• Nenhum resultado encontrado

UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA"

Copied!
26
0
0

Texto

(1)

UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ORIENTAÇÃO DA PRÁTICA DA CORRIDDA DE RUA

Felipe Simões Domingues Gabriela Sant’Anna Claudino Raphael Rezende Marchi

São José dos Campos – SP 2013

(2)

UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FACULDADE DE EDUCAÇÃO E ARTES

CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA ORIENTAÇÃO DA PRÁTICA DA CORRIDA DE RUA

FELIPE SIMÕES DOMINGUES GABRIELA SANT’ANNA CLAUDINO RAPHAEL REZENDE MARCHI

Relatório Total apresentado como parte das exigências da disciplina de Trabalho de Conclusão de Curso à Coordenação de TCC do curso de Educação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba.

Orientador: Prof. Me. Claudio Alexandre Cunha

São José dos Campos – SP 2013

(3)

Agradecimento

Agradecemos primeiro à Deus, pela graça concedida até aqui;

À nossos pais pela imensa dedicação e força, sempre lutando e sofrendo junto;

À nosso orientador e mestre Claudio Alexandre Cunha e todos os outros professores que com toda paciência e dedicação contribuíram com a nossa formação através de seu conhecimento;

À nossos amigos e colegas que durante esses anos compartilharam conosco momentos bons e ruins.

(4)

Resumo

A corrida de rua vem de uma prova do Atletismo, que é um esporte-base, de origem primitiva, maior popularização após a criação do “teste de Cooper” em 1968. Sua popularização vem também dos ótimos resultados obtidos por sua pratica, melhora de condicionamento físico e saúde vem apontada como principal motivo. Outro fator importante é a democracia praticada, todos juntos num só ideal, basta ter um bom calçado apropriado para a pratica da modalidade e entender a importância de orientação profissional. Por ser um esporte individual, por cada individuo possuir um ritmo de velocidade diferente, intensidade e trajeto dependem do próprio corredor, isso não impede que seja praticado em grupos, onde a motivação é maior. Empresas estão investindo em incentivo a pratica de esportes e obtendo retorno de ate 300%, a união da equipe e bem-estar é freqüentemente observada. A realização da pratica de corrida de maneira exaustiva e sem acompanhamento de um profissional, aumenta o risco de lesões esportivas. O joelho é o local com maior acometimento de lesões, os corredores lesionam em um período de um ano e as fraturas pro estresse são comuns. A prática da corrida traz melhoras cardiorrespiratórias, fortalecimento do coração, ganho de massa muscular e amplia a capacidade pulmonar. As assessorias de corrida vêm cada vez mais profissionalizando o mercado das corridas de rua. São bem vistas e o reflexo do bom desempenho dos profissionais traz um considerável aumento do numero de adeptos a modalidade. A modalidade vem como “indústria de corrida de rua” por sua estrutura e parcerias e todas as etapas e/ou corridas em si devem seguir homologação pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).

(5)

SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...6 2 JUSTIFICATIVA...8 3 OBJETIVO GERAL...9 3.1 OBJETIVO ESPECIFICO...9 4 METODOLOGIA...10 4.1 Tipo de Estudo ...10 5 REVISÃO DE LITERATURA...11

5.1 Fatores que levam a pratica da corrida de rua...11

5.2 Praticantes de atividade física tem maior desempenho em suas funções profissionais...11

5.3 Fatores motivacionais da corrida de rua entre homens e mulheres...12

5.4 Possíveis lesões causadas pela execução inadequada da mecânica do movimento...15

5.5 Adesão a modalidade buscando qualidade de vida...17

5.6 Assessorias Esportivas...18

6 DISCUSSÃO...20

7 CONCLUSÃO...23

(6)

1 Introdução

A corrida de rua vem sendo apontada como uma das modalidades esportivas que mais cresce no mundo. De origem primitiva, definido como evolução do ato de caminhar, vem ultrapassando décadas ganhando cada vez mais adeptos (ARAUJO, 2009).

É uma prova de atletismo, considerado um esporte-base por trabalhar todas as características do homem nos treinos de saltos, arremessos e lançamentos, ou seja, movimentos naturais do ser humano (AMADO, 2011).

Teve maior popularização após a primeira Maratona Olímpica, no final do século XIX e na década de 70 cresceu de maneira exorbitante com a difusão do “teste de Cooper”, elaborado pelo americano Kenneth Cooper em 1968, utilizado para verificar o nível de condicionamento físico das forças armadas, o objetivo era correr o mais longe possível em 12 minutos (DOMINGOS et al, 2007).

