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DISCUSSÃO DOS COMENTÁRIOS À PROPOSTA DE REVISÃO DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO ACESSO ÀS INFRAESTRUTURAS

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DISCUSSÃO DOS COMENTÁRIOS À PROPOSTA DE

REVISÃO DO MANUAL DE PROCEDIMENTOS DO

ACESSO ÀS INFRAESTRUTURAS

(2)

Este documento está preparado para impressão em frente e verso

Rua Dom Cristóvão da Gama n.º 1-3.º

1400-113 Lisboa

Tel.:

21 303 32 00

Fax:

21 303 32 01

e-mail: erse@erse.pt

(3)

ÍNDICE

1

INTRODUÇÃO ... 1

2

COMENTÁRIOS RECEBIDOS E OBSERVAÇÕES DA ERSE ... 3

2.1 Comentários gerais ... 5

(4)
(5)

O presente documento agrega os comentários recebidos na sequência do processo de consulta aos

interessados do Manual de Procedimentos do Acesso às Infraestruturas (MPAI), bem como as respostas

da ERSE aos respetivos comentários dos agentes de mercado e dos operadores da redes e das

infraestruturas do SNGN.

A consulta em questão teve carácter simplificado, nos termos do nº 3 do art.º 9 dos Estatutos da ERSE

tendo terminado no dia 15 de maio.

No decorrer da referida consulta aos interessados, a ERSE recebeu comentários das 5 entidades que a

seguir se apresentam:

EDP

GALP

Gás Natural Fenosa

REN Gasodutos

Endesa

A metodologia adotada na análise das respostas aos comentários recebidos consistiu numa apreciação

aprofundada dos comentários em questão, o que permitiu identificar as questões que se consideraram

relevantes para efeitos da versão final do documento em apreço.

As respostas da ERSE incidiram sobre todos os assuntos que foram objeto de comentários por parte das

entidades interessadas, pese embora não tenha sido respondido de forma particular a cada comentário.

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2.1

COMENTÁRIOS GERAIS

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EMA A CONSULTA

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OMENTÁRIOS RECEBIDOS

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ESPOSTA DA ERSE AOS COMENTÁRIOS

V

ERSÃO FINAL Alteração dos Procedimentos n.º

1, n.º 4, n.º 5 e n.º 6

Criação de novos Procedimentos: n.º 11, n.º 12 e n.º 13

Harmonização do ano gás e ano de atribuição de capacidade

Gás Natural Fenosa

A GAS NATURAL FENOSA considera muito positivo realizar uma revisão do Manual de Procedimentos de Acesso às Infraestructuras, que permite adaptá-los à normativa europeia em vigor.

Considera-se uma medida muito positiva a ampliação dos prazos de contratação de capacidade para facilitar a planificação aos agentes de mercado, mas seria muito conveniente unificar o ano gas com o ano de capacidade. O Mecanismo de cedência de capacidade voluntaria será de muita utilidade, já que flexibiliza as opções dos comercializadores perante a situação de redução de carteira, assim como o mecanismo de perda de reserva de capacidada infrautilizada a longo prazo.

Relativamente ao ano de atribuição de capacidade e ao ano gás, o ano de atribuição de capacidade é definido na regulamentação europeia. Importa salientar, que a atribuição de capacidade prevista na regulamentação, refere-se a um período que pode ir até 15 anos e o ano gás é definido para questões tarifárias, para um período anual e para o período regulatório que vai até 3 anos. Pelo que, mesmo que existisse uma coincidência entre o ano gás e ano de atribuição de capacidade, existiriam sempre questões que não estavam cobertas pelos mesmos períodos temporais.

Sem alterações.

Alteração dos Procedimentos n.º 1, n.º 4, n.º 5 e n.º 6

Criação de novos Procedimentos: n.º 11, n.º 12 e n.º 13

Mecanismos de contratação de capacidade

Gás Natural Fenosa

Por último, consideramos que seria importante adequar e unificar os mecanismos de contratação em apenas uma plataforma.

A ERSE concorda com a proposta de existir apenas uma plataforma de contratação de capacidade. No entanto, atualmente no âmbito da ACER encontra-se em discussão a alocação de custos da plataforma PRISMA, a plataforma utilizada para atribuição de capacidade nos pontos de interligação dos países membros da união europeia. Por não concordar com atual

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COMENTÁRIOS GERAIS

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OMENTÁRIOS RECEBIDOS

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ESPOSTA DA ERSE AOS COMENTÁRIOS

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ERSÃO FINAL critério de repartição de custos desta plataforma

a suportar por cada país, a ERSE tem tentado agendar esta discussão no âmbito ACER, com sucesso. No entanto, apesar de existir um consenso na necessidade de rever a atual regra que onera os países periféricos de menor procura de gás natural, ainda não se definiram novos mecanismos de definição dos custos da plataforma para cada país. Nesse sentido, a ERSE considera que enquanto não forem revistas as referidas regras, não deve ser tomada nenhuma decisão relativa a este assunto. Alteração dos Procedimentos n.º

4, n.º 5 e n.º 6

EDP

 Contratação de capacidade em produtos mensais: os agentes de mercado devem solicitar a capacidade mensal no dia 20 (ou no dia útil anterior…) do mês anterior à data do início do período mensal de atribuição. Propomos que esta data seja alterada para o penúltimo dia útil do mês anterior ao mês de atribuição da capacidade. Esta medida permitiria aos agentes de mercado ajustar a contratação de capacidade mensal, tendo em conta as alterações sofridas na sua carteira comercial.  Contratação de capacidade em produtos diários: a

realização da contratação e da atribuição de

A alteração dos prazos da contratação de capacidade tem o objetivo de reduzir o período entre os prazos de anúncio, de solicitação e de atribuição e o período de utilização efetiva das capacidades, de forma ajustada a cada produto de capacidade (anual, trimestral, mensal, semanal e diário). Os prazos adotados resultaram de proposta da REN, entidade responsável pela Gestão técnica do SNGN. Para um qualquer período de contratação de capacidade, no caso da capacidade total solicitada exceder o valor do respetivo anúncio de capacidade disponível para fins comerciais,

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ESPOSTA DA ERSE AOS COMENTÁRIOS

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ERSÃO FINAL capacidade diária ocorre somente durante os dias

úteis. Esta situação deve ser tida em conta no momento da aplicação das penalidades aos comercializadores, que durante feriados e fins-de-semana tenham a necessidade de nomear/renomear quantidades diferentes àquelas que foram contratadas previamente e que não possam recorrer à contratação dos novos valores adequados ao seu consumo. Assim, durante feriados e fins-de semana os comercializadores não devem ser penalizados pela alteração dos valores de capacidade solicitados pelo processo de nomeação/renomeação.

 No que respeita à calendarização da solicitação de produtos diários, e tal como comentado no MPGTG, voltamos a repetir a nossa preocupação relativamente às instalações electroprodutoras (Ciclos Combinados). A solicitação de capacidade diária ocorre até às 14:00 do dia útil anterior ao período diário de atribuição. Contudo o mercado elétrico, para além de não sofrer interrupções em dias de feriado e fins-de-semana, tem um calendário distinto do mercado gasista. Isto é, o perfil de consumo das centrais de Ciclo Combinado mais aproximado ao consumo real par o dia D é enviado ao comercializador por volta das 18:00 do dia D-1.

devem ser aplicados os procedimentos definidos nos Mecanismos de Resolução de Congestionamentos. Sendo o processo definido o leilão para a atribuição de DUC, com as calendarizações previstas nos Mecanismos de Resolução de Congestionamentos. Neste sentido os prazos propostos pela REN tem em conta a possibilidade da realização dos leilões em caso de congestionamentos.

