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FATORES CONDICIONANTES E TAXAS DE SOBREVIVÊNCIA E MORTALIDADE DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL

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(1)

FATORES CONDICIONANTES

E TAXAS DE SOBREVIVÊNCIA E MORTALIDADE

DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL

(2)
(3)

Fatores CondiCionantes

e taxas de sobrevivênCia e Mortalidade

das MiCro e Pequenas eMPresas no brasil

2003–2005

(4)

Presidente do Conselho Deliberativo Nacional

Adelmir Santana

Diretor-presidente

Paulo Tarciso Okamotto

Diretor de Administração e Finanças

Carlos Alberto dos Santos

Diretor Técnico

Luiz Carlos Barboza

Gerente da Unidade de Gestão Estratégica

Pio Cortizo Vidal Filho

Pesquisa de Campo

Vox Populi

Equipe de Pesquisa Sebrae Nacional

Magaly Tânia Dias de Albuquerque Emanuel Malta Caloête

Heluana Muzzi

Projeto Gráfico

Formatos Design Gráfico

Revisão

Rejane de Meneses e Yana Palankof

Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae

SEPN, Quadra 515, Bloco C, Loja 32 CEP 70770-900 - Brasília-DF

Telefones (0xx61) 3348-7275/3348-7323 Fax: (0xx61) 3349-7876

(5)

Fala do Presidente

E

sta nova pesquisa patrocinada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae traz importantes informações sobre a participação dos micro e pe-quenos estabelecimentos na economia brasileira e como o nosso empresário tem buscado mais informações na hora de abrir e gerenciar seu negócio.

O levantamento revela uma substancial evolução nas taxas de sobrevivência das empresas e os principais fatores para sua mortalidade. É um estudo abrangente, feito nas 27 Unidades da Federação. Foram rastreadas, no primeiro semestre de 2007, 14.181 empresas, criadas entre 2003 e 2005, das quais 13.428 ativas e 753 extintas.

As empresas que procuraram o Sebrae (17% do total, contra apenas 3% na pesquisa ante-rior) obtiveram em média dois tipos de assessoria, principalmente nas áreas de gestão em-presarial, gestão financeira e gestão de recursos humanos. As áreas do Sebrae de Acesso a Mercado e Inovação e Acesso a Tecnologia também foram mencionadas.

Esse expressivo aumento na procura pelo Sebrae comprova o acerto da chamada Revolução no Atendimento, uma das nossas diretrizes estratégicas, que consiste, em resumo, em am-pliar massivamente e melhorar a orientação empresarial de modo que até 2010 estejamos atendendo pelo menos 33% de toda a nossa clientela potencial.

Os dados desta pesquisa são de grande valia não só para o Sistema Sebrae, mas principal-mente para a formulação de políticas públicas destinadas aos pequenos negócios, sem as quais não haverá desenvolvimento com justiça social.

PAULO OKAMOTTO

(6)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 

Fala do diretor téCniCo

E

sta pesquisa mostra uma melhora espetacular na taxa de sobrevivência das pequenas empresas brasileiras. O percentual de pequenas empresas que sobrevivem pelo menos dois anos passou de 51% em 2002 para 78% em 2005, ou seja, 27% a mais de empresas que não fecharam suas portas.

Há dois fatores principais e determinantes quando analisadas a melhoria do ambiente eco-nômico e a maior qualidade empresarial, a saber:

No ambiente econômico ocorreram a redução e o controle da inflação, a gradativa diminui-ção das taxas de juros, o aumento do crédito para as pessoas físicas e o aumento do consu-mo, especialmente das classes C, D e E. Em conseqüência, tivemos um período favorável ao desenvolvimento dos pequenos negócios no Brasil.

Mas outros fatores, relacionados à melhora da qualidade empresarial, tiveram importante contribuição para o aumento da taxa de sobrevivência das pequenas empresas. Os empre-sários que têm curso superior completo ou incompleto já são 79% do total, e aqueles com experiência anterior em empresa privada subiram de 34% para 51%. Em resumo, temos atualmente empresários muito mais capacitados para enfrentar os desafios do mercado. Por isso o percentual de empresários que identificou uma oportunidade de negócio cresceu de 15% para expressivos 43%.

Esses empresários mais bem qualificados, num ambiente econômico mais favorável, pas-saram a cuidar melhor das empresas e a desperdiçar menos suas energias com possíveis problemas da conjuntura econômica. O percentual de empresários preocupados com a eco-nomia passou de 14% em 2000/2002 para apenas 16% em 2005. Enquanto isso, os percen-tuais de empresários dedicados aos seus negócios subiu expressivamente. Podemos observar claramente que planejamento nas empresas passou a ser preocupação de 71% dos empresá-rios em 2005 contra apenas 24% em 2000/2002; organização empresarial, 54% contra 17%;

(7)

marketing e vendas, 47% contra 7%; análise financeira, 36% contra 7%; e, finalmente, re-lações humanas, 38% contra somente 3% há poucos anos. É uma mudança expressiva, para melhor, na qualidade empresarial.

A taxa, medida em 2005, de sobrevivência de 78% ao final do segundo ano de vida das pe-quenas empresas brasileiras nos coloca entre aquelas observadas num conjunto expressivo de países. As estatísticas consultadas mostram, no período de 2000 a 2002: Austrália com 87,6%; Inglaterra com 81,9%; Cingapura com 75%; Estados Unidos com 74% (referente ao quarto ano); Portugal com 72,6%; Itália com 72,4%; Finlândia com 71.3%. Esses mesmos países registravam, na metade da década passada, percentuais entre 50% e 65%. Por exem-plo: a Inglaterra registrava em 1995 a taxa de 65,6%, passando para 81,9% em 2003, e Cingapura passou de 62% em 1994 para 75% em 2002. Portanto, a evolução observada no Brasil de 51% em 2002 para 78% em 2005 também havia acontecido em outros países num período imediatamente anterior.

Em diversos países começam as iniciativas de pesquisar a sobrevivência de segmentos de pequenas empresas. No Canadá pesquisam-se as taxas de empresas organizadas em coo-perativas, nos Estados Unidos, as empresas geridas por mulheres ou por minorias étnicas, na Inglaterra, por microrregiões, e em outros países as empresas inovadoras localizadas em parques tecnológicos e incubadoras ou então os pequenos negócios apoiados por microcré-dito. No Brasil, a atual pesquisa já buscou os dados para cada um dos estados e deve, numa próxima pesquisa, buscar outras segmentações. Isso permitirá aprimorar ainda mais as polí-ticas públicas e os programas de apoio às micro e pequenas empresas.

LUIZ CARLOS BARBOZA

(8)
(9)

suMário

lista de tabelas e gráFiCos 8

aPresentação 11

suMário exeCutivo 12

PerFil dos eMPresários 17

CaraCteriZação da eMPresa 21

serviços de desenvolviMento eMPresarial 30

Fatores de suCesso das eMPresas 33

diFiCuldades no gerenCiaMento

e raZÕes Para o FeCHaMento da eMPresa 38

CoMParativo entre as eMPresas ativas e extintas 40

anexo

asPeCtos MetodolÓgiCos da Pesquisa de 2007 43

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sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 

lista de tabelas e gráFiCos

suMário exeCutivo

tabela 1 – amostra da região geográfica e brasil, p. 12

tabela 2 - dimensão da amostra: 14.181 casos. distribuição da amostra total (2003 + 2004 + 2005), p. 13 tabela 3 - Margem de erro, p. 13

tabela 4 - taxas de sobrevivência, p. 14 tabela 5 - taxas de mortalidade, p. 14

tabela 6 – taxas de sobrevivência e mortalidade por regiões administrativas e brasil (em %), p. 15 gráfico 1 - taxa estadual de sobrevivência de MPe constituídas em 2005, p. 15

gráfico 2 - taxa estadual de mortalidade de MPe constituídas em 2005, p. 16

PerFil dos eMPresários

gráfico 3 - Perfil dos empresários, p. 18

gráfico 4 - atividades exercidas antes de empreender, p. 18 gráfico 5 - Motivos para a constituição da empresa, p. 19

gráfico 6 - experiência anterior ou conhecimento do ramo de negócio, p. 19 gráfico 7 - remuneração no primeiro ano de atividade da empresa, p. 20

gráfico 8 - atividades exercidas após fechamento da empresa - empresas extintas, p. 20

