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MARINHA DO BRASIL DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS. PORTARIA N o 230/DPC, DE 3 DE AGOSTO DE 2017.

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(1)

C I R C U L A R

C Ó D I G O

N Ú M E R O

D A T A

019/2017

DPC-02-02

150

11/08/2017

NORMAM, VISTORIAS, INSPEÇÕES E PERÍCIAS

A S S U N T O

Assunto: Altera Norma da Autoridade Marítima para Homologação de Material -

Normam-05/DPC.

Anexos: a) Portaria Nº 230/DPC, de 03 de agosto de 2017; e

b) Quadro Comparativo.

Prezados Associados,

Encaminhamos a V.Sas. cópia da Portaria Nº 230/DPC, de 03 de agosto de 2017, da Diretoria de

Portos e Costas – DPC, que altera a Norma da Autoridade Marítima para Homologação de Material -

Normam-05/DPC, publicada no DOU, Seção 1, de 04 de agosto de 2017, pág. 07.

A íntegra desta NORMAM, bem como respectivos anexos, poderão ser acessados no site da DPC

(

www.dpc.mar.mil.br

).

Atenciosamente,

FERNANDO MARIO SANTANA CORREIA

Secretário Executivo

(2)

- 1 -

63012.004476/2017-57

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

651

PORTARIA N

o

230/DPC, DE 3 DE AGOSTO DE 2017.

Altera as Normas da Autoridade Marítima

para Homologação de Material -

NORMAM-05/DPC.

O DIRETOR DE PORTOS E COSTAS, no uso das atribuições que lhe são

conferidas pela Portaria n

o

156, do Comandante da Marinha, de 3 de junho de 2004, e de acordo

com o contido no artigo 4

o

da Lei n

o

9.537, de 11 de dezembro de 1997 (Lesta), resolve:

Art. 1

o

Alterar as “Normas da Autoridade Marítima para Homologação de

Material” (NORMAM-05/DPC), aprovada pela Portaria n

o

103/DPC, de 16 de dezembro de

2003, publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 22 de abril de 2004; alterada pela Portaria

n

o

80/DPC, de 5 de outubro de 2004, publicada no DOU de 15 de outubro de 2004 (Mod 1); pela

Portaria n

o

93/DPC, de 29 de outubro de 2004, publicada no DOU de 19 de novembro de 2004

(Mod 2); pela Portaria n

o

71/DPC, de 16 de setembro de 2005, publicada no DOU de 23 de

setembro de 2005 (Mod 3); pela Portaria n

o

14/DPC, de 6 de fevereiro de 2006, publicada no

DOU de 9 de fevereiro de 2006 (Mod 4); pela Portaria n

o

40/DPC, de 21 de março de 2007,

publicada no DOU de 23 de março de 2007 (Mod 5); pela Portaria n

o

94/DPC, de 2 de setembro

de 2008, publicada no DOU de 8 de setembro de 2008 (Mod 6); pela Portaria n

o

129/DPC, de 2

de dezembro de 2008, publicada no DOU de 4 de dezembro de 2008 (Mod 7); pela Portaria n

o

178/DPC, de 24 de agosto de 2010, publicada no DOU de 26 de agosto de 2010 (Mod 8), e pela

Portaria n

o

428/DPC, de 22 de dezembro de 2016, publicada no DOU de 23 de dezembro de

2016 (Mod 9), que a esta acompanham. Esta modificação é denominada Mod 10.

I -

No Capítulo 3 - “MATERIAL DE SALVATAGEM”:

a) No item 0334 - “REQUISITOS DE FABRICAÇÃO DE ESCADA

DE EMBARQUE”, substituir o texto pelo seguinte:

“Os requisitos para a fabricação e instalação a bordo de escada de

embarque (pilot ladder) seguem as especificações previstas na Convenção SOLAS 74 como

emendada, no Código LSA, na Resolução A.1045(27) – ARRANJO PARA EMBARQUE DE

PRÁTICO, da Organização Marítima Internacional e no Anexo 3-C desta norma, conforme a

seguir:

a) Deverá ser dotada de apoio para as mãos, para assegurar uma

passagem segura do convés para o extremo superior da escada e vice-versa.