Por outro lado, importa realçar que no caso das capacidades das interligações a regulamentação europeia define prazos para a solicitação e a atribuição e bastante distantes temporalmente da utilização efetiva das capacidades.

No caso das interligações, as tendências europeias (CAM NC e BAL NC) apontam para a contratação após nomeação. Assim, entendeu-se que seria mais razoável manter a mesma regra para os restantes pontos relevantes da RNTGN. Em relação às penalidades relativas às renomeações, estas só são aplicadas se as capacidades nomeadas forem acima dos DUC individuais adquiridos.

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ERSÃO FINAL Assim, consideramos que as renomeações

realizadas para as centrais após o fecho da janela de contratação diária e que ocorram na janela de renomeação no dia D-1 não deviam ser objeto de penalidades. A aplicação de penalidades nestas situações tem um impacto negativo na operacionalização dos ciclos combinados e a sua origem advém da falta de coordenação entre os dois mercados.

Alteração dos Procedimentos n.º 1, n.º 4, n.º 5 e n.º 6

Prazo para a solicitação de capacidade

Endesa

Apesar de valorizarmos de forma positiva a aproximação dos prazos de solicitação ao início de utilização da capacidade contratada, consideramos mais adequado manter as datas de solicitação do MPAI actualmente em vigor.

Actualmente, a solicitação da capacidade mensal realiza-se da realiza-seguinte forma:

“Mensalmente, e até ao dia 12 do mês anterior à data do início do período mensal de atribuição, os agentes de mercado solicitam ao Gestor Técnico Global do SNGN os DUC que pretendem adquirir para os horizontes mensais.”

Esta redacção em vigor estabelece uma data inequívoca que permite aos agentes realizar a solicitação de

Relativamente aos mecanismos de atribuição de capacidade, definidos nos procedimentos n.º 4, n.º 5 e n.º 6, a ERSE alterou a forma de definição dos prazos de anúncio, solicitação e atribuição de capacidade. Assim os prazos deixam de estar estabelecidos no MPAI e passam a ser estabelecidos anualmente pelo Gestor Técnico Global do SNGN, com exceção do ano de contratação de capacidade que se inicia no dia 1 de outubro de 2014.

Desta forma, os prazos passam a ser definidos anualmente, tendo em conta os calendários anuais em termos de feriados e fim-de-semana, passando a ser datas de calendário inequívocas.

Introdução de um novo ponto no Procedimento n.º 4, n.º 5 e n.º 6:

(2.6) PRAZOS

Para o ano de atribuição de capacidade com início a 1 de Outubro de 2014, os prazos relativos aos processos de atribuição de capacidade para os horizontes descritos nos pontos 2.1 a 2.5, são aprovados pela ERSE.

Para os períodos anuais de atribuição de capacidade subsequentes o GTG é responsável por anunciar aos agentes de mercado os prazos relativos aos processos de atribuição de capacidade para os horizontes descritos nos pontos 2.1 a 2.5 do presente Procedimento. O anúncio deve ser divulgado na sua página na

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ERSÃO FINAL capacidade logo que detectem a necessidade, sem ter

que se realizar necessariamente no dia em que se esgota o prazo, nem preocupar-se se esse dia é feriado. Para os produtos de duração superior ou igual a um mês, uma vez esgotado o prazo analisa-se se é possível atribuir toda a capacidade solicitada ou se é necessário convocar um leilão.

A nova redacção incluída na proposta estabelece que: “Mensalmente, e até ao dia 12 no dia 20 do mês anterior à data do início do período mensal de atribuição, ou no dia útil anterior nas situações de dia de feriado ou de fim de semana, e a partir das 12:00, os agentes de mercado solicitam ao Gestor Técnico Global do SNGN os DUC que pretendem adquirir para os horizontes mensais.” Desta forma a solicitação deve realizar-se num dia concreto a partir das 12:00, mas sem estabelecer a hora final. Sendo assim, os agentes perdem a possibilidade de enviar a solicitação em dias anteriores. Dita opção supunha uma flexibilidade adicional para os comercializadores que se considera que não se deveria perder. Adicionalmente, a modificação da data, se é um dia feriado ou fim de semana, não deixa claro se faz referência aos dias feriados nacionais ou também aos municipais de Lisboa.

internet, e com a antecedência mínima de 20 dias relativamente à primeira data estabelecida. No caso dos prazos a anunciar pelo GTG apresentarem alterações aos prazos do ano anterior, nomeadamente através da antecipação das datas estabelecidas anteriormente, deve ser dado conhecimento das alterações à ERSE com a antecedência mínima de 30 dias em relação à data em que se pretenda que vigore, tendo a ERSE o direito de indeferir as alterações das datas.

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ERSÃO FINAL Consideramos que esta forma de estabelecer a data de

leilão pode ser confusa, podendo induzir em erro os agentes, ou inclusivamente ser discriminatória se considerados os feriados locais de Lisboa, para os agentes que operem a partir de outras zonas de Portugal. Por conseguinte sugerimos que se mantenha o calendário actual.

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ACESSO ÀS INFRAESTRUTURAS

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ERSÃO FINAL Procedimento 1

Metodologia dos Estudos para a Determinação da Capacidade na RNTGN (MEDC RNTGN)

2.3 PRODUTOS DE CAPACIDADE DISPONÍVEL PARA FINS

COMERCIAIS NAS

INTERLIGAÇÕES

Uma vez determinada a capacidade disponível para fins comerciais, de acordo com o estabelecido em 2.1.3 e 2.2.2 do presente procedimento, deverão ser quantificadas as capacidades disponíveis para fins comerciais a alocar aos seguintes produtos: (…)

REN 2.3

(PRODUTOS DE CAPACIDADE DISPONÍVEL PARA FINS COMERCIAIS NAS INTERLIGAÇÕES)

O primeiro parágrafo refere capacidades disponíveis para fins comerciais a alocar a produtos:

Não se tratando de produtos mas sim de tipo de capacidade (firme ou interruptível) sugere-se a alteração deste parágrafo para:

“ … deverão ser quantificadas as seguintes capacidades disponíveis para fins comerciais a alocar aos seguintes produtos:…”

A ERSE concorda com as propostas. Tendo alterado o ponto 2.3 de acordo com a proposta apresentada.

2.3 PRODUTOS DE CAPACIDADE DISPONÍVEL PARA FINS COMERCIAIS NAS INTERLIGAÇÕES

Uma vez determinada a capacidade disponível para fins comerciais, de acordo com o estabelecido em 2.1.3 e 2.2.2 do presente procedimento, deverão ser quantificadas as capacidades disponíveis para fins comerciais a alocar:

2.3.1 PRODUTOS DE CAPACIDADE HARMONIZADOS

Os produtos de capacidade firme harmonizados correspondem ao menor valor para a capacidade disponível para fins comerciais,

REN 2.3.1 e 2.3.2

(CAPACIDADE HARMONIZADA)

A terminologia adotada pelo Reg. 984/2013 (CAM) relativo à atribuição de capacidade nas interligações é diferente da inicialmente adotada pela ERSE no que

A ERSE alterou o ponto 2.3.1, tendo introduzido um parágrafo no qual é definido que a capacidade harmonizada é a designada como produto de capacidade agrupada, nos termos do Capítulo IV do Código de Rede CAM.

