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Revisão de Cenário Brasil

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Academic year: 2021

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agosto de 2014

Atividade empaca, inflação murcha

• Reduzimos nossa projeção de crescimento do PIB em 2014 de 0,7% para 0,6%, diante da aparente morosidade da recuperação pós-Copa e dos níveis baixos dos índices de confiança. Para o segundo trimestre, os dados divulgados estão em linha com nossa projeção de crescimento negativo. Esperamos crescimento modesto no terceiro trimestre e uma leve aceleração no quarto trimestre. Para 2015, reduzimos nossa projeção de crescimento de 1,5% para 1,3%.

• Reduzimos a projeção para o IPCA de 2014 de 6,5% para 6,3%, levando em conta o resultado abaixo do esperado em julho e a perspectiva de um cenário mais benigno para a alimentação no segundo semestre. Reduzimos nossa previsão de alta dos preços livres de 6,8% para 6,5% e mantivemos a projeção para preços administrados em 5,6%. Para 2015, reduzimos a projeção da alta do IPCA para 6,4% (6,5%, anteriormente) já que contemplamos um menor reajuste de preços administrados como resultado de reajustes maiores este ano e alguma desaceleração na alta dos preços livres.

• Acreditamos que o Copom manterá a taxa Selic em 11% até o fim de 2015, considerando o pouco espaço para uma flexibilização da política monetária. Este cenário é, evidentemente, condicional à evolução da economia, principalmente da inflação.

• O cenário externo pode exercer pressão de depreciação sobre o real no restante do ano. Assim, mantemos as projeções para a taxa de câmbio em 2,40 reais por dólar em 2014, e em 2,50 reais por dólar no fim de 2015.

• A tendência de queda do superávit primário continua, reduzindo a probabilidade de alcance da meta deste ano (1,9% do PIB). Mantivemos nossa estimativa para o superávit primário de 2014 em 1,3% do PIB e reduzimos a projeção para o primário recorrente de 0,7% para 0,6% do PIB.

Reduzimos as projeções para o IPCA

deste ano para 6,3%, e de 2015 para 6,4%

O IPCA registrou em julho variação próxima de zero, mas a taxa em 12 meses se manteve em 6,5%. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) variou 0,01% em julho, abaixo da nossa projeção (0,09%) e da mediana das expectativas de mercado (0,10%). Os preços livres do IPCA apresentaram queda de 0,1%, enquanto os preços administrados subiram 0,4%. O recuo da inflação em relação ao mês anterior (0,40%) foi explicado principalmente pela reversão da alta de alguns serviços relacionados a turismo (passagem aérea e hotel) durante a Copa do Mundo. Outras contribuições de baixa importantes vieram de alimentos in natura e combustíveis. Já a principal pressão de alta veio da energia elétrica, refletindo reajustes tarifários anuais em algumas distribuidoras. Com esse resultado, o IPCA passou a acumular alta de 3,76% no ano (ante 3,18%, no mesmo período de 2013), com a taxa em12 meses praticamente estável em 6,50% (6,52% até junho). A nossa projeção preliminar para o mês de agosto indica variação do IPCA ao redor de 0,25%. A nosso ver, resultados um pouco abaixo do esperado

de alguns serviços e bens duráveis (no setor de veículos, principalmente) podem revelar-se um primeiro sinal do impacto da atividade econômica mais fraca na inflação.

Reduzimos a projeção para o IPCA do ano de 6,5% para 6,3%, levando em conta o resultado abaixo do esperado em julho e a perspectiva de um cenário mais benigno para a alimentação no segundo semestre. A deflação dos preços agrícolas nos últimos meses, acima do esperado, nos levou a reduzir a projeção para a alimentação no domicílio, de 6,0% para 5,5%. Para os preços livres, a nossa projeção foi reduzida para 6,5%, ante 6,8% anteriormente. Quedas nos preços de grãos (milho, soja e trigo) sinalizam um cenário mais benigno para preços de proteínas e derivados do trigo (panificados e massas) ao longo do segundo semestre. Para os serviços – grupo de maior peso dentro dos preços livres – também esperamos alguma desaceleração na margem, com previsão de alta de 8,0% no ano fechado, abaixo dos 8,7% de 2013. Na nossa avaliação, a atividade econômica mais fraca pode se traduzir num balanço de riscos um pouco mais favorável para a inflação dos preços livres até o fim do ano. Já para os preços administrados, mantivemos a projeção em 5,6%, com as principais pressões de alta

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sendo exercidas por energia elétrica, plano de saúde e gasolina. Por outro lado, esperamos que telefonia fixa e taxa de água e esgoto apresentem taxas negativas no ano, o que contribuirá para conter a alta dos administrados.

