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A Praia da Claridade, a Torre do Relógio e a Marginal Oceânica Parque das Abadias Doc a de Recreio ...

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Academic year: 2021

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A Praia da Claridade, a Torre do Relógio e a Marginal Oceânica | Parque das Abadias | Doc a de Recreio | Jardim Municipal ...

A Praia da Claridade, a Torre do Relógio e a Marginal Oceânica (Av. 25 de Abril)

Autoria: Isabel Henriques*

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Quem pela primeira vez visita a cidade, não consegue esconder a surpresa de encontrar um tão extenso e luminoso areal de praia. Por justiça chamada de “Praia da Claridade” esta que foi também, e para muitos permanece, “a rainha das praias de Portugal” pode bem dizer-se que é palco animado todo o ano. Para além das largas passadeiras de madeira que dão acesso aos simpáticos cafés de praia e à borda de água, pode igualmente desfrutar de um agradabilíssimo passeio velocipédico sobre a passadeira que, em paralelo ao oceano, divide parte do areal. De Verão ou de Inverno, a praia é convidativa e não dá lugar a atropelos. Que o digam também os utilizadores dos seus campos de jogos (de futebol, ténis, voleibol e basquetebol), os fans da ginástica e aeróbica praticada sobre os seus estrados, que o digam as crianças em diversão no seu parque infantil. Mal começa a época balnear, iniciam a montar-se as fileiras de barracas, com seus toldos de pano riscado, que hão-de conferir a restante individualidade do postal ilustrado que se habituou a ver desta praia.

A construção da Torre do Relógio foi inserida no amplo projecto da regularização da costa norte da foz do Mondego, que criaria a longa e marginal “Avenida Dr. Oliveira Salazar” (actual Av. 25 de Abril), que se estende da esplanada do Forte de Santa Catarina até Buarcos. O projecto de construção desta torre de 20 metros, onde se instalariam os serviços de sinalização marítima, cabinas sonoras e relógio de grandes dimensões, sendo aprovado em 1942 foi, ao tempo, construção polémica considerada por muitos uma agressão à leitura harmoniosa e ampla, que da Esplanada se fazia sobre o areal e linha de costa. Esquecidas as controvérsias, a Torre do Relógio, construção perfeitamente enquadrada na estética do Estado Novo, acabou por se tornar num marco referencial e indissociável do areal e da marginal oceânica que

domina.

A marginal oceânica é passeio público dos mais queridos entre os figueirenses. Para quem esteve de passagem, ficou-lhe saudosamente guardada na memória. Para o figueirense, turista

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ou visitante habitual é destino sempre obrigatório. É de facto um privilégio poder contar com uma tão longa e bonita avenida, com seu largo passeio calcetado, rasgada em paralelo à praia e ao mar. Facilmente encontrará quem, junto à torre do relógio, inicie um agradável passeio que, a pé ou de bicicleta se pode estender ininterrupto até ao Cabo Mondego. Para os amantes da bicicleta, dos patins, dos rollerblades, este trajecto passa a desenrolar-se, a partir do Oásis da Praia para Oeste e, sempre em paralelo à via calcetada, por uma muito convidativa ciclovia.

A marginal é, pois, por excelência, espaço para agradáveis passeios de lazer, de manutenção física ou, pela paisagem que oferece, para simples retempero da alma. Mas transforma-se também no local onde a festa e a animação acontecem! Aqui encontra o Posto de Turismo onde a Figueira se divulga, animada todo o ano, por uma diversificada programação cultural e turística. Saiba por exemplo que as Festas da Cidade ocorrem em torno de 24 de Junho (feriado municipal) para celebrar o S. João. Um mar de gente enche a avenida, na véspera de 24, para assistir ao desfile das marchas populares. A noite ilumina-se de cor, brilho, música e imaginação dependurada nos arcos e balões exibidos com bairrismo pelas colectividades inscritas (das várias freguesias e dos municípios limítrofes) Segue-se o espectacular fogo de artifício sobre a praia. Todos os anos diferente. Sempre melhor. Agora, noite dentro, os populares vão ao encontro da cidade, da animação de cada rua, do arraial de cada bairro. Exala no ar um odor generalizado a sardinha assada. O eco dos festejos é de alegria e dos milhares de martelinhos batidos, por reinação, na cabeça de quem passa desprevenido. Ao romper do dia de S. João, o tradicional banho santo chama, de novo, as atenções sobre a praia. De entre os mais diversos eventos, oficiais, culturais, desportivos que acolhe durante todo ano, a avenida marginal volta a ser palco de eleição para os animados festejos de Fim-de-Ano, com seu surpreendente fogo-de-artifício e muita folia noite dentro.

