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üs âï^ùimuiâ imjja^ DISSERTAÇÃO INAUGURAL son H K Rio ï»e Janeiro, potr JjVaticieco Oilve& ^Joutes, A FACULDADE DE MEDICINA DO RIO DE JANEIRO,

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Texto

(1)

JT /

DISSERTA

ÇÃ

O

INAUGURAL

son

H K

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ù

imui

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imjjA

^

APRESENTADA E SUSTENDàDA PI:HANTE

A FACULDADE DE MEDICINA DORIO DE JANEIRO

,

cm13 de Dezembro de 1841,

potr

JjVaticieco

Oilve&

^

Joutes

,

NATURALDACIDADEDE JANCARIA DOACARACU’{PROVÍNCIADO CEARA’),

DOUTORKMMEDICINAPELA MESMAEACÜLDADE

.

Lessciencesforment une république où

chacundoitêtrelibre de chercher,d’examiner,

d'avoir ses opinionsetde dire ce qu’ilpense. VELPEAU

.

Rio ï»e

Janeiro

,

TYPOGRAPDIAIMPERIALECONSTITUCIONALDKJ

.

VILLENBUVBE COMP.

.

RUADO OUVIDORN

.

*65

.

(2)

i

vcu

h V D i

:

DE MEDICINA DO IUO DO JAINIJUO

OSSENHORESDOUTORES

LENTESPFIOPIUETAHIOS

.

Director.

M. DEVALLADÃO PIMENTEL

...

ANNO

.

F

.

DEI*

.

CAND1DO F.F

.

ALLEMAO,Examinador 2

.

° ANNO

.

J

.

V

.

TORRESHOMEM. J.M.A.GARCIA, Examinador 3. ANNO

.

D.R

.

DOSGUIMARÃES PEIXOTO

.

J.M

.

N

.

GARCIA

Physica Medica.

Botanica Medica,eprincípioselementaresde Zoologia. Chimica Medica

.

e princípioselementares deMineralogia. Anatomia geral edescriptiva

.

Pbysiologia.

Anatomia geral e descriptiva

.

ANNO

.

Pharmacia,Matériamedica ,especialmenteabrazileira. Therapeutica. earte deformular.

Patbologia interna

.

Palbologiaexterna.

{

J.J

.

DECARVALHO ,Examinador

.

J

.

J

.

DASILVA L

.

F

.

FERREIRA 5

.

" ANNO

.

C

.

B.MONTEIRO

.

Examinador

...

.

F.J.XAVIER

Operações, Anatomia topographica,eApparelhos

.

Partos’.Moléstiasdasmulherespejadas eparidas,ede

meninosrecem

-

nascidos

.

{

6

.

ANNO. J.M

.

DAC

.

JUBIM T

.

G

.

DOSSANTOS

...

Medicina legal

.

Hygiene e historia demedicina.

Clinicainterna,eAnatomia pathologica respectiva. Clinicaexterna, e Anatomia pathologica respectiva M

.

DEV

.

PIMENTEL M

.

F

.

P

.

DECARVALHO,Presidente

.

LENTESSUBSTITUTOS

.

A.T.DEAQUINO A

.

F

.

MARTINS J

.

B.DAROSA L.DEA

.

P

.

DACUNHA D

.

M

.

DEA

.

AMERICANO

...

L.DAC

.

FE1JO’,Examinador

.

)Secção de Sciencias accessorias

.

j

-Secção Medica.

Secção Cirúrgica

.

*

I

Secretario

.

O SR

.

DR

.

LUIZCARLOSDAFONSECA.

N

.

B

.

Em virtude dehuma resolução sua ,aFaculdadenãoapprova, nemreprovaas opi -niõesemiltidasnas Theses,asquaesdevem serconsideradas como propriasdeseusautores

.

(3)

A saudosa Memoria de Meu PrezadoPai,

O

SR

.

FRANCISCO ALVES

PONTES ,

SINCERAEXPRESSÃODA MAIS VIVA DOREETERNA SAUDADE

.

A

MiUJJA

^

miÂUKOSA3JiAJUtfJJ 03A

UJAi

»

3

&

VA«

73

.

£

uzt,iÍThcrczabc

Jesus,

KMTESTEMUNHO DE RESPEITO,AMIZADEEETERNORECONHECIMENTO

.

AOS MANES DE AI EU TIO,

b

3R

» imüHŒ lISŒ D(

BCDM

Í

BS IWüRBIKriB

,

TRIBUTODE SAUDADE ERECORDAÇÃOETERNA.

A

A Meus Presados Irmãos , Irmäas e Parentes

,

SIU NAl.DEAkfOBFRATERNAL.EAMIZADE.

(4)

Tio 3

llm. 0r.

pa

&rr limando Éjmnqufô î»r Rfjrnfrf, MESQUINHO,MAS MERECIDO TRIBUTO,QUELHERENDE MINHACORDIAL

ESINCERA AMIZADE

.

AOS MEUSDIGNOSEVERDADEIROS AMIGOS, E MUI EMPARTICULARAOSILLUSTRLSSIMOS SENHORES

^

odé .

S

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isioiaa

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J

^

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<

Jx

>

óé tfJictta,. LEMBRANÇA DESINCERA,VERDADEIRAE ETERNAAMIZADE

.

(5)

-P R E F A C I O

.

De todasasmoléstias que affligentaespecie humana

,

não hacerta

-inentehuma aque esteja mais sugeita queas hemorrhoidas

,

poisque constituehumadas affecçôesmaiscommuns da Pathologia, ehuma da

-quellas queexercemaior influencia sobre asaude: aprolongaçáo

,

irre -gularidadeesuppressaodesta moléstia

,

pódcproduzir asmaisprofundas alterações naspartesquesã o asua série, e asmaioresdesordensnosor

-gãos importantesda vida

.

Assimellatem sido sempre para osmedicos hum importanteobjectodemeditação

.

A’vistado que acabamosdeexpôr,pa -recequenãodeveriahaverduvida sobreestaaflecção , entretanto osPa

-thologistasnãoestão<le accordesobresuaverdadeiranatureza.Levado por todas estasconsiderações , aescolhemos para objectodenossa These: n ão por querermosostentarconhecimentosna matéria, porém paracumprir oimperioso deverda lei , emesmo para chamarmosa attençãodosprá

-ticossobreestepontoaindaobscurodaPathologia. Certosdarectidàode nossos Juizes, confiadosainda maisna suabondade,estamos persuadidos quedesculparãonossasfaltas, attendcndo, nãosó aopouco tempo que tivemos, aosahirnios agora dos bancos da escola, á difflculdade da teria

.

oque poucosounenhuns conhecimentosprofessionaesnospermit

-te , como mesmolembrando

-

se da maxima dosabio IAI Bruyère1: «On «doit beaucoup exiger deceluiquisefaitauteur parunobjetdegainet •d intérêt; mais celuiqui varemplirundevoir, dont ilnepeuts'exemp •ter

,

est digned’excusedans lesfautesqu’ilpourra commettre»

.

(6)

-GOIMSIDKIIA

Ç

OES

G

EK

A

EK

SOBRE

Apalavra hemorrhoidas[aiuasangue,pecocorro)(*)foi primeirameute

empregadacomosynouymodehemorrhagia; porém,depoisveio

-

seadis

-tinguirdesta,esó seempregaparaexprimirhum corrimentosangu íneo , quesefazlentamente , edebaixo defôrmadeexsudação, entretanto que hemorrhagiaheocorrimentodesangncbruscoeabundante, comooque resulta de huma lesãotraumatica. Hojeamaiorparte dos medicos estão de accordoemdesignar por hemorrhoidas hum fluxosanguíneo , tendoa sua séde na parte inferior do recto,emais particularmente tumores que seformãonestaregião

.

