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MINISTERIO DA FAZENDA CONSELHO DE RECURSOS DO SIST CIA PR! VADA ABERTA E DE capitalizaça0 - CRSNSP. APLUB CAPITALIZAçAO S/A

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MINISTERIO DA FAZENDA

CONSELHO DE RECURSOS DO SIST

CIA PR! VADA ABERTA E DE cAPITALIzAçA0 - CRSNSP

2191 Scssão Recurso no 6729

Processo SUSEP no 15414.200418/2012-72

RECORRENTE: APLUB CAPITALIZAçAO S/A

RECORRIDA: SUPERINTENDENCIA DE SEGUROS PRIVADOS - SUSEP

EM ENTA: RECLJ RSO AI)MINISTRATIVO. Represcntacäo. Sociedade de capitalizacäo. ITEM 1 - Não incluir no material de cornercialização informacoes obrigatórias; ITEM 2 - erro contábil no lançarnento de receita de vendas de tItulo de capitalizaco; ITEM 3 - Apresentar irregularidades nos registros obrigatórios; ITEM 4 - Cornercializar produtos em desacordo corn a legislacäo vigente; ITENS 5 E 6 - Permitir a participacäo de terceira pessoa nos resultados linanceiros da prornocâo cornercial; e ITEM 7 - Realizar operacâo de distribuiço oncrosa de prêrnios mediante sorteios vinculados a tItulos de capitalizacão. Recurso conhecido e desprovido. PENALIDADE ORIGINAL: ITENS DE 1 A 3 - Multa no valor de R$ 17.000,00 cada urn; ITENS DE 4 A 7 - Multa no valor de R$ 9.000,00 cada urn.

BASE NORMATIVA: ITEM 1 - Art. 72, parágrafo ünico da Resolução CNSP n° 15/1991 c/c arts. 31 e 37. § 30 da Lei no 8.078/1990: ITEM 2 - Art. 6° da Resolução CFC no 750/1993 c/c item 3.1 do Anexo I da Circular SUSEP n° 379/2008: ITEM 3 - item I do Anexo VIII da Circular SUSEP no 360/2008 c/c arts . 7°. 12 e 26 do Anexo I da Resolução CNSP n° 86/2002, conforme as alteraçOes da Circular SUSEP n° 430/2012 c/c art. 6° da Resolução CFC no 750/1993; ITEM 4 - Art. 6° do Anexo V da Circular SUSEP no 365/2008; ITENS 5 E 6 - Art. 3°. § 1° do Anexo I da Circular SUSEP no 376/2008: e ITEM 7 - Art. 16, parágrafo ünico do Anexo I da Circular SUSEP no 376/2008.

ACORDAO/CRSNSP No 5505/15. Vistos, relatados

(I

discutidos os presentes autos, decidem os membros do Conseiho de Recursos do Sistei a Na pnal de Seguros Privados. de Previdência Privada Aberta e de Capitalizacão, por unanirni ade, 4gar provime9to ao recurso da Aplub Capitalizacäo S/A. flOS termos do voto do Relator.

/ I

(2)

0

Participaram do julgamento os Conseiheiros Waldir Quintiliano da Silva, Amanda Marcos Favre, Paulo Antonio Costa de Almeida Penido, André Leal Faoro, Washington Luis Bezerra da Silva e Marcelo Augusto Carnacho Presentes o Senhor Representante da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, Dr. Jos' Eduado de Araüjo Duarte, e a Secretária-Executiva, Senhora Theresa Christina Cunha Martir

Sala das Sess4 RJ), 15 de o2oe 2015.

/

WALDIRINTILIANO DA SILVA

L/

Presidcnte

ANDRÉ LEAL FAORO

Relatqr'

JOSÉ EDUARDO I)E ARAUJO DUARTE

(3)

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DF SEGUROS PR! VADOS, DF PREV!D1NCIA PR! VADA ABERTA E DE CAPITALIZACAO.

