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AS DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS ASSENTAMENTOS RURAIS E O PAPEL DO GEÓGRAFO. Palavras-Chave: Geografia, Assentamentos Rurais, Espaço Geográfico.

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AS DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS ASSENTAMENTOS RURAIS E O PAPEL DO GEÓGRAFO

Flamarion Dutra Alves1

Resumo: Neste trabalho, procuramos discutir o papel do geógrafo frente às dinâmicas territoriais impostas pelos assentamentos rurais no espaço geográfico. Sabendo que o objeto da geografia é o espaço e as relações entre sociedade e natureza, os assentamentos rurais são territórios que alteram a paisagem e as relações socioeconômicas de um determinado lugar. O entendimento da estrutura fundiária é um importante campo de atuação para o geógrafo agrário, pois essa é à base das relações socioeconômicas no espaço agrário, determinando o tipo de sociedade que se constituirá. A reforma agrária tem que ser discutida entre os profissionais das diversas áreas do conhecimento, e a geografia, como ciência humana, tem papel importante nesse debate considerando seu objeto de estudo. Desse modo, alguns assuntos e temas agrários são pertinentes para a geografia, como estrutura fundiária, impactos socioeconômicos e territoriais, produção agropecuária, reprodução social e cultural. Mas o principal tema que o geógrafo pode e deve abordar são os impactos nas dinâmicas territoriais e socioeconômicas num determinado município ou região, as conseqüências (territoriais e socioeconômicas) dos assentamentos rurais são importantes para a criação de políticas públicas, relevância da reforma agrária e a verificação da qualidade de vida das populações.

Palavras-Chave: Geografia, Assentamentos Rurais, Espaço Geográfico.

Introdução

A Geografia como uma ciência humana tem um papel importante para a sociedade ao pesquisar e entender o comportamento das dinâmicas populacionais e as alterações que está gera no espaço geográfico.

Os movimentos sociais pela reforma agrária e a conseqüente implementação dos assentamentos rurais são agentes que dinamizam o espaço rural modificando a estrutura agrária e a infra-estrutura local, diversificando a produção agropecuária e desenvolvendo o rural, não no sentido economicista apenas, mas em relação às questões sociais, culturais e ambientais. Pois os assentamentos rurais, bem como as pequenas unidades de produção familiar não agridem o meio ambiente com a mesma intensidade das grandes propriedades monocultoras e mecanizadas, conforme lembra Romeiro (1994, 1998).

1 Geógrafo – UFSM, Mestre em Extensão Rural – UFSM, Doutorando em Geografia pelo Programa de

Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Campus Rio Claro. Bolsista do CNPq. dutrasm@yahoo.com.br

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Dessa forma, veremos alguns impactos que os assentamentos rurais trazem para o espaço rural e urbano, de modo que os geógrafos, com sua base teórico-metodológica e técnica, possam auxiliar nas pesquisas que envolvam estas dinâmicas populacionais.

Devemos deixar claro neste artigo que serão tratadas algumas áreas de atuação do geógrafo considerando o seu objeto de estudo, ou seja, as relações entre sociedade – natureza que constituem o espaço geográfico. Existem trabalhos de geógrafos que dão maior atenção a outros temas relacionados com a sociologia, antropologia, pedagogia, agronomia entre outros, entendendo que a geografia faz parte de um conjunto interdisciplinar que compõe as dinâmicas dos assentamentos rurais, nestes trabalhos não iremos nos deter.

O objeto de estudo da Geografia

O geógrafo, que tem como objeto de sua ciência o espaço, analisa as relações sociais que se desenvolvem no espaço geográfico. O espaço rural é o locus dos acontecimentos entre sociedade e natureza, na qual se produz alimentos, se desenvolve atividades agropecuárias, atividades não-agrícolas e se reproduzem relações socioculturais rurais interagindo com as dinâmicas urbanas em diferentes níveis na constituição da organização do espaço.

Ao abordar o objeto de estudo da Geografia, Moreira (2007, p.63) descreve que “O espaço é o objeto da geografia. O conhecimento da natureza e das leis do movimento da formação econômico-social por intermédio do espaço é o seu objetivo. O espaço geográfico é o espaço interdisciplinar da geografia”.

A interação entre sociedade e natureza é o esquema básico para a construção da organização espacial, nessa relação salientamos o fator humano como preponderante nas alterações do espaço geográfico (Figura 1).

