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CRIME E PASSAGEM AO ATO

2012

Inara Silva Costa

Psicóloga graduada pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais

Charlisson Mendes Gonçalves

Mestrando em Psicologia pela PUC-Minas. Psicólogo graduado pelo Centro Universitário do Leste de Minas Gerais (Brasil)

Patrícia Fátima Guedes Mendes

Mestre em Gestão Integrada do Território pela Universidade Vale do Rio Doce, Psicóloga, Psicanalista, Docente no Centro Universitário do Leste de Minas Gerais E-mail de contato: inarascosta@yahoo.com.br

RESUMO

Este artigo apresenta o olhar do direito, da sociologia e da psicanálise sobre o crime. Enfocando o sujeito, seguem considerações acerca da psicose e finalmente a relação entre psicose, passagem ao ato e crime. O objetivo final do artigo é responder se todo ato criminoso é realizado por psicóticos.

Palavras-chave: Crime, psicose, passagem ao ato.

DIFERENTES OLHARES ACERCA DO CRIME

Nas últimas décadas a criminalidade no Brasil vem apresentando um aumento considerável em toda a sociedade. De acordo com Lucas (2010), os fatos que podem corroborar esta idéia são: o agravamento da delinqüência urbana, como roubo, extorsão, por exemplo, e o aumento de crimes contra a pessoa (estupros, agressões, homicídios, dentre outros).

Ao se abordar o crime em nossa sociedade, grande parte das pessoas utilizam as definições dadas pelos advogados e pelos códigos utilizados por eles. Nesta parte do trabalho se

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faz importante, então, trazer uma definição do Código Penal Anotado, onde o crime é visto como “o comportamento humano positivo ou negativo, provocando, este, um resultado e que segundo o seu conceito formal, é violação culpável da lei penal, constituindo, assim, delito” (SANTOS, 2001, s/p). Neste caso o crime é o descumprimento de uma lei.

A sociologia do crime tem uma contribuição muito significativa a ser inserida nesta pesquisa. Para a Sociologia o crime é o ato humano infrator de direitos individuais ou sociais que o Estado julga e pune para a segurança da sociedade. É também infringir as regras que a sociedade considera necessárias a sua existência (SANTOS, 1995). Para Correa (2010), o crime seria toda ação que contradiz os costumes, a moral e a lei, e que é punida perante a lei. Durkhein (1999) afirma que o crime é natural, pois uma sociedade sem ele seria impossível. O crime concebe um ato que insulta certos sentimentos coletivos dotados de uma energia particular, e ainda o define como patológico. Carvalho (2008), por sua vez, cita que o crime, o desvio e a violência, não são atos desumanos da ordem primitiva em vias de desaparecimento pelo processo civilizatório. Pelo contrário, aponta que estes são atos estáveis do agir excessivo humano, contidos em sua primeira natureza e sustentados na cultura.

Segundo Durkhein (1999), o crime não se encontra apenas em certas sociedades, e sim em todas, de todos os tipos, devendo ser tratado como um fato social. Este é um pensamento diferente de outros filósofos da época que consideravam que o delito era patológico e que os sujeitos que cometiam estes delitos eram doentes. Os delitos não diminuem quando se passam de sociedades de classes menos favorecidas para as mais favorecidas, pelo contrario, aumentam. Esta afirmativa faz com que se conclua que o crime não é nada mais que um “fato social” e não patológico. Discordando desta afirmativa, Correa (2010) chega à conclusão de que se pode tratar o crime como um fato social normal, mas não generalizando, pois alguns delitos podem ser considerados patológicos.

Pela utilização de seu método sociológico, Durkhein (1999) pôde discriminar quando a criminalidade passa a ser patológica. O crime institui uma afronta a determinados sentimentos coletivos que só se extinguiriam quando se deparassem, em todas as consciências individuais, com a coragem para afastar os sentimentos contrários ao ato criminoso. Mesmo assim o crime não deixaria de existir, apenas mudaria de forma. O sentimento oposto deixaria de existir, ocorrendo a eliminação das origens da criminalidade, gerando assim uma nova fonte do delito.

O interesse neste trabalho, entretanto, é abordar o crime na visão da Psicanálise. Diferentemente do Direito e da Sociologia, a Psicanálise tem uma visão diferente acerca do

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de inculpação de uma pena. A Psicanálise vê essa responsabilidade como uma posição subjetiva. Para a Psicanálise o crime é um ato cujos efeitos excedem o sujeito, pois o sujeito aborda o outro, por isso considera-se um fato social (SALUM, 2009b). Trabalhando juntamente com o Direito, a Psicanálise trataria de observar qual seria a probabilidade de o sujeito promover a ascensão de sua responsabilidade (SALUM, 2009). A Psicanálise pode desvendar o valor do inconsciente neste universo, abrindo novos caminhos de compreensão e atuação sobre o fenômeno, ampliando, assim, o campo das recomendações de um tratamento provável do criminoso (CASTRO, 2009).

