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IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR (artigo 20.º do Decreto Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)

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  Anexo 1.1  DGEG.DSEE.Mod_Ident.Projeto_v2018.1  1/1 

IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR 

(artigo 20.º do Decreto‐Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)    Promotor / Entidade Exploradora  Nome:  YellowRelax, Lda 

Telefone:  963875839  E‐mail:  chocofritooriginal@gmail.com  NIF:  515108553  Morada:  Rua da Penha de França, N.º78 1º ESQ  C. Postal:  1170‐307 LISBOA    Técnico responsável pelo projeto  Nome:  Paulo Alexandre Leandro dos Santos  N.º BI/CC:  07661321 

Telefone:  934293404  E‐mail:  Pauloalexandrelsantos1967@gmail.com  NIF:  188735763  N.º DGEG:  37331  N.º OE:  38713  N.º OET:   

Morada:  Rua Francisco Leandro, N.º 27, Casal do Brejo, Caldas da Rainha  C. Postal:  2500‐289  Caldas da Rainha    Identificação do imóvel  Lugar/Rua:  Rua da Penha de França, N.º116 ‐ C  Freguesia:  Penha de França 

Concelho:  Lisboa  Distrito:  Lisboa 

Coordenadas GPS:  38,724580 N      9,129500 W  NIP:  02961295  Tipo de estabelecimento:  Comércio – Alimentação e bebidas 

Tensão da RESP [kV]:  BT  230/400 V  Potência a alimentar pela RESP [kVA]:  34,5 kVA    Identificação da instalação elétrica  Tipo de instalação  Instalação  nova  Instalação  existente  Observações  SE/PS/PTC        Rede MT/AT        Rede BT        Instalação de utilização MT/AT        Instalação de utilização BT         X  CPE     PT0002000037338371DJ  Grupos geradores         

   Declaro  que  a  informação  apresentada  identifica  a  instalação elétrica.  28/03/2019        (Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)      Legenda:  SE: Subestações; PS: Postos de Seccionamento; PTC: Postos de Transformação de Consumo.  RESP: Rede Elétrica de Serviço Público; MT/AT: Média e Alta Tensão; BT: Baixa Tensão.   

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  Anexo 1 

TERMO DE RESPONSABILIDADE PELO PROJETO 

DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DE SERVIÇO PARTICULAR 

(artigo 5.º do Decreto‐Lei n.º 96/2017, de 10 de agosto)    Promotor / Entidade Exploradora  Nome:  YellowRelax, Lda 

Telefone:  963875839  E‐mail:  chocofritooriginal@gmail.com  NIF:  515108553   

Técnico responsável pelo projeto 

Nome:  Paulo Alexandre Leandro dos Santos  N.º BI/CC:  07661321 

Telefone:  934293404  E‐mail:  Pauloalexandrelsantos1967@gmail.com  NIF:  188735763  N.º DGEG:  37331  N.º OE:  38713  N.º OET:   

Morada:  Rua Francisco Leandro, N.º 27, Casal do Brejo, Caldas da Rainha  C. Postal:  2500‐289  Caldas da Rainha    Identificação do imóvel  Lugar/Rua:  Rua da Penha de França, N.º116 – C        Lisboa  Freguesia:  Penha de França 

Concelho:  Lisboa  Distrito:  Lisboa 

Tipo de estabelecimento:  Local Comercial – Estabelecimento Recebendo Publico    Identificação da instalação elétrica  NIP:  02961295  Instalação nova    CPE(s):  PT0002000037338371DJ  Instalação existente  X      Declaro que se observam, no projeto de execução, as 

disposições  regulamentares  em  vigor,  bem  como  outra legislação aplicável. 

