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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO - MAIO/2002. Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo - SEESP

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO - MAIO/2002 Entre as partes de um lado:

Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo - SEESP e de outro lado:

Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo - SindusCon-SP

representados por seus respectivos Presidentes e/ou Diretores, abaixo assinados, fica estabelecida a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO, na forma dos Artigos 611 e seguintes, da Consolidação das Leis do Trabalho, mediante as cláusulas que se seguem:

CLÁUSULAS ECONÔMICAS CLÁUSULA PRIMEIRA - CORREÇÃO SALARIAL

A partir de 1º de maio de 2002, os salários dos empregados abrangidos pela presente Convenção Coletiva de Trabalho, serão reajustados de acordo com as condições abaixo:

PARÁGRAFO PRIMEIRO – As empresas concederão um reajuste salarial para todos os empregados da categoria profissional de 8,8% (oito vírgula oito por cento), sobre os salários vigentes em 01/05/2001.

PARÁGRAFO SEGUNDO – A correção salarial acima corresponde ao resultado da livre negociação para recomposição salarial do período de 01/05/2001 a 30/04/2002, dando-se por cumprida a Lei nº 8880/94 e legislação complementar.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Os aumentos decorrentes de término de aprendizagem, promoção por merecimento e por antiguidade, transferência de cargo, função, estabelecimento ou de localidade e equiparação salarial determinada por sentença transitada em julgado, não serão compensados.

PARÁGRAFO QUARTO – O percentual de reajuste pactuado no parágrafo primeiro desta cláusula será aplicado em todos os níveis salariais.

PARÁGRAFO QUINTO – O percentual fixado no parágrafo primeiro, será devido a partir de 01/09/2002, e será pago na folha de pagamento do mês de novembro de 2002, de forma destacada, sob o título “DIFERENÇA CONVENÇÃO COLETIVA 2002 – 2003”.

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CLÁUSULA SEGUNDA – EMPREGADOS ADMITIDOS APÓS A DATA-BASE

Para os empregados admitidos após a data-base, deverão ser observados os seguintes critérios:

A) Ao salário de admissão em funções com paradigma será aplicado o mesmo percentual de aumento salarial concedido nos termos do presente Acordo, ao paradigma, desde que não ultrapasse o menor salário da função.

B) Em se tratando de função sem paradigma, a majoração salarial prevista nesta Convenção, será calculada de forma proporcional em relação à data de admissão.

CLÁUSULA TERCEIRA – SALÁRIO NORMATIVO

Fica estabelecido para o engenheiro o salário normativo de R$ 1.800,00 (hum mil e oitocentos reais) por mês, para jornada de 220 (duzentas e vinte) horas/mês, a partir do dia 01 de outubro de 2002.

CLÁUSULA QUARTA - REFEIÇÃO

Cada engenheiro terá direito a vale refeição correspondente a R$ 6,50 (seis reais e cinqüenta centavos), por dia de trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO: Conforme orientação do Tribunal Regional do Trabalho o fornecimento da refeição não terá natureza salarial nem se integrará na remuneração do empregado, nos termos da Lei nº 6.321, de 14 de abril de 1976 e de seu Regulamento nº 78.676, de 8 de novembro de 1976.

CLÁUSULA QUINTA - AUXÍLIO CRECHE

As empresas onde trabalharem pelo menos 30 (trinta) empregadas com mais de 16 (dezesseis) anos de idade, e que não possuam creche própria, poderão optar entre celebrar o convênio previsto no parágrafo 2º, do Artigo 389 da CLT, ou reembolsar diretamente à empregada as despesas comprovadamente havidas com a guarda, vigilância e assistência de filho legítimo ou legalmente adotado, em creche credenciada, de sua livre escolha, até o limite de 20% (vinte por cento) do PISO NORMATIVO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE SÃO PAULO, por mês e por filho (a) com idade

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de 0 (zero) até 6 (seis) meses. Na falta do comprovante supra mencionado, será pago diretamente à empregada valor fixo de 10% (dez por cento) do PISO NORMATIVO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE SÃO PAULO, por mês e por filho (a) com idade entre 0 (zero) e 6 (seis) meses.