É definida pela Federação Internacional das Associações de Atletismo como prova pedestre, podendo ser disputadas em ruas, avenidas, estradas e seus percursos variam de 3km, 5km a 100km (DOMINGOS et al, 2007).

A Confederação Brasileira de Atletismo é o maior órgão de gerenciamento do atletismo nacional (ARAUJO, 2009).

A popularização desta modalidade vem se evidenciado nos últimos anos segundo o site Webrun, 2009. As autoridades norte-americanas afirmaram no ano de 1996, as maiores corridas reuniram mais de 1.022 participantes, o Brasil vem apresentando resultados significativos, somente em São Paulo, em 2001, houve mais de 30 mil participantes nas etapas Circuito de Corridas Corpore Pão de Açúcar, somente na Etapa 2010 da Corrida Internacional de São Silvestre houve 21.000 atletas (ARAUJO, 2009).

É verdade que a prática da corrida de rua trás alguns benefícios além do prazer e rápido resultado, por isso há uma maior motivação (MARINHO; SOUZA, 2012).

Segundo Truccolo, Maduro e Feijó (2008), entre outros fatores motivacionais da corrida de rua, estão que as mulheres procuram melhora do condicionamento físico e saúde.

A corrida de rua é uma modalidade esportiva democrática e busca integração social, delas participam todos num mesmo ideal sem distinção de raça,

(7)

religião, profissão, ideal político, uma disputa saudável (ARAUJO, 2009). Cada um destes tem uma técnica ou jeito próprio de correr e na maioria dos casos há grande despreparo o que torna uma questão preocupante. Respeitando tais diferenças de cada individuo revisamos a importância de uma orientação profissional para que o indivíduo possa praticar com segurança e saber respeitar seus próprios limites, o local de maior acometimento de lesões em corredores, fatores motivacionais, a importância das assessorias esportivas e os benefícios que a corrida de rua pode trazer além da integração social.

(8)

2 Justificativa

Pelo aumento da procura pela prática da corrida de rua, muitos adeptos ficam sem amparo, dessa forma tomam por decisão própria desde o ritmo da corrida até as vestimentas e calçados.

Sendo assim através de uma revisão literária, buscaremos respostas sobre fatores motivacionais a adesão a pratica da corrida de rua, haja visto que nos últimos anos a procura pela prática de corrida de rua aumentou de forma exacerbada. Desconhecendo a importância do Profissional de Educação Física, mostraremos a importância do papel deste profissional, para que o praticante continue desfrutando de sua atividade.

Frisaremos quais os fatores benéficos decorrentes da prática da corrida de rua.

(9)

3 OBJETIVOS

3.1 Objetivo geral

Apresentar aspectos positivos e negativos da pratica da corrida de rua.

3.2 Objetivos específicos

 Apontar aspectos relevantes para a prática da corrida de rua a partir de acompanhamento de um profissional de Educação Física.

 Evidenciar também o risco que o indivíduo se expõe por aderir à prática de corrida de rua sem auxilio de um Profissional de Educação Física.

(10)

4 METODOLOGIA

4.1 TIPO DE ESTUDO

O projeto será elaborado através de uma Revisão de Literatura, embasado em livros, artigos científico, periódicos, sites e revista científica.

As palavras – chaves básicas utilizadas para a pesquisa será, corrida de rua, Profissional de Educação Física, motivação e estilo de vida.

(11)

5 REVISÃO DE LITERATURA

5.1 Fatores que levam à prática da corrida de rua

A corrida é uma modalidade simples, para iniciar basta a pessoa ter um tênis, esse é só um dos motivos que essa pratica de atividade física vem crescendo no Brasil. Cada pessoa tem a sua motivação para correr, alguns correm em busca da saúde, condicionamento físico, pela socialização, por vencer ou mesmo para superar os seus próprios limites.

Segundo Araujo (2009), através de sua pesquisa, a importância para que os homens e as mulheres realizem a pratica da corrida, é na ordem dos seguintes fatores: cuidar da saúde, divertir-se (participar), melhorar o condicionamento físico, conhecer pessoas, sair de casa.

Cada um ter consciência do que busca é muito importante para os profissionais de Educação Física e para própria pessoa. Os objetivos são diferentes e cada um tem o seu tempo para alcançá-los. Para correr também tem que ter os seus cuidados, pois é muito fácil de lesionar caso realize algum movimento errado, de forma inexperiente, mesmo quando bem orientado ou não, como por exemplo, treinos muito longos ou falta de descanso, por isso é sempre indicado ter orientações primeiramente de um profissional da área para dar inicio a corrida de rua, sendo para perder peso, para condicionamento físico, combater e prevenir doenças, inclusão social, etc.

