Tese apresentada Universidade Federal de Lavras, como parte das exigencias do Cur-
so de em Agronomia, area de para do grau de Doutor, de Carvalho MINAS GERAIS
-
1996Universidade Federal de Lavras pela oportunidade de deste
Empresa de Pesquisa Agropecuaria de Minas Gerais
-
p e l a do presente trabalho dentro de suade pesquisa.
de Apoio Pesquisa de Minas Gerais
-
pelo financiamento deste p r o j e t o .
Ao Conselho de Pesquisa
-
pela da bolsa de estudos,A
professora de Carvalho pela segurapelo apoio decorrer do e
sobretudo pela serena de nossas dificuldades sedimentando, ainda mais, uma amizade preciosa.
Ao professor Antonio Nazareno Mendes, p e l a amizade, apoio e durante o cursa.
Aos pesquisadores Francisco Dias Nogueira, Ribeiro
Vilela e aos professores Augusto de Morais, Antonio
Nazareno Mendes e de
compuseram a banca examinadora da d e f e s a da presente t e s e , p e l a s valiosas
Aos professores Geraldo de V i e i r a
pelas v a l i o s a s
Ao pesquisador e do Centro Regional de Pesquisa do Sul de Minas
-
Francisco de Oliveira, apoio eincentivo,
Aos amigos e pesquisadores da de
Chagas e Costa, pelo apoio e pelas valiosas
A todos os funcionarios do de Qualidade
Cafe Alcides Carvalho" pelo apoio na das analises
Ao da pela
c o l e t a de amostras nos estudados.
Aos funcionarios da Aparecida da Silva e
Marcelo Pereira, pelo na das figuras.
Ao f u n c i o n a r i o da Biblioteca Central da
-
Antonio de Carvalho p e l a s valiosas na parteA todos que a do presente
Pagina
...
12 DE LITERATURA
...
73 DA E DO
arabica
L.) PROVENIENTE DE DIFERENTESPRODUTORES DA DO ESTADO DE MINAS
GERAIS
...
3 44 DE PROPRIEDADES E CAFEEIROS
DA SUL DO ESTADO DE MINAS GERAIS QUANTO A ES- TRUTURAS E PROCEDIMENTOS VISANDO A DA QUA-
LIDADE E SUA A
...
763 INFLUENCIA DA ALTITUDE E DA DE DU- RANTE OS DE COLHEITA E SECAGEM SOBRE A QUALI-
DADE DO DE DIFERENTES DA
SUL DO ESTADO DE MINAS GERAIS
...
4 DE DE CONTROLE APLI-
CADOS ÀS LAVOURAS COMO INDICADORES DE CUIDADOS FASE E EFEITOS A QUALIDADE E
LISTA DE
DA QUALIDADE E DO CAFE
arabica L.) DE DIFERENTES PRODUTORES DA
SUL ESTADO DE MINAS GERAIS
Pagina
4 Resumo das analises de para de qualidade da bebida de acordo com a atividade da
enzima e prova de
I n d i c e s de a c i d e z
t o t a i s de provenientes de dife- rentes municipios da S u l do Estado de Mi-
Tabela Pagina 5 de a t i v i d a d e da enzima
de amostra) de cafes provenientes de di- ferentes municipios da do Estado de
Minas Gerais. Ano
...
5 4Tabela Pagina
Resultados referentes ao julgamento dos valores das estruturas visando a d a qualida- de do
...
2 Quadro de a n a l i s e de r e f e r e n t e aosdas propriedades de municipios localizados na Sul de Minas Gerais, quanto a estrutura e procedimentos visando a da qualidade.
...
3 medios das propriedades de mu-
n i c i p i o s previamente classificados quanto a qua- lidade, localizados
na
S u l d~ Estado de Minas Gerais, relativo a estruturas et o s visando a da qualidade. Ano
cola
...
4 das diferentes estruturas
e procedimentos visando a de
de em cafeicultores da Sul do
Estado de Minas Gerais.
...
89
93
9 5
Tabela
Valores dos "scores" das propriedades ca- em de diferentes classes de tama-
nho
.
Pagina
6 Quadro de analise de referente aos "sco- res" medios propriedades da S u l de Mi-
nas
Gerais quanto a e procedimentos visando a da qualidade dentro de dife-rentes
classes de Anola
...
7 Valores medios de diferentes classes de tamanho
quanto a das propriedades da
Sul de Estado de Minas Gerais. Ano
la
...
1 0 2
104
-
INFLUENCIA DA ALTITUDE E DA DURANTE OS PE- DE COLHEITA E SECAGEM SOBRE A QUALIDADE PROCEDENTEDE DIFERENTES DA SUL ESTADO DE MINAS GERAIS
Tabela Pagina
I A t i v i d a d e da ern previamen-
te classificados pela prova de de amostra)
...