A - O auxílio creche objeto desta cláusula não integrará, para nenhum efeito, o salário da empregada.

B - Estão excluídas do cumprimento desta cláusula as empresas que tiverem condições mais favoráveis.

CLÁUSULA SEXTA – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

As empresas representadas e integrantes da categoria do SINDUSCON-SP, bem como as sub-empreiteiras por elas contratadas, são obrigadas a recolher mensalmente a contribuição de 1% (um por cento) do valor bruto das folhas de pagamento de seus empregados, inclusive as folhas relativas ao 13º salário, respeitada a contribuição mínima sobre 10 (dez) salários normativos, em favor do SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO – SECONCI/SP. Esta contribuição destina-se à sustentação dos serviços mantidos pelo SECONCI, entre os quais Programas de Educação para a Saúde e de Assistência Social, atendimento odontológico, assistência médica ambulatorial conforme capacidade instalada em seus ambulatórios, fornecimento a preço de custo de medicamentos, óculos e próteses dentárias oferecidos aos empregados.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – A contribuição citada no “caput” desta cláusula será de 2% (dois por cento) no caso de trabalhadores em que a empresa estenda o benefício aos seus dependentes, assim legalmente considerados.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Para efeito de cálculo da contribuição devida ao SECONCI-SP, as empresas deverão levar em consideração o total bruto das folha de pagamento com todos os seus componentes, inclusive 13º salário e quitações sem descontos ou abatimentos.

PARÁGRAFO TERCEIRO – O recolhimento acima citado refere-se às operações das empresas enquadradas no SINDUSCON-SP, nos locais serviços pelos ambulatórios, postos de serviços ou credenciados pelo SECONCI-SP já instalados ou que venham a instalar-se na vigência desta Convenção.

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PARÁGRAFO QUARTO – As contribuições devidas pelas empresas e demais prestadoras de serviço ou fornecedoras de mão de obra, cadastradas como pessoas jurídicas, serão recolhidas mensalmente por via bancária, em ficha de compensação emitida pelo SECONCI-SP e preenchida pela contribuinte até o 10º dia útil do mês subseqüente ao mês de competência, conforme conteúdo do parágrafo 2º, não sendo permitida nenhuma exclusão, divisão ou distinção entre empregados de obra e administrativos. A inclusão dos prestadores de serviços, autônomos e subempreiteiros deve ser garantida pela empresa mediante exigência do comprovante de recolhimento ao SECONCI.

PARÁGRAFO QUINTO – As empresas deverão enviar mensalmente ao SECONCI-SP, por meio apropriado, relação nominal dos empregados beneficiados, podendo referida relação ser substituída pela GFIP, RE-FGTS ou outro formulário instituído pelos sindicatos ou previdência social, bem como dos respectivos dependentes.

PARÁGRAFO SEXTO – As empresas inadimplentes ou que não fornecerem os documentos mencionados no parágrafo anterior poderão vir a ter o atendimento suspenso por parte do SECONCI-SP.

PARÁGRAFO SÉTIMO – O inadimplemento implicará na cobrança das contribuições atrasadas acrescidas de multa legalmente permitida (equilíbrio financeiro) e juros de mora de 1% (um por cento) por mês de atraso, ficando ainda o SECONCI-SP facultado a promover ação apropriada em foro competente para a cobrança das importâncias devidas.

PARÁGRAFO OITAVO – A obrigatoriedade do recolhimento da contribuição tratada nesta cláusula não se aplicará para a hipótese de funcionários cobertos e assistidos por serviço médico ambulatorial permanente, próprio da empresa ou contratado com entidades de assistência médica regularmente estabelecidas.

PARÁGRAFO NONO – As empresas estarão isentas do recolhimento nas localidades onde não existir prestação de serviço pelo SECONCI.

