• Nenhum resultado encontrado

REGULAMENTO. LICENCIATURA EM PSICOLOGIA (1º Ciclo)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "REGULAMENTO. LICENCIATURA EM PSICOLOGIA (1º Ciclo)"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

1

REGULAMENTO LICENCIATURA EM PSICOLOGIA

(2)

2

CAPÍTULO I

PRINCÍPIOS GERAIS Artigo 1º Natureza

1. O grau de licenciado em Psicologia é conferido aos que demonstrem (Decreto-Lei nº 63/2016, de 13 de setembro):

a) Possuir conhecimentos e capacidade de compreensão na área da Psicologia a um nível que:

i) Sustentando-se nos conhecimentos de nível secundário, os desenvolva e aprofunde; ii) Se apoie em materiais de ensino de nível avançado e lhes corresponda; iii) Em alguns dos domínios da Psicologia, se situe ao nível dos conhecimentos de ponta da mesma;

b) Saber aplicar os conhecimentos e a capacidade de compreensão adquiridos, de forma a evidenciarem uma abordagem profissional ao trabalho desenvolvido na área da Psicologia;

c) Capacidade de resolução de problemas no âmbito da sua área da Psicologia e de construção e fundamentação da sua própria argumentação;

d) Capacidade de recolher, selecionar e interpretar a informação relevante, particularmente em Psicologia, que os habilite a fundamentarem as soluções que preconizam e os juízos que emitem, incluindo na análise os aspetos sociais, científicos e éticos relevantes; e) Competências que lhes permitam comunicar informação, ideias, problemas e soluções, tanto a públicos constituídos por especialistas como por não especialistas;

f) Competências de aprendizagem que lhes permitam uma aprendizagem ao longo da vida com elevado grau de autonomia.

Artigo 2º

Organização e Estrutura Curricular 1. A Licenciatura em Psicologia funciona por unidades de crédito (ECTS – Sistema Europeu de Transferência de Unidades de Crédito).

2. A Licenciatura em Psicologia organiza-se segundo um plano curricular de 180 ECTS, ao longo de três anos letivos (seis semestres) correspondendo, cada ano, a um total de 60 ECTS.

3. O Plano de Estudos da Licenciatura em Psicologia é apresentado no Anexo I do presente Regulamento. 4. As unidades curriculares podem ser lecionadas em língua estrangeira.

5. Anualmente, é publicado o calendário letivo da Licenciatura em Psicologia, no qual são definidas as datas de início e fim de cada ano e semestre letivo, interrupções letivas e épocas de avaliação.

6. As inscrições são efetuadas por semestre.

7. Para obtenção do grau de licenciado, é obrigatório que o estudante se inscreva em, pelo menos, seis semestres letivos.

8. Excetuam-se da obrigação referida no ponto anterior os estudantes que reingressem no curso ou os que ingressem por mudança de par instituição/curso ou como titulares de curso.

Artigo 3º

Vagas e prazos de candidatura

O número de vagas e os prazos de candidatura são definidos anualmente pela Direção da FEP-UCP e publicitados através de edital.

Artigo 4º

Condições de acesso e ingresso

1. As normas gerais de acesso à Licenciatura em Psicologia regem-se pelo previsto no Regulamento de Acesso aos Ciclos de Estudo de Licenciatura e de Mestrado Integrado da Universidade Católica Portuguesa (NR/R/0295/2017).

2. A admissão à candidatura à Licenciatura em Psicologia pressupõe os requisitos gerais de acesso ao ensino superior público:

a) Ser titular (ou até termo do ano letivo em causa) de um curso de ensino secundário (ES) ou legalmente equivalente;

b) Ter realizado a Prova de Ingresso (PI) de Português ou Biologia e Geologia ou Matemática Aplicada às Ciências Sociais.

2. A admissão é condicionada por nota mínima de candidatura e de exame nacional da PI (95 pontos na escala 0-200).

3. A nota de candidatura resulta da média ponderada entre classificações finais obtidas no ES (60%) e na PI (40%), sendo considerada a classificação mais elevada obtida numa das provas.

4. Os candidatos são ordenados por notas de candidatura. Em caso de empate na nota de candidatura, os critérios para desempate são:

i. Classificação obtida na prova de ingresso; ii. Classificação final do ensino secundário.

5. Os candidatos sem completar o processo nos prazos previstos ou sem classificação mínima na PI são automaticamente excluídos.