A corrida é um esporte individual, a velocidade aplicada a cada corrida, intensidade, trajeto, depende exclusivamente do próprio corredor. Por outro lado, nada impede que este esporte seja praticado em grupos, muitos corredores são atraídos a esta pratica pela companhia de amigos, juntos se superam e conquistam objetivos (STAPASSOLI, 2012).

5.2 Praticantes de atividade física têm maior desempenho em suas funções profissionais.

Empregados que praticam alguma modalidade esportiva tem melhor desempenho profissional e ajudam engordar os cofres das empresas. Empresas estão investindo em programas de promoção a saúde e tem como retorno excelente

(12)

rendimento, chegando até 300% do total investido como, por exemplo, a Pepsico, já o Bank of América, teve retorno de U$ 6, para cada U$ 1 investido (O GLOBO, apud SALGADO; PORTUGAL, 2012).

Programas como incentivo a pratica esportivas sendo estes academias de ginástica, grupos de corrida e também programas de incentivo a cursos para melhora da alimentação e estilo de vida, são considerados importantes a qualidade de vida, além de promover melhor desempenho e conseqüente aumento no lucro da empresa, foi constatado união entre equipe e bem-estar.

5.3 Fatores motivacionais da corrida de rua entre homens e mulheres.

A Psicologia Esportiva estuda a motivação no âmbito dos esportes:

A psicologia do esporte e do exercício é o estudo científico de pessoas e seus comportamentos em atividades esportivas e atividades físicas e a aplicação prática desse conhecimento (WEINBERG; GOULD, 2001).

Por esse esporte ter se tornado mais popular nos últimos anos. Os praticantes são pessoas que procuram um estilo de vida saudável, integração social e também uma manifestação pessoal através do esporte, independente de qual seja o fator que a motivou a começar a praticar e a motivação que ainda a faz continuar, é de extrema relevância para nós na qualidade de educadores físicos, saber quais os tipos e como a motivação age não só nos praticantes de corrida de rua, mas em todas as atividades que nos propomos realizar.

Segundo Massarella e Winterstein (2009), quando a motivação é extrínseca, a atividade constitui apenas um meio para atingir um objetivo externo, como dinheiro ou status, e esse tipo de motivação, geralmente resulta em maior tensão e pressão e em níveis mais elevados de ansiedade e estresse. Quando a motivação é intrínseca, as pessoas não estão focadas em recompensas, elas podem vir, mas como conseqüência do envolvimento e empenho. Esse tipo de motivação está associado geralmente a comportamentos mais estáveis e duradouros. Também pode levar as pessoas a experimentarem um estado mental diferenciado chamado flow, em que o envolvimento pleno com a atividade e com o momento presente resulta numa sensação de prazer e satisfação únicos e de grande significado pessoal. A vivência de experiências desse tipo pode contribuir para que as pessoas se engajem efetivamente na prática de alguma atividade física ou esportiva.

(13)

Vallerand (2001 apud MASSARELLA; WINTERSTEIN, 2009) propôs um modelo hierárquico de motivação intrínseca, extrínseca e a motivação propriamente dita, ele esclarece que as pessoas não são motivadas unicamente intrínseca ou extrinsecamente, elas normalmente apresentam os três tipos de motivação em diferentes graus.

Para Csikszentmihalyi (1999 apud MASSARELLA; WINTERSTEIN, 2009), o flow acontece em condições específicas, quando a atenção está totalmente focada na atividade e sentimentos, desejos e pensamentos estão completamente alinhados. Geralmente percebe-se em atletas que o interesse em continuar realizando tal prática surge quase unicamente de uma motivação intrínseca, por se tratar de uma atividade onde o próprio praticante é seu oponente, uma atividade que visa se aprimorar cada vez mais, preparar o corpo para vencer seus próprios obstáculos e metas, ou seja, se superar, não se tratando de nenhum estímulo externo, como recompensas ou reconhecimento de outras pessoas. E que posteriormente essa motivação intrínseca levará o atleta a chegar ao estado mental flow, onde o atleta se apaixona pelo esporte, e cria tal vínculo, que será quase impossível esse atleta parar de praticar. E para que o atleta consiga chegar a um estado de envolvimento profundo com o esporte proposto, é necessário que nós educadores físicos estejamos preparados para realizar essa transmissão de conhecimento, e para isso é necessário primeiro conhecermos nossos atletas procurar identificar quais motivos levaram a escolher a corrida de rua, o que os influenciou inicialmente para que começasse a praticar (MASSARELLA; WINTERSTEIN, 2009).

Segundo Massarella e Winterstein (2009), após realizar uma pesquisa com um grupo que pratica corrida de rua, chegou a tal conclusão: A resposta que os praticantes citaram com maior freqüência (quatro praticantes), foi à influência de alguém com quem existia um vínculo afetivo, como pais, irmãos, namorados ou amigos.

