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I. Legislação Nacional

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I. Legislação Nacional

Presidente da República

Decretos do Presidente da República

Acordos Relativos à Tributação dos Rendimentos da Poupança

Foram publicados os instrumentos de aprovação e ratificação dos Acordos relativos à tributação dos rendimentos da poupança entre Portugal e os territórios dependentes da Coroa Britânica de Jersey, das Ilhas Turcas e Caicos, de Anguilla, da Ilha de Man, das Ilhas Virgens Britânicas, de Montserrat e de Guernsey.

Foram também publicados os instrumentos de aprovação e ratificação dos Acordos relativos à tributação dos rendimentos da poupança entre Portugal e os territórios associados dos Países Baixos das Antilhas Neerlandesas e Aruba. Assim:

- O Decreto do Presidente da República n.º 36/2006, de 6 de Abril, ratificou o Acordo entre Portugal e Jersey;

- O Decreto do Presidente da República n.º 37/2006, de 6 de Abril, ratificou o Acordo entre Portugal e as Ilhas Turcas e Caicos;

Newsletter

Fiscal

Português

English

- O Decreto do Presidente da República n.º 39/2006, de 6 de Abril, ratificou o Acordo entre Portugal e Anguilla;

- O Decreto do Presidente da República n.º 40/2006, de 6 de Abril, ratificou o Acordo entre Portugal e a Ilha de Man;

- O Decreto do Presidente da República n.º 41/2006, de 6 de Abril, ratificou o Acordo entre Portugal e as Ilhas Virgens Britânicas;

- O Decreto do Presidente da República n.º 43/2006, de 6 Abril, ratificou o Acordo entre Portugal e Montserrat;

- O Decreto do Presidente da República n.º 47/2006, de 28 de Abril, ratificou o Acordo entre Portugal e as Antilhas Neerlandesas;

- O Decreto do Presidente da República n.º 48/2006, de 28 de Abril, ratificou o Acordo entre Portugal e Aruba;

- O Decreto do Presidente da República n.º 49/2006, de 28 de Abril, ratificou o Acordo entre Portugal e Guernsey.

Decreto do Presidente da República

n.º 38/2006, de 6 de Abril

Acordo com o Chile relativo à prevenção da dupla tributação e evasão fiscal

Ratifica a Convenção entre a Portugal e o Chile para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento,

Índice

I. Legislação Nacional II. Instruções Administrativas III. Jurisprudência Nacional IV. Jurisprudência Comunitária V. Outras Informações

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Abril2006 02

assinada em Santiago em 7 de Julho de 2005, aprovada pela Resolução da Assembleia da Repú-blica n.º 28/2006, em 26 de Janeiro de 2006

Governo

Proposta de Lei 62/x/1, de 12 de Abril

Alteração ao código do imposto sobre o valor acrescentado (CIVA) – Transmissões de desperdícios, resíduos, sucatas recicláveis e determinados serviços

Altera o CIVA, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 394-B/84, de 26 de Dezembro, estabelecendo regras especiais em matéria de tributação de desper-dícios, resíduos e sucatas recicláveis e de certas prestações de serviços relacionadas.

Esta proposta de lei foi já referida, aquando da sua aprovação em Conselho de Ministros, na nossa Newsletter de Março de 2006.

II. Instruções Administrativas

Direcção de Serviços do IVA

Ofício-Circulado N.º 30091/2006,

de 5 de Abril

Imposto Sobre o Valor Acrescentado (IVA) - Artigos 35.º e 39.º - Prestações de Serviços - Obrigatoriedade de Requisitos de Emissão de Facturas

Nas prestações de serviços cujos destinatários sejam sujeitos passivos do IVA, as facturas devem, no momento da sua emissão, conter a identificação do destinatário, bem como o respectivo número de identificação fiscal. O conteúdo das facturas processadas em com-putador deve provir integralmente de programas de facturação.

Nas prestações de serviços cujos destinatários sejam particulares, a identificação do destinatário dos serviços deverá ser aposta na factura, não sendo exigível a indicação do respectivo número de identificação fiscal.

Não obstante o disposto no ponto anterior, no caso de prestações de serviços massificadas correspondentes, por regra, a consumos próprios de particulares e caracterizadas pela sua uniformi-dade e frequência, podem aceitar-se como válidas as facturas que, cumprindo os restantes requisitos legais, não contenham a identificação do destinatário.

