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IFRO, Campus Guajará-Mirim.

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Academic year: 2021

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RESOLUÇÃO Nº 15/REIT - CEPEX/IFRO, DE 04 DE AGOSTO DE 2020

Dispõe sobre a aprovação do Projeto Pedagógico do Curso de Pós-Graduação

Lato Sensu em Ensino de Língua Portuguesa

e Literatura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia ‒ IFRO, Campus Guajará-Mirim.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ENSINO PESQUISA E EXTENSÃO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais, em conformidade com o disposto no Estatuto, considerando o Processo nº 23243.021361/2019-51, considerando ainda a aprovação unânime do CEPEX, durante a 20ª Reunião Ordinária, em 30/06/2020;

R E S O L V E:

Art. 1º APROVAR o Projeto Pedagógico do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO, Campus Guajará-Mirim, anexo a esta Resolução.

Art. 2º Esta Resolução entra em vigor nesta data.

UBERLANDO TIBURTINO LEITE

Presidente do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia.

Documento assinado eletronicamente por Uberlando Tiburtino Leite, Presidente do Conselho, em 04/08/2020, às 18:30, conforme horário oficial de Brasília, com fundamento no art. 6º, § 1º, do

Decreto nº 8.539, de 8 de outubro de 2015.

A autenticidade deste documento pode ser conferida no site

https://sei.ifro.edu.br/sei/controlador_externo.php?

acao=documento_conferir&id_orgao_acesso_externo=0, informando o código verificador 0979017 e o código CRC CF68A152.

ANEXO I À RESOLUÇÃO Nº 15/REIT - CEPEX/IFRO, DE 04 DE AGOSTO DE 2020 PPC PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU EM ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E

LITERATURA CAMPUS GUAJARÁ-MIRIM - LINK - 0978067

(2)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU EM

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E

LITERATURA

MODALIDADE: Presencial

GUAJARÁ-MIRIM 2020

(3)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE

PÓS- GRADUAÇÃO LATO SENSU EM

ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E

LITERATURA

Projeto Pedagógico do Curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Ensino de

Língua Portuguesa e Literatura

apresentado à Pró-reitoria de Pesquisa Inovação e Pós-Graduação - PROPESP para análise e parecer.

GUAJARÁ-MIRIM 2020

(4)

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LISTA DE QUADROS

Quadro 1- Equipe responsável pela elaboração do projeto ... 6

Quadro 2- Marcos Históricos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia ... 8

Quadro 3- Horário de oferta das disciplinas ... 16

Quadro 4- Matriz curricular da pós-graduação lato sensu em ensino de língua portuguesa e literatura ... 19

Quadro 5- Corpo docente para o curso de especialização ... 28

Quadro 6- Índice de qualificação dos docentes do curso ... 29

Quadro 7- Equipe técnica-pedagógica ... 34 Quadro 8- Infraestrutura e respectivas quantidades e tamanhos em metros quadrados 36

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SUMÁRIO

LISTA DE QUADROS ... 2

1. IDENTIFICAÇÃO ... 5

1.1DADOS DA INSTITUIÇÃO ... 5

1.2DADOS DA UNIDADE DE ENSINO ... 5

1.3CORPO DIRIGENTE ... 5

1.3.1 Corpo Dirigente – Reitoria ... 5

1.3.2 Corpo Dirigente - Unidade de Ensino ... 5

1.4COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PROJETO ... 6

1.5HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ... 6

1.6HISTÓRICO DO CAMPUS ... 10

2. APRESENTAÇÃO DO CURSO ... 11

2.1DADOS GERAIS DO CURSO ... 12

2.2JUSTIFICATIVA ... 13 2.3PÚBLICO-ALVO ... 13 2.3.1 Formas de ingresso ... 13 2.4OBJETIVOS ... 14 2.4.1 Geral ... 14 2.4.2 Específicos ... 14 2.5PERFIL DO EGRESSO ... 15

3. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ... 16

3.1CONCEPÇÃO METODOLÓGICA ... 16

3.1.1 Estratégias de ensino previstas para o curso ... 16

3.1.2 Estratégias de acompanhamento pedagógico ... 17

3.1.3 Estratégias de Flexibilização curricular ... 17

3.1.4 Outras atividades previstas para o curso ... 18

3.2ESTRUTURA CURRICULAR ... 18

3.3MATRIZ CURRICULAR ... 18

3.4AVALIAÇÃO ... 19

3.4.1 Avaliação do processo de ensino e aprendizagem ... 19

3.4.2 Avaliação do curso ... 20

3.5TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ... 20

3.5.1 Linhas de Pesquisa ... 21

3.5.2 Procedimentos de Elaboração do TCC ... 21

3.5.3 Critérios de Avaliação do TCC ... 23

3.6INCLUSÃO E APOIO AO DISCENTE ... 24

3.7TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO D COMUNICAÇÃO (TICS) NO PROCESSO ENSINO -APRENDIZAGEM ... 25

3.7.1 Multimeios Didáticos ... 25

3.7.2 Recursos de Informática ... 26

3.8ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO ... 27

3.9CERTIFICAÇÃO ... 27

3.9.1 Certificação de Conclusão de Curso ... 27

3.9.2 Certificação de Aperfeiçoamento ... 28

4. EQUIPE DE DOCENTE ... 28

4.1REQUISITOS DE FORMAÇÃO ... 28

4.2EQUIPE DOCENTE CONSTITUÍDA PARA O CURSO ... 28

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4

4.3EQUIPE DOCENTE PARA ORIENTAÇÃO ÀS PESQUISAS ... 30

5. GESTÃO ACADÊMICA ... 30

5.1COORDENAÇÃO DO CURSO ... 30

5.2COLEGIADO DO CURSO ... 32

5.3DEPARTAMENTO DE PESQUISA,INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO DO CAMPUS ... 33

5.4EQUIPE TÉCNICA PEDAGÓGICA ... 34

5.5COORDENAÇÃO DE REGISTROS ACADÊMICOS ... 34

5.6COORDENAÇÃO DE BIBLIOTECA ... 35

5.7NÚCLEO DE ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS -NAPNE ... 35

6. INFRAESTRUTURA ... 35

6.1INFRAESTRUTURA FÍSICA E RECURSOS MATERIAIS ... 35

6.1.1 Estrutura Física ... 36

6.1.2 Recursos materiais ... 37

6.1.3 Salas de Aula ... 37

6.1.4 Sala de Professores ... 37

6.2INFRAESTRUTURA DE ACESSIBILIDADE ÀS PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECÍFICAS 37 6.2.1 Acessibilidade para pessoas com deficiência física ou mobilidade reduzida... 37

6.3ACESSIBILIDADE PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL ... 38

6.4ACESSIBILIDADE PARA ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA... 38

6.5INFRAESTRUTURA DE INFORMÁTICA ... 39

6.5.1 Laboratórios ... 39

6.5.2 Laboratórios Didáticos de Formação Básica ... 40

6.5.3 Laboratórios Didáticos de Formação Específica ... 40

6.6BIBLIOTECA ... 40

6.6.1 Espaço físico ... 41

6.6.2 Demonstrativo da relação unidade/quantidade ... 41

6.7OUTROS AMBIENTES ESPECÍFICOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM ... 41

7. BASE LEGAL ... 42

8. REFERÊNCIAS ... 43

9. APÊNDICES - PLANOS DE DISCIPLINAS ... 44

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1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Dados da Instituição

Nome: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia CNPJ: 10.817.343/0001-05

Endereço: Av. Tiradentes, 3009 - Setor Industrial, Porto Velho - RO, 76821-001 Telefones: (69) 2182-9601

E-mail: reitoria@ifro.edu.br

1.2 Dados da Unidade de Ensino

Nome: Campus Guajará-Mirim CNPJ: 10.817.343/0009-54

Endereço: Av. 15 de Novembro, 4849, Planalto, Guajará-Mirim/RO, 76.850-000 Telefones: (69) 99985-4314