CaraCteriZação da eMPresa

gráfico 9 - setor de atividade, p. 22 gráfico 10 - Porte da empresa, p. 22 gráfico 11 - Força de trabalho, p. 23 gráfico 12 - tipo de funcionários, p. 23 gráfico 13 - Média de pessoas ocupadas, p. 23 gráfico 14 - Perfil dos clientes, p. 24

gráfico 15 - Participação em redes associativas, p. 24

gráfico 16 - arrecadação tributária - opção pelo simples Federal, p. 25 gráfico 17 - Média de investimento fixo (r$), p. 25

gráfico 18 - origem dos recursos, p. 26 gráfico 19 - Média do capital de giro (r$), p. 26 gráfico 20 - origem dos recursos, p. 27 gráfico 21 - Faturamento bruto anual, p. 27

gráfico 22 - Percentual de recuperação dos recursos aplicados - empresas extintas, p. 28 gráfico 23 - ano em que encerrou legalmente a empresa - empresas extintas, p. 28 gráfico 24 - número de dias para encerrar legalmente a empresa - empresas extintas, p. 29

(11)

serviços de desenvolviMento eMPresarial

gráfico 26 - busca de assessoria, auxílio para a condução/gerenciamento da empresa, p. 31 gráfico 27 - assessoria/auxílio mais importante, p. 31

gráfico 28 - tipos de assessoria úteis para enfrentar as dificuldades das empresas (espontânea), p. 32 gráfico 29 - Medidas de políticas de apoio às MPe, p. 32

Fatores de suCesso das eMPresas

tabela 7 – Fatores condicionantes do sucesso empresarial segundo as habilidades gerenciais, p. 33 tabela 8 – Fatores condicionantes do sucesso empresarial segundo a capacidade empreendedora, p. 34 tabela 9 – Fatores condicionantes do sucesso empresarial segundo a logística operacional, p. 35 gráfico 30 - Fatores de sucesso das empresas - empresas ativas, p. 36

gráfico 31 - Fatores considerados importantes para o sucesso de uma empresa - empresas extintas, p. 37 gráfico 32 - áreas de conhecimento importantes para as empresas, p. 37

diFiCuldades no gerenCiaMento e raZÕes Para o FeCHaMento da eMPresa

gráfico 33 - dificuldades no gerenciamento da empresa - empresas ativas. razões para o fechamento da empresa - empresas extintas (estimulada), p. 39

gráfico 34 - Principal dificuldade no acesso ao mercado - empresas ativas. Principal motivo para o fechamento da empresa - empresas extintas, p. 39

CoMParativo entre as eMPresas ativas e as extintas

tabela 10 – Principais indicadores de desempenho, p. 40

tabela 11 - ganhos socioeconômicos advindos da taxa de sobrevivência empresarial no brasil, p. 41

anexo

asPeCtos MetodolÓgiCos da Pesquisa de 2007

tabela 12 – Pessoal ocupado por porte de empresa, p. 43

tabela 13 - distribuição da amostra total (2003 + 2004 + 2005), p. 44

tabela 14 - distribuição das empresas constituídas formalmente em 2003 por região geográfica, p. 46 tabela 15 - Ponderação para 2003, p. 47

tabela 16 - distribuição das empresas constituídas formalmente em 2005 por região geográfica e uF, p. 48 tabela 17 - distribuição da amostra para o ano de 2005, p. 49

tabela 18 - Ponderação para gerar e analisar dados regionais (cinco grandes regiões do país), p. 51 tabela 19 - Ponderação para gerar e analisar dados nacionais, p. 52

(12)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 10

(13)

aPresentação

E

ste estudo foi realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas - Sebrae e pela Vox Populi, empresa contratada para realizar pesquisa de campo nas 26 Unidades da Federação e no Distrito Federal.

Por meio da pesquisa de campo, realizada no primeiro semestre de 2007, apurou-se a taxa de sobrevivência e de mortalidade das empresas constituídas em 2003, 2004 e 2005, ou seja, empresas com até quatro, até três e até dois anos de atividade, identificando os fatores con-dicionantes do fracasso e do sucesso das micro e pequenas empresas, considerando:

• MPE constituídas em 2005 – análise da taxa de sobrevivência e de mortalidade por UF, região administrativa e Brasil e dos fatores condicionantes do fracasso e do sucesso das micro e pequenas empresas, por região administrativa e Brasil, segundo a distribuição proporcional da amostra por setor de atividade econômica.

• MPE constituídas em 2003 e 2004 – análise da taxa de sobrevivência e de mortalidade e dos fatores condicionantes do fracasso e do sucesso das micro e pequenas empresas, por região administrativa e Brasil, segundo a distribuição proporcional da amostra por setor de atividade econômica.

Para efeito de estudos e pesquisas, o Sebrae utiliza o critério de classificação de porte se-gundo o número de empregados da empresa, sendo: 1) microempresas: na indústria e na construção civil – até 19 empregados; e no comércio e serviços – até 9 empregados; 2) pe-quena empresa: na indústria e na construção civil – de 20 a 99 empregados; e no comércio e serviços – de 10 a 49 empregados.

A realização desta segunda edição tem por objetivo obter informações que propiciem identi-ficar os fatores condicionantes de mortalidade das empresas, visando à atuação coordenada e efetiva dos órgãos públicos e privados em prol da sustentabilidade e do fortalecimento das micro e pequenas empresas em atividade, evitando, assim seu encerramento precoce. Nesta publicação, sempre que possível, será apresentada a comparação dos dados apurados na primeira edição do estudo, compreendendo o triênio 2000–2002.

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sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 12

suMário exeCutivo

N

o primeiro semestre de 2007 o Sebrae realizou a pesquisa nacional para a avaliação das taxas de sobrevivência e de mortalidade das micro e pequenas empresas brasileiras, bem como para apurar quais os seus fatores condicionantes. Esses resultados são importan-tes para subsidiar o Sistema Sebrae e os formuladores de políticas públicas no planejamento de ações e programas de apoio às MPE brasileiras.

Das 14.181 entrevistas, realizadas entre 25 de abril a 30 de junho de 2007, foram apuradas as taxas de sobrevivência e mortalidade das micro e pequenas empresas (MPE). Para as que formalmente se constituíram nos anos de 2003 e 2004 a representatividade é nos níveis nacional e regional, e as de 2005, com amostras representativas, nos níveis de país, regiões geográficas e Unidades da Federação.

tabela 1 – amostra da região geográfica e brasil

2003 2004 2005 universo amostra obtida amostra ponderada universo amostra obtida amostra ponderada universo amostra obtida amostra ponderada norte 20.01 7  20.7 77 7 22.2 2.00 77 nordeste 7.71  22 77.61  2 .26 .2 1.01 Centro-oeste .1 1 160 .0 1 17 . 1. 1.0 sudeste 22.1  2 210.0  0 21.1 1.62 .601 sul 101.01  11 10.0   10.7 1.26 2.2 total 468.436 1.909 1.909 457.291 1.908 1.908 486.616 10.364 10.364

Ponderação para gerar e analisar dados nacionais

Para o cálculo das amostras, em cada um dos estados a distribuição foi por porte e setor de atividade econômica, com um intervalo de confiança de 95%.

As amostras foram calculadas com base em dados cadastrais da Relação Anual de Infor-mações Sociais (Rais), do Cadastro Central de Empresas do IBGE (Cempre), do Cadastro Na-cional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) da Secretaria da Receita Federal e das Juntas Comerciais Estaduais.

