se mencionar em postura ambientalmente correta, pois conforme as respostas dos entrevistados, visíveis se fazem a determinação desta postura, como um dos fatores determinantes na hora do consumo, pois 45% dos consumidores têm suas atenções voltadas para a observância ambiental, no entanto 27% opinaram como não interessados ao caráter ecológico, enquanto 28% consideram indiferentes. Com relação às questões acima, Gonzaga (2005) afirma que com a exigência dos consumidores vêem aumentando, e em um mercado cada vez mais competitivo e acirrado, muitas empresas necessitam exigir de seus fornecedores produtos que venham a minimizar os impactos ambientais e que minimizem seu próprio impacto sobre o meio ambiente em suas atividades produtivas. Em conseqüência da acirrada competição entre as organizações nos dias atuais, os administradores precisam pensar além de fornecer um produto que satisfaça a necessidade dos consumidores, e sim pensar em um âmbito global, ou seja, quais os efeitos que esses produtos trarão às gerações futuras e ao meio ambiente, fazendo com que sua empresa se encaixe nos padrões ambientalmente corretos, com todas as certificações necessárias.

Na assertiva 06, foi abordado sobre a influencia das práticas de preservação do meio ambiente na decisão de compra, verificou-se que hábitos como o de preservação ambiental, são tratados como indiferente para a atração de consumidores, pois estes consideram que as práticas de preservação do meio ambiente das empresas não interferem em suas decisões de compra,

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mesmo com esta inconsciência 39% dos consumidores tratam como indiferente estas prática, enquanto 38% se mostraram realmente preocupados, suprindo a margem dos desinteressados que registrou 23%.

O fato de a maioria dos respondentes nem concordarem nem discordarem das práticas de preservação do meio ambiente por parte das empresas, pode relacionar-se ao fator cultural e familiar, sendo um hábito transferido de geração à geração, conforme evidencia Moreira e Soares (2008), quando afirmam que é um diferencial importante para as empresas, o fato de fabricarem produtos ou serviços que não venham a degradar o meio ambiente, provendo a inclusão social e participando do desenvolvimento da sociedade. Porém a diferença entre os que consideram essa questão indiferente, com a quantidade de acadêmicos que concordam parcialmente ou totalmente, é mínima, ou seja, de 01 ponto percentual a menos. Dessa forma é possível afirmar que de 59 futuros administradores, apenas 29 concordam que a prática de preservação do meio ambiente pelas empresas influenciam em suas decisões de compra. Na assertiva 07 ao analisar o caráter econômico e a tabela de preços entre empresas ecologicamente corretas e as que não se adéquam ao padrão, pode-se verificar uma diferença notória entre as opiniões dos consumidores, dentre estes 14% julgaram que a diferença no preço não é suficiente para a escolha destas, enquanto 50% dos entrevistados consideram que a preferência na hora da compra pode se dar sim em virtude do preço destas empresas ecológico, ao passo que para 36% o caráter preventivo se torna indiferente. Fato este que se define pelo fato da empresa oferecer um produto ecologicamente correto. Para OTTMAN(1994) e CALOMARDE, (2000) um produto ecologicamente correto é mais saudável para o consumo, e por sua vez deve satisfazer a necessidade do consumidor que por sua vez, pretende adquiri-lo por se preocupar com a questão ambiental, tornado-se esta uma necessidade secundária. Por outro lado para Johr (1994) na década de 1990 os consumidores estavam dispostos a pagar mais por um produto considerado verde. Portanto, pode-se afirmar que a diferença de preço dos produtos oferecidos por uma empresa ecologicamente correta é considerada como fator de influencia na escolha, porém pelo fato do preço desses produtos serem elevados, os consumidores não conseguem adquiri-los, atribuindo esse fator ao preço. Na questão de assertiva 08, notável se faz a aceitabilidade das empresas ecológicas, uma vez que ao propiciar conforto aos clientes no âmbito ambiental, estes contribuem para com as empresas na divulgação e na recomendação a amigos e afins para o consumo, adequado, à partir da pesquisa de campo ficou nítida essa argumentação, a qual 42% dos entrevistados aconselham o consumo nestas fornecedoras, embora 26% não divulguem, os outros 32% acreditam ser indiferente este aconselho.

O fato do aconselhamento às pessoas próximas define-se de acordo com a afirmação feita por Boone e Kurtz (1995) onde afirmam que a cultura é um dos fatores que mais exerce influencia sobre as atividades de compra, onde pode ser definida como valores, crenças e preferências que são passadas através das gerações. Por outro lado, Kotler (2000) diz que na compra social, a família, os grupos de referências, papéis sociais e status, são fatores influenciadores. Enfim, pode-se afirmar que o fato dos consumidores indicarem empresas que respeitem o meio ambiente à pessoas próximas, se dá pelo fator de influencia social e cultural de um individuo.

