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IZABELA CAROLINA TORRES BUFFON, Análise da inserção das variáveis acústicas em instrumentos de gestão urbana, estudo de caso Cáceres-MT

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

IZABELA CAROLINA TORRES BUFFON

ANÁLISE DA INSERÇÃO DAS VARIAVEIS ACUSTICAS EM

INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA

Estudo de caso: Cáceres-MT

SINOP

2018/01

(2)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO – UNEMAT

IZABELA CAROLINA TORRES BUFFON

ANÁLISE DA INSERÇÃO DAS VARIAVEIS ACUSTICAS EM

INSTRUMENTOS DE GESTÃO URBANA

Estudo de caso: Cáceres-MT

Projeto de Pesquisa apresentado à Banca Examinadora do Curso de Engenharia Civil – UNEMAT, Campus Universitário de Sinop-MT, como pré-requisito para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Prof. Orientador/Prof.ª Orientadora: Drª. - Ing. Érika Borges Leão.

SINOP

2018/01

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1: Nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A)... 16 Tabela 2: Características morfológicas ... 30 Tabela 3: Parâmetros de tráfego ... 30 Tabela 4: Tipos de vias e vias escolhidas ... 31 Tabela 5: Contagem de veículos e valores de LAeq obtidos, período de 10 minutos ... 33 Tabela 6: Comparação das metodologias ... 35

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LISTA DE EQUAÇÕES

Equação 1 ... 17 Equação 2 ... 18

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Mapa do perímetro urbano e zona de expansão do municipio. ... 12

Figura 2: Mapa de ruído de Valdivia, Chile ... 19

Figura 3: Mapa de ruído diurno. Bairros: Fátima, Parreão, Aeroporto e Vila União. . 22

Figura 4: Mapa de ruído noturno. Bairros: Fátima, Parreão, Aeroporto e Vila União. ... 22

Figura 5: Mapa de período entardecer/pico. Bairros: Fátima, Parreão, Aeroporto e Vila União. ... 23

Figura 6: Mapa de ruído piloto, durante o dia. ... 24

Figura 7: Mapa de ruído piloto, durante a noite. ... 24

Figura 8: Registro áereo da Cidade de Cáceres-MT. ... 25

Figura 9: Capa de Plano Diretor atualizada. ... 26

Figura 10: Mapa de uso e ocupação do solo. ... 27

Figura 11: Captura de tela da interface do Programa Predictor LimA ... 29

Figura 12: : Sonômetro 2270 ... 32

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LISTA DE ABREVIATURAS

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas ECPS - Equipe de Controle de Poluição Sonora

FAESPE - Fundação de Apoio ao Ensino Superior Estadual GT - Grupo de Trabalho

HZ – Hertz

IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Laeq – Nível de pressão sonora equivalente Lden - Indicador de ruído dia-fim-de-tarde-noite Lnight - Indicador de ruído noturno

MT – Mato Grosso NBR – Norma Brasileira

NCA - Nível de Critério de Avaliação PDM – Plano Diretor Municipal PP – Projeto de Pesquisa

SEUMA - Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente TCC – Trabalho de Conclusão de Curso

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. Título: Análise da inserção das variáveis acústicas em instrumentos de gestão urbana.

2. Tema: Ruído Ambiental

3. Delimitação do Tema: Acústica

4. Proponente(s): Izabela Carolina Torres Buffon

5. Orientador(a): Professora Drª. - Ing. Érika Borges Leão

6. Estabelecimento de Ensino: Universidade do Estado de Mato Grosso 7. Público Alvo: Orgãos públicos, profissionais da área e acadêmicos

8. Localização: Av. dos Ingás, nº 3001, Jardim Imperial, Sinop-MT, CEP 78555- 000, Brasil

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SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS ... I LISTA DE EQUAÇÕES ... II LISTA DE FIGURAS ... III LISTA DE ABREVIATURAS ... IV DADOS DE IDENTIFICAÇÃO ... V 1 INTRODUÇÃO ... 8 2 PROBLEMATIZAÇÃO ... 10 3 JUSTIFICATIVA... 11 4 OBJETIVOS ... 13 4.1 OBJETIVO GERAL ... 13 4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ... 13 5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ... 14 5.1 SOM ... 14 5.2 RUÍDO ... 14

5.3 FONTES SONORAS E TIPO DE RUÍDO ... 14

5.4 NORMAS E DIRETIVAS ... 15

5.4.1 DIRECTIVA 2002/49/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO ... 15

5.4.2 Norma Brasileira (NBR) 10151- Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento ... 16

5.4.3 Resolução nº 001/90 - Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) ... 17

5.4.4 Resolução nº 002 - Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) 17 5.5 VARIAVEIS ACÚSTICAS ... 17

5.5.1 Nível de pressão sonora equivalente (LAeq) ... 17

5.5.2 Indicador de ruído dia-fim-de-tarde-noite (Lden) ... 18

5.5.3 Indicador de ruído noturno (Lnight) ... 18

5.6 MAPAS DE RUÍDO ESTRATÉGICOS ... 18

5.6.1 Mapeamento a nível internacional: Mapa de ruído Valdívia, Chile 19 5.6.2 Mapeamento a nível nacional: Mapas de ruído no brasil ... 20

5.6.2.1 Mapa de ruído de Fortaleza ... 21

5.6.2.2 Mapa de Ruído de São Paulo ... 23

5.7 ÁREA DE ESTUDO... 25

5.8 PLANO DIRETOR ... 25

5.8.1 Mapa de ruído ... 26

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6 METODOLOGIA ... 28

6.1 PROGRAMA COMPUTACIONAL PREDICTOR LIMA ... 29

6.2 COLETA DE DADOS ... 29

6.2.1 Dados morfológicos ... 29

6.2.2 Parâmetros de tráfego ... 30

6.2.3 Medição de Laeq ... 31

6.3 APARELHO SONÔMETRO (INSTRUMENTAÇÃO) ... 32

6.4 METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DOS MAPAS ... 32

6.5 PRIMEIROS RESULTADOS ... 33

6.6 COMPARAÇÃO DAS METODOLOGIAS ABORDADAS ... 34

6.7 ESTADO DA ARTE ... 35

6.7.1 Metodologia brasileira ... 35

6.7.2 Metodologia internacional ... 36

6.7.3 MÉTODO DE AVALIAÇÃO DOS EFEITOS Á SAÚDE ... 36

6.7.4 PLANO DE AÇÕES ... 37

7 CRONOGRAMA ... 38

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1 INTRODUÇÃO

Segundo Vergara & de las Rivas (2004) vivemos em um mundo de cidades. A urbanização é uma evolução social do homem, fazendo com que mais de 55% da população mundial (Perspectivas da Urbanização Mundial, NAÇÕES UNIDAS, 2018) viva em complexos urbanos de diferentes formatos, tamanhos e níveis de desenvolvimento. Por suas singularidades, o ambiente necessita de análises e reflexões quanto ao seu potencial e conflitos, com ênfase em relação a qualidade do meio ambiente.