Hippocratesatinhaempregadoparadesignarocorrimento desangue fornecidopelasveias«lo anus; porém, osautoresqueselhe seguirão,at é Galeno, nã olhe«lerãoamesma interpretação; assim Aristoteles, Mos -chillon

.

Coelius Aurclianus, Turka, Avincene,Severim,Alberti,Marc Aurelius, Valetius, Paul d’Egine, Actius eCelso, descreverão hemor-rhoidas daboca, ededifferentesorgãostaescomo do utero,bexiga, etc.:

idque, diz Gelso

,

eliam inore vulvae fv,minaram incidereconsuevit. Po-rémGaleno,adoptandoamaneira de encarar deHippocrates,classificou geralmeutc debaixo donomede hemorrhoidasoscorrimentos desangue pelasveiasdointestino recto,asquaes, dizelle, sãoguarnecidas nasex tremidades dc cotyledons, como asdo utero durante aprenhez

.

Parece queGalenoquercomisto exprimirasdilataçõesvaricosasque constituem ostumores hemorrhoidaes. Differentestemsidoasdefiniçõesque setem «lado dehemerrhoidas; poré m nós adefiniremoscom ßoyer,nãosò o fluxo desangue,fornecidopelosvazos quesedistribuemnointestinorecto, porém, tambémhumoumuitostumoressanguí neos situadosem redor do anus

,

ou nointerior«lointestino, ecujodesenvolvimento precedeou acompanha ocorrimento d«;sangue. Agora passaremosadar adisposição anatómicadorecto.

(7)

&& 10 î

DISPOSIÇÃO ANATÓMICA DO RECTO.

0recto, assimchamado porcausa de sua direcçãodireita e parallela.

aoeixoverticaldocorpo, comparadaásllexuosidailes dasoutraspartes do

tubodigestivoterminaaextremidade anal deste condurto, efazendo im

-mediatamente continuação comoS iliaco do colou. principia naparte inferiorelateral esquerda docorpo daquinta vertebralombar, etermina noanus. Elledirige

-

sedecimaparabaixo, edaesquerda paraadireita. desdeasua origematé,ásuaentrada na abertura daaponévrose superior do perineó; corresponde,noprimeirotrajecto quemedeseos1resquartos superiores , afaceanterior do sacro, doqual quasiquesegueacurvadura comaconvexidade, paraaparteposterior:destepontoaté á sua termi -nação, elleestácollocadosobrealinhamediana pordiantedococcix.

des-crevendohumaligeiracurvacom aconvexidadepara aparteanterior op-posta á primeira, demaneiraqueemsuatotalidade figura perfeitamente

humSromano hum pouco troncadonassuasextremidades. Elle heco

-bertopeloperitoneoemtodaasuaporçãopehiana,except» emsua parte

perineal. Esta apresentahum engrossamento bulbozo,cujacapacida.de póde adquirir hum grandedesenvolvimentonosvelhos,e nos individuos

habitualmente constipados. M.Marjolindizque em certoscasoselleen

-chetodaaescavaçãodabacia. Os1res quartossuperiores deste intestino

sãoquasicylindricos, emuitas vezes lixosaosacroemhumaextensãova -riável, por huma prega doperitoneo chamada mezoreclo. A extremida -desuperior deste intestinocontinuacomoS.do colou; ainferiorhe1er minada porhumorifício estreito, redondo . guarnecidodehumsphincter voluntário. Asrelaçõesanterioresdo rectoVarião nosdons sexos: no homemcorresponde . decima abaixo , áparle maisdecliveda bexiga. ás vesículasseminaes,aosconductosdeferentes,á prostata,eáporçãomein branosadauretra; namulhercorrespondaao utero, eáparte superiore

posterior«la vagina. Lateralmente. cmambos ossexos. orectolio cerca-doemsuaporçãoperineal portecidoscellulareadiposomuiabundantes.

Eortodaasua parteperineal , ointestinodelgado, o epiploon, podem, emconsequência desuamobilidade, pôr-se depermeioentre as partes contíguas , efazer portanto variar asrelações. Emsuaporçãoperineal. <>recto atravessa aaponévrose superior, fascia pelvia, omusculo levanta

-dor doanus. osphincter aaponévrose media. epassa portraz daapo -névrose inferior.0rectoolferecenasua orgauisacãodoexterioraointerior:

i.*i atnnieasorosa. quenãopertenceásua porçã operineal, <•que não

reveste senão incompletamsnte asua porçãop

è

lviana, disposição esta que importaconhecerparaisolamentoda extremidade inferior d

ó

recto.

excisõesdcqueellaprecisar; a.%amembrana muscular,formada de fibrascirculareselongitudinaes:estas diminuemsensivelmenteamedida

queseavisinhãoao anus, aqucllasaugmentà o se, nas

(8)

cons-ft

»

H

<

m

hineino sphincter doanus dehumaoôrvermeil»

.

!;3

.

",huma camada l<

tecido cellular espessa

,

porém mais laxa neste lugar doque»as outras partesdo tubo digestivo

,

circumstanciaestaquemuitocontribue para a

descollocuçàoda mcmhrana interna; p °,atunica mucosa, lisasuperior

mente, oflercccn«loinferiormente pregas longiludiuaes

,

irradiadas

,

de

-pressõesoulacunas nasquaescom facilidade secollocãopequenoscorpos estranhos, depoisdehaverem percorridosemaccidentestodoocanal in

-testinal

.

paradarorigem ás fistulascslercoraes

.

Otl'

erecemais abundan

-tes

follicuios

mncipares, epertodolugar emqueamucosacontinua com

a pelle ollerece hum circulo de criptas que segregao hum humor

.

cujocheiro he mui forte

.

Esta porçãodamucosa do recto he rubraevas

-cular. Osnervos sãofornecidos pelos gangliosenervossacros, osvasos

lymphaticossãomuiabundantes

.

Asnumerosasartérias, queahi se vem distribuir, comonome<le artériashepaticas, são :a superior , forneci

-da pelamescnterica inferior; a media, pela hypogastrica; a inferior

,

pela pudendainterna

.

Estasartérias, antesdepenetrarnamucosa do re

-cto, involvem

-

oámaneira de huma rêde, pelas suas frequentes anasto

-mosese numero

-

»sramificações

.

Suas terminações communicãolivremen

-tecomaorigemdasveias

.

comooprovou Béclard

.

fazendopassarasin

-jeccõescomigual facilidade dasprimeirasparaassegundas, evice

-

versa

.

As veias do recto formão no seu nascimento entre amucosaemusculosa hum plexo incxlrincnvel quesechamahemorrhoidal

.

Elle circumscreve,

sobretudo, a abertura anal em zonairregular, emuitasvezesemrelevo

.

Muitassã o asveiasqueconcorrem paraasuaformação, que vem aser:

i

.

°,ramosda iliicainterna; 2

.

°, divisãodamescnterica inferior, oupe

-quenamesaraica

.

SÉ DE E NATUREZADOSTUMORESHEMORRHOIDÀES. A séde dos tumores hemorrhoidaes he a extremidade inferior do recto. H»miasvezesoccupão amargem do anus abaixo dosphincterex terno,outrassedesenvolvem no interior do intestino acima do sphincter interno:dahi a divisãoqueosautores tem feitoem tumores internos e externos. SegundoJ.L.Petit,Rieherand,Régin

.

Calvert

.

Vasalva,achão

-setambémalgumas vezes estes tumoresaouivei dosphincteres asfibrasdosphincterinterno, na cavidadedo recto,emesmoperto do S.il íacodo colou. Quantoáverdadeiranatureza dostumores hemorrhoi

-daes, quasi todosos medicos,tantoantigoscomomodernos

,

nãoestão deaccordo Assim hunspensãoquesão de natureza varicosa, outros que sã ode natureza erectil. N ósachamos convenientereproduzir algumas destas opiniõesantes deemittirmosaque adoptamos. Hippocrates diz queashemorrhoidassãohumainchação do orifício «las veias «loanus, formandogranulações,edeixandomuitas

diz que dependemda dilata çãodasveias«lomesmo

entre

vezesescaparsangue. Lieutaud Inome

.