CLÁUSULA SÉTIMA - CONTRIBUIÇÕES DOS EMPREGADOS AO SINDICATO DOS ENGENHEIROS

As empresas descontarão dos salários dos empregados abrangidos por esta convenção, uma contribuição assistencial correspondente a 4% no mês de novembro/2002 e 4% no mês de março/2003, em favor da entidade de trabalhadores, importância essa a ser recolhida em conta vinculada junto ao Banco do Brasil S/A., através de guias a serem fornecidas pelo Sindicato Profissional, até o dia 20/11/2002 e 17/03/2003,

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respectivamente, ficando estabelecido um teto de R$ 180,00, para cada recolhimento.

A contribuição referente ao mês de março/2003, não será descontada dos empregados admitidos após o mês de maio/2002.

DO DIREITO DE OPOSIÇÃO

A) O empregado que não concordar com os descontos da Contribuição Assistencial, deverá se opor perante o Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, até o dia 10/11/2002, através de requerimento escrito de próprio punho e individual, contendo a sua qualificação (nome, nº da CTPS e nome da empresa em que trabalha).

B) O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo, apresentará às empresas até o dia 15/11/2002, a relação dos trabalhadores que se opuserem ao desconto.

C) As partes que incentivarem ou criarem obstáculos para a oposição individual ao desconto da contribuição assistencial estarão sujeitas a serem denunciadas perante o Ministério Público do Trabalho.

D) Os Sindicatos, a fim de darem publicidade ao referido direito de oposição se comprometem a divulgar tal direito em boletins informativos do sindicato.

CLÁUSULA OITAVA - ADIANTAMENTO DE SALÁRIO

As empresas concederão a seus empregados um adiantamento salarial (vale) de, no mínimo, 40% (quarenta por cento) do salário nominal recebido no mês, até o 15º (décimo quinto) dia após o 5º (quinto) dia útil de cada mês, ressalvadas as condições mais favoráveis, excluídos aqueles que recebem semanalmente.

CLÁUSULA NONA – INDENIZAÇÃO POR MORTE

As empresas pagarão, no caso de morte por acidente, aos dependentes legalmente identificados junto ao INSS, a quantia total e única de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), sendo facultada a contratação de seguro para tal fim, sem ônus para o trabalhador.

PARÁGRAFO ÚNICO: Caso a empresa opte por fazer seguro de vida em grupo, poderá, em comum acordo com os trabalhadores estabelecer condições mais amplas nessa contratação, bem como estabelecer em negociação a participação ou não dos trabalhadores no custo do prêmio.

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CLÁUSULAS SOCIAIS CLÁUSULA DÉCIMA - REGISTRO EM CARTEIRA

Todo profissional que exerça cargo ou função de Engenheiro, tenha titulação e respectivo registro no CREA será registrado em CTPS como tal. CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - ACERVO TÉCNICO

As empresas fornecerão a pedido do Engenheiro, para fins de Acervo Técnico, atestado de experiência adquirida a serviço da empresa - participação específica em estudos, planos e projetos, obras e serviços, participação em congressos e seminários, atividades de ensino e pesquisa. Deverão ainda mencionar nas ART's devidas, os nomes dos profissionais envolvidos.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - PROMOÇÕES

Todas as promoções deverão ser sempre acompanhadas de aumento salarial, devendo ambos ser anotados na Carteira do Trabalho e Previdência Social - CTPS.

CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - SUBSTITUIÇÃO PROVISÓRIA

Nas substituições provisórias será garantido ao substituto o mesmo salário percebido pelo substituído, sem considerar vantagens pessoais.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS

Serão reconhecidos os Atestados Médicos e/ou Odontológicos passados por médicos vinculados aos convênios de saúde, firmados pelas empresas ou pelo sindicato, desde que os mesmos consignem o dia, o horário de atendimento do empregado, bem como ainda, o carimbo do Sindicato/empresa conveniada e a assinatura do seu facultativo.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - EMPREGADOS EM VIAS DE APOSENTADORIA

As empresas concederão estabilidade provisória aos empregados que necessitem de até 12 (doze) meses para aquisição de aposentadoria por tempo de serviço, nos termos do artigo 52 da Lei nº 8.213/91, desde que devidamente comprovados, e tenham 05 (cinco) anos contínuos de trabalho na empresa.