O crescimento das cidades sem o devido planejamento, vinculado ao aumento da densidade demográfica, resulta em impactos no meio ambiente, entre eles o aparecimento de fontes de ruído capazes de causar danos a população, como o ruído gerado pelo tráfego, industrias e construção civil. Essas fontes, em excesso, provocam o aparecimento da poluição sonora (GUEDES, 2005).

O Brasil possui dispositivos legais e normas acústicas, como a Lei Federal nº 10257/2001 (Estatuto da Cidade), Resoluções Conama nº 001/1990 (Critérios de padrões de emissão de ruídos) e nº 002/1990 (Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora) e normas técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), NBR 10151:2000 (Avaliação do ruído em áreas habitadas visando ao conforto da comunidade) e a NBR 10152:1987 (Níveis de ruídos para o conforto acústico). Porém, há uma deficiência nessas referências para mapeamento sonoro e direcionamento da inserção dos dados em ferramentas de gestão, como Plano Diretor. Partindo desse pressuposto o projeto de pesquisa tem como foco o município de Cáceres-MT que segundo Vendramini et al (2016, p. 729) “Na urbe de Cáceres, como na maioria das cidades históricas, a expansão urbana ocorreu sem planejamento, modificando os elementos da paisagem, como a água, solo e vegetação, entre outros [...]”. O estudo e o aprofundamento nas questões ambientais da cidade foram incentivados durante revisão do Plano Diretor na etapa de diagnóstico, realizado por equipe de profissionais da Universidade Estadual de Mato Grosso – UNEMAT, que culminou no mapa de ruído e mapa de uso e ocupação do solo.

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Com o presente projeto, espera-se encontrar adaptações e soluções para esse déficit nas normativas brasileiras, utilizando principalmente como referência a Diretiva Europeia (2002/49/CE) e outras bases de estudo relevantes.

(12)

2 PROBLEMATIZAÇÃO

Apesar da disposição das normas brasileiras anteriormente citadas a utilização de mapeamento sonoro não é uma ferramenta amplamente difundida. (MENDONÇA, et al., 2013). Não há uma norma especifica para inserção dos dados em instrumentos de gestão, assim como posterior adaptações para diferentes associações urbanas de acordo com suas particularidades, surgindo os seguintes questionamentos:

• Qual é a importância dos dados obtidos em mapas sonoros?

• Como fazer para inserir dados de mapas de ruído no plano diretor? • Como realizar adaptações para cidades de pequeno, médio e grande

porte?

• Quais adaptações das normas e diretivas europeias podem ser realizadas?

Diante disto, a presente pesquisa parte do problema da falta de inserção de dados acústicos no contexto atual de formulação de propostas e diretrizes na legislação urbanística. Segundo Holtz (2012) o mapeamento de ruídos no Brasil e sua avaliação ainda estão em fase inicial, com escassez de autores e pouco incentivo dos órgãos de meio ambiente. Como consequência os dados ficam restritos apenas para aplicação no âmbito acadêmico em estudos de casos específicos.

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3 JUSTIFICATIVA

No Brasil, a questão da poluição sonora sofre de três principais problemas: falta de consciência da população, falta de legislação sobre os impactos do ruído e gestão ineficaz do poder público. Isso ocorre até mesmo nas grandes capitais, que possuem na maioria das vezes, níveis de ruído mais intensos que os centros europeus (PROACÚSTICA, 2017). Um exemplo, é o projeto do mapeamento sonoro que está sendo executado na cidade de São Paulo, resultado da mobilização dos profissionais da ProAcústica e da criação da Lei 16499 - Mapa de Ruído Urbano, de 21/07/2016, que instituiu a obrigatoriedade de implantação do Mapa de Ruído na metrópole. Porém, fora do país a realidade é outra. Desde o ano de 2002 em todos os países da União Europeia vigora a Diretiva que exige de todas as cidades com mais de 250.000 habitantes a produção de mapas estratégicos de ruído, considerando a infraestrutura de transporte (aéreo, rodoviário e ferroviário).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (2016), os efeitos ao ser humano da poluição sonora podem levar a perda parcial ou total de audição, como também causam irritabilidade, distúrbios no sono e distúrbios nos sistemas cardiovasculares, respiratórios e gastrointestinais. Infelizmente, apesar do amplo conhecimento dos impactos negativos do ruído urbano, na prática, assuntos relacionados ao ruído tem pouca relevância no processo de planejamento urbano.

Nessa tendência de exatidão de dados técnicos e identificação adequada dos problemas urbanos enquadra-se a cidade de Cáceres que em sua revisão do Plano Diretor, ocorrendo atualmente com previsão de término para outubro de 2018, evidencia a importância de variáveis ambientais, climáticas, questões relacionadas a poluição do ar e da água, e entre elas as variáveis acústicas e a abordagem do ruído, as quais não eram consideradas anteriormente no Plano Diretor de 2010.

Na década de 60, Cáceres teve o auge de seu crescimento urbano após inauguração da ponte Marechal Rondon sobre o rio Paraguai, que auxiliou a logística entre as cidades, estimulando a migração de brasileiros do Mato Grosso do Sul, Goiás e Região Sudeste do Brasil (PLANO DIRETOR DE CÁCERES, 2010). A cidade se instalou ao redor do Rio Paraguai e com aumento da população se espalhou por todo perímetro urbano sem nenhum planejamento urbano, como pode-se observar no mapa de perímetro urbano e zona de expansão (Figura 1).

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Figura 1: Mapa do perímetro urbano e zona de expansão do municipio. Fonte: Adaptado de Diagnóstico PDM.

O desenvolvimento das cidades e o aumento dos níveis de ruído estão fortemente ligados. Por esta razão, faz-se necessário um estudo aprofundado sobre a inserção das variáveis acústicas nessa região, pois a partir disso podem ser elaboradas legislações urbanas que favoreçam o ambiente acústico local e contribuam significativamente para redução da exposição dos habitantes ao ruído.