Morgatii pre

(9)

-&&12 Ç&i

tonde igualmentc quenãosãosenãodilataçõesdasveiis. Eisromo«II*

-exprime:lltvnwrrhoidesnihilaliudautcmesse c/tuimenrices eenarurní*

,.

C<|

-so,

conformando

se comaopiniãodeHippocrates,dizquesã ohumaiti

chaçãodo

orif

íciodasveias doanus,formandogranulações,edeixandodc

ordinárioescapar sangue. Hildebrand,( “) Boërhaave, Lassus

.

J

.

L

.

Pe

-tit, Sthah Alberti, Dupuytrenconsiderào comotumores varicosos Cul

-len, apartando

-

se desta opinião, dizque os tumoreslieinorrlioidaessão

producçõeserectis Eiscomoelle se exprime:«Tem-seconsideradoos lu

-hemorrhoidaes como varicosos,oudilatações dasveias. 11<• ver

-dadequeemalgunscasos u abertura dos cadáverestemfeitoverdilatações varicosãs. Comtudoist»)nãoseobserva sempre,eeu presumoqueeste casonão lie ordinário,porémqueestes tumoressãoformados por hum

derramamentodesangue notecido cellulaidointestinopertodesua ex

-tremidade.Estestumores,sobretudo quandosãorecentes,contémfrequen

-temente sangue fluido:porém, quandotemexistido por muitotempo,a

substancia he maisfirme.••Abernelhy(**

*)olhaashemorrhoidascomo tu

-moresformados por sangue derramado,quese transforma algumas vezes

emtecidonovoerectil. Béclard

.

Delpech,olhâocom>tumoresformados

dereuniões de arteriolasevenulasnomeio dehumatêafibrosa.DeLarro

-inores

que, Récamier,Richter,comokistos sanguíneosdo teci locellular quede

-poissetransformão cmtecidoercctil.Chaussier pensaquesão oresultado

da rotura dealgum capillarsituado nadensidade, ouentreasmembranas

queconstituemasparedesdointestino

.

Montegere

,

adoptandoaopiniãode

Chaussier, pensa todavia queaformaçãodos tumores nãotemlugarpela

rotura de humvaso,porémporhuma dilata çãosemrotura,queforma

-

sc

humkisloácusta dasparedesdovaso

.

Nós adoptamosaopiniãod’aquel les que dizem sã o denatureza varicosa. Suppômos que, seos autores

queopinioser denatureza erectil tivessem em vista ográodaantiguida

-de damoléstia , asmudanças deeslructura que deve teroperadoa in

-flammação nostecidos ambientes,causadetantas transformaçõespatho

-logicas; seobservassem a moléstia desdesuaorigemeaseguissem emto

-das asphases do seudesenvolvimentoetransformações, a grandequan

-tidade de sanguequemuitos indiv íduos «leitã o, a posição das veias he

-morrhoidaes, tal nãodirião

.

Ora, parecenosque poucaounenhumaat

-tenção tem elles dado a estas considerações, porque do contrario vcriào

quea moléstia lie constitu ída deseu principio porhuma dilatação

ve-nosa. equeasmudançasanatómicas quese operão emconsequênciados progressosda moléstia tem a maioranalogiacomaqucllas queproduzem

tumores varicososdaspernas,quenãodifierem se-não em razão dasede, da funeçãodaspartesemqueestãosituados,etla

disposiçãoparticular dos tecidosemcujo seio sedesenvolvem. as mesmascausas nos

(*) De»edibu» ctcausismorborum.

(**) Opascalo»obrea»hemorrhoidas.

(10)

-a

»

i3

<

*

*

CAI SAS.

A idadelemsido considerada como huma causa poderosa dashe

-morrhoidis

.

Hippocrates pensava queestamoléstianf.osemanifestavasr

nãodepoisdapuberdade;entretanto muitos factos seaprésentao de 1er apparecido em meninos; comtiidonã o são senãoexcepçôes, eellas só

tornãosefrequentesnaidadeadulta

.

Osexoparecetambémexercerhuma

influencianotável:assimamaiorpartedos autores estão de accord»ern di

/er queoshomens lhes sãomaissujeitos queas mulheres; entretanto

existehuma excepção a estaregra geral,evem »serque,notempo dapre

-nhez

.

enaidadecritica lie commum observar

-

seesta moléstia

.

Cullen

diz queocontrario se observa;porém Kecamicrdizquehecousararaob

-servar

-

sehemorrhoidasnasmulheres, salvo durante a prenhezou aidade

critica

.

Aristotelesdiz:(*

)Paneismulieribus luemorrhoides accident

.

Huma causapoderosatemsido admittida emcertosestados habituaes da cu

-saude e temperamento, epretende

-se

quesedesenvolvem mais parti

-larmentenosindiv íduos de hum temperamento bilioso, eentre aspes

-soashypocondriacasemelancólicas,pletóricasesanguí neas,quenaqucllas

queseachãoemcondiçõesoppostas. Aomissãodehumasangria,a que setenhacoutrahidoohabito

,

asuppressâodehumahemorrhagiahabitual, acinAide huma'ulceraantiga

;ousodecomidasestimulantes, muito subs

-tanciaes

.

especialmentetiradasdo reino animal;ousodepimentas,

bebi-dasfermentadas; oexcessivousodovinho,sobretudoodoPorto,do chá

.

docafé;a vida sedentáriadepoisdehuma vidaactiva;aexposição aslatri

-por muitotempo; ousohabitualde assentos muitofriosouquentes,

banhosde assento n’agoa quente;aequitação;(segundoLarreyellaobra

em sentido contrario oabuso lepurgantesdrásticos, aconstipação do

ventre heverdadeque algumas vezes heo effeito)vestimentas apertadas, clisteresirritantes, oengorgitainentodo fígadoedosdiversosorgãosdo

abdomen,retensãodematériasfecaes, abuso dosprazeresvenereos,

sup-positoriosirritantes, corposestranhosnorecto;emfim , tudo que heca

-pazdeproduzir huma congestãoparaaparte inferior do recto,tem sido consideradocomocausasdehemorrhoidas,emuitasoutrasqueomittimos para nãonostornarmosfastidiosos.

nas

SYMPTOM AS E MARCHA.

Para melhor tratarmosdeste artigo, julgamosconveniente dividi

-

lo em1res parles;naprimeira trataremosdafluxáooucongestão hemorrhoi-dal;na segunda,dos tumoreshemorrhoidaes,tanto durante acongestão

,

como noseu iutervallo, naterceira do fluxo.

(*) Hitl

.

Piai.,liv

.

3,cap

.

10

.

(11)

V*

mixAonr

.

MOHimoii> Ai

.

.

A lluxãoliemonhoidd de ordinalio prinupi

.

a manifestap.se por huma susccplil>ilifla«le moralloda pailioulu man

humor,vertigens,tristeza,gastralgia,pallidez da face,flatunsidadi

-

,

tipação

,

olhoscerca losde huma areola l í vida, pulsações, movimento pasmodicosnoabdomen,doreslombares, etc:

.

Algumasvezesentretanto

nãoseobservãoestesphenomeuos senãodepoisdodesenvolvhnenlo,edu

-ranteosaccessesda congestão,oumesmonã ose apresenlão

.

A congestãohecaracterisacla por huma sensação de peso, tensu> <• calornaregiãoanal

.

quetorna

-

seaséde dehum engurgi!» mmlo satigui

-neo,de tumefacçào mais ou menos pronunciada, ealgumas vezes do

-res vivas

.

.