(15)

tabela 2 - dimensão da amostra: 14.181 casos. distribuição da amostra total (2003 + 2004 + 2005)

região / uF Microempresa Pequena empresa total Me indústria Comércio serviços Pe indústria Comércio serviços MPe

total 13.386 1.618 6.801 4.967 795 131 319 345 14.181 norte 2.978 360 1.513 1.105 177 27 83 67 3.155 AC 22  16 120 20 2 1  2 AP  1 176 12 20  11 6 6 AM  61 2 1 2 6 10 1 27 PA 626 76 1 22 7 6 1 17 66 RO   22 171 27  11 11  RR 2 6 1 10 1   7 12 TO   221 161 26 2 1 10 61 nordeste 4.019 486 2.041 1.492 239 41 92 106 4.258 AL   17 1 2  10  12 BA 620 7 1 21 6 7 1 1 66 CE 6 60 22 1 2 6 10 1 2 MA 27 2 217 1 26  10 12  PB 7 7 202 1 2  10 10 20 PE 07 61 2 1 1 6 12 1  PI   1 11 2   11 06 RN  2 220 162 26  10 12 60 SE 66  16 16 22   11  Centro-oeste 2.224 269 1.130 825 132 23 50 59 2.356 DF 1 6 261 10 0  11 1  GO 6  6 2 2  16 1 71 MT 7 66 272 1 2 6 12 1 6 MS 7 6 21 177 2  11 1 02 sudeste 2.275 275 1.156 844 135 22 51 62 2.410 ES 07 0 207 10 2   12 1 MG  6 277 202 2 6 12 1 76 RJ 7 61 22 1 0  11 1 27 SP 27  20 0   1 22 76 sul 1.890 228 961 701 112 18 43 51 2.002 PR 67 7 2 20   1 1 66 RS 6  2 2 0 7 1 1 7 SC  67 20 202  6 1 1 2

tabela 3 - Margem de erro

2003 2004 2005

empresas ativas 2,% 2,70% 1,07%

(16)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 1

taxas de sobrevivência e mortalidade consolidadas para o brasil

tabela 4 - taxas de sobrevivência

anos de existência das empresas

ano de constituição formal das empresas (triênio 2002-2000)

taxa de sobrevivência

(a)

ano de constituição formal das empresas (triênio 2005– 2003) taxa de sobrevivência (b) variação da taxa de sobrevivência (b-a) até 2 anos 2002 0,6% 200 7,0% +27,% até 3 anos 2001 ,6% 200 6,7% +2,1% até 4 anos 2000 0,1% 200 6,1% +2,0%

tabela 5 - taxas de mortalidade

anos de existência das empresas

ano de constituição formal das empresas (triênio 2002-2000)

taxa de mortalidade

(a)

ano de constituição formal das empresas (triênio 2005–2003) taxa de mortalidade (b) variação da taxa de mortalidade (b-a) até 2 anos 2002 ,% 200 22,0% - 27,% até 3 anos 2001 6,% 200 1,% -2,1% até 4 anos 2000 ,% 200 ,% -2,0%

O percentual de empresas de pequeno porte que sobrevive pelo menos dois anos passou de 50,6% em 2002 para 78% em 2005, ou seja, 27,4% a mais de MPE permanecem em ativi-dade.

Pode-se atribuir esse resultado a dois importantes fatores: a maior qualidade empresarial e a melhoria do ambiente econômico.

Os empresários estão mais bem qualificados e com experiência, obtida, em sua maioria, em empresas privadas. Apresentam-se mais bem preparados para enfrentar os desafios do mer-cado, quando se observa que o percentual de empresários que identificou uma oportunidade de negócio cresceu de 15% no triênio passado para expressivos 43% em 2005.

A redução e o controle da inflação, a gradativa diminuição das taxas de juros, o aumento do crédito para pessoas físicas e o aumento do consumo, especialmente das classes C, D e E, propiciaram um período favorável ao desenvolvimento dos pequenos negócios no Brasil.

taxas de sobrevivência e mortalidade consolidadas por região administrativa

As Regiões Sudeste e Nordeste apresentam uma queda constante, ao longo do período, na quantidade de empresas que encerram suas atividades, e são as regiões que apresentam a menor taxa de mortalidade em 2005 para as empresas com até dois anos, ou seja, 16,1% e 18,9%, respectivamente.

(17)

tabela 6 – taxas de sobrevivência e mortalidade por regiões administrativas e brasil (em %) regiões/ano status 2005 2004 2003 2002 2001 2000 norte ativas 70,1 71,6 72,2 2, , 6,6 extintas 2, 2, 27, 7, 1,6 , nordeste ativas 1,1 71,0 61, , 6,6 7, extintas 1, 2,0 ,6 6,7 , 62,7 Centro-oeste ativas 7, 6, 62, 0,6 , 6,1 extintas 21,6 ,6 7, , ,6 , sudeste ativas , 71, 60, 1,1 , , extintas 16,1 2,1 ,1 , 6,7 61,1 sul ativas 76,1 6, 6,7 7,1 , 1,1 extintas 2, 6,6 6, 2, 60,1 ,

taxas de sobrevivência e mortalidade por unidade Federativa

Os estados com melhores resultados quanto à sobrevivência de MPE constituídas em 2005 são Espírito Santo, Minas Gerais e Sergipe, com mais de 85% de empresas que não fecharam suas portas (vide gráfico 1).

Em contrapartida, os Estados de Roraima, Acre e Amapá apresentaram as maiores taxas de mortalidade, e em Roraima mais da metade das empresas paralisou suas atividades antes de completar dois anos em atividade (vide gráfico 2).

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sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 16

(19)

PerFil dos eMPresários

A

pesquisa revelou que mais de 60% das empresas, ativas ou extintas, continuam sendo gerenciadas por pessoas do sexo masculino. Das empresas ativas, 1/3 é gerenciada por mulheres.

Os empresários, de ambos os sexos, apresentam idade média de 38 anos, 79% deles com curso superior completo ou incompleto, 51% com experiência anterior em empresa privada, 60% com algum conhecimento do ramo de negócio, ou seja, estão mais bem preparados para enfrentar os desafios do mercado.

Sessenta por cento dos empresários constituíram suas empresas motivados pelo desejo de ter o próprio negócio, e o número de empresários que identificou uma oportunidade de negócio cresceu de 15% no triênio passado para expressivos 43% em 2005.

As principais atividades exercidas pelos entrevistados das empresas ativas antes de em-preenderem atividades empresariais consistiam pela ordem de citações em: funcionários de empresa privada (+ de 50%), autônomo (em média 20%) e empresário (em média 12%). As citações dos empresários das empresas extintas, superiores às das empresas ativas, são: empresário (em média 13%) e funcionário público (em média 10%).

Significativo número de empresários tinha alguma experiência anterior, seja como funcio-nário de outra empresa, como autônomo no ramo ou ainda como sócio/proprietário de outra empresa ou diretor/gerente.

Dedicar-se integralmente ao negócio é fator importante para sua boa gestão e seu andamen-to, por exemplo, para 70% dos empresários das empresas ativas a remuneração no primeiro ano de atividade da empresa foi a única fonte de remuneração obtida, enquanto 42% em média dos empresários das empresas extintas possuíam outra fonte de remuneração, ou seja, não se dedicaram exclusivamente à empresa.

Boa parte dos empresários que tiveram de encerrar as atividades de suas empresas voltou a abrir outra empresa ou a trabalhar como autônomo.

(20)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 1

gráfico 3 - Perfil dos empresários

(21)

gráfico 5 - Motivos para a constituição da empresa

(22)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 20

gráfico 7 - remuneração no primeiro ano de atividade da empresa

(23)

CaraCteriZação da eMPresa

D

o total de empresas que responderam à pesquisa, 50% pertencem ao setor de comércio, 38% ao setor de serviço e 12% ao setor da indústria. O percentual de microempresas ouvidas foi de 95%, e de pequenas empresas, de 5%.

Cada vez mais essas empresas geram postos de trabalhos, de 81% em 2003 para 94% em 2005, empregando, em média, cerca de cinco trabalhadores com carteira assinada.

Mantém-se elevado o número de empresas que afirmam não participar de Rede Associativa. Para as empresas, tanto ativas quanto extintas, o mercado consumidor é composto predomi-nantemente por clientes de balcão, cerca de 70% em 2005 e de 60% no triênio 2000/2002, seguido de empresas privadas. Não há, ainda, uma participação efetiva dessas empresas em centrais de compra e lojas de departamento.

Quanto aos investimentos realizados, observa-se um aumento significativo de 74% no mon-tante em investimento fixo realizado pelas empresas ativas, quando comparados os anos de 2005 e 2000. A mesma trajetória ocorre com as empresas extintas, que embora apresentem valores inferiores aos investidos pelas empresas ativas, demonstram uma evolução de 177% nos valores deste investimento. A origem desses recursos permanece sendo, em sua maioria, recursos próprios.

