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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DAS MARMORARIAS DO ESTADO DA PARAÍBA

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Academic year: 2021

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DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DAS

MARMORARIAS DO ESTADO DA

PARAÍBA

Alyson Silvestre Santiago (UEPB)

alyson.silvestre@yahoo.com.br

Emanuele Montenegro Sales (UEPB)

gecos86@gmail.com

Guilherme Costa de Oliveira (UFCG)

guilhermegecos@hotmail.com

Antonio Augusto Pereira Sousa (UEPB)

aauepb@gmail.com

Djane Fatima Oliveira (UEPB)

gecos86@gmail.com

Em décadas passadas não havia tanta preocupação com a gestão ambiental, seja pela imensa quantidade dos minerais encontrados da natureza ou até mesmo pela não conscientização dos consumidores. Com a exigência das legislações ambientais, as indústrias passaram a perceber que os recursos naturais são finitos e que as indústrias são entidades responsáveis na exploração e gestão dos recursos naturais, devendo a sociedade respostas para preservação dos mesmos, já que a sociedade do século XXI passa por uma revolução de tecnologia e informação percebendo através da informação a importância de um estado de consciência ambiental. O objetivo desse trabalho é evidenciar as necessidades para que as empresas não só se adaptem a legislação, mas observar a importância da capacitação de seus processamentos produtivos, minimizando ao máximo a geração de resíduos num processamento circular, onde sua geração entende-se como desperdícios de oportunidades de geração de lucros. A metodologia utilizada nessa pesquisa foi bibliográfica e pesquisa de campo, onde se utilizou de recursos como questionários em 13 empresas de marmorarias do Estado da Paraíba. Nos resultados observou-se que a maioria das empresas do setor necessita de consultoria e capacitação em gestão ambiental, seja controle do processo ou no controle de resíduos sólidos. Logo as empresas não possuem destinação final adequado para resíduo e nem a um controle adequado para a exposição do trabalhador a poeira.

Palavras-chaves: Gestão Empresarial, Resíduos Sólidos e Rochas Ornamentais.

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1 Introdução

A significativa alteração no mercado competitivo, correntes nas últimas três décadas têm pressionado as empresas a considerar, com empenho e comprometimento cada vez maiores, o impacto de suas operações sobre o meio ambiente, tanto em uma perspectiva atual, como futura. As razões para isso são diversas: Os consumidores já estão cada vez mais conscientes das limitações dos recursos naturais e da necessidade de um desenvolvimento sustentável.

1.1 No mundo

Em 1987 foi publicado o relatório “Nosso Futuro Comum” (CMMAD, 1988), que foi responsável em disseminar o Conceito de Desenvolvimento Sustentável, definido como aquele que atende às necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade das futuras gerações atenderem às suas (WILKINSON et al., 2001).

A necessidade de buscar novos clientes para as empresas faz com que o administrador pense em novas estratégias e novas ferramentas, onde a gestão ambiental torna-se um diferencial para melhorias da imagem da organização perante novos consumidores.

Na década de 90 a abordagem foi integrada aos problemas, as políticas foram dirigidas as causas dos problemas ambientais, as soluções dos problemas ambientais é a diminuição na fonte. É importante que entendamos que o ambiente dos negócios mostrou uma grande instabilidade num meio turbulento, onde se verificou mudanças drásticas no processo econômico e produtivo mundial (SANCHES, 2000).

O termo gestão ambiental é bastante abrangente. Ele é frequentemente usado para ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Para uma organização vai desde a escolha das melhores técnicas até o cumprimento da legislação e a alocação correta de recursos humanos e financeiros.

Em 1998, em Kyoto foi conduzida a discussão sobre a emissão de gases poluentes e os esforços para se evitar o aquecimento global. Sucessivamente é realizada conferencia das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Na década de 2000, Desenvolvimento sustentável como objetivo primordial; Reconhecimento da relevância dos fatores socioeconômicos na evolução dos problemas ambientais; Reconhecimento da complexidade e incerteza associada a muitos problemas ambientais; integração de diferentes tipos de conhecimento para além do conhecimento científico; Envolvimento do público e das partes interessadas na formulação e implementação de políticas; Reconhecimento da necessidade de adaptar abordagens integradas contemplando diferentes instrumentos para diferentes objetivos (JABBOUR, 2006).

A atividade industrial de produção e venda de produtos beneficiados de granito como chapas, ladrilhos e outros produtos com aceitação no mercado externo e interno, torna-se cada vez mais importante, tanto para a geração de saldos positivos na balança de pagamentos do Brasil, quanto para a geração de empregos e renda no país.