Outra polêmica identificada, referente a questão de assertiva 09, se faz quanto ao descarte dos dejetos oriundo das empresas, estas por muitas vezes os deságuam em rios e lagos de maneira clandestina e sem o tratamento adequado para a não contaminação destes mananciais aqüíferos, e este fator de irresponsabilidade é observado na decisão dos consumidores, pois conforme observado 38% destes desprezam estas empresas e seus produtos, ao passo que 45% não se importam com esta catástrofe e os 17% argumentam ser indiferente. O contexto

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da questão acima se refere à Responsabilidade Social, que conforme Queiroz et al, (2005) conceitua-se como um obrigação que a empresa tem com a sociedade que manifesta-se através de atitudes e ações que influem de forma positiva, onde as são expressas de forma coerente para com a sociedade e com suas obrigações para com ela. Existe um contraste em relação ao que a teoria afirma com as atribuições dos respondentes, pois 45% deles o que corresponde a 34 futuros administradores discordam em sua totalidade ou parcialidade do fato dos consumidores desprezarem empresas que não evitam a poluição de rios e lagos, sendo que este deveria ser um fator fundamental para se contribuir com um meio ambiente sustentável. Ainda sobre a preferência, outro ponto relevante possível de ser destacado é a disparidade entre o preço de uma empresa ambientalmente correta e as outras infratoras nesse quesito, onde a assertiva de número 10 refere-se a este argumento, exato se faz a convicção que o preço dos produtos nesta ecologicamente corretas é mais elevado, do que naquela não apta às normas ambientais, e nisso 35% dos pesquisados preferem aquela com qual o preço esteja mais ameno, embora que 34% opinem por aquela ambiental e os demais 31% julgaram ser indiferente, estes fatores na preferência. Para Oliveira (2008) o preço de produtos ecologicamente corretos deve ser compatível com as características atribuídas a esse produto, e também compatibilizadas conforme os preços de produtos similares, pois se não houver essa adequação o produto pode não ser vendido aos consumidores, levando a empresa ao prejuízo, pois somente um nicho de mercado é capaz de pagar o mesmo valor por um produto considerado ambientalmente correto, mas que tenha as mesmas características de produtos similares.

A partir da análise, é possível constatar que 35% dos respondentes afirmam em sua totalidade ou parcialidade escolher por uma empresa que ofereça um preço menor, ao invés de optar por uma empresa ambientalmente correta. Ou seja, os futuros administradores não dão preferência a compras feitas em empresas que respeitem o meio ambiente.

A decisão na hora da compra é chave para o desenvolvimento da empresa, então o cliente como o principal personagem desta relação, através de suas exigências, é quem possui a opção de incentivar as empresas ambientalmente correta ou refutá-las, de acordo com a questão 11 a pesquisa revelou que 32% dos entrevistados optam por empresas que possuam incentivos ambientais, enquanto 30% não compactuam deste mesmo ideal e 38% tratam como indiferente este incentivo. Na assertiva de número 14 ainda na conquista da preferência dos clientes, a pesquisa traz um ponto importante, o qual se podem destacar as ações que as empresas propiciam ao meio ambiente e suas atitudes para com o mesmo, 32% dos entrevistados opinaram que estas ações não os atraem para estas empresas, enquanto 38% se sentem atraídos e 30% julgam indiferente. Savio e Fontes (1997) afirmam que o marketing social se define por ações do marketing que associam instituições à causas sociais, onde se caracterizam por parcerias e doações à ONG’s, e campanhas para educação ambiental. Com o intuito de objetivar os interesses das instituições e das pessoas. Porém os respondentes mostraram-se indiferente que as empresas possuam programas de incentivo a preservação ambiental, e que essa prática não interfere em suas decisões de compra. Por outro lado trazendo um contraste para a devida questão abordada 38% dos respondentes dão preferência em seus atos de compra à empresas que promovem ações de preservação ambiental junto à comunidade.