E por outro lado introduziu na listagem de

2.3.1 PRODUTOS DE CAPACIDADE HARMONIZADOS

(…)

A capacidade harmonizada é a designada como produto de capacidade agrupada, nos termos do

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ACESSO ÀS INFRAESTRUTURAS

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ERSÃO FINAL determinados pelos operadores das

redes de transporte em Portugal e Espanha, tanto no sentido Espanha-Portugal como no sentido Portugal-Espanha maximizando-se a capacidade disponível para fins comerciais alocada aos produtos harmonizados. (…)

2.3.2 PRODUTOS DE

CAPACIDADE NÃO

HARMONIZADOS

Caso, do lado português, os produtos harmonizados não integrem a totalidade da capacidade disponível para fins comerciais, a capacidade remanescente nas interligações é perfilada em produtos de capacidade não harmonizados.

respeita a capacidade vendida conjuntamente pelos dois operadores (bundled capacity).

No Art.3, 4) do citado Regulamento lê-se: “Capacidade agrupada: produto de capacidade normalizado oferecido numa base firme, que corresponde a uma capacidade de entrada e saída de ambos os lados de cada ponto de interconexão”.

Proposta: Substituir no documento a referência a “capacidade harmonizada” por “capacidade agrupada”.

definições do MPAI, a definição de capacidade harmonizada e não harmonizada de acordo com Código de Rede CAM.

Capítulo IV do Código de Rede para os mecanismos de atribuição de capacidade em redes de transporte de gás, designado por Código de Rede CAM, aprovado pelo Regulamento (UE) n.º 984/2013, de 14 de outubro.

Procedimento 4

Mecanismo de Atribuição de Capacidade na RNTGN

GALP

Contratação trimestral – 4 Trimestres

No processo de contratação de capacidade para os 4 trimestres em simultâneo, existe uma possível gralha, uma vez que o processo de capacidade para:

Relativamente aos mecanismos de atribuição de capacidade, definidos nos procedimentos n.º 4, n.º 5 e n.º 6, a ERSE alterou a forma de definição dos prazos de anúncio, solicitação e atribuição de capacidade. Assim os prazos

Introdução de um novo ponto no Procedimento n.º 4 - Mecanismo de Atribuição de Capacidade na RNTGN:

2.6 PRAZOS

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ERSÃO FINAL i. Entrada na RNTGN vindo do TGNL

Ocorre o anúncio no dia 10 de julho, dia em que os agentes de mercado estão a efetuar as suas solicitações de capacidade anual e no caso da capacidade para:

ii. Armazenamento TGNL iii. Armazenamento AS O anúncio ocorre no dia 17 de julho.

Entendemos que o anúncio de capacidade na Entrada na RNTGN vindo do TGNL, deverá também ocorrer no dia 17 de julho e não a 10 de julho.

Contratação diária

Para os produtos em que é definido a contratação de capacidade diária:

i. Entrada na RNTGN vindo do TGNL ii. Entrada na RNTGN vindo do AS iii. Saída da RNTGN para o AS iv. Contra fluxo TGNL

v. Armazenamento TGNL

deixam de estar estabelecidos no MPAI e passam a ser estabelecidos anualmente pelo Gestor Técnico Global do SNGN, com exceção do ano de contratação de capacidade que se inicia no dia 1 de outubro de 2014. Os prazos deverão ser harmonizados para todas as infraestrutura do SNGN, com exceção das interligações internacionais, para as quais os prazos estão estabelecidos no Código de Rede de CAM e de acordo com o Procedimento n.º 11 do MPAI.

Em relação à contratação diária, a atual revisão do MPAI não comtempla novas propostas, ou seja, a contratação diária deverá ocorrer da mesma forma que ocorre atualmente, sendo para apenas para o dia seguinte.

No que se refere à contratação diária em fim-de-semana, a ERSE entende que deve ser disponibilizada pelo GTG a plataforma de contratação diária de capacidade em todos os pontos previstos no RARII, sem qualquer exceção entre dias úteis e não úteis.

No entanto, se a implementação desta prática

início a 1 de Outubro de 2014, os prazos relativos aos processos de atribuição de capacidade para os horizontes descritos nos pontos 2.1 a 2.5, são aprovados pela ERSE.

Para os períodos anuais de atribuição de capacidade subsequentes o GTG é responsável por anunciar aos agentes de mercado os prazos relativos aos processos de atribuição de capacidade para os horizontes descritos nos pontos 2.1 a 2.5 do presente Procedimento. O anúncio deve ser divulgado na sua página na internet, e com a antecedência mínima de 20 dias relativamente à primeira data estabelecida. No caso dos prazos a anunciar pelo GTG apresentarem alterações aos prazos do ano anterior, nomeadamente através da antecipação das datas estabelecidas anteriormente, deve ser dado conhecimento das alterações à ERSE com a antecedência mínima de 30 dias em relação à data em que se pretenda que vigore, tendo a ERSE o direito de indeferir as alterações das datas.

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ERSÃO FINAL É também referido que a mesma ocorre da seguinte

forma:

a) Diariamente, e até às 14:00 do dia útil anterior ao período diário de atribuição, os agentes de mercado solicitam ao Gestor Técnico Global do SNGN os valores de DUC que pretendem adquirir para os horizontes diários.

Esta redação suscita-nos várias questões:  pode entender-se que a contratação diária

passa a estar passível de contratação para os dias seguintes que os agentes de mercado entendam, possivelmente num regime de First Come First Served?

 ou por outro lado só se contrata para o dia seguinte?

 se assim for como se processam os dias em que a contratação deveria ocorrer em dia não útil?

Solicita-se clarificação das questões anteriores. Como apresentado, será ingerível para os agentes de mercado, não terem à sua disposição a possibilidade de contratação de capacidade em cada um dos dias anteriores à efetiva utilização, sejam esses dias feriados ou fins de semana, e que por acréscimo possam vir a ser penalizados, de alguma forma, pelo mecanismo

levar a custos incorridos por parte do GTG cuja dimensão constitua uma desvantagem económica para os AM, a ERSE entende que se poderão encontrar soluções alternativas. Para tal, será consultado o GTG no sentido de quantificar os custos associados a este processo de contratação diária ao fim de semana.

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ERSÃO FINAL definido nos procedimentos:

“O acesso a capacidades adicionais acima dos DUCs contratados poderá ser posteriormente concretizado através dos processos de nomeação e renomeação, nas condições estabelecidas no Manual de Procedimentos da Gestão Técnica Global do SNGN.”

Efetuando os agentes de mercado uma operação 24h/dia/365 dias/ano, não faz qualquer sentido serem penalizados por um sistema informático não estar disponível nos dias não úteis. Sugerimos que se iniba os agentes de mercado de qualquer penalidade associada à aquisição de DUCs em processos de nomeação ou re-nomeação nos dias em que não existiu disponibilidade de contratação no dia anterior.

Procedimento 4 Mecanismo de Atribuição de Capacidade na RNTGN (MAC RNTGN) REN (DESIGNAÇÃO DO PROCEDIMENTO)

Propõe-se a alteração do título do procedimento em coerência com o seu novo âmbito restrito à atribuição de capacidade nos pontos de ligação ao TGNL e ao AS, evidenciando a complementaridade com o novo Procedimento 11 – “Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Pontos de Interligação Internacional”, na seguinte forma:

Procedimento 4 – “Mecanismo de Atribuição de

A ERSE concorda com o comentário e com a sugestão apresentada tendo alterado o título do procedimento em conformidade.