Podemos relacionar essa resposta com o motivo de filiação, definido como: “[...] desejo de estar em relações afetuosas e amistosas com as pessoas”. Esse motivo parece ter sido determinante para que essas pessoas aderissem à atividade (MURRAY,1978 apud MASSARELLA; WINTERSTEIN, 2009).

A segunda resposta mais freqüente, citada em três entrevistas, foi a vivência da corrida na escola, durante as aulas de Educação Física. Uma das pessoas também citou a influência da prática da corrida em uma instituição militar.

(14)

Um dos praticantes informou ter iniciado a corrida por indicação médica, foi orientado a fazer uma atividade aeróbica em função de problema de saúde e optou pela corrida.

Outro praticante revelou ter iniciado a pratica da corrida por ser uma modalidade esportiva individual, na qual as decisões e conseqüências teriam relação apenas consigo próprio, sem depender de outros. Esse aspecto parece ser coerente com o motivo de autonomia, definido por Murray (1978 apud MASSARELLA; WINTERSTEIN, 2009) como a necessidade de emancipar-se, libertar-se de restrições, resistir à coerção. Evitar ou abandonar atividades prescritas por autoridades prepotentes. Ser independente e livre para agir de acordo com a própria vontade.

Outro motivo muito presente no discurso dos corredores que parece estar muito relacionado ao engajamento deles na corrida é o de atividade lúdica, que Murray (1978 apud MASSARELLA; WINTERSTEIN, 2009) define como a necessidade de agir por divertimento, sem outro propósito. Procurar um relaxamento prazeroso das tensões, participarem de jogos, esportes, dança etc. A participação de amigos nas corridas de rua foi apontada por Ribeiro (2009) como um dos maiores fatores motivacional.

Logo podemos observar que são vários os motivos que os praticantes apontaram para iniciar a pratica de corrida de rua, importante ressaltar, que o interesse inicial partiu de uma motivação externa, ou seja, uma motivação extrínseca, e que ao logo da prática esses valores vão mudando e essa motivação passa naturalmente a se tornar intrínseca.

Cabe a nós profissionais de Educação Física, ser mais do que profissionais, devemos ter a sensibilidade, para identificarmos o que cada um de nossos alunos deseja, o que eles buscam realizando tal atividade, e dessa formar compreende-los e sabermos incentivá-los para que sua relação com a atividade crie cada vez mais vínculos, o que tornará a possibilidade dele abandonar a prática quase impossível.

(15)

5.4 Possíveis lesões causadas pela execução inadequada da mecânica do movimento.

A pratica da corrida de rua realizada de maneira exaustiva, inadequada e sem orientação, aumentam o número de lesões esportivas (BENNELL E CROSSLEY,1996 apud HINO et al., 2008). Hootman (2001 apud HINO et al., 2008) conclui que o aumento do volume de treino semanal esta relacionado ao aumento de risco de lesões musculoesqueléticas.

Fredericson e Misra (2007 apud YAMATO; SARAGIOTTO; LOPES, 2011) falam de um aumento significativo de lesões em corredores de rua. Este aumento pode estar diretamente relacionado a média de quilometragem semanal de treino, foi concluído que acima de 60km (40 milhas) de treino por semana, já há aumento do risco de lesões. Essa evidência é mais forte nos homens do que nas mulheres.

Hreljac (2005 apud PEREIRA, 2010) relata que os fatores de risco nas causas de lesões entre corredores podem classificar-se em 3 categorias: Fatores de Treinamento, Fatores Anatômicos e Fatores Biomecânicos.

Fatores de Treinamento: calçado impróprio, alto volume de intensidade, súbito aumento no volume de intensidade inadequado, alongamento de membro inferior.

Fatores Anatômicos: pés cavos/planos, joelhos varos, discrepância de comprimento de perna.

Fatores Biomecânicos: estatura, peso, flexibilidade de Isquitibiais, densidade mineral óssea.

Primeiramente, o profissional que acompanha esses corredores deve anteceder e preocupar-se em zelar pela qualidade de vida de seu corredor, administrar as atividades com bom conhecimento, segurança e traçar medidas preventivas.

A prática de atividade física indiscriminada, de maneira inadequada pode ocasionar problemas de saúde como lesões, levando ao afastamento de suas atividades diárias além da diminuição na intensidade dos treinos.

Lesões como Entorse de Tornozelo são comuns entre corredores, geralmente classificam-se em lesões por Overuse, ou seja, uso exagerado, quando há uma exposição a uma grande quantidade de forças repetitivas (HRELJAC, 2000 apud PEREIRA, 2010).

