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Paraíso. Histórias para contar. em foco. Edição VII Ano III Março de 2013

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Histórias

para contar

Edição VII | Ano III | Março de 2013

Paraíso

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Este boletim faz parte do projeto CDC Comunica, realizado pelo Instituto Camargo Corrêa em parceria com a Oficina de Imagens.

Instituto Camargo Corrêa

Diretor Executivo: Francisco de Assis Azevedo Coordenadora de Comunicação: Clarissa Kowalski Contato: instituto@institutocamargocorrea.org.br Comitê de Desenvolvimento Comunitário de Santana do Paraíso

Centro de Arte e Inclusão Social, Coletivo Jovem Buteco do Portuga, Conselho Municipal dos Direitos

expediente

editorial

primeiras letras

da Criança e do Adolescente (CMDCA), Conselho Tutelar, creches, Instituto Lumar, InterCement, Pastoral da Criança, Polícia Civil.

Contato: paraisoemfoco@gmail.com Oficina de Imagens

Diretor Institucional: Adriano Guerra. Edição: Gabriella Hauber e Filipe Motta Site: www.oficinadeimagens.org.br Projeto Gráfico: Ronei Sampaio Diagramação: Gabriella Hauber

Foto capa: Arquivo Instituto Camargo Corrêa

Impressão: Gráfica Formato | Tiragem: 1.200 exemplares Reprodução do Jornal Estudantil, dos alunos da Escola Municipal Idalino Amâncio dos Santos. A escola participa do projeto Jornal Escolar Primeiras Letras, coordenado pela ONG Comunicação e Cultura e integrante do programa Escola Ideal.

O ano que começa renova as energias do CDC para continuar com as ações que melhoram a qualidade de vida de Santana do Paraíso. O boletim Paraíso em Foco conta um pouco dessas ações e das

perspectivas para 2013.

Um assunto muito importante é a participação popular na elaboração das políticas. As conferências são espaços estratégicos para que isso se efetive (p. 6 e 7). O protagonismo juvenil também deve ser incentivado. O Fórum Jovem é uma boa oportunidade para meninos e meninas defenderem seus direitos (p. 4).

Falando em direitos, a educação deve ser ofertada a todas as crianças, mas estudantes com deficiência enfrentam alguns obstáculos para frequentar a escola (p. 3). Toda gestante também tem direito a realizar um pré-natal de qualidade (p.5).

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educação

A Constituição Brasileira de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação garantem a oferta de educação especial a estudantes com deficiência. A legislação preconiza a insersão desses alunos em classes regulares como um fomento a educação inclusiva.

Porém, a realidade que se vê no Brasil é outra. As insitutições de ensino regular muitas vezes impedem o acesso de estudantes com deficiência às escolas, recusando as matrículas e alegando falta de vagas.

Diante desse cenário, é preciso se pensar estratégias para que as instituições de ensino cumpram a lei e, a partir daí, discutir a melhor maneira para inserção desses alunos nas escolas.

Discussões e possibilidades

No segundo semestre de 2012, profissionais das redes estadual e municipal de ensino de Santana do Paraíso e de outros municípios

do Brasil tiveram a oportunidade de discutir a educação inclusiva. A rede participou de aulas televisivas ministradas por profissionais especializados, coordenados pela equipe do Instituto Rodrigo Mendes, dentro de uma proposta do Instituto Camargo Corrêa.

Os educadores de hoje precisam ter uma visão geral das especificidades para conseguir trabalhar a educação de forma inclusiva. É ter coragem e não medo de mudar a forma de educar, trabalhando com interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdisciplinaridade.

O grande desafio das escolas e secretarias de educação é reformular suas estratégias de gestão pedagógica: planejamento pedagógico, currí-culo e avaliação. É necessário um atendimento educacional especializado, porém inclusivo, sem esquecer a parceria família, escola e comunida-de, e fomentar políticas públicas que valorizem a rede de proteção e o controle social.