A assertiva de número 12 abordou quanto ao consumo de produtos orgânicos, cujos não possuem agrotóxico, ainda pouco consumido e sem incentivo estatal, atrai apenas uma parcela consciente da população, pois segundo a pesquisa apenas 33% dos entrevistados preferem pagar um valor maior aos produtos orgânicos, cujos respeitam o ambiente, em contraponto com os 41% que preferem pagar mais barato pelos produtos sem se importar com sua origem, enquanto 26% julgam indiferente a origem orgânica ou inorgânica destes. Arbos et al. (2010)

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afirma que os consumidores passaram a mudar seus hábitos alimentares, contudo passando a consumir produtos orgânicos, este novo habito passou a vigorar no em 1990, quando a população começou a visar a diminuição dos danos à saúde. Porém os respondentes julgaram a questão da preferência por produtos orgânicos como não importantes e dessa forma optam por pagar menos em produtos que não possuam essas atribuições.

Sobre a conduta das empresas, poucas são as que se adéquam a conduta ambientalista e devido a este fator, obriga o consumidor a procurar e andar mais para encontrar empresas com este perfil, a questão 13 abordou essa temática, e a pesquisa revela que 43% não andam mais para ir de encontro com estas fornecedoras, também revelou que 28% decidem por andar mais, só para ter a certeza de que está ajudando o meio ambiente e para os outros 29% esta atitude é indiferente. De forma sucinta a característica principal do marketing verde se dá pelo contato da empresa com os consumidores, fazendo uso de métodos de uma conduta consciente por parte da empresa, dessa forma despertando o interesse dos consumidores em adquirir os produtos, aos quais se encaixam nos padrões de normas ambientalmente corretos. O marketing verde representa o compromisso que a organização tem para com seus clientes em no que diz respeito à educação e preservação ambiental (SCARPINELLI e REGASSI, 2003). Para tanto, conforme afirmam os autores acima, as empresas precisam adotar métodos de conscientização ambiental a fim de atrair novos consumidores, mas, de acordo com a pesquisa realizada, os futuros administradores não se mostram dispostos a irem de encontro com essas empresa, preferindo por sua vez não andar muito para escolher uma empresa com uma conduta ambientalmente correta.

Além do mais, a pesquisa aponta uma grave atitude dos consumidores ao tomar o conhecimento de que os produtos consumidos são originários de empresas não ambientalistas e por conseqüências estes desistem de suas atividades de compras, a questão 15 trata dessa abordagem, dentre as características a pesquisa revelou que 33% dos pesquisados compactuam deste ideal, enquanto 43% divergem-se destes, embora 24% julguem como indiferente.

De acordo com a revista Veja de dezembro de 2009 , algumas empresas, lançam no mercado, produtos ecologicamente corretos a fim de promover a sustentabilidade, utilizando de tecnologias e aprimoramentos. Contudo, 43% dos acadêmicos respondentes não deixam de comprar em empresa quando tem o conhecimento de que as mesmas não promovem ações de preservação ao meio ambiente. Contradizendo o fato de algumas grandes empresas brasileiras, lançarem produtos sustentáveis, a fim de beneficiar os compradores e a adotar políticas sustentáveis de preservação ao meio ambiente. Pode-se constatar que os futuros administradores não levam em consideração a questão acima analisada.

Ao se falar em decisão na compra, muito dos fatores evidenciados na pesquisa, influenciam neste momento, sendo um dos mais importantes a questão ambiental, e neste aspecto a opinião do consumidor é a principal para desencadear alguma mudança, a questão 16 abordou sobre esta temática, no entanto 40% mostram a questão ambiental como decisiva na hora da compra, outros 28% não levam em consideração o ambiente, enquanto 32% tratam como indiferente.

As empresas precisam conscientizar seus clientes quanto sua adoção de políticas sustentáveis como, por exemplo, a de marketing verde, de acordo com Kotler (1995) marketing verde se define por um movimento das empresas que colocavam nos mercados produtos ecologicamente corretos disponíveis aos clientes. As empresas devem, ao adotar o marketing verde, informar à seus clientes quanto às vantagens desses produtos, com o objetivo de estimular o consumo por produtos desse tipo. Churchill Jr e Peter (2005), afirmam que marketing verde se refere às atividades de marketing cujo objetivo é minimizar os efeitos

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negativos do ambiente físico da empresa. Para tanto, é notório que as formas de conscientização ambiental por meio das empresas, uma vez em que 40% dos entrevistados levam em consideração a questão ambiental no ato de suas compras. Por fim, a questão 17 aborda sobre o aspecto de que a pesquisa revela que a população consente sobre as práticas ambientais, no entanto analisam como responsabilidade fundamental desta questão o governo e desta teoria não compactuam cerca de 51% dos entrevistados, os outros 17% concordam que a responsabilidade é ampla e total do governo, enquanto 32% julgam indiferente essa responsabilidade. Conforme assunto abordado na introdução de acordo com a Constituição Federal Brasileira de 1998 caput do art.225 onde aclama que todos temos a universalidade de um direito, uma vez que esta é atribuída a todos, afirmando que todas as pessoas tem o direito ao meio ambiente ecologicamente contrabalançado, de uso comum da população e essencial à uma saudável qualidade de vida, ao qual é dever do Poder Público e da coletividade defender e preservar o meio ambiente para as futuras gerações. Por fim, os futuros administradores afirmaram que o governo não é responsável pelas questões ambientais, fato este que contradiz o proposto pela Constituição Federal Brasileira de 1998.

