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República Federativa do Brasil Ministério das Minas e Energia. Balanço Energético Nacional

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República Federativa do Brasil

Ministério das Minas e Energia

Balanço

Energético

Nacional

(2)

I

Brasil Ministério das Minas e Energia. Balanço energélico nacional. Brasí-lia. 1977.

105 p. ilust. 21 cm

1 Brasil: Energia. 2 Brasil. Re-cursos minerais I Titulo

(3)

Balanço

Energético

Nacional

0 Balanço Energético Nacional foi instituído através da Portaria N ° 574 de 12 de maio de 1976.

O Balanço Energético Nacional ano-base de 1976 foi aprovado atreves da Portaria N.° 815 de 17 de junho de 1977.

A ser revisto anualmente, tendo em vista o seu progressivo aperfeiçoamento e a periódica análise do setor energético nacional

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índice

1

* i ~

PÁG. 1. TRECHOS DE PFiONIJNVMMErJOS DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA,

GENERAL ERNESTO GKISEL r 00 MINISTRO DAS MINAS E ENERGIA,

SHIGEAKI UEKI 3 2. INTRODUÇÃO 6 3. A POLÍTICA ENEFGLTICA BRASILEIRA 8

4 O BALANÇO ENERGÉTIOu 18 5. O' 'ADROS SUPLEMENTAS 88 6. APÊNDICE I: Podercs C aiorificcs e equivalentes 91

7 APÊNDICE II: Cs c o n s u l : , unsi.^iro e mundial de ertergia 95

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ó

Trechos de pronunciamentos do Presidente da República, General

Ernesto Geise) e do Ministro das Minas e Energia, Shigeaki Ueki, sobre energia.

PRESIDENTE GEISEL:

"... Não queremos e precisamos evitar a adoção do racionamento do petróleo no Brasil porque a medida trará desemprego no país. É necessário que continuemos subsidiando a taxa de juros destinada aos financiamentos agrícolas de forma a aumentarmos nossas exportações e propiciar que o pais deixe de ser tão dependente junto aos países produtores de petróleo... (02/12/76).

... As circunstâncias atuais, mais do que nunca, exigem que os objetivos globais do governo, na base do interesse nacional, devam claramente sobrepor-se às preocupações e aspirações de caráter setorial... (13/01/77).

... É difícil fazer previsão segura do que será a produção de petróleo nos próximos anos. Contudo, não há dúvida de que ela crescerá significantemente, não somente em função das novas reservas já medidas na Plataforma Conti-nental, em via de desenvolvimento, mas também dos resultados que se estão alcançando nos intensos trabalhos de explorações que ora se realizam, prati-camente, em todo o litoral brasileiro... (13/01/77).

... No curto e médio prazos, a necessidade de alcançar o equilíbrio e. se possível, um superávit na Balança Comercial, até 78 ou 79, significa a adoção de novas e mais rigorosas medidas de contenção no consumo de combustí-veis. Importa, sobretudo, criar maior conscientização, em todos os estratos da sociedade brasileira — seja entre indivíduos ou empresas — quanto a impor-tância de conter substancialmente o consumo de todos os derivados de petró-leo... (13/01/77).

... Todos nós — Povo e Governo — temos responsabilidade na promo-ção do desenvolvimento econômico, social e político do Brasil. Para assegu-rar esse desenvolvimento, necessário ao bem-estar geral, é imprescindível dispor de adequadas fontes energéticas, dentre as quais sobressai, nos dias de hoje e no futuro próximo, a utilização do átomo... (10/03/77).

... O "Programa Nuclear do Brasil", conta com o apoio unânime da von-tade nacional e se baseia no nosso esforço próprio, conjugado com a coope-ração externa, e na aceitação de salvaguardas, que garantem sua estrita apli-cação pacífica..." (10/03/77).

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MINISTRO UEKI:

"... A política energética do Governo, em plena execução, ê resultante da determinação do Presidente Geisel. que como especialista do setor, para fazer face à crise energética, estabeleceu rígidas prioridades.. (20/02/76).