Asensação de hum corpoestranho no recto determina continuas

vontadesde irâ bancaque n ã opodem satisfazer se, eque augmentée o

affluxo, emconsequência dosesforços

.

A excitação dolorosada n gio

anal estende

-

seaosacro, ás nadegas,á bexigaenosorgãos genitais.

Aprogressai

-

hedifíicil, a excreçãoda ourina healgumas vezesdiíTi

-cil(*);ha calorepruridona vagina

.

As dores sã o provocadas ou exasperadas pela passagem diíficil das

matériasfecaes;oquefazaugmentai'asdores e adiílieuldade da defeca

ção he que em quasi lodos os casos a congestão tem sido precedida

dehuma longa constipação,de sorte que as matérias estandoseccis een

-durecidasnãopodemseilançadas(orado intestino ,sen ãodilatand

^

de

huma maneiraviolenta hum anel engorgiladoedoloroso, que algumas vezescontundememesmo rompem;he assimquenós vemos em muitos

casos as matérias fecaes cobertas desangue, e depois decada ban

-ca os doentes deitarem huma maior ou menor quantidade de san

-gue pelo anus

.

A congestãohemorrhoidal dura dousaquatrodias

.

Ordinariamente,

os symploiuas sedissipãogradualmente,oucedem depois do corrimento

sanguíneo,quando este tem lugar.

Estesaccessos sereproduzem maisonmenos,segundo osindiví duos,

esegundo

-

as diversascircumstaneias que não noshesempre possí velde

-terminar

.

A volta mais oumenosfrequente pareceestar ligada algumas

vezesaoregimenseguidopelo doente, eaocuidadomaior ou menorque

elletem deseabster das causas de excitação

.

As congestões hemorrhoidaesseapresentáo entre alguns indiv íduos

em épocas periódicas

.

como os menstruos nas mulheres

.

.

Na maior

parte dos casos, o intervallo que separa osaccessos tie variavel,

as-sim pódeser de quinzedias. muitosmezesemesmoannos

.

TUMORiís HBviottiuioiDABs

.

Nointervallo riasíluxòes

.

póde acontecer quelodoo tumordesapparcça completamenle;istosóseobserva quan

-doamoléstia nãolie antiga

.

.

eons

-•>es

-(*) Nô*tiverho* occasiiio d«observareste annoem hum nnsjoamigo humeslrcilntucnlo>t»

(12)

ffe

*

15

olião sendoacom

-aíDu<

A itilutarão varicosa,sendo poucopronunciod

panhadu de alteraçãonostecidos visinhos, quando o sangue nao

paca a região anal em quantidade anormal, o tumor abatc

-

sccom

plelamente

Se odoente

,

por huma causa qualquer, vêm a morrer

,

e se

bnscãoostraçosde liemorrlioidas que tenh

.

ioexistido durante avida,

nãohesitaremosem declarar queocorrimento de sangue tinha lugar

independente de lodo otumor

.

Paratermos sobretalobjecto idêascer

tas

.

henecessário fazermos injecções nas veias< artérias lieinorrhoidacs

.

para reproduziro tumor,porquedo contrario concluiremos que elle nã<»

existia

.

Casosha cmqueestes tumores nã odesapparecem completainen

-te

.

ou porque suasparedesse tenhàoespessado, ou porterem adqui

-ridoadherenciascomostecidos visinhos

.

Então

.

quando,aíluxãotem

desapparecido.achãosealguns restos destes tumores

,

quesã oindolentes,

equeconsistem unicamenteemhumaprega da pelle, eosdoentes não

tem consciência desuaexistência.

Quando amolest ia lie antiga, ou as congestões tem sido assigoa

-ladas porsymptonias locaes intensos,ouquandoestesdonsphenomenos

exi>tem,ostumoresconservàocertovolume nos intervdlos: humasvezes

achão

-

secheiosdésalignéliquido, que pela compressão desapparecçm

em parleou em totalidade;outrasvezes eneerraocoágulos de sangue,

qui?pelacompressãodiminuem poucoou nada, tornãoseendurecidos, indolenteseincompressiveis

.

Oomtudo, tumoreshemorrhoidaos antigossãohuma causa perma

-nente de irritaçãoeprovocão aformação«le novos,quepassãopelasmes

-mas phases queosprimeiros. Emfiin, podem adquirir hum volume

tal,esertão numerosos,queo anusseja destendido dolorosamente, de sortequeresulte humobstáculomaterial ao acto dadefeeação,como já

dissemos

.

Os tumoresqueexistemna extremidade dorectotendem cons

-tantemente adescer ea levar huma parte da membrana mucosa do

intestino

.

A irritação continuaqueosdeterminadalugara huma inflamma-cãochronica destamembrana, e a(luxosmucosos,dondealgunsautores chamarem

-

nashemorrhoidasbrancas.

Quando aparleinferior do rectoe aregiãoanal

,

assim como ostu

-moresquesetemdesenvolvido,sãoasédede huma congestão sangu í-nea,oaspectodestaspartes he inteiramentedifferente.

Os tumoresapresentãoseentãovioláceos,renitentes,desappareoen

-docompletamentc ouincompletamente pela pressão, ereapparecendo logoqueestacessa,ouentãosao rubros

,

elásticos e muidolorosos. O anua e aspartes visinhasaprcsenlàohumacôrrubra,eparecem engorgi-tados desangue. Odoentetemvontades frequentes de ir ábanca,que determinãoesforçosacompanhados dc doresvivas. Oandar, a estação hediffícil, o exercício acavallo impossível.

(13)

tm

16

&

&

symptomasse exasperíto

.

Esta iiillauimação póde ser produzida p

.

|

passagem«las matérias lecucsendurecidas<•volumosas,p«do ex«u<:i<í»< vj

lenciasexternas sobreostumores, ( )duenteexperiímnt« para

ferior dorecto luimasensaçãopenivel«I«:tensão,peso,calorureiile

.

se propagaao colo da bexiganohomem,eávaginaeutero ua mulli Ostumores, tornando-semaisvolumosos<;eugorgilados,o

-

eu me

nor contactodeterminadores insupportaveis, eacortornase escura

proporçãoqueaugmentã ode volume; os tecidos visiulios engorgil

.

i« »

ossphincteresquetem deconlrahirseespasmolicnmcule elordeitoda irritação,comprimemosvasosque vao1er aostumores, oppoem

-

sc a

volta«losangue,oqueconcorreaexasperaros

.

accidentes loraes

.

Quandoos tuino

.

estem a<édena parleinterna doiodo, atodos

ossymplomasacimaenumerados reune-se humasensação dolorosa de plenitudeede dcslcnsào

.

Adefecaçâonestescasoshemais«lifficil,« tor

-na-seaodoente huma verdadeira tortura. O doente faz eslorços para ir

ábanca,ostumoressãolançadosfóra,elevâoalgumasvezescoinsigohu ma porçãoda membranamucosaengorgitada de saague einllainmada;

ossphincteres participãoda irrita ção, contrahem-se espasinodicameule

.

impedemaentradado intestino,estrangulao amassaherniada

.

r.deter

-rninãooengorgitamentonomaiorgrao. As dores tornão

-

seatrozes, os

tumoresestranguladosaprésentât)oaspectodehumcacho «le uvas pre

-tas,algumasvezes tãolargo como.opunho,de sorteque occulta inteira

-menteoanus

.

Em vao o doentefaz esforç osparainlioduzir odedo; n

suaapplicaçãohe tã odolorosa quevêsenanecessidade dea renunciar;

algumasvezesa membranaquecobreotumorvemabrir

-

se, eosangue

quecorreproduzhum aliiviomomentâneo

.

Quandoaevacuaçaonãoleni

lugar,os tumores estranguladossetumefazem consideravelmente, adòr

seestende ato«io oabdomen;odoenteestáexpostoacólicas;osgazes

matérias fecaessã orelidos , a porção estrangulada pode gaftgrenar

-

se,

e mesmo podem desenvolver se todos os symptomas de hernias es

-tranguladas.