(3)

MARINHA DO BRASIL

(Continuação da Port n

o

230/2017, da DPC ... )

---

- 2 -

63012.004476/2017-57

1) construídos em uma única peça, de madeira dura, sem nós ou

outras irregularidades, bem lisa e sem arestas vivas e rebarbas;

2) quando construídos de outro material que não seja madeira,

deverão possuir características equivalentes de resistência, rigidez e durabilidade, à critério da

DPC;

3) dotados de eficiente superfície não derrapante por meio de

ranhuras longitudinais, ou pela aplicação de revestimento antiderrapante;

4) os quatro degraus mais inferiores devem ser construídos em

borracha, de resistência e rigidez suficiente e equivalentes aos demais, além de possuir as

mesmas características antiderrapantes;

5) de dimensões não inferiores a 480 mm de comprimento,

sendo de 400 mm a distância entre os cabos laterais, 115 mm de largura e 25 mm de espessura,

não incluindo a superfície ou o revestimento antiderrapante;

6) igualmente espaçados e afastados uns dos outros não menos

de 310 mm e não mais de 350 mm e fixados de modo que permaneçam na horizontal.

7) suportar uma carga de 495 kg, durante um minuto, com a

escada na posição vertical e inclinada 15º em relação à vertical. A carga será fixada ao centro e

em cada extremidade do degrau, distribuindo a carga por três pontos.

c) Os cabos laterais da escada deverão consistir de dois cabos de

manilha sem cobertura, com diâmetro não inferior a 18 mm, e resistência de ruptura não inferior

a 24 kN, um de cada lado. Cada cabo deverá ser contínuo, sem costuras abaixo do degrau

superior. Poderão ser utilizados outros materiais, desde que as suas dimensões, tensão de ruptura,

resistência ao tempo e à tração e as características de aderência às mãos sejam equivalentes às do

cabo de manilha. Todos os chicotes dos cabos deverão ser falcaçados para impedir que

descochem.

d) Possuir cabos e boças que trabalhem com coeficientes de

segurança igual a 6.

e) As escadas com mais de cinco degraus devem possuir um

degrau longo de comprimento não inferior a 1,80 m, a cada intervalo de cinco degraus, de

maneira a prevenir a rotação da escada. O degrau longo deve ser o quinto degrau da escada,

contado a partir da parte mais inferior da escada. O intervalo entre degraus longos deve ser de

nove degraus.

f) Ser marcada sob dois degraus, com letras maiúsculas, bem

visíveis e indeléveis, com as seguintes indicações:

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS

CERTIFICADO N

o

_______/ _______

NOME DO FABRICANTE _______________

DATA DE FABRICAÇÃO _______________

g) Ser submetida e aprovada nos seguintes testes:

1) Teste de carga do degrau como descrito nos itens acima; e

2) Conformidade do protótipo.”

h) Disposições transitórias:

As escadas de embarque homologadas de acordo com a norma

ABNT NBR 10803:1989 somente poderão ser utilizadas até 31 de agosto de 2018.

II -

Inserir o Capítulo 6 - “RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS E

EMPRESAS PARA A REALIZAÇÃO DE TESTES E APROVAÇÃO DE SISTEMAS DE

EMBARQUE DE CARGAS SÓLIDAS SUJEITAS À LIQUEFAÇÃO” que acompanha esta

Portaria.

(4)

MARINHA DO BRASIL

(Continuação da Port n

o

230/2017, da DPC ... )

---

- 3 -

63012.004476/2017-57

III -

Substituir o ANEXO 1-A - “TABELA DE INDENIZAÇÕES” que

acompanha esta Portaria.

IV -

Substituir o ANEXO 1-B - “MODELO DE REQUERIMENTO” que

acompanha esta Portaria.

V -

Substituir o ANEXO 3-C - “ARMAÇÃO PARA BORDA LIVRE DE 9

METROS OU MENOS” que acompanha esta Portaria.

VI -

Incluir ANEXO 6-A - “REQUISITOS PARA O RECONHECIMENTO

DE LABORATÓRIOS/EMPRESAS” que acompanha esta Portaria.