... Especialistas dos diferentes países têm reconhecido a firmeza da po-lítica energética do Governo Geisel e o seu resultado é considerado apreciá-vel... (20/02/76)

... O Brasil se empenha em aproveitar outras opções para aumentar seu

potencial energético, como o álcool e o petróleo sintético proveniente do xisto

betuminoso. No que se refere ao xisto, contamos com extensas reservas quase i superfície e a melhor tecnologia existente em todo o mundo para a sua ex-ploração... (25/03/76)

... Mesmo alcançando a auto-suficiência de petróleo, o Brasil precisa usá-lo de forma mais nobre e valorizada, e não em setores onde pode ser substituído por outras fontes. Temos de nos convencer de que o tempo do petróleo barato acabou e que devemos conviver com os altos preços... (13/04/76).

... As usinas siderúrgicas com altos fornos convencionais são mais adaptáveis à Europa e aos Estados Unidos. Para um país como o Brasil, rico em recursos naturais e com pouca disponibilidade de capitais, seria mais re-comendável usinas que utilizem o carvão vegetal, que além de produzirem aço de melhor qualidade, necessitariam de apenas 50% de capital por unidade de capacidade... (13/04/76).

... Os indicadores resultantes da pesquisa do carvão são auspiciosos. Estamos convencidos da boa qualidade das reservas e ampliaremos as pes-quisas... (13/04/76).

... O racionamento do consumo dos derivados do petróleo, além de não se constituir numa medida fácil do ser aplicada, como demonstram os exem-plos de diversos países, teria a desvantagem de provocar inúmeros proble-mas, inclusive de transporte, num país de dimensões continentais como o Bra-sil... (23/06/76).

... O governo iniciará estudos para estabelecer descontos para as indús-trias que utilizarem a energia elétrica em lugar dos derivados de petróleo. Den-tro em breve poderemos oferecer descontos razoáveis nas tarifas de energia elétrica para estimular a substituição dos derivados de petróleo no parque in-dustrial brasileiro... (28/09/76).

... Ante3 de impor o racionamento devemos fazer todo esforço para di-minuir o consumo de derivados. Com as descobertas de carvão nc Rio Grande do Sul e com o potencial hidráulico que possuí, o país, a médio prazo, não vai ter problemas de suprimento de energia... (10/12/76).

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D

... Há necessidade de o consumidor de derivados de petróleo se cons-cientizar que é preciso economizar combustível, procurando poupar ao má-ximo... (21/12/76)

... Àté o momento não existe fato novo que justifique uma alteração no acordo nuclear assinado entre o Brasil e a Alemanha Federal. Custe o que custar, o Brasil terá que se capacitar para produzir os seus próprios reatores e conseguir tecnologia para todo o ciclo do combustível nuclear a fim de garan-tir a execução plena do seu programa nuclear... (26/12/76).

... A política do preço real é o melhor mecanismo conhecido internacio-nalmente, capaz de reduzir de maneira eficaz e permanente o consumo de combustíveis... (26/12/76).

... Devemos lembrar que o petróleo não é a única fonte de energia. Nós temos carvão mineral, gás natural, urânio, lenha, água, bagaço de cana, ener-gia solar etc... (13/01/77).

... À medida que nos tornamos mais desenvolvidos aumenta o consumo de energia. A política mais importante desde o início do Governo Geisel é fazer com que o petróleo tenha uma participação menor no consumo total de energia... (13/01/77).

... Se nós não tivéssemos tomado medidas de contenção de gasolina desde 1974, estaríamos consumindo hoje mais 8,5 milhões de m3 de petróleo,

significando dispêndio de divisas superior a 600 ou 700 milhões de dólares... (13/01/77).

... A política do Brasil é a de depender cada vez menos do petróleo como fonte de energia, pesquisar intensamente no nosso país para buscar petróleo, aumentar nossas reservas, além de não descuidar de seus programas de longo prazo, como a energia nuclear e novas fontes não convencionais de energia... (13/01/77).

... O Acordo Nuclear assinado entre o Brasil e a Alemanha não sofrerá solução de continuidade, pois ele será cumprido sob a égide o'e dois governos soberanos e altamente responsáveis, além de se constituir num documento claro e de insofismável sentido pacífico aprovado pela Agência de Energia Atômica... (05/03/77).

... Se formos realistas e estudarmos bem nossas necessidades energéti-cas veremos que o Brasil precisa de energia nuclear..." (21/03/77).

... O problema energético è de ordem mundial. Dai, é preciso acomoa-nhar atentamente a evolução que se verifica no setor em todos os países... é um problema complexo que apresenta aspectos técnicos, econômicos e políti-cos. Assim, para tomada de decisão, e preciso um bom equacionamento de todos estes aspectos... (16/05/77).