6. Eventuais vagas sobrantes de uma 1ª fase serão postas a concurso em fases posteriores.

Artigo 5º Taxas e propinas

1. As taxas de candidatura, matrícula e inscrição, bem como as propinas de frequência, são fixadas em cada ano letivo e divulgadas no aviso de abertura das candidaturas.

2. A taxa de propina a pagar pelo estudante é calculada em função do número de ECTS em que o estudante se inscreve por semestre.

Artigo 6º Primeira Inscrição

1. Ao inscrever-se pela primeira vez na Licenciatura em Psicologia, o estudante deve fazê-lo obrigatoriamente em todas as unidades curriculares que compõem o 1º semestre do 1º ano do Plano de Estudos.

2. Para os estudantes que reingressem no curso, ou que ingressem por mudança de par instituição/curso, excetua-se a inscrição naquelas unidades curriculares a que tenha obtido aproveitamento em inscrição anterior ou tenha sido concedida creditação.

3. Os pedidos de creditação de Unidades Curriculares devem ser solicitados através de requerimento online,

(3)

3

nos termos definidos no Regulamento de Creditação da FEP-UCP.

Artigo 7º Inscrições Seguintes

1. A partir do 2º semestre (inclusive), o estudante deve inscrever-se:

a. Em primeiro lugar na(s) unidade(s) curricular(es) em que não tenha obtido aprovação (unidade(s) curricular(es) “em atraso”);

b. Em segundo lugar nas unidades curriculares do Plano de Estudos relativas ao semestre que pretende frequentar (unidades curriculares “do semestre”). 2. O estudante deve inscrever-se na(s) unidade(s) curricular(es) “em atraso” na primeira oportunidade de frequência dessa(s) unidade(s) curricular(es), após a reprovação.

3. A inscrição na(s) unidade(s) curricular(es) “em atraso” é feita na modalidade de frequência letiva, ficando o estudante sujeito ao Regulamento em vigor naquela data.

4. No caso de se verificar uma sobreposição de horários entre unidade(s) curricular(es) “em atraso” e unidades curriculares “do semestre”, o estudante deve frequentar a unidade curricular à qual se inscreve pela primeira vez.

5. O estudante abrangido pela situação descrita no número anterior deve solicitar à Direção da FEP-UCP, até ao final da segunda semana de aulas, dispensa de frequência letiva da(s) outra(s) unidade(s) curricular(es), ficando sujeito à Modalidade 1 de avaliação de conhecimentos na(s) unidade(s) curricular(es) a que solicita dispensa de frequência letiva (cf. artº 20º). 6. A soma da inscrição semestral na(s) unidade(s) curricular(es) “em atraso” e nas unidades curriculares “do semestre” não pode ser inferior a 15 ECTS nem exceder os 45 ECTS, salvo se o valor inferior a 15 ECTS corresponder ao total de unidades de crédito necessárias para conclusão da licenciatura.

Artigo 8º Concessão de grau

1. Para a conclusão da licenciatura e obtenção do grau de Licenciado em Psicologia, o estudante tem que cumprir os seguintes requisitos:

a. Inscrição em, pelo menos, 6 semestres letivos (salvo o previsto no nº 8 do Artigo 2º);

b. Aprovação em unidades curriculares do Plano de Estudos que perfaçam, no mínimo, 180 ECTS.

2. Ao grau académico de licenciado é atribuída uma classificação final, expressa no intervalo 10-20 da escala numérica inteira de 0 a 20, bem como no seu equivalente na escala europeia de comparabilidade de classificações.

3. O cálculo da classificação a atribuir é realizado através do somatório das classificações obtidas em todas as unidades curriculares, ponderadas de acordo com o número de ECTS a elas correspondentes, a dividir pelo número total de ECTS.

4. A titularidade do grau de licenciado é certificada por uma carta de curso e/ou por uma certidão de registo da conclusão de Licenciatura, na qual consta a classificação final atribuída ao estudante.

5. A emissão da carta de curso e/ou da certidão de registo da conclusão de Licenciatura está condicionada à sua solicitação e respetivo pagamento.