Fato idêntico foi apurado na média do capital de giro, com investimentos crescentes ao longo do período, tendo como origem os recursos próprios.

No tocante ao faturamento bruto anual, a maioria das empresas faturou até R$ 60 mil, com predominância daquelas que encerraram suas atividades. Cerca de 80% das empresas ativas faturaram até R$ 360 mil.

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sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 22

quanto à situação na Junta Comercial e recuperação do investimento

A grande maioria das empresas extintas (acima de 63%) afirmou não ter dado baixa dos seus atos constitutivos em função, principalmente, da esperança de reativar a empresa, seguida do custo elevado.

As empresas que deram baixa nos seus atos constitutivos, ou seja, encerraram legalmente suas atividades, levaram em média 113 dias quando o fizeram em 2003 e 84 dias quando o fizeram em 2005.

Com relação ao percentual de recuperação dos investimentos efetuados pelas empresas ex-tintas, em média 13% dos empresários assinalaram ter recuperado 100% desses recursos.

gráfico 9 - setor de atividade

(25)

gráfico 11 - Força de trabalho

gráfico 12 - tipo de funcionários

(26)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 2

gráfico 14 - Perfil dos clientes

(27)

gráfico 16 - arrecadação tributária - opção pelo simples Federal

(28)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 26

gráfico 18 - origem dos recursos

(29)

gráfico 20 - origem dos recursos

(30)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 2

gráfico 22 - Percentual de recuperação dos recursos aplicados - empresas extintas

(31)

gráfico 24 - número de dias para encerrar legalmente a empresa - empresas extintas

gráfico 25 - Motivos para a empresa extinta não dar baixa dos atos constitutivos - empresas extintas

(32)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 0

serviços de desenvolviMento eMPresarial

M

ais da metade dos empresários vem buscando assessoria e/ou auxílio para o gerencia-mento da sua empresa, enquanto 45% não buscaram nenhuma ajuda.

Os contadores continuam sendo procurados por significativa parcela desses empresários, ou seja, cerca de 40%. Já as empresas de consultoria/consultores que foram demandados no triênio passado por cerca de 20% dos empresários, neste triênio foram por apenas 4%. Inversamente ao ocorrido com as empresas de consultoria, o Sebrae passou a ser deman-dado por 20% dos empresários neste triênio 2003-2005, contra cerca de 4% no período 2000-2002.

Dentre as políticas de apoio consideradas as mais necessárias às MPE, crédito preferencial (juros e prazos) foi a mais assinalada pelos empresários no triênio anterior e permaneceu com assinalações, em média, na faixa de 65%. O tratamento tributário diferenciado, nesta edição, passou a ser considerado a política mais premente para os empresários de cerca de 70% das empresas ativas e extintas.

Programa de treinamento de pessoal passou a ser uma forte preocupação do empresariado – cerca de 40% dos executivos das empresas ativas, nestes últimos anos, afirmou ser esta uma política necessária, uma vez que pessoal mais bem capacitado aumenta a competitividade da empresa.

As áreas financeira e de organização empresarial e o conhecimento da área em que atua são as assessorias mais assinaladas como úteis para enfrentar as dificuldades das empresas, tanto para as empresas ativas como para as extintas.

(33)

gráfico 26 - busca de assessoria, auxílio para a condução/gerenciamento da empresa

(34)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 2

gráfico 28 - tipos de assessoria úteis para enfrentar as dificuldades das empresas (espontânea)

(35)

Fatores de suCesso das eMPresas

N

os levantamentos realizados sobre os fatores condicionantes do sucesso empresarial, determinantes da sobrevivência e mortalidade, foram avaliados os principais motivos que, na opinião dos empresários, levaram ou não as empresas ao encerramento das ativida-des, apresentados a seguir.

Para o melhor entendimento, esses fatores de sucesso apontados pelos empresários foram agrupados segundo três categorias comuns: 1) habilidades gerenciais; 2) capacidade empreen-dedora; 3) logística operacional.

1 - Os dois fatores que integram as chamadas habilidades gerenciais refletem a preparação do empresário para interagir com o mercado em que atua e a competência para bem con-duzir seu negócio. A Tabela 7 mostra as assinalações feitas pelos empresários de empresas ativas e extintas que responderam no Brasil.

tabela 7 – Fatores condicionantes do sucesso empresarial segundo as habilidades gerenciais

Percentual de empresários

Habilidades gerenciais status 2005 2004 2003 2002-2000

bom conhecimento do mercado onde atua

ativas  2 2

 extintas 6  

boa estratégia de vendas ativas   6 

extintas 0  0 Obs.: cada entrevistado podia dar várias respostas

Os fatores mencionados na Tabela 7 foram considerados os mais importantes entre todas as indicações dos empresários como condicionantes para o sucesso nos negócios. Para os em-presários das empresas ativas, é necessário ter bom conhecimento do mercado em que atua, o que pode ser traduzido como, por exemplo, conhecer sua clientela potencial, seus hábitos e costumes, a fim de identificar os produtos que ela deseja adquirir, bem como as melhores fontes para a aquisição de produtos e/ou insumos para a manutenção de seu estoque, dentre outros.

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sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 

Para os empresários das empresas extintas, a boa estratégia de vendas é o fator mais impor-tante, ou seja, ter conhecimento sobre a melhor forma de disponibilizar os produtos e servi-ços à venda, envolvendo questões como: definição de preço de comercialização compatível com o perfil do mercado em que atua, estratégias de promoções das mercadorias e serviços,

marketing, etc.

2 - No grupo de atributos que destacam a criatividade, a perseverança e a coragem de assu-mir riscos no negócio, que integram a capacidade empreendedora, temos as habilidades que são natas ao indivíduo, porém podem ser aprimoradas com novos conhecimentos e técnicas de liderança e de gestão.

Esses fatores refletem a disposição e a capacidade empresarial para comandar o empreendi-mento, permitindo, por meio de habilidades naturais, descobrir melhores oportunidades de negócios, assumir os riscos envolvidos no investimento de recursos financeiros e humanos na empresa e conduzir os negócios, mesmo diante de adversidades e dificuldades impostas no dia-a-dia empresarial.

tabela 8 – Fatores condicionantes do sucesso empresarial segundo a capacidade empreendedora

Percentual de empresários

Capacidade empreendedora status 2005 2004 2003 2002-2000

Criatividade do empresário ativas   2 1

extintas 0  0

empresário com persistência/ perseverança ativas 6  2 2 extintas  7 2 aproveitamento das oportunidades de negócio ativas  7  2 extintas 2 1  Capacidade de liderança do empresário ativas 2 26 21 2 extintas 20 22 2

Capacidade do empresário para assumir riscos

ativas 2 2 22

-extintas 2 27 27

Obs.: cada entrevistado podia dar várias respostas.

Para os empresários das empresas ativas e extintas, os fatores persistência e perseverança e

criatividade foram os mais destacados.

3 – O conjunto de fatores da logística operacional fornece as bases para a criação, a susten-tação e o crescimento da atividade empresarial e representa a capacidade do empresário de utilizar de forma eficiente os fatores de produção, tais como: o capital, o trabalho especia-lizado, recursos tecnológicos disponíveis, reunindo-os na atividade produtiva ou comercial da empresa para a obtenção dos melhores resultados.

(37)

tabela 9 – Fatores condicionantes do sucesso empresarial segundo a logística operacional

Percentual de empresários

logística operacional status 2005 2004 2003 2002-2000

escolha de um bom administrador

ativas 6  

1

extintas  0 

uso de capital próprio ativas 7 7  2

extintas  1 7

reinvestimento dos lucros na empresa

ativas  2 2

2

extintas 2 2 22

acesso a novas tecnologias ativas 27 2 2 17

extintas 22 21 1

terceirização das atividades por meio das empresas

ativas  6 

extintas  6 

Obs.: cada entrevistado podia dar várias respostas.

A escolha de um bom administrador e o uso de capital próprio foram os mais citados pelas empresas extintas como fatores – não observados – que contribuíram para o não sucesso deste estrato de empresas.

Em suma, para esses empresários, o alcance de bons resultados está alicerçado em ter bom conhecimento do mercado em que atua; boa estratégia de vendas; persistência, perseverança e criatividade; bom administrador e buscar o uso de capital próprio.