E-mail: campusguajara@ifro.edu.br

1.3 Corpo Dirigente

1.3.1 Corpo Dirigente – Reitoria Reitor(a): Uberlando Tiburtino Leite

Pró-Reitor(a) de Ensino: Edslei Rodrigues de Almeida

Pró-Reitor(a) de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação: Gilmar Alves Lima Júnior Pró-Reitor(a) de Extensão: Maria Goreth Araújo Reis

Pró-Reitor(a) de Administração: Jéssica Cristina Pereira Santos

Pró-Reitor(a) de Desenvolvimento Institucional: Gilberto Paulino da Silva Coordenadora de Pós-Graduação: Michele Gomes Noé da Costa

1.3.2 Corpo Dirigente - Unidade de Ensino

Diretor(a) Geral do Campus: Elaine Oliveira Costa de Carvalho E-mail: dg.guajara@ifro.edu.br

Diretor(a) de Ensino: Cícera Alexsandra Costa dos Santos E-mail: de.guajara@ifro.edu.br

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6

Chefe do Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação: Marcos Barros

Luiz

E-mail: depesp.guajara@ifro.edu.br

Coordenador(a) de Pós-Graduação: Aline Alves Costa E-mail: cposg.guajara@ifro.eu.br

1.4 Comissão Responsável Pela Elaboração do Projeto

Equipe responsável pela elaboração do projeto do curso de Pós-Graduação Lato

Sensu em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura, constituída pela Portaria nº

240/GJM– CGAB/IFRO, de 02 de Outubro de 2019.

Quadro 1- Equipe responsável pela elaboração do projeto

NOME TITULAÇÃO

Maria Enísia Soares de Souza Mestre e Doutoranda em Educação Escolar

Elisabete Ferraz Sanches Doutora

José Henrique Santos Tavares Mestrado

Silvilene Brito de Melo Mestrado

Antônio Ramiro de Mattos Especialista

Regina Coeli Araújo Bezerra Lopes Especialista

Joice Stêfani Menezes Silva Especialista

Aline Alves Costa Mestre

1.5 Histórico da Instituição

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), autarquia federal vinculada ao Ministério da Educação (MEC), foi criado pela Lei 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que reorganizou a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, composta pelas Escolas Técnicas, Agrotécnicas e Centros Federais de Educação Tecnológica (CEFETs), transformando-os em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia distribuídos em todo o território nacional.

O Instituto Federal de Rondônia (IFRO) surgiu em 2007, como resultado da

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integração da Escola Técnica Federal de Rondônia (à época em processo de implantação, tendo Unidades em Porto Velho, Ji-Paraná e Vilhena) com a Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste, que já possuía 15 anos de existência. Faz parte de uma rede de 105 anos, com origem no Decreto 7.566, de 23 de setembro de 1909, assinado pelo Presidente Nilo Peçanha. Pelo ato, foram criadas 19 Escolas de Aprendizes Artífices, uma em cada capital federativa, para atender especialmente a filhos de trabalhadores de baixa renda.

O IFRO é detentor de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático- pedagógica e disciplinar, equiparado às universidades federais. É uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multiCampi. É especialista na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino para os diversos setores da economia, na realização de pesquisa e no desenvolvimento de novos produtos e serviços, com estreita articulação com os setores produtivos e com a sociedade, dispondo, assim, de mecanismos para educação continuada. Regionalmente, é resultado da integração da Escola Técnica Federal de Rondônia, à época em fase de implantação, e da Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste, com 15 (quinze) anos de existência. A fusão originou uma Reitoria, com a previsão de funcionamento de 5

Campi: Ariquemes, Colorado do Oeste, Ji-Paraná, Porto Velho e Vilhena, e um Campus Avançado em Cacoal. Em 2014,o IFRO já possuía em sua estrutura

administrativa a Reitoria, 7 (sete) Campi e 25 (vinte e cinco) polos de Educação a Distância.

Conforme dados do sistema SISTEC de 27/04/2018, o IFRO estava com 143 cursos e 15.783 matrículas totais em todos os níveis de ensino (sendo 10.577 no presencial e 5.206 na modalidade EaD), além de 1.234 servidores (Docentes: 663; TAEs: 571; e Estagiários: 50). Atualmente, conforme dados do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2018- 2022), o Instituto Federal de Rondônia possui 10 (dez) Campi presenciais, sendo um destes avançado, implantados em municípios estratégicos do estado. Mas o processo de expansão e interiorização do IFRO se faz também através da criação e implantação de polos de apoio presencial da Educação a Distância (EaD).

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Quadro 2- Marcos Históricos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de

Rondônia

ANO ACONTECIMENTO

1993

Criação da Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste e das Escolas Técnicas Federais de Porto Velho e Rolim de Moura por meio da Lei n° 8.670, de 30 de junho de 1993. Apenas a Escola Agrotécnica foi implantada, com a oferta do Curso de Técnico Agrícola com habilitação em Agropecuária.

2005 Credenciamento da Escola Agrotécnica Colorado do Oeste como Faculdade Tecnológica,

com a oferta dos primeiros cursos superiores criados: Tecnologia em Gestão Ambiental e Tecnologia em Laticínios.

2007

Implantação do Curso Técnico em Agropecuária em Colorado do Oeste.

Conversão da Escola Técnica Federal de Porto Velho em Escola Técnica Federal de Rondônia por meio da Lei n° 11.534, de 25 de outubro de 2007, com unidades em Porto Velho, Ariquemes, Ji-Paraná e Vilhena. As escolas não foram implantadas.

2008

Autorização de funcionamento da Escola Técnica Federal de Rondônia Unidade de Ji- Paraná, por meio da Portaria N° 707, de 09 de junho de 2008.

Autorização de funcionamento do Campus Ji-Paraná, por meio da Portaria n° 706, de 09 de junho de 2008 e do Campus Colorado do Oeste pela Lei n°11.892, de 29 de dezembro de 2008.

Criação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), por meio do artigo 5º, inciso XXXII da Lei N° 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que integrou em uma única instituição a Escola Técnica Federal de Rondônia e a Escola Agrotécnica Federal de Colorado do Oeste. Foram criados os Campi Ariquemes, Colorado do Oeste, Ji-Paraná, Porto Velho e Vilhena.

2009

Início das aulas do Campus Ji-Paraná e dos processos de expansão da rede do IFRO.

Primeiro curso de Especialização Lato Sensu do IFRO, em Educação Profissional Integrada com a Educação Básica na Modalidade Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), turmas em Colorado do Oeste e outra em Ji- Paraná.

Autorização de funcionamento do Campus Ariquemes, por meio da Portaria n° 4, de 06 de janeiro de 2009.

2010

Autorização do funcionamento do Campus Avançado Cacoal e do Campus Avançado Porto Velho Zona Norte, por meio da Portaria n° 1.366, de 06 de dezembro de 2010, além do Campus Vilhena, por meio da Portaria n° 1.170, de 21 de setembro de 2010. Início das atividades letivas do Campus Ariquemes.

Ainda no primeiro semestre de 2010, passa a ser ofertado o curso de graduação em Química (licenciatura) no Campus Ji-Paraná.

2011

Início das atividades do Campus Avançado Porto Velho Zona Norte. Início da oferta dos Cursos na modalidade de Educação a Distância, em 22 (vinte e dois) polos: Técnico em Meio Ambiente; Técnico em Eventos; Técnico em Logística; Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Reabilitação de Dependentes Químicos.

Início da primeira turma de Engenharia do IFRO (curso de Engenharia Agronômica em Colorado do Oeste).

Ocorre, em 28 de setembro, a primeira audiência pública do IFRO em Cacoal para apresentação dos dados da pesquisa de atividades econômicas regionais.

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2012 A Câmara de Vereadores de Guajará-Mirim aprovou a doação do terreno para a construção da sede da nova unidade do IFRO, por meio da Lei de doação do terreno sob

o número 1.548/2012 da Prefeitura Municipal, com uma área total superior a 30 mil metros quadrados.

