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D U C A Ç Ã O

Research Dance Aesthetic Education

Kathya Maria Ayres de Godoy Junia César Pedroso Nirvana Marinho Rita de Cássia F. Antunes Rita de Cássia Ribeiro Universidade Estadual Paulista

kathya.ivo@terra.com.br jupedroso@yahoo.com antunes@fc.unesp.br riberita@gmail.com nirvana.marinho@terra.com.br Resumo

O artigo apresenta o Grupo de Pesquisa Dança: Estética e Educação, seus pressupostos e as principais atividades ligados à pesquisa, ensino e extensão, cujos integrantes participam do grupo conforme as demandas de suas pesquisas individuais. Igualmente, os projetos coletivos articulam as pesquisas e apontam para formação e produção de conhecimento. Vinculado ao Programa de Pós-Graduação de Mestrado em Artes do Instituto de Artes, UNESP (São Paulo) é liderado pela Profa. Dra. Kathya Godoy é composto de graduandos, mestrandos e doutores.

Palavras-chave : Dança, Educação, Estética.

Abstract

The article presents the Group of Research Dance: Aesthetic and Education, its theoretical principles and the main activities related to research, teaching and academic extension, whose members participate in according to their demands of individual researches. Likewise, the collective projects link the researches and lead to the formation and production of knowledge. It is associated to the Master Program in Arts of Arts Institute, UNESP (São Paulo), leaded by the Professor Dr. Kathya Godoy and it is composed by students of graduation and post-graduation.

Key-words: Dance, Education, Esthectic.

Pressupostos: estética e educação

O Grupo de Pesquisa Dança: Estética e Educação trabalha desde março de 2006, liderado por Kathya Godoy, professora nos cursos de Licenciatura em Educação Artística e de Artes Cênicas da universidade, vinculado ao Instituto de Artes da

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Universidade Estadual Paulista – IA/UNESP, São Paulo do Programa de Mestrado em Artes, na área de concentração em Artes Cênicas e na linha de pesquisa Teoria, Prática, História e Ensino da Arte do referido Instituto, também atua como diretora do IAdança – Grupo de Dança do Instituto. Os componentes do grupo de pesquisa são doutores, mestres, mestrandos e alunos da graduação.

Desde de sua fundação, o grupo vem desenvolvendo uma reflexão sobre as relações existentes entre a Educação e a Estética na área da Dança, por meio do desenvolvimento de projetos artísticos e educativos e estudos avançados que interliguem estas duas áreas do saber: educação e estética.

O pressuposto central sob o qual o grupo se baliza é a reflexão sobre a área da Dança como linguagem artística que se traduz em experiência estética e educacional. Tal pressuposto emerge da visão de que há algo de estético nas relações humanas. Sejam elas encaradas como um grande sistema de educação ou restritas a escolas - pois o processo ensino-aprendizagem implica na experiência do sujeito, na criação de novos sentidos, na problematização de idéias, na plasticidade dos conteúdos. Do mesmo modo que há conteúdos educativos na prática da dança em seus diferentes espaços e formas que realimentam nossas reflexões.

O modo como isso se configura em dança é o mote de pesquisa do Grupo, tanto nas pesquisas individuais, como nos estudos coletivos sobre os quais nos dedicamos, como o da Estética, a saber.

Estética?

Para começar a desfiar a teia de trabalhos que compusemos até o momento, vamos ao pressuposto central. A primeira aproximação com a estética foi estudar as pesquisas de mestrado e doutorado da Profª Drª Nirvana Marinho (2002, 2006), que apontaram para as problemáticas na criação e aprendizado do movimento na dança, como também refletir sobre as referências motoras, conceituais e estéticas do movimento, através de leituras dos autores Roberto Pereira (2003), Jérôme Bel (2003), Valéria Vicente e Nirvana Marinho (2005). Por meio de leituras e debates, a problemática da criação do passo e gesto na dança, suas diferenças e semelhanças no ato de codificar e decodificar o movimento do corpo que se expressa quando dança foram discutidos. O grupo se debruçou sobre o questionamento das formas de apreensão e

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autoria em dança e do que nomeamos as nossas referências motoras, conceituais e estéticas do movimento na dança.

