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O GENERO MAYRINIA HORVATH, 1925 (HETEROPTERA, PENTATOMIDAE, PENTATOMINI) 1

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O G E N E R O MAYRINIA H O R V A T H , 1925 (HETEROPTERA, P E N T A T O M I D A E , P E N T A T O M I N I )

1

Jocélia Grazia-Vieira 2

RESUMO

O género M a y r i n i a Horvath, 1 9 2 5 é revisado com base na sinonimia de M. v a r i e g a t a (Distant, 1 8 8 0 ) . As especies na estrutura da genitalia de ambos os sexos. Éste estado M. c u r v i d e n s (Mayr, 1 8 6 4 ) , M. r e c t i d e n s (Mayr, 1 8 6 8 ) e proporcionou a inclusao de M. b a r t l e t t i (Distant, 1 9 1 1 ) M. v a r i e g a t a (Distant, 1 8 8 0 ) sâo redescritas e ilustradas.

SUMMARY

The present paper concern the revision of the genus

M a y r i n i a Horvath, 1 9 2 5 . Based on the morphology of

ge-nitalia of both sexes, the author includes M. b a r t l e t t i (Dis-tant, 1 9 1 1 ) in the synonymy of M. v a r i e g a t a (Dis(Dis-tant,

I N T R O D U C A C I 0 g è n e r o Mayrinia f o i c r i a d o p o r H o r v a t h ( 1 9 2 5 ) c o m b a s e e m Loxa curvidens M a y r , 1 8 6 4 , t e n d o r e u n i d o s o b e s t a d e n o m i n a c a o , m a i s t r è s e s p e c i e s d o g è n e r o Loxa S p i -n o l a , a s a b e r , L. rectide-ns M a y r , 1 8 6 8 , L. variegata D i s t a -n t , 1 8 8 0 e L . bartletti D i s t a n t , 1 9 1 1 . E s t a s d u a s ú l t i m a s espe-c i e s e r a m d e s espe-c o n h e espe-c i d a s p a r a H o r v a t h . A e x i s t e n c i a d e u m s i g n i f i c a t i v o n ù m e r o d e e s p é c i m e n s r e p r e s e n t a t i v o s d o g è n e r o , d e p r o c e d e n c i a d i v e r s i f i c a d a , ñ a s c o l e c o e s d o M u s e u R i o - G r a n d e n s e d e C i e n c i a s N a t u r a i s , n o s p e r m i t i u u r n a a m p i a r e v i s a o d e Mayrinia c o m b a s e n a m o r f o l o g i a d a genitalia d e a m b o s o s s e x o s . C h a m o u n o s a t e n -c.3o a especie M. bartletti ( D i s t a n t , 1 9 1 1 ) a q u a l , d e s d e s u a d e s c r i c à o o r i g i n a l , a p e n a s n o v o s d a d o s s o b r e p r o c e d e n c i a l h e f o r a m a c r e s c e n t a d o s p o r Piran ( 1 9 6 3 , 1 9 6 8 ) . D i s t a n t ( 1 9 1 1 ) a p r o x i m a s u a e s p e c i e ( d e s c r i t a c o m b a s e n u m a f è m e a ) d e M . variegata ( D i s t a n t , 1 8 8 0 ) ( d e s c r i t a c o m b a s e n u m m a c h o e o u t r o e x e m p l a r n a o i d e n t i f i c a d o ) p o r é m , n a o d i s t i n g u e c l a r a m e n t e a s d u a s e s p e c i e s e m q u e s t á o . P e l o e x a m e d e t a l h a d o d o s h o m ó t i p o s r e s p e c t i v o s , o b t i d o s j u n t o a o " B r i t i s h M u s e u m " , p u d e m o s c o n s t a t a r q u e M . bartletti é s i n ó n i m o de M. variegata, t e n d o em v i s t a a s e m e l h a n c a n a e s t r u t u r a d a genitalia d e a m b o s o s s e x o s , a l é m d e o u t r o s c a r a c t e r í s t i c o s m o r f o l ó g i c o s . A s m e d i d a s m e n c i o n a d a s n a d e s c r i c à o c o r r e s p o n d e n ! à m è d i a e r e s p e c t i v a s a m p l i t u d e s d e c i n c o m a c h o s e c i n c o f è m e a s p a r a as e s p e c i e s M. curvidens e M. variegata e de d o i s m a c h o s e q u a t r o f é m e a s p a r a M . rectidens. A s m e -d i -d a s f o r a m t o m a -d a s -d a s e g u i n t e m a n e i r a : c o m p r i m e n t e -d a c a b e r a , p r o n o t o , e s c u t e l o e t o t a l d o c o r p o , e x c l u i n d o a m e m b r a n a , s ó b r e a l i n h a m è d i a l o n g i t u d i n a l d o r s a l ; com-p r i m e n t e d o c ó r i o , a o l o n g o d a c o s t a , d e s d e o com-p r o n o t o a t é o á n g u l o a p i c a l e x t e r n o d a q u e l e ; l a r g u r a d a c a b e r a a o n i v e l d o s o l h o s c o m p o s t o s , l a r g u r a p o s t e r i o r d o p r o n o t o a o n i v e l d o s ú m e r o s ; l a r g u r a d o e s c u t e l o n a a l t u r a d e s e u s á n g u l o s b a s á i s ; l a r g u r a d o a b d o m e j u n t o a o á p i c e d o 3?

T r a b a l h o apresentado no I Congresso Latinoamericano de En-tomologia, 1 2 - 1 8 d e abril d e 1 9 7 1 , Cusco, Perú.

Naturalista do Museu R i o - G r a n d e n s e de Ciencias Naturais, Porto A l e g r e , Brasil; Bolsista do Conselho Nacional de Pes-quisas, R i o de J a n e i r o , TC № 6 0 9 0 .

1 8 8 0 ) . The species M . c u r v i d e n s (Mayr, 1 8 6 4 ) , M . recti­ d e n s (Mayr, 1 8 6 8 ) e M. v a r i e g a t a (Distant, 1 8 8 0 ) are

redescribed and figured.