Declaro  também  que  o  projeto  simplificado  está  em  conformidade  com  o  projeto  de  execução,  no  que  respeita  às  disposições  regulamentares  de  segurança  aplicáveis para efeitos de vistoria/inspeção.   04/06/2019        (Data e assinatura do técnico responsável pelo projeto)   

Assinado por : PAULO ALEXANDRE LEANDRO

DOS SANTOS

Num. de Identificação: BI076613216

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PROJECTO DE

INSTALAÇÃO

ELÉCTRICA

REQUERENTE:

YELLOWRELAX, LDA

LOCALIZAÇÃO:

RUA DA PENHA DE FRANÇA, N.º 116-C

LISBOA

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ÍNDICE

1 – GENERALIDADES

2 – DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO

2.1 – Alimentação de Energia Eléctrica 2.2 – Tipos de Canalizações

2.3 – Iluminação Normal

2.4 – Iluminação Segurança e Emergência 2.5 – Tomadas de Corrente

2.6 – Protecções

3 – CALCULOS

3.1 – Balanço de Potências

3.2 – Dimensionamento das Canalizações

4 – TERRA DE PROTECÇÃO 5 – CLASSIFICAÇÃO DE LOCAIS

5 – CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

6.1 – Materiais tipo 6.2 – Tipos de instalação 6.3 – Aparelhagem Eléctrica 6.4 – Armaduras de Iluminação 6.5 – Quadros Eléctricos 6.6 – Equipamento Eléctrico 6.7 – Eléctrodos de Terra 7 – PEÇAS DESENHADAS

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Paulo Alexandre Leandro – Engº. Electrotécnico – Projectos de Electricidade, Gás, ITED, ITUR e AVAC. Casal do Brejo, Nº. 27 - CALDAS DA RAINHA Tel.: 262 83 63 08 Telm.: 93 429 34 04

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PROJECTO DE

INFRAESTRUTURAS ELÉCTRICAS

MEMÓRIA DESCRITIVA E JUSTIFICATIVA

1 – GENERALIDADES

Refere-se o presente projecto de Execução, à modificação das Infra-estruturas Eléctricas de uma fracção comercial localizada no rés-do-chão de um edifício multi-familiar de habitação colectiva e comércio, sito na rua da Penha de França, N.º 116-C (NIP 02961295, CPE PT0002000037338371DJ) em Lisboa, na freguesia da Penha de França, concelho de Lisboa, cujo requerente é YELLOWRELAX, LDA.

Na elaboração do Projecto observou-se o estipulado nos Regulamentos e Normas Portuguesas em vigor, designadamente as Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão, e atendeu-se ao habitualmente considerado neste tipo de instalações.

O presente projecto trata de uma fracção comercial inserida num conjunto habitacional existente, composto por um bloco de habitação multi-familiar, com cinco pisos. No rés-do-chão existem quatro fracções comerciais, sendo os quatro pisos superiores fracções habitacionais, num total de nove habitações.

As instalações foram classificadas de acordo com a utilização do local como “Estabelecimento Recebendo Público”. De acordo com a secção 801.2.0.1 das RTIEBT, a loja é classificada como 5ª categoria.

Loja, destinada à restauração, está inserida no rés-do-chão de um edifício habitacional, que de acordo com o quadro da secção 801.2.6.0.2, corresponde a uma área a considerar de acesso público de 15 m2, ou seja uma ocupação de 30 pessoas (2 pessoas/m2).

Atendendo às características de utilização da fracção comercial, projectou-se a instalação eléctrica, que compreende os seguintes pontos:

- Circuitos de Iluminação - Circuitos de Tomadas - Quadros Eléctricos - Terras de Protecção

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2 – DESCRIÇÃO GERAL DA INSTALAÇÃO

2.1 – Alimentação de Energia Eléctrica

A instalação eléctrica será alimentada em BT a partir da rede de distribuição local. Junto da entrada da fracção, com acesso directo à via pública, ficará uma portinhola P100 da qual sairá a canalização para o quadro de entrada desta fracção. A chegada será subterrânea, instalada a uma profundidade de 0,70 m, com os respectivos cabos enfiados em tubo PE de Ø63 mm (IK08), até à portinhola.