Artigo 9º

Intervalos de frequência de ano curricular Para efeito de indicação de frequência de ano curricular consideram-se os seguintes valores de ECTS:

1º Ano: 0 ECTS - 30 ECTS 2º Ano: 31 ECTS - 80 ECTS 3º Ano: ≥81 ECTS

Artigo 10º Bolsas de Mérito

1. A Direção da FEP-UCP atribui Bolsas de Estudo com o propósito de reconhecer o mérito dos candidatos e estudantes com melhor desempenho académico. As mesmas consistem na isenção, total ou parcial, de pagamento de propinas (essa isenção não se aplica a outras taxas e emolumentos).

2. O número máximo de bolsas a atribuir por cada ano do curso e os critérios para a sua atribuição, são definidos anualmente pela Direção e divulgados através de Edital.

Artigo 11º

Coordenação e acompanhamento científico e pedagógico

1. À Coordenação da Licenciatura em Psicologia, designada pela Direção da FEP-UCP compete:

a. Apoiar o processo de admissão e seriação de candidatos;

b. Assegurar o normal funcionamento e a qualidade do curso;

c. Articular com os diferentes órgãos da FEP-UCP;

d. Articular com os diferentes Serviços Partilhados do Centro Regional do Porto da UCP. 2. O acompanhamento científico e pedagógico da Licenciatura é assumido pelo Conselhos Científico e Pedagógico da FEP-UCP, respetivamente.

CAPÍTULO II REGIME DE FREQUÊNCIA

Artigo 12º Assiduidade

1. Nas unidades curriculares da Licenciatura em Psicologia vigora um regime de assiduidade obrigatória às aulas.

2. Cabe aos docentes registar a presença dos estudantes nas aulas.

3. Este regime de assiduidade obrigatória não se aplica aos estudantes a quem tenha sido atribuído o estatuto de trabalhador-estudante ou se enquadre noutro regime de frequência, de acordo com o Regulamento de Regimes Especiais de Frequência da FEP-UCP.

(4)

4

Artigo 13º

Limite de Faltas

1. O número de faltas injustificadas não pode exceder um terço do número total de aulas previstas em cada tipologia de aulas de cada Unidade Curricular.

2. As aulas que decorram fora da calendarização prevista, desde que agendadas e comunicadas pelo(a) docente aos estudantes com a antecedência de uma semana, são também contabilizadas para o limite de faltas.

Artigo 14º Reprovação por Faltas

1. O estudante que tenha um número de faltas injustificadas superior ao limite referido no art.º 13º numa das várias tipologias de aulas elegíveis é considerado “reprovado por faltas” na(s) unidade(s) curricular(es) em causa, não podendo submeter-se à respetiva avaliação de conhecimentos nesse ano letivo, seja na “época normal”, “época de recurso”, ou “época especial”. Quando tal suceder, o estudante e o docente da(s) unidade(s) curricular(es) em questão serão avisados desse facto pelos serviços académicos. 2. O estudante “reprovado por faltas” deve inscrever-se na primeira oportunidade de frequência dessa(s) unidade(s) curricular(es), após a reprovação, de acordo com o estipulado no Artigo 8º deste regulamento.

Artigo 15º

Regras Gerais de Justificação de Faltas 1. Os pedidos de justificação de faltas às aulas ou a provas de avaliação deverão ser apresentados em requerimento online, dirigido à Coordenação da licenciatura, acompanhado de documento(s) comprovativo(s), até dois dias úteis após o fim do período de inatividade incluído na justificação de faltas. 2. A coordenação da licenciatura reserva-se o direito de verificação da situação invocada pelo estudante para justificar as suas faltas.

Artigo 16º

Justificação de Faltas às Aulas

1. São considerados como justificativos aceitáveis para faltas às aulas:

a. Atestados, ou outros documentos clínicos, que identifiquem, de forma inequívoca, o período de tempo que impediu o estudante de comparecer às aulas em questão por razões de saúde.

b. Documentos que comprovem outras situações legalmente previstas, nomeadamente, a comparência a julgamentos e o falecimento de familiares.

2. São automaticamente justificadas pelos Serviços Académicos as faltas decorrentes do ingresso do estudante no ciclo de estudos depois do início das aulas, nos casos de candidatos admitidos na 2ª fase ou em fases posteriores.

3.

A Direção da FEP-UCP reserva-se o direito de

considerar como motivos válidos de justificação de

faltas outras situações aqui não previstas,

nomeadamente, presença em encontros de

caráter científico (congressos, conferências).