Processo SUSEP n9 15414.200418/ 2 012-72 Recurso ao CRSNSP n9 6729

Recorrente: APLUB CapitaIizaço S/A Conseiheiro Relator: André Leal Faoro

RELATO RIO

Processo iniciado por representaçâo corn a indicaçao de sete irregu Ia ridades, a saber:

Näo incluir no material de comercializaçao da promoçao cornercial "Sertão da Sorte" informacão escrita sobre o direito do subscritor dar continuidade aos pagamentos a partir do segundo mês de vigência do titulo, possibilitando-Ihe concorrer aos prêrnios, infringindo o pargrafo ünico do art. 72 da Rcsoluçäo CNSP W2 15/91

Erro contábil representado pelo Iancamento da receita de vendas do tItulo de capitalização "Sertão da Sorte" na conta 34.1.1 - TItu!os de Capitaiização a Vista - PU (pagamento cinico), quando, na verciade, trata-se de tItulo com pagamentos mensais (PM), infringindo o art. 6L, da Resolução CFC n9 750/93 c/c o item 3.1 cia Anexo I da Circular SUSEP n 379/2008; Irregularidacie em registro obrigatOrio, ao acusar débito de R$1.894.688,35 corno despesas de corretagem, enquanto, no arquivo que deve conter os pagarnentos a corretores, agentes, angariadores, etc. não constou nenhum registro, infringindo o item 1 do Anexo VIII da Circular SUSEP n 360/2008, c/c arts. 7Q, 12 e 26 do Anexo I da Res. CNSP n 86/2002 e com o art. 6 da Resoluçâo CFC n9 750/93;

Cornercializar prociuto em ciesacordo corn a iegislaçäo. As extracOes do "Sertão da Sorte" apresentararn prêmios de sortelos brutos cia ordem de 37,040/0, ultrapassando o limite de 25% previsto no art. 6 cia Anexo V da

Circular SUSEP n 365/2008, infringindo o art. 6 do Anexo V da Circular SUSEP n 365/2008;

S. Permitir a participacao de terceira pessoa nos resultados financeiros da promocãO cornercial. Segundo a representação, as disposiçoes contratuais da prornoçao cornercial revelam que as empresas clistribuicloras assumem o papel de mentoras da referida promocao, na medida em ciue a elas são atribuIdos todos os riscos da operação, cabendo-Ihes tanto os lucros como

OS prejuizos da operacão. Estaria, porlanto, caracterizacla a participacao

financeira da empresa distribuidora no resultado da prOrnocão comercial. Sendo a distribuiciora pessoa ciiversa da sociedade de capitalizaçäo e da empresa promotora, estaria caracterizacla a infraçao ao § 19 do art. 3Q do Anexo I da Circular SUSEP n 376/2008;

(4)

V

Permitir a participacao de outra terceira pessoa nos resultados financeiros cia prornocäo cornercial. Segundo o Contrato de Distribuiçao e Divul a 'âü

c e I reservacao rn iental - FCOAPLtJB recebe urna rernuneraçio mInima em cada sortejo, caracterizando, assim, infraçäo ao § V do art. 3 do Anexo I da Circular SUSEP n 376/2008;

A representaço constatou que o efetivo resultado cia prornoção comercial não é a alavancagem clas vendas ou serviços da empresa prornotora, mas sirn a retençâo de seus resultados financeiros pelo clistribuiclor, sendo possfvel concluir que Os tItulos do capitalizaçäo cia mocialidacie incentivo

estariam sendo utilizados para explorar Os sorteios como fonte de

arrecadaçäo da receita, desvirtuando-se a promoçio comercial e infringindo o parágrafo (inico do art. 16 da Circular SUSFP 376/2008.

A sociedade representada apresentou argumentos combatenclo cada urn dos itens cia representacão.

Corn base nos pareceres cias areas técnica e jurIdica, o Coordenador da Coordenaçâo-Geral dc Julgamentos julgou subsistente a resolucao em todos OS

seus itens, condenando a sociedade nas penalidades previstas em diversas ailneas de diversos incisos do art. 26 da Resoluçao CNSP n 60/200 1.

A Representação da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional neste Conseiho, em parecer dc fls. 587/590, analisou cada item da representacäo,

opinando afinal pelo conhecimento, mas pelo nao provimento total do recurso. E o relatOrio.

Rio cie Janeiro, 29 cie rnaio de 2015

"Aeaoro Conseiheiro Relator

Data:

Rubrica_.L_

RECEBIDO

SE!CRSNSPI

(5)

CONSELHO DE RECURSOS DO SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PR! VADOS, DE PREVIDNCIA PRIVADA ABERTA E DE CAPITALIZAçAO.