Temos adotado a definição de estética como área de exame apurado da linguagem artística e de suas implicações no meio cultural, do mesmo modo que atua como norte para a história, para as vinculações das obras e para as relações que podemos traçar entre quem faz, quem executa e quem pensa a linguagem. Vásquez (1999) afirma que a estética deve agir como uma teoria fecunda para a prática artística. Dependendo de cada caso e circunstância histórico-social, ele afirma que a estética deve guiar-se para: a) apontar o tipo de teoria a qual se trata (se explicativa ou normativa e se ligada ou não à prática); b) seu momento histórico e c) qual é o grau de desenvolvimento da linguagem artística a que se refere. No caso da dança, constatamos que a prática e a teoria caminham juntas, normatizando algumas formas que se espera do movimento no palco. Percebemos a importância do estudo estético das tendências coreográficas e as formas de atuação político-social dos dançarinos.

Na contemporaneidade, há um turbilhão de novas idéias que perguntam o que cabe na palavra dança e como podemos repensar a relação que o dançarino estabelece com o movimento aprendido e visualmente dirigido a uma finalidade cênica.

Nos últimos 30 anos, a intensa relação entre teoria e prática na dança exige novos estudos estéticos, para dar conta de um olhar para as especificidades que são performadas em cena e fora dela. Ainda nos primeiros cursos sobre esta vasta área filosófica, o objetivo é realizar pesquisas, tanto teóricas como na prática corporal e cênica, a exemplo do IAdança – grupo de extensão universitária com direção da Profa. Kathya Godoy e participação da coreógrafa Ana Sharp (2007) - a fim de compreender as dinâmicas contemporâneas que redefinem estética na dança nas últimas décadas. Há um novo entendimento da estética na dança, ou dito de outro modo, a dança pede uma compreensão específica de estética? Como o corpo contemporâneo subverte a estética entendido como Belo? Em meio à diversidade, qual compreensão de estética pode servir à dança? Como falar de estética quando a dança questiona seus parâmetros fundamentais, tais como passo de dança?

Tendo isso em vista, em 2007, iniciamos nossas leituras sobre o campo filósofico da estética. Suassuna (2005) delimita o campo estético ao estudar conceitos como beleza, arte e linguagens sob o viés dos filósofos ao longo da história. Na dança, os pesquisadores teóricos que se dedicaram a entender o campo estético no qual essa

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coreográfica. Uma vez que na dança contemporânea há experiências diferenciadas no campo estético convivendo no mesmo espaço-tempo, seja ele histórico, social ou político, há uma necessidade de compreender tal convivência. Em cada lugar, coexistem modos e jeitos de dança que não obedecem necessariamente à ordem cronológica e a escala social de cada tipo de movimento ou de dança sugere. Outras leituras estão previstas, como os textos Santaella (2000) e Danto (2005).

Os estudos que realizamos até agora sobre os eixos teóricos e problematizações presentes na educação e na estética conduzem a analisar os pressupostos da formulação conceitual da dança, dos processos de criação e da elaboração prática de sua história e dos seus fundamentos de ensino-aprendizagem.

A dança, como produção de conhecimento e linguagem artística, proporciona a professores, alunos, dançarinos e criadores a vivência dos conteúdos e, não menos importante, a compreensão dos processos educativos presentes na elaboração de movimentos.

Educação!