No senário mundial a Itália tem uma maior tradição no setor que até 2001 liderava nas exportações, entretanto no ano seguinte a china começa a modifica o senário do mercado internacional com um forte avanço na importação da matéria prima vinda de países subdesenvolvidos e o outro avanço está nas exportações a qual já ultrapassa a Itália no mercado internacional. “Em 2002, a Ásia, puxada pela China, Índia e Irã, ultrapassou pela primeira vez a Europa na produção de pedras naturais, ao responder por 43% do total produzido no mundo” (SPÍNOLA, 2004)

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3 Com essa mudança no senário internacional aonde os países emergentes como Brasil, Índia, Irã e principalmente pela a China, os países europeus terão que se adequar ao novo senário mundial. Uma das vantagens que os países emergentes têm sobre os países ocidentais são os baixos salários dados aos trabalhadores e em especial a China é favorecida também pela desvalorização de sua moeda perante as outras, fazendo com que suas exportações cresçam em escalas exponenciais.

A globalização faz com que as barreiras de mercado que antes protegiam determinados países, hoje estão sendo quebradas com seus paradigmas a exemplo da Itália que há pouco tempo era considerada imbatível no setor de rochas ornamentais e quem tivesse a ousadia de concorrer com os Italianos seria considerado como um louco. No mundo dos negócios nunca existirá uma fixação de certa nação no topo das exportações, pois qualquer relaxamento faz com que os concorrentes cresçam e podendo ultrapassar aqueles que se mantiveram como absolutos.

1.2 No Brasil

A produção das rochas ornamentais apresentou crescimento nas últimas décadas, sendo utilizada em ambientes esternos de prédios, pisos, paredes, mesas e pias, onde os estados de maior produção são: Espirito Santo, Minas gerais e Bahia.

No país produção nacional de mármore iniciou-se no sul do Estado de Minas Gerais, no município do Mar de Espanha, em 1908. Conseguindo cobrir 73% do consumo nacional, em 1938. Até a primeira metade do Século XX, os mármores foram mais utilizados para usos ornamentais altamente decorativos, portando, as lojas que trabalham com rochas ornamentais são denominadas, até o presente, "marmoraria" (VARGAS, 2001).

Em 1980 a produção brasileira era composta basicamente por mármores devido às necessidades de tecnológicas de extração e beneficiamento das rochas extraídas, principalmente na deficiência de padronização do produto nacional que se desclassifica em termos de qualidade com o mercado externo. Com a abertura do mercado para as rochas ornamentais os granitos ganham mercado e o mármore é orientado a abastecer o mercado interno do país.

As rochas ornamentais comercialmente mais importantes são os granitos que podem ser colocados em partes externas e interna da construção civil, é bem mais resistente que o mármore, e sua cor não se altera ao entrar em contato com a chuva ácida ou intempéries da natureza. Desta forma, desde os tempos antigos os granitos são tratados como material de luxo na construção. Sobretudo, os granitos coloridos são muito procurados no mercado.

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Figura 1. Ilustração esquemática de matacões in situ de rochas graníticas Fonte:http://akmotoki.tripod.com/2001/Itu2/Itu2_5.html

Na extração dos granitos em nosso país é realizada de acordo como a Figura 1, sendo a parte superior definida como a matacão e a inferior de afloramento (VARGAS, MOTOKI e NEVES, 2001).

A extração realizada em nosso país a parti da matacão de rochas de granito acima de dois metros de altura observada na parte superior da figura 1, tendo a facilidade da exploração e com a retirada da vegetação o processo necessita de pouco investimento. Na extração por afloramento que é realizada em países possuidores de tecnologia avançada em extração de rochas é utilizado o afloramento que consiste na retirada da rocha em grandes profundidades, onde os custos são maiores e em contra partida a qualidade do granito é superior, principalmente pelas altas pressões que compacta o arranjo dos átomos do minério.

Na extração internacional de granitos por países detentores de avançadas tecnologias mostrada na Figura 2, observa-se a retirada do granito em grandes profundidades.

Figura 2 Escavação no afloramento do Granito Inada, Município de Kasama, Província de Ibaraki, Japão. Fonte: http://akmotoki.tripod.com/2001/Itu2/Itu2_5.html.

A extração de rochas ornamentais no Japão é realizada pelo afloramento com avançada tecnologia em extração de rochas de grandes profundidades, obtendo um granito de características superiores aos de matacão.