É imperioso, para a boa condução do negócio, deter conhecimento das áreas de planejamen-to, organização empresarial, vendas e recursos humanos.

(38)

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(39)

gráfico 31 - Fatores considerados importantes para o sucesso de uma empresa - empresas extintas

(40)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 

DIFICULDADES NO GERENCIAMENTO E

RAZÕES PARA O FECHAMENTO DA EMPRESA

F

oram apresentadas quinze questões, agrupadas em quatro categorias, para a avaliação das principais diferenças entre as empresas ativas e as extintas.

A carga tributária elevada é o fator assinalado que mais impacta as empresas.

Para 71% dos empresários, das empresas ativas, o bloco de políticas públicas e arcabouço legal é uma das maiores dificuldades no gerenciamento da empresa, seguido de causas eco-nômicas e conjunturais, assinalado por cerca de 70%.

Já para os empresários das empresas extintas (68% deles), a principal razão para o fecha-mento da empresa está centrada no bloco de falhas gerenciais, destacando-se: ponto/local

inadequado, falta de conhecimentos gerenciais e desconhecimento do mercado, seguida de

causas econômicas.

Fator crucial para as empresas é a dificuldade encontrada no acesso ao mercado, princi-palmente nos quesitos propaganda inadequada; formação inadequada dos preços dos pro-dutos/serviços; informações de mercado e logística deficiente, caracterizando a falta de planejamento dos empresários.

(41)

gráfico 33 - dificuldades no gerenciamento da empresa - empresas ativas. razões para o fechamento da empresa - empresas extintas (estimulada)

gráfico 34 - Principal dificuldade no acesso ao mercado - empresas ativas. Principal motivo para o fechamento da empresa - empresas extintas

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CoMParativo entre as

eMPresas ativas e as extintas

A

Tabela 10 permite visualizar as diferenças entre alguns indicadores de desempenho levantados neste estudo, a saber:

tabela 10 – Principais indicadores de desempenho

empresas ativas

indicador 2005 2004 2003 2002 2001 2000

Capital médio investido

(fixo + giro) em reais 7.7,06 6.1,7 6.7, .00,00 122.200,00 .600,00

origem do capital fixo investido % % % 7%

empregos médios gerados , ,7  6, ,7 ,

Faixa de faturamento bruto anual

até R$ 120 mil % 6% 6% 7%

acima de R$ 120 mil 1% 0% 27% 26%

tipo de assessoria/auxílio = não

procurou % % 7% 2%

empresas extintas

indicador 2005 2004 2003 2002 2001 2000

Capital médio investido

(fixo + giro) em reais 62.71,0 .70,6 7.7,2 .200,00 22.600,00 2.700,00

origem do capital fixo investido % % 0% 7%

empregos médios gerados 6, 6, ,6 , 2, ,

Faixa de faturamento bruto anual

até R$ 120 mil 6% 6% 76% %

acima de R$ 120 mil 1% 12% 11% 6%

tipo de assessoria/auxílio =

não procurou % % 7% 2%

As empresas ativas apresentam um aumento crescente ao longo do triênio 2003–2005 em investimento fixo e de capital de giro, mesma tendência nas empresas extintas, porém com valores menores. Na origem dos recursos investidos em capital fixo, verifica-se que mais de 90% dos empreendedores atuais têm utilizado recursos próprios, contra 74% que assim procediam no triênio passado.

(43)

As empresas extintas geram menos empregos e em sua maioria faturam até 120 mil reais, anualmente, e destes, em média, 57% faturam até 60 mil reais.

ganhos social e econômico da sobrevivência

Projetando os percentuais de taxas de sobrevivência sobre o número total de empresas regis-tradas neste triênio: 2003-2005, podemos estimar o ganho total advindo com a permanência dessas empresas no mercado e os empregos gerados por elas.

tabela 11 - ganhos socioeconômicos advindos da taxa de sobrevivência empresarial no brasil

ano de constituição empresas ativas empregos mantidos Faturamento (*) em reais Faturamento x empresas

2003 00.267 2.702.0 1.0,6 .67.0.1,2

2004 1.1 .07.2 1.602,1 6.6.1.0,12

2005 7.60 .7.0 172.7,0 6..2.666,0

total . .127.1 - 1...27,

(*) Média do faturamento bruto anual das empresas ativas por ano de constituição da empresa.

De acordo com os cálculos, de 1.412.343 empresas constituídas no triênio 2003–2005, 993.985 empresas mantiveram-se em atividade, ou seja, 70,37% das que se constituíram no período permanecem no mercado. Pressupõem-se ganho potencial da ordem de R$ 155,8 bilhões de inversões na atividade econômica por estas empresas (Tabela 11).

Esse valor, no entanto, não representa o todo, pois mais R$ 2,1 bilhões realimentaram a economia com a remuneração média percebida, no triênio, pelos 9.127.819 empregados dessas empresas.

Das 436.358 empresas que encerraram as atividades, no triênio, 20% recuperaram 100% dos recursos aplicados em 2003, 19% em 2004 e 13% em 2005. Ademais, há um intenso dina-mismo na criação de novas empresas pelos próprios empresários que fecharam a firma ante-riormente, ou seja, indagados que atividades exerceram após o fechamento da empresa, 39% afirmaram ter aberto outra empresa em 2005, 25% o fizeram em 2004 e 20% em 2003.

(44)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 2

atuação do sebrae para diminuir os entraves e auxiliar os empresários e as

empresas

Dado o diagnóstico da pesquisa realizada em 2004 que indicava que as empresas com até dois anos de atividade eram as mais vulneráveis, seja por falhas na condução gerencial seja no planejamento no início de suas atividades, o Sebrae intensificou seus programas de capa-citação empresarial, promoveu a revolução no atendimento de seus clientes, disponibilizou informações gerenciais e setoriais por vários meios e métodos, implantou a metodologia de Gestão Estratégica Orientada para Resultados pela qual grupos de empresas são atendidas, monitoradas e têm seus resultados mensurados ao longo da realização do projeto em que estão inseridas.

Além dessas e de outras iniciativas, o Sebrae e suas unidades estaduais deram a largada para a mobilização nacional pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas – Lei no 123/2007 – que dentre tantos benefícios, visa:

• à padronização de conceitos de pequena empresa;

• aos sistemas diferenciados de tributação;

• ao acesso a novos mercados;

• ao acesso à tecnologia;

• ao acesso à Justiça;

• às exportações;

• à redução da burocracia;

• à formalização;

• ao aumumento do acesso ao crédito.

Os dados coletados mostram o avanço conquistado com a elevação da taxa de sobrevivên-cia das micro e pequenas empresas, mas demonstram que muito ainda há por se fazer para duplicar a taxa de contato com seus clientes, hoje de 17%, nos próximos três anos.

(45)

anexo

asPeCtos MetodolÓgiCos da Pesquisa de 2007

Público-alvo

MPE (micro e pequenas empresas formalmente estabelecidas) criadas em 2003, 2004 e 2005, considerando como MPE criada aquela que efetuou sua inscrição no CNPJ (Cadastro Nacio-nal da Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda).

Foi utilizado o critério de classificação de porte adotado pelo Sebrae, que se refere ao núme-ro de empregados por empresa e por setor de atividade econômica:

tabela 12 – Pessoal ocupado por porte de empresa

Pessoal ocupado Porte de empresa

Microempresa Pequena empresa

indústria Até 1 pessoas De 20 a  pessoas

Comércio e serviços Até  pessoas De 10 a  pessoas

Plano amostral

A pesquisa contemplou uma amostra estatisticamente representativa de MPE em todos os estados brasileiros. O tamanho da amostra foi de 14.181 empresas constituídas nos anos 2003, 2004 e 2005, distribuídas nas 26 Unidades da Federação e no Distrito Federal, confor-me apresentado na Tabela 13. Esse requericonfor-mento de desenho amostral permitiu gerar dados estatisticamente representativos no plano territorial para os níveis de agregação de estados (só para 2005), grandes regiões geográficas e país.

A amostra gerou ainda informações estatisticamente relevantes que permitiram comparar dois subgrupos essenciais à compreensão do problema central de pesquisa: o das empresas que puderam contar com alguma forma de suporte proveniente do Sistema Sebrae e o da-quelas que tiveram que se organizar sem tal apoio. Além disso, os resultados desse estudo geraram informações relevantes sobre a performance das MPE em diferentes ramos da eco-nomia, como indústria, comércio e serviços.