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4 OBJETIVOS

4.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar o impacto sonoro gerado pelo ruído de tráfego na cidade de Cáceres-MT e a inserção dos dados em instrumentos de gestão urbana visando propor diretrizes projetuais ou critérios a serem desenvolvidos junto ao Plano Diretor.

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Avaliar o comportamento sonoro do ruído de tráfego e correlacionar os dados com os usos existentes.

Avaliar o comportamento sonoro em zonas específicas com mapa de zoneamentos.

Realizar adaptações das normas e diretivas europeias.

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5 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

5.1 SOM

De acordo com Fiorillo (2013) “som é qualquer variação de pressão (no ar, na água...) que o ouvido humano possa captar[...]”, considerando as sensações que são agradáveis ao ouvido humano.

Segundo Nardi (2008) é a manifestação audível de vibrações mecânicas de um material elástico e são caracterizadas por determinado número de parâmetros físicos, como intensidade do som e frequência. O intervalo de frequências que o ouvido humano é sensível, é denominado de espectro de áudio-frequência e está situado entre 20 Hertz e 20.000 Hertz.

5.2 RUÍDO

De acordo com Fiorillo (2013) “[...] o ruído é o som ou conjunto de sons indesejáveis, desagradáveis, perturbadores.” Trata-se de atividade acústica audível que afeta negativamente o fisiológico e o psicológico, com intensidade variável o tempo todo (KRYTER, 1985). O ruído é geralmente concentrado na área central das cidades e nos locais de concentração das atividades econômicas. O barulho excessivo causado afeta a qualidade do meio ambiente e é um dos problemas ambientais mais frequentes nas grandes cidades, sendo responsável por boa parte de reclamações que chegam aos órgãos municipais (OLIVEIRA, 2000).

5.3 FONTES SONORAS E TIPO DE RUÍDO

Os elementos responsáveis pela emissão do som são conhecidos como fontes sonoras, podendo ser fixas ou móveis. As fixas representam as fontes de ruído produzidas por equipamentos e instalações localizados em um determinado local, permanentemente, como a construção civil e indústrias. As móveis são caracterizadas por fontes de ruído em movimento, como automóveis e caminhões (NIEMEYER, 2007).

Na ocasião de realizar medições acústicas é necessário classificar o tipo de ruído existente. Bistafa (2006) sugere as classificações a seguir:

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Ruído Ambiente: “Trata-se de uma superposição de ruídos, normalmente de naturezas diferentes e origens distintas, próximas ou remotas, nenhum deles, porém é objeto de interesse, ou consideração específica”.

Ruído Residual: “É o nível sonoro mínimo, o qual parece não reduzir durante o intervalo de tempo de medição”.

Ruído de Fundo: “Definido como o conjunto de sons e ruídos que ocorrem conjuntamente com o fato sonoro objeto de interesse, ou considerações específicas”. E o ruído da fonte que está sob investigação, segundo Nagem (2004), é classificado como Ruído Específico, no projeto em estudo será o Ruído de Tráfego (gerado, principalmente pelos veículos automotivos, leves ou pesados).

5.4 NORMAS E DIRETIVAS

5.4.1 DIRECTIVA 2002/49/CE DO PARLAMENTO EUROPEU E DO CONSELHO Diretiva publicada no ano de 2002 com objetivo de definir uma abordagem comum para evitar, prevenir ou reduzir os efeitos prejudiciais da exposição do ruído, incluindo o incomodo. Para atingir essa abordagem expõe-se as seguintes ações necessárias:

a) Determinação da exposição ao ruído ambiente, através da elaboração de mapas de ruído, com base em métodos de avaliação comuns aos Estados-Membros;

b) Informação do público sobre o ruído ambiente e seus efeitos;

c) Aprovação, pelos Estados-Membros, de planos de acção baseados nos resultados da elaboração de mapas de ruído, a fim de prevenir e reduzir o ruído ambiente, sempre que necessário e em especial quando os níveis de exposição forem susceptíveis de provocar efeitos nocivos para a saúde humana, e preservar a qualidade do ambiente acústico, quando seja boa. (PARLAMENTO EUROPEU, 2002).

Os indicadores comuns de ruído da Diretiva são o indicador de ruído dia-fim-de-tarde-noite (Lden), para avaliar o incomodo, e o indicador de ruído noturno (Lnight), para avaliar as perturbações do sono.

A Diretiva Europeia direciona as dimensões de altura para modelagem dos mapas de ruído estratégicos, os pontos de avaliação serão fixados a uma altura de 4,0 ± 0,2 m (3,8 a 4,2 m) acima do solo e na fachada mais exposta.

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A Diretiva Europeia (2002) também expõe as obrigatoriedades de elaboração dos mapas sonoros:

[...]mapas estratégicos de ruído relativos à situação no ano civil anterior, para todas as aglomerações com mais de 250 000 habitantes, todos os grandes eixos rodoviários com mais de seis milhões de passagens de veículos por ano, os grandes eixos ferroviários com mais de 60 000 passagens de comboios por ano e os grandes aeroportos situados nos seus territórios.

Porém mesmo com a obrigatoriedade somente para os casos citados, isso não pode servir como exclusão para as cidades brasileiras que não se encaixem nos perfis, pois de acordo com Holtz (2012) muitos países produziram métodos particulares de acordo com informações técnicas, possibilitando a criação de modelos mais adaptáveis.

5.4.2 Norma Brasileira (NBR) 10151- Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento

A Norma Brasileira 10151 fixa as condições aceitáveis em comunidades independentemente da existência de reclamações. Especifica o método a ser seguido para medição de ruído, aplicação de correções e comparações dos níveis considerando diversos fatores. O método de avaliação considera as medições do nível de pressão sonora equivalente (LAeq), em decibels ponderados em "A", chamado dB(A).

O método de avaliação do ruído baseia-se em uma comparação entre o nível de pressão sonora corrigido (Lc) e o nível de critério de avaliação NCA, conforme mostra tabela 1.

Tabela 1: Nível de critério de avaliação NCA para ambientes externos, em dB(A)

Tipos de áreas Diurno Noturno Áreas de sítios e fazendas 40 35 Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45 Área mista, predominantemente residencial 55 50 Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55 Área mista, com vocação recreacional 65 55 Área predominantemente industrial 70 60

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5.4.3 Resolução nº 001/90 - Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) A resolução dispõe especificamente sobre: “[..] os critérios de padrões de emissão de ruídos decorrentes de quaisquer atividades industriais, comerciais, sociais ou recreativas, inclusive as de propaganda política” (CONAMA nº 001, 1990). Considerando prejudiciais as atividades que atingirem níveis superiores de acordo os limites estabelecidos na NBR 10151. Inclui também os problemas de excesso de ruído ao Controle da Poluição de Meio Ambiente (CONAMA, 1990).

