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AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AO IDOSO

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Academic year: 2021

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AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AO IDOSO

Tiago José Lipsch1 Evandro Fernandes de Souza2

RESUMO: O presente resumo visa analisar a função das políticas publicas perante a população idosa. A sociedade brasileira vem passando por grandes transformações no seu perfil demográfico, caracterizado pelo envelhecimento populacional e o grande aumento de doenças. Portanto essa realidade acaba tornando-se um grande problema de saúde pública. Vale ressaltar que a necessidade de recuperação diante as funções do Estado e a própria família é imprescindível para maior desenvolvimento de proteção e assistência voltadas a população idosa. Como método de pesquisa será utilizado doutrinas e revisão bibliográficas.

Palavras-chave: idoso; políticas públicas;

ABSTRACT: This summaryaims to analyzethe roleof public policiestowards thepopulationidosa.ABrazilian societyhas been undergoingmajor changesin itsdemographic profile, characterizedbyan aging populationand the largeincrease in diseases. Sothis realityeventually becomesa majorpublic health problem. It is noteworthy thatthe need forrecoveryonthe functionsof the stateand the familyisessential forfurther development ofprotection and assistanceaimed atthe elderly. As a research methodwill be useddoctrinesand literaturereview.

Keywords: elderly; public policy;

INTRODUÇÃO

O grande envelhecimento no Brasil e na esfera global tem sido um grande triunfo para humanidade, porém representa um grande desafio. Dados informam que nos últimos 60 anos, no Brasil, as pessoas com idade superior a 60 anos aumentou nove vezes.

O grande crescimento da população mundial se tornou um fenômeno, trata-se de um processo de transição demográfica, este caracterizado pelo grande aumento da longevidade da população.Nas últimas décadas, têm aumentado de forma desalinhada e o sistema de protecção social deve desempenhar um papel chave para reverter esta situação, no que diz respeito à realidade de que deve responder. Consequentemente, a proteção é desigual e com isso agregando doença, desemprego, invalidez e velhice esse sendo resultado na redução ou perda de recursos econômicos, para isso toda sociedade deve garantir o direito fundamental.

A contribuição da demografia para a construção do conhecimento gerontológica não só se resume ao principal componente da mudança da população, mas também nas últimas décadas tem sido um impulso para as casas de pesquisa e das famílias, transferências , redes sociais, sistemas de cuidados informais , entre outros.

1

Acadêmico do VIII Termo do Curso de Direito pela AJES –Faculdades de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena. E-mail para contato:Tiagolipsch@gmail.com

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Acadêmico do VIII Termo do Curso de Direito pela AJES –Faculdades de Ciências Contábeis e Administração do Vale do Juruena. E-mail para contato:aleevandro@hotmail.com

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Há grandes dificuldades por parte das políticas publicas para acompanhar esterápido crescimento da população idosa, cujo qual, tem sido registrado no Brasil principalmente apos o inicio do século XXI, traz como principal consequênciaá má responsabilidade do estado sobre o idoso, passando o grande problema ser assumido individualmente por seus familiares, contudo o estado se demonstra ser muito ausente e com o suporte muito precário.

A implementação das políticas publicas para que atendam esta realidade sofrida com o envelhecimento em todas as suas faces tanto para o acompanhando do bem estar físico, quanto mental e social do idoso tem sido demonstrado um grande desafio.

CONSEQUÊNCIAS SOCIAIS E ECONÔMICAS DO ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO

O envelhecimento das populações é o resultado da evolução dos três básicosfenómenosdemográficos - fertilidade, mortalidade e migração, e é caracterizada pelo aumento da proporção de pessoas mais velhas no conjunto de uma dada população. O declínio na Fertilidade sempre foi o fator, juntamente os iniciados de transição demográfica e mantém a crescente proporção de pessoas mais velhas. O papel desempenhado pelo declínio da mortalidade, o que geralmente precede o declínio da fertilidade é originário irrelevante nestas fases para alterar a composição etária da população, embora seja totalmente responsável pelo aumento da longevidade. Também é necessário reconhecer que a longevidade é tão importante para o processo de envelhecimento das sociedades como a mudança na composição de idade e análise de particular significado.

O envelhecimento do topo da pirâmide é evidenciado pelo aumento na proporção de pessoas em idade extrema (80 anos ou mais) da população total.As consequências sociais e económicas do envelhecimento da população são inúmeras e, em muitos casos, não é possível distinguir aqueles que pertencem à mudança na composição etária da que pode ser atribuído aos processos de modernização , industrialização e urbanização que a transição demográfica está inscrito.