Procedimento 4

Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos pontos de interligação da RNTGN ao Terminal de GNL e ao Armazenamento Subterrâneo

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ERSÃO FINAL Capacidade nos Pontos de Ligação da RNTGN ao

TGNL e ao AS”. Procedimento 4 Mecanismo de Atribuição de Capacidade na RNTGN 1.3 Modelo de atribuição de capacidade na RNTGN (…)

No caso da capacidade de entrada pelo ponto de interface com o Terminal de GNL, a capacidade é disponibilizada na forma de capacidade comercial objeto das regras de acesso deste

procedimento, correspondente ao produto definido em 1.4.2 como capacidade de entrada a partir do ponto de interface com o Terminal de GNL (regaseificação comercial do Terminal de GNL).

REN

Propõe-se a eliminação do último parágrafo (texto seguinte), referente a um produto de capacidade específico sem que exista referência equivalente aos restantes:

Todos os produtos de capacidade são descritos no capítulo seguinte (1.4 Produtos de Capacidade).

A ERSE concorda com o comentário e com a sugestão apresentada tendo alterado o ponto 3.1 do Procedimento n.º 4 em conformidade.

Procedimento 4

Mecanismo de Atribuição de Capacidade na RNTGN

1.3 Modelo de atribuição de capacidade na RNTGN

O acesso a capacidades na Rede Nacional de Transporte de Gás Natural (RNTGN) é realizado através da oferta de produtos sob a forma de Direitos de Utilização de Capacidade (DUC), que são adquiridos ao longo das várias janelas de subscrição, tornando-se propriedade dos agentes de mercado a partir do momento de cada atribuição.

As capacidades disponíveis em quaisquer das janelas de subscrição devem ser solicitadas por parte dos agentes de mercado pelo valor incremental da capacidade que pretendem vir a utilizar, sem prejuízo das obrigações definidas no parágrafo 1.6.2. do presente procedimento Procedimento 4

Mecanismo de Atribuição de

REN

Propõe-se a alteração dos 2.º e 3.º parágrafos, na

A ERSE concorda com o comentário e com a sugestão apresentada tendo alterado o ponto

Procedimento 4

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ERSÃO FINAL Capacidade na RNTGN

1.4 Produtos de capacidade da RNTGN

O Gestor Técnico Global do SNGN deve garantir que os DUC previamente adquiridos nos processos de atribuição possam ser utilizados sem restrições pelos respetivos agentes de mercado, sem prejuízo do cumprimento dos limites admissíveis para as variáveis de segurança de cada infraestrutura da RPGN. Nos casos em que, de forma a preservar a integridade e segurança de cada infraestrutura da RPGN, se identifique uma necessidade de redução da capacidade, de tal forma que afete a utilização de direitos de utilização de capacidades previamente

adquiridos, o Gestor Técnico Global do SNGN, deve proceder à comunicação, aos agentes de mercado afetados, da informação

seguinte forma:

 No final do 2º parágrafo, alterar de:

para: “…serviços e produtos de capacidade, com indicação da data e hora de início,…

 Em consequência, no início do 3º parágrafo, alterar de:

para: “No caso de se tratar de produtos de capacidade firme, o Gestor Técnico Global do SNGN deve reduzir os DUC…”

Propõe-se a alteração da valorização do montante da compensação económica decorrente da redução de DUC previamente atribuídos (indicada a 100%), para um montante equivalente a 110% do preço da tarifa associada ao produto e, adicionalmente, do prémio decorrente da eventual aplicação do MRC, em linha com o Procedimento 7, parágrafo 1.2 (e) (que não é objecto de revisão), do MPAI, do qual transcrevemos o seguinte trecho:

1.4 do procedimento 4 em conformidade. RNTGN

1.4 Produtos de capacidade da RNTGN

O Gestor Técnico Global do SNGN deve garantir que os DUC previamente adquiridos nos processos de atribuição possam ser utilizados sem restrições pelos respetivos agentes de mercado, sem prejuízo do cumprimento dos limites admissíveis para as variáveis de segurança de cada infraestrutura da RPGN. Nos casos em que, de forma a preservar a integridade e segurança de cada infraestrutura da RPGN, se identifique uma necessidade de redução da capacidade, de tal forma que afete a utilização de direitos de utilização de capacidades previamente adquiridos, o Gestor Técnico Global do SNGN, deve proceder à comunicação, aos agentes de mercado afetados, da informação relativa à previsão de interrupção de serviços e produtos de capacidade, com indicação da data e hora de início, duração prevista e causas da interrupção.

No caso de se tratar de produtos de capacidade firme, o Gestor Técnico Global do SNGN deve reduzir os DUC previamente atribuídos aos

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ERSÃO FINAL relativa à previsão de interrupção

de serviços e produtos firmes, com indicação da data e hora de início, duração prevista e causas da interrupção.

Nestes casos, o Gestor Técnico Global do SNGN deve reduzir os DUC previamente atribuídos aos agentes de mercado, mediante um processo de rateio proporcional, independentemente do horizonte temporal em que tenham sido contratados, compensando economicamente os titulares destes direitos nos montantes equivalentes ao dos direitos de utilização reduzidos, determinado pelo preço da tarifa associada ao respetivo produto, e, adicionalmente, ao dos prémios decorrentes da eventual aplicação do mecanismo de resolução de congestionamentos. Excetuam-se as situações de operação em regime de emergência no âmbito da segurança de abastecimento, tal como previstas

agentes de mercado, mediante um processo de rateio proporcional, independentemente do horizonte temporal em que tenham sido contratados, compensando economicamente os titulares destes direitos nos montantes iguais a 110% dos direitos de utilização reduzidos, determinado pelo preço da tarifa associada ao respetivo produto, e, adicionalmente, ao dos prémios decorrentes da eventual aplicação do mecanismo de resolução de congestionamentos. Excetuam-se as situações de operação em regime de emergência no âmbito da segurança de abastecimento, tal como previstas no Decreto-Lei n.º 231/2012, de 26 de outubro, não se enquadrando no âmbito de aplicação deste procedimento.

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MANUAL DE PROCEDIMENTOS DE ACESSO ÀS INFRAESTRUTURAS

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ESPOSTA DA ERSE AOS COMENTÁRIOS

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ERSÃO FINAL no Decreto-Lei n.º 231/2012, de 26

de outubro, não se enquadrando no âmbito de aplicação deste

procedimento. Procedimento 4 Solicitação e atribuição de capacidade 2.1.1 Produtos Anuais de capacidade 2.1.1.1 Anúncio

O Gestor Técnico Global do SNGN divulga a capacidade disponível para fins comerciais, associada aos produtos anuais de capacidade na RNTGN, até ao dia 19 de junho anterior à data do início do período anual de atribuição.

2.1.1.2 Solicitações

Os agentes de mercado que cumpram os requisitos enunciados no parágrafo 1.6 devem respeitar o seguinte procedimento para a solicitação de capacidade dos

REN

2.1.1.2 e 2.1.1.3; 2.1.2.2 e 2.1.2.3; 2.2.1.1 e 2.2.1.2; 2.3.1.2 e 2.3.1.3; 2.4.1.2 e 2.4.1.3; 2.5.1.2 e 2.5.1.3. (SOLICITAÇÃO E ATRIBUIÇÃO DE PRODUTOS) Propõe-se a alteração da referência aos procedimentos de resolução de congestionamentos (MRC) em linha com a prática actual, na qual estes procedimentos são integrados no processo de solicitação. Propõe-se a seguinte redacção (exemplo para o caso da solicitação e atribuição de produtos anuais de capacidade em horizonte anual):

 2.1.1.2 - Solicitação “(…)

d) No caso da capacidade total solicitada a que se referem as alíneas anteriores exceder o valor do respectivo anúncio de capacidade disponível para fins comerciais, deve ser aplicado o procedimento n.º 7 – Mecanismo de Resolução de Congestionamentos na RNTGN.”