Estudantes com deficiência ainda enfrentam dificuldades

para entrar nas escolas

Infraestrutura inadequada e falta de preparo dos profissionais dificultam a oferta de

uma educação inclusiva

Por Joselia Moreira, do Instituto Lumar

Profissionais da educação discutem educação inclusiva, em seminário no segundo semestre de 2012

Fo to : M ilt on L ac er da

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w

Projeto Fórum Jovem mobiliza adolescentes para o

debate sobre políticas da infância e adolescência

Projeto estimula o protagonismo e adolescentes e jovens também passam a lutar

pelos seus direitos em Santana do Paraíso

Por Filipe Mendes e Thyarles Almeida, membros do Coletivo Jovem Buteco do Portuga

protagonismo

Ao longo de 2012, adolescentes e jovens de Santana do Paraíso puderam discutir políticas públicas para a área da infância e adolescência por meio do projeto Fórum Jovem. O projeto buscou a formação de jovens mobilizadores dos direitos de crianças e adolescentes utilizando a metodologia do teatro fórum, com peças que exploram questões sociais e são encerradas com um momento de debate com o público.

O Fórum Jovem proporcionou aos partici-pantes uma experiência única, com momentos de reflexões, buscas e alternativas que solucio-nassem problemas locais. Os jovens puderam conhecer um pouco o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGD) e, a partir disso, atuarem em conjunto para a

garan-O apoio dado aos grupos fez com que os jovens se sentissem capazes de construir um caminho diferente, acreditando que são capazes de assegurar seus direitos, ao conhecer e solu-cionar problemas que surgem em seu contexto social, cognitivo e físico.

O resultado dos trabalhos realizados ao longo de 2012 pôde ser conferido no final do ano, quando os participantes do projeto apre-sentaram duas peças. O grupo formado pelos adolescentes de 12 a 14 anos criou a peça A

Escola, retratando a questão da qualidade da educação e também a participação da comuni-dade na busca por uma escola pública melhor. Já os adolescentes de 15 a 18 anos encenaram O

Reino dos Sem Vozes, que teve como foco sugerir a

No Fórum Jóvem, meninos e meninas participam de apresentação teatral que discute políticas públicas para a infância

Fo to : A rq uiv o CD C S an ta na d o P ar aís o

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w

protagonismo

As consultas de pré-natal são importantes para o médico

estabelecer um vínculo com a gestante

Um conjunto de exames é necessário para que as grávidas tenham um pré-natal

de qualidade

Por Juana Maria de Miranda, enfermeira pós-graduada em Saúde da Família

O projeto Escola da Gestante, desde 2010, fomenta o debate sobre gestação e cuidados com o bebê em Santana do Paraíso. Profissionais da saúde são capacitados para acompanhar adequadamente as gestantes do primeiro mês de gestação até o nascimento do bebê.

A primeira consulta de pré-natal é o momento ideal para o profissional iniciar o estabelecimento do vínculo com a gestante. Esse vínculo é necessário para uma assistência de qualidade e requer fatores como respeitar e aceitar a mulher, suas dúvidas

e queixas, e ver a gestante como uma mulher dentro de um contexto socio-econômico e cultural. As consultas de pré-natal devem ser conduzidas pelo profissional de forma que não falte nenhuma informação.

A determinação do peso, a avaliação do estado nutricional da gestante, a medida da pressão arterial, a avaliação das mucosas, a ausculta cardio-respiratória e exames de membros inferiores para constatar a presença de edema e varizes são sempre aspectos que devem ser levados em conta durante a gravidez.

Além dessa avaliação, há

exames físicos específicos, como a medida uterina; a identificação da situação, posição e apresentação fetal; a ausculta dos batimentos cárdio-fetais; e a frequência, o ritmo e a movimentação fetal. O exame das mamas também é importante, pois avalia a forma, o volume, o tipo de papila e a presença de secreção.

Toda mulher, quando grávi-da, deve ter garantido o direito de realizar consultas de pré-na-tal com um profisisonal capaci-tado e que consiga estabelecer uma relação de confiança com a gestante.

Profissionais qualificados realizam o pré-natal nas grávidas de Santana do Paraíso

escola da gestante

Fo

to:

S

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participação

A importância das conferências como espaço de

participação social

Encontros possibilitam momentos de deliberação e definição de políticas públicas

prioritárias para cada área

Por Lenita Gomes dos Santos Farias, da Secretaria de Assistência Social

Desde 1988, com a promulgação da Constituição Federal, ficaram estabelecidos mecanismos de participação direta da sociedade nos processos decisórios. Por meio de suas próprias forças e dos movimentos sociais e populares, as conferências, que acontecem em todos os níveis de governo (municípios, estados e união), fazem parte desses mecanismos e são uma possibilidade de participação popular na definição das políticas públicas.