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Figura 1 - Abordagem ou enfoque sistêmico em entender a organização do espaço geográfico.

Organização: Flamarion Dutra Alves.

Adotamos uma concepção sistêmica de ver a organização do espaço, do ponto de vista, nas quais todos os elementos interferem de forma direta e indireta na constituição do espaço. A Geografia revela seu caráter humano e físico, devendo analisar o espaço geográfico de forma conjunta e associada, pois uma pesquisa que contempla apenas aspectos físicos peca nos resultados ao não relacionar com elementos humanos.

A Geografia como ciência humana tem obrigação de estar discutindo sobre as transformações recentes no campo brasileiro, bem como sobre as questões fundiárias, políticas e socioeconômicas no espaço rural. Essas mutações no espaço rural e nas formas de produção da agricultura são elementos pertinentes para o debate da Geografia Agrária, Urbana, Demográfica, Ambiental, Regional entre outros ramos da ciência geográfica.

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Nesta seção do artigo vamos abordar a conceituação e caracterização do assentamento rural e as transformações que este movimento de luta pela terra traz para a organização do espaço geográfico. Baseando-se em Bergamasco (1997, p.11), o termo assentamento rural é ressaltado com uma modificação humana no espaço, dessa forma a autora diz que “é uma transformação num referido espaço físico, contendo assim, o aspecto de um território realmente habitado e trabalhado por um grupo cujo objetivo é a exploração deste espaço”.

O processo de territorialização da luta pela terra promove uma homogeneidade dos indivíduos em uma meta comum, a reforma agrária. E isto, é um fator que marca a identidade simbólica do movimento social. Sobre esse assunto Bergamasco et.al. (1997) afirmam:

O debate entre pesquisadores com formações diferentes exige também que os assentamentos sejam apreendidos em tempos e espaços diferenciados. Parte-se de concepções capazes de retratar a complexidade, diversidade e multidimensionalidade, a fim de ser captada a pluralidade das questões que envolvem um estudo sobre assentamentos (BERGAMASCO et. al., 1997, p.19).

Neste caso, fica evidente a multiplicidade de questões a serem abordadas pelas implementações dos assentamentos rurais, devido à complexidade de relações que estão imbricadas no seio destes territórios, sejam no processo de conquista da terra até os resultados positivos dos lotes de cada família assentada.

Ainda para Bergamasco et.al. (1997) a história dos assentamentos é também uma história de lutas e conflitos sociais com sua repercussão na reorganização do espaço, o que pode revelar a força dos grupos sociais em conflito, na busca de uma reestruturação fundiária e na reforma agrária. Além de transformar o espaço, pois os “assentamentos formam ilhas de policultura em via de modernização rodeadas de grandes explorações monocultoras cuja produção está orientada em direção aos complexos agroindustriais” (1997, p.44).

Dessa forma, a estrutura fundiária é um dos principais pontos relevantes da territorialização dos assentamentos rurais, pois modifica, aos poucos, o padrão secular de concentração de terra e poder no território brasileiro. Além de diversificar e baratear a produção alimentar para os centros urbanos, bem como preservar o meio ambiente e

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fixar as populações rurais no campo, evitando o aumento das migrações para os espaços urbanos.

Portanto, o assentamento rural é um espaço que expressa conteúdos históricos, resultantes de processos políticos e sociais, ou seja, trata-se de um espaço onde materializam as relações sociais. Partindo dessa definição, o assentamento rural é o

locus das atividades dos trabalhadores rurais que conquistaram esse espaço e

transformaram em um território com uma identidade própria, uma identidade simbólica do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).

Teoria, território e técnicas geográficas

Para o geógrafo que tem o assentamento rural como área de pesquisa existem diversas formas para auxiliar nas dinâmicas geradas pelos assentamentos rurais na organização do espaço.

Teorias Geográficas: Há diferentes teorias que embasam as investigações

geográficas, desde a determinista até uma teoria crítica com cunho marxista. Abordaremos de forma sucinta algumas delas analisando as dinâmicas dos assentamentos rurais e a relação com as teorias.

Geografia Quantitativa: Baseada na aplicação de modelos e esquemas

matemático-estatísticos para explicar os fenômenos físicos e humanos, fundamenta-se nas relações expressas pelos dados levantados ou obtidos. Este tipo de teoria é muito importante para destacar o panorama geral de um assentamento rural enfocando, principalmente, a questão produtiva agropecuária, estrutura fundiária e demografia.