2.1.1 – Quadro de Coluna e Caixas de Coluna

No âmbito do presente projecto não há lugar a instalação de quadro de coluna ou caixas de coluna. O edifício existente no qual se insere a fracção comercial já possui Quadro de Colunas (Q.C.), instalado no Hall do edifício, da classe II de isolamento, fabricado de acordo com as Normas Portuguesas 1271, 1272, e EN60439-3 no respeitante às suas características e ensaios necessários a sua verificação.

2.1.2 – Quadros Gerais de Entrada e Contadores de Energia

O Quadro geral de entrada e respectivo contador de energia deverá ficar alojado em caixa própria, ser de classe II de isolamento, fabricados em material incombustível e possuir portas de tipo normalizado. A caixa do contador deverá ficar instalada na parede da fracção em zona de acesso público. O visor ficará a uma altura compreendida entre 0,7 e 1,70 m, sendo devidamente identificado quanto à fracção a que respeita.

Todos as entradas deverão ter um espaço reservado à instalação de disjuntor limitador, cuja montagem será da responsabilidade da E.D.P. - Distribuição, Energia, S.A..

Os aparelhos de protecção e comando que fazem parte do respectivo Quadro, estão especificados na respectiva Peça Desenhada. No quadro de entrada deverá ser reservado espaço para instalação do DCP pelo distribuidor de energia.

Os aparelhos de protecção e comando que fazem parte do Quadro, estão especificados na respectiva Peça Desenhada.

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Paulo Alexandre Leandro – Engº. Electrotécnico – Projectos de Electricidade, Gás, ITED, ITUR e AVAC. Casal do Brejo, Nº. 27 - CALDAS DA RAINHA Tel.: 262 83 63 08 Telm.: 93 429 34 04

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2.2 – Tipo de Canalizações

A entrada da loja será trifásica, estabelecida a partir da respectiva portinhola e Caixa de Contagem individual, sendo constituída pela seguinte canalização:

VD50/XG-R4x25, com protecção por três fusíveis do tipo gG de In = 63 A.

De um modo geral, as canalizações serão do tipo embebido, sendo executadas a condutor do tipo H07V ou condutor H1XG-U, ou cabo tipo XV / XG, em tubo VRM e/ou PEAD, com os diâmetros indicados nas peças desenhadas.

2.2.1 – Queda de Tensão

A queda de tensão admissível desde a origem da instalação de utilização até ao aparelho de utilização electricamente mais afastado, supostos ligados todos os aparelhos de utilização que possam funcionar simultaneamente, não deverá ser superior a 3% ou a 5% da tensão nominal da instalação, respectivamente para circuitos de iluminação e para circuitos de outros usos.

2.3 – Iluminação Normal

Foi prevista a instalação de pontos de luz, para posterior ligação de luminárias. A iluminação dos diferentes compartimentos, será comandada por aparelhagem localizada nos quadros eléctricos, de forma a garantir uma acessibilidade limitada aos mesmos, nomeadamente nas zonas de acesso público.

Os circuitos de iluminação terão origem no Quadro Eléctrico, e serão estabelecidos nas mesmas condições dos restantes circuitos, não sendo admitidas secções inferiores a 1,5 mm2.

Os aparelhos de iluminação a instalar serão definidos pelo dono da obra. Na instalação das armaduras deverão ser respeitados os espaços definidos pelos fabricantes para dissipação de calor. Sempre que possível deverão ser usadas lâmpadas de baixo consumo.

O tipo de iluminação a instalar pelo dono da obra deverá ter em consideração a carga térmica dela proveniente, não excedendo na globalidade os 6000 W simultâneos.

A iluminação do espaço deverá garantir um bom nível de iluminação e uniformidade, devendo ao fim de 200 horas de funcionamento garantir os seguintes valores mínimos:

Áreas de exposição 350 Lux Balcões e mostruários 500 Lux Exposições de realce 1500 Lux

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As lâmpadas a utilizar nos diversos modelos de luminárias deverão possuir uma Temperatura de cor compreendida entre os 2700ºK e os 3000ºK, sendo recomendada a cor N.º83.