Inserido em um meio sócio-cultural, a educação é pensada pelo grupo como uma “reflexão-ação”, definição de Schön (2000). Na sedimentação de uma nova epistemologia da prática profissional, a proposta de reflexão dos modos de ensino da dança se baliza por um conhecimento gerado pela ação, como afirma Godoy (2003), ao se referir à significação prática de ações espontâneas, intuitivas, experimentais e cotidianas que as pessoas vivenciam no movimento, o que, por sua vez, coaduna com a proposta de Schön de que a reflexão-na-ação implica em múltiplas representações dos alunos possuem as diversas situações e objetos (idem, 2003). Para tanto, é necessário criar meios de informação, de conhecimento e de troca de experiências com alunos e professores, do ensino formal (escolas públicas de nível médio, fundamental e infantil) e informal (a exemplo de escolas, centros de excelência e academias de dança).

Em cossonância com a necessidade de conjugar os processos educativos e estéticos, em 2007, tivemos a aproximação com os trabalhos de Profa. Dra. Rita Antunes (1997) e Profa. Dra. Rita Ribeiro (2006). O arcabouço teórico da Educação Soka, do educador japonês Makiguti (2002), vem sendo uma inspiração para estudarmos novos princípios para a formação de professores baseada em valores que

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deêm conta do corpo-arte, como operador-acionador cognitivo na escola. A proposta das professoras converge para a relação entre educação e estética no âmbito escolar.

Podendo ser considerada uma das principais atuações do grupo, a formação continuada de professores conecta ensino e extensão. O exemplo mais recente é um projeto de capacitação para professores da rede municipal de Jundiaí na área de Arte com as linguagens da dança e da música, realizado durante o ano de 2006. Trata-se de um projeto artístico educativo de formação de professores da rede pública de ensino de Jundiaí na área de Arte, nas linguagens da dança e da música. A atividade resultou da parceria entre o Grupo de Pesquisa Dança: Estética e Educação da Unesp – IA, a Secretaria Municipal de Jundiaí e a CTE Art Pop - Cooperativa Técnico Educacional. O grupo elaborou uma proposta de capacitação de professores (de educação infantil e de fundamental) em arte com ênfase na dança e na música, com o objetivo de propiciar a reflexão sobre as linguagens artísticas na educação, seus significados dentro de um contexto sociocultural e suas transposições para a prática educativa. Usando os estudos de Rudolf Laban (1978, 1990) como referência teórica, apresentamos aos educadores conceitos e vivências das linguagens, a fim de possibilitar discussões em seus próprios corpos e, conseqüentemente, em suas práticas pedagógicas.

O curso foi realizado com aulas semanais de duas horas, ao longo de um ano, ministradas pelos pesquisadores do grupo. Desta experiência, surgiu a necessidade do desenvolvimento de um material didático, distribuído para os professores, chamado Panorama – Relações entre a Dança e a Música, o qual contemplou os debates teórico-práticos que contribuíram para a compreensão da estreita relação entre o movimento e sua dinâmica espaço-temporal, inclusive na união histórica entre a música e a dança.

As análises parciais dos resultados deste projeto mostraram que conhecer, vivenciar, apresentar e discutir as linguagens artísticas contribuíram para o desenvolvimento profissional destes professores, possibilitando a inserção de outras leituras e releituras do mundo nas relações interpessoais, no ambiente sociocultural e no processo educativo.

Enunciados mais detidamente os eixos teóricos e problematizações presentes na educação e na estética, negamos a dicotomia entre o artista e o educador, pois acreditamos que a arte possibilita uma vivência estética que também educa; e que a educação, como processo inerente à vida, inclui a arte como situação em que o educar se manifesta. Arte e educação são realidades imbricadas, estejam no contexto

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A recursividade das pesquisas coletivas e individuais

O Grupo de Pesquisa Dança: Estética e Educação realiza encontros semanais, com debates, compartilhamento de tarefas e levantamento bibliográfico. A participação em eventos científicos e artísticos da área vem sendo uma prioridade, a exemplo do 6º. Encontro Corpolíticas (Buenos Aires, 2006) e da reunião científica da ABRACE (Belo Horizonte, 2006). O debate constante sobre questões presentes nos projetos individuais dos componentes do grupo também enriquece nossa prática investigativa, como também as atividades de cunho extensionista que foram criadas associadas à prática de pesquisa e ensino.