2 e valores
cos de r e s u l t a d o s de proposta pos
Tabela
3
4
5
Pagina
Quadro de analise de referente aos va-
lores medios de de bebida ern cafes prove- n i e n t e s de d i f e r e n t e s da do
Estado de Minas Gerais e implantadas
em
diferen-tes c l a s s e s de altitudes. Ana
.
126 I n f l u e n c i a da altitude sobre a bebida de cafesprovenientes de diferentes d a Sul do Estada de Minas Gerais. Ano
93
...
125 Valores de a t i v i d a d e da enzimade amostra) de cafes provenientes de d i -
f e r e n t e s da Sul do Estado de Minas Gerais e implantadas em diferentes classes
de a l t i t u d e . Ano
...
127DE DE CONTROLE APLICADOS
INDICADORES DE CUIDADOS NA FASE E EFEI-
TOS SOBRE A E DO
Tabela Pagina
1 A t i v i d a d e ern cafes previamen-
te Classificados pela prova de de amostra)
...
2 e valores
cos de resultados de proposta por
X
Tabela Pagina
3 Quadro de a n a l i s e de referente aos va-
lores de de bebida e m cafes prove- n i e n t e s dos da Sul do Estado de Minas Gerais e a diferentes tratamen-
tos 154
4 E f e i t o de tratamentos aplicados lavouras de diferentes da
Sul do de Minas Gerais sobre a qualidade
da bebida. Ano
...
1 5 5 5 Valores de atividade da enzimade amostra) de cafes provenientes de di- ferentes municipios da regiao Sul do de Minas Gerais e submetidos diferentes tratamen-
t o s Ano 156
6 de amostras de cafe submetidas
a d i f e r e n t e s esquemas de c o n t r o l e
LISTA DE FIGURAS
-
DA QUALIDADE E DO CAFEarabica L.) PROVENIENTE DE DIFERENTES PRODUTORES DA DO ESTADO DE MINAS GERAIS
Figura Pagina
Qualidade da bebida atraves da atividade
da (Carvalho et al., e
segundo escala de pontos de e de amostras provenientes de diferentes localidades da regiao Sul do Estado
de Minas Gerais. Ano 55
2 de diferentes de
bebida
em
amostras provenientes de diferentes lo- calidades da Sul de Estado de Minas Gerais.5 8
3 Qualidade da bebida da prova de segundo escala de pontos de
de amostras de provenientes diferentes localidades da S u l do Estado de
xiî
Figura Pagina
4 de de amostras provenien-
tes de diferentes municipios cafeicultores da re- Sul do Estado de Minas Gerais. Ano
...
61 5 Teores medios de a c i d e z totalem
amos-tras de provenientes de diferentes municipios produtores da S u l do de Minas Ge-
r a i s .
Ano...
626 Teores de t o t a i s ern amostras de provenientes de diferentes municipios
tares da S u l do Estado de Minas Gerais. Ano
...
6 4 7 medios dos teores de t o t a i s ernamostras de cafe provenientes de diferentes loca- lidades da Sul do Estado äe Minas Gerais.
Ano
...
661 Desempenho das propriedades de acordo USO
de visando a
da qualidade nas fases colheita e de
et al.
...
992 das propriedades da regido
Sul do Estado de Minas Gerais de acordo com a
Figura
2 de c o l h e i t a
em
municipios cafeicultores da S u l do Estado de Minas Gerais. Anocola
...
3 de chuvas durante periodos de co-l h e i t a e secagem do em diferentes a l t i t u d e s da Sul do Estado de Minas Gerais. Ano
...
Pagina
1 2 9
13'0
132
-
DE DE CONTROLE APLICADOS ÀS LA-VOURAS COMO INDICADORES DE CUIDADOS NA FASE E EFEI-
TOS SOBRE A QUALIDADE E DO
Figura Pagina
1 de diferentes modalidades
de controle em propriedades loca-
l i z a d a s em da regiao S u l do Estado
O
cafe
ainda c o n s t i t u i grande fonte geradora de receitas cambiais para o Brasil, a d e s p e i t o de ter sua participação relativa v a l o r das corn adestas e, em do processo industrial pela economia nacional.
A atividade de grande geradora de emprego e de no meio rural. A cafeicultura tem impar na nossa economia de pessoas emprega. Estimativas apontam a atividade como empregadora de 4
de pessoas na e de se considerados os outros segmentos, tais como comercio, indústria e serviços.
Historicamente, Brasil ocupa a de maior p r o d u t o r e exportador de cafe no mercado internacional.
E n t r e t a n t o , no deste era por
77% das mundiais do produto enquanto que em 1993
respondeu por 25% destas
Um dos fatores determinantes do brasileiro no mercado foi a f a l t a de qualidade do produto nacional. A estrategia brasileira era exportar grandes 'quantidades para mercado onde a exigência quanto a qualidade era crescente, Os principais concorrentes b r a s i l e i r o s perceberam mais cedo a importancia de
2
um produto de melhor qualidade e induziram
significativa em seu produto. e da
Central, ao produzirem arabica suave, alcançaram sempre
melhores no mercado internacional.