2.4 - Iluminação de Segurança ou de Emergência

Atendendo à classificação da loja como 5ª categoria (iluminação tipo B), mas com lotação igual ou inferior a 50 pessoas e considerando o tipo de estabelecimento será apenas prevista iluminação de segurança, para assegurar a iluminação de circulação e a sinalização das saídas (tipo C).

A iluminação de emergência de circulação será obtida a partir de blocos autónomos do tipo permanente e não permanente, com sinalização de em carga, em alternativa pode usar-se sistemas alimentados a partir de UPS. Deverá ser garantida uma autonomia mínima de 3 horas.

A iluminação de sinalização de saídas será obtida a partir de blocos autónomos permanentes, com pictogramas mencionando ‘SAIDA’ ou outra sinalização inequívoca, como setas ou figuras de modelo Normalizado, em cor branca e verde.

Os blocos autónomos deverão garantir um nível de iluminação mínimo de 60 lm em caso de falha de energia. A alimentação deverá ser derivada do circuito de iluminação normal correspondente à área a iluminar.

2.5 – Tomadas de Corrente

Serão instaladas tomadas de corrente para usos gerais e específicos.

As tomadas a instalar serão do tipo 2P+T, de 16A/230V, ou 4P+T, de 32A/400V, tipo Schuko, com pólos protegidos, para instalação embebida nas paredes.

Os circuitos de tomadas terão origem no Quadro Eléctrico da fracção e serão estabelecidos nas mesmas condições dos restantes circuitos, não sendo admitidas secções inferiores a 2,5 mm2.

Serão considerados circuitos independentes para as máquinas de potência elevada.

2.6 – Protecções

Todo o equipamento de corte, protecção comando e sinalização, será da marca MERLIN GERIN ou equivalente, com poder de corte de 6 kA, e correntes nominais de acordo com os Esquemas dos Quadros Eléctricos.

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Paulo Alexandre Leandro – Engº. Electrotécnico – Projectos de Electricidade, Gás, ITED, ITUR e AVAC. Casal do Brejo, Nº. 27 - CALDAS DA RAINHA Tel.: 262 83 63 08 Telm.: 93 429 34 04

6 A protecção contra sobreintencidades será realizada através de disjuntores do tipo magnetotérmico, com as características indicadas nas condições técnicas especiais e nas peças desenhadas.

2.6.1 – Protecção das Pessoas Contra Contactos Directos

A protecção contra Contactos Directos poderá considerar-se realizada desde que sejam observadas as prescrições do R.T.I.E.B.T.. Assim, as partes activas das instalações cujo isolamento seja realizado durante a montagem deverão ser recobertas com isolamento apropriado, mínimo IP2X, cujas propriedades se mantenham ao longo do tempo, havendo portanto, necessidade de ter em conta na sua escolha, os riscos de degradação a que possam estar submetidos.

As partes activas deverão estar a uma distância tal, que seja impossível, directa ou indirectamente um contacto fortuito dos locais onde as pessoas se encontrem ou circulem habitualmente, devendo ter-se em conta a forma e as dimensões dos objectos condutores que possam ser manipulados na sua proximidade.

Nas casas de banho, deve ser feita uma ligação equipotencial suplementar que interligue todos os elementos condutores existentes nos volumes 0, 1, 2 e 3 com os condutores de protecção dos equipamentos colocados nesses volumes.

2.6.2 – Protecção das Pessoas Contra Contactos Indirectos

A protecção das pessoas, contra Contactos Indirectos será assegurada pela ligação directa das massas metálicas à terra de protecção e pelo emprego de aparelhos diferenciais de corte automático associado.

Será utilizado o regime de neutro TT, associado à utilização de aparelhos sensíveis à corrente diferencial residual de alta sensibilidade (30mA) e média sensibilidade (300mA).

3 – CÁLCULOS

3.1 – Balanço de Potências

Na determinação da potência instalada teve-se em conta o tipo de utilização e as características do edifício, tendo sido considerada uma potência por circuito consoante a sua utilização esperada.