Além do IAdança, já citado, e de atividades afins dentro e fora da UNESP, como palestras e oficinas, os componentes do grupo produziram em 2006 o II Unidança – Encontro Universitário Paulista de Dança. Atendendo à necessidade do grupo de conviver com a produção das faculdades de dança da região, foi realizado no Instituto de Artes, na capital de São Paulo, no dia 25 de novembro de 2006. Reuniu professores e grupos de dança das universidades e faculdades que pesquisam a linguagem da dança no estado de São Paulo – são elas: UNICAMP, UNESP, Anhembi Morumbi, PUC e FPA. Contou, também, com a participação do Núcleo Morungaba, associação sem fins lucrativos, que desenvolve um projeto de ensino em dança com finalidade social interligado ao curso de Dança da Universidade Anhembi Morumbi. De grande valia, mostrou-nos como vem sendo produzido o conhecimento nas faculdades de dança, as preocupações dos coordenadores e professores universitários neste contexto, gerando no grupo a necessidade em entender melhor a pesquisa da dança na universidade.

A partir dessa necessidade, surgiu o ENGRUPEdança, encontro a que se refere a presente publicação. Modos de pesquisa: o que e como se pesquisa dança, perguntas que podem ser respondidas no âmbito do formato institucional (diretório CNPq) dos grupos de pesquisa. Ao total de 54 encontrados com a palavra corpo e dança em março de 2007, traçamos um perfil de 14 grupos, sendo que 6 estiveram presentes ao encontro, para discutir multidisciplinaridade em dança. Ocorrido em setembro de 2007, trouxe pesquisadores e grupos de vários estados e a possibilidade de parcerias inter-institucionais para alimentar a dança e os saberes que ela envolve.

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Como se vê, os eventos estão relacionados a práticas multiplicadoras de conhecimento, nas quais a pesquisa guia a extensão, a extensão provoca o ensino, o ensino motiva novas pesquisas, gerando um ciclo de recursividade.

Por fim, é importante salientar os elos entre pesquisa, ensino e extensão nas pesquisa dos integrantes do grupo. Vejamos:

¾ Companhia 2 do Balé da Cidade de São Paulo: Sua Formação, Consolidação e particularidades dentro da produção da dança contemporânea brasileira (Iniciação Científica, IA, UNESP, 2007) por Caroline Bazarim: “O objetivo desta pesquisa é proporcionar um estudo sobre a trajetória da formação, da consolidação, das antigas e das atuais produções da Companhia 2 do Balé da Cidade de São Paulo. Verificaremos os treinamentos corporais que os bailarinos da Companhia 2 utilizam para a produção de uma obra artística (coreografia)”.

¾ A dança como meio de socialização para alunos da rede pública do ensino

fundamental (Mestrado - aluna especial - IA, UNESP, 2007) por Claudia de Souza Rosa: “Pretende-se desenvolver uma proposta de ensino com a linguagem da dança na qual elas possam ter, por meio do movimento conscientizado, a possibilidade de conhecer seu corpo, de dialogar com ele, de se comunicar, se expressar e se educar por meio dele. Para tanto, nos utilizaremos dos conhecimentos oferecidos por Rudolf Laban”.

¾ Análise de texto e análise do movimento: conexões e resultados na encenação (Mestrado, IA, UNESP, 2007) por Maria Christina Achutti Trevisan: “Pretendemos, com essa pesquisa, estabelecer um caminho para a encenação que se oriente por meio das relações entre o texto do movimento e o texto das palavras, buscando no trabalho corporal do ator uma forma de abrir caminhos expressivos”.

¾ Processo Criativo da Dança: uma simbiose entre Eutonia e os Princípios do Movimento (Mestrado, IA, UNESP, 2007) por Érika Karnauchovas Franco: “A pesquisa Processo criativo da Dança: uma simbiose entre a eutonia e os princípios do movimento traz a reflexão sobre o processo criativo da dança contemporânea na visão particular e multifocadora do dançarino sem a preocupação em concluir uma obra coreográfica”.