A cafeicultura nacional passou a partir de 1986, por uma de dificuldades de varias naturezas como mudanças nas regras financeiras pelos planos governamentais, problemas
resultando em perdas de safras, alto c u s t o de obra, tratos i n s u f i c i e n t e s dispensados lavouras em
de baixos preços, conduzindo deterioração do parque cafeeiro (Matiello et al., 1993).
Corn ao mercado externo, ern 1989 houve rompimento das do Acordo Internacional do Cafe
impondo maioria dos produtores a e aprimoramento da economia de mercado livre para o produto.
As lideranças do setor estabeleceram coordenadas bem definidas
,
das q u a i s depende a capacidade de abrasileira abastecer mercados interno e externo com um produto de qualidade.
Em Minas Gerais tem sua traduzida pela
receita proporcionada v i a Imposto sobre a Circulação de Mercadorias
e Serviços e pela do A sua
importancia pode ser avaliada pelo seu p a p e l no mercado de
t r a b a l h o , como gerador de emprego e como f a t o r de f de de-obra no meio rural.
Em 1994, Minas Gerais produziu milhões de sacas de b e n e f i c i a d o , detendo 892 m i l hectares em c a f e e i r o s , com urna
3 produtividade media de s a c a s de cafe b e n e f i c i a d o por hectare.
Neste mesmo ano, as r e g i d e s Sul, e e A l t o
Paranalba detinham respectivamente e da area e 18% e da de cafe do E s t a d o ,
segundo a Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento
A S u l de Minas Gerais de maior produtora de cafe do Estado, produtora tradicional de cafes de fina qualidade. No entanto, anos observado u m desestimulo ao empenho dos cafeicultores visando a de cafes classificados em mais elevados de qualidade, principalmente porque os produtores vendem sua produção qualquer
deixando aos comerciantes a das do
A dos de qualidade, a estrategia de entre as empresas de segmentando o mercado e procurando abastecimento com produtos de qualidades peculiares, t r a d i c i o n a i s quanto a qualidade do
dos testes sensoriais (provas de xícara) e
por t i p o tern se mostrado (Cortez, Chagas,
Pimenta, ern 1962, Fairbanks c i t a d o por
(1981) afirmava a por bebida urn trabalho
complexo e exige somente conhecimento perfeito e grande pratica, como a do paladar, que devera ser
fim de d i s t i n g u i r com precisdo, apenas as variedades de bebida que v%o de um "estritamente a urn gosto
4 consideravelmente de urn cafe para outro, sendo que cada urna delas
influir valor do produto.
A exemplo do que ocorre com o vinho, a tendencia do
mercado de cafe a de da qualidade de acordo corn as peculiaridades que conferidas bebida segundo a sua origem.
O sabor do cafe devido presença de varios constituintes e p r o t e i n a s
,
compostos e de
sobre alguns destes constituintes, dando como produtos de compostos que no sabor e odor do mesmo. Tem sido realizados trabalhos exaustivos, visando correlacionar a
e a t i v i d a d e da e peroxidase do
com
a qualidade da bebida (Amorim e Silva,e 1972; 1972; e
1975; Oliveira et al., 1977; Carvalho et al.,
Chagas, 1 9 9 4 e Pimenta,
Estes trabalhos efetivamente pasa
estabelecimento de a n a l i s e s de constituintes associados q u a l i d a d e do
cafe,
visando a do t e s t e sensorial eatendendo exigencias mundiais de do sistema da qualidade.
Fatores como e Robusta}, a
variedade e a origem (diferentes estados para a dos qualitativos a serem produzidos.
Sabe-se ainda que qualidade depende da entre
5
das de sabor e aroma, e que enquadrem cafe
produzido nos melhores de qualidade (Feria-Morales,
Aos f a t o r e s somam-se os cuidados exigidos nas fases de colheita e preparo do cafe. Finalmente a
adequada do processo de b e n e f í c i o , moagem,
e preparo da garantem a final da qualidade do produto"
Sabendo-se da importancia da Sul Estado de Minas
na
cafeicultura nacional e da necessidade de estudes aregional sobre a qualidade de
cafe,
visando dar subsidio qualitativa d e s t e produto, presente trabalho tempor objetivos:
Objetivo geral
-
Caracterizar qualitativa e quimicamente os cafes produzidos na de Minas Gerais e r e l a c i o n a r as qualitativas e com alguns fatores e estruturais que atuamnas fases e
Objetivos
-
Traçar perfil qualitativo de cafes de diferentes produtores da regido S u l de Minas e identificar a origem-
Determinar a das 'scores' das propriedades quanto es- truturas e procedimentos visando a qualitativa6
corn a qualidade do e tamanho das
propriedades.
-
Estudar a influencia da altitude e da de chuvas duran- te períodos de c o l h e i t a e secagem sobre a qualidade ede cafes da Sul de Minas Gerais.