Direcção de Serviços de Avaliações

Circular N.º 8/2006, de 10 de Abril

Avaliações de prédios urbanos – Regras a p l i c á v e i s a o s S e r v i ç o s d e A v a l i a ç ã o – Remunerações

Mantêm-se inalteráveis, no ano de 2006, os va-lores das unidades de remuneração constantes do ponto 3 da Circular n.º 3/2005, de 21 de Ja-neiro, relativa às regras aplicáveis aos serviços de avaliação – remunerações a abonar aos peritos avaliadores de prédios urbanos.

As avaliações efectuadas nos termos do artigo 30.º do Código do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (CIMT) que, para efeitos de remuneração, se encontravam incluídas no ponto 2.4 da supra mencionada Circular, passam a ser remuneradas nos termos gerais, ou seja, de acordo com as regras constan-tes dos pontos 2.1, 2.2 e 2.3 da mesma Circular.

Direcção de Serviços do IMI

Ofício-Circulado N.º 40083,

de 29 de Março

Reclamação - Artigo 130.º do Código de Imposto Municipal de Imóveis (CIMI)

Quando, por força das rectificações solicitadas pelo sujeito passivo nos termos do artigo 130.º do CIMI, se verificar algum dos factos descritos no n.º 1 do artigo 13.º, que determine a obrigato-riedade de se proceder a avaliação, o Chefe de Finanças da área da situação do imóvel, deve notificar o sujeito passivo para proceder à entrega de declaração de modelo aprovado (modelo 1 do IMI), acompanhada dos elementos referidos nos n.ºs 2 e 3 do artigo 37.º do CIMI.

Direcção de Serviços do IRC

Circular N.º 6/2006, de 9 de Março

Acordo entre a Comunidade Europeia e a C o n f e d e r a ç ã o S u í ç a q u e p r e v ê m e d i d a s equivalentes às estabelecidas na directiva 2003/48/CE - Dividendos, Juros e Royalties

Em conformidade com o estabelecido na Directiva n.º 2003/48/CE, a Comunidade Europeia celebrou com a Confederação Suíça e outros Estados

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para que possa corrigir a matéria colectável do contribuinte ao abrigo do artigo 57º do CIRC. Sendo assim, é de aplicar o citado normativo, con-siderando-se a existência de relações especiais, quando a recorrente é participada por uma SGPS, com uma participação superior a 70%, integrando o mesmo grupo económico, pertencendo o controlo e a direcção efectiva do Grupo à empresa mãe. A determinação da situação de condições especiais, diferentes das que seriam normalmente acordadas entre empresas independentes, poderá ser feita pela Administração Tributária com uma certa margem de discricionariedade técnica desde que adopte um método legítimo e devidamente funda-mentado, e que tal situação se enquadre no conceito de relações especiais previsto no artigo 9º, nº 1, al. b) do Modelo de Convenção da OCDE de 1977, complementado por novo Relatório de 84, e no artigo 57º-C, nº 2, do CIRC.

O relatório supra referido admite, no entanto, face às inúmeras dificuldades, teóricas e práticas, resultantes da complexidade das situações que se deparam às diversas Administrações Fiscais, a aplicação de outros métodos residuais ou mesmo a combinação dos métodos indicados, posto que a Administração Tributária descreva e fundamente em que é que consistiu a manipulação dos preços.

Tribunal Central Administrativo - Norte

Acórdão de 6 de Abril, emitido no âmbito do

Processo n.º 00013/04

Existência e Indispensabilidade de Custos – Ónus da prova

Para que os gastos ou encargos contabilizados como custos possam, efectiva e casuisticamente, ser assumidos como tal e produzirem efeitos ao nível da determinação do lucro tributável é, em primeira linha, necessário comprovar a ocorrência e a indispensabilidade de tais gastos e, em seguida, é imperioso ligar a insubstituível necessidade de assumir esses encargos com a realização dos proveitos ou ganhos em cada exercício ou com a manutenção da fonte pro-dutora, isto é, com a continuidade da pessoa colectiva, exercendo a actividade a que se propôs. Cabe à Administração Tributária o ónus de suscitar e comprovar a dispensabilidade do custo ou perda, terceiros acordos com vista à aplicação por esses

Estados de medidas equivalentes às constantes da referida directiva.