O envelhecimento populacional trata-se de uma resposta à mudança de vários fatores, principalmente os relacionados à saúde. Nos países em desenvolvimento, como o Brasil, essa transição demográfica se deve mais às tecnologias de saúde do que ao próprio desenvolvimento do país.

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No entanto, o aumento do número relativo e absoluto de idosos vem acompanhado de mudanças no perfil epidemiológico dessa população.

Segundo LIMA-COSTA, BARRETO e GIATTI (2003), nos últimos 40 anos o Brasil passou de um perfil epidemiológico caracterizado pela predominância das doenças infectocontagiosas, para um perfil com predominância das doenças crônico-degenerativas.

A CONSTRUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ATENÇÃO AO IDOSO

A questão relacionada ao envelhecimento ganhou grande ênfase na discussão e elaboração das políticas sociais de assistência a saúde. Este grande debate tem um Marco inicial que foi a I Assembleia Mundial sobre Envelhecimento, da Organização Mundial das nações Unidas (ONU), realizada em 1982 em Viena-Áustria.

Essa Assembleia contou com uma grande participação em torno de 124 países, incluindo o Brasil. Nessa Assembleia foi elaborado o Plano de Ação para o Envelhecimento, umimportante documento de estratégias e recomendações prioritárias nos diversos aspectos que envolvem o processo de envelhecimento.

Na conjuntura atual de construção de políticas públicas voltadas ao idoso, no Brasil, se percebe a adoção de uma perspectiva neoliberal, na qual se encontra o Estado e setor privado como corresponsáveis pela operacionalização dessas políticas e pela proteção aos idosos.

O discurso atual das políticas de atenção ao idoso prevê uma redistribuição de atividades, prevendo a participação do Estado, da sociedade e da família nas ações de proteção e assistência ao idoso. Assim, percebe-se o incentivo à participação dos setores público e privado na atuação dessas políticas.

Dessa maneira, a família vem sendo colocada como um importante agente privado de proteção social, e parte fundamental dos arranjos de proteção social. Há tempos os governos brasileiros vêm se beneficiando da participação e voluntariedade da família na prestação dos cuidados aos seus membros.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O envelhecimento trata-se de um processo extremamente complexo, revestido não apenas por perdas, mas certamente por aquisições individuais e coletivas. O processo de envelhecimento demonstra de certa forma pela fase da velhice, mas não se

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esgota nela.

As políticas públicas enfocam o desrespeito e a descentralização das responsabilidades em enfrentar as necessidades geradas pelo envelhecimento e muitos dos casos tornando a família a sociedade, a comunidade e o estado responsáveis por essa categoria idosa,inclusive nas grandes situações de dependência.

Contudo, embora tenha uma legislação brasileira especifica relativa aos cuidados da pessoa idosa, mesmo assim a pratica ainda é insatisfatória.As políticas públicas com intuito voltado para o envelhecimento com dependência são frágeis e insuficientes, tornando este sistema público ineficaz no exercício de suas funções.

Portanto, o grande foco é verificar um método para recuperação tanto na pratica quanto nas funções e atribuições do Estado, da comunidade e da família para que tenha um grande aperfeiçoamento para dar o apoio necessário e um bom desenvolvimento nas ações de proteção e assistência dedicadas estas exclusivamente a população idosa.

REFERÊNCIAS

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______. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Perfil dos idosos

responsáveis pelosdomicílios no Brasil 2000. Rio de Janeiro-RJ, 2002.

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doenvelhecer: uma abordagem multidisciplinar. 1ª edição. Curitiba: Editora CRV,

2009.Capítulo 5, p. 75-86.

DEBERT, G. G. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. 1ª edição. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo: Fapesp, 2004. 266p.

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SANTOS, S. M. A. dos. Idoso, família e cultura: um estudo sobre a construção do papel do cuidador familiar. Campinas-SP: Editora Alínea, 2010. 228p.

SIMONETTI, J. P.; FERREIRA, J. C. Estratégias de coping desenvolvidas por cuidadores de idosos portadores de doença crônica. Revista Esc. Enfermagem USP, São Paulo, v. 42, nº 1, p. 19-25, 2008. Disponível em <www.ee.usp.br/reeusp> Acessado em: 04/12/2012.

TEIXEIRA, S. M. Envelhecimento e trabalho no tempo do capital: implicações para a proteção social no Brasil. São Paulo: Cortez, 2008. 326p.

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VONO, Z. E. Enfermagem Gerontológica: atenção à pessoa idosa. São Paulo: Editora Senac, 2007. 104p.

Referências

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