-
Determinar efeito de tratamentos aplicados na fase sobre a qualidade de cafes provenientes di- ferentes localidades da S u l do Estado de Minas Gerais.As do cafe, representadas principalmente pelo de defeitos que e s t e possa apresentar,
associadas como gosto e aroma da
bebida os p r i n c i p a i s aspectos considerados na
do sendo que entre os cafes f i n o s (bebida mole) e os de pior qualidade (bebida r i o ) , uma no preço do produto de cerca de Amorim e
O sabor do cafe devido presença e aos
teores dos varios c o n s t i t u i n t e s e destacando entre eles os
proteinas, compostos e
a de em alguns destes constituintes, dando como produto de compostos que no sabor degustado na prova de
A da bebida do cafe realizada do teste sensorial conhecido como “prova de onde
treinados distinguem diferentes de bebidas. Esta prova f o i adotada oficialmente ern 1917 e embora sofra algumas
8
ainda prevalece dias a t u a i s .
Estudos colocado em a
corn que provadores classificam cafe com qualidade da
bebida (Cortez, Segundo Chagas de urn modo geral
tem-se observado que o t e s t e sensorial (prova de considera bebida dura como maxima do cafe, que dificulta as
ern trabalhos de p e s q u i s a nos quais exigida uma maior
precisdo.
Neste s e n t i d o s i d o realizados trabalhos exaustivos, visando a composição a t i v i d a d e de
e peroxidases do corn qualidade de bebida (Amorim e Silva, Rotemberg e 1 9 7 2 ; Valencia-
1972; e 1975;
e 1975; Amorim, 1978; Amorim e 1975;
Oliveira et al.,
Segundo resultados por Carvalho et al.
da atividade da permite avaliar de
modo objetivo a qualidade do cafe. Os mesmos autores elaboraram uma tabela de complementar utilizada para a "prova
de
cafe
extra fino (bebida estritamente mole)-
atividadeda superior a de amostra; f i n o
('[bebida mole" e "apenas mole") atividade da de a de amostra; "bebida dura" )
-
atividade da de a de amostra;
("bebida riada" e
-
a t i v i d a d e da inferior a de amostra.9 os r e s u l t a d o s obtidos autores confirmaram resultados de pesquisas anteriores como os de e Silva
e Rotemberg e e ( 1 9 7 2 ) e
indicando a segurança deste como medida do dos cafes produzidos. Esta e n t r e qualidade da bebida cafe e atividade da de que os piores cafes passaram p o r
de (que pode ser e assim a quantidade
de oxidadas
ou
aumentou,a
enzima
mecanismo deda pelas formadas C
conhecido na literatura 1964; Vaughn e Duke,
Por o u t r o lado, Carvalho et al. (1994) realizaram
trabalho
no
qual foram feitas ede graos beneficiados de cafe e previamente classificados quanto a qualidade e verificaram que o Indice de separar
de bebidas e ou seja, bebida
(valeres deste indice inferiores a 0 , 6 5 0 ) dos cafes de bebida "dura" "apenas (finos) e "estritamente mole" (extra f i n o s ) corn valores i g u a i s superiores a
Segundo no Brasil, a maioria
cafeicultores prepara seus cafes pelo processo denominado
obtendo-se o de terreiro. As pesquisas realizadas
demonstrado mesmo preparo v i a seca o cafeicultor sofre grandes por conhecer aspectos da qualidade do
produzido e ainda ignora as de como corretamente preparo do produto,
10 O levantamento realizado entre produtores classificados nas fases e final do Premio Brasil de Qualidade do para Expresso", revelou alguns fatores que
podem para obter u m cafe f i n o , secos ern de
t e r r e i r o . Os dados levantados mostraram que todas as lavouras finalistas encontravam-se acima de 8 0 0 metres de a l t i t u d e . A c o l h e i t a por
no
pano f o i adotada pela quase totalidade dos cafeicultores classificados na fase final do Premio e ade lavador registrou a superioridade para os finalistas, confirmando a afirmativa de Feria-Morales segundo qual a qualidade da bebida do 15 determinada, principalmente, pelo clima da produtora e pelas de c o l h e i t a e
processamento (uso de panos na colheita, dos graos, secagem,
da qualidade e aroma da bebida do
cafe
serem determinantes no estabelecimento de seu preço, as causas de da qualidade do produto somente agora sendo esclarecidas. A descoberta do compostopresentes em amostras de que sofreram a dos fungos e bacterias esta relacionada corn a qualidade da bebida (Liardon et al.,
e estudando a origem dos cafes de b e b i d a i n f e r i o r , concluiu que os secos
no
apresentaram- se mais atacados pele fungo Fusarium ficando corn gosto pior.Hiscocks, c i t a d o por (1979) afirma que a3 qualidades de
um
alimento podem ser alteradas pela presença de um fungo ena
maioria dos casos para p i o r . Especies de11
Aspergillus por urn sabor amargo no
Meirelles (1990) verificou a dos fungos
Fusarium, e Cladosporium frutos de
cafe, observados por Os
e
Fusarium
ocorreram corn maior nos cafes deno s o l o ) e estavam associados a cafes classificados como de pior qualidade de bebida, concordando corn os resultados obtidos por Carvalho et al.