VII - Incluir ANEXO 6-B - “RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE

LABORATÓRIO OU EMPRESA” que acompanha esta Portaria.

VIII - Incluir ANEXO 6-C - “CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO”

que acompanha esta Portaria.

IX -

Incluir ANEXO 6-D - “REQUISITOS PARA RECONHECIMENTO

DE LABORATÓRIOS DE TESTES DE UMIDADE E TML” que acompanha esta Portaria.

X -

Incluir ANEXO 6-E - “CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE

LABORATÓRIO” que acompanha esta Portaria.

XI -

Incluir ANEXO 6-F - “CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE

PROCEDIMENTO DE EMBARQUE - IMSBC Code” que acompanha esta Portaria.

XII - Incluir ANEXO 6-G - “CERTIFICADO DO LIMITE DE UMIDADE

PARA TRANSPORTE - TML” que acompanha esta Portaria.

XIII - Incluir ANEXO 6-H - “MODELO DE CERTIFICADO DE

CONTEÚDO DE UMIDADE” que acompanha esta Portaria.

Art. 2

o

Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

WILSON PEREIRA DE LIMA FILHO

Vice-Almirante

(5)

1 NORMAM 05 – NORMAS DA AUTORIDADE

MARÍTIMA PARA HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAL (alterações introduzidas pela PORTARIA nº 428/DPC, de 22 de dezembro de 2016)

Modificação 9

NORMAM 05 – NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA HOMOLOGAÇÃO DE MATERIAL

(alterações introduzidas pela PORTARIA nº 230/DPC, de 03 de agosto de 2017) Modificação 10 CAPÍTULO 3 VISTORIAS E CERTIFICAÇÕES CAPÍTULO 3 MATERIAL DE SALVATAGEM 0334 - REQUISITOS DE FABRICAÇÃO DE ESCADA DE EMBARQUE

Seguem a especificação prevista na SOLAS 74 e suas emendas, regra III-11/7, e capítulo VI item 6.1.6 do LSA Code. A regra V-23 aborda o dispositivo para embarque e desembarque de prático e o elevador

mecânico. Serão considerados os requisitos

especificados na NBR-7020 (Escada Quebra-peito para Uso Naval) Anexo 3-C, a seguir:

a) Deverá ser dotada de apoio para as mãos, para assegurar uma passagem segura do convés para o extremo superior da escada e vice-versa.

b) Os degraus da escada deverão ser:

1) construídos de madeira dura, sem nós ou outras irregularidades, bem lisa e sem arestas vivas e rebarbas ou de outro material adequado de características equivalentes;

2) dotados de uma superfície tornada não derrapante por meio de ranhuras longitudinais, ou pela aplicação de um revestimento antiderrapante homologado;

3) de dimensões não inferiores a 480 mm de comprimento, 115 mm de largura e 25 mm de espessura, não incluindo a superfície ou o revestimento antiderrapante;

4) igualmente espaçados e afastados uns dos outros não menos de 300 mm e não mais de 380 mm e fixados de modo que permaneçam na horizontal.

5) suportar uma carga de 495 kg, durante um minuto, com a escada na posição vertical e inclinada 15º em relação à vertical. A carga será presa ao centro e em cada extremidade do degrau, distribuindo a carga por três pontos.

0334 - REQUISITOS DE FABRICAÇÃO DE ESCADA DE EMBARQUE

Os requisitos para a fabricação e instalação a bordo de escada de embarque (pilot ladder) seguem as especificações previstas na Convenção SOLAS 74 como emendada, no Código LSA, na Resolução A.1045(27) - ARRANJO PARA EMBARQUE DE PRÁTICO, da Organização Marítima Internacional e no Anexo 3-C desta norma, conforme a seguir: a) Deverá ser dotada de apoio para as mãos, para assegurar uma passagem segura do convés para o extremo superior da escada e vice-versa.

b) Os degraus da escada deverão ser:

1) construídos em uma única peça, de madeira dura, sem nós ou outras irregularidades, bem lisa e sem arestas vivas e rebarbas;