A ERSE concorda com o comentário e com a sugestão apresentada, relativa à referência aos procedimentos de resolução de congestionamentos, tendo alterado o procedimento n.º 4 em conformidade, bem como os procedimentos n.º 5 e n.º 6.

E por outro lado para os mesmos pontos para os procedimentos n.º 4, n.º 5 e n.º 6, a ERSE alterou a forma de definição dos prazos de anúncio, solicitação e atribuição de capacidade. Assim os prazos deixam de estar estabelecidos no MPAI e passam a ser estabelecidos anualmente pelo Gestor Técnico Global do SNGN, com exceção do ano de contratação de capacidade que se inicia no dia 1 de outubro de 2014.

Procedimento 4

Solicitação e atribuição de capacidade 2.1.1 Produtos Anuais de capacidade 2.1.1.1 Anúncio

O Gestor Técnico Global do SNGN divulga a capacidade disponível para fins comerciais, associada aos produtos anuais de capacidade na RNTGN, no prazo estabelecido de acordo com o ponto 2.6, anterior à data do início do período anual de atribuição.

1.1.1.1 Solicitação

Os agentes de mercado que cumpram os requisitos enunciados no ponto 1.6 devem respeitar o seguinte procedimento para a solicitação de capacidade dos produtos anuais: a) Anualmente no prazo estabelecido de acordo com o ponto 2.6, anterior à data do início do período anual de atribuição, os agentes de mercado solicitam ao Gestor Técnico Global do

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ERSÃO FINAL produtos anuais:

a) Anualmente no dia 10 de Julho anterior à data do início do período anual de atribuição, ou no dia útil anterior nas situações de dia de feriado ou de fim-de-semana, e a partir das 12:00, os agentes de mercado solicitam ao Gestor Técnico Global do SNGN os DUC que pretendem adquirir para o horizonte anual.

b) Os valores das solicitações sobre os produtos anuais devem ser expressos nas unidades definidas para os respetivos produtos, não sendo possível exceder o limite da capacidade disponível para fins comerciais previamente anunciada para a respetiva janela de subscrição.

c) As referidas solicitações devem incluir a indicação de prémio(s) sobre o preço de referência associado à capacidade solicitada nos termos das regras

 2.1.1.3 - Atribuição “(…)

a) Consideram-se atribuídos os DUC referentes às capacidades que, tendo sido objecto de solicitação de acordo com o subcapítulo anterior, no seu total agregado não excedam o respectivo anúncio de capacidade disponível para fins comerciais ou, no caso contrário, tenham resultado da aplicação do procedimento n.º 7 – Mecanismo de Resolução de Congestionamentos na RNTGN.

b) Até ao final do dia útil seguinte à data de fecho do processo anual de solicitação destes produtos, o Gestor Técnico Global do SNGN informa os agentes de mercado e os operadores das infra-estruturas do Terminal de GNL e do AS, respectivamente, dos DUC atribuídos no âmbito da atribuição dos produtos anuais de capacidade.”

2.1.2.1

(ANÚNCIO DE PRODUTOS TRIMESTRAIS DE CAPACIDADE EM HORIZONTE ANUAL)

O prazo para divulgação, por parte do GTG do SNGN, da capacidade disponível para fins comerciais

SNGN os DUC que pretendem adquirir para o horizonte anual.

a) Os valores das solicitações sobre os produtos anuais devem ser expressos nas unidades definidas para os respetivos produtos, não sendo possível exceder o limite da capacidade disponível para fins comerciais previamente anunciada para a respetiva janela de subscrição. b) As referidas solicitações devem incluir a indicação de prémio(s) sobre o preço de referência associado à capacidade solicitada nos termos das regras estabelecidas para cada processo de leilão de DUC.

c) No caso da capacidade total solicitada a que se referem as alíneas anteriores exceder o valor do respetivo anúncio de capacidade disponível para fins comerciais, deve ser aplicado o Procedimento n.º 7, que se refere ao Mecanismo de Resolução de congestionamentos na RNTGN.

1.1.1.2 Atribuição

O Gestor Técnico Global do SNGN, de forma coordenada com os operadores da infraestrutura interligada e do TGNL, deve cumprir o seguinte procedimento para a atribuição de DUC para o

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ERSÃO FINAL estabelecidas para cada processo

de leilão de DUC. 2.1.1.3 Atribuição

O Gestor Técnico Global do SNGN, de forma coordenada com os operadores da infraestrutura interligada e do TGNL, deve cumprir o seguinte procedimento para a atribuição de DUC para o produto de capacidade anual:

a) Consideram-se atribuídos os DUC referentes às capacidades que, tendo sido objeto de solicitação de acordo com o subcapítulo anterior, no seu total agregado não excedam o respetivo anúncio de capacidade disponível para fins comerciais.

b) No caso da capacidade total solicitada a que se refere a alínea anterior exceder o valor do respetivo anúncio de capacidade disponível para fins comerciais, devem ser aplicados os

associada aos produtos trimestrais da RNTGN, deverá ser alterada:

De: 10 de Julho Para: 17 de Julho,

à semelhança do que acontece com a divulgação associada ao mesmo produto no TGNL (Procedimento 5, pág. 36) e AS (Procedimento nº 6, pág. 50).

2.1.1.2; 2.1.2.2; 2.2.1.2; 2.3.1.2; 2.4.1.2 e 2.5.1.2 (CALENDÁRIO DE SOLICITAÇÃO DE PRODUTOS) Dado que os leilões de atribuição de capacidade são realizados através de uma plataforma, cujo calendário de negociação corresponde ao calendário dos dias “target”, quer o dia útil anterior, quer o dia de feriado poderão não coincidir com dias de negociação.

Neste contexto, e relativamente às alíneas a) de cada um dos capítulos / parágrafos, propõe-se a inclusão da seguinte frase adicional no final destas alíneas: “Para o efeito, os agentes de mercado deverão respeitar o calendário de realização dos leilões aprovado pela ERSE e publicado pelo Gestor Técnico Global do SNGN na sua página Internet antes do início de cada ano gás”.

2.4.1.1, 2.4.1.2 e 2.4.1.3

produto de capacidade anual:

a) Consideram-se atribuídos os DUC referentes às capacidades que, tendo sido objeto de solicitação de acordo com o subcapítulo anterior, no seu total agregado não excedam o respetivo anúncio de capacidade disponível para fins comerciais ou, tenham resultado da aplicação do Procedimento n.º 7, que se refere ao Mecanismo de Resolução de Congestionamentos na RNTGN. b) No caso da capacidade total solicitada a que se refere a alínea anterior exceder o valor do respetivo anúncio de capacidade disponível para fins comerciais, devem ser aplicados os procedimentos definidos no Mecanismo de Resolução de Congestionamentos da RNTGN. c) No prazo estabelecido de acordo com o ponto 2.6, o Gestor Técnico Global do SNGN informa os agentes de mercado e os respetivos operadores da infraestruturas do Terminal de GNL e do AS dos DUC atribuídos no âmbito da atribuição dos produtos anuais de capacidade.

