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DECLARAÇÃO (Só para menores dos 16 a 18 anos) Nós, (a) e (b) ou (c),

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DECLARAÇÃO

(Só para menores dos 16 a 18 anos)

Nós, (a) ________________________________________________________ e (b) ___________________________________________________________ ou (c) _________________________________________________________, Abaixo assinados, declaramos, para os devidos efeitos, que autorizamos a participação (caso se venha a verificar) do(a) nosso(a) filho(a) /

tutelado(a) (d) ___________________________________________ para a

pratica de Airsoft, com este documento declaramos que lemos e aceitamos as normas da pratica de Airsoft e leis das armas de Airsoft em documento anexo a esta declaração, nosso(a) filho(a) /tutelado(a) é responsável pelos seus actos e nós responsabilizamonos pelos seus próprios actos a terceiros se não forem seguidas as regras de segurança da modalidade.

_____________________, _____ de _______________ de 20___ (e) _____________________________________________

B.I. n.º _______________, Arq. _______________, data ___/___/______ (f) _____________________________________________

B.I. n.º _______________, Arq. _______________, data ___/___/______

(a) Nome do pai (b) Nome da mãe

(c) Nome de quem exerce o poder paternal (d) Nome do candidato

(e) Assinatura do pai ou de quem exerce o poder paternal (f) Assinatura da mãe

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Lei das Armas – Airsoft

Parte da lei onde se engloba as replicas de Airsoft. Artigo 2.º

Definições legais

Para efeitos do disposto na presente lei e sua regulamentação e com vista a uma uniformização conceptual, entende -se por:

1 — Tipos de armas:

ag) «Reprodução de arma de fogo para práticas recreativas» o mecanismo portátil com a configuração de arma de fogo das classes A, B, B1, C e D, pintado com cor fluorescente, amarela ou encarnada, indelével, claramente visível quando empunhado, em 5 cm a contar da boca do cano e na totalidade do punho, caso se trate de arma curta, ou em 10 cm a contar da boca do cano e na totalidade da coronha, caso se trate de arma longa, por forma a não ser susceptível de confusão com as armas das mesmas classes, apto unicamente a disparar esfera não metálica cuja energia à saída da boca do cano não seja superior a 1,3 J para calibres inferiores ou iguais a 6 mm e munições compactas ou a 13 J para outros calibres e munições compostas por substâncias gelatinosas;

5 — Outras definições:

u) «Cadeado de gatilho» o dispositivo aplicado ou fazendo parte da arma que impede o accionamento do gatilho e o disparo da arma;

Artigo 3.º

Classificação das armas, munições e outros acessórios

1 — As armas e as munições são classificadas nas classes A, B, B1, C, D, E, F e G, de acordo com o grau de perigosidade, o fim a que se destinam e a sua utilização.

9 — São armas e munições da classe G:

e) As reproduções de armas de fogo para práticas recreativas; SECÇÃO II

Aquisição, detenção, uso e porte de armas Artigo 11.º

Armas e munições da classe G

3 — A aquisição de reproduções de armas de fogo para práticas recreativas é permitida aos maiores de 18 anos, mediante declaração aquisitiva e prova da inscrição numa associação de promoção desportiva reconhecida pelo Instituto do Desporto de Portugal, I. P., e registada junto da PSP.

4 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, aos menores de 18 anos e maiores de 16 anos é permitida a aquisição de reproduções de armas de fogo para práticas recreativas desde que autorizados para o efeito por quem exerça a responsabilidade parental.

6 — A detenção, o uso e o porte das armas referidas nos n.os 1 a 4, bem como das armas de starter e de alarme, só são permitidos no domicílio, transporte e para o exercício das actividades para as quais foi solicitada autorização de aquisição.

7 — Sem prejuízo do disposto no número anterior, a detenção, uso, porte e transporte de reproduções de armas de fogo para práticas recreativas, ainda que não contendo as características previstas na alínea aae) do n.º 1 do artigo 2.º, podem ser temporariamente autorizadas a praticantes estrangeiros em provas internacionais realizadas em Portugal, pelo período necessário à sua participação nas provas, mediante requerimento instruído com prova da inscrição no evento, a formular junto da Direcção Nacional da PSP pela entidade promotora da iniciativa.