Este Acordo com a Confederação Suíça, aprovado por Decisão do Conselho de 2/6/2004 e publicado no Jornal Oficial da União Europeia, série L, n.º 385, página 30, de 29/12/2004, é de aplicação obrigatória em todos os Estados-Membros, sem necessidade de qualquer formalidade adicional. Note-se que o referido acordo não respeita unicamente a medidas relativas à tributação da poupança, compreendendo medidas em matéria de tributação dos dividendos pagos pelas afiliadas a sociedades-mães e dos juros e royalties pagos entre empresas associadas.

III. Jurisprudência Nacional

Tribunal Central Administrativo - Sul

Acórdão de 27 de Abril, emitido no âmbito do

Processo N.º 04902/01

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) – Revisão do Lucro Tributável – Relações Especiais entre Empresas – Modelo de Convenção da OCDE de 1977

De acordo com o disposto no artigo 57º do Código do IRC (CIRC), a Direcção-Geral dos Impostos (DGCI) poderá efectuar correcções que sejam necessárias para a determinação do lucro tributável sempre que, em virtude das relações especiais entre o contribuinte e outra pessoa, sujeita ou não a IRC, tenham sido estabelecidas condições diferentes das que seriam normalmente acordadas entre pessoas independentes, condu-zindo a que o lucro apurado com base na conta-bilidade seja diverso do que se apuraria na au-sência dessas relações.

Compete à Fazenda Pública o ónus da prova da existência dessas relações especiais, bem como os termos em que normalmente decorrem operações da mesma natureza entre pessoas independentes e em idênticas circunstâncias, devendo o acto ser anulado se tal prova não for feita.

A correcção a que se refere o artigo 57º do CIRC não pode, pois, assentar em indícios ou presun-ções, impondo-se à Administração Tributária que prove os supra mencionados pressupostos legais

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A presente Newsletter foi elaborada pela Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados com fins exclusivamente informativos, não devendo ser entendida como forma de publicidade. A informação disponibilizada bem como as opiniões aqui expressas são de carácter geral e não substituem, em caso algum, o aconselhamento jurídico para a resolução de casos concretos, não assumindo a Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados qualquer responsabilidade por danos que possam decorrer da utilização da referida informação. O acesso ao conteúdo desta newsletter não implica a constituição de qualquer tipo de vínculo ou relação entre advogado e cliente ou a constituição de qualquer tipo de relação jurídica. A presente newsletter é gratuita e a sua distribuição é de carácter reservado, encontrando-se vedada a sua reprodução ou circulação não expressamente autorizadas.

em ordem a exercer o seu direito de corrigir a pretendida dedução do montante respectivo a título de custo fiscal – cfr. artigo 74.º n.º 1 Lei Geral Tributária (LGT).

Perante tal desempenho probatório por parte da Administração Tributária, pode o sujeito passivo, fazendo apelo, por exemplo, ao princípio da liberdade contratual, alegar e comprovar fundamentos, cláusulas, que permitam concluir, ao invés, pela indispensabilidade de tal custo para a obtenção dos seus proveitos ou para a manutenção da fonte produtora.

IV. Jurisprudência Comunitária

Processo C-245/04, de 6 de Abril

Reenvio Prejudicial – Sexta Directiva IVA – Artigos 8.°, N.°1, Alíneas A) e B), 28. A, N. 1, Alínea A), Primeiro Parágrafo, 28. B, A, N. 1, e 28. C, A, Alínea A), Primeiro Parágrafo – Expedição ou Transporte Intracomunitário de Bens – Entregas – Aquisições Intracomunitárias de Bens – Operações em Cadeia – Lugar das Operações

Quando duas entregas sucessivas que têm por objecto os mesmos bens, efectuadas a título oneroso entre sujeitos passivos agindo nessa qualidade, dão origem a uma única expedição intracomunitária ou a um único transporte intracomunitário desses bens, essa expedição ou esse transporte só podem ser imputados a uma das duas entregas, que será a única isenta por aplicação do artigo 28. C, A, alínea a), primeiro parágrafo, da Sexta Directiva 77/388/CEE do Conselho, de 17 de Maio de 1977, relativa à har-monização das legislações dos Estados–embros respeitantes aos impostos sobre o volume de

