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INSTITUTO DA CONSTRUÇÃO E DO IMOBILIÁRIO

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IISEMANA

DA

URBANA

RE-ABILITAÇÃO

LISBOA

2015

13 19 ABRIL

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C o n f e r ê n c i a s

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www.semanadareabilitacao.com

ORGANIZAÇÃO PROMEVI PRODUCCIONES, EVENTOS & EXPOSICIONES

APOIO INSTITUTO DA CONSTRUÇÃO E DO IMOBILIÁRIO Patrocínio OURO Patrocínio INSTITUCIONAL Patrocínio PLATINA

ASSIMFOI

15 DE ABRIL

/ 09H30

CONFERÊNCIA

REABILITAÇÃO E CONSERVAÇÃO

DO ESPAÇO CONSTRUIDO

(2)

// Carlos Alberto Pina, presidente LNEC

REABILITAÇÃO: «NÃO É UMA ATIVIDADE

FÁCIL» E HÁ «MUITO PARA APRENDER»

A manhã do dia 15 ficou marcada por esta conferência, organizada pelo LNEC, com foco na parte técnica da reabilitação e conservação do es-paço construído. Carlos Alberto Pina, presidente desta instituição, fez a abertura do evento, dando testemunho da entidade: «temos

desenvolvi-do muita atividade na recuperação de edifícios. Somos um laboratório do Estado, e naturalmente que esta é uma temática extremamente im-portante». O responsável salientou que «temos conhecimento e expe-riência de intervenções em vários domínios, conforto térmico, acústico, visual, ambiental, de uma forma mais genérica, também na área de revestimentos, e isolamentos dos vários elementos da construção» e da sua aplicação na «realidade urbana e interação do espaço».

Carlos Alberto Pina nota que «o volume económico das necessidades do

país em termos de reabilitação urbana é muito significativo, por isso acredito que nos próximos tempos seja possível aumentar o investimen-to nesta área, e iremos certamente atingir percentagens na área muiinvestimen-to superiores aquilo que se registava antes da crise». Mas admite que esta «não é uma atividade fácil. Há muita necessidade de aprender».

AVALIAR O EDIFICADO

A “Avaliação do estado de conservação da edificação na reabilitação

urbana” foi abordada na primeira apresentação da manhã, por João

Branco Pedro e António Vilhena, do LNEC, apresentada por João Branco Pedro. O responsável abordou o sistema MAEC, no âmbito do regime do arrendamento urbano de 2006, que condicionava a atualização da ren-da ao estado de conservação do edifício. Este baseia-se na «comparação

do estado atual com o estado quando foi construído ou remodelado», o

que implica várias «limitações» e a existência de «algumas anomalias

ocultas podem não ser detectadas visualmente». Deu nota de que entre

2006 e 2012 foram realizadas 30.000 vistorias MAEC no âmbito do RAU. O responsável focou-se também em algumas dificuldades do quadro legal sentidas pelo segmento da reabilitação urbana. Por isso,

«quere-mos usar um único método de avaliação para vários fins, pois permite a utilização de uma só avaliação, facilita a formação dos técnicos, é um instrumento que pode ser aperfeiçoado conforme a experiência que se vai ganhando, e permite constituir uma larga base de dados a

(3)

// Jorge Manuel Grandão Lopes, LNEC

// João Branco Pedro, LNEC

// António Leça Coelho, do LNEC

// Eduardo Júlio, do IST

nível nacional». E conclui que «o MAEC cumpriu os objetivos para os quais foi concebido, mas os métodos de avaliação e instruções devem continuar a ser aperfeiçoados». Para tal, o LNEC desenvolveu outros

métodos de avaliação de edifícios complementares ao MAEC, como o MCH, ou o MANR. E de acordo com o responsável, a instituição «está

disponível e interessada no apoio a outros sistemas de avaliação».

IMPLICAÇÕES NA SEGURANÇA CONTRA

INCÊNDIOS

António Leça Coelho, do LNEC, debruçou-se sobre “A segurança ao

incêndio na reabilitação de edifícios”. O responsável explicou a nova

metodologia de apoio ao projeto MARIEE, que «identifica problemas

recorrentes nos edifícios existentes e suas implicações nos fatores que intervêm na definição de risco adotada no modelo MARIEE».

Apontou que «a legislação levanta problemas, dado que é prescritiva,

onde as soluções são dadas para edifícios novos, não se adaptando bem as situações de reabilitação. Como se compensam os incumpri-mentos?», questionou, notando também que «estas leis não tem sis-temas compensatórios». Por isso, acredita que «a legislação deve ter em conta a relação dos vários subsistemas envolvidos na segurança ao incêndio com destaques para as pessoas, os meios ativos, as in-fraestruturas exteriores, os meios passivos, etc. e isso só será possível adotando uma metologia idêntica à proposta no MARIEE.», concluiu.