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PARÁGRAFO PRIMEIRO: O empregado em vias de aposentadoria não poderá ser despedido, a não ser em razão de falta grave, ou por mútuo acordo entre empregado e empregador, ou encerramento de atividade do empregador, sendo que nestas duas últimas hipóteses mediante homologação perante o Sindicato dos Trabalhadores.

PARÁGRAFO SEGUNDO: O empregado deverá comprovar no prazo de 30 (trinta) dias, após a dispensa, o seu enquadramento nesta condição.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - AUTORIZAÇÃO PARA DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO

Fica permitido às empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho, o desconto em folha de pagamento mediante acordo coletivo entre empresa e o Sindicato dos Engenheiros, quando oferecida a contraprestação de: seguro de vida em grupo, transporte, vale-transporte, planos médico-odontológicos com participação dos empregados nos custos, alimentação, convênio com supermercados, medicamentos, convênios com assistência médica, clube/agremiações, quando expressamente autorizado pelo empregado.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - PAGAMENTO DE FERIADO

Quando houver regime de compensação de horas, o feriado será pago na base da jornada correspondente ao dia como se não houvesse feriado. CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DESCANSO REMUNERADO

As empresas dispensarão do trabalho seus empregados nos dias 24 e 31 de dezembro, sem prejuízo do salário e do DSR.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - FÉRIAS

O início das férias deverá sempre ocorrer no primeiro dia útil da semana, devendo o empregado ser avisado com 30 (trinta) dias de antecedência, ressalvados os interesses do próprio empregado em iniciar suas férias em outro dia da semana, bem como ainda a política anual de férias das empresas, que deverá ser comunicada ao sindicato dos engenheiros.

PARÁGRAFO PRIMEIRO: Quando a empresa cancelar férias por ela já comunicada, deverá reembolsar o empregado das despesas não restituíveis, ocorridas no período dos 30 (trinta) dias de aviso que, comprovadamente, tenha feito para viagens ou gozo de férias.

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PARÁGRAFO SEGUNDO: Quando, por ventura, durante o período do gozo de férias, existirem dias já compensados, o gozo de férias deverá ser prolongado com o acréscimo dos mesmos.

PARÁGRAFO TERCEIRO: Quando as empresas concederem férias coletivas, os dias 24, 25, 31 de Dezembro e 01 de Janeiro não serão descontados.

CLÁUSULA VIGÉSIMA - JORNADA DE TRABALHO

I - Estabelecem as partes o adicional de 60% (sessenta por cento) para as horas suplementares trabalhadas de segunda-feira a sábado, desde que não tenham sido incluídas no Banco de Horas abaixo discriminado.

II – As partes fixam o adicional de 100% (cem por cento) para as horas extras trabalhadas em domingos e feriados, desde que não tenham sido incluídas no Banco de Horas abaixo discriminado.

III - Os adicionais em referência serão calculados com base no valor do salário nominal, excluídas as horas de trabalho compensadas.

IV – O valor das horas extras habituais integrarão o valor da remuneração para efeito de pagamento de férias, 13º, Repousos Semanais Remunerados, Aviso Prévio e depósito do FGTS.

V – Banco de Horas

As partes, com base no art. 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal, no art. 59 da CLT e seus parágrafos, com a redação dada pela Lei nº 9.601, de 21.01.98, instituem o Banco de Horas, que será regido por um sistema de débito e crédito, conforme condições abaixo:

A) Considera-se, para efeito de aplicação do Banco de Horas, a jornada semanal de trabalho prevista no contrato de trabalho do empregado.

B) As horas excedentes ao estabelecido na letra “A” serão tratadas como crédito, enquanto as horas a menor serão computadas como débito dos empregados.

C) As partes consideram horas a menor os atrasos na jornada de trabalho, as ausências injustificadas, as saídas antecipadas.

D) Serão também computadas, para efeito de aplicação desta cláusula, as horas trabalhadas aos sábados, domingos e feriados.

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E) As partes estabelecem que, para efeito de aplicação do aqui pactuado, a hora trabalhada corresponderá a uma hora de crédito no sistema de Banco de Horas, sem acréscimo, na relação de uma para uma.