* In Figueira da Foz: Rotas do Concelho – Isabel Henriques. Organ. Divisão de Cultura, Museu, Biblioteca e Arquivos da Câmara Municipal da Figueira da Foz, ed. Figueira Grande Turismo, 2005, pp 15-31.

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Parque das Abadias

Autoria: Isabel Henriques*

Localiza-se a poucos metros da Igreja de S. Julião, sobre o antigo vale das Abadias. Hoje é um dos limites fronteiriços entre a urbe antiga e o Bairro Novo. Poucas serão as cidades que se orgulham de poder desfrutar de um espaço verde, tão amplo e agradável, em pleno centro urbano. O extenso relvado do Parque das Abadias, que corre paralelo à longa avenida Dr. Manuel Gaspar de Lemos, é destino ideal para um relaxante passeio em família, para a prática de desportos diversos, desde o jogging ao basquetebol, aos desportos mais radicais (apoiados por equipamentos e estruturas apropriados). Não raras vezes, este privilegiado palco verde é cenário aprazível para a realização dos mais diversos eventos culturais, recreativos e

desportivos.

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* In Figueira da Foz: Rotas do Concelho – Isabel Henriques. Organ. Divisão de Cultura, Museu, Biblioteca e Arquivos da Câmara Municipal da Figueira da Foz, ed. Figueira Grande Turismo, 2005, pp 15-31.

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Doca de Recreio (Av. Foz do Mondego)

Autoria: Isabel Henriques*

Destinada ao sector de recreio e para embarcações de serviço, esta simpática marina tem registado desde a sua construção, em 1995, acentuada procura, não só por embarcações de recreio estrangeiras, como por nacionais. Possui uma estação fluvial para carreiras interiores

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de passageiros e um edifício que lhe serve de recepção. Esta doca regista taxas de ocupação que rondam os 75% na época baixa e os 100% na época alta.

* In Figueira da Foz: Rotas do Concelho – Isabel Henriques. Organ. Divisão de Cultura, Museu, Biblioteca e Arquivos da Câmara Municipal da Figueira da Foz, ed. Figueira Grande Turismo, 2005, pp 15-31. ... Jardim Municipal

(Av. Foz do Mondego / Passeio Infante D. Henrique)

Autoria: Isabel Henriques*

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Durante a 1ª metade do séc. XIX este local ainda formava a maior das três praias fluviais da Figueira. Quintas e azinhagas entrepunham-se entre a doca e a “Praia da Fonte” que, tal como as restantes duas, seria sujeita a aterro para possibilitar a projecção e crescimento da Figueira, desta feita para o lado mar. Em 1861 funda-se a Companhia Edificadora Figueirense para construir o Bairro Novo e, logo em 1891, a antiga “Praia da Fonte” é transformada em Jardim Municipal. De então para cá já conheceu grandes remodelações que lhe deram configuração e dinâmica diferentes, adequadas à estética paisagística de cada época. Enquadrado entre os edifícios do Tribunal e dos Correios por um lado e o Mercado Municipal por outro, serviu também como local de passagem e de ligação entre os dois braços do Passeio Infante D. Henrique. Espaço muito acarinhado pelos figueirenses, acolheu várias gerações que aqui trouxeram as suas crianças a passeio, ao ringue de patinagem ou ao parque infantil, que aqui repousaram, se enamoraram ou entretiveram apreciando o lago dos patos e cisnes ou os espectáculos que animaram o seu coreto. Totalmente rodeado por sebes altas, sombrio e fechado sobre si parecia, nos últimos anos, ter dificuldade em “respirar” e atrair novos visitantes. Em 2005, obras de fundo, tendentes a revitalizar as envelhecidas estruturas do Jardim, projectam-no segundo conceitos de interacção, abertura e diálogo com a cidade. O seu parque infantil, a alternância de refrescantes e relaxantes jogos de água, as artérias

comunicantes que abraçam canteiros multicores, os espaços de repouso e de animação, as sombras apetecidas das suas frondosas árvores, chamam novamente à fruição deste espaço de lazer, onde continuam a marcar presença as barraquinhas dos gelados, das aromáticas e irresistíveis pipocas e os indispensáveis quiosques.

* In Figueira da Foz: Rotas do Concelho – Isabel Henriques. Organ. Divisão de Cultura, Museu, Biblioteca e Arquivos da Câmara Municipal da Figueira da Foz, ed. Figueira Grande Turismo, 2005, pp 15-31.

Referências

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