A IMAGEM AO SEVIÇO DOS PROJETOS

Eduardo Júlio, professor do IST, abordou a temática do

“Processamen-to de imagem no contex“Processamen-to da Reabilitação Urbana”, ferramentas que

evoluem rapidamente, facilitando cada vez mais a vida a quem trabalha neste ramo. Realçou que «a reabilitação urbana implica conhecimento

do existente» e requer um processamento de imagem específico. Deu

exemplo do uso da fotogrametria, para reconstruir um espaço tridimen-sional a partir de várias imagens 2D, que compõem uma final em 3D, entre outros exemplos.

Jónatas Valença, do IST, abordou, por seu turno, a avaliação das arga-massas, de fissuras em superfícies de betão, entre outros, e como pro-ceder em cada caso.

MAIOR EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

“Reabilitação térmica de edifícios. Oportunidades e viabilidade técnica/ económica” deu mote à apresentação de Pina dos Santos, do LNEC,

segun-do o qual «a reabilitação vai afetar a reparação das coberturas bem como

as fachadas», considerando estas «obras de conservação e manutenção e não tanto de reabilitação». Na sua ótica, «precisamos de medidas simples, eficazes e relativamente acessíveis a nível de coberturas, proteções solares, permeabilidade ao ar da envolvente, etc». Acredita que «estas questões deviam ser apoiadas por informação independente».

O CASO DOS EDIFÍCIOS ESCOLARES

Vasco de Freitas, professor na FEUP, abordou a questão da reabilitação dos edifícios do parque escolar do país. Acredita que «temos de aproveitar o

(4)

conhecimento disponível, e aproveitar as entidades do setor» para

proce-der com estas obras. «Precisamos de reabilitar edifícios escolares, e temos

de quantifica-los. Quanto vai custar? Calendarização?», mencionou.

Segundo as suas estimativas, a 870 euros por m² nestas reabilitações,

«pre-cisávamos de mais de 4.000 milhões de euros para reabilitar todas as es-colas que precisamos, cerca de 830 eses-colas», realçou. Por isso «precisamos de saber quando e quanto custam estas reabilitações», num contexto em que «conforto é palavra chave». O responsável referiu que a «temperatura é muito inferior ao desejável» nas escolas, «e portanto não há conforto para

que a aprendizagem seja a ideal». Por outro lado, «as concentrações de CO2

são bastante elevadas» nas escolas. Alertou para a «prudência» com a

ven-tilação para equilibrar a qualidade do ar interior com a eficiência energética, ou com o isolamento nas escolas. E deixou o aviso: «Precisamos de

prepa-rar a geração que será o futuro do país nos próximos anos».

A QUESTÃO DAS INUNDAÇÕES

Minimizar as inundações e cheias em zonas urbanas consolidadas foi a temática que Maria do Céu abordou nesta conferência, com uma apresentação feita em conjunto com Vítor Campos, do LNEC, expondo várias soluções técnicas apropriadas a cada situação e vários casos de sucesso já implementados.

Segundo a responsável, uma «alteração concetual na drenagem que

existe não é viável na sua magnitude completa, por isso há que adap-tar soluções de áreas novas em áreas mais antigas, aos poucos».

Destacou «fatores de risco condicionantes e muito desconsiderados», como o facto de a instalação de infraestrutura de drenagem implicar capacidade de suporte por parte da infraestrutura existente. «É preciso

ter em conta os critérios de dimensionamento das zonas para onde a água vai ser direcionada, perceber o comportamento da água na cidade, olhar para os leites de cheia, para os vales, para a dinâmica costeira, ver os caminhos de escoamento da água», realçou.

Jorge Manuel Grandão Lopes, do LNEC, marcou também presença no evento, enquanto parte da organização desta conferência, dirigindo os trabalhos. Entre os vários desafios que a reabilitação urbana enfrenta atualmente, destacou a questão da legislação, que considera difícil de sa-tisfazer no caso dos edifícios mais antigos, já que os curricula da engenha-ria civil está muito voltado para a construção nova «difícil de cumprir», nomeadamente «no caso dos edifícios mais antigos, já que a cultura da

engenharia civil esta muito voltada para a construção nova».

O DEBATE…

O debate da manhã debruçou-se sobre todas estas questões técnicas, jun-tando os vários oradores no mesmo painel. Uma das questões que se colo-cou e se mostrou mais polémica foi a dos condomínios. Verifica-se que mui-tas vezes o facto de não se chegar a consenso na gestão do mesmo edifício faz com que várias descisões acabem por não ser tomadas. O painel defen-deu «uma associação que começasse a refletir sobre a representação dos

condomínios, já que há tantos proprietários por cada edifício». Vasco de

Freitas ainda salientou «a dificuldade de decisão e descapitalização. Devia

ir sempre um pouco para o fundo de reserva do prédio, entre 0,5% e 1% do valor patrimonial todos os anos para manutenção dos edifícios», defende.

// Jónatas Valença, LNEC

// Carlos Alberto Pina dos Santos

// Vasco Peixoto de Freitas, professor FEUP

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IISEMANA

DA

URBANA

RE-ABILITAÇÃO

LISBOA

2015

13 19 ABRIL

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