negócios – Sistema comum do imposto sobre o valor acrescentado: matéria colectável uniforme. Esta interpretação é válida seja qual for o sujeito passivo – primeiro vendedor, adquirente intermédio ou segundo adquirente – que detém o poder de dispor dos bens, durante a expedição ou o transporte. Só o lugar da entrega que dá lugar à expedição ou ao transporte intracomunitário de bens é deter-minado em conformidade com o artigo 8.°, n.° 1, alínea a), da Sexta Directiva, na redacção dada pela Directiva 95/7; considera–se que esse lugar se situa no Estado–Membro de partida dessa expedição ou desse transporte. O lugar da outra entrega é determinado em conformidade com o artigo 8.°, n.° 1, alínea b), da mesma directiva; considera–se que esse lugar se situa quer no Estado–Membro da partida, quer no Estado–Membro da chegada da referida expedição ou do referido transporte, consoante essa entrega seja a primeira ou a segunda das duas entregas sucessivas.

V. Outras Informações

Governo da Estónia exclui a Madeira da sua

black list

A Estónia recentemente expandiu a sua white list, nela incluindo a zona franca da Madeira, através de uma emenda ao denominado “Regulamento n.º 11” de 11 de Janeiro de 2000.

O referido regulamento lista os territórios que não são considerados de baixa tributação para efeitos do código do imposto sobre a renda, pelo que não são alvo de reservas no que respeita à origem dos lucros para efeitos fiscais.

Abril2006 04

LISBOA

Praça Marquês de Pombal, 1-8º • 1250-160 Lisboa Tel. (351) 21 355 3800 • Fax (351) 21 353 2362 lisboa@gpcb.pt • www.gpcb.pt

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I. National Legislation

President of the Republic

President Decrees

Conventions for the Taxation of Savings Income

The Conventions for the taxation of savings income between Portugal and the overseas Crown Dependency territories of Jersey, Turks and Caicos Islands, Anguilla, Isle of Man, British Virgin Islands, Montserrat and Guernsey have been published. The instruments of approval and ratification of the Conventions for the taxation of savings income between Portugal and the associate states of Aruba and the Netherlands Antilles have also been published.

Thus:

- President’s Decree n. 36/2006, of April 6th, ratified the Convention between Portugal and Jersey; - President’s Decree n. 37/2006, of April 6th, ratified the Convention between Portugal and the Turks and Caicos Islands;

Newsletter

Tax

Português

English

- President’s Decree n. 39/2006, of April 6th, ratified the Convention between Portugal and Anguilla; - President’s Decree n. 40/2006, of April 6th, ratified the Convention between Portugal and the Isle of Man;

- President’s Decree n. 41/2006, of April 6th, ratified the Convention between Portugal and the British Virgin Islands;

- President’s Decree n. 43/2006, of April 6th, ratified the Convention between Portugal and Montserrat;

- President’s Decree n. 47/2006, of April 28th, ratified the Convention between Portugal and the Netherlands Antilles;

- President’s Decree n. 48/2006, of April 28th, ratified the Convention between Portugal and Aruba; - President’s Decree n. 49/2006, of April 28th, ratified the Convention between Portugal and Guernsey.

Contents

I. National Legislation II. Administrative Instructions III. National Case-Law IV. EU Case-Law V. Other informations

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April2006 02

President’s Decree N. 38/2006, of April 6th

Double Taxation Convention Between Portugal and Chile

Ratifies the Convention for the avoidance of double taxation and the prevention of fiscal evasion of taxes on income, signed in Santiago on July 7th, 2005, between Portugal and Chile, and approved by the Parliament’s Resolution n. 28/2006, on January 26th 2006.

Government

Law Proposal 62/X/1, of April 12th

Amendment to the Value Added Tax (VAT) Code – Transmission of Waste, Refuse, Recyclable Metal Scrap and Certain Types Of Services

Amends the VAT Code, as approved by Decree-Law n. 394-B/84, of December 26th, establishing special rules on the taxation of waste, refuse, recyclable metal scrap and certain related types of services.

This Law Proposal has already been referred to as of its approval by the Council of Ministers, on our March 2006 Newsletter.

II – Administrative Instructions

VAT Directorship

Circular Letter N. 30091/2006, of April 5th

VAT – Articles 35 and 39 – Rendering of Services – Mandatory Requirements for Invoice Issuance

In the rendering of services in which its recipients are chargeable to VAT, invoices shall, as of the moment of its issuance, contain the identification of the recipients, as well as the relevant taxpayer identification number. The content of computer-processed invoices shall derive entirely from invoicing software.