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Para efeitos de contratação junto da empresa Distribuidora de energia, recomenda-se a contratação da potência normalizada de 34,5 kVA, 400V/50Hz.

3.2 – Dimensionamento de canalizações

A protecção das saídas será efectuada por disjuntores do tipo magnetotérmico, com poder de corte de 6 kA, e com protecção adicional do tipo diferencial contra correntes residuais de defeito.

Cabo de alimentação :

Potência a Alimentar : Pa= 34,5 kVA

Cabo condutor de Cobre (μ=56) Comprimento da canalização : 20 m

Queda de tensão máxima admitida : 6V ( 1,5%Uc)

c cu U MP S μ ≥ Î S ≥ 5 mm2 Corrente de Alimentação Ia = 3x50 A

Utilizou-se o método de referência A, sendo considerada a utilização de cabo XG-Rx25 mm2, instalado em tubo embebido, com IZ = 76 A.

I2 ≤ 1.45 Iz

I2 ≤ 110,2 A

Protecção : Fusível 63 A, Is ≤ In ≤ Iz

Previu-se a instalação de um Quadro Eléctrico, alimentado a partir da respetiva portinhola, que poderá fisicamente conter o Quadro de Comando de Iluminação.

Canalização : XG-R4x25m2 / Tubo PEAD 63 Protecção : Fusíveis APC, In 63A ( gG, 14x51 )

3.2.1 – Circuitos de Iluminação

Canalização : H07V-U ou H1VV 1,5 mm2 / VRM20 ou Isogris Protecção : Disjuntor magnetotérmico, In 10A

3.2.2 – Circuitos de Tomadas

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Paulo Alexandre Leandro – Engº. Electrotécnico – Projectos de Electricidade, Gás, ITED, ITUR e AVAC. Casal do Brejo, Nº. 27 - CALDAS DA RAINHA Tel.: 262 83 63 08 Telm.: 93 429 34 04

8 4 – TERRA DE PROTECÇÃO

A instalação será dotada de uma terra de protecção, sendo esta estabelecida a partir dos eléctrodos de terra instalados nas condições técnicas regulamentares e dos tipos indicados nas condições técnicas especiais, mas tendo em consideração que esta deverá sempre ter um valor da resistência de terra que não poderá em caso algum ser superior a 160 Ω.

5 – CLASSIFICAÇÃO DE LOCAIS

As condições ambientais dos diversos locais foram classificadas de acordo com as RTIEBT, sendo essa classificação apresentada nas peças desenhadas.

Os índices de protecção mínimos dos invólucros dos aparelhos e quadros eléctricos a instalar deverão ser verificados, de acordo com os locais de instalação dos mesmos, a saber:

Local

Classif. Ambiente IP IK

Loja AA4;AB4;BB2;BC2 + XX1 IP20 IK04

Copa AA4;AB4;BC2;AD1 + XX1 IP20 IK04

Arrumos AA4;AB4;BB2;BC2 + XX1 IP20 IK04 Os materiais a utilizar nas instalações deverão estar de acordo com o exposto nas RTIEBT e com as Normas em vigor, nomeadamente NP EN 60529 e NP EN 50102 / EN 50102/A.

6 – CONDIÇÕES TÉCNICAS ESPECIAIS

Todo o equipamento, condutores, tubos, quadros, aparelhos e outros elementos das instalações, assim como os materiais que os constituem, deverão obedecer ao estipulado nas RTIEBT, estar homologados pelas Entidades Oficiais, e em conformidade com as NP e EN em vigor ou, na sua falta, às da Comissão Electrotécnica Internacional ou a outras aceites pela fiscalização do governo.

Sempre que a Fiscalização o solicite deverá ser apresentado o respectivo certificado de homologação.

6.1 – Materiais Tipo 6.1.1 – Tubo VD

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6.1.2 – Tubo de PVC

Tubo de policloreto de vinilo da classe de pressão de 6 kg/cm, obedecendo às Normas Portuguesas aplicáveis ao homologado pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

6.1.3 – Cabo XV

Cabo para tensão nominal de 0,8/1,2 kV, obedecendo às características prescritas pelas Normas e Regulamentos em vigor.