2.6 Prazos

Para o ano de atribuição de capacidade com início a 1 de Outubro de 2014, os prazos relativos

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ERSÃO FINAL procedimentos definidos no

Mecanismo de Resolução de Congestionamentos da RNTGN. c) Até ao final do dia útil seguinte à data de fecho do processo anual de solicitação destes produtos, o Gestor Técnico Global do SNGN informa os agentes de mercado e os respetivos operadores da infraestruturas do Terminal de GNL e do AS dos DUC atribuídos no âmbito da atribuição dos produtos anuais de capacidade.

(PRODUTOS DIÁRIOS DE CAPACIDADE EM HORIZONTE SEMANAL)

Por necessidade de concordância no texto, propõem-se as seguintes alterações (em sublinhado):

 2.4.1.1 Anúncio

“… até às 12:00 da quinta-feira anterior à data do primeiro período diário de atribuição, ou no do dia útil anterior…”

 2.4.1.2 Solicitação

“… até às 14:00 da quinta-feira anterior à data do primeiro período diário de atribuição, ou no do dia útil anterior…”

 2.4.1.3 Atribuição

“… até às 15:00 da quinta-feira anterior à data do primeiro período diário de atribuição, ou no do dia útil anterior…”

2.5.1.1

(ANÚNCIO DE PRODUTO DIÁRIO DE CAPACIDADE EM HORIZONTE DIÁRIO)

O prazo para divulgação, por parte do GTG do SNGN, da capacidade disponível para fins comerciais

aos processos de atribuição de capacidade para os horizontes descritos nos pontos 2.1 a 2.5, são aprovados pela ERSE.

Para os períodos anuais de atribuição de capacidade seguintes o GTG é responsável por anunciar aos agentes de mercado os prazos relativos aos processos de atribuição de capacidade para os horizontes descritos nos pontos 2.1 a 2.5 do presente Procedimento. O anúncio deve ser divulgado na sua página na internet, e com a antecedência mínima de 20 dias relativa à primeira data estabelecida.

No caso dos prazos a anunciar pelo GTG apresentarem alterações aos prazos do ano anterior, nomeadamente através da antecipação das datas estabelecidas anteriormente, deve ser dado conhecimento das alterações à ERSE com a antecedência mínima de 30 dias em relação à data em que se pretenda que vigore, tendo a ERSE o direito de indeferir as alterações das datas.

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ERSÃO FINAL associada aos produtos diários da RNTGN, deverá ser

alterada:

De: “…até às 10:00 da sexta-feira anterior à data do primeiro período diário de atribuição de cada horizonte semanal.”;

Para: “… até às 12:00 do dia útil anterior ao período diário de atribuição.”,

à semelhança do que acontece com a divulgação associada ao mesmo produto no TGNL (Procedimento 5, pág. 41).

Procedimento 5

Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Terminais de GNL 1.4.2 Capacidade de Armazenamento Comercial As capacidades da infraestrutura do Terminal de GNL, disponibilizadas na forma de produtos de capacidade, são definidas como: d) Produtos diários de capacidade de armazenamento, a oferecer nas janelas de subscrição semanais e/ou diárias próprias para cada

GALP

No ponto 1.4.2 - CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO COMERCIAL, quando é definida a contratação diária de armazenamento no TGNL, em momento algum é clarificado se o agente de mercado efetua os seus pedidos de contratação de capacidade de armazenamento no TGNL para todo o GN armazenado no TGNL, ou para o total subtraído da capacidade mínima que é indicada pelo GTG a cada um dos agentes de mercado e que em momento algum pode ser adquirida por outro qualquer agente de mercado. É importante esclarecer esta questão no articulado deste procedimento.

A atribuição de capacidade de armazenamento no terminal de GNL assenta numa lógica de aditividade, i.e., são atribuídas capacidades para os horizontes anuais, trimestrais e mensais, havendo ainda as capacidades diárias associadas a janelas de descarga de GNL que incorporam armazenamento e regaseificação.

Os produtos diários destinam-se aos pedidos de capacidade que têm como finalidade ajustar o portfolio de capacidade de armazenamento de GNL atribuída aos agentes de mercado às necessidades efetivas dos mesmos.

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ERSÃO FINAL período diário de atribuição, sob a

forma de DUC com um valor de capacidade para cada dia, expresso em unidades de energia (kWh), correspondendo ao valor de capacidade disponível para fins comerciais não atribuída nas janelas de subscrição prévias.

Entendemos por isso, que o Procedimento n.º 5 do MPAI é claro nesta matéria.

Procedimento 5

Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Terminais de GNL 1.4. Produtos de Capacidade do Terminal de GNL

(…)

Nestes casos, o Gestor Técnico Global do SNGN, em coordenação com o operador do Terminal de GNL, deve reduzir os DUC previamente atribuídos aos agentes de mercado, mediante um processo de rateio proporcional, independentemente do horizonte temporal em que tenham sido contratados, compensando

REN

Propõe-se a valorização do montante da compensação económica decorrente da redução de DUC previamente atribuídos, para um montante equivalente a 110% do preço da tarifa associada ao produto e, adicionalmente, aos dos prémios decorrentes da eventual aplicação do MRC, em linha com o Procedimento 8, parágrafo 1.2 (f) (que não é objecto de revisão) do MPAI.

A ERSE concorda com o comentário e com a sugestão apresentada tendo alterado o ponto 1.4 do Procedimento n.º 5 em conformidade.

Procedimento 5

Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Terminais de GNL

1.4. Produtos de Capacidade do Terminal de GNL (…)

Nestes casos, o Gestor Técnico Global do SNGN, em coordenação com o operador do Terminal de GNL, deve reduzir os DUC previamente atribuídos aos agentes de mercado, mediante um processo de rateio proporcional, independentemente do horizonte temporal em que tenham sido contratados, compensando economicamente os titulares destes direitos nos montantes iguais a 110% dos direitos de utilização reduzidos, determinado pelo preço da tarifa associada ao respetivo produto, e,

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ERSÃO FINAL economicamente os titulares destes

direitos nos montantes equivalentes ao dos direitos de utilização reduzidos, determinado pelo preço da tarifa associada ao respetivo produto, e, adicionalmente, ao dos prémios decorrentes da eventual aplicação do mecanismo de resolução de congestionamentos.

adicionalmente, ao dos prémios decorrentes da eventual aplicação do mecanismo de resolução de congestionamentos.

Procedimento 5

Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Terminais de GNL 1.4.1 Capacidade de Receção e Expedição de GNL

As capacidades da infraestrutura do Terminal de GNL, disponibilizadas na forma de produtos de capacidade, são definidas como: a) Produtos mensais de capacidade de receção e expedição de GNL, a oferecer em janela de subscrição mensal própria e única para cada período mensal de atribuição, sob a forma de slot operacional e/ou slot

REN

Propõe-se a adaptação de texto (alíneas a e b) para referência em paralelo a slots de descarga / recarga, em coerência com a designação do tipo de capacidade (‘Capacidade de Recepção e Expedição de GNL’). Onde se lê

 “…descarga …” deverá ler-se “…descarga / recarga …”;

 “…descarregar …” deverá ler-se “…descarregar / recarregar …”;

 “…recepção …” deverá ler-se “…recepção / expedição …”.