(16)

Lesões pré-existentes, sobrecarga excessiva, fatores de risco de movimento, intrínseco e extrínseco, também são causas de distúrbios musculoesqueléticos (ZATSIORSKY, 2001 apud PEREIRA, 2010).

Fatores de risco intrínsecos são pessoais, físicos e psicológicos, já os extrínsecos têm a ver com o ambiente, maneira de execução dos movimentos. A interação destes fatores com os fatores de movimentos ocasiona distúrbios e lesões (ZATSIORSKY, 2001 apud PEREIRA, 2010).

Em relação aos fatores biomecânicos investiga-se a cinemática do retropé, isto pode estar relacionado a pronação da articulação subtalar, que é muito importante para as forças de impacto do calcanhar, e também há uma transmissão da força de reação do solo para outras estruturas ósseas, chamado de Muscle Tunning (afinação muscular) por Nigg (2001 apud PEREIRA, 2010). Acontece uma rotação medial da patela, ela é tracionada lateralmente, o que aumenta a pressão exercida na superfície profunda da patela (JAMES,1978 apud PEREIRA, 2010).

Em média 40% dos corredores lesionam dentro do período de um ano, destes, 60% ficam impedidos de qualquer pratica esportiva. Todas as lesões podem ser evitadas pó boa administração do tipo de treinamento e boa adequação de cargas de treinamento.

O joelho é o local mais freqüente das lesões, destas, a mais freqüente é a Condromalacia Patelar (dor na superfície profunda da patela) (PEREIRA, 2010).

Tauton et al. (2002 apud PEREIRA, 2010) pôde relatar após estudo com 2000 pacientes, que cerca de 70 a 80% das lesões em corredores ocorrem abaixo da linha do joelho.

A reincidência de lesões aparece em 20 a 70% dos casos (VAN MECHELEN,1992 apud PEREIRA, 2010).

Tendinite do Tendão Calcâneo (Aquiles) e a Fascite Plantar também tem associação com fatores anatômicos e de movimento. Uma pronação execiva vem sendo apontada como fator causal de lesões (PEREIRA, 2010).

Messier e Piitala (1988 apud PEREIRA, 2010) em estudos realizados, concluíram não haver relação entre fascite plantar e pronação do retropé e até mesmo medidas de força de reação do solo.

A fascite plantar está relacionada ao pé plano e ao pé cavo rígido Warren (1990 apud PEREIRA, 2010). Messier e Piitala (1988) também associam a fascite plantar a maior amplitude de movimento de extensão do tornozelo.

(17)

Fraturas por estresse são comuns, causadas pelas forças de reação do solo aos pés, e pela contração muscular (ZATSIORSKY,2001 apud PEREIRA, 2010).

A diferença no tamanho das pernas direita e esquerda também é um causador de lesões. Segundo McCaw (1992 apud PEREIRA, 2010) há maior carga de força de reação do solo na perna mais longa. Ainda assim, Messier et al. (1991) dizem não haver relação da desigualdade do tamanho da perna com a dor patelofemoral.

Nesta dinâmica da corrida, há interação com mecanismos fisiológicos e mecânicos, estudos apontam maior numero de lesões de membro inferior por estarem ligadas diretamente as forças da fase de apoio e propulsão da marcha.

Alguns artigos também apontam a fraqueza da musculatura do quadril (abdutores) como causadores de lesões nos joelhos e tornozelo (HRELJAC, 2006 apud PEREIRA, 2010). A sobrecarga dos adutores modifica padrões na associação articular e biomecânico da marcha.

Medidas como: avaliação postural, goniometria, avaliação da composição corporal, alguns testes como: mobilidade articular, de campo, avaliar pisada, periodização, trabalhar níveis de segurança, são essenciais para prevenção e diminuição do risco de lesões em corredores.

5.5 Adesão a modalidade buscando qualidade de vida.

Hoje já podemos afirmar que um dos maiores motivos para a iniciação da pratica de qualquer modalidade esportiva, é a saúde. E com a corrida de rua não é diferente, muitos adeptos são atraídos por esse mesmo forte motivo. E partindo deste conceito vamos citar aqui alguns benefícios que a corrida pode proporcionar na qualidade de vida de um adepto.

Segundo o atleta D'Elia (2013), os cinco maiores benefícios da corrida de rua são: doenças são combatidas pela pratica de atividade física regular; a liberação de endorfina, que beneficia a saúde e o bem estar; a corrida aumenta a auto confiança e otimismo frente aos desafios que temos na vida; melhora o sono e a recuperação dos esforços rotineiros; após uma corrida o sentimento de recompensa é freqüente. Em relação ao condicionamento físico ela trás benefícios cardiorrespiratórios,

(18)

fortalecimento do coração, ganho de massa muscular, amplia a capacidade de funcionamento dos pulmões.