IPCA, livres e administrados

Fonte: IBGE, Itaú

Para 2015, também reduzimos a projeção para o IPCA de 6,5% para 6,4%, por conta de um ajuste na projeção dos preços administrados e do efeito da menor inércia inflacionária sobre os preços livres. Para os administrados, baixamos a projeção de 7,3% para 7,0%, por conta de um ajuste na projeção para energia elétrica de 14% para 12%. Acreditamos que reajustes maiores observados neste ano podem resultar em altas um pouco menores no ano seguinte. Além da energia elétrica, o nosso cenário para preços administrados no próximo ano contempla reajustes elevados para taxa de água e esgoto (14%) e ônibus urbano (10%). No caso da taxa de água e esgoto, a causa será a reversão do efeito do desconto nas contas da Sabesp oferecido neste ano, no âmbito do programa de redução do consumo de água. Para o ônibus urbano, contamos com a reposição da inflação em algumas capitais que vem mantendo as tarifas congeladas nos últimos anos. Já para os preços livres, reduzimos a projeção de 6,3% para 6,2% em 2015, diante da menor inércia inflacionária sobre os preços livres advinda de 2014. A desaceleração em relação ao projetado para 2014 será fruto de altas menores nos preços da alimentação e dos serviços. No caso dos alimentos, contamos com condições climáticas favoráveis para a produção agrícola. Para o setor de serviços, o alívio seria determinado por alguma acomodação adicional nos mercados de trabalho e

imobiliário, com provável moderação nos custos com salários e aluguéis.

O IGP-M registrou deflação de 0,61% em julho, após cair 0,74% em junho, completando o terceiro mês consecutivo de taxas negativas. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) – componente de maior peso no IGP-M – recuou 1,1% (após -1,4% no mês anterior), com quedas tanto dos preços agrícolas (-2,7%) quanto dos preços industriais (-0,5%). Com isso, a variação do IGP-M em 12 meses recuou para 5,3%, ante 6,2% até junho. A deflação de 1,5% do IGP-M nos últimos três meses refletiu a reversão de parte do choque de preços agrícolas entre março e abril, os efeitos da queda nos preços dos grãos e do minério de ferro no mercado internacional e a taxa de câmbio mais apreciada a partir de abril. Os dados correntes sinalizam que o IGP-M ainda deve se manter bem-comportado neste mês, podendo apresentar estabilidade ou uma pequena deflação, o que manterá a taxa em 12 meses em trajetória de queda.

Diante da sequência de dados mais fracos na margem, reduzimos a projeção do IGP-M deste ano para 4,2% (anteriormente, 5,0%). O IPA-M deve registrar variação um pouco abaixo de 3%, com altas de 3,2% dos preços industriais e de 2% dos preços agrícolas. Na indústria extrativa, seguimos trabalhando com queda ao redor de 25% do minério de ferro, com impacto de -1,0 ponto percentual no IGP-M. Para os demais componentes, projetamos alta de 6,4% para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) e de 7,4% para o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M).

Reduzimos

nossa

projeção

de

crescimento do PIB para 2014 e 2015

A economia desacelerou fortemente durante o mês de junho, em parte devido à redução temporária dos dias úteis durante a realização da Copa do Mundo. Observamos quedas profundas nas vendas de bens de maior valor como automóveis e eletrodomésticos da linha branca, nas horas trabalhadas na indústria, e uma queda amplamente disseminada na produção industrial (recuo em 18 de 24 setores, com as exceções sendo alimentos, bebidas, celulose, fumo, extrativos e refino de petróleo). Enquanto fatores como altos estoques, baixa confiança empresarial e a alta no preço livre de energia elétrica contribuíram negativamente, 6,5% 5,6% 6,3% 0% 1% 2% 3% 4% 5% 6% 7% 8% 9%

dez-08 dez-09 dez-10 dez-11 dez-12 dez-13 dez-14 IPCA

Livres

Administrados

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acreditamos que a redução da atividade foi em sua maior parte temporária e esperada.