5.4.4 Resolução nº 002 - Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) Refere-se ao Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – SILÊNCIO. Com objetivo principal de inserir os problemas sonoros através de meios de comunicação e redes de ensino e divulgando seus efeitos para a população brasileira. Promovendo cursos, fazendo divulgação, introduzindo o tema e estabelecendo convênios para desenvolvimento do programa SILÊNCIO nas cidades (CONAMA, 1990).

5.5 VARIAVEIS ACÚSTICAS

De acordo com as normas e diretivas adotadas as variáveis acústicas para medição e comparação são: nível de pressão sonora equivalente (LAeq), indicador de ruído dia-fim-de-tarde-noite (Lden) e indicador de ruído noturno (Lnight), que serão expressas detalhadamente nos tópicos a seguir.

5.5.1 Nível de pressão sonora equivalente (LAeq)

O aparelho de medição utilizado na pesquisa disponibiliza o valor de LAeq (ponderado em A) automaticamente, mas ele pode ser calculado através da expressão: 𝐿𝐴𝑒𝑞 = 10 𝑙𝑜𝑔1 𝑛∑ 10 𝑛 𝑖=1 𝐿𝑖 10 Equação 1 No qual:

Li é o nível de pressão sonora, em dB(A), lido em resposta rápida (fast) a cada

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n é o número total de leituras.

5.5.2 Indicador de ruído dia-fim-de-tarde-noite (Lden)

De acordo com a Diretiva é o indicador de ruído associado ao incômodo geral e é utilizado como parâmetro de comparação entre mapas de ruído desenvolvidos.

O Anexo 1 da Directiva 2002/49/CE define o nível dia-fim-de-tarde-noite Lden, em decibéis (dB), pela seguinte fórmula:

𝐿𝑑𝑒𝑛 = 10𝑙𝑜𝑔 1 24(12 ∗ 1010 𝐿𝑑𝑎𝑦 + 4 ∗ 1010𝐿𝑒𝑣𝑒𝑛𝑖𝑛𝑔+5+ 8 ∗ 1010𝐿𝑛𝑖𝑔ℎ𝑡+10 Equação 2 Em que:

Lday é o nível sonoro médio de longa duração, ponderado A, conforme definido

na norma ISO 1996-2: 1987, determinado durante todos os períodos diurnos de um ano;

Levening é o nível sonoro médio de longa duração, ponderado A, conforme

definido na norma ISO 1996-2: 1987, determinado durante todos os períodos vespertinos de um ano;

Lnight é o nível sonoro médio de longa duração, ponderado A, conforme definido

na norma ISO 1996-2: 1987, determinado durante todos os períodos noturnos de um ano.

5.5.3 Indicador de ruído noturno (Lnight)

O indicador de ruído para o período noturno Lnight é o nível sonoro médio de longa duração, ponderado A, conforme definido na ISO 1996-2: 1987, com o ponto de avaliação idêntico ao utilizado para o Lden (Directiva 2002/49/CE).

5.6 MAPAS DE RUÍDO ESTRATÉGICOS

Segundo Mardones (2009), “O mapa de ruído é uma ferramenta que entrega informação visual do comportamento acústico de uma área geográfica, num momento determinado”, auxiliando, por exemplo, na identificação de áreas de maior exposição.

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De acordo com Akkerman (2013) o mapeamento acústico nas cidades é uma importante ferramenta de controle do ruído. Suas informações tornam possível a integração com Plano Diretor das Cidades e contribuem na tomada de decisões de intervenções e elaboração de leis contra poluição sonora.

5.6.1 Mapeamento a nível internacional: Mapa de ruído Valdívia, Chile

A pesquisa realizada por Arenas et al. (2016), apresenta um método simplificado para o mapeamento do ruído do tráfego em pequenas cidades. O projeto experimental simplificou a execução da cartografia (Figura 2) com informações sobre edifícios, agrupando as edificações dentro de um bloco (a quadra toda forma um bloco) e a classificação do fluxo do tráfego de veículos em categorias, para gerar um mapa de ruído de custo reduzido (GUILHERME, 2018).

As vias foram classificadas de acordo com a classificação rodoviária oficial do país. Realizou-se separação dos veículos entre leves, pesados e motos para auxiliar na contagem do fluxo de tráfego.

Figura 2: Mapa de ruído de Valdivia, Chile Fonte: Adaptado de Arenas et al., (2016).

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5.6.2 Mapeamento a nível nacional: Mapas de ruído no brasil

No Brasil, o mapeamento do ruído existe quase que exclusivamente por meio de iniciativa acadêmica, enquanto os países europeus estão na frente na elaboração destes mapas, com ampla fonte de dados, além da participação e fiscalização das autoridades na produção correta dos mesmos. A utilização dos mapas com junção das normas vigentes nacionais e internacionais pode ser uma ferramenta para planejadores de uma maneira exequível (HOLTZ, 2012).

Várias pesquisas acadêmicas foram desenvolvidas nos últimos, algumas delas são:

• Incômodo causado pelo ruído urbano à população de Curitiba (ZANNIN, 2002). • Mapa de ruídos da Zona Comercial de Belém, uma parcela do mapa de ruídos

da cidade de Belém – Brasil (MORAES, 2003).

• Influência da forma urbana em ambiente sonoro: Um estudo no Bairro Jardins em Aracaju (SE) (GUEDES, 2005).

• Mapeamento sonoro em ambiente urbano, estudo de caso: área central de Florianópolis (NARDI, 2008).

• Mapeamento dos níveis de ruído em Copacabana, Rio de Janeiro, através de simulação computacional (MARDONES, 2009).

• Mapeamento acústico como ferramenta para predição de ruído urbano na área de influência do Estádio Arena das Dunas, Natal/ RN (PINTO, 2013).

• Análise de modelagem de previsão acústica e mapeamento sonoro para a cidade de São Carlos – SP (GIUNTA, 2013).

• Morfologia e qualidade acústica do ambiente construído: Estudo de caso em Petrópolis, Natal/ RN (CÔRTES, 2013).

• Mapeamento sonoro: estudo do ruído urbano no bairro castelo branco, em João Pessoa/PB (BRASILEIRO, 2017).

