1. Aplicação
O painel PCE KSB é indicado para comando de conjunto moto-bomba diesel destinado à sistemas de emergência nas seguintes aplicações:
- Abastecimento de água. - Drenagem - Irrigação - Indústria em geral
2. Descrição Geral
Compacto, simples operação e com visualização de variáveis e alarmes via IHM, o projeto permite o comando de sistemas que operem em estado de emergência controlados remotamente através de sinais livres de tensão (contato seco).
3. Denominação
KSB PCE 24 - 220 Marca Modelo Tensão da Bateria CC Tensão de Alimentação CA
4. Características de Operação
Alimentação (Vca) - 110 ou 220Métodos de Partida - Automático(remoto) e Manual(local)
Alarmes - Indicação local e remota(resumo)
Temperatura Ambiente - Até 40°C Instalação - Abrigado (IP-54)
Painel Compacto de Emergência (PCE)
5. Introdução
Você acaba de adquirir um equipamento projetado e fabricado com a mais avançada tecnologia. Pela sua construção simples e robusta, necessitará de pouca manutenção.
Objetivando proporcionar aos nossos clientes, satisfação plena com o equipamento, recomendamos que o mesmo seja montado conforme as instruções contidas nesse manual.
Esse manual tem objetivo oferecer ao usuário informações quanto à instalação, funcionamento e manuseio.
A instalação, manutenção e manuseio do equipamento deve ser feita por pessoal treinado e devidamente credenciado. Este equipamento deve ser utilizado de acordo com as condições de serviço para as quais foi selecionado (potência, velocidade, tensão, freqüência, etc...)
Notas:
Esse manual, é orientativo, sendo que, para informações técnicas mais detalhadas verificar o esquema elétrico que acompanha o produto.
Para a correta manutenção do motor diesel, verificar o manual do fabricante que também acompanha o produto.
Ao abrir a porta do painel, atenção ao lidar com os componentes internos, pois eles estão potencialmente energizados e podem causar danos graves ao operador ou mesmo ao equipamento.
Toda vez que houver a necessidade de manutenção do equipamento, toda a alimentação deve ser desligada, rede local e baterias.
Todo equipamento elétrico deve ser devidamente aterrado para evitar risco de choque elétrico ao operador. Por se tratar de um equipamento de segurança, é recomendado que a casa de bombas seja monitorada ou supervisionada 24 h por dia, sinais remotos de alarme visuais e auditivos (tanto para defeito como para indicar que o equipamento entrou em funcionamento) devem ser instalados em locais apropriados e sujeitos à acompanhamento constante.
Toda vez que o equipamento partir, uma pessoa dever ser enviada ao local para saber qual o motivo de partida da bomba e precaver algum problema maior.
5.1 Identificação
O sistema de emergência é identificado através de uma plaqueta de identificação localizada no painel principal onde estão gravados o número da OP, o tipo de motor e bomba, potência, rotação, tensão e capacidade da bateria e alimentação alternada para o carregador e resistência de pré-aquecimento.
O número da OP irá ajudá-lo nas consultas sobre o produto ou nas encomendas de peças sobressalentes.
6. Descrição do Conjunto
6.1 Geral
Os componentes de controle, automação e instrumentos estão centralizados em um único quadro de comando e controle (Painel Principal) instalado no “Skid“ do conjunto Diesel.
Painel projetado e fabricado para instalação em ambiente interno.
O quadro é totalmente fechado com grau de proteção IP54, sendo a parte frontal provida de porta com fecho e dobradiças, permitindo fácil acesso para instalação e manutenção dos componentes.
A fiação é executada com condutores de cobre com isolação termoplástica na cor cinza, classe 600 V, 70ºC não estanhados, sem emendas, com bitola mínima 1,0 mm2 , acondicionada em calhas de material plástico com tampa, de modo a tornar mínima a fiação exposta.
Os condutores expostos são amarrados em grupos compactados, devidamente fixados e sustentados.
Todas as ligações são feitas a blocos terminais, ou a terminais dos componentes, sendo que não mais de dois condutores são conectados a um mesmo terminal.
Todos os condutores são identificados por anilhas, com numeração correspondentes aos diagramas.
As pontas dos condutores são providas de terminais sem solda. A fiação de saída é levada a uma régua de bornes terminais devidamente dimensionados e numerados conforme diagramas.
Os relés, chaves, instrumentos e outros dispositivos são simétrica e esteticamente agrupados.
Todos os dispositivos montados no interior do painel são completamente acessíveis frontalmente, para fins de manutenção e ajuste.
Os componentes da porta do painel são identificados através de um quadro sinótico, conveniente posicionado junto dos componentes.
Para o conjunto Diesel está previsto alternador, um conjunto de bateria(s) e um carregador de bateria em paralelo com o alternador, alimentando também o painel. ( vide esquema elétrico que compõe o painel).
6.2 Instrumentos
- Amperímetro (A1) para medição da corrente fornecida ao banco de bateria(s) através do carregador de bateria. - Voltímetro (V1) para medição da tensão nos terminais do carregador e banco de bateria(s).
- Coordinator (COO+EMS), que fazem o monitoramento e controle total do motor, disponibilizando as variáveis de controle via rede CAN J1939 e em sinais de tensão/pwm.
- Módulo de Monitoração Digital (MMD) para indicação e monitoração de velocidade, pressão, temperatura, horas trabalhadas, falhas e manutenção.
6.3 Seletoras e Botoeiras
- Chave Seletora AUTO – Desl. – MANUAL (S1) (três posições). Posição AUTO o motor está liberado para entrar em funcionamento através de um sinal remoto (TB-1/6 e TB-1/7); posição Desl. O motor está bloqueado para entrar em funcionamento e posição MANUAL o motor está liberado para a partida local através da chave (B1).