In the rendering of services in which its recipients are private individuals, the identification of the services shall be placed in the invoice, without the necessity to indicate the relevant taxpayer identification number.

Notwithstanding the previous paragraph, and in what concerns the mass rendering of services

correspondent, as a general rule, to the self-consumption of private individuals and which are characterised by its uniformity and frequency, any invoices which, while fulfilling all other legal requirements, do not contain the identification of the recipient, shall nonetheless be deemed as valid.

Evaluations Directorship

Circular Letter N. 8/2006, of April 10th

Building Evaluation – Rules Applying to the Evaluation Services – Remuneration

For the year of 2006, the remuneration unit values provided by point 3 of Circular Letter 3/2005, of January 21st, relating to the rules applying to the evaluation services – remunerations of building evaluation experts – shall remain unaltered. The evaluations performed pursuant to article 30 of the Real Estate Transfer Tax Code which, as far as remuneration is concerned, were included in point 2.4 of the above mentioned Circular Letter, shall be remunerated according to the general rules, i.e., pursuant to the rules established by points 2.1, 2.2 and 2.3 of such Circular Letter.

Real Estate Tax Directorship

Circular Letter N. 40083, of March 29th

Appeal – Article 130 of the Real Estate Tax Code (Retc)

When, pursuant to the rectifications claimed by chargeable persons according to article 130 of the RETC, any of facts described in number 1 of article 13 should happen to occur, determining the obligation to perform an evaluation, the Head of the Local Tax Office of the area in which the real estate is located, shall notify the chargeable persons to deliver a statement approved form (RET Model 1) along with all the elements referred to in numbers 2 and 3 of article 37 of the RETC.

Corporate Income Tax Directorship

Circular Letter N. 6/2006, of March 9th

Agreement Between the European Community and the Swiss Confederation Providing Measures Equivalent to those Established by Directive 2003/48/CE - Dividends, Interest And Royalties

(7)

Authorities to prove the existence of the aforementioned legal requirements in order to be able to correct the taxpayer’s taxable amount in accordance with article 57 of the CITC.

As such, the abovementioned legislative measure shall be applicable, determining the existence of special relations, whenever the appellant’s share capital is owned by a holding company with a share of over 70%, sharing the same economic group, with the control and effective management of the group belonging to the parent company. The Tax Authorities shall determine the existence and conditions of special relations, different from the ones normally agreed between independent companies, with a certain degree of technical discretion, provided that a legitimate and duly reasoned method is adopted, and that those conditions fit in the definition of special relations as provided by article 9, n. 1, b), of the 1977 OECD Model Convention, as complemented by the new 84 Report, and article 57-C, n. 2 of the CITC. However, the abovementioned report admits that, due to numerous difficulties, both theorical and practical, which derive from the complexity of the situations with which the Tax Authorities come across, the application of other residual methods or even the combination of the aforementioned methods, provided that the Tax Authorities describe and justify what the manipulation of the prices consists in.

North Central Administrative Court

Ruling of April 6th, Issued In Case

N. 00013/04

Existence and Indispensability of Costs – Burden of Proof

In order to allow the expenses, charges, accounted as costs, to be, effectively and in a case by case basis, assumed as such and t h e r e f o r e p r o d u c e e f f e c t s r e g a r d i n g t h e determination of chargeable profit, it is, firstly, necessary to prove the occurrence and the indispensability of such costs, and secondly, it is imperative to connect the irreplaceable necessity to assume such charges with the realisation of financial income in each financial year or with the maintenance of the productive source, i.e., with the continuity of the corporate body, carrying out its envisaged activity.

European Community entered into several agreements with the Swiss Confederation and other third party States in order to insure the enforcement of measures equivalent to those established by said Directive in such States. This Agreement entered into with the Swiss Confederation, approved by a decision by the Council on 2/06/2004 and published in the Official Journal of the European Union, L series, n. 385, page 30, dated 29/12/2004, is mandatory to all Member States, without the need to any additional formalities.

This agreement does not only include measures relating to the taxation of savings, but also measures regarding the taxation of dividends paid by affiliates to parent companies and interest and royalties paid between associate companies.