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13 — As reproduções de arma de fogo para práticas recreativas, previstas na alínea ag) do n.º 1 do artigo 2.º, poderão ser objecto de ocultação das partes pintadas exclusivamente durante o decurso das provas ou actividades, devendo essa alteração ser imediatamente reposta após o seu termo.

CAPÍTULO IV

Normas de conduta de portadores de armas SECÇÃO I

Obrigações comuns Artigo 39.º

Obrigações gerais

1 — Os portadores, detentores e proprietários de qualquer arma obrigam-se a cumprir as disposições legais constantes da presente lei e seus regulamentos, bem como as normas regulamentares de qualquer natureza relativas ao porte de armas no interior de edifícios públicos, e as indicações das autoridades competentes relativas à detenção, guarda, transporte, uso e porte das mesmas.

2 — Os portadores, os detentores e os proprietários de armas estão, nomeadamente, obrigados a:

a) Apresentar as armas, bem como a respectiva documentação, sempre que solicitado pelas autoridades competentes;

b) Declarar, de imediato e por qualquer meio, às autoridades policiais o extravio, furto ou roubo das armas, bem como o extravio, furto, roubo ou destruição do livrete de manifesto ou da licença de uso e porte de arma;

c) Não exibir ou empunhar armas sem que exista manifesta justificação para tal; d) Disparar as armas unicamente em carreiras ou campos de tiro ou no exercício de actos venatórios, actos de gestão cinegética e outras actividades de carácter venatório,

nomeadamente no treino de caça em áreas específicas para o efeito, em provas desportivas ou em práticas recreativas em propriedades rústicas privadas em condições de segurança para o efeito;

e) Comunicar de imediato às autoridades policiais situações em que tenham recorrido às armas por circunstâncias de defesa pessoal ou de propriedade;

f) Comunicar às autoridades policiais qualquer tipo de acidente ocorrido;

g) Não emprestar ou ceder as armas, a qualquer título, fora das circunstâncias previstas na presente lei;

h) Dar uma utilização às armas de acordo com a justificação da pretensão declarada aquando do seu licenciamento;

i) Manter válido e eficaz o contrato de seguro relativo à sua responsabilidade civil, quando a isso esteja obrigado nos termos da presente lei;

Artigo 40.º

Segurança das armas

Os portadores de armas são permanentemente responsáveis pela segurança das mesmas, no domicílio ou fora dele, e devem tomar todas as precauções necessárias para prevenir o seu extravio, furto ou roubo, bem como a ocorrência de acidentes.

SECÇÃO II

Uso de armas de fogo, eléctricas e aerossóis de defesa Artigo 41.º

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Uso, porte e transporte

1 — O uso, porte e transporte das armas de fogo deve ser especialmente disciplinado e seguir rigorosamente as regras e procedimentos de segurança.

2 — As armas de fogo curtas devem ser portadas em condições de segurança, em coldre ou estojo próprio para o seu porte, com dispositivo de segurança, sem qualquer munição introduzida na câmara, com excepção dos revólveres.

3 — As armas de fogo devem ser transportadas em bolsa ou estojo adequados ao modelo em questão, com adequadas condições de segurança, de forma separada das respectivas munições, com cadeado de gatilho ou mecanismo que impossibilite o seu uso ou desmontadas de forma que não sejam facilmente utilizáveis, ou sem peça cuja falta impossibilite o seu disparo, que deve ser transportada à parte.

4 — O porte de arma de fogo, armas eléctricas, aerossóis de defesa e munições nas zonas restritas de segurança dos aeroportos e a bordo de uma aeronave carece de autorização da autoridade competente, sendo o seu transporte a bordo de aeronaves, como carga, sujeito ao disposto na Convenção da Aviação Civil Internacional.

5 — O disposto no presente artigo aplica-se igualmente ao uso, porte e transporte de reproduções de armas de fogo para práticas recreativas.