1.3 Diagnóstico ambiental das marmorarias do Estado da Paraíba

Um diagnóstico visa determinar quais as questões mais relevantes que precisam ser resolvidas numa empresa. As questões ambientais ou de gestões ambientais são questões presentes no âmbito empresarial, seja da mais alta gerência até o simples trabalhador.

A construção civil é uma grande geradora de resíduos, onde a ela deve-se a responsabilidade de dar um destino adequado a seus resíduos ou absorver todo esse material para que o meio

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5 ambiente não seja afetado. Uma das alternativas seria utilizar este resíduo como agregado em argamassas na produção de lajotas pré-moldada para piso.

Verificando-se um forte crescimento populacional da humanidade, somada a um grande crescimento do desenvolvimento de novas tecnologias com a produção de novos produtos que ao passar do tempo são consumidos em uma escala exponencial, onde o consumo da matéria prima deve ser feita de uma maneira consciente ou racional, para que sejam evitados os desperdícios.

A química ambiental estuda os processos que ocorrem naturalmente no ar, água e solo, quando esse processo não é ocasionado naturalmente ele é causado pela humanidade e em vários casos podem causar sérios problemas.

O objetivo deste trabalho foi realizar o diagnóstico ambiental das marmorarias do Estado da Paraíba, onde se observou o controle da poeira no ambiente de trabalho que na geração destes resíduos que causam sérios problemas a saúde humana e o depósito na natureza ocasionará sérios problemas às comunidades circunvizinhas a este lugar.

2 Metodologia

A metodologia utilizada neste trabalho recursos de exploração teórica e pesquisa de campo, onde se utilizou questionários aplicados para 13 empresas de marmorarias localizadas no Estado da Paraíba.

Inicialmente foi elaborado um questionário pelo Centro de Educação Profissional Prof. Stenio Lopes – SENAI, na qual as empresas conhecidas foram comunicadas da realização desse diagnóstico, sob a responsabilidade do Sindicato de Indústrias de Rochas Ornamentais do Estado da Paraíba.

Foram realizadas as primeiras visitas na Cidade de Campina Grande/PB com a companhia de uma equipe do SENAI, onde foram realizados os diagnósticos,., os resultados foram coletados com a máxima exatidão das necessidade do setor para se adequar a exigências do órgão fiscalizador e da própria sociedade. Por uma questão de ética, não será divulgado os nomes das empresas, já que este trabalho teve como meta, visualizar a situação e dar orientações aos empresários.

A segunda parte dos trabalhos realizou-se nas cidades de João Pessoa, Cabedelo, Santa Rita e Guarabira, seguindo a mesma metodologia.

O trabalho de pesquisa foi realizado em 13 empresas de marmorarias do estado da Paraíba, distribuídos da seguinte forma: Cabedelo – 4 empresas, Campina Grande – 4 empresas, João Pessoa – 3 empresas e 1 empresa na Cidade de Santa Rita, outra na cidade de Guarabira. O instrumento de coleta de dados foi um questionário com uma entrevista de caráter exploratório, com a identificação da empresa, Produção/Tecnologia, Recursos Humanos na produção. Outras Informações Referentes à produção, fornecimento de matéria-prima e insumos, conhecimento do mercado, marketing-Produto, Gestão de Custos, gestão financeira, segurança, ruído, instalações elétricas, proteção de máquinas, movimentação/armazenamento/ manuseio de chapas, programas de gestão em segurança e saúde do trabalhador, equipamentos de proteção individual, condições ergométricas/iluminação e instalações sanitárias é de conforto nos locais de trabalho.

3 Resultados e discussões

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6 numa empresa. As questões ambientais ou de gestões ambientais são questões presentes no âmbito empresarial, seja da mais alta gerência até o simples trabalhador. A importância deste trabalho é relevante e pioneiro para o setor de rochas ornamentais. No Quadro 1 observa-se a capacidade produtiva da empresa para os seus principais produtos:

Produtos Capacidade Produtiva Média Mensal Atual (m2)

Capacidade Média Instalada (m2 ) Percentual de Ociosidade Marmore 156 252 24% Granito 293 552 24% Marmores Sinteticos 53 121 27% Outros* 61 122 29%

* silestone, quartzitos e Magic stone

Fonte: Própria

Quadro 1 Capacidade produtiva das empresas para os seus principais produtos

Pode-se observar que no Quadro 1, a maior capacidade produtiva média mensal atual em metros quadrados é de granito com 293 m2, logo em seguida vem o mármore, com 156 m2, depois os mármores sintéticos com 61 m2. Logo, o granito é o mais produzido, onde obteve uma maior capacidade média instalada que significa o quanto pode ser aumentado na produção da empresa, obedecendo toda a demanda existente do mercado e os outros tipos de produtos com um maior percentual de ociosidade – 29%.