Segundo Cortez
,
ern de clima quenteno período da c o l h e i t a (como
na
das represas, per exemplo), o perlodo de mais curto, os passam rapidamente do cereja para passa e as duas fases i n i c i a i sde dos graos [fases e podem evoluir
para as duas fases s e g u i n t e s ( f a s e s e que
prejudiciais bebida, com de gosto
casos, processamento consegue reverter conferido
bebida. Quando se trabalha exclusivamente
com
maduros (ou com baixas porcentagens de d e f e i t o s ) e bem processados, climaconfere certos a t r i b u t o s especiais da bebida, como a acidez e o aroma. A do Mineiro apresenta urn
de bebida
com
um corpo mais acentuado, enquanto o S u l de Minas sempre se caracterizou como urna produtora de bebidaacidez Os plantios realizados
j u n t o
represa de ne e n t a n t o , sofrem a da umidade originaria da grande massa de agua, o que acelera a e facilita um processe de desenvolvimento que quase sempre,em uma na qualidade da bebida.
A a l t i t u d e constitui-se e m importante fator considerado cartas de das quais constam as aptas ou para a cafeicultura, p o i s influi diretamente sobre a temperatura e as chuvas. R cada 100 metros de aumento na altitude, temperatura c a i ao redor de "C, As mais altas do mesmo modo, mais chuvosas.
Conforme Matiello as que apresentam a l t o s de umidade relativa de
ar
prolongadanos
colheita,
na
c o l h e i t a e secagem no terreiro, apresentam bebidas de pior qualidade de e commaior
incidencia de defeitos ne cafe.B i t a n c o u r t estudou o efeito do local de origem sobre a incidencia de dos frutos e
aparecimento do cheiro de dos
bebida Concluiu que na de a
c o l h e i t a e preparo da cafe coincidem com um tempo seco e
enquanto que na Zona Central, geralmente tempo C e as ficam cobertas por
uma
densa neblina, predispondo os frutos aos e f e i t o s sobre a qualidade.c i t a d o pela (1991) apresentou ante urn
foro
de debates organizado pelo Conselho do Cafe da de do Estado de um projeto para o brasileiro,no qual enfatizava a uniformidade, a continuidade e estabelecimento de v i s a n d o dar importancia aos aspectos de ( a l t i t u d e e latitude) e de qualidade bebida que fosse mais do presente sistema. Nove marcas diferentes eram consideradas neste projeto entre marca
considerada a marca de uma muito especial, com altitudes altamente para cultivo da especie
a r a b i c a , uma seca durante a c o l h e i t a e portanto, onde processo de seca 15 mais e
no
qual as cerejas maduras raramente se corn microrganismos, dando por conseguinteuma bebida do tipo "mole" (suave).
et a l , apresentam ainda as do S u l
de Minas e Mineiro como potencialmente produtoras de
de bebida enquanto que
na
Zona da Mata, cafezais localizadosem
vales apresentam bebidas "dura" aLeite (1991) estudando a influencia local de cultivo e do tipo de c o l h e i t a nas
do e qualidade do cafe, verificou, da qualitativa com b a s e
na
a t i v i d a d e dae de cor uma das amostras
analisadas em: bebida fina
ou
extra f i n a-
de P a t r o c i n i o , Lavras e do Paralso e no pano de P a t r o c i n i o ; bebida e n t r e e fina ( s u p e r i o r )-
de Viçosa e Machado e cerejas de bebida
-
no
pano de Lavras, do e Machado; e bebida inferior a-
cerejas de Viçosa.14 A analise de bebidas ( s e n s o r i a l ) detectou diferenças apenas quanto ao tipo de colheita, detectando as
ocorridas entre os diferentes locais,
desenvolvidos pela Internacional do Cafe (1991) visando investigar a qualidade de cafe cultivado
na
de no Estado de Minas Gerais, d a sensorial conduziram seguintes o ensaio conduzido com amostras encaminhadas pela corroborou definitivamente
com
fato de efeito da altitude sobre qualidade do cafe C e se manifesta aumentando a a c i d e z da bebida; o segundo ensaio da Cooperativa permitiu concluis cafes apesar de serem cultivados na mesma e pertencerem mesma variedade fortemente afetados pelas praticas de cultivo e pelos procedimentos seguidos durante beneficiamento. Em contraste com o ensaio a n t e r i o r ficoudemonstrado que necessariamente um
cafe
pelo fato de ser cultivado em maior a l t i t u d e t e r uma melhor qualidade que umcultivado somente a metros mais abaixo. Existem demasiados
f a t o r e s que afetam a qualidade e todos e l e s devem ser considerados em conjunto.
que afetam a qualidade
f a t o r e s como ou Robus-
ta), a variedade (Bourbon, Mundo NOVO, a origem
(diferentes ou estados), a da qualidade final do produto depende de cuidados na fase
15
Segundo Feria-Morales a qualidade do cafe depende principalmente da forma o cafe cultivado, colhido e processado. D e f i c i ê n c i a s ern nutrientes e uso inadequado de
medidas de do cafe a de
baixos qualitativos do produto.