F) As compensações de que tratam este acordo deverão ocorrer no período máximo de 8 (oito) meses a contar do fato gerador, sempre na paridade de uma para uma.

G) Na hipótese da compensação das horas não ocorrer no período de até 8 (oito) meses do fato gerador, a empresa deverá pagá-las com o acréscimo de 70% (setenta por cento) sobre o salário-base do empregado.

H) Na hipótese de pedido de demissão do empregado, em havendo crédito a seu favor, estas serão remuneradas com o adicional de 50% (cinqüenta por cento) sobre o salário-base do empregado.

I) Nas demais hipóteses de rescisão do contrato de trabalho, em havendo crédito de horas a seu favor, estas serão remuneradas com o acréscimo de 60% (sessenta por cento) sobre o salário-base do empregado.

J) As horas trabalhadas, as ausências e os atrasos serão computados como crédito e/ou débito de horas, devendo a empresa, a cada mês, quando do pagamento dos salários, entregar ao empregado um relatório das horas trabalhadas, no qual será assinalado o débito/crédito do empregado.

K) O saldo crédito/débito do empregado será solvido a qualquer momento antes do prazo de 8 (oito) meses, da seguinte forma:

1 – quanto ao saldo credor: com a redução da jornada diária;

com a supressão de trabalho em dias de semana; mediante folgas adicionais;

através de prorrogação do período de gozo de férias; abono de atrasos e faltas não justificadas;

dispensas ou férias coletivas a critério do empregador;

pagamento do saldo de horas extras com os adicionais respectivos. 2 – quanto ao saldo devedor:

2.1) prorrogação da jornada diária;

2.2) trabalhos aos sábados; domingos e feriados; 2.3) desconto na sua remuneração.

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L) Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação, ou o pagamento das horas, o empregado fará jus ao pagamento das mesmas calculadas sobre o valor do salário-base na data da rescisão. Na hipótese de saldo negativo, a empresa poderá efetuar o correspondente desconto no pagamento das verbas rescisórias.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA –

EMPREGADO/EMPRESA/SINDICATOS-LIVRE NEGOCIAÇÃO

As partes convenentes fixam os itens abaixo que as empresas e sindicatos poderão negociar e/ou complementar de forma livre, sem coação ou qualquer imposição de terceiros, estranhos à relação direta entre capital e trabalho, a saber:

I - CÓPIA DA RAIS

A empresa, no prazo de 30 (trinta) dias fornecerá, uma vez por ano, quando solicitado pelo Sindicato dos Trabalhadores, por escrito, mediante contra-recibo, uma cópia reprográfica da RAIS, ou através de suporte magnético mediante entendimento prévio com o Sindicato representativo da categoria profissional.

II - CIPA

Quando obrigadas ao cumprimento da NR-5, da Portaria Nº 3.214/78, COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES, as empresas comunicarão ao Sindicato dos Trabalhadores com antecedência de 45 (quarenta e cinco) dias, a data da realização das eleições.

II.1.- O registro de candidatura será efetuado contra recibo da empresa, firmado por responsável do setor de administração.

II.2. - A votação será realizada através de lista única de candidatos.

II.3.- Os mais votados serão proclamados vencedores, nos termos da NR-5 da Portaria Nº 3.214/78, e o resultado das eleições será comunicado ao Sindicato dos Trabalhadores, no prazo de 30 (trinta) dias.

II.4.- Fica garantido ao Vice-presidente da CIPA e ao Sindicato o direito de acompanhar e fiscalizar todo o processo de votação e apuração da CIPA. II.5.- O Sindicato dos Trabalhadores participará das reuniões ordinárias ou extraordinárias da CIPA através de seus membros, recebendo, inclusive, cópia fiel de todas as atas de reuniões e calendários de reuniões.

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III - SEGURO DE VIDA EM GRUPO

Caso a empresa opte por fazer seguro de vida em grupo, poderá, em comum acordo com os trabalhadores estabelecer condições mais amplas nessa contratação, bem como estabelecer em negociação, a participação ou não dos trabalhadores no custo do prêmio.