Ainflainmaçào dos tumores hemorrhoidaes,estranguladosou não

,

termina se de ordinárioporsuppuraçao;vê

-

sealgumasvezesopus«lerra

-mar

-

senotecidocellular,eoperar largos despêgos;formãoseassim ab

-cessosestercoraesmaisou menosextensos eprofundos, que sã o geral

-menteseguidos de fistulas.

Quandoostumorestemsido pormuitotempo ascale deinllamnia

-çaointensa ,estaultima deixa humcorrimentode inucosidadesbrancas,

quesão oproductode huma irritaçãochronica,aquetem

-

sedado«>no

-medeleuuorrheasanaes, hemorrhoidasbrancas,etc

.

Debaixo«la influencia da mesma irrilaçào, asparedes do recto espessão; aporçãoinferior«lo intestinoaporta-se, ootecidocellular lor*

sêilc<) <•indur

.

içôes;de ordináriolambem estesataquesdoinflam mação tem«MIIresultado fendas profundasaoredordoanus, «!<>num'i r

'

queadeli cacao he extrema ment«

.

-

dolorosa

.

Emfim,segundoalguns

parlein pi «

-e i Sfi• eas na

-

se a au

(14)

-m

i 7

ehtalermi

-'

“res,ostumoreshcmorrhoi laespodemdegeneraremcancro; naçãohebaslautementerara.

ru\o m:.\nK l>H O ID A I.. Ocorrimentode sanguetem'ido considerado

comooresultadonecessário da Iluxãoqueseestabelece na

extremidade

do intestino,comoophenomeno principal da aflecção

hemorrhoidal

,|*elo qualautoresdesiguãoashemorrboidas

.

Kste fluxotemhuma tendência singulara reapparecer; e. huma

vezestabelecido, costuma upparecer em inlorvallos maisoumenosre

-gulares. ( )lluxohemorrhoidalapresenta variedades relativas ásciicums tancias emque o sanguecorre; algumasvezes nãocorre senãoquan

doodoentevai ábanca, ou depois dasahida dosexcrementos que elle

cobresemcomtudosemisturar;outras vezescorre sem que odoentevá

ábanca;entãohe, cmgeral, maisabundante,eprecedidodephenoffie nosqueannuncião

.

1invasãodas hemorrboidas. Kmalgunsindiv íduoso

sanguecorreseminterrupção peloanus;em outros aggloméra se acima

dossphineleres,enãohelançadofóra senão quandoasua presença no

intestinoproduz humasensaçãoanalogaáquella quedetermina aaccu

-mulacàodematériasfecaes.

A duração do corrimentolimita-se deordinário aalguns dias : en

-tretanto,nósvemosalgumasvezesprolongar

-

sopormuito tempo. A quantidade do lluxo hemorrhoidalhevariavel;os autoresque tem

tratado desta moléstiacitãoimmensosexemplosdefluxoshemorrhoidaes

de vinte onças <; mesmo libras Consta-nosquehouve na rua d’Ajuda

bum Portuguez,que,noespaçodeoitodias, deitou oitentaonças ! DIAGNOSTICO.

ile necessáriodistinguiros tumores hemorrhoidaes d’outrasproduc -çõesmórbidasquepodem1eramesmaséde. Nãohesenão comos poly -pus <h*recto e comasexcrescências de natureza syphilitica que po

-demconfundir-se.

OspolvpostdFcrecem a mesma côr queostumores hemorrhoidaes;

porém osprimeirossã omais resistentes. 0desenvolvimento «lospolvpos

nãotemsidoprecedidodefluxõessangu íneasna parte inferior do recto caractérisada pur symptomas nãoequívocos. Os tumores polyposes se

desenvolvemgradualmenle,edehumamaneiracontinua, enãoapresen -táoasalternativasdecongestão inflammaloria, dolorosa, descahimento. murchidão , quesãopropriosaos tumores

hemorrhoidaes

. O que acaba

-mos dedizeremgrandepartebe applicadoas vegetaçõessyphiliticas; as

sim ocrescimento destas he progressivo; o desenvolvimento nã o lie

precedido por fluxâosangu ínea; não vêschumasvezes engorgitar

-

se,ou -tras murchai

-

se;além disto,asexcrescenciassyphiliticass.u» deordiná

-rio situadasf óra dointestino;apresentão naforma huma disposiçã o

ir-regular inteiram,nie caracteristicu. Observão- se ao mesmotempo ou tros symptom,«ssecundáriosde syphilis.

(15)

m

is

Quantoaofluxo hemorrhoidal, lu* necessário nà oconfundi lo com

outros corrimentossangu í neos que podem fazrr

-

se peloreeto:istoserá

semprefac'dlendoem vista ossymptom

.

isparticulares a cada hum defies,

aosphcnomenos que aeompanhãoas hemorrhoidas, (*.explorando com

cuidadoaspartes, afimde determinarasedereal da hcmorrliagia

.

PROGNOSTICO.

Oprognosticodashemorrhoidasestásubordinadoahumgrande nu

-merodecircumstancias

.

Aqucllasque sohrevierão em couscqucncia do

estado geralda economia animal, ouque pelasvoltasfrequentes se tem

unidoaoestado geral,devemserencaradascomohumaallecçãosalutar

.

quepode prevenir humgrande numero de moléstias

.

equenãopóde

supprimir

-

se semexporosdoentesa accidentes graves

.

Àquellasquesão

evidenteinente devidasacausas que obrào unicamente sobre aparte af

-fectada, quenão temcontrahido connexãoalgumacomaeconomia ani

-mal, podemseminconvenienteseratacadas

.

Ostumoreshemorrhoidaes

,

quesedesenvolvemnointeriordorecto ,

sãopeores que »quellesqueseacliãoemplantadosemredor doanus, e

sobreosphincterexterno; i

.

°, porque empedem, outornãoimpossível aexcreçãodas matériasfecaes;a

.

%porquesãodeordinário asede de do

resniai\ivas;3

.

°,porque sahindodão deordinário lugar á quéda do

recto, ou ávolta da membrana mucosa; porqueexperimenlão

-

se

grandesdifíiculdudes para fazer

-

se applicaçõcs tópicas, ou porque aisto

osdoentesserecusem ,ou porqueossphincteres do anusseachemn’hum

estado de espasmo,que nãopermittem a introdnccão dodedo ,oude

suppositorios; 5.°

.

etnlim, ostumoreshemorrhoidaesinternossãomais

perigosos que òs externos, por daremlugar dc ordinário alistidasester

-coraes

.

eque,seforem fortemeutecomprimidos pelosphincter externo

doanus

.

cahem algumasvezesemgangrena,oufazemdesenvolveracci

-dentes graves

.

Quantoaofluxohemorrhoidal,seellehe regular, moderado, ap

-parCce emtempo opportune, heemgeralulil,edeve

-

se cutao1er cuida

-doquenãosedesarranje

.

No caso contrario,emqueofluxo heirregular,quernaépocadcsua apparioáo, quer por sua abundancia,quer porsua duração,he de ordiná

-riomão;porque a hcmorrliagia que tinhadeseefléctuarnaspartes inferio

-res,dirige

-

separaassuperiores,edálugaraapoplexias,hcmoptyses,etô

.

Seofluxo he considerável

.

osdoentes enfraquecem

-

se , tornão

-

se

pallidos, inchados, esãoatacados deconvulsões, syncopes, derrama

-mentos lhoracicnseahdominaes, ealgumas vezesamortevem pôrter

-moaestes accidentes

.

Quandoofluxohemorrhoidal he antigo,suasConnexòesComaeco

-nomiasãotã ointimas, que stria perigoso interromper seucurso

.