s e g m e n t o d o c o n e x i v o ; c o m p r i m e n t e dos s e g m e n t o a n t e n a i s e m v i s t a d o r s a l . O e s t u d o da g e n i t a l i a foi realizado- a p ó s t r a t a m e n t o c o m K O H a 1 0 % a q u e n t e , d i a f a n i z a c à o e m f e n o l e c o l o -r a c a o e m V e -r m e l h o C o n g o . A t e -r m i n o l o g i a m o -r f o l ò g i c a a d o t a d a é a p r o p o s t a p o r D u p u i s ( 1 9 5 5 , 1 9 6 3 ) . D é s e j a m o s d e i x a r e x p r e s s o s n o s s o s a g r a d e c i m e n t o à s s e g u i n t e s i n s t i t u i g ó e s , p e l o e m p r é s t i m o e c e d è n c i a d o m a -t e r i a l : " U n i -t e d S -t a -t e s N a -t i o n a l M u s e u m " , W a s h i n g -t o n , D . C . ( U S N M ) ; I n s t i t u t o d e P e s q u i s a s e E x p e r i m e n t a c á o A g r o -p e c u a r i a s d o C e n t r o S u l , R i o d e J a n e i r o ( I P E A C S ) ; " A m e r i c a n M u s e u m o f N a t u r a i H i s t o r y " , N e w Y o r k , ( A M N H ) ; S e r v i c e d e D e f e s a S a n i t à r i a V e g e t a l , M i n i s t e r i o d e A g r i c u l t u r a , R i o d e J a n e i r o ( S D S V ) ; D e p a r t a m e n t o d e Z o o l o g i a , U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o P a r a n á , C u r i t i b a ( D Z C ) ; I n s t i t u t o d e Z o o l o g í a A g r í c o l a , F a c u l t a d d e A g r o n o m i a d e M a r a c a y , U n i v e r s i d a d C e n t r a l d e V e n e z u e l a ( I Z A ) ; C o -l e r -l o C a m p o s S e a b r a , R i o d e J a n e i r o ( C C S ) ; E s c o -l a Na-c i o n a l d e A g r o n o m i a , U n i v e r s i d a d e s R u r a l , R i o d e J a n e i r o ( E N A ) ; M u s e u d e Z o o l o g i a , U n i v e r s i d a d e d e S S o P a u l o , S a o P a u l o ( M Z ) ; C o l e j à o J o h a n B e c k e r , R i o d e J a n e i r o ( C J B ) ; " B r i t i s h M u s e u m ( N a t u r a l H i s t o r y ) " , I n g l a t e r r a ( B M N H ) , e m e s p e c i a l a o D r . W . R . D o l l i n g p e l o e m p r é s -t i m o d o s h o m ó -t i p o s . A s s i g l a s q u e s e g u e n o n o m e d a s i n s t i t u i g o e s a c i m a , n o p a r è n t e s e s , sao u t i l i z a d a s p a r a i n d i c a r o l o c a l d e d e p ó s i t o d o m a t e r i a l e s t u d a d o . P a r a i n d i c a r o m a t e r i a l d o M u s e u R i o G r a n d e n s e d e C i e n c i a s N a t u r a i s é u s a d a a s i g l a ( M R -C N ) . G E N E R O MAYRINIA H O R V A T H , 1 9 2 5 Mayrinia H o r v a r h , 1 9 2 5 : 3 2 4 - 3 2 5 .

Especie tipo: Loxa curvidens M a y r , 1 8 6 4 .

Diagnose: C o r p o ovalado, tamanho medio. C o n j u n t o da cabeca e p r o n o t o , até o n i v e l dos úmeros, de f o r m a triangular. U m e r o s desenvolvidos, f o r m a n d o desde pequeñas projecoes até conspicuos espinhos de orientacao anterior ou lateral. Escurelo triangular, estreitando-se da base em direcao ao ápice arredon-dado. Hemiélitros ultrapassando o ápice do abdome, com urna pequeña mancha circular, calosa, amarelada, no mesocório, próxi-mo ao ápice da veia radial. G e n i t a l i a - p i g ó f o r o com hypandrium presente; pseudoesrernito se apresentando lateralmente fusiona-do, em m a i o r ou m e n o r extensao, aos laterotergitos 9, formando um conjunto.

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1 1 8 A N A L E S 1 e r . C O N G R E S O L A T I N O A M E R I C A N O D E E N T O M O L O G Í A Rev. Per. Entom. Vol. 15, N ° 1

Corpo moderadamente convexo, de coloracao verde oliva nos exemplares vivos, coberto com pontuacoes pouco mais escuras. M a i o r largura ao nivel dos úmeros.

Cabeca triangular, com ou sem rugas longitudinais; largura da cabeca quase igual ao comprimento ou, as vézes, pouco maior. Jugas mais longas que o clípeo; margens externas desde unifor-memente convexas até nítidamente sinuadas. Pontuacoes da ca-beca esparsamente distribuidas sobre o clípeo e jugas, concolores ou negras; destituida de pontuacoes numa área circular adjacente aos olhos e ácima dos ocelos. Á p i c e dos tubérculos anteníferos visíveis em posicao dorsal dotados, lateral e externamenre, de urna pequeña projecao aguda marginada de negro. Antenas lon-gas, prolongando-se além do meio do escutelo; l9 artículo

ultra-passando ou nao o ápice das jugas; os rrés últimos arrículos de ramanho variável, ora o 39 é mais longo, ora o 5' predomina.

Rostro ultrapassando o 3 ' p a r d e patas; l9 artículo rostral

pro-longando-se, além das búculas, em 1 / 3 do seu comprimento; 29 artículo rostral quase tao longo quanto o 39 e o 49 reunidos;

49 artículo m e n o r que os demais, com o ápice enegrecido.

Bú-culas moderadamente elevadas.

Pronoto trapezoidal; margem anterior largamente concava medianamente, moderadamente truncada atrás dos olhos; margens antero-laterais serrilhadas ou crenuladas; úmeros prolongados em espinhos de orientacao anterior ou lateral, ou apenas projetados lateralmente, sem formar um espinho nítido; margens postero-larerais sinuadas; margem posterior reta ou suavemente convexa. Pronoto com pontuacoes concolores, as vézes f o r m a n d o rugas so-bre os úmeros; ñas adjacéncias da base das projecoes umerais, urna serie de pontuacoes negras esparsamente distribuidas; calos da regiao anterior do pronoto foscos, v i r t u a l m e n t e destituidos de pontuacoes.

Escuetelo: triangular, na base, pelo menos tres vézes mais largo do que ao n i v e l do ponto de contato da sutura claval com o mesmo; comprimento total maior do que a largura na base; superficie pontuada, metade basal com rugas transversais mais ou menos nítidas; ápice do escutelo estreitamente arredondado. Hemiélitros: corito ultrapassando em muito o ápice do es-cutelo; superficie pontuada; no mesocório, pontuacoes maiores, menos numerosas e irregularmente disrribuidas, com excecao de duas series de ponros paralelos e n t r e si e á sutura claval; no exocório, ao longo da veia radial, e no clavus, as pontuacoes estao dispostas regularmente, formando series lineares longitu-dinais; além da metade do cório e p r ó x i m o ao ápice da veia ra-dial, urna pequeña mancha calosa, circular, amarelada; sutura da membrana u n i f o r m e m e n t e convexa ou sinuada, tornando nítido o ángulo posterior externo do cório; membrana hialina, com nervuras longitudinais, ocasionalmente bifurcadas, as vézes, man-chadas longitudinalmente de m a r r o m escuro.

C o n e x i v o muito pouco exposto ou totalmente coberro pelos hemiélitros; ángulos posteriores agudos, moderadamente salientes, em especial os do 79 segmento, os quais se apresentam

nítida-mente marginados d e negro. D o 3 ' a o 59 segmentos d o conexivo,

as vézes, apresentando duas manchas circulares negras, em cada um déles.

Lado ventral do t ó r a x : mesosterno longitudinalmente care-nado; duas áreas convexas, circulares, laterals á carena, com textu-ra polida destituidas de pontuacoes. Metasterno deprimido, quase concavo, de conrorno hexagonal, irregular. P r o , meso e meta-p l e u r a meta-pontuados, com meta-pontuacoes concolores, exceto sobre a área evaporarória, a qual ocupa quase metade da metapleura, sendo quase nula na mesopleura; osríolo o d o r í f e r o conspicuamente vi-sível desde o lado v e n t r a l , de contorno aproximadamente elíptico; processo apical do perirrema l i n g u i f o r m e , ocupando quase 1 / 3 da largura da metapleura.

A b d o m e venrralmente pontuado, com excecao do disco, ou destituido de pontuacoes, néste caso, apresentando-se aciculado; tricobótrios dispostos no meio da distancia entre os estigmas e a margem posterior de cada urosternito; 39 urosternito suavemente

deprimido, no meio. Patas de coloracao mais clara que o corpo; fémures dotados de urna pequeña projecao espinhosa, ou m e s m o um conspicuo espinho no ápice dorsal; tibias cilindricas ou lon-gitudinalmente sulcadas na face dorsal, as vézes, dotadas de pon-tuacoes escuras que e n v o l v e m a base dos pelos.