IV – PAGAMENTO COM CHEQUE

Quando o pagamento for efetuado mediante cheque ou depósito bancário, com exclusão do cheque salário, as empresas estabelecerão condições para que os empregados possam descontar o cheque ou ir ao banco no mesmo dia que for efetuado o pagamento, sem que seja prejudicado seu horário de refeição.

IV.1.- O pagamento dos salários será antecipado para o dia útil imediatamente anterior, quando a data coincidir com os sábados, domingos e feriados.

IV.2.- Se a empresa vier a efetuar o pagamento dos salários antes da data obrigatória legal, ficará dispensada de cumprir o caput desta cláusula. V – RESCISÕES CONTRATUAIS

As empresas deverão seguir a legislação em vigor, efetuando as homologações das rescisões, preferencialmente, na sede ou Delegacia do SEESP.

CLÁUSULAS SINDICAIS

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - SINDICALIZAÇÃO

As empresas, quando solicitadas por escrito, cederão, em dia e hora previamente fixado, autorização para que os sindicatos profissionais possam, duas vezes por ano, fazer sua campanha de sindicalização junto aos empregados, e preferencialmente nos períodos de descanso da jornada normal de trabalho, vedada a propaganda político-partidária.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - MENSALIDADE SINDICAL

As empresas descontarão a mensalidade sindical diretamente de seus empregados, desde que por eles autorizadas por escrito, devendo entregar os respectivos comprovantes aos empregados. O valor do desconto das mensalidades será depositado em conta bancária do sindicato beneficiado, através de guia própria fornecida pelo mesmo, até o 10º (décimo) dia útil do mês do pagamento do salário. A relação nominal dos empregados para controle da entidade ficará à disposição na sede da empresa após o pagamento.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - ACESSO DE DIRIGENTES SINDICAIS AOS LOCAIS DE TRABALHO

As empresas não criarão qualquer dificuldade para o acesso dos representantes do Sindicato, devidamente credenciados, nos locais de trabalho, a fim de orientar no tocante as condições de higiene e segurança de trabalho, desde que pré-avisada a visita com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas e sempre se fazendo acompanhar por representante da empresa. Tal acesso não terá jamais caráter fiscalizatório.

CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DO TRABALHO CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - IMPLANTAÇÃO DO P.C.M.A.T.

As empresas quando da implementação do P.C.M.A.T. em todas as obras, conforme o disposto na NR-18 da Portaria nº 3.214, de 08 de junho de 1978, deverão recolher a ART específica atendendo dessa maneira o que determina a Resolução nº 359 do CONFEA, em relação ao Engenheiro de Segurança.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DIMENSIONAMENTO DO SEESMT As empresas informarão ao SEESP o SEESMT de todas as suas obras, através de relatório circunstanciado, obrigando-se ainda a comunicar todas as alterações ocorridas durante a vigência desta Convenção.

DISPOSIÇÕES FINAIS CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA - MULTA

Fixação de multa no valor de 5% (cinco por cento) do salário normativo da categoria por infração e por empregado, em caso de descumprimento de qualquer das cláusulas contidas nesta Convenção, desde que não cominada com qualquer multa específica, revertendo seu valor a favor da parte prejudicada.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA - ABRANGÊNCIA

A presente CONVENÇÃO COLETIVA abrange todos os engenheiros sob vínculo empregatício nas empresas representadas pelo SindusCon-SP.

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CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA - VIGÊNCIA

As partes fixam a vigência da presente Convenção a partir de 01/10/2002 a 30/04/2003, ficando assegurada para todos os efeitos legais a data base da categoria de 1º de Maio.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA - DEPÓSITO E REGISTRO

Para que produza os efeitos legais e se torne obrigatória para as categorias econômicas e de trabalhadores, as partes depositarão cópia da presente Convenção Coletiva de Trabalho na Delegacia Regional do Ministério do Trabalho em São Paulo, nos termos do artigo 614, da Consolidação das Leis do Trabalho, para fins de registro e arquivo.

São Paulo, 07 de outubro de 2002.

Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo – SEESP

Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo - SindusCon-SP

Rubens Augusto Camargo Moraes OAB/SP nº 24.778

Renato Vicente Romano Filho OAB/SP nº 88.115

Referências

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