Deve

(16)

i 9

«

a

relações

Porem, quando depondedehuma causa local

,

suas

sá ointimas : eisporque, neste caso,póde

-

seobteracura radiedsemque

resulte inconveniente aodoente

.

Seentretantoocorrimentolie habitual

.

nao

regular,moderado,oodoentesupporta bem,deve

-

seconservar, comono

casoem que lieoelleitode humacausa gorai

.

Suasuppressâopoderia perigosa, quer immediatamente, quer depois dehumcerto tempo

.

A experieneia nos demonstraquemoléstiasbast mtegravestemapparecido

depoisda cessação(spontanea do lluxohemorrhoidal

.

Ashemorrlioidas,segundoHippocrates, curão certasmoléstias; en

-tretanto póde

-

sedizeremgeralquesãonocivasse se oanifestarem entre aspessoasfracas .

A complica ção dasyphilistorna algumasvezes muiperigoso o pro

-gnostico das hemorrlioidas:assimquando o virusvenereotemexercido

suaacr.ãosobre ostumores hemorrhoid, ie > ulcerados, sobreveioalgu

-masvezes hemorrhagias, quefaraó perecer osdoentes senãotiver

-

seo

cuidadode as atalhar

.

ser

ANATHOMIA PATHOLOGICA.

Heraroqueexista humsó tu mor.De ordinário,sãoemgrandenumero, demaneiraaformar humaareolacircularmaisou menos completa. Neste ultimocasoellis se apresentãocomaforma de tumores de hase larga, poucodistinctes haus doutros,variandoemvolume desde huma ervilha atéodehumo odegdlinha;humasvezesliedesuperficie lisa

.

outras rugosa,dcforma hemispheric!« oudesigual

.

Outrasvezes, sobretudo interiordorecto,sã opediculados

,

emlugar deapoiarsobre huma base larga.Aaroolaqueellesformão,quer interna,querexterna ,he interrom-pidaporsulcosque isolaoostumoreshuusd’outros,equesão maispro

-fundosdepoisda mortequedurante a vida

.

Nointerior do recto, elles formãohumaverdadeira divisã ocobertapela membranamucosa semeada de tumoresvenosos,dovolumedecabeçad’allinetc. Noexterior,sãoco -bertos em parle pela membrana mucosa, em parte pelos tegumen -toscommuns.

Nomaiorestadodesimplicidade,sãoformados unicamente pela di-lataçãodasparedesvenosas;tal headisposiçãoque oescalpelo faz reco -nhecer,quandoostumoressãopoucovolumosos, v que n ão tem sido séde de trabalho inllanimatorio. listasospansOes varicosasdas veias do recto seapresenlao muitas vezes, nestescasos, comaforma de pequenos saccosoucellul

.

is,semalteraçãoorganicadasparedes, cujovolumevaria desdeode humaervilhaatéodehumanoz(i)

.

Nestagrande moléstia, as ccllulas communicao ainda comotronco venoso, dondetirãosua ori-gem,comosepóde confirmar pela injeeção. N

.

ishemorrlioidas internase nasexternas,sãoasmesmasveias quesaoallectadas.(Urodiç.) Porémos no

(17)

f

»

>20

<

*

•?

U»moroshemorrhoidaesnomsempreapresnitaohumaorganisaiiotão'im

ples

.

Aeha

-

sede ordinário diversas alterações mórbidas quepódc

-

se

.

no maior numero decasos,explicara produeção

.

oqn« dão aestestumores

aspecto muivariado

.

Kstasalteraçõesexistem, quer sobre as paredes

venosas,quer sobreostecidos ambientes,quer emíim sobre o contido

noskistos liemorrhoidaes

.

Asparedesvenosaspodem ser hyportropbiadasouadelgaçadas

.

Aclião soamollecidasefriáveis

.

Eliasformãodilatações uniloculares oumulti

-looulares,mais ou monos isoladas, maisou menos numerosas, crivadas

deburacosque as fazem eommunicar com o tecidocellular ambiente

.

Algumas vezes,sãocngorgitnnasecombinadascomsangue

,

de maneiraa offcreccr hum aspecto lardaccofi) . Algumas vezes as veias parecem

-

se

terminar emhum grandenumerode filamentos

.

que seentrelaçàode

tal sortequeresulta hum tecido rceticular mui fino

.

emcujo centro se

acha huma ceilulaoukistomais oumenos considerável

.

Nus casos em

queostumorestenh à osido, humaou muitasvezes,asédede hum tra-balho inflammatoriointenso, os tecidos ambientes temsoflVidodiversas transformações que modificãotambémoaspectodashemorrhoidas

.

A membrana mucosa,ounpelle que cobreostumores, lie humasvezeses

-pessa eoutrasdelgada;deordinário adhere intimamenle ásparede.» do kisto varicoso

,

e mesmo estaidentificada como tumor

.

Abaixo dos te

-gumentos, acha

-

se tecido cellular organisado em falsa membrana a)

-Outras vezes este tecido he infiltrado,espesso,eforma huma massa en -durecida, na qualas veias dilatadas seachão envolvidas. Esta altera

-çãodo tecidocellulardaá shemorrhoidasoãspectode humtumorsolido,

emcujocentroalgumasvezesacha

-

sehumaveia dilatada,quelieopon tode partida da moléstia

.

Huma outra alteraçãodos tecidos ambientesconsiste naextravasarão dosanguenotecido cellular. Aextravasação seapresenta de duas fôr

-mas:humas vezestodo o tecidocellular estácngorgitado de sangue,e

resultatumoresesponjososmaisou menoscompactos (5):outrasvezes o sangue fôrma humacavidade notecido cellular que lhe produz hum kisto

.

ouderrama

-

sepor baixo da membrana internadorectoca deslen

-deemfôrma desácco (j )

.

Quando as cavidades que seencontrão nos tumores liemorrhoidaesacliàosecheias, encerrãosangueque,de ordiná

-rio, apresenta sedebaixodafôrmadehumcoagulo, mais ou menos

so-lido. A presençadoscoágulostorna ostumoresduros aotocar

.

Oscon

-ductos venososacbão

-

seobliterados.

Porém não selimitaahia descripfaodas alterações anatómicasque

sãoproprias aos tumoresliemorrhoidaes

.

(1) Amiral,AnatomiaPathologica.

(2) Dupuytren,Leçon»Orale»,tom

.

1.

(8) Cullen,tilem

.

(Je Died

.

,Itccamier,Distort.

(18)

U&21

<

$

l'em

-

sevistoestostumores formados porter,Mo cellularespesso,alon

-gadoem formade saccos

.

aoredordosquaespassãotroncosvenosos,co

-bertos pela pellequeforinaaspregasdoanus(i). Afimde completares

-ta descripção

,

he necessáriodizer queasfibrasdossphinctcrcsseprolon

-gãoalgumasvezessobreotumor,econcorremassimparaasuaformação; queentra nacomposiçãodostuinoreshcmorrhoidaes gorduraefiletes ner-vososquepassão emsuasuperficie;eque,emfim, nos casosonde existem dilataçõesvenosas, superíiciaesousubcutâneas,a parteinferior do recto he algumasvezesmergulhadanomeio dehum tecido venoso dilatadode

torlos oslados,eformandohumatineivascular espessoeengorgitadode

sangue. Se seexplorar o recto, peneirandoaté asuacavidade, vê

-se

as veiasdilatadasdeste intestinodirigir-sepor baixo da membrana mucosa, parallelamcntehumaáoutra,naextensão de seteaoitopollegadas, se os troncos,quesãotãogrossoscomoapennadocorvo,são formados pela reuniãodas innumeraveis ramificações varicosasqueoccupáoaextremi

-dadeanal do recto

.