Genitalia d o macho: pigóforo ( I X segmenro) rectangular ou globoso; bordo dorsal sinuado e reentrante, escavacao atin-gindo a metade do comprimento do pigóforo ou, além desta.

Margem ventral uniformemente concava ou escavada no meio.

Hypandrium presente, prendendo-se na metade transversal da

margem ventral. X segmento (proctiger) dotado, ou nao, de processos laterais, cilindricos ou deprimidos lateralmente; regiao apical do segmento ou a superficie apical dos processos, frequen-temente apresentando pequeños dentes triangulares negros. Para-meros laminares ou simplesmenre deprimidos lateralmente, dotados de projecoes na lado ventral e ocasionalmente no lado dorsal.

Phallus apresentando-se idéntico, em todas as especies do género. Phallotheca cilindrica, com abertura posterior amplia,

aproxima-damente circular; com um par de processos auriculares

(pro-cessus phallothecae 1) na face dorsal e um par de processos

latero-apicais {processus phallothecae 2) prolongados em direcao posterior. Conjuntiva basrante desenvolvida, extendendo-se em direcao posterior, onde forma dois pares de processos, um apical

(processus conjuntivae 1) em gancho e outro pré-apical (pro-cessus conjuntivae 2) de forma T r i a n g u l a r ; a conjuntiva

prolonga-se também em direcao ventral f o r m a n d o urna ampia aba mem-branosa curvada em semicírculo, com bordo apical sinuado.

Ve-sica cilindrica, estreitando-se progressivamente em direcao ao gonopóro secundario, tendo pouco mais de seu 1 / 3 apical l i v r e ,

sobressain à conjuntiva. Aparelho articular: placas basáis semi-circulares em vista ventral, unidas ventralmente pelo ponticulus

basilaris; conetivos dorsais com aproximadamente o m e s m o

com-p r i m e n t o da com-phallotheca. Bjaculatory reservoir cilindrico, em vista lateral recurvado em " J " , ocupando o centro da luz da

phallo-theca.

Genitalia da fémea: genitalia externa do tipo placas geni-tais. M a r g e m posterior de esternito V I I sinuada, concava sobre os gonocoxitos 8, éste últimos como forma geral retangular, trape-zoidal ou quadrangular. Terco apical dos larerotergitos 8 estrei-tando-se para formar urna ponta mais ou menos agujada. Latero-tergitos 9 quase sempre menos alongados que os lateroLatero-tergitos 8, algumas vézes igualados em comprimento. Gonocoxitos 9 for-m a n d o o pseudoesternito que se apresenta lateralfor-mente fusionado, *em' m a i o r ou m e n o r extensao aos laterotergitos 9, formando urna peca única. Gonapófises 8 coalescentes medianamente formando o triangulum o qual, nao atinge, ou pelo menos, se iguala ao n i v e l posterior dos gonocoxitos correspondentes. Gonapófises 9 fusionadas ao longo da l i n h a longitudinal mediana, dispostas transversal e ¡mediatamente antes do conjunto formado pelo pseudoesrerniro e laterotergitos 9. X segmento (tubo a n a l ) transversal, aproximadamente retangular, quando observado em vista v e n t r a l . Vias genitais ectodérmicas. Parede dorsal da pars

,comunis apresentando um espessamento da intima vaginal

bas-tante ampio, dotado de urna projecao saculiforme, rígida, em cujo ápice se abre orificium receptaculi; demais regioes da pars

comunis densamente pregueadas e menos quitinizadas. Sobre esse

espessamento e adjacente à base da projecao saculiforme, algumas vézes, ocorrem duas áreas circulares ou elípticas, nitidamente mais quitinizadas. Receptaculum seminis: espessura do ductus

recep-taculi, na regiao anterior à área vesicular, virtualmente idéntico

a da regiao do ductus posterior à área mencionada. Capsula

se-minalis de forma v a r i á v e l , dotada de tres projecoes digitiformes

com aproximaadmente o mesmo tamanho, recurvas, simples ou ramificadas, atingindo a crista anular posterior.

Distribuicao : Nicaragua; Cosra Rica; Colombia; Venezuela; G u i a n a Británica; Brasil: Para, M a t o grosso, Minas Gerais, Sao Paulo, R i o de J a n e i r o , Guanabara, Paraná, Santa Catarina, Rio G r a n d e do Sul; Perù; Bolivia; Paraguai; A r g e n t i n a .

O género Mayrinia H o r v a t h , 1 9 2 5 se aproxima dos géneros

Loxa Spinola, 1 8 3 7 e Chloropepla Stai, 1 8 6 7 pela estrurura da

cabeca, pronoro e escutelo. Distingue-se de ambos pela estrurura do processo apical do perirrema ostiolar, o qual se apresenra lin-guiforme, ocupando apenas 1 / 3 da largura da metapleura. Em

Loxa o peritrema ostiolar é inconspícuo, sendo que o

compri-mento do processo apical corresponde a quase tres vézes o diáme-r diáme-r o do ostíolo ododiáme-rífediáme-ro; em Chlodiáme-ropepla, o pdiáme-rocesso apical do pe-ritrema é longo, evanescente, extendendo-se além da metade da latgura da metapleura. De Loxa, também se distingue, nos ma-chos, p o r apresentar o comprimento do urosternito V I I , no meio, sempre i n f e r i o r ao comprimento dos urosternitos III a V I , em conjunto. A i n d a diferencia-se déste genero pela presenca de urna pequeña mancha calosa, amarelada, no disco do cório. Finalmente distingue-se de ambos os géneros mencionados, pela estrutura da

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Abril, 1972 G R A Z I A - V I E I R A : 0 G E N E R O M AY Rim A ( P E N T A T O M I D A E ) 1 1 9

genitalia de ambos os sexos, em especial, a forma do hypandrium, parameros e phallus, nos machos; ñas fémeas, pela forma das placas genitais e estrutura do receptaculum seminis.

MAYRINIA CURVIDENS ( M A Y R , 1 8 6 4 )

(Lámina I)

Loxa curvidens M a y r , 1 8 6 4 : 9 0 9 .

Loxa curvidens, M a y r , 1 8 6 8 : 5 0 , pl. 1, fig. 8. Loxa curvidens, Stal, 1 8 7 2 : 3 6 .

Loxa curvidens, K i r k a l d y , 1 9 0 9 : 9 6 . Loxa fryi Distant, 1 9 1 1 : 2 5 0 .

Mayrinia curvidens, Horvath, 1 9 2 5 : 3 2 5 - 3 2 6 , figs. a, b, c. Mayrinia curvidens, Piran, 1 9 5 6 : 3 0 .

M a c h o : C o m p r i m e n t o toral 1 1 , 5 2 ( 1 1 , 0 — 1 1 , 8 ) ; largura abdominal 5 , 9 7 ( 5 , 8 5 — 6 , 1 ) .