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2. Introdução

O Balanço Energético do ano-base de 1976 apresenta varias modifica-ções em relação ao anterior. A série histórica se baseia em informamodifica-ções mais confiáveis, prestadas pelas diversas áreas ligadas ao setor energético. As alte-rações mais profundas se localizam nas fontes de difícil controle, como è o caso da lenha e do carvão vegetal para uso não siderúrgico. Por outro lado, a série futura também foi modificada em função de programas incorporados, an-tecipados e adiados.

Assim, o Balanço Energético assume características dinâmicas, uma vez que é passível de atualizações feitas dentro da real» ""*' ~ r ' e tende

a se converter em básico instrumento da política do setor. i->o vale dizer que as projeções realizadas levam em conta as possibilidades nacionais em ter-mos de recursos financeiros e naturais. As modificações de maior impacto, inclusive as que se referem ao aprimoramento da técnica de elaboração, encontram-se devidamente explicadas adiante.

No atual Balanço foram, inicialmente, projetadas as efetivas necessida-des de energia primária para o período 1977-1986 mediante correlação estatís-tica com três hipóteses de crescimento médio anual do Produto Interno Bruto do país no decênio: 6, 8 e 10%. tendo sido selecionada como básica a hipó-tese intermediária. Nesta hipóhipó-tese, a participação do petróleo continuaria de-crescendo a partir de 1974 até 1986, passando de 43.8% para 37,1% do total de energia primária consumida. Por outro lado, continuaria o aumento da parti-cipação da energia hidráulica no total de energia primaria, que passa de 23,8% em 1976 para 31,8% em 1986.

Conhecida a previsão da demanda global de energia primária no pe-ríodo, projetou-se a oferta real de cada fonte energética, de acordo com as perspectivas atuais, à exceção do petróleo. A diferença entre as previsões globais da demanda e o somatório das estktlativas de oferta real das demais fontes veio a indicar, para o período, as necessidades de petróleo, fonte para a qual o Governo quer conter a demanda a níveis compatíveis com a realidade nacional.

Além desse critério, são as seguintes as principais modificações efe-tuadas:

a) Homogeneização da avaliação das fontes: todas as fontes energéti-cas foram consideradas em seu estágio primário, à exceção do car-vão vegetal e do álcool. O destaque feito ao carcar-vão vegetal provém da facilidade de se utilizar suas estatísticas, fortemente influenciadas pelas siderúrgicas que o aproveitam como redutor de minério de ferro.

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7

b) Petróleo: no Balanço Energético referente ao ano-base de 1975. foi utilizado o coeficiente de 1.15 para transformar os derivados em tEP (toneladas equivalentes de petróleo). As demais fontes foram conver-tidas para tEP tendo como base um petróleo de 8.944 kcal/kg, ob-tido a partir da equivalência 1.000 KWh igual a 1.25 tEC (tonelada equivalente de carvão de 6.880 kcal/kg), publicada pela Organiza-ção das Nações Unidas. A adoOrganiza-ção desse coeficiente está certamente

influenciada pelos países europeus que têm sua estrutura de con-sumo de derivados mais orientada para as frações pesadas do petró-leo, sobretudo pela grande demanda de combustível para.aqueci-mento. No Brasil praticamente não existe o problema, observando-se que o consumo de derivados exige um produto de poder calorífico em torno de 10.800 kcal/kg. média ponderada dos poderes calorífi-cos do petróleo nacional e dos tipos importados. Ao se considerar o petróleo como fonte energética através de seus derivados, com um poder calorífico mais elevado, os dados do Balanço Energético refe-rente ao ano-base de 1976 mostram variações em função do coefi-ciente, tanto na série passada como na futura. Fazem exceção a energia hidráulica e o urânio, cujos critérios de conversão resultam de substituição das respectivas usinas por unidades termoelétricas equivalentes a óleo combustível.

c) Lenha e Carvão Vegetal: constituem-se nas duas fontes com maior grau de dificuldade para elaboração da série histórica, tcrnando-se, em conseqüência, a principal preocupação no que toca a sua apura-ção. Foi considerado um coeficiente de conversão da lenha para

unidade equivalente de petróleo de 0,234, correspondente à média dos poderes caloríficos dos tipos consumidos no país.

d) Gás Natural e Álcool: a série pretérita de derivaJos de petróleo no Balanço referente ao ano-base de 1975 inseria os produtos prove-nientes do processamento do gás natural nas duas plantas existentes na Bahia e o álcool misturado à gasolina. Por simples coerência. referidas quantidades foram deduzidas do total do petróleo, pas-sando a fazer parte de sua fonte energética de origem.