Produção industrial recua em junho

Fonte: IBGE, Itaú

Entretanto, mesmo após o retorno às condições normais no pós-Copa, a atividade econômica ainda não mostrou sinais convincentes de recuperação. Na segunda quinzena de julho, o consumo médio de energia (já controlado por fatores não relacionados à atividade econômica como temperatura, dias da semana e sazonalidade) ainda não estava de volta aos níveis anteriores ao evento futebolístico. No comércio, o licenciamento de automóveis e de comerciais leves, divulgado pela Fenabrave, mostrou pouca recuperação em julho, mantendo uma trajetória de queda, como observado pela média móvel de três meses. A insuficiente recuperação nas vendas manteve os estoques no setor automobilístico altos, como indicam os dados da Anfavea. Finalmente, nosso índice de difusão (baseado em um conjunto amplo de dados incluindo confiança do empresário e consumidores, vendas no varejo e demanda por crédito), que possui poder explicativo antecedente à atividade econômica, enseja uma recuperação mais lenta do que inicialmente esperávamos no ritmo de crescimento durante o segundo semestre.

Vendas de veículos continuam baixas

Fonte: Fenabrave, Itaú

Os indicadores de confiança também apontam para uma retomada mais lenta. Entre os grandes setores da atividade econômica, apenas os empresários do comércio apresentaram melhores indicadores de confiança em julho, ainda que em um patamar ainda baixo. A confiança do consumidor apresentou alguma melhora nos últimos dois meses, mas isso não necessariamente se reflete em maior demanda à frente, como pode ser observado pela fraqueza na intenção de compra de bens duráveis nos próximos seis meses. Essa baixa demanda, aliada aos estoques ainda altos na indústria, deve atrasar a retomada da produção industrial.

Confiança do empresário permanece em queda

Fonte: FGV, Itaú 80 84 88 92 96 100 104 108

jun-08 jun-09 jun-10 jun-11 jun-12 jun-13 jun-14

Nível

Média móvel de 3 meses

Produção industrial, índice com ajuste sazonal

2012=100 100 120 140 160 180

jul-09 jul-10 jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

índice (jan-09=100),

dessazonalizado Nível

Média móvel de 3 meses

60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110

jul-08 jul-09 jul-10 jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

número índice dessazonalizado jul/10=100 Construção Indústria Serviços Comércio

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Intenção de compra de bens duráveis em queda

Fonte: FGV, Itaú

Alteramos a projeção de crescimento do PIB em 2014 de 0,7% para 0,6%. Permanecemos com uma projeção de recuo de 0,3% no segundo trimestre de 2014 ante o primeiro. A retomada mais morosa da atividade em julho bem como o carrego estatístico observado até então devem limitar a taxa de crescimento do PIB no terceiro trimestre. Assim, projetamos um crescimento de 0,1% no terceiro trimestre. Para o quarto trimestre, esperamos uma ligeira aceleração para um crescimento de 0,3%. Para 2015, alteramos a projeção de crescimento para 1,3% (anteriormente, 1,5%), devido a uma pior herança estatística.

PIB: crescimento trimestral

Fonte: IBGE, Itaú

Desemprego permanece baixo, mas deve começar a aumentar moderadamente. Tal como ocorreu no mês anterior, a taxa de desemprego nacional não foi divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a referência de junho, devido à greve no instituto. Em junho, a taxa de desemprego agregada (abrangendo as quatro regiões metropolitanas divulgadas) recuou de 4,4% para 4,3%, em dados dessazonalizados (o agregado nacional era de 4,6% na referência de abril, última apresentada pelo IBGE). Assim, o desemprego continua em baixos níveis históricos.

Desemprego: pouco espaço para novas quedas

Fonte: IBGE, Itaú

Permanecemos com nossa avaliação de que a taxa de desemprego tem se mantido baixa devido ao encolhimento da população economicamente ativa (PEA) desde outubro de 2013, na comparação interanual. Como tal dinâmica deve encontrar seu limite, esperamos que o desemprego volte a aumentar devido à atividade econômica mais fraca. Assim, projetamos um aumento moderado da taxa de desemprego, que deverá atingir 5,4% ao fim de 2014, e 5,7% em dezembro de 2015.