Cabeca: com indistintas rugas longitudinais; largura 2 , 4 4 ( 2 , 3 5 — 2 , 5 ) pouco m a i o r que o comprimento 2 , 2 1 ( 2 , 1 5 — 2 , 4 ) ; comprimento diante dos olhos 1 , 3 4 ( 1 , 2 — 1 , 4 ) pouco inferior á distancia interocular 1 , 4 8 ( 1 , 4 — 1 , 5 ) . Margens das jugas quase rotalmente convexas uniformemente, sinuadas apenas sobre os tubérculos anteníferos. O l9 artículo antenal nao atinge

o ápice das jugas; 3' arrículo mais longo que os demais; 49 e 59

artículos quase iguais em comprimenro, sendo maiores que o 29:

C o m p r i m e n t o dos artículos antenais: I, 0 , 8 ; II, 1 , 1 2 ( 1 , 0 5 — 1 , 2 ) ; III, 1 , 9 4 ( 1 , 7 5 — 2 , 1 ) ; IV, 1,7 ( 1 , 6 — 1 , 8 ) ; V ; 1.8 ( 1 , 7 — 1 , 9 ) . Rostro quase atingindo meio d o 39 urosterniro.

P r o n o t o : comprimento 2 , 4 7 ( 2 , 3 5 — 2 , 6 ) ; largura umeral 6 , 3 4 ( 5 , 9 5 — 6 , 6 ) ; espinhos unierais dirigidos para frente, for-m a n d o ufor-m ángulo de quase 9 0 ° cofor-m a for-margefor-m anrero-lateral de pronoto, ponteagudos, de coloracao negra; margem posterior muito suavemente convexa; com inconspícuas rugas sobre urna área adjacente á a base dos espinhos umerais.

Escutelo: comprimento 4 , 6 3 ( 4 , 3 — 4 , 9 ) ; largura 3 , 4 8 ( 3 , 2 — 3 , 6 ) .

Hemiélitros: c o m p r i m e n t o do cório 7 , 0 6 ( 6 , 7 — 7 , 5 ) ' ; suru-ra da m e m b r a n a quase uniformemente convexa, sendo o ángulo posterior externo do cório pouco distinto; membrana hialina desti-tuida de manchas escuras. C o n e x i v o imaculado, rotal ou parcial-mente coberro pelos hemiélitros.

A b d o m e : com pontuacoes concolores, no lado ventral, dis-postas nos laterais.

Patas: ápice dos fémures com suave saliéncia espinhosa, mais desenvolvida no 39 par de patas; tibias cilindricas, com excecao

do 1 / 3 apical aplainado, destituidas de pontuacoes escuras. Demais caracteres de acordó com o descrito para o género.

G e n i t a l i a : p i g ó f o r o ( I X segmento) retangular, pouco mais largo do que longo; bordo dorsal sinuado, de ambos os lados, inicialmente horizontal, com urna projecao cónica dotada de pe-los, voltada para a linha media do pigóforo; o bordo dorsal se continua numa projecao arredondada, em direcao anterior, a qual segue-se um escavacao em "V" que deixa a descoberto o X seg-mento. Este ú l t i m o , dotado, em sua altura mediana, de urna prega transversal; metade apical do X segmento mais estreira que a metade basal, apresentando um p a r de processos dorso-laterais, laminares, com o ápice em cunha, portando urna serie de pequeños denres triangulares negros; entre o par de processos do X segmento se visualiza a porcao apical do hypandrium, do-rado de pelos. M a r g e m ventral u n i f o r m e m e n t e concava;

hypan-drium, em vista ventral, com pelos apenas cobrindo pouco mais

que seu 1 / 3 apical cónico. Parameros laminares dotados de tres projecoes no lado ventral e duas no lado dorsal; das venrrais, a projecao anterior é mais desenvolvida, em forma de espara, de tamanho quase igual a largura do p a r a m e r o em vista lateral, as projecoes media e posterior, ainda do lado venrral, resultantes de urna reenrráncia semicircular no p a r a m e r o , sao triangulares, de quase igual ramanho e com o ápice negro; as projecoes dorsais sao também triangulares, pequeñas, marginadas de negro, estando urna colocada ao n i v e l da altura media do p a r a m e r o e a outra ¡mediatamente após, em direcao posterior. Phallus: conforme descricao dada para o género. Curso do ductus seminis indicado na figura 1 5 .

Fémea — Semelhante ao macho, com excecao das antenas, onde o 59 artículo é pouco maior que o 39 e éste é m a i o r que

o 49. Dimensoes: comprimento total 1 2 , 4 4 ( 1 1 , 4 — 1 4 ) ;

lar-gura umeral 7 , 0 2 ( 6 , 3 — 7 , 7 ) ; larlar-gura abdominal 6 , 2 9 ( 5 , 7 — 6 , 8 ) ; comprimento da cabeça 2 , 4 2 ( 2 , 3 — 2 , 6 ) ; largura da cabeça 2 , 5 9 ( 2 , 5 — 2 , 6 5 ) ; comprimento diante dos olhos 1,4 ( 1 , 3 — 1 , 5 ) ; distancia interocular 1 , 5 1 ( 1 , 4 — 1 , 6 ; compri-mento dos artículos antenais: I, 0 , 8 8 ( 0 , 8 — 0 , 9 ) ; II, 1 , 1 1

( 1 , 1 — 1 , 5 ) ; III, 1 , 7 8 ( 1 , 5 5 — 1 , 9 ) ; IV, 1 , 7 5 ( 1 , 5 5 — 1 ; 9 ) ; V , 1 , 8 8 ( 1 , 8 — 2 , 0 ) ; comprimento d o p r o n o t o 2 , 5 7 ( 2 , 3 5 — 2 , 7 ) ; comprimento d o escutelo 5 , 0 8 ( 4 , 6 — 5 , 6 ) ; largura d o escutelo 3 , 7 8 ( 3 , 5 — 4 , 2 ) ; comprimento do cório 7 , 4 6 ( 6 , 9 — 8 , 0 ) .

G e n i t a l i a : laterotergitos 8 pouco mais prolongados que os laterotergitos 9. Gonocoxitos 8 trapezoidais; bordos suturais pa-ralelos nos 2 / 3 anteriores, 1 / 3 apical divergente deixando a desco-berto a regiao apical do triangulum o qual, apresenta urna de-pressao longitudinal mediana e um pequeño recorte em "V" no ápice. Pseudoesternito lateralmente fusionado, em quase toda a sua extensao, com os laterotergiros 9, individualizando-se apenas no 1 / 3 posterior. X segmento (tubo a n a l ) com largura quase igual a duas vêzes e meia o seu comprimento. Gonapófises 9 menos alargadas que o conjunto formado pelos laterotergitos 9 e o pseudoesternito; bordo posterior com duas projecoes, afasta-das entre si, quase atingindo as projecoes do bordo anterior do pseudoesternito. V i a s genitas ectodérmicas. Espessamento da ín-tima vaginal de formato trapezoidal, invertido, com as áreas mais quitinizadas de conrorno subelíptico. Receptaculum seminis: atea. vesicular com duas vézes o c o m p r i m e n t o do ductus receptaculi na regiao posterior a referida área. Capsula seminalis cilindrica, com projecoes digitiformes simples.

Disrribuiçao : Brasil, Bolivia, Paraguai, A r g e n t i n a .