A tabela abaixo mostrará as questões aplicadas no diagnóstico, relacionada ao controle de poeira no ambiente de trabalho e os resultados percentuais das 13 empresas.

Questões analisadas no ambiente de trabalho das marmorarias 13 Empresa % (SIM) Existe controle da poeira por umidificação na politizes de chapas? 15,38%

Existe controle da poeira por umidificação na lixadeira angular? 15,38%

Existe controle da poeira por umidificação nas máquinas serras-mármore e

manuais? 46,16%

Existem canaletas para captação da água utilizada no processo produtivo? 53,85%

Existe poeira residual depositada nas instalações ou máquinas? 76,92%

Ocorre limpeza diária do local do trabalho? 76,92%

A exposição dos trabalhadores à poeira foi avaliada quantitativamente? 23,07% Fonte: Própria

Tabela 1. Controle da poeira no ambiente de trabalho

Após a realização deste trabalho podemos perceber que no processo de produção, o trabalhador está bastante exposto à poeira do resíduo, pois os percentuais mostram que: No corte da rocha, 46% das empresas não utilizam a umidificação; A utilização da umidificação na lixadeira angular é mínima, com um percentual de 15,38% e no polimento a umidificação é mínima com 15,38%, em outras palavras para todos entendam a gravidade do assunto, 15,38% significa que somente 2 empresas de rochas ornamentais de um total de 13 estão utilizando a umidificação no polimento.

Ao fim do processamento da rocha ornamental verificou-se que mais da metade das empresas utilizam canaletas para a captação da água num percentual de 53,85%. Numa analise mais profunda da questão observamos o porquê dos percentuais da existência de poeira nas

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7 instalações ou máquinas e os percentuais da limpeza diária no local de trabalho ser altos num valor de 76,92% para ambas, como a umidificação no processamento é pequena existirá a geração de poeira por toda parte e como a existência das canaletas no processamento não é alta, promovera o acumulo do resíduo de mármore e granito, mostrando que porque do percentual de limpeza no ambiente de trabalho ser alto, é importante entender que a limpeza que referida aqui é a total, pois sem ela nesta situação não há nenhuma condição para que o funcionário trabalhar.

Os resultados mostraram também que 23,07% das marmorarias avaliaram quantitativamente a exposição dos trabalhadores à poeira, sendo assim a falta de cuidado por parte das marmorarias com a seus trabalhadores.

3.1 Principais Aspectos Ambientais

Os resultados dos resíduos sólidos no ambiente de trabalho das marmorarias no Estado da Paraíba mostra que em 76,92 % das marmorarias existe a presença de resíduos de poeira depositadas nas instalações e nos equipamentos, foi o aspecto apontado de maior risco ambiental apontado pelas empresas como resultado de suas atividades no beneficiamento das rochas ornamentais.

Outro aspecto importante foi no controle a poeira através da umidificação nas politizes de chapas e nas lixadeiras angulares, onde em ambas desta pratica é usada no valor de 15,38%, mostrando falta de cuidados para prevenção do risco ambiental que o trabalhador estará sujeito.

Pela observação dos consultores, chegaram ao resultado que apenas uma das 13 empresas não possui nenhum problema com as questões ambientais.

A necessidade de adequação aos aspectos ambientais é maior nas empresas menores, pois essas empresas muitas vezes tem certa dificuldade em adequar-se a legislações ambientais, sejam com a falta de recursos ou também pelo desconhecimento de medidas simples e bastantes eficazes, isto explica um pouco dos resultados serem tão preocupantes.

É importante no processamento de chapas o controle da poeira para evitar a silicose nos trabalhadores, existem vários tipos de medidas adotadas para o controle da exposição ocupacional à poeira.

As medidas podem ser de caráter coletivo e administrativo. Nas medidas de caráter coletivo, as medidas estão relacionadas com o local e o processo de trabalho. Onde as principais medidas são: Modificação no processo de produção, Maquinas e ferramentas, Umidificação nas operações que gerem poeira, de maquinas até o simples ato de varrer o resíduo; Instalação de sistema de ventilação local (exaustor), Isolamento ou enclausuramento de poeira e na implantação de programa de manutenção. No administrativo a umidificação reduz significativamente à exposição dos trabalhadores a poeira, no entanto, devido à utilização de matérias primas com alto teor de sílica cristalina em marmorarias em marmorarias, ainda existe algum risco de exposição. Por isso, devem ser adotadas medidas adicionais de caráter administrativo e pessoal integradas aos programas de saúde e segurança na empresa, conforme previsto na legislação.