Artigo 17º

Justificação de Faltas a Provas de Avaliação 1. São considerados como justificativos aceitáveis para faltas a qualquer tipo de provas de avaliação:

a. Atestados médicos e/ou outros documentos de natureza médica que comprovem de forma inequívoca que, no período da prova de avaliação, o estudante teve um dos problemas de saúde enquadrados no Decreto Regulamentar Nº 3/95, de 27 de janeiro, do Ministério da Saúde ou doenças ou acidentes que exijam internamento hospitalar.

b. Documentos que comprovem outras situações legalmente previstas, nomeadamente, a comparência a julgamentos e o falecimento de familiares com parentesco em 1º grau.

2. Os estudantes cujas faltas sejam justificadas ao abrigo do ponto anterior terão direito a realizar novas provas, ficando ao critério do docente da unidade curricular em questão, em articulação com a Coordenação da Licenciatura, a decisão relativa ao modo como essa avaliação ocorrerá.

CAPÍTULO III AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS

Artigo 18º

Regras gerais da avaliação de conhecimentos 1. As modalidades de avaliação de conhecimentos devem ser selecionadas de entre as alternativas definidas no Artigo 20º deste Regulamento.

2. A modalidade de avaliação de conhecimentos em cada unidade curricular deve ser especificada na respetiva ficha de unidade curricular, com a identificação das componentes (teórica e prática/prática laboratorial, quando aplicável) e elementos de avaliação, a respetiva ponderação e classificação mínima (quando aplicável). 3. Em cada unidade curricular não podem funcionar em simultâneo duas modalidades de avaliação, devendo todos os estudantes submeter-se à mesma modalidade, excetuando-se os estudantes com estatuto de trabalhador-estudante ou outro regime de acordo com o Regulamento de Regimes Especiais de Frequência da FEP-UCP.

Artigo 19º Épocas de Avaliação

1. Em cada semestre letivo, existem duas épocas de avaliação, aqui designadas por “época normal” e “época de recurso”.

2. A época de avaliação “normal” decorre desde o início de cada período letivo (avaliação contínua) até ao final do período de exames de “época normal”. 3. A época de “recurso” contempla um período de avaliação, em cada semestre, imediatamente posterior ao período de exames de “época normal”. 4. Anualmente, no final do 2º semestre, existe uma “época especial” para possibilitar a conclusão da licenciatura.

5. A calendarização das épocas de avaliação (“normal”, “recurso” e “especial”) é fixada, em cada ano letivo, pela Direção.

6. A realização de exames em “época de recurso”, em “época especial”, incluindo melhoria de

(5)

5

classificação, pressupõe a inscrição para o efeito, nos Serviços Académicos, nos prazos definidos no calendário letivo.

Artigo 20º Época Normal

Na “época normal”, podem considerar-se as seguintes modalidades de avaliação:

Modalidade 1 - integra um único elemento de avaliação individual (exame ou trabalho).

Modalidade 2 - integra vários elementos de avaliação contínua (trabalhos, apresentações, testes, entre outros), sendo que um deles deverá ser, obrigatoriamente, de natureza individual.

Artigo 21º Época de Recurso

1. Na “época de recurso”, a avaliação consiste numa única prova individual, que poderá ser escrita, escrita e oral ou entrega de um trabalho escrito (em unidades curriculares cuja avaliação, em “época normal” consista na realização de um único trabalho).

2. Na “época de recurso”, a classificação final global não inclui a ponderação de outros elementos de avaliação, exceto:

a. Se o estudante tiver realizado a prova da “época de recurso” por motivos de falta à prova da “época normal” de acordo com as situações previstas no Artigo 17º deste regulamento;

b. Se o estudante tiver obtido classificação superior à nota mínima em elemento(s) de avaliação de componente prática/prática laboratorial na “época normal” do mesmo ano letivo e solicitar (no ato de inscrição) que a classificação obtida nesse(s) elemento(s) seja considerada, mantendo-se a mesma ponderação e nota mínima para cálculo da classificação final.

3. Sempre que a prova de recurso contemple uma componente de avaliação oral, o docente da disciplina deverá ser acompanhado por um outro docente designado pela coordenação da licenciatura.

Artigo 22º Época Especial

1. Na época especial, a avaliação consiste numa prova escrita ou na entrega de um trabalho escrito (em unidades curriculares cuja avaliação, em “época normal”, contemple a entrega de um trabalho desta natureza). A prova avalia todas as componentes da unidade curricular.

2. Têm acesso à “época especial” os estudantes a quem faltem até quatro unidades curriculares para concluir a licenciatura.