2) quando construídos de outro material que não seja madeira, deverão possuir características equivalentes de resistência, rigidez e durabilidade, à critério da DPC;

3) dotados de eficiente superfície não derrapante por meio de ranhuras longitudinais, ou pela aplicação de revestimento antiderrapante;

4) os quatro degraus mais inferiores devem ser construídos em borracha, de resistência e rigidez suficiente e equivalentes aos demais, além de possuir as mesmas características antiderrapantes; 5) de dimensões não inferiores a 480 mm de comprimento, sendo de 400 mm a distância entre os cabos laterais, 115 mm de largura e 25 mm de espessura, não incluindo a superfície ou o revestimento antiderrapante;

(6)

2 c) Os cabos laterais da escada deverão consistir de

dois cabos de manilha sem cobertura, com uma circunferência não inferior a 65 mm, um de cada lado. Cada cabo deverá ser contínuo, sem costuras abaixo do degrau superior. Poderão ser utilizados outros materiais, desde que as suas dimensões, tensão de ruptura, resistência ao tempo e à tração e as características de aderência às mãos sejam equivalentes às do cabo de manilha. Todos os chicotes dos cabos deverão ser falcaçados para impedir que descochem.

d) Possuir cabos e boças que trabalhem com coeficientes de segurança igual a 6.

e) Ser marcada sob dois degraus, com letras maiúsculas, bem visíveis e indeléveis, com as seguintes indicações:

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS CERTIFICADO Nº _______/ _______ NOME DO FABRICANTE _______________ DATA DE FABRICAÇÃO ____________

f) Ser submetida e aprovada nos seguintes testes: 1) Teste de carga do degrau como descrito nos itens acima; e

2) Conformidade do protótipo.

6) igualmente espaçados e afastados uns dos outros não menos de 310 mm e não mais de 350 mm e fixados de modo que permaneçam na horizontal. 7) suportar uma carga de 495 kg, durante um minuto, com a escada na posição vertical e inclinada 15º em relação à vertical. A carga será fixada ao centro e em cada extremidade do degrau, distribuindo a carga por três pontos.

c) Os cabos laterais da escada deverão consistir de dois cabos de manilha sem cobertura, com diâmetro não inferior a 18 mm, e resistência de ruptura não inferior a 24kN, um de cada lado. Cada cabo deverá ser contínuo, sem costuras abaixo do degrau superior. Poderão ser utilizados outros materiais, desde que as suas dimensões, tensão de ruptura, resistência ao tempo e à tração e as características de aderência às mãos sejam equivalentes às do cabo de manilha. Todos os chicotes dos cabos

deverão ser falcaçados para impedir que

descochem.

d) Possuir cabos e boças que trabalhem com coeficientes de segurança igual a 6.

e) As escadas com mais de cinco degraus devem possuir um degrau longo de comprimento não inferior a 1,80 m, a cada intervalo de cinco degraus, de maneira a prevenir a rotação da escada. O degrau longo deve ser o quinto degrau da escada, contado a partir da parte mais inferior da escada. O intervalo entre degraus longos deve ser de nove degraus.

f) Ser marcada sob dois degraus, com letras maiúsculas, bem visíveis e indeléveis, com as seguintes indicações:

MARINHA DO BRASIL

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS CERTIFICADO Nº _______/ _______ NOME DO FABRICANTE _______________ DATA DE FABRICAÇÃO ____________

g) Ser submetida e aprovada nos seguintes testes: 1) Teste de carga do degrau como descrito nos itens acima; e

(7)

3 h)Disposições transitórias:

As escadas de embarque homologadas de acordo com a norma ABNT NBR 10803:1989 somente poderão ser utilizadas até 31 de agosto de 2018.

CAPÍTULO 6

RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS E EMPRESAS PARA A REALIZAÇÃO DE TESTES E

APROVAÇÃO DE SISTEMAS DE EMBARQUE DE CARGAS SÓLIDAS SUJEITAS À LIQUEFAÇÃO

0601 – APLICAÇÃO

Este Capítulo estabelece procedimentos para: a) Reconhecimento de:

1) laboratórios para testes de embalagens para o transporte de produtos perigosos pelo modal marítimo;

2) empresas para testes e inspeções referentes à manutenção das condições de operação de

embalagens do tipo IBC (Intermediate Bulk

Container) e tanques portáteis offshore (offshore portable tanks); e

3) laboratórios para a realização de testes de conteúdo de umidade e de limite de umidade transportável (TML) para cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade.

b) Aprovação de procedimentos de embarque de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade.