SECÇÃO III

Proibição de detenção, uso e porte de arma Artigo 45.º

Ingestão de bebidas alcoólicas ou de outras substâncias

1 — É proibida a detenção, uso e porte de arma, bem como o seu transporte fora das condições de segurança previstas no artigo 41.º, sob a influência de álcool ou de outras substâncias estupefacientes ou psicotrópicas, sendo o portador de arma, por ordem de autoridade policial competente, obrigado, sob pena de incorrer em crime de desobediência qualificada, a submeter-se a provas para a sua detecção.

2 — Entende -se estar sob o efeito do álcool quem apresentar uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 0,50 g/l.

3 — As provas referidas no n.º 1 compreendem exames de pesquisa de álcool no ar expirado, análise de sangue e outros exames médicos adequados.

4 — Para efeitos do disposto no n.º 1, considera -se detenção de arma o facto de esta se encontrar na esfera de disponibilidade imediata do detentor, montada, municiada, e apta a disparar.

Artigo 46.º

1 — O exame de pesquisa de álcool no ar expirado é efectuado por qualquer autoridade ou agente de autoridade, mediante o recurso a aparelho aprovado.

2 — Sempre que o resultado do exame for positivo, o agente de autoridade deve notificar o examinado por escrito do respectivo resultado e sanções daí decorrentes e ainda da

possibilidade de este requerer de imediato a realização de contraprova por análise do sangue. 3 — Os custos da contraprova a que se refere o número anterior são suportados pelo

examinado no caso de resultado positivo, aplicando-se correspondentemente o disposto no Código da Estrada e legislação complementar.

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é feito mediante análise ao sangue ou outros exames médicos, devendo o suspeito ser conduzido pelo agente de autoridade ao estabelecimento de saúde mais próximo dotado de meios que permitam a sua realização.

5 — A recolha do sangue para efeitos dos números anteriores deve efectuar-se no prazo máximo de duas horas e é realizada em estabelecimento de saúde oficial ou, no caso de contraprova de exame que já consistiu em análise do sangue, noutro estabelecimento de saúde, público ou privado, indicado pelo examinado, desde que a sua localização e horário de funcionamento permitam a sua efectivação no prazo referido.

6 — Para efeitos da fiscalização prevista neste artigo, as autoridades policiais podem utilizar os aparelhos e outros meios homologados ao abrigo do Código da Estrada e legislação complementar.

CAPÍTULO VI

Carreiras e campos de tiro SECÇÃO I

Prática de tiro Artigo 56.º

Locais permitidos

4 — A realização de qualquer prova ou actividade com reproduções de armas de fogo para práticas recreativas depende de prévia comunicação ao departamento competente da PSP e à autoridade policial com competência territorial, com a antecedência mínima de 10 dias.

SECÇÃO III

Responsabilidade contra-ordenacional Artigo 97.º

Detenção ilegal de arma

1 — Quem, sem se encontrar autorizado, fora das condições legais ou em contrário das

prescrições da autoridade competente, detiver, transportar, importar, guardar, comprar, adquirir a qualquer título ou por qualquer meio ou obtiver por fabrico, transformação, importação ou exportação, usar ou trouxer consigo reprodução de arma de fogo, arma de alarme, munições de salva ou alarme ou armas das classes F e G, é punido com uma coima de € 400 a € 4000. SECÇÃO V

Apreensão de armas e cassação de licenças Artigo 107.º

Apreensão de armas

1 — O agente ou autoridade policial procede à apreensão da ou das armas de fogo, munições e respectivas licenças e manifestos, emitindo documento de apreensão com a descrição da ou das armas, munições e documentação, quando:

a) Quem a detiver, portar ou transportar se encontrar sob influência do álcool, de

estupefacientes, substâncias psicotrópicas ou produtos de efeito análogo, verificada nos termos da presente lei ou recusar a submeter-se a provas para sua detecção;

4 — Em caso de manifesto estado de embriaguez, de intoxicação por substâncias

estupefacientes ou psicotrópicas ou indícios sérios de perturbação psíquica ou mental de pessoa que detenha, use, porte ou transporte consigo arma de fogo, a arma pode ser retida por qualquer caçador ou atirador desportivo ou ainda por qualquer pessoa que o possa fazer em condições de segurança até à comparência de agente ou autoridade policial.