3. Têm ainda acesso à “época especial” os estudantes que tenham já concluído a licenciatura na “época normal” ou de “recurso” do próprio ano e desejem fazer melhoria de classificações.

Artigo 23º Melhoria de Classificações

1. Os estudantes podem, no prazo máximo de um ano contado a partir da data em que obtiveram aprovação numa dada unidade curricular, requerer

uma avaliação para melhoria de classificação nessa unidade curricular.

2. Excetua-se o caso dos estudantes que tenham já concluído a licenciatura, aplicando-se o disposto no Artigo 22º, nº 3.

3. A melhoria de classificação consiste na realização de uma prova, que avalia todas as componentes da unidade curricular, não sendo possível requerer a ponderação de classificações obtidas em “época normal”. No caso de unidades curriculares em que a avaliação, em “época normal” se efetua através da entrega de um único trabalho, a prova para melhoria de classificação consiste numa nova entrega do trabalho realizado nessa unidade curricular.

4. Os estudantes devem efetuar sempre uma inscrição para o efeito nos serviços académicos, no período de inscrição para a “época de recurso” do semestre correspondente à lecionação da unidade curricular em questão ou no período de inscrição para a “época especial”.

5. A melhoria da classificação a uma unidade curricular só pode ser efetuada uma vez.

6. A classificação final global da unidade curricular será aquela que resultar da melhor classificação alcançada por confronto da “nota original” com a “nota da melhoria”, não havendo lugar a qualquer tipo de ponderação entre a classificação anterior e a nova classificação.

Artigo 24º

Procedimentos de Realização e Correção de Exames 1. Em momentos de avaliação, os estudantes devem:

a. Fazer-se acompanhar de documento de identificação legal com fotografia, podendo ser impedidos de as realizar caso não o apresentem quando solicitado;

b. Aceder à sala de exame apenas após a entrada do docente que vai efetuar a vigilância, ocupando os lugares indicados;

c. Levar para os seus lugares o material indispensável para a realização da prova.

2. No início da prova, o docente deve indicar aos estudantes o tempo exato de duração da mesma. 3. A partir do momento em que o enunciado da prova tiver sido distribuído aos estudantes, mais nenhum estudante pode entrar na sala onde a mesma decorre.

4. O docente deve rubricar e assinalar a data em todas as folhas distribuídas aos estudantes.

5. À medida que os estudantes entregam a sua prova, devem assinar a folha de presenças e abandonar a sala.

6. Os estudantes que desistirem da realização da prova devem declará-lo por escrito na folha de realização da prova (no canto superior direito e assinar), abandonando a sala.

7. No prazo de sete dias úteis, o docente deve disponibilizar, no Campus Online, a pauta com as classificações do exame.

(6)

6

Artigo 25º

Classificações

1. Todas as classificações deverão ser publicadas numa escala de zero a vinte valores.

2. As classificações finais deverão ser arredondadas às unidades.

3. Será considerado aprovado o estudante que obtiver uma classificação final global mínima de 10 (dez) valores. 4. Quando o estudante obtiver uma classificação final inferior a 10 valores, considera-se “Reprovado”, sendo esta a única designação (sem expressão numérica) a inscrever na pauta de classificações na coluna da “classificação final global”.

5. Excetua-se no número anterior a classificação de 9 (nove) quando esta dá direito à realização de uma prova de repescagem, aplicável apenas em “época normal”. 6. A prova de repescagem tem como objetivo dar oportunidade aos estudantes cuja classificação se aproxima do mínimo requerido para ter aprovação, para demonstrarem conhecimentos suficientes para serem aprovados na unidade curricular. No caso de aprovação, a classificação final global da unidade curricular nunca poderá ultrapassar 12 valores (inclusive). No caso de reprovação ou falta à prova, o estudante manterá a classificação (9 valores) com que se submeteu à prova de repescagem. Sempre que a prova de repescagem seja oral, o docente da unidade curricular deve ser acompanhado por um outro docente, designado pela coordenação da licenciatura.

7. No caso de reprovação ou falta à prova de repescagem, o estudante pode submeter-se a exame da mesma unidade curricular na “época de recurso”. 8. A calendarização da prova de repescagem deve ser definida pelo docente e inscrita na pauta de classificações.