• Exposição da população ao ruído: considerações para a cidade de Sinop-MT (GUILHERME, 2018).

Os mapas citados realizaram análises de macrorregiões, áreas ou bairros, com intuito de focar para determinadas necessidades e/ou zonas de fluxos intensos, pois

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segundo Guedes (2014), a elaboração desses mapas pode ser feita utilizando diversas escalas, como de quadras, de bairros ou até mesmo de cidades.

Entre os mapeamentos mais importantes no Brasil, citam-se os das cidades de: Belém, Fortaleza, Natal e São Paulo. Os mapas de Belém e Fortaleza, duas grandes metrópoles brasileiras que possuem grande fluxo de tráfego, foram realizados com interação do governo e subsidiados pelas prefeituras. Já a cidade de Natal, teve seu mapa desenvolvido por iniciativa acadêmica. O mapa de São Paulo, maior metrópole brasileira, está em processo de desenvolvimento, com apoio da prefeitura e profissionais da Proacústica.

5.6.2.1 Mapa de ruído de Fortaleza

A Prefeitura de Fortaleza/CE, através da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA), foi é um destaque em mapeamento acústico no Brasil. Os critérios seguidos pela equipe são baseados no “Good Practice Guide for Noise Mapping”, emitido pela Comissão Europeia.

Segundo Brito (2013), a cidade de Fortaleza, como as grandes metrópoles, apresenta problemas relacionados à poluição sonora. Em 2000 essas reclamações tiveram seu auge, com números alarmantes de denúncias. Criou-se então a Equipe de Controle de Poluição Sonora (ECPS). Durante 4 anos o projeto Disque Silêncio trabalhou, tendo sua queda de utilização em 2005. Em 2009, Aurélio Brito comandou uma equipe para fiscalizar e criar o projeto da Carta Acústica de Fortaleza (BRITO, 2013). Seguindo metodologias de normas nacionais e internacionais, gerou mapas de ruído diurnos (Figura 3), noturnos (Figura 4) e de entardecer/pico (Figura 5). As informações presentes nos mapas contribuem no desenvolvimento do Plano Diretor Municipal de Fortaleza sendo utilizadas para criação de mecanismos de intervenção para redução dos níveis sonoros (BRASILEIRO, 2017).

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Figura 3: Mapa de ruído diurno. Bairros: Fátima, Parreão, Aeroporto e Vila União. Fonte: http://cartaacusticadefortaleza.com.br/directory/h-12/

Figura 4: Mapa de ruído noturno. Bairros: Fátima, Parreão, Aeroporto e Vila União. Fonte: http://cartaacusticadefortaleza.com.br/directory/h-12/

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Figura 5: Mapa de período entardecer/pico. Bairros: Fátima, Parreão, Aeroporto e Vila União. Fonte: http://cartaacusticadefortaleza.com.br/directory/h-12/

5.6.2.2 Mapa de Ruído de São Paulo

A Proacústica (Associação brasileira para qualidade acústica) organizou ações e atividades desde o ano de 2014. Uma dessas é a Conferência Municipal sobre Ruído, Vibração e Perturbação Sonora que discutia a elaboração do mapa de ruído para a cidade. Após as mobilizações foi criada a Lei 16499 Mapa de Ruído Urbano, de 21/07/2016, que obrigou a implantação do mapa. O prazo para finalização dos trabalhos é de 7 anos a partir da vigência da lei.

Devido as dimensões da metrópole, foi realizado um projeto piloto do mapa de ruído com objetivo de unir informações e direcionamentos para definição de metodologia para mapeamento geral. Os organizadores criaram o Comitê Acústica Ambiental e o Grupo de Trabalho (GT). 20 especialistas estão envolvidos no projeto, entre eles 3 com experiência em mapas de ruídos na França e Espanha (MAPA DE RUIDO-SP, ORG).

O Projeto Piloto foi realizado em uma região de São Paulo, localizada entre as avenidas Paulista, Brasil, 9 de julho e 23 de maio. As Figura 6 e Figura 7 mostram o resultado do mapa piloto durante o dia e noite, respectivamente (MAPA DE RUIDO-SP, ORG).

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Figura 6: Mapa de ruído piloto, durante o dia. Fonte: http://www.mapaderuidosp.org.br/mapa-online.html

Figura 7: Mapa de ruído piloto, durante a noite. Fonte: http://www.mapaderuidosp.org.br/mapa-online.html

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5.7 ÁREA DE ESTUDO

O local de estudo para mapeamento estratégico e avaliação é o município de Cáceres-MT (Figura 8). A vila de São Luís de Cáceres foi fundada em 6 de outubro de 1778 pelo tenente de Dragões Antônio Pinto Rego e pelo capitão-general da capitania de Mato Grosso, Luís de Albuquerque de Melo Pereira e Cáceres (PREFEITURA DE CÁCERES).

Figura 8: Registro áereo da Cidade de Cáceres-MT.

Fonte: http://cidadesinteressemilitar.blogspot.com/2012/10/mato-grosso-caceres.html

Está situado no ponto de confluência entre o rio Paraguai e as rodovias BR-070, BR – 174 e BR-364, com uma área territorial de 24.796,8 km². A projeção populacional realizada pelo IBGE para o ano de 2017 atualizou a população total do município para 91.271 habitantes, tendo a 5ª maior população do estado de Mato Grosso.

5.8 PLANO DIRETOR

O Plano Diretor é um instrumento legal, consistindo em um processo técnico, com objetivo de alterar a realidade ou manter as potencialidades de um município em busca de desenvolvimento social e econômico. Cabe ao Plano Diretor estabelecer exigências sobre as quais a propriedade cumprirá função social, e conter as diretrizes fixadas nas leis brasileiras (CEPAM, 2005).

Segundo CEPAM (2005):

Um Plano Diretor elaborado democraticamente, com propostas submetidas à apreciação prévia da população, das entidades de classe, das

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universidades, etc. – proporciona um diagnóstico e um prognóstico da cidade e permite uma reflexão sobre seu futuro, capazes de orientar as ações e prioridades da Administração Pública, dos investimentos e também a execução do orçamento.

O Plano Diretor Municipal (PDM) de Cáceres está passando por processo de atualização (Figura 9), sendo desenvolvido pela equipe de Doutores, estagiários e profissionais de diversas áreas com projeção de término para o mês de outubro de 2018.