No período de projeção, há o aparecimento de duas novas fontes, o urânio e o xisto, que assinalam marcos importantes no que tange à utilização de novas fontes energéticas. Também o impulso que o álcool apresenta a par-tir de 1979, expressa uma das medidas do esforço que vem sendo feito para conter a demanda do petróleo.

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3. A política energética brasileira

I — OBJETIVO GLOBAL

O Brasil encontra-se em um estágio de desenvolvimento em que o con-sumo de energia por habitante ainda é relativamente baixo. A política do Go-verno em matéria de energia se situa no quadro de atendimento da demanda dentro de uma expectativa de evolução da economia como um todo, procu? rando incentivar o uso das fontes primárias mais abundantes no pais e so-mando esforços para aumentar as reservas disponíveis. Os próximos anos serão caracterizados pela racionalização do consumo e da produção de ener-gia e por um esforço decidido na diminuição da dependência do petróleo como principal fonte supridora de energia primária.

II — DIRETRIZES SETORIAIS

Levando em conta as fontes primárias consideradas no presente mo-mento são as seguintes as principais diretrizes setoriais:

Petróleo: intensificação das atividades exploratórias dentro do país, sobre-tudo na plataforma continental brasileira, onde a PETROBRÁS tem assinalado os mais promissores resultados. Prosseguir as ativida-des de exploração no exterior, onde já estiverem sendo exercidas, bem como em novas áreas a serem definidas.

Hidráulica: os potenciais hidráulicos economicamente aproveitáveis, conti-nuarão sendo explorados com preferência sobre as outras fontes primárias, por tratar-se de energia renovável. Desenvolver e operar os sistemas elétricos de forma a tirar o maior proveito das dispo-nibilidades energéticas e diversídades hidrológicas das bacias hidrográficas brasileiras.

Urânio: implementar sua utilização como fonte alternativa da energia. Prosseguir no intenso esforço de prospecção em desenvolvimento objetivando a identificação de novas jazidas de urânio. As pers-pectivas de reservas deste minério em nosso país são muito pro-missoras em face de sua extensão e características geológicas. Carvão: embora já existam jazidas de carvão de porte razoável

identifica-das, trata-se, em média, de um carvão com baixo poder calorífico. Não obstante, a demanda desta fonte primária deve aumentar for-temente no período, em conseqüência de políticas de incentivo ao seu consumo.

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9

Álcool: utilizar mais intensamente o álcool como fonte significativa de energia através da elevação da capacidade de produção, usando-o como combustível, com vistas a proporcionar substitui-ção de importações de petróleo.

Xisto: terão prosseguimento os trabalhos, em diversas áreas de pesquisa, do aproveitamento econômico desta fonte de energia abundante no Brasil.

Lenha, Bagaço e Resíduos: trata-se de importantes componentes do Balanço Energético brasileiro que tendiam a diminuir. Estudos poderão levar a uma racionalização de aproveitamento de seus usos no horizonte do planejamento visado.

Outras Fontes: outras fontes de energia serão pesquisadas no período, visando sobretudo a realidade brasileira. Os estudos, envolvem a utiliza-ção direta da energia solar, da energia eólica e das marés, para citar algumas das que estão sendo coordenadas pelo Projeto IPI-RANGA.

Ill — MEDIDAS DE CONSERVAÇÃO E DE SUBSTITUIÇÃO

O Governo continuará tomando medidas para coibir os usos supérfluos, conseqüência dos hábitos da época de energia barata, bem como, em vista das alternativas que estão ou estarão disponíveis para o Brasil, estimulará a troca de fontes energéticas para um mesmo objetivo. Este processo de substi-tuição, naturalmente, é lento, mas os estímulos específicos, atualmente em curso, deverão levar a resultados promissores no médio prazo. Dentre as me-didas de conservação e substituição, destacam-se:

a) implantação de sistemas de transporte de massa em grandes centros urbanos; esta política será acompanhada de desestímulo ao uso de transporte individual, dificultando a penetração nos centros das ci-dades, proibindo a venda de gasolina aos domingos e também atra-vés de campanhas publicitárias de abrangência nacional.

b) promoção da substituição de: — gasolina por álcool;

— derivados de petróleo por energia elétrica, nos setores em que a substituição for tecnicamente viável;

— óleo combustível por carvão vapor (redução do preço do carvão por subsídios a partir do petróleo);

— carvão importado por carvão nacional (processos siderúrgicos mais adaptados ao nosso carvão).