Uma conferência nacional é resultante de outras diversas conferências realizadas em nível local, municipal, regional, estadual e federal. Dessa forma, as conferências são espaços onde cada segmento reflete, discute e delibera, por meio de metodologias específicas, as prioridades de atenções e serviços necessários a serem executados pelas políticas públicas setoriais. Elas devem ser convocadas pelo poder público como uma forma de fomentar e institucionalizar a participação social.

Neste ano de 2013, em todo território nacional, estão previstas conferências para as diferentes áreas, como conferências municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, de Segurança Alimentar Nutricional e Sustentável e das Cidades. No caso desta última, ela se difere das demais por contar com a participação de todos os segmentos e ser um espaço propositivo de interlocução

Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescentes delibera políticas durante Conferência em 2012

Fo to : A rq ui co S ec re ta ri a d e A ss is tê nc ia S oc ia l

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entre autoridades e gestores públicos dos estados, Distrito Federal, municípios e União, no sentido de sensibilizar e mobilizar a sociedade brasileira para o estabelecimento de agendas, metas e planos de ação para enfrentar os problemas existentes nas cidades brasileiras.

Deliberação e monitoramento da política

As decisões deliberadas nas conferências devem ser transformadas em resoluções e ações concretas com garantia de definição orçamentária nos três níveis do governo. Sendo assim, o sentido das conferências é o de “conferir” se os direitos previstos nos documentos legais estão sendo cumpridos e se as deliberações foram concretizadas pelo poder público e acompanhadas pela sociedade civil, representada pelas organizações e conselhos. Também é importante monitorar se os conselhos estão cumprindo seu papel legal e político no que se refere à defesa de direitos e criação de políticas públicas.

Os municípios são os locais onde se executam as políticas públicas, portanto são espaços privilegiados de participação da comunidade e dos segmentos organizados. Em Santana do Paraíso, a Conferência Municipal de Assistência Social deve acontecer no final de junho. Previamente

ocorrerão as pré-conferências nos bairros mais distantes, propiciando assim a participação de toda a comunidade e orientando para que a população entenda sua importância.

As conferências, os conselhos municipais e os fóruns de participação popular são espaços que devem desencadear o debate permanente dos problemas enfrentados pela sociedade, o acompanhamento das ações desenvolvidas e a discussão das estratégias mais adequadas para o atendimento das demandas sociais.

participação

As conferências são espaços importantes de participação popular na construção das políticas

Fo to : A rq ui vo S er et ar ia d e A ss is tê nc ia S oc ia l

participação

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realização:

Após o Grupo de Ação Ideal Voluntario (Gaiv) Juntos por um Futuro Melhor ter abraçado o plano de Mobilização Social pela Educação do MEC, novas ações para 2013 estão sendo planejadas, dentre elas uma parceria com o Gaiv Ajudar, que tem como objetivo trabalhar diversos temas com a comunidade escolar, como prevenção de doenças, alimentação e drogas. Os Gaiv’s são equipes formadas por

profissionais da InterCement, comunidade e empresas interessadas em atuar como voluntários em ações sociais.

As ações realizadas em 2012 foram inserir no contracheque dos funcionários da InterCement uma frase que incentivava a participação dos pais na vida escolar dos filhos e sensibilizar os pais por meio da emissora de rádio e pelos ônibus do município. Em 2013, a ideia é continuar trabalhando com escolas de Santana do Paraiso, incentivando a população por meio de divulgações e ações de capacitação do publico alvo, que são os pais e alunos das escolas escolhidas.

Com a união dos Gaiv’s, a proposta é trabalhar junto com uma escola de Santana do Paraiso, acompanhando o calendário da unidade de ensino a fim de mobilzar os pais a acompanharem a vida escolar dos filhos e promover capacitações para pais e alunos. A capacitação irá englobar quesitos pessoais, como higiene, saúde e hábitos alimentares. Questões profissionalizantes também serão abordadas, a fim de preparar e instruir as pessoas para o mercado de trabalho.

Parceria entre Gaiv’s para a melhoria da qualidade de

vida de Santana do Paraíso

parceria:

Por Dafinne Carvalho e Maria Luiza de Araujo Oliveira, da InterCement

acontece

Referências

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