2013

Início da oferta de cursos pelo Campus Porto Velho Zona Norte com os cursos presenciais de Técnico em Informática para Internet, Técnico em Finanças e Superior de Gestão Pública, além da oferta dos cursos técnicos EaD produzidos pelo IFRO de Técnico em Informática para Internet e Técnico em Finanças. Mudança na categoria de Campus Avançado de Porto Velho para Campus Porto Velho Zona Norte (Portaria n° 331, de 23 de abril de 2013). Abertura de 16 novos polos de EaD, totalizando 25 polos de EaD no Estado.

Início, em janeiro, das obras do novo Campus Guajará-Mirim, através da Ordem de Serviço n° 17, de 20 de dezembro de 2012.

Integração da EMARC ao IFRO como Campus Ariquemes (Portaria n° 331, de 23 de abril de 2013), e autorização de funcionamento do Campus Porto Velho Calama (Portaria n° 330, de 23 de abril de 2013). Mudança de categoria de Campus Avançado Cacoal para

Campus Cacoal (Portaria n° 330 de 23 de abril de 2013).

2014

Acordo de Cooperação Acadêmica com a Universidad Nacional de Colombia (UNAL), possibilitando pesquisa conjunta, realização de mobilidade estudantil e estágios, além de Termo de Cooperação com o Centro Internacional de Métodos Numéricos em Engenharia (CIMNE) com possibilidade de capacitação para servidores e alunos.

Primeira consulta à comunidade do IFRO para eleição dos cargos de Reitor do IFRO. Neste ano também foram escolhidos os Diretores-Gerais dos campi de Colorado do Oeste e Ji-Paraná;

2015

Protocolo de Intenções assinado com os Institutos Politécnicos de Bragança (IPB) e do Porto (IPP) em Portugal, com realização de mobilidade estudantil e estágios.

Mudança do Campus Porto Velho Calama para o novo prédio: 17 salas de aulas, 32 laboratórios, 1 auditório grande, 2 mini auditórios, restaurante e área de convivência, 1 biblioteca grande, salas administrativas para todos os departamentos e estacionamento pavimentado.

2016

Ato autorizativo dos campi Guajará-Mirim e Jaru (Avançado), ambos por meio da Portaria no 378, de 9 de maio de 2016. Guajará-Mirim foi idealizado desde 2009 para um perfil binacional.

Firmado, em agosto, Termo de Cooperação com a Universidade Autônoma de Beni, que possibilita o intercâmbio de servidores e estudantes para o desenvolvimento conjunto de ações de ensino, pesquisa e extensão.

2017

Realização da cerimônia de inauguração da primeira etapa do Campus avançado Jaru no dia 12 de maio de 2017, com presença do Ministro da Educação, José Mendonça Filho;

Início dos cursos de Engenharia de Controle e Automação (Porto Velho Calama), Arquitetura e Urbanismo (Vilhena), Licenciatura em Ciências (Guajará-Mirim), Zootecnia (Cacoal e Colorado do Oeste) e curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial (Porto Velho Zona Norte).

A tipologia do Campus Avançado Jaru foi alterada para Campus Jaru, conforme Portaria MEC N° 1.053, de 5 de setembro de 2017.

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1.6 Histórico do Campus

O Campus Guajará-Mirim teve sua concepção inicial idealizada em 2009, com a então gestão do professor Raimundo Vicente Gimenez, na ocasião, Reitor do Instituto Federal de Rondônia. Esta unidade do IFRO foi concebida para atender a população da região que engloba os municípios de Guajará-Mirim, Nova Mamoré e, inclusive, a cidade boliviana de Guayaramirin, com a pretensão de atuar como escola de fronteira.

No ano de 2011, a então Presidente da República, Dilma Vana Rousseff, autorizou a implantação de novos Campi dos Institutos Federais em todo o Brasil, o que proporcionou o início do estreitamento das relações entre a gestão do IFRO e a gestão municipal da cidade de Guajará-Mirim, para tratar da implantação do atual

Campus.

Diante disso, no ano de 2012, a Câmara Municipal de Guajará-Mirim aprovou a doação do terreno para a construção da sede da nova unidade do Instituto Federal de Rondônia e, o excelentíssimo prefeito sancionou a Lei 1.548/2012 de doação do terreno, com uma área total superior a 30 mil metros quadrados. Os procedimentos legais foram realizados e então a área que era ocupada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente a Agricultura passou a ser de propriedade do IFRO.

No mês de fevereiro de 2012, o senhor Atalibio Pegorini, então prefeito da cidade de Guajará-Mirim, assinou o “Termo de Compromisso” para o credenciamento do município na condição de beneficiado com a instalação do oitavo

Campus do IFRO no estado de Rondônia. De imediato o IFRO passou a ofertar o

ensino na modalidade a distância, com a implantação de um Polo EaD, disponibilizando 10 cursos técnicos subsequentes ao ensino médio à população do munícipio.

Em janeiro de 2013, as obras do novo Campus tiveram início, através da Ordem de Serviço número 17 de 20 de dezembro de 2012. Com estas atividades em andamento, foi projetado o início das atividades de ensino, pesquisa e extensão do Campus para o ano de 2014, inclusive com a transferência do polo EaD para as instalações da unidade, porém, neste mesmo ano, a região foi assolada por grandes alagações, o que isolou o município, impossibilitando a chegada dos materiais necessários para a conclusão da obra, bem como demais mercadorias para a região e, consequentemente, a obra sofreu atraso e o novo cronograma de funcionamento

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passou para o segundo semestre de 2015.

Com o Campus concluído, dia 27 de julho de 2015, foi realizada a aula inaugural do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática concomitante ao Ensino Médio, na modalidade presencial e, na sequência o Polo EaD passou a funcionar nas dependências do Campus como era previsto.

Em 02 de fevereiro de 2016, mais de 110 alunos de Guajará-Mirim e região ingressaram no Campus, iniciando assim mais dois cursos, a saber: Técnico em Manutenção e Suporte em Informática Integrado ao Ensino Médio e o Técnico em Segurança no Trabalho concomitante ao Ensino Médio, sendo o último ofertado pelo PRONATEC. Em 10 de maio de 2016, o Campus foi oficialmente inaugurado em Brasília. Foi firmado, em agosto do mesmo ano, o Termo de Cooperação com a Universidade Autônoma de Beni, que possibilitará o intercâmbio de servidores e estudantes para o desenvolvimento conjunto de ações de ensino, pesquisa e extensão.

No ano de 2017, iniciaram-se dois cursos: o Técnico em Biotecnologia Integrado ao Ensino Médio e o curso de Graduação Licenciatura em Ciências com habilitação em Química ou Biologia, além dos cursos de Formação Inicial e Continuada – FIC.

No ano de 2018, iniciaram-se dois cursos: O Técnico em Informática Integrado ao Ensino Médio na modalidade de Educação para Jovens e Adultos (EJA) e o curso Técnico em Vigilância em Saúde subsequente ao Ensino Médio, além dos cursos de Formação Inicial e Continuada- FIC desenvolvidos na unidade durante o ano letivo de 2018.

No primeiro semestre de 2019, foram ofertados os cursos de Graduação Licenciatura em Química e Licenciatura em Ciências Biológicas e no decorrer no ano letivo houve a oferta e conclusão de cursos FIC em idiomas tais como, Inglês, Espanhol, Francês, LIBRAS e Wari, este último é um dos idiomas indígenas da região.

2. APRESENTAÇÃO DO CURSO

Este curso foi proposto para atender uma demanda da região, solicitado por professores e egressos formados em Letras e Pedagogia pela Universidade Federal de Rondônia- UNIR Campus Guajará-Mirim. Muitos desses professores ministram

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aulas de Língua Portuguesa e Literatura nas redes municipal e estadual de ensino em centros urbanos de Guajará-Mirim e Nova Mamoré bem como aldeias indígenas e comunidades tradicionais.