5 Cconsiderações Finais

É impossível a existência da sobrevivência sem o consumo, porém o mesmo deve ser feito de forma consciente e sustentável, com o intuito de não comprometer as gerações futuras quanto ao uso dos recursos naturais existentes atualmente. A forma como se decide consumir deve ser feita de forma saudável e com uma atitude crítica em relação aos fornecedores. A responsabilidade social deve ser exercida por todos nós, a fim de agir, melhorar e transformar nossa realidade da sociedade em que vivemos.

Para tanto, percebeu-se que atualmente a questão ambiental requer uma conscientização por parte da população e também das empresas, estas visando a qualidade em seus processos produtivos de forma a respeitar as normas ambientais, o que exige uma mudança na maneira com que os recursos naturais estão sendo utilizados, como os residuos estão sendo descartados e de que forma fazem para evitar o desperdicio. Aquelas, alterando seus padrões de consumo, buscando alternativas de minimizar os impactos ambietais.

O objetivo principal desta pesquisa foi o de verificar se os acadêmicos do último ano do curso de administração, futuros administradores, estão preocupados com a questão ambiental, dessa forma procurou-se analisar se os mesmos praticam o consumo consciente em suas atividades de compra.

- Mostraram-se indiferentes em relação as atividades de preservação do meio ambiente pelas empresas que compram;

- Entre as empresas ecologicamente corretas e as que não cumprem os padrões ambientais, o fator preço é preponderante, pois os acadêmicos preferem as empresas que ofereçam um produto com menos custo do que optarem pelo preço daquelas que são ambientalmente responsáveis;

- Discordaram diante do fato de que as empresas que não evitam a poluição de rios e lagos não têm os produtos rejeitados pelos consumidores;

- Não pagam mais por produtos orgânicos que respeitam o meio ambiente;

- Discordam do fato de “andar mais” a fim de encontrar uma empresa uma empresa com uma conduta ambientalmente responsável;

- A amostra também evidenciou que os pesquisados não deixam de comprar em uma empresa, quanto tomam conhecimento de que ela não promove a preservação do meio ambiente;

- Não concordam que a questão ambiental seja um problema governamental.

(11)

administradores, afirmam que;

- Param de comprar de uma fabricante ao saber que não respeitam o meio ambiente; - Afirmaram serem influenciados pela certificação ambiental das empresas onde compram; - Mostraram-se preocupados com o fato de as empresas em que compram respeitarem as leis ambientais;

- Recomendam a compra de empresas ambientalmente responsaveis para que seus conhecidos;

- Mostraram-se indiferentes com o fato de as empresas possuirem programas de incentivos à preservação ambiental. Em contraste, afimaram dar preferencia para as empresas que possuam ações de preservação ao meio ambiente.

A partir desses resultados pode-se concluir que os futuros administradores possuem consciencia sobre as questões ambientais, mas não aplicam em seu cotidiano, isto é, não levam em consideração os critérios ambientais em seus atos de compra. A pesquisa evidenciou 17 questões relacionadas ao consumo consciente ligado aos seus processos de compra.

Enfim, conclui-se que os acadêmicos pesquisados, divergiram-se em algumas questões, porém foi possível constatar diante das porcentagens de respostas analisadas, que não se trata de uma amostra preocupada com o consumo consciente, e nem com a responsabilidade socioambiental empresarial das organizações onde compram. Portanto, os futuros administradores, não estão tendo um comportamento de compra consciente.

Como limitações, destaca-se a baixa quantidade de questionários respondidos, uma vez que foram enviados para faculdades e universidades de cinco estados: Paraná, Santa Catarina, Goiás, São Paulo e Mato Grosso do Sul, porem só obteve-se êxito com as faculdades do interior do estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul, diminuindo a amostra programada para a realização da pesquisa.

Como sugestão, recomenda-se a realização de pesquisa na mesma temática investigando a atitude ambiental de administradores recém formados atuando no mercado de trabalho, além de estudos de casos para verificar as razões da não aplicação no cotidiano dos universitários.

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