Na etapa de diagnóstico foram delimitados assuntos de todas as questões urbanas. Aspectos históricos, dados socioeconômicos, saúde, educação, turismo, cultura, indicadores sociais, aspectos físicos, áreas verdes, poluição: sonora, visual, do ar e da água, uso e ocupação do solo, aspectos climáticos, habitação, entre diversos outros tópicos. Para o projeto de pesquisa em estudo serão utilizados os dados do diagnóstico publicado, referente ao uso e ocupação do solo e poluição sonora.

A autora do projeto de pesquisa atuou ativamente na elaboração do diagnóstico, como bolsista, trabalhando nas questões ambientais da cidade, como na elaboração do mapa de ruído disposto neste trabalho.

Figura 9: Capa de Plano Diretor atualizada. Fonte: Diagnóstico PDM.

5.8.1 Mapa de ruído

O mapa de ruído elaborado estará disposto no tópico Resultados Preliminares, após exposição e descrição da metodologia utilizada e aplicada.

5.8.2 Uso e ocupação do solo

O mapa de distribuição de uso e ocupação do solo (Figura 8) caracteriza como o solo da cidade de Cáceres está sendo utilizado. A partir disso é possível observar onde estão concentradas as regiões comerciais e residenciais, as áreas cobertas por

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vegetações, as edificações institucionais e vazios urbanos. As áreas residenciais predominam no mapa e nas suas principais vias como General Osório e Centro Histórico, encontram-se edificações mistas com comércios e residências. O Setor Comercial se encontra nas principais avenidas, como na Av. Talhamares que tem um mercado voltado para lojas de eletrodomésticos, papelarias, lojas de informática, bares e posto de gasolinas (DIAGNÓSTICO PDM, 2017).

Figura 10: Mapa de uso e ocupação do solo. Fonte: Diagnóstico PDM de Cáceres-MT.

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6 METODOLOGIA

Entre as normas brasileiras não existe uma específica para confecção de mapas de ruído. As metodologias brasileiras são baseadas em estudos de caso sem uma forma de tratamento específica para determinados tamanho de cidades e suas particularidades. Esse projeto terá como base a metodologia de dissertação de mestrado de Brasileiro (2017), pesquisa realizada por Arenas et al. (2016) e revisão de dissertação de Guilherme (2018), com análise subjetiva para cidade de Cáceres. Nas medições e avaliações dos dados será utilizado como parâmetro de direcionamento a NBR 10151.

Segundo Brasileiro (2017) para início de inserção de metodologia e avaliação de parâmetros uma análise bibliográfica dos conceitos acústicos em espaços urbanos deve ser realizada, a fim de delimitar as variáveis subjetiva da área em estudo.

As etapas metodológicas do projeto de pesquisa estão descritas no Fluxograma 1. A Diretiva 2002/49/CE descreve três etapas principais (1ª, 2ª e 4ª etapa) para obtenção do mapa corretamente. A 3º etapa faz parte do objetivo da pesquisa, com ênfase em estudo da arte. As etapas 1 e 2 já foram realizadas pela autora durante participação em revisão do plano diretor de Cáceres-MT.

Fluxograma 1: Etapas da metodologia Fonte: Elaborado pela autora, 2018.

1ª ETAPA – COLETA DE DADOS DA REGIÃO E CARACTERÍSTICAS URBANAS. 2 ª ETAPA – PRODUÇÃO DO MAPAS ESTRATÉGICOS DO RUÍDO DE TRÁFEGO URBANO. 4ª ETAPA - CRIAÇÃO DE PLANOS DE AÇÃO E PUBLICAÇÃO DOS RESULTADOS PARA POPULAÇÃO. MORFOLOGIA TRÁFEGO ACÚSTICA PredictorLimA NORMAS BRASILEIRAS E INTERNACIONAIS 3ª ETAPA – ANÁLISE DA INSERÇÃO DAS VARIÁVEIS ACÚSTICAS EM INSTRUMENTOS DE GESTÃO, COMO PLANO DIRETOR. MAPA DE DENSIDADE

(31)

São descritos a seguir os tópicos, o software computacional para elaboração dos mapas, metodologia de interpretação dos dados, leitura, análise e avaliação.

6.1 PROGRAMA COMPUTACIONAL PREDICTOR LIMA

Atualmente existem vários softwares computacionais para elaboração de mapas de ruído urbano, com diversas características para inserção de dados. A decisão da utilização do Predictor LimA, Bruel & Kjaer (Figura 10) foi direcionada pela professora orientadora, pois a universidade possui a chave de acesso.

6.2 COLETA DE DADOS

Para o programa processar os mapas, existe a necessidade de inserção de uma série de dados relacionados a características morfológicas, horários de medição (day, evening, night), contagem de veículos e parâmetros acústicos.

6.2.1 Dados morfológicos

A morfologia urbana influencia diretamente na propagação sonora e como resultado no aumento ou diminuição do nível de pressão sonora. (BRASILEIRO, 2017). As características observadas na modelagem da cidade de Cáceres foram: hierarquia das vias, configuração das quadras na malha urbana e áreas verdes. Na

Figura 11: Captura de tela da interface do Programa Predictor LimA Fonte: Adaptado pela autora.

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Tabela 2, encontra-se informações de como esses dados foram coletados (métodos), fonte e inserção em determinado banco de dados.

Tabela 2: Características morfológicas

Características Dados Método Fonte Banco de dados

Hierarquia das vias Caracterização das vias em arterial, secundária e de distribuição, de acordo com volume de tráfego Pesquisa de campo, mapa de arruamento Prefeitura Municipal de Cáceres-MT Mapas elaborados no software AutoCAD Áreas verdes densas

Localização das áreas verdes pertencentes à

área urbana

Pesquisa bibliográfica e de campo, por meio de observações Visitas in loco e programa Google Earth Mapas elaborados no software AutoCAD Configuração das quadras Características geométricas das quadras e ruas do perímetro urbano Pesquisa de campo, por meio de observações, anotações Prefeitura Municipal de Cáceres-MT, visitas in loco Mapas elaborados no software AutoCAD Fonte: Adaptado de Brasileiro (2017)

6.2.2 Parâmetros de tráfego

Dados de volume de tráfego e velocidade média coletados nas medições realizadas, métodos, fonte estão dispostos na Tabela 3.