Processo SUSEP 01 15414.200418/2012-72 Recurso ao CRSNSP n2 6729

Recorrente: APLUB Capita!izacäo S/A Conse!heiro Re!ator: André Lea! Faoro

VOTO

Este processo contém uma representaçäo constituIda por sete itens que tratam de matérias distintas. Tern que ser analisados separadamente.

ITEM 1 - Näo incluir no material de comercializaçäo da prornocão comercial "Sertäo da Sorte" informaçäo escrita sobre o direito do subscritor dar continuidade aos pagamentos a partir do segundo rnês de vigência do tItu!o, possibilitando-Ihe concorrer aos prêrnios, infringindo o paragrafo ünico do art. 72 da Reso!ução CNSP n° 15/91.

0 parágrafo inico do art. 72 da Resoluçäo CNSP n° 15/91 estabelece o seguinte:

"Parágrafo ünico. A Sociedade de Capitalizacâo é responsável pela

fidedignidade das informaçoes prestadas através do material de promoçäo, que deverá conter, em linguagem simples e precisa, as principais caracterIsticas do tItulo, dentre as quais: prazo de pagamento, periodicidade dos sorteios, critérios de reajustes previstos no piano, prazo de carência e condicOes lirnitativas para concessão de resgate antecipado."

A caracterIstica do tItulo que, segundo a representacão, teria deixado de constar era uma informaçäo clara sobre o direito do subscritor de continuar pagando a partir do segundo mês para poder continuar a concorrer dos sorteios.

Das fis. 14 ate 78 contam cópias de 30 edicoes do TItulo de Capita!izacao da promocào "Sertäo da Sorte".

0 tItulo da 12 edicäo constarn todas as inforrnaçOes sobre a possibi!idade de continuar concorrendo desde que o comprador continue pagando as mensalidades. Existern as seguintes declaracOes:

"TItulo de capitalizaço de pagamento mensal. Para seguir corn Os

pagamentos e concorrer a prêmios pela Loteria Fderal, emita seu documento de pagamento nos termos do Regulamento no verso pelo site www.grupoapiub.com.hr"

"Através do nCimero deste TItulo de Capitalização, você emitirá o boleto de cobranca dos deinais pagamentos

"A partir do 29 mês, o tItulo vigente (corn as parcelas mensais subsequentes pagas em dias) concorrerá a onze sorteios..."

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Assim, os tItulos da 12 edicäo cumpriam perfeitamente a norma ditada pelo art. 72 da Resoluçäo CNSP 0 15/91. Porém, as edicOes posteriores passaram a não mais trazer as referidas informaçoes.

Ocorreu, portanto, a infraçäo, motivo pelo qual, deverá ser mantida a subsistência da representacäo corn relaço a este item.

ITEM 2 - Erro contábil representado pelo lançamento da receita de vendas do

tItulo de capitalização "Sertäo da Sorte" na conta 34.1.1 - TItulos de Capitalização

a

Vista - PU (pagamento ünico), quando, na verdade, trata-se de tItulo corn pagarnentos mensais (PM), infringindo o art. 69 da Resoluçäo CFC n2 750/93 c/c o item 3.1 do Anexo I da Circular SUSEP n9 379/2008.

A sociedade alega que a divergência entre a origem das receitas lancadas e a denominação das contas contábeis näo traz para a sociedade nenhum benefIcio, sendo facilmente apuráveis nos relatórios internos. Lancar pagamento mensal (PM) na conta de pagamento ánico (PU) foi urn mero equIvoco sem consequência que näo gera nenhum efeito no carnpo real.

Os lancarnentos contábeis tern como princIpio fundamental a fidedignidade. No caso, houve urn erro flagrante que representa infração.

Tarnbém, em relacao a este item, o recurso näo deve ser provido.

ITEM 3 - Irregularidade em registro obrigatório, ao acusar débito de

R$1.894.688,35 como despesas de corretagem, enquanto, no arquivo que deve conter os pagamentos a corretores, agentes, angariadores, etc. não constou nenhum registro, infringindo o item 1 do Anexo VIII da Circular SUSEP n2 360/2008, c/c arts. 7, 12 e 26 do Anexo I da Res. CNSP ng 86/2002 e corn o art. 69 da Resolucao CFC n9 750/93.

Outro caso de falta de fidedignidade dos lancamentos contábeis. Porérn, o recurso nao ofereceu nenhum argumento sobre este item, nem mesmo urn simples comentário, o que perrnite que se considere não ter havido recurso. Este item, portanto, transitou em julgado.