(46)

sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 

dimensão da amostra: 14.181 casos

tabela 13 - distribuição da amostra total (2003 + 2004 + 2005)

região/uF Microempresa Pequena empresa total Me indústria Comércio serviços Pe indústria Comércio serviços MPe total 13.386 1.618 6.801 4.967 795 131 319 345 14.181 norte 2.978 360 1.513 1.105 177 27 83 67 3.155 aC 22  16 120 20 2 1  2 aP  1 176 12 20  11 6 6 aM  61 2 1 2 6 10 1 27 Pa 626 76 1 22 7 6 1 17 66 ro   22 171 27  11 11  rr 2 6 1 10 1   7 12 to   221 161 26 2 1 10 61 nordeste 4.019 486 2.041 1.492 239 41 92 106 4.258 al   17 1 2  10  12 ba 620 7 1 21 6 7 1 1 66 Ce 6 60 22 1 2 6 10 1 2 Ma 27 2 217 1 26  10 12  Pb 7 7 202 1 2  10 10 20 Pe 07 61 2 1 1 6 12 1  Pi   1 11 2   11 06 rn  2 220 162 26  10 12 60 se 66  16 16 22   11  Centro-oeste 2.224 269 1.130 825 132 23 50 59 2.356 dF 1 6 261 10 0  11 1  go 6  6 2 2  16 1 71 Mt 7 66 272 1 2 6 12 1 6 Ms 7 6 21 177 2  11 1 02 sudeste 2.275 275 1.156 844 135 22 51 62 2.410 es 07 0 207 10 2   12 1 Mg  6 277 202 2 6 12 1 76 rJ 7 61 22 1 0  11 1 27 sP 27  20 0   1 22 76 sul 1.890 228 961 701 112 18 43 51 2.002 Pr 67 7 2 20   1 1 66 rs 6  2 2 0 7 1 1 7 sC  67 20 202  6 1 1 2

A amostra em cada um dos estados foi distribuída por porte e setor de atividade econômica para obter resultados para os diversos níveis (micro e pequeno porte, comércio, serviço e indústria).

(47)

Houve um sorteio aleatório de empresas a serem rastreadas em cada nível. Foram selecio-nados, em cada estado, os municípios de maior peso populacional. Em cada estado, a dis-tribuição das entrevistas foi proporcional ao número de empresas criadas em cada ano nos municípios selecionados. Porém, o número mínimo de entrevistas em cada município foi 10. Em todos os estados, o município da capital teve inclusão obrigatória.

As entrevistas foram realizadas pessoalmente com o empreendedor responsável, um sócio ou um ex-sócio/proprietário da empresa determinada na amostra.

As fontes de dados para a amostragem foram as seguintes:

1. Base de dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), que é um cadastro de registros administrativos das empresas formais entregues ao Ministério do Trabalho, com informações de empregados existentes em 31 de dezembro do ano anterior. Proporciona informações referentes ao número total de estabelecimentos e ao número de empregados, segundo o porte e os setores de atividades, abrangendo Brasil, estados e municípios. 2. Cadastro Central de Empresas do IBGE (Cempre). Contém o registro de informações

refe-rentes às empresas do Brasil, sendo atualizado a partir de registros administrativos, Rais e das pesquisas anuais do IBGE para as atividades de indústria, comércio, construção e serviços. Este cadastro apresenta um perfil das empresas nos níveis regionais – grandes regiões, Unidades da Federação e municípios e de CNAE.

3. Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC).

4. Secretaria da Receita Federal: Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ). 5. Juntas Comerciais dos Estados.

amostra de 2003

Nível de representatividade: para o conjunto do país e para cada uma das cinco grandes regiões geográficas (Norte, Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul).

Margem de erro: aproximadamente 5 pontos percentuais, considerando um intervalo de confiança de 95% para cada região geográfica e de 2,2 pontos percentuais para o conjunto do país.

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sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 6

tabela 14 - distribuição das empresas constituídas formalmente em 2003 por região geográfica

região universo aMostra

norte 20.01 7 nordeste 7.71  Centro-oeste .1 1 sudeste 22.1  sul 101.01  total 468.436 1.909

Ponderação

A ponderação é um ajuste estatístico dos dados em que a cada respondente no banco de dados se atribui um fator de ponderação que reflete sua importância relativa aos outros respondentes.

O efeito da ponderação é aumentar ou diminuir o número de casos da amostra num deter-minado segmento (região, estado) a fim de tornar os dados amostrais mais representativos da população-alvo em relação aos segmentos (região, estado).

Os fatores de ponderação são determinados dividindo-se a percentagem da população pela correspondente percentagem amostral.

Ponderação para 2003

Foram realizadas 1.909 entrevistas com empresários de estabelecimentos de micro e peque-no porte criados em 2003. As entrevistas foram distribuídas proporcionalmente por porte e setor de atividade econômica e com representatividade para cada uma das cinco grandes regiões do país de forma suficiente para atingir a margem de erro especificada nesse nível de agregação.

Portanto, para gerar e analisar o resultado do Brasil foi necessário ponderar os dados obtidos a fim de torná-los mais representativos do universo em relação ao Brasil.

Tomemos, por exemplo, o Estado do Acre (AC): a proporção real de empresas criadas em 2003 em relação ao total do universo no Brasil é 0,26%. A proporção da amostra obtida em relação ao total de entrevistas é 1,15%. Aplicando os fatores de ponderação, o Acre “pesa” com cinco casos, o que passa a representar os 0,26% em relação ao total de entrevistas e torna a amostra mais representativa em termos de nível Brasil.

(49)

tabela 15 - Ponderação para 2003 região

/uF

universo amostra obtida Fator de

ponderação amostra ponderada Me Pe Me + Pe MPe % Me Pe Me + Pe MPe % Me Pe Me Pe Me + Pe MPe % total 441.991 26.445 468.436 100,00 1.803 106 1.909 100,00 1,0000 1,0000 1.798 111 1.909 100,00 aC 1.1 6 1.212 0,26 20 2 22 1,1 0,2000 0,000  1  0,26 al .0 20 .61 0,77 17 1 1 0, 0,2 1,0000 1 1 1 0,7 aM .10 22 .0 0,6 71  7 , 0,22 0,200 16 1 17 0, aP 1.2  1.1 0,2 27 1 2 1,7 0,12 1,0000  1 6 0,1 ba 2.27 1.6 2.72 ,2 11 7 120 6,2 0,07 0,71  6 101 ,2 Ce 12.16 727 12.7 2,7   62 ,2 0,0 1,0000   2 2,72 dF 7.27  7.71 1,6 72  76 , 0,167 0,000 0 2 2 1,6 es .0 01 .1 1,0 1 1 1 0,7 2,26 2,0000  2 6 1, go 1.  16.0 , 1  16 , 0,221 0, 6  6 ,61 Ma 6.012 60 6.72 1,6 2 2 1 1,62 0,621 0,000 2 1 26 1,6 Mg 2.70 2.6 . ,70 72  76 , 2,06 2,000 17 10 1 ,6 Ms .21 0 .1 1,2   7 2, 0,07 0, 22 1 2 1,20 Mt .0 7 .06 1, 0   , 0,20 0,000  2 6 1, Pa 6.61 7 7.0 1,0 12 7 11 6,6 0,2177 0,27 27 2 2 1,2 Pb .1 26 .177 0, 1 1 20 1,0 0,21 1,0000 16 1 17 0, Pe 12.01 72 12.0 2,7   62 ,2 0,0 1,0000   2 2,72 Pi 2. 17 .16 0,6 1 1 16 0, 0,000 1,0000 12 1 1 0,6 Pr .02 2.06 6.0 7,70 12  17 7,1 1,077 1,0000 1  17 7,70 rJ 7.20 2.2 . , 62  66 ,6 2,16 2,200 12  161 , rn .02 2 . 1,2  2 1 2,1 0,62 1,0000  2  1, ro 2.16 16 2. 0,6   6 2, 0,207 0, 11 1 12 0,6 rr  1 06 0,1 16 1 17 0, 0,17 1,0000  1  0,21 rs 0.072 2.7 2.6 ,07 1  161 , 1,06 1,200 16 10 17 ,06 sC 21.221 1.270 22.1 ,0 0   , 1,070 1,0000 6  1 ,77 se 2. 1 2.707 0, 12 1 1 0,6 0, 1,0000 10 1 11 0, sP 127.27 7.61 1. 2,1 21 1 227 11, 2,22 2,6 1 1 0 2,1 to 2.62 17 2.60 0,6 6   2,7 0,217 0, 10 1 11 0,

amostra de 2005

Nível de representatividade: para o conjunto do país e cada uma das cinco grandes regiões geográficas (Norte, Centro-Oeste, Nordeste, Sudeste e Sul) e cada um dos 26 estados mais o Distrito Federal.