Um dos compromissos do Instituto Federal de Rondônia - IFRO com a sociedade é ofertar cursos no âmbito da pós-graduação lato sensu, com vistas a garantir qualidade na formação de professores da educação básica. Por meio de visitas às Secretarias Municipais, Coordenação de Ensino da rede estadual e escolas de Guajará-Mirim e Nova Mamoré foi identificada a demanda de uma pós- graduação voltada à área de Letras, o que levou a Comissão responsável pela elaboração deste PPC à oferta de uma especialização voltada ao ensino de língua portuguesa e literatura, uma vez que muitos professores ministram disciplinas na área e revelaram ser necessária uma formação continuada capaz de contribuir e dialogar com suas graduações, em especial em Letras e Pedagogia. Nesse sentido, o IFRO - Campus Guajará-Mirim visa garantir a esse público o atendimento da demanda de um curso lato sensu para minimizar os problemas relacionados a essa área de conhecimento na localidade e região.

2.1 Dados Gerais do Curso

Nome do Curso: ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA Modalidade: Presencial

Área de Concentração: Educação

Linhas de Pesquisa: 1. Ensino de língua portuguesa, texto e discurso. 2- Ensino de

literatura, cultura e sociedade.

Habilitação: Especialista em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura Carga Horária: 360 h/a

Requisitos de Acesso/Forma de Ingresso: Processo seletivo específico Distribuição de Vagas: 40 vagas/ano

Campus de funcionamento: Guajará-Mirim- IFRO.

Turno de funcionamento: Diurno, encontros quinzenais em fins de semana. Prazo de integralização do curso: 2 semestres.

Regime de Matrícula: Semestral.

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2.2 Justificativa

A oferta do curso de pós-graduação lato sensu “Ensino de Língua Portuguesa e Literatura” se justifica nos seguintes aspectos: (1) a cidade de Guajará-Mirim conta com um número significativo de docentes com formação em Letras, sendo a maioria formada pela Universidade Federal de Rondônia, UNIR, Campus local, que oferta todos os anos 50 vagas para a comunidade, no entanto, não oferta especialização na área; (2) Ensinar a ler, escrever e entender não são tarefas fáceis, mas atividades essenciais ao ensino da língua, o que exige do profissional constante aperfeiçoamento; (3) A literatura, assim como a língua são dinâmicas, mutáveis, ou seja, estão sempre em processo, exigindo do profissional a constante busca pela formação; (4) O profissional com formação em Pedagogia atua também diretamente com o ensino de português, com especificidades de situações comunicativas, gêneros textuais e discursos diversos, o que justifica a sua inclusão num curso de pós- graduação voltado ao ensino da língua e da literatura.

2.3 Público-Alvo

O curso de Especialização em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura destina-se a portadores de diploma de graduação na área de Letras e de Pedagogia, tendo prioridade os portadores de diploma de licenciatura e que estejam atuando em sala de aula nas áreas de formação do curso.

Professores em efetivo exercício da docência, preferencialmente aqueles que atuam no Ensino Básico tanto na zona urbana, quanto na zona rural, em aldeias ou em comunidades tradicionais podendo destinar-se a profissionais que possuem diploma de curso superior em áreas afins.

2.3.1 Formas de ingresso

O acesso ao curso poderá ser feito através de processo seletivo, aberto ao público, para um limite de até 40 vagas por turma, das quais, as destinadas a ações afirmativas observarão a legislação nacional e os regulamentos internos vigentes, visando à promoção dos valores democráticos, de respeito à diferença e à diversidade étnico-racial e das condições de inclusão das pessoas com deficiência. A distribuição do percentual entre pretos, pardos, indígenas e pessoas com

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deficiência ocorrerá em edital específico observando estudos técnicos sobre a população do estado a fim de estabelecer uma divisão proporcional e razoável.

As formas de acesso serão definidas em edital público que especificará o processo seletivo para ingresso no curso.

No ato da inscrição será exigido o diploma de Graduação ou declaração de conclusão de curso superior. O processo seletivo será constituído por duas etapas, uma prova escrita, de caráter eliminatório, e a segunda, prova de títulos, de natureza classificatória. O candidato realizará uma prova de caráter discursivo com duas questões: uma versando sobre a Literatura e outra sobre a Língua Portuguesa. Na etapa posterior, será realizada a análise do currículo conforme os itens previstos em edital.

2.4 Objetivos

2.4.1 Geral

Promover a especialização do professor de língua portuguesa e literatura, atuante nas séries iniciais e finais do ensino fundamental e no ensino médio, com formação em Letras e Pedagogia, nas esferas pública e privada, de acordo com as tendências atuais da educação, com ênfase nos aspectos teóricos e na prática profissional e na medicação da aprendizagem.

2.4.2 Específicos

A) Trabalhar formas de ensinar a língua portuguesa, observando os aspectos fonéticos, morfossintáticos e semânticos da língua;

B) Estabelecer relações entre a língua como objeto de estudo e a língua como instrumento de comunicação com foco nas diferentes formas de linguagens;

C) Aplicar processos de leitura e escrita visando à melhoria da performance leitora do estudante dos níveis fundamental, desde a fase inicial, até o ensino médio.

D) Trabalhar procedimentos elaboração de textos, com foco no processo de da escrita escolar e no processo de reescrita, considerando habilidades, atitudes e valores linguísticos dos estudantes;

(17)

E) Compreender a literatura como a aplicação da língua no seu estado-arte, como instrumento de manifestação cultural e como senso estético para reconhecer e respeitar as diversas manifestações literárias;

F) Valorizar a língua materna e o exercício linguístico como preparo para o exercício da cidadania, como forma de participação da vida social e construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva;

G) Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais.

2.5 Perfil do Egresso

O curso de Especialização em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura visa complementar a formação acadêmica incorporando competências técnicas para que o docente seja capaz de promover reflexões sobre o conhecimento teórico, o ensino e a aprendizagem e as contribuições culturais devido ao fator de pertencimento à localidade amazônica.

Espera-se também que o egresso esteja capacitado a utilizar metodologias diversificadas de ensino necessárias à aquisição e popularização do conhecimento, contribuindo na melhoria da realidade do local de sua atuação profissional, nas condições educacionais e na minimização dos processos excludentes da educação. O especialista em ensino de Letras e Literatura ao integralizar todas as etapas do curso, deverá:

• Ser capaz de contribuir para a melhoria do processo de ensino e de aprendizagem na sua unidade de trabalho;

• Utilizar os conhecimentos obtidos no curso para o aprimoramento das práticas pedagógicas, sob uma perspectiva interdisciplinar;

• Contribuir para avanços científicos e tecnológicos nos espaços educacionais através da pesquisa e de utilização de novas tecnologias de informação e de comunicação;

• Desenvolver pesquisas na área de ensino de língua e literatura com objetivo de difundir conhecimentos em âmbito local e regional;

• Elaborar e implementar propostas de ensino e de pesquisa em língua portuguesa e literatura, pautadas no uso da experimentação e das Tecnologias da Informação e Comunicação;

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16 • Compreender as complexas relações entre a educação escolar, o ensino, a cultura, a tecnologia, a sociedade e o ambiente como uma das possibilidades de colocar-se no mundo moderno.

3. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR

O organização curricular prioriza aspectos do ensino de língua portuguesa e suas literaturas, com ênfase na diversidade linguística e nos gêneros literários, bem como na relação língua e cultura.

O curso contará com uma carga horária de 360 horas e será desenvolvido no prazo de 2 semestres. As aulas serão ministradas aos sábados e aos domingos conforme com os horários distribuídos a seguir.

Quadro 3- Horário de oferta das disciplinas

DATA Sábado Domingo

Carga horária 8:00 às 12:00 e 14:00 às 18:00 8:00 às 12:00 e 14:00 às 17:00

Cada disciplina terá carga horária de 30 ou 45 horas a serem ministradas em finais de semanas, não consecutivos, cada um deles com 15 horas.