Matiello et al. afirmam que a de pragas
e doenças de forma mais menos depende das
climaticas (macro, topo e micro) influindo o estado das
plantas carga, e eventuais (por
seca, por defensivos,
B i t a n c o u r t c i t a d o por Oliveira (1972) afirma que
ern cafeeiros com calda a a uma
melhoria da bebida por evitar e dos
frutos causados por microrganismos.
et al. citam que trabalhos d e s e n v o l v i d o s p e l a indicado a do de cobre 50% de
quando aplicado visando os f r u t o s ,
no
de reduzir o de que em um
produto de pior qualidade. Tal C ao papel exercido pelo cobre sobre o metabolismo de que importantes na de frutos e folhas.
Varies trabalhos demonstram que os produtos
normalmente
recomendados para o controle de doenças e pragas, alteram a bebida do cafe, conforme et al. (1977); Raterink, eSegundo e com aparecimento da
16
promoveram uma revolucionaria em praticas de c u l t i v o . As novas levaram os produtores a considerar
que o f u t u r o de seu empreendimento seria afetado pela ferrugem. Desta forma passaram a adotar mais efetivamente praticas culturais: adequado controle de ervas daninhas, melhores de novas cultivares, de
fertilizantes e de corn
na
maioria base de cobre, combinados com bons adesivos.
foram por muito tempo quase que os produtos empregados c o n t r o l e da ferrugem, mas apresentam dificuldade pratica quanto a do programa preventivo de devido ao modo de protetor do produto e a com a epoca chuvosa do ano, devendo ser realizado de dezembro a março
em
a intervalos de 2 8 a 30 dias [Mendes et a l , ,Os por seu e f e i t o erradicante permitem um atraso
no
inicio das e uma dodas mesmas
Os da corn lançamento de
produtos em granulada como o
+
controle da ferrugem
atraves
de umae pela do inseticida, o controle de pragas do solo como as cigarras e sob de ataque,
bicho- mineiro tornando o controle mais simplificado
e praticamente maioria dos c a f e i c u l t o r e s .
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura de Minas Gerais entre as diversas importantes que
17 percebidas atualmente e com os diversos segmentos da cadeia produtiva do cafe, encontra-se uma ao uso de inseticidas e v i a s o l o , v i s a n d o controle do bicho-mineiro e ferrugem.
2 . 4 Influencia das estruturas e procedimentos durante as fases de colheita e sobre a qualidade do
cafe
A cafeicultura predominante
no
Estado, a de tamanhopequeno e com das propriedades cultivando 50,000 cafeeiros. E n t r e t a n t o ' ,
no
da totalf o i proveniente de propriedades
com
mais de cafeeiros,f o i de propriedades de 10.000 a e apenas 5% de propriedades
corn cafeeiros. A Sul de Minas a melhor
estruturada para cafeicultura, dispondo de da
total para de Estado (Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento de Minas Gerais,
A de da c o l h e i t a e do
qual e l a efetuada exercem grande influencia sobre a qualidade do
.
A boa qualidade de
cafe,
depende em grande parte do s i s t e m a de c o l h e i t a . Os cafes mais afamados do mundo como o s da Costa Rica, El Salvador o b t i d o s mediante c o l h e i t a a dedo e dos completamente maduros, os quais, depois de e tratados convenientemente no terreiro ou em secadores fornecem famosos "suaves".18 Os frutos maduros constituem a materia-prima ideal, determinando, por a adequada de colheita a ser iniciada com a maioria dos frutos maduros e urna pequena porcentagem de frutos verdes e a n t e s que haja uma queda s i g n i f i c a t i v a de frutos passas e
no
chao e Miguel, 1985).O verde por urn cafe de pior t i p o
de prejudicar o aspecto, a e a bebida e t a l . ,
Os cafes colhidos
no
estadio apresentamuma
completa que facilita a p r a t i c a do
eliminando casca e reduzindo as chances de
ocorrer e proporcionando urn produto de
qualidade conforme citam Leite Chagas e Pimenta
ern estudos r e a l i z a d o s na Zona da Mata, S u l de Minas,
e Alto Paranalba, no Estado de Minas Gerais. Oliveira estudando a i n c i d e n c i a de fungos sobre os diferentes de c o l h e i t a que frutos cerejas (colhidos a dedo) apresentaram um ataque de fungos i n f e r i o r ern
aos frutos da no pano e os de
beneficiamento d e s t e s f o i capaz de reduzir ou eliminar
os fungos n e l e s presentes confirmando as feitas anteriormente p o s outros autores
e Gomes estudando a influencia da
processo de colheita e preparo do cafe, na do Vale do sobre a qualidade da bebida, que e s t a quando preparada com frutos d i f e r i u estatisticamente de bebida mole. E n t r e t a n t o , cafe e preparado por v i a seca
19
alcançou as piores medias: duro e O produto dos frutos
cerejas se equivalente ao mole em
1958, mas f o i i n f e r i o r ern 1 9 5 9 .