Reservatórios recuam em julho, em linha com a sazonalidade. As chuvas voltaram a ficar acima da média no mês, o consumo de energia não recuperou os níveis pré-Copa e o uso médio das térmicas superou os níveis observado em março e abril. Ainda assim, os reservatórios recuaram de 43,2% para 40,4% da capacidade total, seguindo o padrão sazonal. A evolução recente consolida o cenário de uso elevado das usinas termoelétricas por um período prolongado e riscos de racionamento em 2015. 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110

jul-06 jul-07 jul-08 jul-09 jul-10 jul-11 jul-12 jul-13 jul-14

índice dessazonalizado Intenção de compra

de bens duráveis -0,3% 0,1% 0,3% 0,5% 0,4% 0,4% 0,5% -0,5% 0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 20 13 T 1 20 13 T 2 2 0 1 3 T 3 20 13 T 4 20 14 T 1 2 0 1 4 T 2 20 14 T 3 20 14 T 4 2 0 1 5 T 1 20 15 T 2 20 15 T 3 20 15 T 4 variação trimestral

(dessazonalizada) Cenário AnteriorRealizado

Cenário Atual 4% 5% 6% 7% 8% 9% 10% 11% 12% 13% 14%

jun-02 jun-04 jun-06 jun-08 jun-10 jun-12 jun-14

com ajuste sazonal

4 regiões metropolitanas

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O mercado de crédito teve um mês fraco em junho. A média diária das concessões de crédito livre ficou estável (em termos reais e com ajuste sazonal frente ao mês anterior). O crescimento do estoque de crédito continua arrefecendo. A expansão do saldo de crédito total passou de 6,0% em maio para 4,9% em junho (na comparação com o mesmo mês do ano anterior, em termos reais). Houve desaceleração do crédito direcionado para 12,8% em junho (14,9% em maio) e queda do crédito livre de 1% (-0,6% no mês anterior). Por outro lado, a inadimplência do sistema caiu 0,1 p.p. e voltou ao nível de 3,0% em que vinha se mantendo nos últimos meses.

Copom: sem cortes de juros

O Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) manteve a taxa de juros básica (Selic) em 11% a.a. em sua reunião de julho. A decisão foi unânime e ficou em linha com o esperado. Na ata da reunião, o Copom afirmou que “mantidas as condições monetárias” a inflação tende a convergir para a meta “nos trimestres finais do horizonte de projeção” (ou seja, em 2016). O Copom foi ainda mais explícito, indicando que sua estratégia “não contempla redução do instrumento de política monetária”. A ata sinalizou, portanto, a estabilidade da taxa Selic em 11% a.a. Devemos ressaltar, entretanto, que a estratégia de juros estáveis explicitada pelo Copom é, em última instância, condicional à evolução da economia, principalmente à da inflação. Nesse sentido, a atividade fraca e a inflação mensal temporariamente baixa até agosto podem levar parte do mercado a voltar a cogitar um corte nos juros nos próximos meses.

No entanto, entendemos que a perspectiva para a inflação para 2015 deixa pouco espaço para uma flexibilização da política monetária. O realinhamento dos preços administrados, os efeitos da provável depreciação cambial e a resiliência da inflação devem manter a inflação ao longo de 2015 em torno do topo da banda de tolerância do Banco Central (6,5%).

Dessa forma, mantemos nosso cenário de que a taxa Selic se manterá em 11% a.a. até o fim de 2015.

Fiscal: reduzimos nossa projeção para o

superávit primário recorrente em 2014

A tendência de queda do superávit primário continuou em junho. O setor público registrou déficit primário de R$ 2,1 bilhões em junho. O Governo Central apresentou déficit primário de R$ 2,7 bilhões, e os governos regionais e as empresas estatais, superávit de R$ 113 milhões e de R$ 518 milhões, respectivamente. Acumulado em 12 meses, o superávit primário recuou de 1,5% para 1,4% do PIB, enquanto nossa estimativa de primário recorrente (que exclui receitas e despesas atípicas) caiu de 0,6% para 0,4% do PIB, o menor patamar da nossa série (iniciada em 2002).