Ksta dilatação das veias dorecto he descripta por Morganie outros autores mais modernos. Kis

-

aquio queaeste respeito dizo mesmo :Internahœ morrhoidalis venasubcoliintestinifine

,

et totarecti longiludine,pol/icis fere crassitiem aequaret(2

.

)

Citaremosigualmenteoseguintefacto referido pelo Dr. (Mlles(5):

«Kutiveoccasião

,

diz elle,deexaminaraestructura destestumoresemhum doenteque morreu de huma outra a ílecçào. Quando abriorectolon

-gitudinalmente, vi na superficieinterna trèsvasos sanguíneos, grossos como huma penna de corvo, dirigindo

-

se paraa parle inferior do in

-testino, onde distribuião

-

se em hum grande numero deramos;estes últimosdividião

-

seaoinfinito, e cada hum délies parecia, peloentre

-laçamento desuas ultimas divisões, constituir hum dos tumores. Os troncos, bem como as divisões

,

nãoerão cobertossenão pela mem

-brana mucosa.»

TRATAMENTO.

Sehamoléstiasque, antesdeseremtratadas, exijãograndeattenção ria partedo medico, nãohasemduvida huma queemalgumas circums

-tanciaso mereça melhor, queaquella dequenosoccupamos. Todosos Práticos sabemquantohefácil commettererrosnotratamento destaaffec

-cão, cujos'symplomas sã o tãovários ,eamarcha muiirregular.

Ninguémignora que oserroscommettidos são,não sónocivos , po

-rémpodem tornar

-

sefunestos. Quantasvezesnãovê

-

sesobrevir acciden

-tesfunestosdepoisdaapplicaçãode certosremedios, aque tem-se dado onome deespecíficos, afim de impôr aocrédulopovo, quesempreestá dispostoafazer uso defies, virtudessobrcuaturaes?

(J) Kirby,Observ

.

onthetreaton ofhocmorrhoidalexcrescences

.

(2) Doaedeet cau»

.,

lib.III

.

,pag

.

3S.

(3) Dublin'*IIo»p

.

reports

.

,tom

.

1

.

,pag

.

152

.

(19)

m

22

Nóslemosfeitoverprocedeiileinonl« queestaaller

.

«io pód<*«lepiu I dehum grandenumerodecausas dilForcntcs; hepor conseguinte facil que paraprocedera hum tratamentoconvenientc, deveseprimeiramente fixaraotten çâo sobre ellas

,

afim deas destruirseliepossí vel , emoderar asuaacçàosesãoinamovíveis.

Alémdisto deveseconsiderarscaaffeccào lierecente ouantiga, em fim

.

sc apresentavantagensouinconvenientes. II«;talvez pordesprezar

-

se

oexame«iestas diversas circumstancias quetem

-

se eahido emfaltas gra

-vesrelativamenteá therapeutica destaaflfecção; lie tamhemaesta omis

-sãoquedeve

-

se talvezattribuiradiversidade deopiniõesrelativas ácon veniencia ouinconveniência«lofluxohemorrhoidal;assim nósvêmos que algunsautoresquerem queseabandone esta elFusãosanguínea aoscuida

-dos danatureza,salvose fòrexcessiva; temmesmo comoprincipioque he necessárioprovocarnoeursodecertas affecções chronicas

.

quandonãos<* manifestaespontaneamente. Outrospretendemque henecessário curaro

fluxo hemorrhoidalemtodos oscasos, enã otemematteoç«ã oosinconve

-nientes qne podem resultar destacura.

O tratamento das hemorrhoi«lasapresenta indicações variadas, se

-gundooscasos; humasvezesnãolie senãopalliative,eoutras acurara

-dicalda moléstia.

Notratamento«leve-seteremvistanãosóacalmar ossvmptomasperi

-gosos

.

que algumas vezes acompanhão

.

comomesmocurarradicalmente amoléstia, ouprevenirarecahida, quandopóde fazer

-

se sem exporo

doenteaaccidentesgraves.

Acuraradicaldashemorrhoidas póde tentar

-

se seminconveniente,

quandomanifesta

-

secomohuma allecçãopuramente local,epelasrecalii

-«lasfrequentesnãotemcontraindocomaconstituição «lo doenteligação intima

«•«

ver

Póde-se também tentar comsegurança acuradaquellas quesãode

-vidasácausa geral,quandosãorecentes,salvose anaturezareclama asua conservação, comonocasoemqueasuaapparição temf«;ito desappare

-cerhuma outra moléstia

.

Porém, quandoashemorrhoidas sãoantigas, periódicas , qualquerque sejaacausa queasproduzio, nãopóde fazer

-

se desapparecerinteiramente, aindamesmotomandoasmaioresprecauções, semexpôr os doentesaaccidentesmuigraves, outalvezmesmoaperecer

.

lienecessário,pois,que,antesdeempregarmos algum remedio, dis-tingamosaquellas dequeos doentes podem isentar-se seminconvenien

-te

.

daquellas«le queonão podem sem correr osmaiores perigos. Para chegarmosaestefim

.

he necessário termos em vista aidadee tempera

-mento«los doentes,suasoccupações , aépocaemqueamoléstia se ma

-nifestou, osphenomenos geraeselocues «pieprecedérão a apparição «la moléstia

,

ainfluencia que exerce sobrea economia animal

,

ousobreal

-guma moléstia, a que osdoentesfossem sujeitos ant«>s «lo seu nppare

-cimento.

(20)

«

N

*

23

°

earacter verdadeirodas hemorrhoidas,convémantesabsler

-

sedosm<*io»

proprios a fa/é

-

la dcsupparcccr , que expôr osdoentesaaccidentes pe

-rigosos

.

Deve

-

se, primeiroquetudo, buscaracausa dashemorrhoidas,«•fa

-/e

-

ladesapparccer

.

Osmeios empregadosnão serãoosmesmos para dividuosmoços, pletóricos

,

e para aquellesque seachãoenfraquecidos por perdas abundantes, ou poroutraqualquer causa.

Deordináriooshemorrhoidarios deveráõescolher huma alimentação de facildigestão, fazer loçõesfriasouquentes sobrearegião anal,de

nhãaeá tarde

,

sobretudo depoisdadefecarão

.

Porém

,

como ashemor

-rhoidasdeordinário sãoproduzidas por causas locaes, sãoestas que de-ter cuidadoemapartar.Nósdissemos,quando tratamos«lascausas, queaposiçãoassentadaerafavoravelaproducção dashemorrhoidas; as-simaquellaspessoas que nãopoderemporsuasoccupaçõesabster

-

se, de

-veráõ fazerusode preferenciaaosassentoselásticos,eligeiramenteconvexos.

Deve

-se prevenir

todaaconstipação; benecessário destruiresta sapor hum regimen conveniente, que sejadirigido segundo a experiencia quecada indiv íduotenhaem particular

,

ouseoregimen nãohesufllaien teporclisteresemollienteselaxativos,laescomooleo de rícino , floresde enxofreeaguadeSedlitz,etc.

Osdoentes nãodevem deixar de irábancaquando sentirem necessi-dade,como fazem alguns indivíduos para nãodeixarem assuas occupa

-ções. Noperiodo dacongestão otratamentodeveseractivo , e de ordiná

-rioantiphlogistico;comeffcito ainda mesmoquenão seacreditedever fa-zer cessaros accessos, he quasisemprenecessário modera

-

los, quer por causadas doresque determinão, quer para prevenir altera çõesde textura que podemser aconsequência.

Parafazerdesappareceroudiminuirossymptomasdecongestão , e a dor, se amoléstia he recente , e oindivíduo pletorico, praticar

-

se

-

ha huma sangria geral; porém devemos confessarqueestemeio he raras ve

-zes necessário, equede ordinárionãotemosnecessidadesenãodos meios locaes. Burne , préconisa osclisteresquentes,etomar

-

seopurgantean

-tes de tarde que demanhàa

.