Palhares (2012 apud TRANCHITELLA, 2013) diz que outro fator importante que leva a pratica da corrida, além da indicação médica, é o cuidado com a saúde emocional (ansiedade e depressão), aparência e socialização também foram citados pelo autor.

Stapassoli (2012) constatou em sua pesquisa que corredores mudaram seus hábitos alimentares, buscando resultados mais significativos, e o resultado foi estimulante, além da melhora no rendimento.

5.6 Assessorias Esportivas

As assessorias de corrida vêm sendo apontada como grande responsável pelo crescimento do numero de praticantes de corrida de rua, por trabalhar o amadurecimento e profissionalizar o mercado. Planejam, orientam treinos, geralmente há parcerias com nutricionistas, psicólogos e massagistas, academias, lojas e laboratórios buscando divulgação também se associam as acessórias (TV BAHIA, 2005).

Segundo Silva (2012) o aumento do numero de praticantes nas provas é reflexo do bom desempenho dos profissionais que atuam através destas assessorias de corrida.

A Federação Paulista de Atletismo (FPA) através do cadastramento das corridas objetiva o cumprimento da Lei Federal (Código Nacional de Trânsito) para que o alvará da competição possa ser emitido, onde, Departamento de Trânsito, Federações Estaduais ou Confederações, cuidem da segurança e saúde dos participantes da corrida (TRANCHITELLA, 2013).

Gomes e Camargo (2011) verificaram através de pesquisa que nos últimos dez anos houve estatisticamente cerca de 5 (cinco) milhões de brasileiros praticantes de corridas de rua.

No seguimento da indústria do esporte a modalidade vem como “Indústria da Corrida de Rua”, já que em seu evento há iniciativa privada, sociedade com parceiros, produção e oferecimento de produtos, divulgação em mídia (BASTOS, 2009 apud TRANCHITELLA, 2013).

(19)

As provas de corrida de rua no Brasil seguem homologação pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), com propósito de cadastramento, e seus resultados serem aceitos internacionalmente, podendo servir como seletivas nacionais (TRANCHITELLA, 2013).

Silva e Sousa (2013) em pesquisa realizada através de um questionário com 60 pessoas de ambos os sexos, praticantes de corrida de rua, destes, 59 praticantes, 98,3% sentem-se seguros com treinamentos oferecidos em assessorias, alguns dos motivos apontados para esta procura é a melhora do condicionamento físico e rendimento atlético.

(20)

6 DISCUSSÃO

Como foi relatado no estudo, nos últimos anos o índice de indivíduos adeptos a corrida de rua aumentou de forma exacerbadora, pela facilidade e praticidade desta prática, grande parte de seus adeptos não se preocupam com fatores importantes que passam despercebidos, porém fatores estes que num futuro próximo poderá determinar se o individuo poderá continuar exercendo tal atividade. Como foram citados, muitos dos adeptos relatam que sua introdução na corrida de rua tem como objetivo, mudar o estilo de vida, melhorar a qualidade de vida, sua saúde, bem- estar e etc. Porém só é possível alcançar estes objetivos de forma integral se os praticantes, tomarem cuidados essenciais, como: vestimentas adequadas, calçados adequados, a intensidade e volume da pratica e aderir métodos de prevenção de lesões. Para que haja medidas preventivas eficientes, é preciso entender os fatores associados à prevenção de lesões (YAMATO; SARAGIOTTO; LOPES, 2011). Muitos dos itens citados é papel do profissional de educação física, este tem total conhecimento para poder orientar os adeptos, e lhe permitir que seus adeptos desfrutem de todos aqueles objetivos que o levou a aderir à prática, e se atentarem também aos fatores motivacionais, tanto intrínsecos quanto extrínsecos.

A realização de exercícios de maneira exaustiva, sem orientação ou de forma inadequada, pode contribuir para o aumento do número de lesões esportivas e estas estão associadas a fatores intrínsecos e extrínsecos. Dentre os fatores intrínsecos destacam-se a idade, o sexo, a experiência, aptidão, além de outros aspectos. Os fatores extrínsecos são o treinamento, o tipo de atividade e as condições climáticas, entre outras (BENNELL E CROSSLEY,1996 apud HINO et al., 2008).