L e i t e (1991) verificou que do efeito do local de origem sobre a qualidade do t i p o de colheita e preparo do
afetaram a e
melhorou a qualidade dos cafes diminuindo acidez e atividade da e peroxidase,
e Indice de os cafes apresentaram- se com mais altos teores de t o t a i s e indices de cor; os cafes cerejas apresentaram os maiores teores de
e menores atividades da e
de
A chao, aliada a climaticas
segundo e Paula a principal
pela de cafes de baixo nas
a s s i m como de rebaixamento do t i p o e outros aspectos ligados qualidade.
Matiello (1991) cita a no pode ser praticada ern regides de inverno seco e em Breas de solo arenoso, visto que as de baixa umidade, na planta e
favorecem a passagem dos frutos do estadio de maduros para secos, sem as fermentações que prejudicam a qualidade do No entanto, corn o objetivo de reduzir os possiveis sobre a qualidade do recomendam-se o s seguintes cuidados: a ) r e a l i z a r um bom trabalho de mantendo o bem limpo; juntar e levantar c a l d o
no
chao, antes da c ) recolher, no2 0
mesmo dia levar o cafe ao lavador
-
separador e , desse para o terreiro.mesmo afirma que a
no
pano o processo mais recomendado para as de altitude elevada e de invernoe em areas de solo argiloso. O sobre panos sobre o chao, urn de cada lado da planta, para impedir que
os cafes entrem
em
contatocom
aterra
e com ocafe
caldo antes da colheita (cafe corn graos fermentados).A colheita a dedo embora propicie urna materia-prima de boa qualidade ( f r u t o s maduros, cerejas) usado no Brasil p o i s o rendimento baixo, exigindo muita e portanto o
c u s t o bastante a l t o .
Lacerda et al. estudando a influencia dos sistemas de c o l h e i t a e preparo
na
qualidade do cafe, nas diferentesdo Estado de Paulo, que:
cafe independente das de clima, f o i sempre superior em t i p o e bebida; cafe de de pior qualidade, deve sempre ser separado pano; para a regido se observaram diferenças expressivas para
no
ou no pano com qualidade da bebida; para as
da Alta Paulista, Sorocabana, e sistema de c o l h e i t a mais indicado a pano quando houver
no chao, f a z e r o levantamento no mesmo d i a ; na
Noroeste, pelo estudo f e i t o , deve-se proceder a c o l h e i t a de forma Esse resultado faz-nos crer nas outras de similares, como A l t a Paulista, deva-se proceder da mesma forma.
21
Segundo Nogueira uma vez i n i c i a d a a c o l h e i t a deve-se e abanar o no mesmo d i a da
conduzindo-o logo
em
seguida para a lavagem e secagem. A pratica tem demonstrado que quanto mais tempo no e na arvore, maior a incidencia de pretos e ardidos, considerados,j u n t o com os verdes, os piores defeitos do importante observar o de de urna safra sendo que a lavoura
estar ern para garantir uma maior produtividade no ano seguinte. Assim, todo o esquema de c o l h e i t a deve ser realizado
menor espaço de tempo evitando que ela se prolongue meses de setembro quando coincidindo com as primeiras floradas do
novo
anoErn o processo de seja no pano, no
mesmo por c o l h e i t a mecanica, a lavagem do
cafe
para de um produto de boa qualidade. dela queeliminadas as que normalmente acompanham o
cafe
a tais coma: terra, pedras, folhas,,
e mais importante C separas em lotes com teores de umidade m a i s ou menos i g u a i s , ou seja, corn mais umidade ecorn menos umidade. Esta 15 importante porque promove a
uniformidade da secagem dos graos facilitando a
Mendes et al. que preparado por
Seca 15 obtido por secagem normal em terreiros cimentados, concretados de t i j o l o s rejuntados
ou
asfaltados, devendo ser evitados terreiros de terra pela dificuldade de manuseio, principalmente epoca chuvosa.2 2
Bitancourt cita que importante um adequado manejo dos frutos a c o l h e i t a , pois e s t e diminui
e O cafe ao s o l , seca
rapidamente evitando e causadas por
microrganismos. Porem, se houver falta de e alta umidade do
ar,
microrganismos causar apodrecimentos principalmente se estiverem presentesna
polpa.Lacerda Filho cita que apesar da de novas e da disponibilidade de urna grande variedade de secadores, a secagem do
cafe
e m t e r r e i r o tern significativaBrasil. Isto se deve principalmente
as qualitativas do produto a secagem, bem como aos baixos e ao poder aquisitivo dos
produtores Ne seu as estabelecidas entre
os t e r r e i r o s , indiferentemente do tipo de material do p i s o , e
secadores resultam na melhor das
qualitativas do produto quando comparado corn o
produto somente seco em terreiro,
Segundo Nogueira apesar da energia solar apresentar custos reais
na
de secagem nos t e r r e i r o s , existem algumas desvantagens, como baixo rendimento dessa energia condicionado necessidade de um grande de d i a s de trabalho para a secagem, exigencia de grandes a r e a s de terreiro, da qualidade do produto estar sujeita climaticas. Por outro lado, segundo os estudos sobre uso de secagem artificial indicam a necessidade de de cuidados especiais,23
entre temperatura de secagem e grau de dos frutos. neste sentido, et al. verificaram que temperaturas superiores a na secagem de frutos verdes provocaram o aparecimento do defeito preto-verde. Este d e f e i t o caracteriza-se pela preta-brilhante enquanto que adquire
marrom devido Desta
forma,
asecagem
mecanica
implica em de visandoevitar os danos nocivos pelo uso de secadores sobre a qualidade.