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2399 Diário da República, 1.ª série — N.º 81 — 27 de Abril de 2011

Reg. Geral da Prática de Airsoft

Base do processo de regulamentação para todas as disciplinas desportivas e recreativas do Airsoft.

Art.º 1º - Objecto

1. O presente regulamento estabelece as regras gerais relativas ao airsoft, aplicáveis aos praticantes filiados na Federação Portuguesa de Airsoft - APD.

2. O presente regulamento define ainda a modalidade desportiva conhecida por Airsoft, apresentando as suas diversas disciplinas e categorias, entidades intervenientes directa e indirectamente.

Art.º 2.º - Definições gerais

a) Airsoft: Consiste numa actividade desportiva, de âmbito competitivo ou meramente recreativo, dividida em disciplinas cujos praticantes são munidos de Armas de Airsoft, que disparam pequenas esferas plásticas através de ar ou um outro gás comprimido.

b) Arma de Airsoft ou “Softair”: Arma da categoria “G”, integral ou parcialmente pintado com cor fluorescente, amarela ou encarnada apto unicamente a disparar esfera plástica cuja energia à saída da boca do cano não seja superior a 1,3 joules.

c) BB: consiste na munição utilizada no Airsoft, correspondente a uma esfera de plástico de 6 a 8 milímetros de diâmetro e de 0,12 a 0,90 gramas de peso.

d) FPS (Feet Per Second): Medida usada para medir a velocidade de saída da BB da boca do cano da arma.

e) Jogo Táctico em Equipa (“Team Tactical Match”): consiste numa disciplina desportiva do airsoft, de âmbito colectivo em que duas equipes defrontam-se numa área de jogo, e compete-lhes cumprir determinado(s) objectivo(s) definidos á priori, impedindo a equipe contrária de cumprir o(s) mesmo(s).

f) Norma Técnica da Federação: Documento de apoio a uma ou mais áreas de intervenção técnica, de âmbito vinculativo ao presente regulamento. Como objecto destas pode se encontrar itens como os equipamentos utilizados e homologados.

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g) Evento de Airsoft: Situação de facto envolvendo a participação de um ou mais praticantes em jogos de equipe / provas individuais de carácter competitivo ou meramente recreativo ou de treino, utilizando para o efeito armas de airsoft, incluindo os “briefings”, as pausas para alimentação, descanso, convívio ou assistência dos intervenientes ocorridas nos locais habilitados para o evento.

h) Prática de Airsoft: Situação de facto envolvendo a participação de um ou mais praticantes em jogos de equipe / provas individuais de carácter competitivo ou meramente recreativo ou de treino, utilizando para o efeito armas de airsoft, excluindo os “briefings”, as pausas para alimentação, descanso, convívio ou assistência dos intervenientes ocorridas nos locais habilitados para o evento.

i) Tiro Desportivo: Disciplina desportiva do airsoft, de âmbito individual ou colectivo, que alia o tiro de precisão na sua forma mais simples com a prática de actividades atléticas como a corrida ou a corrida com obstáculos.

j) Tiro de Precisão: Disciplina desportiva do airsoft, de âmbito individual, que consiste na prática de tiro ao alvo com arma de softair, de forma estacionária, exigindo concentração e disciplina do praticante.

l) Tiro Prático: Disciplina desportiva do airsoft, de âmbito individual, que consiste na prática de tiro ao alvo com arma de softair, segundo as orientações do IPSC.

m) Safe Zone ou Zona de Segurança:

* - Espaço neutro no local de um Jogo de Airsoft onde não é permitido o uso de armas de Airsoft.

** - Unico espaço no que é possivel manusear as armas em Provas de Airsoft para além dos postos de tiro.

n) Organizadores: pessoa ou pessoas, a título individual ou sob representação de um associação, responsáveis pela elaboração de um jogo/prova de Airsoft e máximos responsáveis do/a mesmo/a.