Material estudado: 6 m. e 4 f. Itatiaia, Guanabara, Brasil, 8 0 0 m. X I I . 1 9 3 3 , S. Lopes e R. Cunha c o l , M R C N ; 1 m. — Ibidem, 1 1 . 1 9 3 8 , M. Occhioni c o l , IPEACS; 1 f. — Ibidem 1 2 . V I I I . 1 9 6 1 , C o r d e i r o c o l , M R C N ; 1 f . — Ibidem, 7 0 0 m . 2 5 . 1 1 . 1 9 4 2 , W . Zikán c o l , IPEACS; 1 m . — Ibidem, 8 . V . 1 9 4 2 , ibidem; 1 f. — Ibidem, 8 . X I . 1 9 6 7 , M. A l v a r e n g a c o l , A M N H ; 1 m. — Friburgo, ibidem, I I I . 1 9 4 2 , S. A r a n o v i c h c o l , ENA; 1 f. — Tijuca, ibidem, V I . 1 9 4 2 , M. Fischer c o l , ENA; 1 m. — Paquetá, ibidem, 9 . V I . 1 9 4 2 , W . Nasc. c o l , ENA; I f . — Meyer, ibidem, 1 9 4 4 , Herodaro c o l , ENA; I m . — Borafogo, ibidem, 2 5 . I V . 1 9 4 1 , ENA; 1 f . — Icaray, ibidem, 7 . V I I . 1 9 4 3 , J a r d i n c o l , ENA; 1 f. — K m . 4 7 , Estrada Rio-Sao Paulo, Brasil, 1 4 . V . 1 9 5 6 , D . Mendes c o l , IPEACS; 1 m . — Ibidem, 1 9 . X I I . 1 9 4 6 , W . Z i k á n c o l , IPEACS; 1 m . — Ibidem, 2 7 . I I I . 1 9 4 4 , W y g o d z i n s k y c o l , IPEACS; 3 m. e 2 f. — Jussaral, A n g r a dos Reis, ibidem, s/data, D. Mendes c o l , M R C N ; 1 m. e 1 f. •— Ibidem, 2 6 . X . 1 9 3 5 , S. Lopes e H. Lent c o l , IPEACS; 1 m. e 1 f. — Ibidem, 2 5 . X . 1 9 3 6 , ibidem, IPEACS 1 m. — Ibidem, 2 6 . X . 1 9 3 6 , ibidem, IPEACS; 4 m. e 1 f. — Ibidem, I V . 1 9 3 4 , Penido e S. Lopes c o l , IPEACS; 1 m. — Ibidem, X . 1 9 3 6 , Tra-vassos e Lopes c o l , IPEACS; I m . — Sao Bento, ibidem, 3 . III. 1 9 4 6 , Pedro Teiles c o l , S D S V ; 1 f. — Pocos de Caldas, Minas Gérais, Brasil, X I . 1 9 6 5 , J. Becker e O. R o p p a c o l , C J B ; 1 f. — Belém, Para, Brasil, 1944, M. Sampaio c o l , IPEACS; 1 m. e

I f . — Boracéia, Sao Paulo, Brasil, 1 . 1 9 5 7 , M R C N ; 1 m. — Sao Paulo, ibidem, 1 0 . 1 . 1 9 4 0 , M R C N ; 1 m. — Campos do J o f d a o , ibidem, 1 1 . 1 9 3 7 , P. C. Porto c o l , M R C N ; 1 f. — Ba-rueri, ibidem, 1 5 . X I I . 1 9 6 1 , K. Lenko c o l , M Z ; 1 f. — Ibidem, 5. III. 1 9 6 6 , ibidem, M Z ; 1 f. — Serra de Santos, ibidem, I I I . 1 9 3 4 , L. T r a v . F. c o l , IPEACS; 1 f. — Rolândia, Paraná, Brasil, X I . 1 9 3 5 , A . M a l l e r c o l , CCS; 1 m . — Ibidem, I V . 1 9 4 8 , A M N H ; 1 m. e 2 f. — Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, 7 . I I . 1 9 4 2 , G.D.F. Lima c o l , em solanáceas, S D S V ; 2 m. e 2 f. — Ibidem, M R C N ; 1 f. — Corupá, ibidem, X I I . 1 9 5 1 , A. Mal Mal e r c o Mal , C C S ; 1 f. — Ibidem, X I . 1 9 4 4 , ibidem, CoMalMal. F. J o h n -son D o n n o r , A M N H ; 1 f. — Ibidem, X I I . 1 9 4 8 , ibidem, M R C N ;

I m . — Ibidem, X I . 1 9 4 6 , ibidem, M R C N ; I m . . — Ibidem, 1 1 . 1 9 4 4 , ibidem, M R C N ; 2 f. — R i o V e r m e l h o , ibidem, I.

1 9 4 5 , ibidem, M R C N ; 1 f. — N o v a Teutonia, ibidem, 2 6 . V . 1 9 4 1 , F. Plaumann c o l , J . C . Lutz Coll. 1 9 6 1 , M R C N ; 2 f. — Ibidem, 2 . V . 1 9 4 8 , ibidem, M R C N ; 1 f. — Ibidem, 3 1 . X . 1 9 4 4 , ibidem, U S N M ; 1 f. — Ibidem, 2 8 . V I I . 1 9 4 8 , ibidem, U S N M ; 2 f. — 2 6 . V . 1 9 4 8 , ibidem, U S N M ; 1 m. e 2 f. — Porto A l e -gre, R i o G r a n d e do Sul, Brasil, 2 6 . I V . 1 9 5 0 , M R C N ; 1 f. — Ibidem, 2 . I X . 1 9 5 9 , M R C N ; 1 f . — Ibidem, I X . 1 9 5 2 , Bucker l e g , M R C N ; 1 m . — Ibidem, 2 9 . I V . 1 9 6 8 , J . Grazia c o l , M R C N ; 1 m. e 1 f. — Ibidem, s/data, L. Buckup c o l , M R C N ; 1 f. — Ibidem, 6 . I I . 1 9 6 4 , Pe. Buck c o l , M R C N ; 1 f. — Sao

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1 2 0 A N A L E S 1 e r . C O N G R E S O L A T I N O A M E R I C A N O D E E N T O M O L O G Í A Rev. Per. Entom. Vol. 15, № 1

1mm

L A M I N A I — Mayrinia curvidens (Mayr, 1864) — F I G . 1: Vista dorsal do macho. FIG. 2: Pigóforo, vista dorsal (BD = bordo dorsal, MV = margem ventral, Par = paramero, IX = 9? segmento abdominal, X — tubo anal). F I G . 3: Pigóforo, vista ventral (Hy = hypandrium). F I G . 4: Paramero e s -querdo, vista lateral externa. F I G . 5: Phallus, vista dorsal. F I G . 6: Phallus, vista ventral. F I G . 7: Ductus seminis e A u s s e n w a n d ( C D = conetivo dorsal, Cj — conjuntiva, CV = conetivo ventral, DEj — ductus ejacuiatorius, Me = membranblase, PB = ponticulus basilarls, PC = processus capitati, Ph = phallotheca, PIB = placa basal, PrCjl = processus conjuntivae 1, PrCj2 == Processus conjuntivae 2, PrPhl = processus phallo-thecae 1, PrPh2 = processus phallophallo-thecae 2, V = v e s i c a ) . F I G . 8: Genitalia externa da fémea, vista ventral (G8 = gonapófises 8, Gc8 = gono-coxlto 8, La8 = Iaterotergito 8, La9 = laterotergito 9, V I I = 79 segmento abdominal, X == 10? segmento abdominal, XI = 11? segmento abdominal). F I G . 9: Conjunto formado pelo pseudoesternito e laterotergitos 9, gonapófises 9, vias genitais ectodérmicas- receptaculum seminis ( C A A = crista anular anterior, C A P = crista anular posterior, CS = capsula seminalis, DR = ductus receptaculi, E I V = espessamento da intima vaginal, G9 =