A última frase da alínea a) deverá ser corrigida na seguinte forma (em sublinhado):

A ERSE concorda com o comentário e com a sugestão apresentada tendo alterado o ponto 1.4.1 do Procedimento n.º 5 em conformidade.

Procedimento 5

Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Terminais de GNL

1.4.1 Capacidade de Receção e Expedição de GNL

As capacidades da infraestrutura do Terminal de GNL, disponibilizadas na forma de produtos de capacidade, são definidas como:

a) Produtos mensais de capacidade de receção e expedição de GNL, a oferecer em janela de subscrição mensal própria e única para cada período mensal de atribuição, sob a forma de slot operacional e/ou slot de descarga/recarga simples para cada navio solicitado em cada janela de subscrição mensal, expressos em unidades de

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ERSÃO FINAL de descarga simples para cada

navio solicitado em cada janela de subscrição mensal, expressos em unidades de energia (kWh) correspondendo ao valor de capacidade disponível para fins comerciais determinado nos estudos elaborados pelo operador no Terminal de GNL por aplicação da respetiva Metodologia dos Estudos para a Determinação de Capacidades. Esta capacidade deverá ser solicitada sob a forma da quantidade de GNL a descarregar, expressa em unidades de energia (kWh), com referência à respetiva data de descarga (a capacidade de receção de GNL ser firme no horizonte mensal, mas em termos de faturação será aplicada a tarifa anual.

b) Produtos diários de capacidade de receção e expedição de GNL, a atribuir por ordem cronológica de solicitação, a partir do momento de atribuição dos produtos mensais de

“A capacidade de recepção / expedição de GNL deverá ser firme no horizonte mensal, ...”

energia (kWh) correspondendo ao valor de capacidade disponível para fins comerciais determinado nos estudos elaborados pelo operador no Terminal de GNL por aplicação da respetiva Metodologia dos Estudos para a Determinação de Capacidades. Esta capacidade deverá ser solicitada sob a forma da quantidade de GNL a descarregar/carregar, expressa em unidades de energia (kWh), com referência à respetiva data de descarga/recarga.A capacidade de receção/expedição de GNL éfirme no horizonte mensal, mas em termos de faturação será aplicada a tarifa anual.

b) Produtos diários de capacidade de receção e expedição de GNL, a atribuir por ordem cronológica de solicitação, a partir do momento de atribuição dos produtos mensais de capacidade, sob a forma de slot operacional e/ou slot de descarga/recarga simples para cada navio solicitado, expressos em unidades de energia (kWh), sujeito a viabilidade técnica e de disponibilidade. Esta capacidade deverá ser solicitada sob a forma da quantidade de GNL a descarregar / carregar, expressa em unidades de energia (kWh), com referência à respetiva data.

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ERSÃO FINAL capacidade, sob a forma de slot

operacional e/ou slot de descarga simples para cada navio solicitado, expressos em unidades de energia (kWh), sujeito a viabilidade técnica e de disponibilidade. Esta capacidade deverá ser solicitada sob a forma da quantidade de GNL a descarregar / carregar, expressa em unidades de energia (kWh), com referência à respetiva data.

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ERSÃO FINAL Procedimento n.º 6

Mecanismo de Atribuição de Capacidade no Armazenamento Subterrâneo de Gás Natural (MAC AS)

EDP

Consideramos que a existência de produtos de duração inferior (e.g. produto diário) para a capacidade de armazenagem subterrânea podia beneficiar o mercado em situações em que não houvesse possibilidade de contratar no mercado secundário, mas houvesse capacidade comercial disponível na infraestrutura.

A ERSE concorda com o comentário, referindo que a médio prazo será revista a contratação de capacidade no armazenamento subterrâneo para períodos de duração inferior ao mensal.

Importa porém referir que a utilização de capacidade acima dos DUCs não contratados é possível com as devidas restrições, tendo uma penalidade de 20%. Note-se que a penalidade incorrida aproxima-se dos multiplicadores aplicados no tarifário para produtos de menor duração, pelo que, na prática, a situação referida tem um impacto económico dentro do que seria previsível havendo produtos diários de capacidade.

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ERSÃO FINAL Procedimento n.º 6

Mecanismo de Atribuição de Capacidade no Armazenamento Subterrâneo de Gás Natural (MAC AS)

1.4.1 Capacidade de Armazenamento

REN

(PRODUTOS DIÁRIOS DE CAPACIDADE)

Atendendo ao interesse já manifestado pelos agentes de mercado na disponibilização de produtos diários de capacidade de armazenamento, evidenciado na utilização frequente desta capacidade acima da capacidade contratada em horizonte mensal, sugere-se que seja ponderada a criação destes produtos, salvaguardando o necessário incentivo à contratação de maior prazo e articulando com o acesso ao armazenamento comercial do TGNL no mesmo horizonte.

A ERSE concorda com o comentário, referindo que a médio prazo será revista a contratação de capacidade no armazenamento subterrâneo para períodos de duração inferior ao mensal, uma vez que a recente publicação das tarifas a vigorar no ano gás 2014-2015 não prevê o preço para produtos diários para esta infraestrutura.

Sem alterações.

Procedimento n.º 11 Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Pontos de Interligação Internacional 4 Mercado Secundário Os operadores das redes

interligadas colocarão à disposição dos agentes de mercado um procedimento que permitirá a transação da capacidade harmonizada no mercado

GALP

No ponto n.º 4 MERCADO SECUNDÁRIO, no primeiro parágrafo:

“Os operadores das redes interligadas colocarão à disposição dos agentes de mercado um procedimento que permitirá a transação da capacidade harmonizada no mercado secundário, podendo os agentes de mercado que adquiriram a capacidade no leilão revendê-la a outros agentes de mercado, através do mercado secundário. Os agentes de mercado que adquiriram inicialmente a capacidade poderão transferir a sua totalidade ou

A ERSE tendo em conta o comentário apresentado alterou o procedimento, de forma a clarificar que a capacidade a transacionar no mercado secundário, pode ser repartida, ou seja, tendo adquirido a capacidade no mercado primário como produto anual, por exemplo o agente de mercado pode transferir essa capacidade em forma de produtos mensais para o(s) período(s) que entender. Ficando também estabelecido, que a repartição dos produtos a transferir deverá estar de acordo com os produtos standards

Procedimento n.º 11

Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Pontos de Interligação Internacional 4 Mercado Secundário

Os operadores das redes interligadas colocarão à disposição dos agentes de mercado um procedimento que permitirá a transação da capacidade harmonizada no mercado secundário, podendo os agentes de mercado que adquiriram a capacidade no leilão revendê-la a outros agentes de mercado, através do mercado

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ERSÃO FINAL secundário, podendo os agentes de

mercado que adquiriram a capacidade no leilão revendê-la a outros agentes de mercado, através do mercado secundário. Os agentes de mercado que adquiriram inicialmente a capacidade poderão transferir a sua totalidade ou parte da capacidade atribuída, podendo ainda manter ou alterar a duração do período da capacidade que lhe foi atribuída no leilão, com início no primeiro dia do mês de calendário para o número total de meses do calendário.

parte da capacidade atribuída, podendo ainda manter ou alterar a duração do período da capacidade que lhe foi atribuída no leilão, com início no primeiro dia do mês de calendário para o número total de meses do calendário.”