0602 - REQUISITOS GERAIS

a) O laboratório ou empresa para ser reconhecido pela DPC deverá comprovar o atendimento aos seguintes requisitos:

1) ser Pessoa Jurídica, devidamente constituída, nos termos da legislação vigente;

2) possuir instalações, ferramental, equipamentos e instrumentos adequados para a atividade a que se propõe;

3) dispor de pessoal adequadamente treinado para a atividade a que se propõe;

4)ser vistoriado e aprovado pela DPC;

5) no caso de teste de embalagens, possuir sistema de gestão de qualidade que atenda à norma ABNT

(8)

4

NBR ISO/IEC 17025:2005 e suas atualizações, no que couber ao modal marítimo, ou outra norma que venha substituí-la; e

6) dispor de Responsável Técnico, devidamente registrado no Conselho Regional que rege a atividade.

b) Todas as despesas relacionadas com a prestação dos serviços mencionados neste capítulo serão de responsabilidade do interessado, conforme o Anexo 1-A.

c) A relação dos laboratórios e empresas reconhecidos, e de procedimentos de embarque aprovados é divulgada na página da DPC na internet.

0603 – CERTIFICADOS

a) A validade do certificado de reconhecimento de laboratórios e do certificado de empresas destinadas à realização de inspeções e testes em IBC e tanques portáteis offshore será de:

1) até cinco anos para os laboratórios de teste de umidade e TML; e

2) até dois anos para os demais laboratórios e empresas.

b) Os certificados de aprovação de procedimentos de embarque de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade terão validade de até cinco anos.

c) Vistoria Intermediária

Durante o período de validade do certificado de aprovação de procedimentos de embarque e do certificado de reconhecimento de laboratório para realizar testes de umidade e TML, será realizada pelo menos uma vistoria intermediária para assegurar que continuam mantidas as condições iniciais observadas por ocasião da aprovação e do reconhecimento.

Quando se tratar da primeira aprovação de procedimentos de embarque ou do primeiro reconhecimento de laboratório, deverá ser efetuada uma vistoria intermediária trinta dias antes do primeiro aniversário de validade da referida aprovação ou reconhecimento.

Após a renovação da primeira aprovação de procedimentos de embarque ou do reconhecimento do laboratório definitivos, a vistoria intermediária será realizada na metade do período de validade da

(9)

5 renovação da aprovação ou do reconhecimento. d) Renovação do certificado

A renovação do certificado deverá ser solicitada pelo interessado à DPC com no mínimo sessenta dias de antecedência da data de vencimento e será concluída mediante a realização de nova vistoria.

SEÇÃO I

RECONHECIMENTO DE LABORATÓRIOS E EMPRESAS PARA A REALIZAÇÃO DE TESTES E INSPEÇÕES EM EMBALAGENS

Para obter o reconhecimento para a realização de testes em embalagens e inspeções periódicas em IBC e tanques portáteis offshore, a empresa ou laboratório deverá atender ao contido no Anexo 6-A.

0604 – DEFINIÇÕES

Para efeito desta Seção são adotadas as seguintes definições:

a) Laboratório - instalação dotada de equipamentos adequados e pessoal capacitado para a realização dos testes previstos no item 0601, alínea a), inciso 1), com a presença obrigatória de representante da DPC;

b) Empresa - empreendimento reconhecido pela DPC, dotado de equipamentos adequados e pessoal capacitado para a realização dos testes previstos no item 0601, alínea a), inciso 2).

0605 – VISTORIA

A DPC realizará vistoria nos laboratórios e empresas e emitirá relatório cujo modelo consta do Anexo 6-B. Uma vez aprovado, o laboratório ou empresa será reconhecido, por meio da emissão de um certificado, de acordo com o modelo do Anexo 6-C.