O ato criminoso se estabelece como defesa contra a angústia que sinaliza a presença do objeto. Segundo Salum (2009), um ato criminoso pode ser analisado como um acting-out ou uma passagem ao ato. Esta afirmação aponta para a necessidade de algumas considerações acerca da psicose.

CONSIDERAÇÕES ACERCA DA PSICOSE

A Psicanálise é definida por Freud, dentre outras coisas, como "um procedimento para a investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo" (FREUD, 1923 [1922]/2006, p. 287). Freud ao discorrer sobre o método psicanalítico, sua descoberta, não recuava diante das surpresas que encontrava em sua prática clínica. O método de Freud consistia “em fazer e escutar as perguntas e procurar as respostas” (MEZÊNCIO, 2011).

As psicoses não respondem terapeuticamente como as neuroses. Apesar de investir primeiramente no tratamento das neuroses, as psicoses não deixaram de gerar extremo interesse para Freud. Ao longo de suas descobertas, Freud chega a alegar que "muitas coisas que nas neuroses tiveram de ser buscadas nas profundidades são encontradas nas psicoses na superfície, visível a todos" (FREUD, 1925 [1924]/2006, p. 76).

Durante a descoberta da psicanálise, Freud (1904/2006) chega a afirmar que as psicoses eram impróprias para a Psicanálise. Os casos de psicose na clínica privada de Freud eram raros, o que dificultava o avanço na técnica de atendimento destes sujeitos. Lacan, por sua vez, deu grande atenção à clínica das psicoses, partindo do pressuposto de que o dispositivo deve se adequar a quem lhe enderece uma demanda (LAURENT, 1995).

Ao estudar as questões da psicose Freud realizou uma análise do livro “Memórias de um doente dos nervos”, cuja obra foi escrita por Schreber, que relata sua própria história, e com

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quem Freud nunca teve contato. Nesse caminho Freud buscou investigar o mecanismo da psicose, estabelecendo as diferenças entre a neurose e psicose. (FREUD, 1911/2006).

Lacan (1955-1956) afirma em seu Seminário As psicoses, livro 3, que em Freud não é possível falar rigorosamente do tratamento da psicose. A temática da psicose, de acordo com Lacan, deve ser teorizada para além do registro do simbólico. O autor parte de uma indagação sobre a relação do sujeito com a realidade, mostrando que isso ocorre de maneira diferente na neurose e na psicose.

Na neurose, é no segundo tempo, e na medida em que a realidade não é plenamente rearticulada de maneira simbólica no mundo exterior, que há no sujeito fuga parcial da realidade, incapacidade de enfrentar essa parte da realidade, secretamente conservada. Na psicose, ao contrário, é realmente a própria realidade que é em primeiro lugar provida de um buraco, que o mundo fantástico virá em seguida cumular (LACAN, 1955-1956/1985, p. 57).

O conceito que é primordial para se trabalhar na clínica das psicoses é a "forclusão do Nome-do-Pai". A forclusão seria uma rejeição da castração. Essa rejeição (Verwerfung) seria a "rejeição de um significante primordial em trevas exteriores" (LACAN, 1955-1956, p.174). Como não foi simbolizado, o retorno desse significante primordial rejeitado se dá no real, na forma dos fenômenos elementares que são encontrados na psicose (imaginário1).

Lacan após ser interrogado por Miller sobre a sua posição inicial acerca da contra indicação do tratamento de psicóticos afirma: "A psicose é isso diante do que um analista não deve recuar em nenhum caso". A clínica lacaniana sustenta o que foi proposto por Freud entendendo o delírio como tentativa de cura, e busca trabalhar para facilitar o caminho que é percebido pelo próprio sujeito. Cabe ao psicanalista ser útil ao esvaziamento de gozo buscado pelo psicótico (MEZÊNCIO, 2011).

Adiante será abordada a resposta do psicótico ao seu mal-estar, ou seja, a passagem ao ato. Nesta parte do trabalho será abordada uma possibilidade de ligação existente entre o crime e a passagem ao ato.

1 Imaginário é um registro psíquico, correspondente ao ego (eu) do individuo. Para Lacan (1998) o individuo busca no Outro uma

sensação de completude. O sujeito não se diferencia do objeto de seu desejo, não conseguindo distinguir de sua imagem aquilo que é dele daquilo que é do outro.

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PASSAGEM AO ATO E PSICANÁLISE

Uma tríade é estabelecida por Freud como resposta ao mal estar, sendo: inibição, sintoma e angústia. Esta seria composta por um excesso de energia que não tem onde escoar. Mas além destas respostas existem os atos, cuja estrutura e função são fundamentais à clínica psicanalítica. Essas são as duas modalidades de respostas ao mal estar, o acting-out e a passagem ao ato (CALAZANS; BASTOS, 2010).

A passagem ao ato e o acting-out, que são respostas do psicótico e do neurótico, respectivamente, acontecem quando o sujeito não possui o apoio simbólico (da linguagem) para inscrever a castração como falta. A partir do complexo de castração é possível ao sujeito reconhecer que os seus desejos não podem ser plenamente satisfeitos devido aos limites impostos pelo seu corpo. Para lidar com isso ele reporta a situação em uma encenação, disfarçando a falta por meio de uma fantasia, como é o caso no acting-out, ou, então, ele sucumbe a esse encontro, como na passagem ao ato, restando, ele próprio, como objeto (SALUM, 2009c).