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Abril, 1972 G R A Z I A - V I E I R A : O G E N E R O MAYR1N1A ( P E N T A T O M I D A E ) 1 2 1

Leopoldo, ibidem, s / d a t a , M R C N ; 3 m. e 1 f. — Pinhal, ibidem, 1 2 . 1 1 . 1 9 4 0 , M R C N ; 1 m . — M a r c e l i n o Ramos, ibidem, 7 . I I . 1 9 4 2 , M R C N ; 5 f. — Pelotas, ibidem, 1 4 . I I . 1 9 4 2 , D r . Fagun-des c o l , I P E A C S ; 4 m. e 5 f. — Ibidem, M R C N ; 3 f. — T e r r . Missiones, A r g e n t i n a , I V . 1 9 4 0 , P. Bemberg c o l , M R C N ; 2 f. — Eldorado, ibidem, 5 . X . 1 9 6 4 , A . K o v a c s c o l , A M N H ; 3 m . e l £. — s / d a r a e s/local de coleta, M R C N . MAYRINIA RECTIDENS ( M A Y R , 1 8 6 8 ) ( L a m i n a II)

Loxa curvidens v a r . rectidens M a y r , 1 8 6 8 : 5 1 . Loxa rectidens, Stal, 1 8 7 2 : 3 6 .

Loxa rectidens, K i r k a l d y , 1 9 0 9 : 9 7 .

Mayrinia rectidens, H o r v a t h , 1 9 2 5 : 3 2 6 - 3 2 7 , figs. d, e.

Macho — C o m p r i m e n t o rotal 1 1 , 9 ; largura abdominal 6 , 6 . De colorafao vermelho-sanguíneo as margens da cabera, margens antero-laterais do p r o n o t o , exceto os espinhos, e metade basal da costa dos hemiélitros.

Cabeca: com distintas rugas longitudinais; largura 2 , 7 2 ( 2 , 7 — 2 , 7 5 ) pouco m a i o r que o comprimento 2 , 4 7 ( 2 , 4 5 — 2 , 5 ) ; comprimento diante dos olhos 1 , 4 , escassamente i n f e r i o r á dis-tancia interocular 1 , 5 ; margens das jugas u n i f o r m e m e n t e convexas, além dos tubérculos anteníferos. P r i m e i r o artículo antenal al-canzando o ápice das jugas; comprimento dos arrículos antenais aumentando progressivamente d o 1 ' a o 59: I , 1 , 0 7 ( 1 , 0 —

1 , 1 5 ) ; II, 1,5 ( 1 , 4 — 1 , 6 ) ; III, 1,9 ( 1 , 8 — 2 , 0 ) ; IV; 2 ; 1 5 ; V ; 2 , 2 . Rostro quase aringindo o meio do 39 urosrernito.

P r o n o t o : comprirriento 2 , 7 ; largura umeral 7 , 6 7 ( 7 , 6 5 — 7 , 7 ) ; espinhos umerais dirigidos lateralmente, cilindricos, de

tmtn

L A M I N A II — Myrinia rectidens (Mayr, 1868} — F I G . 10: Vista dorsal do macho. F I G . 1 1 : Pigóforo, vista dorsal. F I G . 12: Pigóforo, vista ventral. F I G . 13: Paramero direlto, vista lateral externa. F I G . 14: Genitalia externa da femea, vista ventral. F I G . 15: Conjunto formado pelo pseudoesternito e

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1 2 2 A N A L E S 1 e r . C O N G R E S O L A T I N O A M E R I C A N O DE E N T O M O L O G Í A Rev. Per. Entom. Vol. 15, N° 1

taraanho quase igual á largura do o l h o composro, marginados de negro; úmeros dotados de ponstuacoes negras adjacentes á base dos espinhos; pronoto, na metade posterior ruguloso, especial-mente sobre os úmeros.

Escutelo: comprimento 5 , 3 ; largura 4 , 1 .

Hemiélitros: comprimenro do cório 8,3 ( 8 , 3 — 8 , 4 ) ; sutura da membrana sinuada, convexa na metade interna e concava na merade externa, destacando-se nítidamente o ángulo posterior ex-terno do cório; membrana hialina, destituida de manchas escuras. C o n e x i v o imaculado, total ou parcialmente coberto pelos hemié-litros.

A b d o m e : destituido de pontuagoes, aciculado.

Patas: ápice dos fémures com nítida saliéncia espinhosa; tibias sulcadas longitudinalmente na face dorsal, sendo o sulco limitado p o r urna fileira de ponruacpes pequeñas, escuras, envol-vendo a base dos pelos; pontuacoes também presentes e esparsa-mente distribuidas, mas demais faces das tibias. Demais caracte-res de acordó com o descrito para o género.

G e n i t a l i a : p i g ó f o r o ( I X segmento) retangular, pouco mais largo do que longo; b o r d o dorsal profundamente escavado em "U" aberto, deixando a descoberto o X segmento ( p r o c t i g u e r ) . Este úlrimo se constituí de urna peca única destituida de processos, dotada de urna prega transversal quase junro os n i v e l de seu 1 / 3 basal, tendo o ápice em cunha dotado de urna serie de dentes pequeños, triangulares e negros. Margem ventral escavada em " V " aberto. Hypandrium retangular com urna projecao cónica em direcao posterior, no meio da margem apical. Parameros la-minares dotados de tres projecoes no lado ventral; projecao an-terior bastante desenvolvida, retilínea, atingindo a margem ven-tral do p i g ó f o r o , no meio; p r o j í t o e s , mediana e posterior, triangulares, de tamanho quase igual a 1 / 6 do comprimento da p r o -jecao anterior. Phallus de acordó com o descrito para o género.

Fémea — Semelhanre ao macho. Dimensoes: comprimento total 1 3 , 8 ( 1 3 , 6 — 1 4 , 0 ) ; largura umeral 8 , 1 1 ( 8 , 0 — 8 , 2 ) ; largura abdominal 7 , 0 3 ( 6 , 9 — 7 , 2 ) ; comprimento da cabeca 2 , 6 5 ( 2 , 5 — 2 , 8 ) ; largura d a cabeca 2 , 8 5 ( 2 , 8 — 2 , 9 ) ; com-p r i m e n t o diante dos olhos 1 , 5 6 ( 1 , 5 — 1 , 6 ) ; distancia inter-ocular 1 , 6 2 ( 1 , 5 — 1 , 7 ) ; comprimenro dos artículos antenais: I, 1 , 0 ; II, 1 , 5 3 ( 1 , 4 5 — 1 , 6 ) ; III, 1 , 7 2 ( 1 , 6 — 1 . 8 ) ; IV. 2 . 0 7 ( 2 , 0 — 2 , 1 ) ; V , 2 , 1 6 ( 2 , 1 — 2 , 2 ) ; comprimento d e p r o n o t o 2 , 9 2 ( 2 , 8 — 3 , 0 ) ; c o m p r i m e n t o d o escutelo 5 , 7 3 ( 5 , 6 — 6 , 0 ) ; largura do escutelo 4 , 1 5 ( 4 , 0 — 4 , 2 ) ; comprimento do cório 8 , 4 5 ( 8 , 2 — 8 , 8 ) .