ITEM 4 - Comercializar produto em desacordo corn a legislação. As extraçOes do

"Sertào da Sorte" apresentararn prêmios de sorteios brutos da ordern de 37,04%, ultrapassando o lirnite de 25% previsto no art. 6 do Anexo V da Circular SUSEP 0 365/2008, infringindo o art. 69 do Anexo V da Circular SUSEP n2 365/2008;

0 recurso, embora reconheca que a legislaçäo estabelece o lirnite de 25%, invoca argumentos que nada tern a ver corn a matéria, não conseguindo derrubar a afirmativa de que o custo corn os sorteios no perIodo indicado tenha sido de 3 7.04%. Nega-se provimento ao recurso.

(7)

Os itens 5 e 6 podem ser analisados em conjunto, já que tratam da mesma matéria.

ITEM 5 - Permitir a participacão de terceira pessoa nos resultados financeiros da

promocão comercial. Segundo a representação, as disposiçöes contratuais da promoçäo comercial revelam que as empresas distribuidoras assumem o papel de mentoras da referida promoção, na medida em que a elas são atribuIdos todos os riscos da operacão, cabendo-Ihes tanto os lucros como os prejuIzos da operação. Estaria, portanto, caracterizada a participacão financeira da empresa distribuidora no resultado da promoção comercial. Sendo a distribuidora pessoa diversa da sociedade de capitalização e da empresa promotora, estaria caracterizada a infracäo ao § 1 do art. 32 do Anexo I da Circular SUSEP n2 376/2008.

ITEM 6 - Permitir a participacão de outra terceira pessoa nos resultados

financeiros da promocäo comercial. Segundo o Contrato de Distribuicão e Divulgação, a Associação APLUB de Preservação Ambiental - ECOAPLUB recebe uma remuneração minima em cada sorteio, caracterizando, assirn, infração ao § 12 do art. 32 do Anexo I da Circular SUSEP 0 376/2008.

Em relacao a esses dois itens, a sociedade sustenta que a alegação de que haveria participacão de terceiros nos resultados financeiros não corresponde

a

realidade. 0 distribuidor foi remunerado pela distribuição do produto e também pela divulgação, já que os sorteios erarn realizados corn transmissão pela televisão.

Porém, ficou demonstrado que a distribuidora, na verdade, exercia a funcão de subscritora, realizando todas as operaçöes e arcando corn todos os riscos dessa funcão de subscrição.

0 art. 32 do Anexo I da Circular SUSEP n2 376/2008, restringe a autorizacão para a utilizaçäo do tItulo de capitalizaçào em promocöes comerciais

a

sociedade de capitalizacâo e a cada empresa promotora do evento.

No caso dos itens 5 e 6, a distribuidora e a ECOAPLUB não se enquadram nas fIguras previstas na norma.

Portanto, também em relação aos itens 5 e 6, deve ser negado provimento ao recurso.

ITEM 7 - A representacão constatou que o efetivo resultado da promocão

comercial não é a alavancagem das vendas ou serviços da empresa promotora, mas sirn a retenção de seus resultados financeiros pelo distribuidor, sendo possivel concluir que os tItulos de capitalizacão da modalidade incentivo estariarn sendo utilizados para explorar os sorteios como fonte de arrecadacão da receita, desvirtuando-se a promoção comercial e infringindo o parágrafo ünico do art. 16 da Circular SUSEP n2 376/2008.

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0 recurso, nesse item, limita-se a afirmar que a promotora do evento teria sido a ECOAPLUB e näo a empresa distribuidora. Admite que poderá ter havido "eventuais negócios paralelos", mas que estes seriarn de caráter privado e que estariam fora do alcance da fiscalização da SUSEP.

A representacão, em extenso texto, se dedica a narrar, corn detalhes, todos os fatos e circunstâncias que a levaram a concluir que o escopo do produto era realmente explorar os sorteios como fonte de arrecadaçäo de receita. 0 recurso, em nenhum momento, conseguiu apresentar qualquer argumento que pudesse convencer do coritrário.

Portanto, também quanto ao item 7, deve ser negado provirnento ao recurso.

Em suma: Nega-se provimento integral ao recurso. Rio de Janeiro, 15 de outubro de 2015.

Andre Lea! Faoro Conseiheiro Relator

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