Imprescindível nesta parte deste trabalho é diferenciar o conceito de acting-out e de passagem ao ato. O acting-out é um apelo em ato para que um Outro, no lugar do inconsciente, ordene o mundo do sujeito, remaneje o enquadre desarranjado (SALUM, 2009). Desta maneira o acting-out corresponde a uma demanda endereçada ao Outro, sob a forma de uma convocação. Para Lacan, o acting-out é como um ir à cena do objeto, dirigida ao Outro (LACAN, 2003).

A passagem ao ato, por sua vez, se associa à emoção no período de maior embaraço. Faltando uma coordenada simbólica, uma possibilidade de trabalhar com o sofrimento por meio da linguagem, o sujeito se identifica imaginariamente ao objeto. Na maioria das vezes são atos mudos, de maior risco e solitários (SALUM, 2009). Por ser um ato que o discurso social é deixado de lado, costuma promover um grande impacto social (CALAZANS; BASTOS, 2010).

A Psicanálise faz uma associação entre a passagem ao ato e as psicoses, quando verifica a não inscrição do Nome-do-Pai nessa estrutura.Através do Nome-do-Pai é possível a significação do desejo como falta, o deslizamento do sujeito e do desejo na cadeia significante. No caso das psicoses, os fenômenos alucinatórios e delirantes vêm ocupar o furo do simbólico impondo uma proeminência do imaginário. Nas situações em que o objeto se apresenta, de forma invasora ou persecutória, a passagem ao ato pode ser uma forma para extraí-lo (SALUM, 2009).

Se há foraclusão do significante do Nome-do-Pai na psicose, não há a perda instituidora e estruturante da castração simbólica. O sofrimento do psicótico está vinculado a uma operação de

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separação que não aconteceu.Ou seja, não houve extração do objeto a2, objeto causa de desejo, do campo do Outro, lugar do inconsciente.E esta extração, que se correlaciona com a castração, é o que restringe e contém o gozo puro presente no corpo do sujeito, denominado gozo do Outro. Na psicose, por falta da extração do objeto a, há um defeito na significação do gozo, que prevalece como um real em excesso (DUTRA, 2000). A constituição do sujeito pela estrutura da linguagem não é definida apenas como representação, mas aborda também o que vai além do campo da representação. O que escapa à representação Lacan chamou de real.

Sobre as maneiras de estabilização na psicose, Lacan apud Riguini (2005) fornece subsídios para o debate sobre as maneiras de estabilização nos sujeitos psicóticos:

A estabilização na psicose poderá ser pensada em dois níveis: o apaziguamento e o sinthome. No apaziguamento concebemos que o sujeito encontrou alguma forma de moderação do gozo insuportável, que devido à não-extração do objeto a – objeto para sempre perdido na castração que marca o sujeito como faltante, como sujeito desejante, permanece no corpo do esquizofrênico, onde se aloja o gozo insuportável a ser golpeado. O sinthome, por sua vez, seria uma solução bem talhada que pode dar conta de amarrar, pelo nó borromeu, os três registros – Real, Simbólico e Imaginário – desconectados na psicose ( LACAN apud RIGUINI, 2005, p. 154).

O psicótico se mantém como uma vítima do gozo excendente. É ele mesmo o objeto que não deve ser removido, se oferecendo ao gozo do Outro. O seu corpo fica assujeitado a esse Outro, que é inconsciente. A passagem ao ato pode ser encarada como uma forma de tentar realizar a castração simbólica no real, se separando do Outro (RIGUINI, 2005). Isto quer dizer que como o psicótico rejeita os limites impostos pela linguagem (simbólico), isso reaparece no real3. Extrair o objeto, ponto de gozo, representa para o psicótico a probabilidade de libertação do Outro, conjugado com uma confiança que só poderia ser arrancada do próprio ato em si (DUTRA, 2000). Essa é uma forma de encarar a realidade da passagem ao ato.

Vale a ressalva de que os psicóticos não são responsáveis por todos os atos criminosos. Os neuróticos em suas atuações acabam cometendo crimes, por mais que este não seja o objetivo inicial.

2 O objeto a é definido por Almeida (2009) como: "Objeto sem representação concreta no mundo, move, porém, o mundo do

sujeito, seja como miragem de um objeto supostamente perdido e, portanto, permanentemente desejado, seja como objeto que proporciona um modo de gozar".

3

“O Real pode ser percebido como algo duro, impossível de ser captado por qualquer instrumento da realidade ou da virtualidade – palavra ou imagem - o que faz com que todos estejamos um pouco fora do caminho. Há uma pedra que nos desvia. A ninguém é dado o direito à certeza de sua percepção. Se delirar, etimologicamente, quer dizer,’sair do caminho’, todos deliramos" (FORBES

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