G e n i t a l i a : laterotergitos 8 pouco ultrapassando os lateroter-gitos 9; ápices de contorno triangular, nítidamente destacado do

resrante da placa. Gonocoxitos 8 quadrangulares; bordos suturáis paralelos e justapostos ao longo dos % anteriores, sendo o VA posterior divergente; bordo posterior transversal, aproximada-mente retilíneo, f o r m a n d o com o bordo lateral externo externo um nítido ángulo reto. C o n t o r n o latero-posterior do triangulum semicircular, u n i f o r m e . Pseudoesternito fusionado lateralmenre com os laterotergitos 9, individualizando-se apenas no seu extremo apical. X segmento (tubo a n a l ) com largura quase igual a duas vézes o seu comprimento. Gonapófises 9 rao largas quanto os 2 / 4 medianos da largura do conjunto formado pelo pseudoesternito e laterorergitos 9; b o r d o posterior projetado posteriormente, da cada lado, em direcao oa pseudoesternito, quase encaixando numa concavidade do bordo anterior déste último. Vias genitais ecto-dérmicas — Espessamento da íntima vaginal subretangular, bordo posterior concavo medianamente, com as áreas mais quirinizadas de contorno elíptico. Receptaculum seminis: área vesicular com duas vézes e meia o comprimento do ductus receptaculi na regiao posterior á referida área. Capsula seminalis saculiforme, com projecoes digitiformes simples.

Distribuicao: Brasil, Perú.

Material estudado — 1 f. — Santa Isabel, Dept. Cusco, V a l l e y o f R i v . Ccosnipata, Perú, 1 0 . 1 . 1 9 5 2 , F . W o y t k o w s k i c o l , J . C . Lutz Coll. 1 9 6 1 , U S N M ; 1 f. — Ibidem, 2 9 . 1 . 1 9 5 2 , ibidem,

U S N M ; 1 m. — Ibidem, 2 6 . 1 . 1 9 5 2 , ibidem, U S N M ; 1 m. — Ibidem, 2 5 . 1 . 1 9 5 2 , ibidem, M R C N ; 2 f. Hacienda M a r i a , Prov. Paucarrambo, Depr. Cusco, Shores of R i v . Ccosnipata, Perú, 2 6 . 1 1 . 1 9 5 2 , ibidem, M R C N .

MAYRINIA VARIEGATA ( D I S T A N T , 1 8 8 0 )

(Lamina III)

Loxa variegata Distant, 1 8 8 0 : 7 1 , pl. 5 , f i g . 2 5 . Loxa variegata, K i r k a l d y , 1 9 0 9 : 9 7 .

Loxa bartletti Disrant, 1 9 1 1 : 2 4 9 - 2 5 0 . Mayrinia variegata, Horvath, 1 9 2 5 : 3 2 2 . Mayrinia bartletti, H o r v a t h , 1 9 2 5 : 3 2 7 . Mayrinia bartletti, Piran, 1 9 6 8 : 1 0 8 . Mayrinia bartletti, Piran, 1 9 6 8 : 21.

Macho — C o m p r i m e n t o total 1 3 , 4 6 ( 1 1 , 7 — 1 4 , 3 ) ; largu-ra abdominal 7 , 0 5 ( 6 , 7 — 7 , 4 ) .

Cabeca: com distintas rugas longitudinais; largura 2 , 8 4 ( 2 , 7 — 2 , 9 5 ) quase igual ao comprimento 2 , 8 4 ( 2 , 7 — 3 , 1 ) ; comprimento diante dos olhos 1,62 ( 1 , 6 •— 1 , 7 ) pouco maior que a distancia interocular 1 , 5 5 ( 1 , 5 — 1 , 6 5 ) ; margens das jugas sinuadas, de coloragao amarelada. P r i m e i r o artículo ante-nal quase atingindo o ápice das jugas; 39 e 49 artículos antenais

subiguais; 59 artículo pouco maior que o 49, sendo o mais longo;

comprimento dos artículos antenais: I, 1 , 1 1 ( 1 , 1 — 1 , 1 5 ) ; II, 1 , 5 9 ( 1 , 5 5 — 1 , 6 ) ; III, 2 , 1 6 ( 1 , 9 — 2 , 3 ) ; IV, 2 , 1 8 ( 1 . 9 — 2 , 3 ) ; V , 2 , 2 7 ( 2 , 1 — 2 , 3 ) . Rostro quase atingindo a margem posterior d o 39 urosternito.

P r o n o t o : comprimento 2 , 8 8 ( 2 , 6 — 3 , 1 ) ; largura 7 , 9 2 ( 7 , 4 — 8 , 5 ) ; espinhos umerais dirigidos para frente, formando com a margem anteró-lareral do p r o n o r o um ángulo de quase 1 3 0 ° , marginados de negro; metade posterior com distintas rugas transversais, mais destacadas sobre os úmeros.

Escutelo: comprimento 5 , 5 4 ( 5 , 0 — 6 , 0 ) ; largura 4 , 0 ( 3 , 7 — 4 , 4 ) .

Hemiélitros: comprimento do cório 8 , 5 8 ( 7 , 9 — 9 , 0 ) ; su-rura da m e m b r a n a moderadamente sinuada, internamente convexa e externamente concava, tornando nítido o ángulo posterior ex-t e r n o do cório; membrana hialina, com algumas nervuras fingi-das de fusco. C o n e x i v o verde-amarelado, com manchas arredon-dadas negras dispostas na metade apical do 39 segmento e ñas

metades basal e apical do 4° e 59 segmentos.

A b d o m e : ventralmente aciculado, nao pontuado, com disco amarelado.

Patas: tibias sulcadas longitudinalmente, impontuadas; fému-res com processos espinhosos no ápice dorsal. Demais caractefému-res de acordó com o descrito para o género.

G e n i t a l i a : pigóforo ( I X segmento) globoso, quase tao lar-go quanto lonlar-go, tendo os ángulos laterais apicais cobertos por cerdas; bordo dorsal profundamente escavado em "U" aberto, deixando a descoberto o X segmento ( p r o c t i g e r ) . Este último, dotado de urna prega transversal em sua altura mediana; a me-tade apical é mais estreita que a basal e apresenta um p a r de processos laterais cilindricos, truncados no ápice, tendo a super-ficie apical coberta p o r pequeños dentes triangulares negros; entre o p a r de processos do X segmento se visualiza a porcao apical do hypandrium totalmente coberra p o r pelos. Margem ventral u n i f o r m e m e n t e concava; hypandrium de contorno aproximada-mente trapezoidal. Parameros laminares dotados de tres projecoes no lado ventral; projecao posterior bastante desenvolvida, sofren-do em sua altura mediana, um sofren-dobramento de tal forma que a metade apical curva-se em direcao lateral e forma com a metade basal um ángulo de quase 9 0 ° ( e m vista dorsal, as metades api-cais dos parameros, se juntapoem e se c r u z a m ) ; projecao mediana com quase 1 / 3 do comprimento da projecao posterior, mais alar^ gada na base e estreitando-se até o meio, de onde se continua uniformemente cilindrica até o ápice; projecao posterior com diámetro u n i f o r m e , de ramanho m e n o r que as demais e dobrada

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Abril, 1972 G R A Z I A - V I E I R A : O G E N E R O MAYR1N1A ( P E N T A T O M I D A E ) 1 2 3

em f o r m a de gancho. Phallus de acordo com o descrito para o genero.