Margem de erro: aproximadamente 5 pontos percentuais, considerando um intervalo de confiança de 95% para cada estado brasileiro, de no máximo 3,8 pontos percentuais para as grandes regiões e de 2,5 pontos percentuais para o conjunto do país.

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sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 

tabela 16 - distribuição das empresas constituídas formalmente em 2005 por região geográfica e uF

região/uF universo aMostra total 486.616 10.364 norte 22.382 2.400 aC 1.1 00 aP 1.21 1 aM .1 0 Pa .0  ro .26 70 rr 7 20 to .0 60 nordeste 89.263 3.492 al .00 7 ba 2.720 10 Ce 1.1 00 Ma 7.62 2 Pb . 0 Pe 1.67 0 Pi .02 7 rn 7.  se .07 60 Centro-oeste 48.993 1.594 dF 1.06 00 go 1.06 0 Mt .06 00 Ms 6.076 0 sudeste 215.991 1.642 es .07 00 Mg .010 1 rJ 27.77 12 sP 10.27 16 sul 10.7 1.26 Pr 0.1 1 rs .7 1 sC 2.2 10

(51)

tabela 17 - distribuição da amostra para o ano de 2005 região/uF

universo aMostra

2005 Me Pe Me + Pe MPe MPe Me ind. Com. serv. Pe ind. Com. serv. % (n) (n) (n) (n) (n) (n) (n) (n) (n) total 490.542 459.146 27.470 486.616 100,00 10.364 9.784 1.184 4.971 3.629 580 96 224 260 norte 22.563 21.118 1.264 22.382 4,60 2.400 2.265 274 1.151 840 135 22 52 61 aC 1.16 1.00 6 1.1 0,2 00 2  1 10 17 2 1 2 aP 1.1 1.26 7 1.21 0,27 1 27 6 11 110 1  10  aM .6 .10 26 .1 0, 0   12 1 21    Pa .72 7.6 6 .0 1,71  7  10 1 22   10 ro .22 .01 1 .26 0,67 70  2 177 10 21    rr  7 0 7 0,1 20 26 2 1  16  7 6 to .12 2.2 17 .0 0,6 60 0 1 17 126 20 1 12 7 nordeste 89.983 84.224 5.039 89.263 18,34 3.492 3.296 399 1.674 1.223 196 33 76 87 al .01 .72 226 .00 0,2 7   10 11 21    ba 2.2 27.0 1621 2.720 ,0 10 7 7 16 1 2   10 Ce 1.67 1.1 10 1.1 2, 00 7 6 12 10 22   10 Ma 7.6 7.201 1 7.62 1,7 2 70  1 17 22   10 Pb . .2 2 . 0,2 0   12 1 21    Pe 1.7 1.77  1.67 ,22 0 2 6 1 12 2   10 Pi . .62 220 .02 0,0 7   10 11 21  7 10 rn 7.7 6.0 1 7. 1,2  72  1 1 2   10 se .122 2.22 17 .07 0,6 60 0 1 17 126 20    Centro-oeste 49.388 46.227 2.766 48.993 10,07 1.594 1.505 182 765 558 89 15 34 40 dF 1.16 1.17  1.06 ,0 00 7 6 12 10 22   10 go 1.210 17.0 1020 1.06 ,71 0 1 6 1 11 2   10 Mt . .22  .06 2,02 00 7 6 12 10 22   10 Ms 6.12 .7  6.076 1,2 0 6  17 17 22   10 sudeste 217.734 203.799 12.192 215.991 44,39 1.642 1.551 188 788 575 91 15 35 41 es . .72 2 .07 1,1 00 7 6 12 10 22   10 Mg .0 6.2 2767 .010 10,07 1 1 7 1 1 2   11 rJ 27. 2.2 1 27.77 ,6 12  7 1 1 2   10 sP 11. 122.2 7 10.27 26,7 16   1 16 2   10 sul 110.874 103.778 6.209 109.987 22,60 1.236 1.167 141 593 433 69 11 27 31 Pr 0.2 7.1 2.267 0.1 ,2 1 0 7 1 1 2   11 rs .7 1.1 2.06 .7 ,12 1 0 7 1 1 2   10 sC 2.67 2.006 1.6 2.2 ,2 10 7 7 17 1 2   10

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sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 0

Ponderação

A ponderação é um ajuste estatístico dos dados em que a cada respondente no banco de dados se atribui um fator de ponderação que reflete sua importância relativa aos outros respondentes.

O efeito da ponderação é aumentar ou diminuir o número de casos da amostra num deter-minado segmento (região, estado) a fim de tornar os dados amostrais mais representativos da população-alvo em relação aos segmentos (região, estado).

Os fatores de ponderação são determinados dividindo-se a percentagem da população pela correspondente percentagem amostral.

Ponderação para 2005

Foram realizadas 10.364 entrevistas com empresários de estabelecimentos de micro e peque-no porte criados em 2005. As entrevistas foram distribuídas proporcionalmente por porte e setor de atividade econômica e com representatividade para cada um dos 26 estados mais o Distrito Federal e cada uma das cinco grandes regiões do país de forma suficiente para atingir a margem de erro especificada em cada nível de agregação. Portanto, para gerar e analisar os resultados do Brasil e por região foi necessário criar dois fatores de ponderação a fim de tornar os dados obtidos mais representativos do universo em relação ao Brasil e às grandes regiões.

Para obter resultados válidos para cada uma das cinco grandes regiões foram aplicados fatores de ponderação para corrigir a desproporção em relação ao percentual de empresas criadas em 2005 de cada um dos 26 estados mais o Distrito Federal em suas respectivas regiões.

Tomemos, por exemplo, o Estado do Acre (AC): a proporção real de empresas criadas em 2005 em relação ao total do universo na Região Norte é 5,16%. A proporção da amostra obtida em relação ao total de entrevistas na Região Norte é 12,50%. Aplicando os fatores de ponderação, o Acre “pesa” com 124 casos, o que passa a representar os 5,17% em relação ao total de entrevistas na Região Norte e torna a amostra mais representativa em termos de nível regional.

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tabela 18 - Ponderação para gerar e analisar dados regionais (cinco grandes regiões do país) região