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do cafe arabica proveniente de diferentes nicipios produtores da s u l do Estado de Minas Gerais. La- vras:
Tendo ern v i s t a a importancia da Sul de
Minas
Gerais para a cafeicultura do Estado e do p a i s , a tendencia dos mercados de valorizar, a exemplo dos vinhos, as diferentes marcas de cafe segundo a sua origem, presente trabalho se a
caracterizar
e qualitativamente cafes produzidos emda com acima de
de covas, visando a de e contribuir para esclarecimento da real potencialidade da como produtora de cafes As analises quanto a qualidade de acordo com a a t i v i d a d e da
enzima
i n d i c e s deacidez, teores de e t o t a i s indicaram
de cafes classificados ern sua maioria
no
de bebida durae uma significativa parcela ern acima de bebida
*
Orientador: de Carvalho Membros da Banca: Na- zareno Mendes Augusto Ramalho de Morais, Ribei-35
dura, i s t o 15 mole e estritamente mole
As da qualidade das analises
mostraram-se mais concretas que o t e s t e sensorial (prova de
Teores mais elevados de detectados em algumas localidades indicam um mais avançado para mesmos, constituindo-se em materia-prima de
qualidade ao mesmo tempo mais
exigindo portanto um manuseio e preparo mais cuidadoso.
Palavras Chaves: Cafe, arabica bebida, qualidade, sensorial,
QUALITY AND CHEMICAL EVALUATION OF
arabica PROCEEDING
IN M I N A S GERAIS STATE REGION
Considering t h e importance of Minas Gerais State South Region to Brazilian coffee culture and the tendency of t h e markets
valuate, like already happens w i t h w i n e s , t h e different marks according its o r i g i n , t h e present to characterize chemical and qualitatively coffees produced in fourteen c o u n t i e s of
t h e region with a f i e l d population above million p l a n t s each, aiming t h e detection of v a r i a t i o n s and contribute to clearing t h e real of the r e g i o n to produce mild c o f f e e s . The quality analyses according a c t i v i t y ,
l e v e l s , acidity, sugar and phenolic t o t a l levels indicated the production coffees classified mainly in hard beverage p a t t e r n and a significative was classified above this p a t t e r n expressed by of the coffee
samples classified as soft drink and only soft d r i n k and strictly soft drink The quality determination by chemical characteristics showed to be more sure than sensorial test (cup t e s t ) . Total sugar levels indicated in counties a higher
As do cafe, representadas principalmente pelo de d e f e i t o s que este possa apresentar, associado
gosto e aroma bebida,
p r i n c i p a i s aspectos consideradas na do sendo que e n t r e os cafes f i n o s (bebida mole) e os de pior qualidade
[bebida r i o ) urna de cerca de 30%
(Amorim e 1975; Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuaria e Abastecimento de Minas Gerais, 1 9 9 5 ) .
A por qualidade considera os seguintes elementos: especie ou variedade, fava, peneira, aspecto, cor, seca,
preparo, e bebida (Matiello, 1991; Carvalho et al. 1 9 9 4 ) . A da bebida de cafe realizada do teste sensorial conhecido como "prova de onde provadores treinados distinguem diferentes de bebida. Esta prova f o i adotada oficialmente em 1917 e embora sofra ainda prevalece os d i a s atuais.
Estudes colocado em a
corn que provaderes classificam cafe com qualidade da bebida (Cortez, Leite e Chagas observaram que a analise sensorial (prova de tem considerado a bebida dura como maxima do cafe, dificulta as