0606 - LABORATÓRIOS E EMPRESAS PARA REALIZAÇÃO DE INSPEÇÕES E TESTES PERIÓDICOS EM IBC E TANQUES PORTÁTEIS OFFSHORE

Os IBC metálicos, de plástico rígido e compostos, e os tanques portáteis offshore devem ser submetidos a inspeções e testes periódicos, em conformidade

(10)

6

com o disposto no IMDG Code e outros regulamentos aplicáveis da Organização Marítima Internacional (IMO).

As inspeções e testes periódicos nos IBC e tanques portáteis offshore deverão ser realizados por empresas reconhecidas pela DPC.

Inspeções e Testes periódicos

Entende-se como Inspeção Visual anual a realizada para a verificação das condições físicas e operacionais dos IBC e tanques portáteis offshore. A cada trinta meses os tanques portáteis offshore deverão ser submetidos a teste de pressão hidráulica.

As unidades de IBC e de tanques portáteis offshore que não estiverem com todas as inspeções e testes

dentro do prazo de validade, perderão a

homologação e, consequentemente, não poderão ser utilizadas.

SEÇÃO II

TESTES DE CONTEÚDO DE UMIDADE E DE TML DE CARGAS SÓLIDAS SUJEITAS À

LIQUEFAÇÃO OU OUTROS TIPOS DE INSTABILIDADE

0608 - LABORATÓRIO DE TESTES DE UMIDADE E DE LIMITE DE UMIDADE

TRANSPORTÁVEL (TML)

A empresa interessada deverá requerer o

reconhecimento submetendo a documentação

pertinente prevista no Anexo 6-D, para análise da DPC.

Depois da análise e aprovação da documentação, será programada a realização da vistoria no laboratório. Tendo sido atendidos os requisitos, a DPC expedirá o certificado de reconhecimento do laboratório, em português e em inglês, conforme consta no modelo do Anexo 6-E.

Os certificados do limite de umidade transportável (TML) e do conteúdo de umidade emitidos pelos laboratórios reconhecidos deverão ser assinados e constar a identificação do responsável técnico do laboratório, conforme o modelo dos Anexos G e 6-H, respectivamente.

Os certificados devem conter, pelo menos, as seguintes informações:

(11)

7 - nome da empresa e respectivo CNPJ; - nome do laboratório;

- nome técnico da carga, conforme mencionado no IMSBC Code e nome comercial da carga atribuído pela empresa (opcional);

- índice do limite de umidade transportável (TML) da carga;

- procedimento de teste utilizado para a

determinação do TML;

- data da realização do teste de TML; - data de validade do teste de TML; - data de emissão do certificado; e

- nome legível, número do registro no respectivo Conselho Regional e assinatura do responsável técnico do laboratório que emitiu o certificado. b) Certificado de Conteúdo de Umidade - nome da empresa e respectivo CNPJ; - nome do laboratório;

- nome técnico da carga, conforme mencionado no IMSBC Code e nome comercial da carga atribuído pela empresa (opcional);

- índice do conteúdo de umidade da carga embarcada;

- data da realização do teste de conteúdo de umidade;

- nome da embarcação;

- data de emissão do certificado; e

- nome legível, número do registro no respectivo Conselho Regional e assinatura do responsável técnico do laboratório que emitiu o certificado.

Os registros pertinentes referentes aos

procedimentos de amostragem, procedimentos de testes de TML e de controle de conteúdo de umidade mencionados na MSC.1/Circ.1454/Rev.1 da IMO e suas atualizações ou norma que venha substituí-la, deverão ser mantidos arquivados por pelo menos cinco anos, sendo que no primeiro ano deverão estar arquivados no laboratório ou em local que permita pronto acesso.

(12)

8 APROVAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE

EMBARQUE DE CARGAS SÓLIDAS SUJEITAS A LIQUEFAÇÃO OU OUTROS

TIPOS DE INSTABILIDADE

0609 - PROCEDIMENTOS PARA APROVAÇÃO Os embarcadores de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade deverão ter os seus procedimentos de embarque e de controle de umidade aprovados pela DPC, de acordo com as prescrições do Código Marítimo Internacional para Cargas Sólidas a Granel - IMSBC Code, em sua edição mais atual.