Os resultados econômicos dos assentamentos são sempre esperados pela sociedade, na expectativa de ver os pontos positivos da reforma agrária. E estes estudos quantitativos revelam as características de cada projeto de assentamentos.

Usar os dados estatísticos de forma coerente com os objetivos sempre é válido, porém destacar exclusivamente os números obtidos e não associar com as questões qualitativas não é aconselhável para qualquer profissional que trabalhe com ciência humana.

Geografia Crítica: Considerada como uma Geografia Social aborda os

elementos humanos como foco principal das investigações, tem como teoria predominante a marxista e utiliza o método dialético para explicar o desenvolvimento desigual da sociedade capitalista, aqui se destaca o trabalho de Quaini (1979).

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Esta teoria é a mais comumente utilizada nas pesquisas sobre assentamentos rurais por geógrafos, pois busca entender o desenvolvimento desigual e contraditório do capitalismo no campo, as relações dialéticas do capitalismo na agricultura. Na medida em que os latifúndios e as grandes empresas agroindustriais se multiplicam, as formas camponesas baseados em minifúndios também se multiplicam.

Estes estudos envolvem a questão agrária em sua essência, preocupada com o resgate histórico e a origem dos fenômenos atuais, a teoria crítica geográfica contempla o social em primeiro plano, não se detendo somente na produção agrícola e nos dados estatísticos. Porém, estes dados estatísticos são fundamentais para caracterização dos assentamentos rurais e melhor visualização dos projetos implementados.

Conceitos: Elaborar trabalhos sobre assentamentos rurais e utilizar os

conceitos geográficos merece um cuidado, para que estes não sejam usados incorretamente ao tratar do espaço geográfico. Faremos uma breve explanação do conceito de território em assentamentos rurais verificando o papel do geógrafo nessas dinâmicas.

Território: Carregado de um valor simbólico, identitário e político, o território

expressa a dominação de um grupo de pessoas ou individual de um determinado espçao, Moraes (2000, p.19) analisando a obra do geógrafo Friedrich Ratzel em relação ao tema território, afirma que “na ótica ratzeliana, o território é um espaço qualificado pelo domínio de um grupo humano, sendo definido pelo controle político de um dado âmbito espacial”.

Ao se apropriar de um espaço, concreto ou abstratamente o ator ‘territorializa’ o espaço, através do trabalho, assim conforme Raffestin (1993, p.144) “o território é um espaço onde se projetou um trabalho, seja energia e informação, e que, por conseqüência, revela relações marcadas pelo poder”. Para Raffestin (1993, p.143) o território é uma fração conquistada do espaço, desse modo para ele:

O espaço é anterior ao território. O território se forma a partir do espaço, é o resultado de uma ação conduzida por um ator (que realiza um programa). Ao se apropriar de um espaço, concreto ou abstratamente (pela representação, por exemplo) o ator ‘territorializa’ o espaço.

Na Geografia Agrária, Fernandes (1999) desenvolve de forma clara o processo de territorialização do MST, ou seja, o espaço anterior do latifúndio e do capitalista é

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desapropriado e é conquistado pelo movimento, e dessa forma passa a ser um território da pequena produção familiar, constituído pelos assentamentos rurais.

Técnicas: Parte importante de uma investigação, as técnicas dão suporte para a

fundamentação teórica e acrescentam informações para a construção da metodologia. Na Geografia existem várias técnicas provenientes de outras áreas do conhecimento, como entrevistas, aplicação de questionários, estudos de caso, periodização etc., nesse artigo trataremos de duas técnicas que ajudam na pesquisa em assentamentos rurais, principalmente no que tange os aspectos físicos e ambientais.

Cartografia: Principal ferramenta de trabalho do geógrafo, a cartografia

expressa no papel as transformações e as dinâmicas ocorridas no espaço. Esta técnica é de muito valor nos estudos em assentamentos rurais.

A elaboração de mapas e cartogramas sobre as características agropecuárias, demográficas, culturais, econômicas, ambientais e físicas detalham de forma clara e entendível os processos internos e externos dos assentamentos rurais. Em um estudo sobre os impactos da territorialização dos assentamentos rurais em Candiota - RS, Alves et.al.(2007) utiliza a cartografia para elucidar a territorialização dos assentamentos (Figura 2).

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Figura 2 - Territorialização dos assentamentos rurais em Candiota – RS. Fonte: Alves et.al. (2007).