9. Quando o estudante reprovar por faltas (de acordo com as normas inscritas no Capítulo II- Regime de Frequência), considera-se “Reprovado por Faltas”, sendo esta a única designação a constar na pauta de classificações na coluna da “classificação final global”, não devendo ser inscritas quaisquer classificações parciais nas colunas a isso reservadas na mesma pauta. 10. As classificações de elementos de avaliação contínua com classificação eliminatória devem ser disponibilizadas aos estudantes antes da realização de um novo momento de avaliação.

Artigo 26º Consulta de Provas

1. Os estudantes têm o direito de consultar as suas provas escritas ou trabalhos, na presença de um docente da unidade curricular, em data e hora anunciados para o efeito no momento da publicação das classificações.

2. Esta consulta deve ser agendada para data anterior à eventual realização da prova de repescagem e à data prevista para inscrição em época de recurso ou especial.

3. Se solicitado pelos estudantes ou pela Direção da FEP-UCP, o docente deve esclarecer, pela via que entender mais adequada, quais os critérios fundamentais da correção dos elementos ou provas de avaliação.

Artigo 27º Revisão de Provas

1. Qualquer estudante pode requerer a revisão de provas escritas ou trabalhos através de requerimento online, dirigido à Direção da FEP-UCP, no prazo máximo de dois dias após ter usado o direito de consulta de prova a que se refere o Artigo 26º. 2. Os serviços académicos informarão o docente do requerimento do estudante no prazo máximo de dois dias úteis. O docente deve fornecer ao estudante, através dos serviços académicos, uma cópia integral da prova, com as classificações, critérios e outras anotações que entender pertinentes, num prazo máximo de dois dias úteis após a informação dos serviços académicos.

3. Caso o estudante discorde da atribuição de classificação por parte do docente, dispõe de dois dias úteis para apresentar à Direção da FEP-UCP, por escrito, a sua argumentação.

4. O docente é informado da argumentação do estudante, dispondo de dois dias úteis para se pronunciar relativamente à mesma.

5. Mantendo-se a divergência no que diz respeito à classificação, a Direção da FEP-UCP pode solicitar a correção do(s) elemento(s) de avaliação a outro(s) docente(s), bem como realizar outras diligências que possibilitem melhor informar a tomada de decisão. 6. Cabe à Direção da FEP-UCP tomar a decisão final sobre a classificação a atribuir ao estudante.

Artigo 28º Fraudes

A ocorrência de fraudes em situações de avaliação constitui uma infração disciplinar, estando sujeita às disposições constantes no Regulamento Disciplinar e no Código de Ética e de Conduta da UCP.

CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 29º

Regulamentos complementares

As normas e disposições disciplinares, bem como os regimes especiais de frequência da licenciatura são enquadrados em regulamentos próprios da FEP e da UCP.

Artigo 30º

Dúvidas, Omissões e Disposições transitórias As dúvidas, omissões e disposições transitórias resultantes do presente Regulamento serão resolvidas pela Coordenação de licenciatura e pela Direção.

Entrada em vigor

O presente Regulamento entra em vigor no dia 5 de fevereiro de 2018.

Aprovado em Conselho Científico da FEP-UCP Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa, em 24 de janeiro de 2018.

Referências

Documentos relacionados

O romance Usina, diferentemente dos demais do conjunto da obra pertencente ao ciclo-da-cana-de-açúcar, talvez em função do contexto histórico em que se insere, não

As resistências desses grupos se encontram não apenas na performatividade de seus corpos ao ocuparem as ruas e se manifestarem, mas na articulação micropolítica com outros

O Conselho Federal de Psicologia (CFP) apresenta à categoria e à sociedade em geral o documento de Referências Técnicas para a Prática de Psicólogas(os) em Programas de atenção

45 Figure 18 - Study of the extract concentration in the phycobiliproteins extraction and purification using the mixture point composed of 10 wt% Tergitol 15-S-7 + 0.3

Declaro que fiz a correção linguística de Português da dissertação de Romualdo Portella Neto, intitulada A Percepção dos Gestores sobre a Gestão de Resíduos da Suinocultura:

As métricas por trás do Tomatometer, os seus diversos critérios de cálculo, o selo Certified Fresh, o conceito de Top Critic, como também a possibilidade que usuários cadastrados

• The definition of the concept of the project’s area of indirect influence should consider the area affected by changes in economic, social and environmental dynamics induced

Contudo, sendo um campo de pesquisa e de atuação muito específico e novo no Brasil, ainda existe uma série de dificuldades para a eleição de parâmetros de conservação