Tabela 3: Parâmetros de tráfego

Características Dados coletados Método Fonte Banco de dados

Volume do tráfego total dos veículos

Contagem de veículos (leves e

pesados) que circulam nas vias da

área em estudo

Pesquisa de campo, por meio de observações, contagem manual

e anotações

Visitas in loco Tabelas

Velocidade média dos veículos leves

e pesados Velocidade diretriz da via Pesquisa documental Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT Tabelas

Fonte: Adaptado de Brasileiro (2017)

Segundo Brasileiro (2017), a configuração geométrica da via influencia o ruído emitido pela fonte sonora, então se faz necessário o entendimento de cada

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particularidade das vias. Os tipos de vias, natureza, característica geométrica e via escolhida estão presentes na Tabela 4.

Tabela 4: Tipos de vias e vias escolhidas

Tipo de via Natureza do tráfego Característica geométrica Escolhida

Via arterial

Tráfego circulante com velocidade média (em torno

de 60 km/h) com possibilidade de circulação real mais rápida em horário

de pouco movimento e noturno.

Cruzamento em nível, com quadra e sinais para trocas com outras vias principais, acessos limitados

(sinais, balizas de prioridades ou paradas) para as pequenas ruas transversais. Possibilidade de construções contínuas para a

proximidade das vias.

BR 070 - TRAJETO

URBANO

Via secundária

Tráfego circulando com velocidade limitada: 60

km/h, no máximo. Circulação do tipo acelerada

com numerosas alterações e freadas. Fraco. Poucos veículos pesados. Todos os

tipos de circulação conflitante: motos, pedestres e veículos.

Acesso secundário em todos os pontos. Possibilidade de estacionamento. Curvas fechadas, dissuadindo as velocidades elevadas. Cruzamentos numerosos. Construções contínuas de um lado e outro. Av. Talhamares, Av. 7 setembro, Av. Getúlio Vargas Via de distribuição

Tráfego circulando à fraca velocidade. Fraco. Todos os tipos de circulação: veículos

leves, motocicletas e pedestres. Muito poucos

veículos pesados. Circulação composta de

acelerações e freadas.

Acesso secundário. Características geométricas muito

reduzidas tornando impossível as velocidades elevadas. Numerosos cruzamentos. Número de pistas

reduzido (1 ou 2 pistas). Construções contínuas de um

lado e outro da via

Rua Jaburu, Rua Cel. José Dulce,

Rua João Pessoa

Fonte: Adaptado de Brasileiro (2017)

6.2.3 Medição de Laeq

A intenção do estudo é registrar os maiores níveis de ruído, por essa razão foram escolhidos dias e horários de intenso fluxo de veículos de acordo com a rotina da cidade, sabendo que isto resulta em uma maior fonte de ruído. (BRASILEIRO, 2017).

Simultaneamente com a contagem de veículos, foi realizada o levantamento de campo usando um sonômetro tipo Classe1, da fabricante Bruel&Kjaer, principalmente para validar os dados e com o objetivo de registrar o LAeq e obter o nível equivalente contínuo para o dia-tarde-noite (LDEN), que possibilita avaliar a incomodidade, e o nível equivalente contínuo noturno (LNight), que possibilita a avaliação do distúrbio do sono.

(34)

As amostragens são de 10 minutos, no circuito de resposta rápida “Fast” (conforme sugere Anexo A da NBR 10151), ponderada na curvatura A, aferindo então o LAeq,10 minutos. A medição seguiu de acordo com todos os requisitos dos itens 5.1 e 5.2 da NBR 10151.

6.3 APARELHO SONÔMETRO (INSTRUMENTAÇÃO)

As medições foram realizadas com o auxílio do Sonômetro Hand-held Analyzer 2270 tipo Classe1, da fabricante Bruel&Kjaer (Figura 12). O equipamento está aferido e calibrado dentro dos padrões requeridos para o ensaio.

Figura 12: : Sonômetro 2270

Fonte: http://www.directindustry.com/pt/prod/bruel-and-kjaer/product-17114-564004.html

6.4 METODOLOGIA PARA ELABORAÇÃO DOS MAPAS

Após a coleta de dados, iniciou-se a etapa da modelagem geométrica da região no programa computacional AutoCAD, deixando como informação somente as dimensões de área, organização de quadras e ruas. Posteriormente, o desenho foi exportado para o software Predictor LimA no formato (*.dxf), e recebeu acréscimo de informações, a exemplo dos dados de altura das edificações, que de acordo com Diretiva Europeia deve ser de 4 metros.

Inserido os dados e realizado os cálculos pelo programa, fez-se a validação do modelo, comparando os resultados obtidos em campo (Laeq e Lden) com os valores exibidos no programa. Em seguida, foram gerados os mapas sonoros nos planos horizontal (Grid Noise Map).

Como não foram realizadas medições em todas as vias e sim em pontos estratégicos, desenvolveu-se uma análise de vizinhança para compor os dados ausentes, com acompanhamento da professora orientadora.

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6.5 PRIMEIROS RESULTADOS

Os resultados obtidos na coleta de dados estão expressos na Tabela 5, com informações referentes aos pontos, contagem de veículos e valores de Laeq obtidos com aparelho Sonômetro.

Tabela 5: Contagem de veículos e valores de LAeq obtidos, período de 10 minutos Contagem de veículos em 10 minutos (simultâneo a medições de LAeq, 10 minutos) LAeq dB(A)

Local Período Sentido motos VL VP caminhão

68 BR070 matutino Centro 30 37 6 5 Cuiabá 42 30 6 4 vespertino Centro 7 17 2 4 66,6 Cuiabá 24 25 7 4 Av. matutino Centro 46 19 8 2 70,4 Talhamares BR 33 29 5 1 vespertino Centro 51 34 11 1 72 BR 50 39 7 0

Rua Jaburu matutino único 10 2 0 0 65,3 vespertino único 4 4 0 0 61,2 Rua Cel. José Dulce matutino único 21 29 2 0 63,2 vespertino único 15 19 7 1 63,7 Av. 7 setembro matutino centro 73 52 5 5 69,8 oposto 95 75 16 5 vespertino centro 61 64 7 2 71,6 oposto 130 131 16 1

Rua João Pessoa matutino único 37 54 10 0 65,5 vespertino único 53 77 17 3 69,4

Av. Getúlio Vargas

matutino prefeitura 38 26 9 5 69,2 centro 24 32 5 1

vespertino prefeitura 69 38 7 0 70 centro 36 27 7 0

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O mapa de ruído gerado foi desenvolvido pela autora e orientadora do projeto de pesquisa. Com a inserção dos dados o mapa foi processado pelo Predictor LimA, introduzidas informações em todas as vias da cidade, o resultado do mapeamento está disposto na Figura 13, com configuração de malha 100x100, usando como indicador de ruído o Lden (referente a todos períodos de medição).