Outro fator muito importante a ser respeitado para prevenção de lesões é à distância percorrida de treino com o volume e a intensidade, para o desenvolvimento de uma lesão, o fator distância percorrida por semana, é muito importante. Então sabemos que a partir de uma adaptação de treino de pessoa para pessoa pode evitar algumas lesões. Visto que através de estudos realizados por Pazin et al., 2008 mostram os riscos e benefícios para um corredor, dentre os riscos relata que um treino semanal de 25km ou mais, levam o individuo a sentir freqüentes dores e assim visitam freqüentemente consultórios médicos, e a partir de 64km por semana a prevalência de lesões é muito maior.

(21)

O principio do treinamento esportivo deve ser seguido criteriosamente ao prescrever um treinamento e aplicado de forma segura para que as lesões musculoesqueléticas sejam evitadas, sabendo-se que o aumento do volume de carga semanal pode causar lesões. Hino et al. (2009) constatou em sua pesquisa que a maior incidência de lesões esta diretamente relacionada com o maior volume de treino semanal com orientação ou não.

Já em outro estudo, foi visto que para as mulheres, treinar apenas uma vez por semana, aumenta o risco de lesão neste público (TAUNTON, 2002 apud CARVALHO, 2011).

Por outro lado, à prática da modalidade durante anos tem relação inversa na incidência de lesões, e a prevalência de lesões em indivíduos tem maior relação com a falta de adaptação musculoesquelética e progressão de carga.

Quando a prática do exercício possui um foco sobre o desempenho em competições, verifica-se maior ocorrência de lesões, mesmo quando supervisionado por profissionais. Em competidores de atletismo participantes de campeonatos nacionais e internacionais, a freqüência de atletas acometidos por lesões variou de 75 a 100%, dependendo da prova praticada.

De acordo com os artigos citados, nos permite acreditar que as lesões causadas pelo volume da pratica, tem como fator principal a falta de adaptação musculoesquelética. Pazin et al. (2008), cita que os corredores com mais de 6 anos de prática que tem um volume de treino acima de 3 vezes por semana, não se lesionam, pois seu sistema musculoesqueléticos já estão preparados. No qual entra o trabalho de assessoria do profissional de educação física que vai analisar e adaptar o volume e intensidade dos treinos de seus corredores, também verificar a necessidade de outras modalidades, como a musculação, por exemplo, em vista de preparar e prevenir o atleta a possíveis lesões, tais que podem causar perda de rendimento ou mesmo deixar o corredor inapto da pratica esportiva por semanas.

Em pesquisa realizada por Souza, Azevedo e Lafiex (2012), os principais incentivadores para que tais atletas aderissem a esta prática esportiva foram os amigos com 25%, foram citados outros que não constava na lista e os professores com 10%, demonstrando que os amigos possuem um papel fundamental neste processo e que o incentivo dos profissionais de Educação Física também surte efeito, é melhor ainda quando há o acompanhamento deste nas corridas. Em outro

(22)

questionário relacionado ao apoio familiar 51% recebem muito apoio, assim como, em questões de lesões 51% tiveram tal apoio.

(23)

7 CONCLUSÃO

Através dos estudos analisados, podemos concluir que o acompanhamento de um educador físico é de extrema importância para o corredor de rua, pois assim ele vai ter toda assessoria para a modalidade, e uma supervisão no momento da prática, e também um trabalho específico de preparo e orientação para prevenção de possíveis lesões. Assim, observamos com essa revisão, que a questão da adaptação muscular é individual e essencial para prevenir lesões musculoesqueléticas.

O profissional de educação física também trabalha o lado de motivação para que o assessorado sempre continue em busca de seus objetivos, e trazendo novos adeptos à corrida de rua. Acredita-se que o corredor de rua que possui uma orientação diferenciada, tem menor risco de sofrer lesões, de forma que o atleta garanta a permanência na prática de corrida.

(24)

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

AMADO, A.C.M. A história do atletismo. Monografia, (Título de Licenciatura em Educação Física) 2011.

ARAUJO, J.P. O Processo de Interação social nas corridas de rua da cidade de

Porto Velho. Disponível em : < www.webrun.com>. Acesso em 05/ 04/2013.

ARAÚJO, J.P. O processo de interação social nas corridas de rua da cidade de

porto velho. Monografia, (Título de Licenciatura em Educação Física, Universidade

Federal de Rondônia). Porto Velho – Rondônia. 2009.

D'Elia, J.R. Os benefícios que a corrida traz – Disponível em:

<http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/noticia/2013/04/5>. Acesso em 22/05/2013.

CARVALHO, A.C.A. Alinhamento anatômico dos membros inferiores e lesões

musculoesqueléticas em corredores: descrições, associações e taxas de lesão. Dissertação (Título de Mestrado em Fisioterapia da Universidade Cidade de

São Paulo) UNICID – São Paulo, 2011.