Fémea •—• Semelhante ao macho. Dimensoes: comprimento total 1 4 , 6 2 ( 1 3 , 5 — 1 5 , 8 ) ; largura umeral 8 , 6 3 ( 7 , 8 — 9 , 5 ) ; largura abdominal 7 , 5 6 ( 6 , 9 — 8 , 2 ) ; comprimento da cabeca 2 , 9 4 ( 2 , 7 — 3 , 1 ) ; l a r g u r a d a cabeca 2 , 9 5 ( 2 , 7 — 3 , 2 ) ; com-p r i m e n t o diante dos olhos 1 , 7 8 ( 1 , 6 — 1 , 9 ) ; distancia inter-ocular 1 , 7 2 ( 1 , 5 — 1 , 8 ) ; comprimento dos artículos antenais: I, 1 , 0 8 ( 1 , 0 — 1 , 1 ) ; II, 1 , 5 2 ( 1 , 4 — 1 , 7 ) ; III, 2 . 0 6 ( 1 . 8 — 2 . 3 ) ; I V , 2 , 0 4 ( 1 , 9 — 2 , 3 ) ; V , 2 , 1 5 ( 2 , 0 — 2 , 3 ) ; compri-m e n t o d o p r o n o t o 3 , 1 ( 2 , 9 — 3 , 4 ) ; cocompri-mpricompri-mento d o escutelo 5 , 8 ( 5 , 3 • — 6 , 4 ) ; largura d o escutelo 4 , 4 2 ( 4 , 1 — 4 , 8 ) ; com-p r i m e n t o d o cório 9 , 0 4 ( 8 , 5 — 9 , 9 ) .

G e n i t a l i a : laterotergitos 8 nitidamenet ultrapassando os late-rotergitos 9; 1 / 3 apical estreirando-se progressivamente em di-recao posterior r e r m i n a n d o n u m a ponra aguda, v i r r u a l m e n t e mais afilada que ñas demais especies. Gonocpxitos 8 subtrapezoidais; bordos suturáis paralelos, contiguos em quase toda a sua extensao, divergentes apenas no seu extremo apical; bordo posterior de cada gonocoxito sinuado, na metade lateral externa projetado em direcao anterior n u m ángulo de quase 9 0 ° e na metade interna torna-se quase retilíneo. X segmento ( t u b o a n a l ) com largura igual a tres vézes o seu comprimento. Pseudoesternito fusionado lateralmenet com es laterotergitos 9 apenas no seu VA anterior, sendo os YA restantes nitidamente individualizados. Gonapófises 9 tao largas quanto os 3 / 5 medianos da largura do conjunto formado pelo pseudoesternito e laterotergiros 9; bordo posterior

L A M I N A I I I — Mayrinia variegata [Distant, 1880) — F I G . 16: Vista dorsal do macho. F I G . 17: Pigc5foro, vista dorsal. F I G . 18: Pigoforo, vista ventral. F I G . 19: Paramero direito, vista lateral externa. F I G . 20: Genitalia externa da femea, vista ventral. F I G . 2 1 : Conjunto formado pelo pseudoesternito e

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1 2 4 A N A L E S 1er. CONGRESO LATINOAMERICANO DE ENTOMOLOGÍA Rev. Per. Entom. Vol. 15, N° 1

com duas projecpes cónicas em direcao ao pseudoesternito; bordo anrerior sinuado. Vias genitais ectodérmicas — Espessamento da íntima vaginal em faixa transversal, com o bordo posterior convexo, desrituido de áreas mais quitinizadas. Receptaculum

se-minis: área vesicular com duas vézes o comprimento do ductus receptacali na regiao posterior a referida área. Capsula seminalis

globulóide, com projecpes digitiformes simples.

Distribuicao: Nicaragua, Cosra Rica, Colombia, Venezuela, G u i a n a Británica, Brasil, Perú.

Material estudado — Homótipos: 1 m. Cache, Costa Rica, H. Rogers, Distant Coll. 1 9 1 1 - 3 8 3 ; 1 m. — Irazú, Costa Rica, 6 - 7 . 0 0 0 f t , ibidem; 2 f. — British Guiana, Bartiett Coll., B.M. 1 9 4 3 - 6 0 . Todos depositados no "British Museum" (Narural His-t o r y ) .

2 m. e 2 f. — Jacaré, P.N. X i n g u , M a t o Grosso, Brasil, X I . 1 9 6 1 , A l v a r e n g a e W e r n e r c o l , D Z C ; 1 m. e 1 f. — Ibi-dem, M R C N ; 1 m. e 1 f. — Rosario Oeste, ibiIbi-dem, X I . 1 9 6 3 , M. A l v a r e n g a l e g , D Z C ; 1 m. e 1 f. — Ibidem, M R C N ; 1 m. — BR 2 9 , R i o J u r u e n a , ibidem, X I . 1 9 6 0 , ibidem, D Z C , 1 m. — Chapada, ibidem, X I . 1 9 6 3 , ibidem, M R C N ; 1 m. — Serra do U r u c u m , C o r u m b á , ibidem, 2 6 . X I . 1 9 6 0 , K . Lenko c o l , M Z ; 1 m. — Cachimbo, Para, Brasil, s/data, P J . A z e v e d o c o l , M R C N ; 1 m. — A. Férreas, Guanabara, Brasil, V / 1 9 3 7 , Arisroteles Silva c o i , ENA; 1 m. e 1 f. — Sebaco, Nicaragua, 3 . V . 1 9 2 8 , A . M . Bralley c o l , J . C . Lutz Coll. 1 9 6 1 , U S N M ; 1 m. e 1 f. — Ibidem, M R C N ; 1 f. — Ibidem, 3 0 . V I . 1 9 2 8 , ibidem, M R C N ; 1 m. — V a l e del R i o Borburata, Carabobo, Venezuela, 3 0 0 m , 1 9 . X I . 1 9 5 5 , M R C N ; 1 m. e 1 f. — K a n a r a k u n i , B o l í v a r , ibidem, 4 5 0 m , 4 . I I . 1 9 6 7 , F . Fernandez Y . e A . D . Ascoli c o l , M R C N ; 1 f. — Ibidem, 1 1 . X I . 1 9 6 4 , F. Fernandez Y. c o l , I Z A ; 1 f. — Ocamo, T e r r i t o r i o Federal Amazonas, ibidem. 1 6 . I V . 1 9 6 5 , ibi-dem, M R C N ; 1 f. — Maracayá'Araguay, ibiibi-dem, 2 5 . V I I . 1 9 6 3 , IZA; 1 f. — Rancho G r a n d e , Maracay, ibidem, 1 2 . V I . 1 9 4 6 , A M N H ; 1 f. — El Limón, ibidem, 4 5 0 m. 2 2 . V . 1 9 5 8 , F. Fer-nandez Y. c o l , I Z A ; 1 m. — Santa Isabel, Dept. Cusco, V a l l e y o f R i v . Ccosnipata, Perú, 2 6 . 1 . 1 9 5 2 , F . W o y t k o w s k i c o l , J . C . Lurz Coll. 1 9 6 1 , U S N M ; 1 m. — Ibidem, 2 5 . 1 . 1 9 5 2 , ibidem, M R C N ; 1 m. — Ibidem, 2 8 . 1 . 1 9 5 2 , ibidem, U S N M ; 3 m. e 2 f. •—• Hacienda M a r i a , Prov. Paucartambo, Dept. Cusco, Shores of R i v . Ccosnipata, ibidem, 2 6 . 1 1 . 1 9 5 2 , ibidem, M R C N ; 1 m. e 1 f. — Ibidem, 2 5 . 1 1 . 1 9 5 2 , iibdem, U S N M ; 1 f. — Ibidem, 2 7 . 1 1 . 1 9 5 2 , ibidem U S N M ; 1 f. — Ibidem 2 1 . I I I . 1 9 5 2 ibi-dem M R C N ; 1 m. e 1 f. — s/data e s/local de coleta, M R C N .

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