3.1 Concepção Metodológica

O modelo pedagógico do curso de Pós-graduação lato sensu tem como proposta uma sequência didática iniciada com uma aula inaugural, ministrada por professores pesquisadores da área de Letras. Em seguida, serão ofertadas as disciplinas, de acordo com um cronograma no qual cada disciplina ocorrerá uma de cada vez.

É importante ressaltar que as informações tais como ementa, bibliografia, recursos e atividades propostas constarão nos planos individuais das disciplinas.

A etapa seguinte, será a elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) conforme orientação de uma equipe de docentes. Posteriormente, se dará a apresentação dos trabalhos, de forma escrita, a uma Banca Examinadora.

3.1.1 Estratégias de ensino previstas para o curso

O curso de pós-graduação proposto adotará como estratégias de ensino

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práticas de uso e funcionamento da língua, entendendo-a como oportunidade de compreensão do processo de exercício da cidadania, participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais.

Além disso, a utilização da língua como objeto de posicionamento de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar decisões coletivas.

Por fim, a utilização do ensino de língua portuguesa e literatura como oportunidade para conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio de construção progressiva da noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertencimento ao país e de valorização da pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais e, o que é mais relevante, compreender-se como integrante e agente transformador da sociedade. 3.1.2 Estratégias de acompanhamento pedagógico

O acompanhamento a estudantes de língua portuguesa e literatura deve ser contínuo, formativo e dinâmico, considerando aspectos sociais da língua, oral e escrita, seu papel no acesso à informação, à construção de pontos de vista, partilha e construção de visões de mundo que produz conhecimento.

Nesse sentido, o acompanhamento pedagógico dividir-se-á em duas situações de uso: o oral e o escrito.

3.1.3 Estratégias de Flexibilização curricular

Os componentes curriculares previstos no Projeto Político-Pedagógico prestam-se, numa dimensão ôntica, a formar identidades e subjetividades e, numa dimensão prática, formar sujeitos sociais envolvidos nas questões culturais, produtivas e políticas. Nesse sentido, a matriz curricular garante componentes que formam a identidade profissional docente, como procedimentos de ensino orientados pelos princípios da flexibilização, que se resumem em: articulação teoria- prática (práxis); o ensino e a aprendizagem centrado na produtividade dos sujeitos envolvidos; formação integrada à realidade cultural, econômica e social; indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; interdisciplinaridade aberta; permeabilidade às informações, conhecimentos, saberes e práticas; vistas para uma

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18

educação continuada.

3.1.4 Outras atividades previstas para o curso

Além das aulas e seminários, o curso fez previsão de oficinas de leitura e de escrita.

Atividades de extensão como eventos culturais, sociais, artísticos, tecnológicos e esportivos, tais como feiras, seminários, fóruns, congressos, colóquios e outros.

3.2 Estrutura Curricular

A organização curricular para Pós-Graduação Lato Sensu em Língua Portuguesa e Literatura está estruturada em dois semestres letivos, de modo a favorecer o aumento da autonomia e fomentar a capacidade de atingir os objetivos da aprendizagem.

O currículo está organizado de modo a garantir a formação completa, conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação continuada, fixadas pela Resolução Nº 2, de 1º de Julho de 2015 do Conselho Nacional de Educação (CNE).

3.3 Matriz Curricular

Dentre os princípios e as diretrizes que fundamentam o curso, destacam-se: estética da sensibilidade; política da igualdade; ética da identidade; interdisciplinaridade; contextualização; flexibilidade e intersubjetividade. O curso está organizado por disciplinas, com uma carga-horária total de 360 horas, sendo 330 horas destinadas às disciplinas e 30 horas a um trabalho de conclusão do curso. O quadro a seguir, descreve a listagem de disciplinas do curso e o Apêndice apresenta as ementas e programas das disciplinas.

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Quadro 4- Matriz curricular da pós-graduação lato sensu em ensino de língua

portuguesa e literatura

Semestre Disciplina Carga- Horária

1º Semestre

Aspectos fonéticos e fonológicos do português brasileiro 30 horas

Metodologia do trabalho científico 30 horas

Teorias da aprendizagem 30 horas

Ensino de literatura brasileira e africana na escola 45 horas

Literatura e cultura amazônica 30 horas

Subtotal do 1º Semestre 165 horas

2º Semestre

O texto e a morfossintaxe do português 30 horas

Ensino de escrita e reescrita de textos 30 horas

Trabalho de Conclusão de Curso 30 horas

Oficinas didáticas 45 horas

Tecnologias a serviço do ensino 30 horas

Linguagem, Sentido e Ensino 30 horas

Subtotal do 2º Semestre 195 horas

Carga-Horária total 360 horas

3.4 Avaliação

3.4.1 Avaliação do processo de ensino e aprendizagem

A avaliação do desempenho do estudante, elemento fundamental para acompanhamento e redirecionamento do processo de desenvolvimento de competências relacionadas com o desenvolvimento profissional, será contínua e cumulativa. Possibilitará o diagnóstico sistemático do ensino e da aprendizagem, prevalecendo os “aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais” (LDB, 9394/1996). Será realizada por meio das seguintes estratégias, ao menos:

I) Observação sistemática dos docentes, com a utilização de instrumentos próprios: fichas de observação, diários de classe, cadernos de anotação;

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20 III) Análise das produções dos discentes (projetos, relatórios, artigos,

ensaios, exercícios, demonstrações);

IV) Apuração da assiduidade e avaliação da participação ativa nas aulas;

V) Aplicação de atividades específicas de diagnóstico (exames, debates, testes, experimentos, provas, questionários, fóruns).

A avaliação da aprendizagem “deverá ocorrer sempre de forma diversa e múltipla, aplicando-se o mínimo de dois instrumentos presenciais, ou estratégias diferentes entre si por componente curricular e por módulo ou etapa, em que nenhum deles ultrapasse 60% da nota” (Art. 56, Resolução nº 17/CONSUP/IFRO, 2018), além de outros critérios e procedimentos de avaliação que estão definidos no Regulamento da Organização Acadêmica dos Cursos de Pós-Graduação Lato

Sensu (Resolução nº 17/2018/REIT/IFRO), assim como as orientações relativas à

frequência, cálculo de notas e outros assuntos específicos de avaliação.

3.4.2 Avaliação do curso

A avaliação interna do curso será baseada no levantamento de indicadores de desempenho, cujos resultados poderão subsidiar o dimensionamento do nível de satisfação dos discentes com o trabalho e envolvimento no âmbito do curso. Para auxiliar na sistemática avaliativa será realizada, no fim de cada módulo, uma autoavaliação do curso, através de questionários direcionados aos acadêmicos e através de outros instrumentos, objetivando avaliar a eficiência, satisfação e autorrealização dos envolvidos no curso, e propor, se necessário, mudanças no mesmo.

Além desses procedimentos, cumpre ressaltar que o curso de Pós- Graduação Lato Sensu em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura também será avaliado dentro do contexto da autoavaliação institucional, realizada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) institucional, de acordo com a Lei nº 10.861/2004, que trata do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (SINAES).

3.5 Trabalho de Conclusão de Curso

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é uma atividade obrigatória nos Cursos de Pós-Graduação do IFRO, esta disciplina compõe o Módulo de Pesquisa. Trata-se de um trabalho de pesquisa, elaborado individualmente, em que se realiza um estudo teórico e/ou prático sobre algum dos diversos temas das áreas do Curso

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e que possua relevância científica para o pós-graduando enquanto estudante, profissional, bem como paraa sua comunidade e para a sociedade, vinculado a uma das linhas de pesquisa constante pelo IFRO e de acordo com este Projeto Pedagógico.

No desenvolvimento e apresentação do TCC devem-se ser observadas as recomendações na legislação vigente dessa natureza, tais como, a Resolução n. 31/CONSUP/IFRO/2015 que regulamenta o Trabalho de Conclusão de Curso no âmbito da pós-graduação lato sensu e a Resolução n. 75/CONSUP/IFRO/2016 que dispõe sobre o Comitê de Ética em Pesquisa.