O interessado deverá requerer a aprovação submetendo para análise da DPC a documentação pertinente prevista na Seção 4 do IMSBC Code, como emendado, e na MSC.1/Circ.1454/Rev.1 da IMO e suas atualizações, ou outra norma que venha a substituí-la.

Após a análise e aprovação da documentação, será

programada a realização da vistoria dos

procedimentos de embarque.

Após a realização da vistoria e não havendo pendências, a DPC expedirá o respectivo certificado de aprovação, em português e em inglês, conforme o modelo do Anexo 6-F.

Os registros pertinentes referentes aos

procedimentos de amostragem, procedimentos de testes de TML e de controle de conteúdo de umidade mencionados na MSC.1/Circ.1454/Rev.1 da IMO e suas atualizações ou norma que venha substituí-la, deverão ser mantidos arquivados por pelo menos cinco anos, sendo que no primeiro ano deverão estar arquivados no laboratório ou em local que permita pronto acesso.

(13)

9 ANEXO 1-A

ITEM SERVIÇO VALOR

(EM REAIS) 1 Análise de Processo para homologação de: a) Embalagem para transporte de mercadorias perigosas; b) Embarcações de Salvamento ou Sobrevivência (exceto aparelho flutuante); c) Equipamentos de Lançamento e Embarque em Embarcações; e d) Outros Equipamentos Homologáveis. 750,00 e) Material de Salvatagem, que não os das alíneas b, c e d; 380,00 2 Análise de processo para autorização de estação de manutenção: 750,00 3 Emissão de Certificado (homologação e autorização) 190,00 4 Revalidação de Certificado (Análise + Emissão de Certificado) 5 Deslocamento do perito para acompanhamento de testes de: a) Embalagem para transporte de mercadorias perigosas; b) Embarcações de Salvamento ou Sobrevivência; c) Equipamentos de Lançamento e 500,00 500,00

ITEM SERVIÇO VALOR

(EM REAIS) Análise de processo para homologação de: a) Embalagem para transporte de produtos perigosos; b) Outros Materiais e Equipamentos Homologáveis; 950,00 1 c) Embarcação de Salvamento ou de Sobrevivência (exceto aparelho flutuante); d) Dispositivos de Lançamento e Embarque para embarcações de sobrevivência e de salvamento; e 1100,00 e) Material de Salvatagem, não incluídos nas alíneas c e d. 500,00 2 Análise de processo para autorização de estação de manutenção de equipamentos de salvatagem infláveis e de estação de serviço. 950,00 3 Análise de processo para reconhecimento de laboratório de: - testes de fogo; - testes de umidade e de limite de umidade transportável (TML) de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade; e 1500,00

(14)

10 Embarque de Embarcações; e d) Outros Equipamentos Homologáveis. e) Material de Salvatagem 500,00 6 Deslocamento do perito para inspeção em estação de manutenção de equipamentos infláveis: 500,00 7 Retirada de exigências constantes dos relatórios de vistorias decorrentes de estação de manutenção de equipamentos infláveis 380,00 - testes de embalagens para transporte de produtos perigosos. 4 Análise de processo para aprovação de sistema de embarque de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade. 1500,00 5 Emissão de Certificado referente aos itens 1, 2, 3 e 4 250,00 6 Renovação de Certificado referente a: Material de salvatagem; e Outros materiais e equipamentos homologáveis 300,00 7 Renovação de Certificado referente a: Embarcação de Salvamento ou de Sobrevivência (exceto aparelho flutuante); e Dispositivos de Lançamento e Embarque para embarcações de sobrevivência e de salvamento 550,00 8 Renovação de Certificado referente a sistema de embarque de cargas sólidas sujeitas à liquefação 800,00 9 Renovação de Certificado para embalagens destinadas ao transporte de produtos perigosos 500,00 Renovação de

(15)