Entendemos que o texto deverá ser mais esclarecedor, uma vez, que indica que os agentes poderão transferir parte ou a capacidade total e pelo período que entenderem: “/…/ poderão transferir a sua totalidade ou parte da capacidade atribuída, podendo ainda manter ou alterar a duração do período da capacidade que lhe foi atribuída no leilão /…/” , embora no final do texto a ideia possa ser que a capacidade a transferir - entenda-se por capacidade parcial ou total - terá de o ser desde o primeiro dia de transferência até ao último dia de vigência da capacidade adquirida em leilão: “/…/ .com início no primeiro dia do mês de calendário para o número total de meses do calendário.”

que estão disponíveis no mercado primário para o período temporal da capacidade transferida.

secundário. Os agentes de mercado que adquiriram inicialmente a capacidade poderão transferir a sua totalidade ou parte da capacidade atribuída, podendo ainda manter ou alterar a duração do período da capacidade que lhe foi atribuída no leilão no mercado primário. No entanto, a capacidade a transferir deve estar no formato dos produtos de capacidade standards que estão disponíveis no mercado primário para o horizonte temporal da capacidade transferida.

Procedimento n.º 11 Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Pontos de Interligação Internacional

REN

1.2.1, 2.1, 2.3, 3, 3.1, 4 e 5 (CAPACIDADE HARMONIZADA)

A terminologia adotada pelo Reg. 984/2013 (CAM) relativo à atribuição de capacidade nas interligações é

No ponto 2.1, é definido que a capacidade harmonizada é a designada como produto de capacidade agrupada, nos termos do Capítulo IV do Código de Rede CAM.

Por outro lado, a ERSE introduziu na listagem

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ERSÃO FINAL diferente da inicialmente adotada pela ERSE no que

respeita a capacidade vendida conjuntamente pelos dois operadores (bundled capacity).

No Art.3, 4) do citado Regulamento lê-se: “Capacidade agrupada: produto de capacidade normalizado oferecido numa base firme, que corresponde a uma capacidade de entrada e saída de ambos os lados de cada ponto de interconexão”.

Proposta: Substituir no documento a referência a “capacidade harmonizada” por “capacidade agrupada”

de definições do MPAI, a definição de capacidade harmonizada e não harmonizada de acordo com Código de Rede CAM. Desta forma a ERSE considera que fica claro o que se entende por capacidade harmonizada.

Procedimento n.º 11 Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Pontos de Interligação Internacional 3.1 Leilões

Os leilões previstos para a atribuição de capacidade na interligação são:

• Leilões anuais de capacidade; • (…)

REN 3.1, 1ºbullet

(LEILÕES ANUAIS DE CAPACIDADE)

Não está especificado o produto a ser leiloado, que tanto pode ser trimestral como anual.

Proposta: “Leilões anuais de capacidade anual”.

Os leilões estabelecidos estão de acordo com o Código de Rede CAM. Sendo de referir que este Código define produtos de capacidade de mais longo prazo que 1 ano, podendo existir leilões anuais de capacidade de mais longo prazo que um ano.

Neste sentido a ERSE considera que o ponto 3.1 deste Procedimento deve manter-se como proposto.

Sem alterações.

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ERSÃO FINAL Mecanismo de Atribuição de

Capacidade nos Pontos de Interligação Internacional 3.2 Preços e Tarifas

Os participantes nos leilões deverão pagar a tarifa de acesso à rede de transporte, em vigor em Portugal e em Espanha, para o produto de capacidade adquirido, acrescido do premio do leilão da respetiva capacidade atribuída, se aplicável. As receitas obtidas pela aplicação, em cada lado da interligação, da tarifa ao valor de capacidade atribuída pertencem ao operador de rede de transporte do respetivo lado. As receitas adicionais relativas ao prémio do leilão serão repartidas equitativamente (50/50) entre os operadores de rede de transporte.

3.2, 1ºparag.

(PAGAMENTO DE CAPACIDADE NÃO AGRUPADA)

No caso de capacidade não agrupada, os participantes nos leilões apenas terão de pagar a tarifa de transporte em vigor no respetivo país que vende a capacidade, mas o texto não prevê essa situação. Necessário reformular para incluir os dois tipos de leilão (bundled e unbundled)

Proposta: “Os participantes nos leilões deverão pagar a tarifa de acesso à rede de transporte, em vigor em Portugal e/ ou em Espanha, para o aplicável ao produto de capacidade adquirido, acrescido do respetivo premio prémio do leilão da respetiva capacidade atribuída, se aplicável”.

3.2, 2ºparag.

(REPARTIÇÃO DE PRÉMIOS DE LEILÃO)

Os prémios dos leilões apenas são repartidos para os produtos de capacidade agrupada. Esta condição não

apresentado e alterou o ponto 3.2 do Procedimento n.º 1, de forma a clarificar a questão levantada.

Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Pontos de Interligação Internacional 3.2 Preços e Tarifas

Os participantes nos leilões deverão pagar a tarifa de acesso à rede de transporte, em vigor em Portugal e em Espanha aplicáveis, consoante o produto de capacidade adquirido, acrescido do prémio do leilão da respetiva capacidade atribuída, se aplicável.

As receitas obtidas pela aplicação, em cada lado da interligação, da tarifa ao valor de capacidade atribuída pertencem ao operador de rede de transporte do respetivo lado. No caso de se tratar de capacidade harmonizada, as receitas adicionais relativas ao prémio do leilão serão repartidas equitativamente (50/50) entre os operadores de rede de transporte.

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ERSÃO FINAL está presente na proposta de texto.

Proposta: “… No caso de se tratar da venda de capacidade agrupada, as As receitas adicionais relativas ao prémio do leilão serão repartidas equitativamente (50/50) entre os operadores de rede de transporte.”

Procedimento n.º 11 Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Pontos de Interligação Internacional 4. Mercado Secundário Os operadores das redes

interligadas colocarão à disposição dos agentes de mercado um procedimento que permitirá a transação da capacidade harmonizada no mercado

secundário, podendo os agentes de mercado que adquiriram a

capacidade no leilão revendê-la a outros agentes de mercado, através do mercado secundário. Os agentes de mercado que adquiriram inicialmente a capacidade poderão transferir a sua totalidade ou parte

REN

4, 1º, 2º,4º e 6ºparag. (MERCADO SECUNDÁRIO)

Propõe-se alterar a redação dos seguintes parágrafos: Parágrafo 1.º:

No final do parágrafo: “Os agentes de mercado que adquiriram inicialmente a capacidade poderão transferir a sua totalidade ou parte da capacidade atribuída, podendo ainda manter ou reduzir a duração do período da capacidade que lhe foi atribuída no leilão, com início no primeiro dia do mês de calendário para o número total de meses do calendário. As solicitações efectuadas não têm caracter retroactivo.”

A ERSE concorda com as questões apresentadas. Tendo alterado o ponto 4 do Procedimento n.º 11 de forma a clarificar as questões apresentadas.

Procedimento n.º 11

Mecanismo de Atribuição de Capacidade nos Pontos de Interligação Internacional 4. Mercado Secundário

Os operadores das redes interligadas colocarão à disposição dos agentes de mercado um procedimento que permitirá a transação da capacidade harmonizada no mercado secundário, podendo os agentes de mercado que adquiriram a capacidade no leilão revendê-la a outros agentes de mercado, através do mercado secundário. Os agentes de mercado que adquiriram inicialmente a capacidade poderão transferir a sua totalidade ou parte da capacidade atribuída, podendo ainda manter ou alterar a duração do período da capacidade que lhe foi atribuída no leilão, com início no primeiro dia do mês de calendário para o número total de meses do calendário.

Referências

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