Superávit primário segue em queda

Fonte: Banco Central, Itaú

A redução no superávit primário se deve ao impacto da perda de dinamismo da atividade econômica sobre a arrecadação tributária, enquanto as despesas têm crescido em linha com o esperado. No acumulado do ano até junho, a receita total do governo central cresceu 0,4%, ritmo um pouco abaixo da nossa projeção para 2014 (1,1%). O principal efeito vem da queda na arrecadação tributária do Tesouro (-0,7%), mas as receitas não tributárias também estão em queda (-0,2%). As receitas da previdência estão em alta de 1,7%. O crescimento dos gastos está relativamente em linha com nosso cenário. A expansão no acumulado do ano situa-se em 3,3%, enquanto nossa projeção ao fim do ano é de 3,7%. No primeiro semestre, as despesas obrigatórias (pessoal e encargos sociais, benefícios previdenciários) cresceram a um ritmo menor do que as discricionárias (outras despesas de custeio,

0,0% 0,5% 1,0% 1,5% 2,0% 2,5% 3,0% 3,5% 4,0%

jun-08 jun-09 jun-10 jun-11 jun-12 jun-13 jun-14

Superávit Primário Convencional

Superávit Primário Recorrente

% PIB 12M

1,36%

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investimento), em parte por causa do adiamento de pagamentos de precatórios para o fim do ano. Essa composição do crescimento dos gastos deve se reverter na segunda metade do ano.

Revisamos a projeção do superávit primário recorrente este ano de 0,7% para 0,6% do PIB, mas mantivemos a projeção para o primário convencional em 1,3% do PIB. Em linha com nossas revisões para baixo nas estimativas de crescimento da atividade econômica este ano, reduzimos nossa projeção de crescimento das receitas tributárias de 1,3% para 0,5% (redução de R$ 6 bilhões). Por outro lado, há sinais de receitas não recorrentes (Refis, concessões, dividendos) acima do inicialmente projetado, o que compensa o efeito da desaceleração mais intensa do que o esperado nas receitas cíclicas. Assim, aumentamos nossa expectativa de receitas atípicas este ano de R$ 30 bilhões para R$ 36 bilhões e seguimos projetando um primário de 1,3% do PIB. Esse volume de receitas atípicas ainda seria abaixo daquele observado em 2013: R$ 50 bilhões, de acordo

com nossos cálculos. Devido a uma maior contribuição de receitas atípicas na composição do superávit primário, reduzimos nossa projeção para o resultado recorrente de 0,7% para 0,6% do PIB. Esses resultados indicam um desempenho fiscal efetivo abaixo do nível de 2,0%-2,5% que entendemos ser o patamar mínimo do superávit primário consistente com estabilização do endividamento público como proporção do PIB no longo prazo.

Para 2015, ainda esperamos um aumento do superávit primário, mas para um nível abaixo do que o previsto inicialmente. O cenário de crescimento mais moderado da economia em 2015 e o desempenho fiscal recente nos fizeram revisar a projeção de superávit primário em 2015 de 1,7% para 1,5% do PIB. Em meio a um ciclo econômico e financeiro menos favorável para a geração de resultados fiscais mais fortes, essa projeção implica um impulso fiscal (definido como a variação do superávit primário estrutural como percentual do PIB) negativo no ano que vem.

Cenário externo deve pressionar o real até

o fim do ano

Mantivemos inalteradas nossas projeções para taxa de câmbio em 2,40 reais por dólar ao fim de 2014, e em 2,50 reais por dólar em 2015. Fatores geopolíticos e sinais mais fortes da recuperação norte-americana pressionaram o real e as demais moedas emergentes nos últimos dias e devem continuar dando

o tom para o comportamento da moeda até o fim do ano. No curto prazo, no entanto, continuamos acreditando que o Banco Central deverá ajustar a rolagem dos swaps cambiais de forma a evitar movimentos bruscos no mercado de câmbio. Recentemente, o BC aumentou o ritmo da rolagem dos contratos de swaps cambiais com vencimento previsto para setembro para 10.000 contratos diários (acima dos 8.000 contratos/dia anunciados no início do mês). Se o mesmo ritmo for mantido até o fim do