Sea dõre acongestão sãointensas,devemos recorrer aapplicaçõeslocaes.

Ostojiicos, nestescasos, empregados pelos diversos autores , tem propriedanesdiametralmente oppostas;tacs sãoas cataplasmas de differen

-tessubstancias , amassa deWard , empregada naInglaterra;a mistura denoz degalha eenxúndia

,

etc. Burne

,

lambem préconisa huma po-madacomposta de olleboro negroeenxúndia

,

que produz humadõr ex

-cessiva, quenofimdeduas horas desapparece; differentes linimentos, emcujacomposição entrãoaspreparaçõesopiaceas

,

extractodebellado

-na ,meimendro; temsido rccommendndo paraomesmouso apolpa da abobora cozida, a demação

,

amanteigafresca, ea de cacáo.

Relativamenteao lluxohemorrhoidal

,

antes«le

empregarmos

otra

-tamento, convémsaber qual ainfluencia que exerce sobreaeconomia

O S I I I

-ma

-vemos

(21)

-PS

*

2U

<

ffl

animal,o giliarmo-nos segundoosprincipiosgeraesque tomoscslabele

»ido:assim,s«*julgarmosconvenientedeixar suhsistii , (levemos coin

tmlo moderar, para isso recommondaremosaosdoentes, abstinência ,

repouso, eprescrcver-sc

-

ha bebidasacidulas, banhos deassentofrio,

caso tenhamosareceiarasuppressâo, banhostépidos com barba timão;

lem

-

setambémpreconisado o oleo de copahiba, aterebentina misturada

gema d ovo. No casoemqueasuspensãosejaseguida d’alTecçâo de

algum orgãoimportante, ou supponha

-se

sobrevir em consequência da

suspensão

.

devemosfazer reapparecer, paraissoprescreverse

-

ha expor

oanusavapores emollientes,empregar

-

se-ha meios banhos, aapplica

-çàodesanguesugas

,

ou ventosasámargemdoanus, naregiãodosacro,

ouparte interna dacoxa, fricçõessobre as mesmas. Trousseau (*

)propõesuppositoriesstibiados compostosde dousa

seisgrãosdetartaro, comhuma oitava demanteiga decacáo

.

Se os tumores achão-se duros, engorgitados e dolorosos, em

-pregar

-

se

-ha banhos .

cataplasmas, pomadas oloções narcóticas; po

-rém , no caso emqueocongestão íôr intensa , recorreremos ásangria

local, quer por meio dalanceta, quer pormeio dassanguesugas. Mui-tos autores

,

entreellesShmucker e Récamier, preferem a applicação

dassanguesugas directamente sobretumores,porser menosdolorosaese

-guida de evacuação abundante. Petit prefereaocontrario a incisão; parece queestaoperação tem tã o bom resultadocomoaapplicaçãodas

sanguesugas, clie mais segura, mais promptaemenos peuivel Quan -do amoléstia heantiga,eostumores situados no interiordo recto são

maisou menosvolumosos,acontece que sahem«le ordináriolevando

com-sigo humaporçãoda membranamucosado recto,querpor effeito doeu-gorgitameuto,esobretudodainflainmação ,quer durante osesforços<la

defecação;he entãoquenósvemos sobrevir todos os accidentes deque

temosfallado. Apratica em taes casos he areducção omaisprompta

-rnentepossivel;porémdevemos banhar com agua fria, afimdecontrahir ostecidos,edeterminar diminuição novolume:alémdisto,o Praticode

-veexercerhumacompressãoligeira sobreotumor,eiraugmentandogra

-dualmente,afim dcrepellirosangueque engorgita,ediminuirdestasor

-teovolume. Odoentedeve estarapoiado sobre osjoelhosesobreosco

-tovellos,de maneiraquearegiãoanalestejamais elevadaque as espaduas; porémantesuntaremosaspartes com oleo, edepoisexerceremosacom

-pressãodequefalíamos. Esta operação,postoque bastante dolorosa,del

-ianaodesistiremos,senãoquando virmos queareducçãohe impossível; porém he raro. 0 cirurgião deve recommendaraodoente que uão faça esforçode defeca çao,que talvez possa sobrevir,tanto porcausa da irrita -ção, como pelapresençado dedo

Algumasvezes

Oil

com

noanus.

acontecehaver esforçosinvoluntáriosquetornàoa re-ducçãoincompleta;para isso,ocirurgiã o deveacompanhara porçãore

-Jonrnal des conn

.

Médico

-

cliir

.

(22)

»

$

*

25

du/ida com o dedotàoprofunda mentequanto lhe fôr possível, «COUNT

varnestaposi

çã

o, até quea irritação causada pela sua

presen

ça tenha

diminu ído,assimcomootumor, peloeffeitoda pressão edoestrangula

-mento: entãotira

-

seodedocom precauçãoelentamente

,

eapplies se.sehr«

oanus e perineo humaesponjaembebidanaguafria

,

ou emhuma solu

çaod’opio;esta esponja será mantida pelo doente, queexercerá desta

forma huma compressão,atéque sinta nãoreproduzir sede novooses

-forçosqueameaçào osdeslocamentos dostumores

.

Para obterseacuraradical dostumoreshemorrhoidaes, tem

-

seem

-pregadoaligadura,cauterisação,rescisãoeexcisão

.

Hojeomais empre

-gado be a excisão

.

Determinadaaoperação, edepoisde ter situado o

doenteem postura conveniente

,

ordena

-

se

-

lhe que seesforce parafazer

sabir ashemorrhoidas

.

Entãoooperadortoma aextremidade de cada tu

-morcom huma pinça

,

ecorta

-

os,ou comtesouras ou com bistori ua

suabase.

Depoisdaoperação,secorre sanguecmabundancia,cauterisa

-

se.Na supposiçàocontraria,develimitar

-

se ahuma cura simples,ealigeira com-pressão por meiode humaataduraregular. #

Aqui conclu ímosonossotrabalho, podendo torna-lo ainda mais extenso. Conhecemosquãoimperfeitocdignode censuraelle he;porém comconfiançaoapresentamos, certo da indulgenci« dosnossosJuizes;

possaellepreencherofimaquenos propozemos

Antesde largarmosa penna

,

seja

-nos

permittido dar aoIllm.Sr. Dr.M.F.P. deCarvalho, nossodignoeillustrado presidente,osnossos sinceros agradecimentos, pelas maneirasaffaveis comque sempre nos tratou, e pelabondade comque seencarregou da presidência de nossa these

.

E, pois que outromeio nã otemospara mostrarmos onossore

-conhecimento,lhe retribu ímos com humaeternagratidão.

Se faltas commetti , mostr’ as sempejo,

Dos doutos aprender he meudesejo

.

(GUERREIRO

.)

(23)

UUilPlP'

IXßlBATJS

AiUlDlIlOUJ

'

.

1.

Lassitudines sponte oborlæ inorbos denunciant.Secç.a.*Aph.5

.

* 11.

Ad extremos morbos extrema remedia exquisité optima. Secç. î

.

* Aph 6.“

III

.

Melancholicisetnephriticishæmorrhoides supervenientes, bonum. Secç.6.*Aph.i i

.

IV.

Hæmoirhoidas curantidiuturnas , uisi unaservata fuerit, pericu

-lum estne hydropssuperveniat aut tabes. Secç. 6.' Aph.ia

.

V.

Insanientibus, sivaricesaut hämorrhoidessupervenerint,insaniae solutio fit. Secç. 6,* Aph. 2 1

.

VI

Quae medicament» non sanant, eaferrum sauat;quaeferrum non sanat, eaignis sanat;qu;everb ignisnonsauat, eainsanabilia exista mare oportet

.

Secç

.

ö

.

‘ Aph 6.°

(24)

Rio, 9 «le novembro Esta These está conforme osestatutos.

de

1841

.

Referências

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