O estudo teórico e/ou prático deverá ser desenvolvido sob a orientação de um professor do IFRO, que posteriormente presidirá uma Banca Examinadora para a avaliação do TCC, apresentado somente na forma de trabalho escrito. Sendo assim, não haverá defesa oral diante da Banca como critério para aprovação. Essa decisão é amparada pela Resolução n. 53/CONSUP/IFRO/2019, documento que altera o artigo 11 da Resolução n. 31/CONSUP/IFRO/2015, facultando a apresentação do trabalho a uma Banca Examinadora

Para a produção dessa atividade, o pós-graduando poderá valer-se de todas as fontes de pesquisas (bibliográficas, documentais, relatórios, dissertações de mestrado, teses de doutorado, pesquisa experimental, leis, jurisprudência, doutrinas, etc.), bem como do saber da própria prática profissional por meio da pesquisa de campo e outras afins.

3.5.1 Linhas de Pesquisa

1 - Ensino de língua portuguesa, texto e discurso. 2 - Ensino de literatura, cultura e sociedade.

3.5.2 Procedimentos de Elaboração do TCC

De acordo com artigo 5º da Resolução n. 31/CONSUP/IFRO/2015, a elaboração do TCC requer a orientação de um professor do IFRO ou de uma comissão de orientação, a critério da Equipe Coordenadora do Curso. O pós-graduando, individualmente, realizará uma pesquisa teórica e/ou prática, que resultará em um

artigo científico escrito em linguagem padrão, contendo entre 12 e 15 laudas,

obedecendo às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e demais normas estabelecidas pelo IFRO, passando pelos seguintes

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22

procedimentos/fases:

Momento/Atividade Procedimento 1ª Fase: Projeto de pesquisa:

Elaboração do projeto conforme uma das linhas de pesquisa do Curso.

2ª Fase: Artigo científico:

Produção do artigo científico conforme o projeto, e dentro das normas.

3.5.2.1 Do Projeto de Pesquisa

De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Pós-Graduação e seu Regulamento, o Projeto de pesquisa, para elaboração do artigo científico, deverá apresentar e desenvolver os seguintes itens:

• Tema; • Delimitação do tema; • Objetivo geral; • Objetivos específicos; • Problema; • Hipótese; • Justificativa; • Fundamentação teórica; • Metodologia; • Cronograma; • Referências;

• Anexos (se necessários).

3.5.2.2 Do Artigo Científico

O Artigo Científico descreve os resultados das investigações ou dos estudos realizados conforme previstos no Projeto. Trata-se de uma apresentação sintética, de maneira clara e concisa, com o objetivo fundamental de divulgar as dúvidas investigadas, os conhecimentos obtidos, o referencial teórico utilizado, a metodologia empregada, outros resultados secundários alcançados e as principais dificuldades encontradas no processo de investigação ou na análise da questão. O artigo deve possuir em sua estrutura os seguintes elementos:

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• Título;

• Nome do autor e do professor/orientador;

• Resumo e palavras-chave;

• Mini Curriculum do autor e do professor/orientador (formação acadêmica);

• Introdução;

• Desenvolvimento (revisão de literatura, procedimentos metodológicos, e análise e discussão dos resultados);

• Considerações Finais;

• Referências.

3.5.3 Critérios de Avaliação do TCC

A avaliação do TCC ocorrerá durante todo o seu desenvolvimento – iniciando pela elaboração do Projeto, considerando todas as partes que o constituem: Resumo; Introdução; Desenvolvimento (revisão de literatura, procedimentos metodológicos, análise e discussão de resultados), Considerações Finais, Referências, bem como a aplicação de todas as normas da ABNT, atentando para os procedimentos e conhecimentos científicos desenvolvidos e em consonância com a linha de pesquisa, a ortografia, pontuação e concordância gramatical; qualidade de citações e referências; apresentação de informações em quantidade e qualidade suficientes para a fundamentação teórica compatível ao tema.

• Relevância científica da pesquisa e sua relação com a prática educativa em sala de aula ou ambiente congênere: Até 10 pontos;

• Delimitação do tema, formulação do problema, objetivos e justificatva: Até 10 pontos;

• Fundamentação teórica: Até 10 pontos; • Metodologia: Até 10 pontos;

• Discussão dos resultados: Até 20 pontos; • Considerações finais: Até 10 pontos;

• Originalidade, criatividade e atendimento à norma-padrão da língua portuguesa: Até 10 pontos;

• Formatação (estética e atendimento às normas da ABNT): Até 05 pontos;

• Referências: Até 05 pontos;

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24

Observação: A Banca Examinadora, ao avaliar o TCC - Artigo Científico, apenas na

forma de trabalho escrito, levará em consideração:

a) Qualidade na fundamentação e produção do artigo científico;

b) Impessoalidade – evitar referências como “meu trabalho, meu estudo, minha pesquisa”; utilizar colocações como o presente trabalho, a presente pesquisa;

Não utilizar pronomes pessoais como o “eu”, “sou da opinião que”, “julgo que”, “deduzo que”, etc;

c) Objetividade – evitar comentários prolixos; optar pela linguagem direta e clara;

d) Imparcialidade – não se deve deixar levar por vieses e/ou por ideias

preconcebidas;

e) Precisão e clareza – utilizar definições exatas, preferencialmente apoiadas

em referências ou dados comprovados;

f) Modéstia e cortesia – resultados de estudos ou pesquisas anteriores, quando houver, não devem ser apontados de forma a insultar ou desfazer dos resultados alcançados. A cortesia é importante ao se referenciar a discordância dos resultados de pesquisas anteriores;

g) Coerência – refere-se ao uso de nomes, de números, à grafia de palavras,

no emprego de termos. Além disso, o autor deve estar atento para não afirmar o que negou, ou negar o que afirmou;

h) Ordem lógica – atenção na apresentação das ideias deve ser organizada,

e dentro de uma sequência lógica.

3.6 Inclusão e Apoio ao Discente

O curso de especialização em Ensino de língua portuguesa e literatura, prezando pela inclusão e bom desempenho dos estudantes, proporciona apoio aos discentes matriculados por meio de setores vinculados à Diretoria de Ensino. O Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (NAPNE), setor vinculado à Diretoria de Ensino, que atua na promoção, planejamento e execução de políticas voltadas às pessoas com necessidades específicas, que possui dentre suas competências avaliar e implementar as diretrizes e metas relacionadas às ações em educação especial e ao atendimento educacional especializado.

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Quanto ao apoio discente, os estudantes podem contar com a Coordenação de Assistência ao Educando (CAED), setor responsável pela elaboração, coordenação e execução de planos, programas e projetos de assistência estudantil, assessoramento pedagógico e promoção social, visando o desenvolvimento físico, psíquico e social dos discentes do Campus, por meio de ações que favoreçam à permanência e êxito no processo de formação. Por sua vez, a Coordenação de Registros Acadêmicos é o setor que faz o recebimento, conferência, guarda, elaboração e expedição de documentos relativos à vida acadêmica no Campus.

3.7 Tecnologias de Informação d Comunicação (TICS) no Processo Ensino- Aprendizagem

O IFRO dispõe de um conjunto de recursos de informática disponíveis para a comunidade acadêmica. Os equipamentos estão localizados, principalmente, nas instalações administrativas, biblioteca, laboratórios de informática, laboratórios específicos, salas de professores, sala de coordenações. O Campus Guajará-Mirim disponibiliza três laboratórios de informática, sendo:

● 1º laboratório de informática com 40 computadores conectados à internet;

● 2º laboratório de informática com 40 computadores conectados à internet;

● 3º laboratório de hardware com 20 computadores.

Além disso, incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades acadêmicas. Diversas dependências comuns disponibilizam serviço de wireless aos estudantes. O IFRO incentiva o corpo docente a incorporar novas tecnologias ao processo ensino-aprendizagem, promovendo inovações no âmbito dos cursos. As tecnologias de informação e comunicação implantadas no processo de ensino-aprendizagem e previstas no Projeto Pedagógico do Curso incluem, especialmente, o uso da imagem e a informática como elementos principais. É estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas informatizadas que permitem o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas.