2011 2012 2013 Jan-14 Feb-14 Mar-14 Apr-14 May-14 Jun-14

Oficial (%PIB) 3,1% 2,4% 1,9% 1,7% 1,8% 1,7% 1,9% 1,5% 1,4%

Recorrente (%PIB) 2,7% 1,8% 0,9% 0,6% 0,7% 0,7% 0,9% 0,6% 0,4%

Oficial (R$bi) 129 105 91 81 86 86 93 76 69

Recorrente (R$bi) 113 79 42 31 36 36 44 29 23

Ajustes contábeis* 16 26 50 50 50 50 49 47 45

* Receitas e despesas não recorrentes Fonte: Banco Central do Brasil, Itaú

2011 2012 2013 Jan-14 Feb-14 Mar-14 Apr-14 May-14 Jun-14

Receita Total 10,1% 1,2% 4,4% 0,2% 2,8% 4,7% 3,7% 1,2% 0,4%

Receitas Tributárias (impostos e contribuições) 10,0% 1,0% 2,0% -1,3% 0,1% 0,9% 1,0% -1,0% -0,7%

Arrecadação Previdenciária 8,9% 5,3% 2,7% 4,2% 4,6% 3,0% 2,0% 1,6% 1,7%

Outras Receitas (não tributárias) 10,8% 2,1% 21,5% 3,3% 19,1% 31,9% 22,2% 11,7% -0,2%

Despesa Total 3,5% 4,7% 6,4% 11,9% 8,0% 7,4% 2,9% 3,8% 3,3%

Pessoal e Encargos 1,1% -1,9% 2,9% 10,1% 7,4% 6,2% 0,8% 0,6% 0,3%

Benefícios Previdenciários 3,7% 6,3% 6,5% 0,0% 1,9% 1,5% -1,9% -0,6% 0,8%

Investimento 4,9% 6,7% 0,4% 9,4% 16,2% 14,8% 12,5% 22,6% 14,7%

Outras despesas de custeio 2,2% 8,5% 9,3% 25,7% 17,7% 14,7% 8,9% 8,1% 5,3%

Fonte: Tesouro Nacional, Itaú

Superávit Primário do Setor Público Consolidado 12M

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mês, a autoridade monetária deixará vencer US$ 1,1 bilhão ou 11% do lote total expirando em setembro. O saldo comercial surpreendeu positivamente em julho e somou US$ 1,6 bilhão, em virtude do aumento das exportações e do recuo das importações, o que é compatível com o cenário de atividade econômica em ritmo mais moderado. As vendas de petróleo bruto e a exportação ficta de uma plataforma de petróleo contribuíram para o resultado bem mais positivo do que o observado em julho de 2013. Dessa forma, o déficit comercial no ano recuou para US$ 916 milhões.

O balanço de pagamentos apresentou resultados mais favoráveis em junho, e o déficit em conta corrente recuou para US$ 3,3 bilhões no mês. O resultado melhor foi decorrente de um superávit expressivo na balança comercial, bem como de reduções nos déficits das contas de serviços e rendas. A redução no déficit de serviços se deve aos efeitos temporários da Copa do Mundo: aumento das receitas impulsionadas pelo aumento dos gastos de turistas estrangeiros e a redução das despesas de residentes no exterior, possivelmente explicadas pelo menor número de viagens de brasileiros para fora do país durante a competição.

Superávit comercial contribuiu para déficit menor em conta corrente

Fonte: BCB, Itaú

Do lado do financiamento, houve moderação nos fluxos de investimento estrangeiro direto (IED), que somaram US$ 3,9 bilhões em junho e recuaram para 2,8% do PIB no acumulado em 12 meses (ante 2,9% para os 12 meses até maio).

Mantivemos as nossas projeções para balança comercial e transações correntes. Apesar dos resultados mais favoráveis na balança comercial e na conta corrente no último mês, acreditamos que eles tenham sido fruto de melhoras pontuais que não devem se repetir nos próximos meses. Esperamos um superávit comercial de US$ 1,4 bilhão em 2014 e de US$ 12,6 bilhões em 2015. O déficit em conta corrente, por sua vez, deve ser de 3,7% do PIB em 2014, recuando para 3,2% do PIB em 2014.

Pesquisas eleitorais indicam Dilma na

liderança, mas com menor margem no

segundo turno

As últimas pesquisas eleitorais seguem indicando Dilma Rousseff na liderança no primeiro turno. A presidente mantém 38%, seguida de Aécio Neves, com 23%, Eduardo Campos em terceiro, com 9%, e os demais candidatos somam 6%. O ainda elevado percentual de votos em branco e nulos (13%) e de eleitores indecisos (11%) chama a atenção. A soma dos votos nos demais candidatos é equivalente aos votos em Dilma, deixando ainda indefinido se haverá ou não segundo turno. Os números mostraram pouca alteração sobre o mês anterior e são similares aos da pesquisa Datafolha divulgada em meados de julho. Quanto à aprovação do governo (percentual de entrevistados que consideram o governo “ótimo ou bom”), a pesquisa Ibope indicou leve melhora de 1 p.p., a 32%.