GOMES, M; CAMARGO, V.R.T. Divulgação da Ciência do Esporte e do

Jornalismo especializado: um estudo sobre a corrida de rua. Comunicação

apresentada em XVIII, Congreso Nacional de Divulgación de La Ciência y La Técnica. 2011.

HINO, A.A.F; REIS, R.S; AÑEZ, C.R.R; FERMINO, R.C. Prevalência de Lesões em

Corredores de Rua e Fatores Associados. Rev. Bras. Med. Esporte – Vol. 15, nº1

– Jan/Fev. 2009.

MARINHO, S.L.; SOUZA,J.A. Benefícios da corrida de rua para mulheres. " Revista de Iniciação Científica da Universidade Vale do Rio Verde 1.1 (2012).

MASSARELLA, F.L; WINTERSEIN, P.J A motivação Intrínseca e o Estado Mental

Flow em Corredores de Rua. Rev. Movimento, Porto Alegre, v.15,n. 02, p.45-68,

Abril/Junho de 2009.

PEREIRA, J.L.R. Lesão em corredores: Aspectos preventivos através de uma

(25)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Porto Alegre – Rio Grande do Sul, 2010.

PAZIN, J; DUARTE, M.F.S; POETA, L.S; GOMES,M.A. Corredores de rua:

Características Demográficas, Treinamento e Prevalência de Lesões. Revista

Brasileira de Cineantropometria & Desempenho Humano, 10(3): 277-282. 2008.

RIBEIRO, A.T. Eventos de Corrida de Rua em Fortaleza-CE como Comunicação

de Marca. Dissertação (Título de Mestrado em Administração e controladoria da

Universidade Federal do Ceará). Fortaleza/CE, 2009.

SILVA, M. S. A. Evolução na pista: O crescimento das meias maratonas

mostram que a corrida amadureceu. Revista Runners World. Ed. 46. Agosto 2012.

SILVA, M.S; SOUSA, M.S. O papel das assessorias esportivas no crescimento

das corridas de rua no Brasil. Fiep Bulletin – Vol.83 – Special Edition – ARTICLE I

– 2013.

SOUZA, D. A; AZEVEDO, M.G.S.; LAFIEX, M.A. (DOMINGOS et al. 2007). Motivação para a prática de corrida de rua. Curso de Educação Física, Universidade Estácio de Sá – Rio de Janeiro, 2012.

STAPASSOLI, M.B. “A corrida mudou minha vida” Emoções, motivações e

hábitos de consumo de corredores amadores. Monografia (Título de Bacharel em

Administração, Departamento de Ciências administrativas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) Porto Alegre, 2012.

TRANCHITELLA, M. O Gerenciamento de riscos em eventos esportivos: um

estudo com corridas de rua. Dissertação (Mestre em Ciências do Desporto,

Especialização em Gestão Desportiva da Universidade do Porto) Porto, 2013.

TRUCCOLO; MADURO; FEIJÓ. et.al. Prevalência de lesões e tipo de treinamento

de atletas amadores de corrida de rua. Revista Corpus et Scientia. V.8,n. 1,

pag.51-59, jun, 2012.

YAMATO,T.P; SARAGIOTTO,B.T; LOPES,A.D. Prevalência de dor musculoesquelética em corredores de rua no momento em que precede o início da corrida. Rev. Bras. Ciênc. Esporte. Florianópolis, v.33, n. 2, p.475-482,

(26)

WEIBERG, R; GULD, D. Fundamentos da Psicologia do Esporte e do Exercício. Tradução de Maria Cristina Monteiro. 2ed. Artmed. Porto Alegre, 2001.

Referências

Documentos relacionados

Este resultado tem como finalidade servir de contribuição para o planejamento ambiental urbano da cidade de João Pessoa na medida em que fornece uma visão geral dos

•   O  material  a  seguir  consiste  de  adaptações  e  extensões  dos  originais  gentilmente  cedidos  pelo 

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

, batata doce, jambu e tucupi acompanhado de porção de croutons de pão cupuaçu e pesto de rúcula, muçarela, manjericão e tomate picado e caponata.. Duas unidades

No primeiro, destacam-se as percepções que as cuidadoras possuem sobre o hospital psiquiátrico e os cuidados com seus familiares durante o internamento; no segundo, evidencia-se

Quando a unidade externa for instalada acima interna, protegendo o compressor de um pos- da unidade interna, é obrigatória a instalação sível retorno de fluído refrigerante em

• Distância Global: Os grupos de atores estão em países e continentes diferentes A comunicação e diferenças culturais neste cenário podem ser barreiras para o

      Dissemos que não havia possessos no sentido vulgar da palavra, mas subjugados; retornamos sobre esta afirmação muito absoluta, porque nos está demonstrado