Sensoriamento Remoto e SIG:A análise das informações espaciais também são

ferramentas muito utilizadas por geógrafos, pois detalham aspectos que um trabalho de campo (empírico) não consegue visualizar. Elementos como vegetação, hidrografia, relevo entre outros são possíveis destacar através de imagens de satélites, e por isso, são muito úteis para planejamentos de projetos de assentamentos rurais analisando os aspectos de forma regional (Figura 3).

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Figura 3 – Imagem de satélite LANDSAT do espaço rural do município de Hulha Negra, com os limites dos assentamentos rurais.

Fonte: Weber e Hasenack (1999)

O uso do geoprocessamento é uma ferramenta de estudo muito importante para identificação e delimitações de bacias hidrográficas, áreas de proteção ambiental (APA), florestas nativas, áreas de plantio, mata ciliar, altimetria, entre diversos elementos físicos. A partir das constatações levantadas, podem ser feitas relações com a ocupação humana no espaço, as alterações que ocorreram com a implementação dos assentamentos rurais, como a criação de estradas, comunidades, aumento de lavouras, criação de barragens artificiais, desvio de rios, desmatamento entre outros pontos que devem ser abordados.

Conclusões

Analisar as transformações no espaço geográfico decorrentes das implementações dos assentamentos rurais pressupõe uma gama de variáveis a serem estudadas. Conforme as teorias, território e técnicas geográficas vistas, resumidamente,

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neste artigo, elas podem ajudar a entender as dinâmicas socioeconômicas e territoriais dos assentamentos rurais.

Os impactos na estrutura fundiária são os primeiros pontos que os geógrafos devem abordar na constituição de uma pesquisa sobre assentamento rural, ou seja, verificar as mudanças nas dinâmicas em suas diferentes esferas, locais – territoriais – regionais (Quadro 1) para em seguida definir seus objetivos de pesquisa contemplando sua base teórica, conceitual e técnica.

Quadro 1 – Dinâmicas socioeconômicas e territoriais dos assentamentos rurais.

Nesse sentido, cada profissional tem uma área de atuação nos assentamentos rurais, e o geógrafo busca entender a organização do espaço, de que forma está constituído o espaço nesse território de luta e conquistas.

Referências

ALVES, F.D.; FERREIRA, E.R.; SILVEIRA, V.C.P. Espacialização dos assentamentos rurais em Candiota – RS: o MST territorializado. p.1-21. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE GEOGRAFIA AGRÁRIA. v.3. Anais... Londrina: UEL, 2007. BERGAMASCO, S. ; PAMARD, C. B. ; CHONCHOL, M. E. Por um Atlas dos assentamentos brasileiros: espaços de pesquisa. Rio de Janeiro: DL Brasil, 1997. FERNANDES, B. M. MST: Formação e territorialização. 2.ed. São Paulo: Hucitec, 1999.

MORAES, A. C. R. Bases da formação territorial do Brasil: O território colonial brasileiro no “longo” século XVI. São Paulo: Hucitec, 2000.

SÍNTESE DE ALGUMAS ALTERAÇÕES NAS DINÂMICAS TERRITORIAIS DOS ASSENTAMENTOS RURAIS

• Mudança na estrutura fundiária; • Produção familiar / camponesa; • Cooperativismo - Associativismo; • Diversificação Produtiva;

• Melhoria na infra-estrutura rural;

• Ampliação de serviços para o espaço rural; • Movimentação na economia local;

• Preservação do meio ambiente; • Produção agroecológica;

• Fixação da população no campo; • Reprodução da cultura camponesa.

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MOREIRA, R. Pensar e Ser em Geografia: ensaios de história, epistemologia e ontologia do espaço geográfico. São Paulo: Contexto, 2007.

QUAINI, M. Marxismo e Geografia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

RAFFESTIN, C. Por Uma Geografia do Poder. (Tradução Maria Cecília França) São Paulo: Editora Ática, 1993.

ROMEIRO, A. R. Reforma agrária e distribuição de renda. p.105-136. In: STÉDILE, J. P. (coord.). A questão agrária hoje. Porto Alegre: Ed. UFRGS,1994.

________ Meio ambiente e dinâmica de inovações na agricultura. São Paulo: Annablume, 1998.

WEBER, E.J; HASENACK, H. O uso do geoprocessamento no suporte a projetos de assentamentos rurais: uma proposta metodológica. p.1-12. In: Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Periciais. v.10. Anais... Porto Alegre, 1999.

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