Estudos realizados pela FUNDACENTRO indicam que entre as medidas de controle coletivas a solução técnica mais adequada e de melhor resultado para a redução da exposição à poeira é a mudança do processo de acabamento a seco para o processo de acabamento a úmido.

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8 Com as mudanças que vem ocorrendo no capitalismo, as empresas que possuírem um trabalho voltado na gestão ambiental terá um forte avanço no mercado e economizará custos adicionais na produção. Logo as marmorarias do Estado da Paraíba necessitam de melhorais nas questões ambientais, pois com a realização deste trabalho observou-se que:

a) as empresas pesquisadas necessitam de consultoria e capacitação b) todas as empresas não possuem destinação final adequado para resíduo

c) as marmorarias não possuem um tratamento adequado para questão das poeiras, pois foi observado que apenas 23,07% das empresas controlam a exposição a poeira através das avaliações qualitativas.

Referências

JABBOUR, C. JC. Uma Taxonomia Integrada à Gestão da Produção e de Recursos Humanos. Evolução da

gestão Ambiental na empresa, São Paulo, V 13. N3. P 435-448, 2006. Disponível em:

http://www.scielo.br/pdf/gp/v13n3/06.pdf Acesso em:: 03/11/2010.

SANCHES, C. S. Gestão ambiental proativa. Revista de Administração de Empresas ERA. v 40 n 1. P. 76 – 87,

2000. Disponível em: http://fab.net78.net/tst/Gestao%20Ambiental/gestambproativa.pdf Acesso em: 10/11/2010

VARGAS, T; MOTOKI, A; NEVES, J.L.P. Rochas ornamentais do Brasil, seu modo de ocorrência geológica

e utilidade como materiais nobres de construção. Disponível em:

http://akmotoki.tripod.com/2001/Itu2/Itu2_2.html Acesso em: 15/12/2010.

WILKINSON, A; HILL, M; GOLLAN, P. The sustainability debate International Journal of Operations &

Production Management v 21 n 12 p 1492-1502 2001: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034- 76122007000200007&script=sci_arttext Acesso em: 29/11/2010

ANEXO

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9 Q u e s t i o n á r i o p a r a L e v a n t a m e n t o d e D a d o s D i a g n ó s t i c o A m b i e n t a l d a s M a r m o r a r i a s d o E s t a d o d a P a r a í b a - D a t a d e r e a l i z a ç ã o d o D i a g n ó s t i c o : C o n s u l t o r: Á l y s o n S i l v e s t r e S a n t i a g o P A R T E I – D a d o s d e I d e n t i f i c a ç ã o d a E m p r e s a Razão Social: Nome Fantasia: Proprietário/sócios: Contato: Cargo: Endereço: Bairro: Município: Estado: CEP: CNPJ:

Tel.: Fax: Celular: E-mail:

Site/Portal:

Inscrição estadual: CNAE:

Outras informações:

(Obs. Se houver possibilidade de pesquisa sobre a empresa, anteriormente a visita realizada, incluir uma breve descrição da empresa com base em informações encontradas).

P A R T E I I – I n f o r m a ç õ e s E s p e c í f i c a s d a E m p r e s a Preenchido por: _________________________ em _____/ ____/ _______

Produtos Capacidade Produtiva

Média Mensal Atual (m2)

Capacidade Média Instalada (m2) Percentual de Ociosidade Marmore Granito Marmores Sinteticos Outros*

(10)

10 P A R T E I I I –

Capacidade produtiva das empresas para os seus

principais produtos

Preenchido por: _________________________ em _____/ ____/ _______

P A R T E I V – C o n s i d e r a ç õ e s d o C o n s u l t o r

1. Recomendação/observação do consultor/pesquisador.

Item Descrição Sim Não

1. Existe controle da poeira por umidificação na politize de chapas?

2 Existe controle da poeira na lixadeira angular?

3.

Existem canaletas para a capacitação da água utilizada no processo produtivo?

5. Ocorre limpeza diáriado local do trabalho?

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11

Assinaturas:

_________________________________________ ___ / ___ / ____ _________________________________________ ___ / ___ / ____ _________________________________________ ___ / ___ / ____

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