Art.º 3º - Disciplinas desportivas da modalidade

1. As disciplinas desportivas de âmbito colectivo restringem-se ao Jogo Táctico em Equipa. 2. As disciplinas desportivas de âmbito individual incluem o Tiro de Precisão e o Tiro Prático: 3. As disciplinas desportivas de âmbito misto restringem-se ao Tiro Desportivo.

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1. O praticante é o indivíduo que participa num jogo/prova desportiva ou recreativa na modalidade.

2. A equipe é o conjunto de jogadores/praticantes que participam num evento desportivo da modalidade.

3. A organização tem por função gerir o evento desportivo, em todas as suas vertentes físicas e de cumprimento regulamentar.

4. Os clubes e Associações desportivas são as entidades responsáveis pela promoção,

desenvolvimento de actividades associadas ao airsoft, desde acções de formação, organização de eventos desportivos, gestão de instalações desportivas, associativismo e apoio a jogadores e equipes da modalidade.

5. O membro da equipe de arbitragem é quem tem o poder para decidir sobre controvérsias diversas no campo e quem compete fiscalizar o cumprimento do regulamento específico de cada disciplina desportiva.

6. A presença de árbitros só é obrigatória em provas de competição desportiva.

7. Os representantes designados pela Federação, tem como função auxiliar a organização no cumprimento dos regulamentos estabelecidos e fiscalizar as actividades desta.

Art.º 5º - Norma Técnica da Federação

1. A norma define preceitos e princípios que servem de clarificações adicionais, que não contrariando os regulamentos estabelecidos, constituem um documento técnico-administrativo cuja a elaboração e manutenção é da competência do conselho Desportivo e da Direcção. 2. Estas normas versam sobre segurança, equipamentos, instalações e outras que os regulamentos possam fazer menção.

3. As normas técnicas poderão sofrer alterações e actualizações, de molde a permitir a estabilidade dos regulamentos aprovados.

Art.º 6.º – Equipamento obrigatório

1. Para a prática meramente recreativa de airsoft, o praticante deve estar munido de óculos de protecção que obedeçam às normas técnicas da federação em vigor.

2. Para a prática do airsoft em prova de competição desportiva, o jogador deve estar munido de uma arma de softair e de óculos de protecção que obedeçam às normas técnicas da federação em vigor.

Art.º 7.º – Equipamento proibido

1. É totalmente vedada a detenção de facas, espadas, cutelos ou qualquer outro objecto perfurante ou cortante durante a prática de airsoft, excepto canivetes que permitam colocar a parte perfurante ou cortante no seu interior, durante o seu não-uso.

2. É igualmente vedada a detenção de material pirotécnico, explosivo ou altamente inflamável em matas, pinhais, bosques, bem como outros locais de vegetação, susceptíveis de provocar

incêndio. Art.º 8.º – Equipamentos facultativos

1. É admitido, somente nos locais onde se realizem eventos de airsoft, o uso de: a) vestuário camuflado;

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balaclavas e luvas;

c) qualquer equipamento táctico ou logístico designadamente rádios, walkie-talkies, bússolas, miras, mapas, mochilas, bem como quaisquer outros equipamentos cuja utilização não seja proibida por lei, regulamento ou norma técnica da FPA.

2. Não é admitido o uso ou exibição de símbolos, insígnias, distinções, medalhas ou logotipos de índole política, ideológica ou religiosa.

3. O uso ou exibição de símbolos, insígnias, distinções, medalhas ou logotipos que sejam respeitantes às Forças Armadas Portuguesas ou Estrangeiras ou a quaisquer unidades militares ou para-militares e policiais portuguesas, estrangeiras ou multinacionais, depende de prévia autorização da FPA, que só poderá ser concedida a quem comprove o direito ao seu uso.

Art.º 9.º - Locais para a prática de airsoft

1. A prática de airsoft somente pode ter lugar em propriedades longe de pessoas, habitações e viaturas.

2. Se o jogo for conduzido fora de instalações desportivas da modalidade, o/s organizadores devem contar com o consentimento prévio dos proprietários, usufrutuários, arrendatários ou qualquer pessoa ou entidade que exerça poderes de administração para a utilização de dito terreno.