Será utilizado sempre que a canalização seja executada à vista, tanto para os circuitos de iluminação como para os circuitos de tomadas, salvo indicação em contrário.

6.1.4 – Condutor H07V

Condutor obedecendo às características prescritas pelas Normas e Regulamentos em vigor. A ligação deste tipo de condutores deverá ser efectuada através de uma placa de bornes, fixa à base das caixas de derivação.

6.1.5 – Barra de Cobre

A barra de cobre deverá obedecer às características indicadas na VDE 0202, sendo os valores da intensidade de corrente máxima admissível para as diferentes secções de cobre as especificadas na Norma DIN43671 ( utilização nos quadros eléctricos ).

6.1.6 – Caixa de Derivação e/ou Passagem

Caixa de derivação em PVC, execução quadrada, para montagem saliente e/ou embebida, com tampa fixa por parafusos de latão cadmiado por forma a assegurar a estanquidade a poeiras e insectos.

6.1.7 – Caixa de Aparelhagem Simples

Caixa de aparelhagem fabricada em PVC para montagem embebida e à vista.

6.2 – Tipos de Instalação 6.2.1 – Instalação Embebida

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Paulo Alexandre Leandro – Engº. Electrotécnico – Projectos de Electricidade, Gás, ITED, ITUR e AVAC. Casal do Brejo, Nº. 27 - CALDAS DA RAINHA Tel.: 262 83 63 08 Telm.: 93 429 34 04

10 b) Os circuitos embebidos nos pavimentos deverão ser enfiados em tubos VRM ou Isogris,

utilizando cabos do tipo VV.

c) As bainhas exteriores dos condutores isolados terão as cores de identificação seguintes (Norma HD308):

b.1 – Condutores de fase : Castanho – Preto - Cinza b.2 – Condutor de Neutro : Azul

b.3 – Condutor de protecção : Verde/amarelo

d) O raio de curvatura mínimo dos tubos não deverá ser inferior a seis vezes o diâmetro exterior ou na maior dimensão da secção transversal do tubo.

e) No corte ou atarraxamento dos tubos, devem mandrilar-se interiormente as pontas de forma a não ficarem rebarbas susceptíveis de prejudicar o isolamento dos condutores ou de dificultar o enfiamento dos mesmos.

f) As ligações entre tubos ou entre estes e os aparelhos deverão fazer-se com uniões apropriadas de forma a não ocasionar diminuição da secção de passagem do tubo.

g) Nos locais contendo banheiras ou chuveiros, no volume 1, as canalizações embebidas nos elementos de construção até a uma profundidade de 0,05 m devem ser limitadas às estritamente necessárias à alimentação dos equipamentos instalados nos volumes 0 e 1.

h) A coluna montante será instalada em ducto próprio, com dimensões mínimas de 73x30 cm, devendo este ser obturado entre pisos com material resistente ao fogo.

i) Os condutores da coluna montante não poderão ser cortados a longo do seu percurso, apenas sendo permitido o corte do isolamento nas caixas de coluna para realização das derivações.

6.2.2 – Instalação à vista

As canalizações à vista serão executadas a cabo nas zonas já referidas na memória descritiva e peças desenhadas (eventualmente nas garagens).

As canalizações executadas a cabo ficarão assentes em esteira metálica perfurada, segura no tecto, fixadas por abraçadeiras apropriadas formando esteiras nos percursos comuns. As braçadeiras ficarão dispostas com espaçamento tal que não permita a formação de flechas visíveis no traçado e nunca superior ao indicado nas RTIEBT..

Apenas serão permitidos traçados horizontais ou verticais, e sempre paralelos ou perpendiculares às linhas de intersecção do tecto com as paredes.

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Quando as braçadeiras forem assentes sobre alvenaria, poderão ser fixadas a tacos de madeira bem seca, devidamente encastrados. No caso de serem assentes no betão, serão fixadas por meio de tacos expansivos.