3.7.1 Multimeios Didáticos

As aulas com Slides por meio de projetor multimídia ou de aparelhos de televisão possibilitam ao docente utilizar imagens com boa qualidade, além de enriquecer os conteúdos abordados com a apresentação de esquemas, animações, mapas, entre outros. Os docentes utilizam também as linguagens dos modernos meios de comunicação, TV/DVD e da música/som e outros. A integração de dados,

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26

imagens e sons; a universalização e o rápido acesso à informação; e a possibilidade de comunicação autêntica reduz as barreiras de espaço e de tempo e criam um contexto mais propício à aprendizagem.

3.7.2 Recursos de Informática

O Campus de Guajará-Mirim dispõe de um conjunto de recursos de informática disponíveis para a comunidade acadêmica. Os equipamentos estão localizados, principalmente, nas instalações administrativas, biblioteca, laboratórios de informática, laboratórios específicos, salas de professores, salas de coordenação, sala do NDE. Disponibiliza 02 laboratórios de informática, cada um equipado com 40 computadores, todos conectados à internet. Além disso, incorpora de maneira crescente os avanços tecnológicos às atividades acadêmicas. Também incentiva o corpo docente a incorporar novas tecnologias ao processo ensino- aprendizagem, promovendo inovações no âmbito dos cursos.

As dependências comuns da Instituição disponibilizam um serviço de wireless aos estudantes. As tecnologias de informação e comunicação implantadas no processo de ensino- aprendizagem e previstas no Projeto Pedagógico do Curso incluem, especialmente, o uso da imagem e a informática como elementos principais. É estimulado o uso, entre os professores, de ferramentas informatizadas que permitam o acesso dos alunos aos textos e outros materiais didáticos em mídias eletrônicas.

Nos microcomputadores e softwares disponibilizados pela Instituição para o curso, são utilizados (as):

a) internet, como ferramenta de busca e consulta para trabalhos acadêmicos e em projetos de aprendizagem. Sua utilização permite superar as barreiras físicas e o acesso limitado aos recursos de informação existentes. Os docentes propõem pesquisas e atividades para os alunos. Os alunos utilizam as ferramentas de busca (como Periódicos Capes, Google, Google Acadêmico, Yahoo, enciclopédia online, demais banco de dados e outros) para elaborar e apresentar um produto seu, estruturado e elaborado a partir dos materiais encontrados;

b) a comunicação por e-mail, já está consagrada institucionalmente. Por meio de mensagens, alunos e professores trocam informações sobre trabalhos e provas e enviam arquivos e correções uns para os outros;

c) os pacotes de aplicativos, que incluem processador de textos, planilha eletrônica, apresentação de slides e gerenciador de bancos de dados, são

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frequentemente, utilizados pelos docentes, na instituição, para preparar aulas e elaborar provas, e pelos alunos, nos laboratórios de informática e na biblioteca,

como extensão da sala de aula. O processador de textos facilita ao aluno novas formas de apropriação da escrita, onde o reescrever é parte do escrever. As planilhas permitem lidar com dados numéricos em diversos componentes curriculares. Além de cálculos numéricos, financeiros e estatísticos, as planilhas também possuem recursos de geração de gráficos, que podem ser usados para a percepção dos valores nelas embutidos quanto para sua exportação e uso em processadores de texto, slides ou blogs;

d) os jogos e simulações, propiciando vivências significativas, cruzando dados para pesquisas e fornecendo material para discussões e levantamento de hipóteses;

e) demais ferramentas, de acordo com o previsto nos planos de ensino;

f) acessibilidade digital e comunicacional (AVA/Moodle; E-mail institucional; Portal do Aluno; Aplicativo IFRO Mobile; Site do IFRO/Página do Campus);

g) acesso a materiais (AVA/Moodle; Repositório Institucional (em construção).

3.8 Acompanhamento do Egresso

O acompanhamento dos ex-alunos ocorrerá por meio do portal do egresso, mediante ao preenchimento de questionários disponíveis no site do IFRO: Formulário de Egresso: Técnico; Formulário de Egresso: Graduação; Formulário de Egresso: Pós-Graduação.

Este instrumento de acompanhamento tem como objetivo manter o contato com os ex- alunos, saber de seus sucessos, conhecer as dificuldades e desafios após o período de formação adquirida no IFRO e assim melhorar os cursos técnicos, de graduação e pós- graduação, fomentando novos cursos de formação continuada baseados nas necessidades dos profissionais de cada área.

3.9 Certificação

3.9.1 Certificação de Conclusão de Curso

O aluno que concluir todas as disciplinas do curso de pós-graduação em “Ensino de Língua Portuguesa e Literatura”, entregar o TCC, e tiver logrado êxito, como nota igual ou superior 60 pontos, e frequência igual ou superior a 75% em cada disciplina, receberá certificado de Especialista lato sensu em Ensino de Língua

(30)

28

Portuguesa e Literatura.

3.9.2 Certificação de Aperfeiçoamento

Segundo o Regulamento da Organização Acadêmica dos cursos de Pós- Graduação Lato Sensu Res. nº 17/2018 do IFRO, o aluno que:

“Art. 91 Após o cumprimento integral da matriz curricular, frequência de 75% no curso e aproveitamento segundo os critérios estabelecidos no projeto pedagógico será conferida ao estudante o certificado de especialista, segundo o disposto na Res. 01/2007/CNE/CES”.

“Art. 92 O aluno que não cumprir integralmente a matriz curricular, segundo definido no projeto pedagógico, e atingir no mínimo 180 horas no curso, fará jus ao certificado de aperfeiçoamento”.

4. EQUIPE DE DOCENTE

4.1 Requisitos de Formação

Será exigida para ministrar aulas no curso de especialização em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura a formação mínima de especialista na área da oferta do curso, exceto para a disciplina Tecnologias a serviço da Educação, nesse caso, no mínimo, será requisitada a formação de especialista na área da Informática.

4.2 Equipe Docente Constituída Para o Curso

Quadro 5- Corpo docente para o curso de especialização

NOME FORMAÇÃO DISCIPLINA

Maria Enísia Soares de

Souza

Licenciada em Letras (português e suas literaturas), em Letras (português inglês); Mestre em Linguística e

doutoranda em Educação Escolar.

Ensino de escrita e reescrita de textos, Oficinas didáticas

Trabalho de Conclusão de Curso

Elisabete Ferraz Sanches

Licenciada em Filosofia e Letras, Especialista em Língua e Literatura, Mestre e Doutora em Letras.

Ensino de literatura brasileira e africana na escola

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José Henrique Santos Tavares

Licenciado em Letras espanhol e suas respectivas literaturas; Especialista em metodologia da língua

estrangeira(espanhol). Mestrando em Letras

Aspectos fonéticos e fonológico do português brasileiro eTrabalho de Conclusão de Curso Silvilene Brito de Melo

Licenciada em Letras espanhol e suas respectivas literaturas; Especialista em educação de jovens e

adultos; Mestranda em Educação profissional e tecnológica. Teorias da Aprendizagem, Metodologia Científica e Trabalho de Conclusão de Curso Antônio Ramiro de Mattos

Licenciado em Letras Português Inglês e Literaturas;

Especialista em Ensino de Leitura e Produção Textual Linguagem, sentido e ensino

Regina Coeli Araújo Bezerra

Lopes

Licenciada em Letras; Especialista em Metodologia do

Ensino de Língua Portuguesa e Literatura Oficinas didáticas

Joice Stêfani Menezes Silva

Licenciada em Letras (Português e Inglês e suas respectivas literaturas). Especialista em Gramática

Normativa da Língua Portuguesa.

Metodologia Científica, Oficinas didáticas e Trabalho

de Conclusão de Curso

Gilberto Egydio dos Santos

Júnior

Licenciado em Letras (português-espanhol); em Pedagogia; Mestre e Doutor em Linguística.