/uF

universo amostra obtida ponderaçãoFator de amostra ponderada Me Pe Me+Pe MPe % Me Pe Me+Pe MPe % Me Pe Me Pe Me +Pe MPe % total 459.146 27.470 486.616 100,00 9.784 580 10.364 100,00 1,0000 1,0000 9.782 582 10.364 100,00 norte 21.118 1.264 22.382 100,00 2.265 135 2.400 100,00 1,0000 1,0000 2.265 135 2.400 100,00 aC 1.00 6 1.1 ,16 2 17 00 12,0 0,1 0,11 117 7 12 ,17 aP 1.26 7 1.21 ,0 27 1 1 1,1 0,12 0, 1  12 ,2 aM .10 26 .1 1,  21 0 1, 1,226 1,21 0 26 66 1,2 Pa 7.6 6 .0 7,11 7 22  16,6 2,27 2,2727 1 0 1 7,1 ro .01 1 .26 1,  21 70 1,2 0,6 0,2 0 20 0 1, rr 7 0 7 ,6 26 16 20 11,67 0,0 0,12 0   ,6 to 2.2 17 .0 1, 0 20 60 1,00 0,206 0,00 1 1 2 1, nordeste 84.224 5.039 89.263 100,00 3.296 196 3.492 100,00 1,0000 1,0000 3.295 197 3.492 100,00 al .72 226 .00 ,  21 7 10,7 0,11 0,26 1  17 ,0 ba 27.0 1621 2.720 2,17 7 2 10 11,7 2,70 2,67 1.060 62 1.122 2,1 Ce 1.1 10 1.1 16,0 7 22 00 11, 1,021 1, 0 2 62 16,0 Ma 7.201 1 7.62 , 70 22 2 11,2 0,7622 0,7727 22 17 2 ,6 Pb .2 2 . ,0  21 0 10, 0,62 0,762 166 10 176 ,0 Pe 1.77  1.67 17, 2 2 0 11,60 1,11 1,217 7  61 17, Pi .62 220 .02 ,7  21 7 10,7 0,06 0,26 1  1 , rn 6.0 1 7. ,2 72 2  11,1 0,7 0,67 27 16 2 ,2 se 2.22 17 .07 ,7 0 20 60 10,1 0, 0,00 11 7 121 ,7 Centro-oeste 46.227 2.766 48.993 100,00 1.505 89 1.594 100,00 1,0000 1,0000 1.505 89 1.594 100,00 dF 1.17  1.06 0,71 7 22 00 2,0 1,2222 1,2727 62 2 0 0,7 go 17.0 1020 1.06 6,7 1 2 0 2, 1,67 1,1  2 7 6, Mt .22  .06 20,02 7 22 00 2,0 0,76 0,12 01 1 1 20,01 Ms .7  6.076 12,0 6 22 0 2,7 0,02 0,000 17 11 1 12,2 sudeste 203.799 12.192 215.991 100,00 1.551 91 1.642 100,00 1,0000 1,0000 1.550 92 1.642 100,00 es .72 2 .07 ,1 7 22 00 2,6 0,1772 0,11 67  71 ,2 Mg 6.2 2767 .010 22,6 1 2 1 2,21 0,00 0,10 2 21 7 22,72 rJ 2.2 1 27.77 12,6  2 12 2,0 0,0 0,217 16 12 20 12,67 sP 122.2 7 10.27 60,  2 16 2, 2,71 2,1   0 60,2 sul 103.778 6.209 109.987 100,00 1.167 69 1.236 100,00 1,0000 1,0000 1.167 69 1.236 100,00 Pr 7.1 2.267 0.1 6,1 0 2 1 ,1 1,02 1,070 26 2 1 6, rs 1.1 2.06 .7 0,6 0 2 1 ,1 1,2077 1,217 71 2  0,7 sC 2.006 1.6 2.2 2,1 7 2 10 ,17 0,677 0,67 270 16 26 2,1

Para obter resultados válidos para o conjunto das empresas criadas em 2005 no Brasil, foram aplicados fatores de ponderação para corrigir a desproporção em relação ao percentual de empresas criadas em 2005.

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sebrae | serviço brasileiro de aPoio às MiCro e Pequenas eMPresas 2

Tomemos, por exemplo, o Estado do Acre (AC): a proporção real de empresas criadas em 2005 em relação ao total do universo no Brasil é 0,24%. A proporção da amostra obtida em relação ao total de entrevistas é 2,89%. Aplicando os fatores de ponderação, o Acre “pesa” com 24 casos, o que passa a representar os 0,23% em relação ao total de entrevistas e torna a amostra mais representativa em termos de nível Brasil.

tabela 19 - Ponderação para gerar e analisar dados nacionais região

/uF

universo obtido Fator de

ponderação amostra ponderada Me Pe Me+ Pe MPe Me Pe Me+Pe MPe Me Pe Me Pe Me +

Pe MPe % % % total 459.146 27.470 486.616 100,00 9.784 580 10.364 100,00 1,0000 1,0000 9.777 587 10.364 100,00 aC 1.00 6 1.1 0,2 2 17 00 2, 0,01 0,0 2 1 2 0,2 al .72 226 .00 0,2  21 7 ,62 0,22 0,21 1  6 0, aM .10 26 .1 0,  21 0 ,67 0,22 0,21 7  2 0, aP 1.26 7 1.21 0,27 27 1 1 ,0 0,00 0,1111 27 2 2 0,2 ba 27.0 1621 2.720 ,0 7 2 10 ,6 1,10 1,217 77  612 ,1 Ce 1.1 10 1.1 2, 7 22 00 ,6 0,761 0,7727 2 17 0 2, dF 1.17  1.06 ,0 7 22 00 ,6 0,7 0,12 02 1 20 ,0 es .72 2 .07 1,1 7 22 00 ,6 0,7 0,000 17 11 1 1,1 go 17.0 1020 1.06 ,71 1 2 0 ,0 0,2 0,6 6 22  ,71 Ma 7.201 1 7.62 1,7 70 22 2 ,7 0,1 0,01 1  162 1,6 Mg 6.2 2767 .010 10,07 1 2 1 , 2,12 2,62   10 10,07 Ms .7  6.076 1,2 6 22 0 ,76 0,1 0,12 122 7 12 1,2 Mt .22  .06 2,02 7 22 00 ,6 0,212 0, 17 12 20 2,02 Pa 7.6 6 .0 1,71 7 22  ,1 0,77 0, 167 10 177 1,71 Pb .2 2 . 0,2  21 0 ,67 0,207 0,21 0   0,2 Pe 1.77  1.67 ,22 2 2 0 ,1 0,26 0,261 1 1  ,22 Pi .62 220 .02 0,0  21 7 ,62 0,220 0,21 7   0,0 Pr 7.1 2.267 0.1 ,2 0 2 1 , 2,062 2,070 07   ,2 rJ 2.2 1 27.77 ,6  2 12 , 1,1 1, 0   ,6 rn 6.0 1 7. 1,2 72 2  ,1 0,00 0,1 1  1 1,2 ro .01 1 .26 0,67  21 70 ,7 0,11 0,10 66  70 0,6 rr 7 0 7 0,1 26 16 20 2,70 0,062 0,062 1 1 1 0,1 rs 1.1 2.06 .7 ,12 0 2 1 , 2,272 2,0 2   ,12 sC 2.006 1.6 2.2 ,2 7 2 10 ,6 1,20 1,7 11 1 2 ,2 se 2.22 17 .07 0,6 0 20 60 ,7 0,12 0,2000 62  66 0,6 sP 122.2 7 10.27 26,7  2 16 ,01 6,6616 6,66 261 1 2776 26,7 to 2.2 17 .0 0,6 0 20 60 ,7 0,12 0,2000 62  66 0,6

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resuMo desCritivo da Metodologia

Esta pesquisa foi realizada por meio de survey (pesquisa quantitativa)1 numa amostra re-presentativa das MPE registradas nos anos de 2003, 2004 e 2005 no Cadastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ) do Ministério da Fazenda. Nos dois primeiros anos, as subamostras foram representativas para os níveis nacional e regional. Para 2005, além destes, a suba-mostra teve representatividade para o nível de Unidades da Federação (estados e Distrito Federal).

Tendo em conta os objetivos deste estudo, os dados obtidos foram capazes de estimar:

• a proporção de empresas “extintas” e “ativas” dentre as criadas no período em estudo;

• dentre elas que proporção recebeu algum tipo de apoio do Sebrae constatando, assim, quantitativamente a ocorrência do benefício;

• qual a natureza do suporte recebido;

• que efeitos tiveram tais benefícios no processo de desenvolvimento ou de fracasso da empresa.

A pesquisa envolveu a realização de três etapas básicas:

• busca das empresas sorteadas na amostra (rastreamento) mediante a adoção do protocolo especificado adiante. O rastreamento das empresas constantes da amostra ocorreu nas 26 Unidades da Federação e no Distrito Federal;

• aplicação de entrevista pessoal com proprietários individuais ou sócios localizados vi-sando à obtenção das informações requeridas. Para manter a comparabilidade com as pesquisas anteriores, o instrumento de coleta de dados foi o mais similar possível ao então utilizado;

• digitação, processamento, análise e apresentação dos resultados conclusivos do estudo.

Protocolo de coleta de informações (rastreamento e entrevistas)

Para o rastreamento dos elementos das amostras foi efetuada uma busca extensiva de pro-prietários ou ex-propro-prietários, utilizando o endereço mais atualizado possível e envolvendo, sempre que necessário, as seguintes etapas, consecutivamente (até a obtenção da entrevis-ta):

• Atualização cadastral, por meio de consulta às seguintes fontes:

– sites de operadoras de telefonia, buscando-se endereço e telefone comercial;

Referências

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