Segundo turno: Dilma na liderança, mas com margem menor Fonte: IBOPE -16 -12 -8 -4 0 4

mar-13 jun-13 set-13 dez-13 mar-14 jun-14

Saldo comercial

Serviços

Rendas

Trans. unilaterais correntes

Saldo em conta corrente

Bilhões de dólares 47 43 43 42 43 41 42 20 22 24 33 30 33 36 25 26 24 20 19 18 15 9 9 10 5 8 8 7 0 10 20 30 40 50

20-mar-14 22-mai-14 19-jun-14 7-ago-14

Dilma Rousseff

Aécio Neves

Brancos/Nulos

Indecisos

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Mas em um eventual segundo turno, a diferença entre Dilma Rousseff e Aécio Neves vem caindo. Segundo o Ibope, a presidente venceria por 42% a 36% em um eventual segundo turno, uma diferença 2 p. p. menor do que a registrada na pesquisa anterior. No segundo turno contra Eduardo Campos, a presidente venceria por 44% a 32%, mesma diferença vista na pesquisa de julho. Entretanto, a pesquisa Datafolha de julho mostrou diferença menor que a do Ibope entre Dilma e os adversários: 4 p.p. contra Aécio Neves e 7 p.p. contra Eduardo Campos.

Programa de TV e debates. A exposição dos candidatos deve aumentar cada vez mais. Em 19 de agosto, começa o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV. Dilma Rousseff deverá dispor de quase metade do tempo do programa. Adicionalmente, o primeiro debate entre os candidatos está agendado para 21 de agosto. À medida que os candidatos tenham maior exposição, o percentual de eleitores que pretendem votar em branco ou nulo, ou que estão indecisos, tende a diminuir.

Projeções: Brasil

Fontes: FMI, IBGE, BCB, Haver e Itaú.

Pesquisa macroeconômica – Itaú

Ilan Goldfajn – Economista-Chefe

Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site:

http://www.itau.com.br/itaubba-pt/pesquisa-economica/analises-economicas/

Atividade Econômica

Crescimento real do PIB - % -0,3 7,5 2,7 1,0 2,5 0,6 1,3

PIB nominal - BRL bi 3,239 3,770 4,143 4,392 4,845 5,170 5,579

PIB nominal - USD bi 1,620 2,142 2,473 2,247 2,243 2,252 2,273

PIB per capita - USD 8,600 10,956 12,529 11,277 11,157 11,106 11,157

Taxa de desemprego - média anual 8,1 6,7 6,0 5,5 5,4 5,0 5,6

Inflação

IPCA - % 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,3 6,4

IGP–M - % -1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 4,2 6,0

Taxa de Juros

Selic - final do ano - % 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,00 11,00

Balanço de Pagamentos

BRL / USD - final de período 1,75 1,69 1,84 2,08 2,36 2,40 2,50

Balança comercial - USD bi 25,3 20,1 29,8 19,4 2,6 1,4 12,6

Conta corrente - % PIB -1,5 -2,2 -2,1 -2,4 -3,6 -3,7 -3,2

Investimento estrangeiro direto - % PIB 1,6 2,3 2,7 2,9 2,9 2,7 2,5

Reservas internacionais - USD bi 239 289 352 379 376 368 373

Finanças Públicas

Resultado primário - % do PIB 2,0 2,7 3,1 2,4 1,9 1,3 1,5

Resultado nominal - % do PIB -3,3 -3,3 -2,6 -2,5 -3,3 -4,5 -4,7

Dívida pública líquida - % do PIB 42,1 39,1 36,4 35,3 33,6 35,2 36,6

0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

2015P 2012 2013 2014P

(9)

Informações Relevantes

1. Este relatório foi preparado e publicado pelo Departamento de Pesquisa Macroeconômica do Banco Itaú Unibanco S.A. (“Itaú Unibanco”). Este relatório não é um produto do Departamento de Análise de Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010.