¾ Dança Criativa: o diálogo corporal na prática pedagógica (Mestrado, IA, UNESP, 2007) por Fernanda Sgarbi: “O objetivo geral da pesquisa é oferecer aos professores uma formação continuada, capacitando-os a trabalhar com a linguagem da dança na

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¾ Múltiplos corpos: Investigação do “corpo diferente” na dança contemporânea (Mestrado – concluído, IA, UNESP, 2007) por Junia Pedroso: “A pesquisa examina os aspectos sócio-culturais que abrem espaço para a inclusão de corpos não-padronizados nas companhias de dança. A dança contemporânea se caracteriza pelo desigual e pelo singular: como se vêem e interagem socialmente os bailarinos com deficiência física?”

¾ A inserção da dança no meio educacional: propostas e possibilidades de atuação de profissonais oriundos do Programa de Pós-graduação em Artes da Unesp (Pesquisa docente, IA, UNESP, 2007) pela Profa. Dra. Kathya Maria Ayres de Godoy: “A pesquisa tem como objetivo discutir a concepção de Arte e a inserção da Dança no meio educacional procurando investigar as ações, as propostas, e projetos que fazem ou que deveriam fazer parte desse contexto apresentado pelos profissionais que ingressaram no Programa de Pós-graduação em Artes da Unesp”.

¾ Relações entre performance e dança: corpo Zellig representado por tableaux vivants (Pesquisa pós doc - em análise, IA, UNESP, 2007) pela Profa. Dra. Nirvana Marinho: “O recorte desta pesquisa é o corpo na performance. Nossa argumentação lança a hipótese sobre o “corpo zellig”, um corpo contaminado na contemporaneidade, e que se faz representar por tableaux vivants; ou seja, quadros vivos segundo estética das artes visuais. É este fenômeno focado no corpo da performance que esta pesquisa pretende investigar para, então, olhar para o corpo da dança”.

¾ Dança: Difusão e Discussão de Projetos Sociais na cidade de São Paulo (Mestrado, IA, UNESP, 2007) por Rosana Aparecida Pimenta: “A pesquisa reúne material que viabilize a reflexão sobre a validade da proposição de Projetos Sociais em Dança no contexto social paulistano. O objetivo central do trabalho é compreender como esses Projetos Sociais reverberam no meio em que atuam, sem questionar sua eficácia”.

¾ Projeto experimental do sistema pedagógico de criação de valores humanos na formação do professor das escolas públicas de São Paulo (Pesquisa pós doc - em análise, IA, UNESP, 2007) pelas Prof. Dra. Rita Antunes e Prof. Dra. Rita Ribeiro: “A proposta é implementar o processo de reconstrução do currículo escolar de uma unidade escolar a partir da educação continuada dos professores que nela atuam, inspirada nos princípios da Educação Soka, tendo o corpo-arte como eixo do processo cognitivo”.

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Companhias de dança, dança na escola, texto e movimento, formação de professores, corpo contemporâneo, pós em artes, os temas das pesquisas individuais são impulsionadas a articular-se com o ensino ou com a extensão, na tentativa de promover no grupo encontros férteis entre quem faz, quem pensa, quem ensina e quem dança. Outras pesquisas estão em andamento, como a de José Romero, Adriana Moreno, Maria Carolina Macari.

Intensamente, o Grupo de Pesquisa faz o que o título deste artigo sugere: Dança Estética Educação. Saberes autônomos e articulados, através do exercício do encontro e da convergência, da problematização dos assuntos que dizem respeito à dança e à arte. Desta maneira, educação e estética, de fato, se alimentem recursivamente. São ações artísticas pedagógicas que podem colaborar para uma visão mais abrangente e politizada do corpo da dança.

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Referências

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