As caixas de derivação serão da gama PLEXO 55 de fabrico LEGRAND, ou equivalente, estanques, com tampa do mesmo material. As entradas serão munidas de bucins do mesmo material das caixas.

As placas de ligação a utilizar em todas as caixas de derivação deverão ser de porcelana e possuir terminais adequados à secção do condutor a ligar, sendo fixas ao fundo das caixas por parafusos de latão.

Quando for necessário instalar mais que uma caixa de derivação no mesmo local, deverão empregar-se caixas de derivação múltiplas, rectangulares, com separadores internos montados de forma a que não se possam deslocar quando a caixa se fecha.

A aparelhagem de comando nesta zona será do tipo estanque e munida de bucins do mesmo tipo dos usados nas caixas de derivação.

6.3 – Aparelhagem Eléctrica

A aparelhagem eléctrica de comando local será em material termoplástico ou termoendurecivel adequado para a tensão alternada de 250 V ou 500V, corrente nominal de 10A e 16A, com fixação por parafusos e dimensões segundo Normas VDE/DIN.

As distâncias da aparelhagem aos pavimentos serão as seguintes : - Interruptores e comutadores : 1,20 m

- Tomadas de corrente : 0,30 m ou no pavimento

6.4 – Armaduras de iluminação 6.4.1 – Electrificação e acessórios

a) Todas as armaduras de iluminação serão devidamente electrificadas e incluirão além das lâmpadas, os respectivos acessórios para o seu correcto funcionamento. Na sua ligação, deverão ser utilizadas caixas terminais ou coroas de bornes em porcelana.

b) A fixação das armaduras deverá ser feita de forma a garantir a solidez necessária. As armaduras de montagem directa no tecto serão fixadas com buchas adequadas.

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Paulo Alexandre Leandro – Engº. Electrotécnico – Projectos de Electricidade, Gás, ITED, ITUR e AVAC. Casal do Brejo, Nº. 27 - CALDAS DA RAINHA Tel.: 262 83 63 08 Telm.: 93 429 34 04

12 d) No caso de utilização de armaduras para lâmpadas fluorescentes, estas obedecerão aos

seguintes requisitos fundamentais :

- Os balastros a empregar serão para arranque normal, devendo ter um funcionamento silencioso e sem vibração. Apresentarão características não inferiores aos de fabrico PHILIPS ou THORN, nomeadamente no que respeita a perdas.

- A compensação do factor de potência deverá ser efectuada por forma a garantir o nível global não inferior a 0,9. Os condensadores para o efeito deverão ter características não inferiores aos de fabrico PHILIPS ou THORN.

e) Nas lojas, estabelecimentos recebendo publico, classificadas como 5ª categoria, será garantida a iluminação de circulação e de segurança por meio de blocos autónomos (Tipo B), estes deverão ser da classe II de isolamento.

6.5 – Quadros Eléctricos

Todos os equipamentos a usar nas instalações colectivas e nas entradas ligadas directamente à rede pública, esquema TT, devem ser de classe II de isolamento, por forma a garantir a protecção das pessoas contra contactos indirectos.

Os quadros eléctricos serão executados em caixas de fabrico HAGER, ou equivalente, conforme indicado nas peças desenhadas respectivas.

As ligações internas dos equipamentos serão todas por aperto mecânico, não sendo permitido o emprego de soldaduras, realizadas a condutor tipo V de secção nominal não inferior a 4 mm2;

Para protecção dos elementos sobre tensão, existirá um painel amovível com aberturas de modo a permitir a actuação dos órgãos de corte e protecção;

Os barramentos serão em numero de 5 ( cinco ) para barramentos trifásicos e três para barramentos monofásicos. Todos os barramentos de fase terão igual secção, devendo os barramentos de neutro e de terra ter secção igual ou superior a metade da secção dos barramentos de fase;