6.6 COMPARAÇÃO DAS METODOLOGIAS ABORDADAS

Realizou-se comparação das metodologias abordadas para confecção do mapa sonoro, os dados estão presentes na Tabela 6. A quantidade de pontos de medição LAeq e contagem de veículos para o caso de Cáceres-MT é justificada pela disponibilidade de tempo da equipe. Foram disponibilizados apenas 3 dias para coleta de dados durante visita, durante esse período procurou-se fazer a coleta de dados em pelo menos cada uma das vias, para posteriormente projetar a contagem para outras vias com mesmas características.

Figura 13: mapa de ruído de trafégo urbano, Cáceres-MT. Fonte: Autora, 2018.

(37)

Tabela 6: Comparação das metodologias Mapas Caracterização das vias Dimensionamento das edificações Tráfego LAeq e contagem Pontos BRASILEIRO Classificação rodoviária oficial do país

Blocos, para quadras com edifícios de mesma altura, Edificação individual para casos com diferentes alturas

Veículos leves, pesados e motos 10 minutos 12 GUILHERME Classificação rodoviária oficial do país Blocos Veículos leves, pesados e motos 10 minutos 62 ARENAS et al Classificação rodoviária oficial do país Blocos Veículos leves, pesados e motos 10 minutos 80 CASO CÁCERES Classificação rodoviária oficial do país Blocos Veículos leves, pesados e motos 10 minutos 7 Fonte: autora, 2018.

6.7 ESTADO DA ARTE

Propõe-se para o projeto revisão bibliográfica das metodologias abordadas nas pesquisas acadêmicas e as implantadas nas cidades de São Paulo e Fortaleza. Como também revisão de casos europeus e possíveis adaptações para cidade de Cáceres-MT.

6.7.1 Metodologia brasileira

A interpretação dos dados partirá de uma união das metodologias já executadas no Brasil baseada em estudos de caso.

De acordo com Brasileiro (2017), a análise seguirá algumas etapas: identificação das principais fontes de ruído da cidade, justificativa da atenuação dos níveis por zonas, comparação dos dados com parâmetros das normas disponíveis (NBRs), influência das áreas verdes, identificação da relação entre nível sonoro e geometria e proposta para critério de planejamento urbano para atenuação dos valores alterados obtidos.

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6.7.2 Metodologia internacional

Segundo Diretiva Europeia (2002) um mapa estratégico de ruído é uma apresentação de dados referentes aos seguintes aspectos: situação sonora existente, ultrapassagem de um valor limite, número estimado de pessoas de determinada zona expostas ao ruído e número de habitações, escolas e hospitais que estão expostas a valores específicos de um indicador de ruído.

A situação sonora existente e ultrapassagem de um valor limite é obtida de acordo com mapa de ruído calculado pelo software Predictor LimA e interpretação dos níveis sonoros.

O número estimado de pessoas por zona expostas ao ruído irá ser encontrado de forma simplificada através de elaboração de mapa de densidade demográfica atualizado. Com dados obtidos através de cadastro Territorial Multifinalitário que está sendo realizado por colaboradores do plano diretor com dados recentes e sobreposição com mapa de ruído (GUILHERME, 2018).

Como a diretiva pede que sejam seguidos alguns dos aspectos descritos, para o último caso será considerado apenas o número de escolas e hospitais expostas a valores específicos de indicadores de ruído, de acordo com identificação (localização) no mapa e comparação com valores de exposição superior ao limite.

6.7.3 MÉTODO DE AVALIAÇÃO DOS EFEITOS Á SAÚDE

Como forma de estimar os efeitos da exposição ao ser humano a Diretiva Europeia (2002) sugere como avaliação dos efeitos a saúde:

As relações dose-efeito deverão ser utilizadas para avaliar o efeito do ruído sobre as populações. As relações dose-efeito introduzidas por futuras revisões do presente anexo, nos termos do nº 2 do artigo 13º, referir-se-ão nomeadamente:

— à relação entre o incómodo e o Lden relativamente ao ruído do tráfego rodoviário, ferroviário e aéreo e ao ruído industrial,

— à relação entre as perturbações do sono e o Lnight relativamente ao ruído do tráfego rodoviário, ferroviário e aéreo e ao ruído industrial.

(39)

6.7.4 PLANO DE AÇÕES

Após a avaliação dos mapas, um dos objetivos desse projeto de pesquisa é implementar e propor estratégias e ações para o Plano Diretor Municipal, principalmente como Minutas de Lei. A Diretiva Europeia (2002) expõe requisitos mínimos que devem ser seguidos para elaboração do Plano de ações, incluindo os seguintes elementos:

— uma descrição da aglomeração, dos grandes eixos rodoviários ou ferroviários ou dos grandes aeroportos, tendo em conta outras fontes de ruído, — a autoridade responsável,

— o contexto jurídico,

— quaisquer valores-limite existentes, de acordo com o disposto no artigo 5º,

— um resumo dos resultados da elaboração de mapas de ruído,

— uma avaliação do número estimado de pessoas expostas ao ruído, identificação de problemas e situações que necessitem de ser melhoradas, — um registo das consultas públicas, organizadas de acordo com o estabelecido no nº 7 do artigo 8º,

— eventuais medidas de redução do ruído, já em vigor, e projectos em curso, — acções previstas pelas autoridades competentes para os cinco anos seguintes, incluindo quaisquer acções para a preservação de zonas tranquilas,

— estratégia a longo prazo,

— informações financeiras (se disponíveis); orçamentos, avaliação custo-eficácia, avaliação custo-benefício,

— disposições previstas para avaliar a implementação e os resultados do plano de acção.

Como também a inclusão por parte das autoridades de ações como planejamento do tráfego (Plano de Mobilidade Urbana), ordenamento do território (Mapa de uso e ocupação do solo), medidas técnicas na fonte do ruído (atenuação do ruído), seleção de fontes menos ruidosas, redução da transmissão do som e medidas ou incentivos reguladores ou econômicos.

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7 CRONOGRAMA

ATIVIDADES

2018/2019

AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL

Revisão bibliográfica Mapa de densidade demográfica Sobreposição dos mapas de densidade e ruído Dimensionamento de pessoas expostas ao ruído Revisão bibliográfica complementar Processamento de dados Elaboração do projeto Revisão e entrega oficial do trabalho Apresentação do trabalho em banca

(41)

8 REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

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