- Chave Seletora EMS – 0 – COO (Diagnóstico) (S2) (três posições c/ retorno ao centro). Manter 2s na opção escolhida para que o sistema faça um diagnóstico no motor e retorne com um código de falha visual.
- Chave Seletora LENTA - XXXXRPM (S3) (duas posições). Posição LENTA o motor fica ajustado para funcionar em 1000RPM e posição XXXXRPM o motor fica ajustado para funcionar na rotação nominal.
- Chave de Partida Manual (B1). - Botão vermelho de Parada (B2). - Botão (preto) silenciar sirene (B3). - Botão (preto) teste de lâmpadas (B4). 6.4 Componentes de Sinalizações 6.4.1 Sinalização de Defeito - Defeito na Bateria (h1).
- Baixa Pressão de Óleo Lubrificante (h2).
- Alta Temperatura de Água de Arrefecimento (h3). - Baixo Nível da Água do Radiador(h4).
- Baixo Nível de Combustível (h5). 6.4.2 Sinalização de Eventos
- Motor Ligado (h6).
- Painel Ativo (h7). - Diagnóstico (h8).
Notas:
- O pré-aquecimento é composto de resistor acionado pelo contator (C1) e a temperatura controlada através do termostato (TR-1). Mantém o conjunto com temperatura em torno de 40ºC, devidamente protegidos por disjuntores adequados.
- Sirene Piezoelétrica (AL) . Alarme sonoro.
- A alimentação do painel será feitas através de um banco de bateria(s) , supervisionado e alimentado por um carregador de Bateria (alimentado pela rede elétrica),e alternador, devidamente protegido por disjuntor adequado.
7. Interface
e
Layout
Deverá ser previsto a ligação/interligação do painel compacto de emergência (PCE) com a rede elétrica de alimentação e controle para o funcionamento do sistema.
8. Funcionamento do conjunto
8.1 Tipos de partidas 8.1.1 Partida Automática
Em funcionamento automático, o conjunto entrará em funcionamento através de Botão/CLP remoto (pelo cliente), onde um contato NA fecha-se ao ser ativado e faz a partida do motor.
Deverão ser efetuadas no máximo até seis tentativas de partida de 15 segundos, sendo que deverá ser respeitado um intervalo de 15 segundos entre uma tentativa e outra. Caso o motor entre em funcionamento, o sinal Botão/CLP remoto deverá ser desativado. A informação de motor ligado poderá ser monitorada através da régua de bornes TB-5/1 e TB-5/2. 8.1.2 Partida Manual
Posicionar a Seletora AUTO – Desl. – MANUAL (S1) no Painel Principal na posição MANUAL e girar a chave de Partida Manual para a direita até o motor entrar em funcionamento, respeitando sempre o limite de 15 segundos para cada tentativa de partida. Esta seleção inibe a partida em modo automático, portanto após realizar algum teste ou colocar o motor para funcionamento em modo manual, o operador deverá retornar a chave (S1) na posição AUTO.
9. Defeitos
9.1 Defeito na bateria
Se a tensão da bateria estiver abaixo do limite mínimo necessário para a partida do motor, o carregador de bateria informa a ocorrência, sendo acionado o sinal luminoso no painel.
Nota: Cuidado especial na manutenção da(s) bateria(s), é de vital importância para o funcionamento do conjunto. 9.2 Baixa pressão de óleo lubrificante
Se o motor, durante o funcionamento, vier a apresentar problema na pressurização do óleo, o “Coordinator”1 irá receber esse sinal do EMS2 do motor e irá processá-lo, dando alarme e sinalizando no painel.
9.3 Alta temperatura de água de arrefecimento
Esse defeito é acusado pelo sensor de temperatura do motor, onde o “Coordinator”1 irá receber esse sinal do EMS2 do motor e irá processá-lo, dando alarme e sinalizando no painel.
9.4 Baixo nível da água do radiador
Esse defeito é acusado pelo sensor de nível no radiador, onde o “Coordinator”1
irá receber esse sinal do EMS
2do motor e irá processá-lo, dando alarme e sinalizando no painel.
Nota 1: Coordinator (COO) - Unidade de controle que monitora/controla o tráfego de dados de todo o sistema conectado
a rede CAN-bus.
Nota 2: Sistema de Gerenciamento do Motor (EMS) - Sistema eletrônico que monitora/controla o processo de injeção de
combustível no motor, rotação, temperatura da água, pressão do óleo; e disponibiliza os sinais na rede CAN-bus.
10. Eventos
10.1 Motor ligado
Quando o motor entra em funcionamento, o EMS envia um sinal de tensão nível lógico “1” no Painel Principal, sendo acionado o sinal luminoso no painel para sinalização local e remota via contato seco da régua de bornes TB-5/1 e TB-5/2. 10.2 Resumo de defeitos
Quando o sistema apresentar algum defeito (ver item 9), o Painel Principal irá sinalizar este evento através de um sinal luminoso/sonoro para o operador local e também enviará um sinal remoto via contato seco da régua de bornes TB-5/3 e TB-5/4.
10.3 Diagnóstico
Um “check-up” dos sistemas eletrônicos do motor, EMS e COO, poderá ser realizado pelo operador, caso haja algum problema. Para isso, o operador deverá posicionar a chave seletora EMS – 0 – COO (S2) na unidade eletrônica e manter
Notas:
- Quando ocorre um evento de alarme a sirene será acionada, caso o operador queira silenciá-la, basta apertar o botão Silencia Alarme no painel principal.
- Para verificar se as lâmpadas do painel estão funcionando, basta apertar o botão Teste de Lâmpadas no painel principal.
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