Todas as peças condutoras, nomeadamente barramentos, serão dimensionados para uma intensidade de corrente admissível de 2 A/mm2, sendo indicado nas peças desenhadas o tipo de barramentos principais, quando tal se julgar necessário;

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Toda a cablagem interior terá como mínimo a secção de 1,5 mm2 para os circuitos de comando, sinalização e controlo, e 2,5 mm2 de secção mínima para os restantes circuitos, de acordo com o estipulado nas RTIEBT;

Sempre que existam barramentos, para as ligações entre estes e os interruptores diferenciais em subgrupos, será respeitada a secção mínima por cada condutor activo, de :

In = 25 A Æ S = 6 mm2 In = 40 A Æ S = 10 mm2

Todos os condutores deverão vir a uma régua de bornes terminais, com excepção do cabo de entrada, devidamente numerados.

Esta numeração passará a existir no esquema unifilar dos quadros para melhor eventual substituição de um aparelho.

Deverá existir nos quadros um ligador de terra devidamente identificado, onde serão ligadas todas as partes metálicas amovíveis.

Toda a aparelhagem deverá ser identificada por meio de etiquetas individuais que permitam conhecer os circuitos a que pertencem.

6.6 – Equipamento Eléctrico

Os equipamentos eléctricos que incorporam os quadros deverão ter características eléctricas nunca inferiores às que a seguir se especificam:

- Disjuntores unipolares ou tripolares, modulares, com protecção térmica e electromagnética e poder de corte 6 kA –230V/400V, série MN60, de fabrico HAGER, ou conforme indicado nas peças desenhadas;

- Interruptores diferenciais bipolares e tetrapolares, sensíveis à corrente diferencial-residual, de média sensibilidade (300mA) e de alta sensibilidade (30mA ), gama U 80 de fabrico HAGER.

- Interruptores tetrapolares compactos, com corte duplo por pólo, poder de corte igual à intensidade nominal, de abertura brusca independente da manobra, gama N 800 de fabrico HAGER;

- Lâmpadas de sinalização, nas cores convencionais, modulares, fabrico HAGER;

6.7 – Eléctrodos de terra

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Paulo Alexandre Leandro – Engº. Electrotécnico – Projectos de Electricidade, Gás, ITED, ITUR e AVAC. Casal do Brejo, Nº. 27 - CALDAS DA RAINHA Tel.: 262 83 63 08 Telm.: 93 429 34 04

14 dimensões regulamentares. Os eléctrodos do tipo vareta terão no mínimo 2 metros de comprimento e 15 mm de diâmetro. O número de eléctrodos a instalar será o suficiente para que a resistência de terra seja inferior a 160 Ohm em qualquer época do ano.

Preconiza-se a utilização de eléctrodos de terra do tipo vareta que serão enterrados verticalmente, directamente no solo a uma profundidade tal que entre a superfície e a parte superior do eléctrodo haja uma distância mínima de 0,80m. Na fracção, com ramal directo, a canalização da terra de protecção será cabo H07V-R1G16 mm2, protegido mecanicamente por um tubo VRM32.

No caso de ser necessário usar múltiplos eléctrodos de terra, estes deverão ficar espaçados entre si de uma distância na ordem dos 15m e interligados através de um condutor de cobre nu de secção não inferior a 35 mm², enterrado a uma profundidade mínima de 0,8 m, constituindo um anel condutor que acompanhará as fundações dos pilares e das paredes exteriores do edifício.

Todos os dimensionamentos e especificações complementares deverão ser observados sobre as peças desenhadas. Em caso de dúvidas deverá ser consultado o autor do projecto e seguidas as Normas e Regulamentos em vigor.

7 - PEÇAS DESENHADAS

Desenho 01 – Contagem de Energia - Entradas – R/C Desenho 02 – Circuitos Elétricos - Plantas

Desenho 03 – Quadro Eléctrico Geral

Caldas da Rainha, 4 de junho de 2019 O Técnico Responsável DGE N.º 37331

Paulo Alexandre Leandro dos Santos Engº. Electrotécnico

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Referências

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