3. Sempre que possível, a realização do evento deverá ser previamente comunicada, por qualquer meio, às autoridades policiais (PSP ou GNR), pelos organizadores.

Art.º 10.º - Documentação obrigatória para a prática de airsoft

1. O praticante de airsoft, durante a prática de airsoft deve estar munido da seguinte documentação, decorrente do enquadramento legal:

a) Documento de identificação (bilhete de identidade, carta de condução ou passaporte); b) Cartão de filiação na FPA ou certificado temporário;

c) Declaração de venda ou factura de compra da arma ou armas que utilize durante a prática de airsoft.

2. O/s organizadores devem possuir autorização para a utilização do terreno.

Art.º 11.º - Interrupções do jogo

1. A pratica do airsoft deverá ser imediatamente interrompida no caso de aparecerem no local pessoas estranhas ao jogo, devendo os praticantes informar a ditos estranhos sobre a pratica desportiva que esta a ser exercida.

2. A prática do airsoft deverá ser imediatamente interrompida no caso de aparecerem no local as autoridades policiais, devendo os praticantes colocar imediatamente as armas no chão, seguir todas as indicações e mostrar toda documentação que os mesmos requisitem.

3. Também deverá ser interrompida em caso de emergência ou em situação de perigo para a vida ou integridade física de qualquer dos jogadores.

Art.º 12.º - Segurança dos jogadores

1. Todo praticante deve evitar por em risco a sua vida e/ou a dos outros jogadores, estando estritamente proibido o jogo em sítios declaradamente perigosos, ficando a organização responsável de informar os jogadores de tais locais.

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Mundial Anti-Doping. Art.º 13.º - Regras de jogo

1. As diversas disciplinas de airsoft possuem os seus regulamentos próprios e normas técnicas associadas.

2. Cada disciplina rege-se por esse regulamento e é esse que deve ser empregue. A elaboração / manutenção dos regulamentos é da competência do Conselho Desportivo. Adições ou alterações podem ser propostas pelos intervenientes na modalidade (ver Art.º 4.º), sendo estas endereçadas ao Conselho Desportivo para apreciação.

3. A Federação está obrigada a providenciar ao público de forma escrita ou digital os diversos regulamentos referidos. O modo para disponibilizar estes é da responsabilidade da Direcção. 4. A prática recreativa assenta nos mesmos regulamentos com as adaptações necessárias para a prática num âmbito não competitivo.

Art.º 14.º - Princípio do “Fair-Play” Os praticantes devem de:

a) Respeitar e tratar com urbanidade adversários, colegas de equipe, árbitros, organizadores e restantes intervenientes da modalidade;

b) Aceitar as orientações dos organizadores e árbitros;

c) Não instigar, fomentar ou reagir a comportamentos violadores do fair-play e ética desportivas.

d) Cumprir os regulamentos e normas técnicas emitidos pela FPA.

Art.º 15.º - Substâncias proibidas

1. É proibida a prática de airsoft a quem mostre sinais notórios de embriaguez, anomalia psíquica aparente ou se apresente sob influência notória de substâncias estupefacientes. Art.º 16.º - Princípio da Liberdade de Estipulação de Regras

1. Sem prejuízo do artigo seguinte, os praticantes de uma disciplina desportiva de airsoft de âmbito recreativo são livres de estipular, previamente ou no local onde se realizar a partida, as regras de jogo, relativamente a diversos aspectos, designadamente, quanto ao tempo de duração do jogo, número de jogadores a alinhar por equipa, objectivos, modos de eliminação/ respawn, ou outros aspectos que por bem entendam.

2. A FPA pode igualmente estipular regras e condições específicas para cada competição ou evento que organize, de forma adicional aos regulamentos preenchendo lacunas ou ambiguidades ainda não previstas.

3. Não podem, todavia, em nenhum caso, ser estipuladas regras contrárias à lei, regulamentos da FPA, e normas técnicas.

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