2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor. 3. O analista responsável pela elaboração deste relatório, destacado em negrito, certifica, por meio desta que as opiniões expressas neste relatório refletem, de forma precisa, única e exclusiva, suas

visões e opiniões pessoais, e foram produzidas de forma independente e autônoma, inclusive em relação ao Itaú Unibanco, à Itaú Corretora de Valores S.A. e demais empresas do Grupo. 4. Este relatório não pode ser reproduzido ou redistribuído para qualquer outra pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Itaú Unibanco.

Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos neste relatório se encontram disponíveis mediante solicitação. O Itaú Unibanco e/ou qualquer outra empresa de seu grupo econômico não se responsabiliza, e tampouco se responsabilizará por quaisquer decisões, de investimento ou de outra forma, que forem tomadas com base nos dados aqui divulgados.

Observação Adicional nos relatórios distribuídos no (i) Reino Unido e Europa: Itau BBA International plc: Este material é distribuído e autorizado pelo Itau BBA International plc (Itau BBA UK)

em conformidade com o Artigo 21 do Financial Services and Markets Act 2000. O material que descreve os serviços e produtos of erecidos pelo Itaú Unibanco S.A. (Itaú) foi elaborado por aquela entidade. IBBA UK é uma subsidiária do Itaú. Itaú é uma instituição financeira validamente existente sob as leis do Brasil e membro do Grupo Itaú Unibanco. Itaú BBA International plc está sediado em The Broadgate Tower, level 20, 20 Primrose Street, London, United Kingdom, EC2A 2EW e está autorizado pela Prudential Regulation Auth ority e regulado pela Autoridade de Conduta Financeira e do Prudential Regulation Authority (FRN 575225). Itaú BBA International plc Sucursal Lisboa é regulado pelo Banco de Portugal para a realização de negócios. Itaú BBA International plc tem escritórios de representação na França, Colômbia, Alemanha e Espanha que estão autorizados a realizar atividades limi tadas e as atividades de negócios realizados são regulados pelo Banque de France, Superintendencia Financiera de Colombia, Bundesanstalt fur Finanzdienstleistungsaufsicht (BaFin) e Banco de España, respectivamente. Nenhum dos referidos escritórios e subsidiárias lida com clientes de varejo. Para qualquer dúvida entre em contato com o seu gerente de relacionamento. Para mais informações acesse: www.itaub ba.co.uk; (ii) EUA: A Itaú BBA USA Securities Inc., uma empresa membro da FINRA/SIPC, está distribuindo este relatório e aceita a responsabilidade pelo conteúdo do mesmo. O investidor americano que receber este relatório e desejar realizar uma operação com um dos valores mobiliários analisados neste relatório, deverá fazê-lo através da Itaú USA Securities Inc., localizada na 767 Fifth Avenue, 50th Floor, New York, NY 10153; (iii) Ásia: Este relatório é distribuído em Hong Kong pela Itaú Asia Securities Limited, autorizada a operar em Hong Kong nas atividades reguladas do Tipo 1 (operações com títulos e valores mobiliários) pela Securities and Futures Commission. A Itaú Asia Securities Limited aceita toda a responsabilidade legal pelo conteúdo deste relatório. Em Hong Kong, um investidor que desejar adquirir ou negociar os valores mobiliários abrangidos por este relatório deverá entrar em contato com a Itaú Asia Securities Limited, no endereço 29th Floor, Two IFC, 8 Finance Street - Central, Hong Kong; (iv) Japão: Este relatório é distribuído no Japão pela Itaú Asia Securities Limited - Filial de Tóquio, Número de Registro (FIEO) 2154, regulado por Kanto Local Finance Bureau, Associação: Associação dos Operadores de Títulos Mobiliários do Japão; (v) Oriente Médio: Este relatório foi distribuído pela Itaú Middle East Limited. A Itaú Middle East Limited é regulada pela Dubai Financial Services Authority e é localizada no endereço Al Fattan Currency House, Suite 305, Level 3, Dubai International Financial Centre, PO Box 482034, Dubai, Emirados Árabes Unidos. Esse material é destinado apenas para Clientes Profissionais (conforme definido pelo módulo de Conduta de Negócios da DFSA), outras pessoas não deverão utilizá-lo;

(vi) Brasil: A Itaú Corretora de Valores S.A., uma subsidiaria do Itaú Unibanco S.A., autorizada pelo Banco Central do Brasil e aprovada p ela Comissão de Valores Mobiliários brasileira, está

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