11 10 Certificado para estação de manutenção de equipamentos de salvatagem infláveis e de estação de serviço 500,00 11 Renovação de Certificado referente a laboratório para: - testes de fogo; - testes de umidade e de limite de umidade transportável (TML) de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade; e - testes de embalagens para transporte de produtos perigosos. 750,00 12 Disponibilização de vistoriador (incluindo o tempo necessário para deslocamento) para a realização de vistoria em laboratório de testes de embalagens, ou acompanhamento de testes de: a) Embalagem para transporte de produtos perigosos; b) Embarcações de Salvamento ou Sobrevivência (exceto aparelho flutuante); c) Dispositivos de Lançamento e Embarque para embarcações de sobrevivência e de salvamento; e d) Outros materiais e equipamentos homologáveis. 650,00 por dia e por vistoriador 13 Disponibilização de vistoriador (incluindo o tempo necessário para deslocamento) 650,00 por dia e por vistoriador

(16)

12 NOTAS:

1) Para cada dia subsequente de deslocamento, será acrescida a quantia de R$ 250,00 (duzentos e cinqüenta reais).

2) Ao valor do serviço será acrescentada a importância relativa à indenização das passagens aéreas, sendo disponibilizado o translado.

para vistoria de sistema de embarque de cargas sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade 14 Disponibilização de vistoriador (incluindo o tempo necessário para deslocamento) para reconhecimento de laboratório de testes de umidade e limite de umidade transportável de cargas sólidas sujeitas à liquefação ou outros tipos de instabilidade 650,00 por dia e por vistoriador 15 Disponibilização (incluindo o tempo necessário para deslocamento) do vistoriador para vistoria em estação de manutenção de equipamentos infláveis e de estação de serviço 650,00 por dia e por vistoriador 16 Análise de justificativas técnicas relativas a tratamento de não conformidades constatadas 650,00 OBSERVAÇÕES:

1) No caso de qualquer atividade fora do Brasil serão acrescidos os valores do custo das diárias no exterior, de acordo com os adotados pela MB. 2) Caberá ao interessado prover as passagens

aéreas, hospedagem e os deslocamentos

(17)

13 ANEXO 1-B

Exm o Sr. DIRETOR DE PORTOS E COSTAS

(Nome, endereço, CGC), requer a V. Ex a que se digne conceder o Certificado de Homologação (ou Autorização) em conformidade com as Normas da Autoridade Marítima para Material, comprometendo-me a cumpri-las em todos os seus termos.

Nestes termos, pede deferimento.

________________, em ___de _______ de ______. Local

_____________________________________ ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

Anexos: A) Cópia autêntica do Contrato Social (primeira homologação ou alteração do mesmo); e

B) Documentação técnica aplicável

__________________________________________ AUTORIZAÇÃO

Autorizo a DPC a recolher amostras do material objeto do presente requerimento, após homologado, em lojas comerciais ou outros estabelecimentos de distribuição, com a finalidade de inspeção e controle, em conformidade com o estabelecido no item 0115 b) 3) da NORMAM 05/DPC.

_____________________________________ ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

Exm o Sr. DIRETOR DE PORTOS E COSTAS

(Nome, endereço, CNPJ), requer a V. Ex a

que se digne conceder o Certificado de

(Homologação, Autorização, Reconhecimento ou Aprovação) em conformidade com as Normas da Autoridade Marítima para Homologação de Material, comprometendo-me a cumpri-las em todos os seus termos.

Nestes termos, pede deferimento.

________________, em ___de _______ de ______. Local

_____________________________________ ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

__________________________________________ AUTORIZAÇÃO

Autorizo a DPC a recolher amostras do material objeto do presente requerimento, após homologado, no fabricante, em lojas comerciais ou outros estabelecimentos de distribuição, com a finalidade de inspeção e controle, em conformidade com o estabelecido na NORMAM 05/DPC.

_____________________________________ ASSINATURA DO REPRESENTANTE LEGAL

(18)

14 ANEXO 3-C

-3-C-1 –

ARMAÇÃO PARA BORDA LIVRE DE 9 METROS OU MENOS

(19)

-15

(20)

16

(21)

17 -3-C-4 -

(22)

18 - 3 - C - 5 –

(23)

19 - 3 - C - 6 –

Referências

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