O texto e a morfossintaxe do português e Trabalho de

Conclusão de Curso

Sônia dos Santos

Licenciado em Letras, Mestrado em Estudos Literários Literatura e cultura amazônica Renato Almeida de Oliveira

Graduação em Sistemas de Informação; Especialização em Governança de Tecnologia da

Informação e Comunicação; Mestrado em Administração.

Tecnologias a serviço da Educação

4.2.1 Índice de Qualificação

A equipe, que ministrará aulas no curso de Especialização em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura, está constituída observando o percentual mínimo de 30% de docentes portadores de título de pós-graduação stricto sensu devidamente reconhecidos pelo poder público. Também foi considerada a instrução legal em não ultrapassar ⅓ (um terço) do total dos docentes com profissionais de outras instituições.

Quadro 6- Índice de qualificação dos docentes do curso

Titulação Quantidade Percentual

Especialização 5 50%

(32)

30

Doutorado 2 20%

Total 10 100%

4.3 Equipe Docente Para Orientação às Pesquisas

A equipe docente para orientação às pesquisas será constituída de especialistas, mestres e doutores nas áreas de Língua Portuguesa e Literatura e áreas afins, segundo classificação do Ministério da Educação, esses docentes serão do próprio Campus ou professores convidados da Universidade Federal de Rondônia.

5. GESTÃO ACADÊMICA

O Curso de Especialização Lato Sensu em Ensino de Língua Portuguesa e Literatura terá um Colegiado composto por docentes do Campus em exercício no curso, sendo um deles o coordenador.

Essa função será realizada por um docente atuante no curso, com elevado grau de formação e com experiência profissional e acadêmica, eleito por seus pares e nomeado pelo Diretor-Geral do Campus. A coordenação trabalhará em articulação com os demais setores de apoio para atendimento às necessidades dos discentes e às demandas do próprio curso, e deverá ter assegurada disponibilidade de tempo para as atividades de avaliação, acompanhamento, instrução e apoio.

5.1 Coordenação do Curso

À coordenação do curso compete:

● Coordenar, supervisionar e tomar as providências necessárias para o funcionamento do curso, tendo em vista os regulamentos do IFRO e legislações nacionais sobre a pós-graduação;

● Exercer a coordenação interdisciplinar, visando conciliar os interesses de ordem didática no curso;

● Convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso, com direito ao voto de desempate;

● Executar as deliberações do Colegiado e o que estabelecem as normas

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de funcionamento do Curso de Pós-Graduação lato sensu;

● Indicar, a partir de consulta ao Colegiado e de acordo com necessidades acadêmicas do curso, dentre os membros de seu Colegiado de Curso de Pós- Graduação lato sensu, um coordenador adjunto;

● Comunicar ao DEPESP qualquer mudança ou irregularidade no funcionamento do curso de Pós-Graduação lato sensu, bem como solicitar e indicar correções necessárias;

● Designar relator ou comissão para estudo de matéria submetida à análise;

● Decidir sobre matéria de urgência do Colegiado após consulta aos seus pares;

● Planejar, com envolvimento de toda a equipe do setor as ações de cada exercício, tendo em vista as diretrizes contidas no Plano de Desenvolvimento Institucional;

● Implementar as ações do setor, seguindo as orientações da chefia imediata e as normas vigentes que regulam a matéria;

● Atender aos órgãos de controle interno e externo, no tocante às ações que estão sob a responsabilidade do setor;

● Acompanhar as atividades de rotina do curso e tomar as providências necessárias para garantia do cumprimento da carga horária, dos horários e da matriz curricular;

● Acompanhar o processo de registro escolar dos alunos, a matrícula, boletins, certificados, diplomas e outros documentos oficiais relativos aos alunos, junto com a coordenação de registros acadêmicos (CRA), bem como, o registro nos sistemas de regulação do ensino superior;

● Emitir parecer quanto aos assuntos relacionados à revisão de avaliação, avaliação em segunda chamada, aproveitamento de estudos, transferência, e outros assuntos específicos ao curso que coordena;

● Divulgar para a comunidade interna e externa, em articulação com a coordenação de comunicação e eventos (CCOM), a natureza e organização do curso, perfil de formação, condições de ingresso, e outras informações contidas no PPC;

PPC;

● Articular para a elaboração e cumprimento do calendário acadêmico e do

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32

Curso (TCCs), quanto ao levantamento continuado de demandas de orientandos, distribuição de orientadores aos alunos e planejamento de composição de bancas de defesa, quando requeridas, no âmbito da sua coordenação;

● Subsidiar o Pesquisador Institucional nas questões relacionadas aos processos inseridos no sistema de regulação do ensino superior, tais como plataforma do E-MEC e SISTEC;

● Acompanhar os indicadores de desempenho acadêmico e de gestão no âmbito do curso que coordena e articular-se com o colegiado do curso, chefia imediata e geral e outros setores da instituição, para o desenvolvimento de ações voltadas à permanência e ao êxito dos estudantes;

● Verificar salas, laboratórios e equipamentos, mensalmente, e propor a reposição, troca e conserto de móveis, equipamentos e materiais aos setores competentes, se for o caso;

● Coordenar a realização de eventos acadêmicos no âmbito do curso que coordena;

● Acompanhar, juntamente com o Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE), as ações para a inclusão e diversidade no curso;

● Responsabilizar-se pelos bens patrimoniais disponibilizados para o setor, em consonância com as diretrizes da Coordenação de Patrimônio e Almoxarifado (CPALM), informando sempre que houver transferência de responsabilidade;

● Alimentar/acompanhar os sistemas de controle físicos e/ou virtuais, relativos ao curso, adotados pelo IFRO e os sistemas governamentais de uso obrigatório;

● Apresentar, anualmente e sempre que necessário, relatórios de atividades desenvolvidas no curso;

● Quando convocado, representar o colegiado em reuniões do DEPESP, da Pró- reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação e órgãos do IFRO;

● Realizar outras ações próprias do setor ou que lhe sejam designadas pela chefia imediata.

5.2 Colegiado do Curso

Compete ao Colegiado de Curso de Pós-Graduação lato sensu:

● Verificar o cumprimento do conteúdo programático e da carga horária das

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disciplinas;

● Estabelecer mecanismos adequados de orientação acadêmica aos estudantes;

● Designar orientadores para os alunos do curso;

● Deliberar sobre a necessidade de atualização/reformulação do projeto pedagógico de curso a partir da legislação vigente e de estudos de pesquisa de demanda realizadas;

● Planejar, executar e avaliar eventos e ações específicas de curso previstas no Calendário acadêmico e Projeto Pedagógico de Curso;

● Planejar e executar ações do curso de forma interdisciplinar;

● Assessorar a coordenação do curso na organização e condução dos Trabalhos de Conclusão de Curso, e atividades acadêmico-científico-culturais;

● Estudar a possibilidade de oferta de disciplina ou turma especial e encaminhar à Coordenação de pós-graduação/ DEPESP;

● Planejar e implementar ações com vistas à ampliação das possibilidades de permanência e êxito no processo educativo;

● Propor projetos de incentivo à capacitação dos docentes do curso;

● Propor investimentos na infraestrutura do curso, como laboratórios, salas, etc;

● Propor projetos de ensino, pesquisa e extensão no âmbito do curso;

● Deliberar acerca de qualquer atividade relacionada ao atendimento dos discentes;

● Manifestar-se sobre temas de ordem didático-pedagógica que lhe sejam submetidos por quaisquer outras instâncias;

● Analisar em primeira instância os casos omissos em matéria didático- pedagógica no âmbito do curso que representa.

5.3 Departamento de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação do Campus

Atende às necessidades da Instituição de forma articulatória, relacionando a pesquisa e a inovação com as atividades de ensino; responde pela necessidade de informação, organização e direcionamento das atividades afins, atentando-se para novas descobertas e o desenvolvimento de projetos de formação e aperfeiçoamento de pessoas e processos.

Referências

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