III. National Case-Law

South Central Administrative Court

Ruling of April 27th, Issued in Case

N. 04902/01

Corporate Income T ax (CIT) – Revision Of Taxable Income – Special Relations Between Companies – 1977 OECD Convention Model

Pursuant to article 57 of the CIT Code (CITC), the Tax Authority shall be able to perform the necessary corrections in order to determine the taxable income whenever, as a result of the special relations between the taxpayer and other entities, either subject or not subject to CIT, different conditions from the ones that would normally be applicable between independent persons happen to have been entered upon, causing the income which is determined by means of accountancy to differ from the one which would be determinable in the absence of such special relations. It rests with the Tax Authorities to submit evidence of the existence of such special relations, as well as the terms in which the operations of a similar nature and in identical circumstances normally occur between independent persons, with the relevant act being consequently declared void and null if such evidence is not submitted.

The correction referred to in article 57 of the CITC shall not be based on mere indications or presumptions, making it mandatory for the Tax

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LISBON

Praça Marquês de Pombal, 1-8º • 1250-160 Lisbon Tel. (351) 21 355 3800 • Fax (351) 21 353 2362 lisboa@gpcb.pt • www.gpcb.pt

Contact

OPORTO

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This Newsletter was prepared by Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados for information purposes only and should not be understood as a form of advertising. The information provided and the opinions herein expressed are of a general nature and should not, under any circumstances, be a replacement for adequate legal advice for the resolution of specific cases. Therefore Gonçalves Pereira, Castelo Branco & Associados is not liable for any possible damages caused by its use. The access to the information provided in this newsletter does not imply the establishment of a lawyerclient relation or of any other sort of legal relationship. This Newsletter is complimentary and the copy or circulation of the same without previous formal authorization is prohibited.

GONÇALVES PEREIRA, CASTELO BRANCO & ASSOCIADOS, RL Sociedade de Advogados de Responsabilidade Limitada

The Tax Authorities shall have the burden of questioning and proving the dispensability of the cost or loss, in order to exercise its right to correct the required deduction of the relevant amount as a tax cost – article 74 (1) of the General Tax Code. Following such probatory efforts by the Tax Authorities, the taxable person may, as an appeal, for instance, to the principle of contractual freedom, plead and prove the existence of grounds, clauses, which allow for the testify the indispensability of such cost for the attainment of its financial income or for the maintenance of the productive source.

IV. EU Case-Law

Case C-245/04, of April 6th

Preliminary References – Sixth VAT Directive – Article 8(1) (A) And (B), The First Paragraph of Article 28 A(1) (A), Article 28 B(A) (1) And the First Paragraph of Article 28 C(A) (A) – Intra-community Dispatch or T ransport of Goods – Supplies – Intra-community Acquisition of Goods – Chain Transactions – Place of Transaction

Where two successive supplies of the same goods, effected for consideration between taxable persons acting as such, gives rise to a single intra-Community dispatch or a single intra-intra-Community transport of those goods, that dispatch or transport can be ascribed to only one of the two supplies, which alone will be exempted from tax under the first paragraph of Article 28c(A)(a) of the Sixth Council Directive 77/388/EEC of 17 May 1977 on the harmonisation of the laws of the Member States relating to turnover taxes – Common system of value added tax: uniform

basis of assessment, as amended by Council Directive 95/7/EC of 10 April 1995.

That interpretation holds good regardless of which taxable person – the first vendor, the intermediary acquiring the goods or the second person acquiring the goods – has the right to dispose of the goods during the dispatch or transport of the goods. Only the place of the supply which gives rise to dispatch or intra-Community transport of goods is determined in accordance with Article 8(1)(a) of the Sixth Directive 77/388/EEC, as amended; that place is deemed to be in the Member State of the departure of that dispatch or transport. The place of the other supply is determined in accordance with Article 8(1)(b) of that directive; that place is deemed to be either in the Member State of departure or in the Member State of arrival of that dispatch or transport, according to whether that supply is the first or the second of the two successive supplies.

V. Other Information

The Government of Estonia Excludes Madeira

from its Black List

Estonia has recently expanded its white list, including the Madeira Freeport, by means of an amendment to the so-called “Regulation n. 11”, dated January 11th, 2000.

The referred to regulation lists the territories which are not considered to be of low taxation in relation to the rental tax code, and therefore not being subject to reserves regarding the origin of profits for taxation purposes.

Referências

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