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EM 10001 CP 110.000 100.000 90.000 •0.000 70.000 60.000 90.000 40.000 30.000 20.000 10.000 MORAUUCA PETRÓLEO E « U NATURAL CARVÃO MINERAL LENHA, •AOACO DC CANA CARVÃO VE9ETAL 1966 67 6« «9 7 0 71 72 7 3 7 4 73 76

(14)

Projeção do consumo de energia primária em unidade

equivalente de petróleo

A N O S 1977 1978 1979 1980 1981 1962 1983 1984 1985 1986 P E T R O I E O 1 0 0 0 1 4 5 3 4 8 47 9 6 8 5 0 4 2 8 53 551 5 5 0 1 2 S7 2 4 2 5 9 6 4 5 6 3 5 2 5 6 6 4 2 6 7 1 5 2 1 -. 4 2 . 8 42.4 4 1 . 7 4 1 . 3 39.7 3 8 5 3 7 . 5 37.4 3 6 7 3 7 . 1 G A S NATURAL 1 0 0 0 1 551 5 5 9 591 8 6 5 1 2 9 7 1 3 1 3 1 3 2 8 1 384 1 4 2 4 1 5 1 2 % 0.5 0 5 O S 0.7 0.9 0 9 0.8 0.8 as 0 8 A L C O O l 1 0 0 0 1 4 5 7 9 8 8 1 6 2 8 1 8 2 8 2 3 6 4 2 8 4 7 2 9 6 7 3 1 0 1 3 2 1 3 3 3 3 3 % 0 4 0.9 1.3 1.4 1.7 1.9 1.9 1.8 1 8 1.7 XISTO 1 0 0 0 1 1 154 1 154 2 3 1 0 2 3 1 0 N a7 a 7 1 3 1.2 SUBTOTAL 1 0 0 0 1 4 6 3 5 6 4 9 5 1 5 5 2 6 4 7 5 6 2 4 4 58 6 7 3 6 1 4 0 2 6 5 0 9 4 6 9 1 6 4 73 3 7 3 7 8 6 7 6 % 4 3 7 4 3 . 8 4 3 . 5 43.4 4 2 . 3 4 1 . 3 4 0 9 4 t t 7 4 0 . 6 4 0 » HIDRÁULICA 1 0 0 0 1 2 6 2 0 0 2 9 1 0 0 3 1 7 6 3 3 5 7 7 9 4 1 2 4 7 4 6 6 6 5 50'."03 5 5 . 3 7 8 5 8 5 7 8 6 1 2 0 7 % 24.7 25.7 2 6 3 2 7 6 2 9 . 8 31.4 3 1 . 9 3 2 . 5 3 2 . 3 3 1 . 8 U R Â N I O 1 0 0 0 1 186 1 114 1 114 1 114 1 114 2 4 1 2 3.517 5 5 4 5 7 761 % 0 2 0.9 0.9 O.k 0.8 1.5 2 1 3.1 4 . 0 C A R V Ã O MINERAL 1000 1 3 9 7 3 4 432 5 2 5 3 6 2 1 5 7 712 9 5 5 2 1 0 B 1 I 1 1 6 8 3 1 3 1 1 0 14 164 % 3.7 3 9 4 3 4.8 5,5 6 4 6.8 6.9 7.2 7.4 LENHA 1 0 0 0 1 Zt 106 2 1 8 4 9 2 1 3 0 7 2 0 8 4 2 1 9 9 7 1 19 271 1 9 1 3 9 1 9 1 0 0 1 9 0 4 6 1 9 0 3 2 % 2 0 . 9 19.2 17.6 1 6 1 14.4 13.0 12.0 11.2 10.5 9 . 9 B A G A Ç O D E C A N A 1 0 0 0 1 4 0 8 5 4 8 1 8 5 5 5 3 5 821 6 3 5 0 6 8 4 2 7 0 5 9 7 2 9 2 7 5 1 0 7 6 6 3 % 3 9 4.3 4.6 4.5 4.6 4.6 4 . 5 4 . 3 4.1 4.0 C A R V Ã O VEGETAL 1 0 0 0 1 3 2 3 6 3320 3 4 0 6 3 4 9 5 3 5 8 6 3 6 7 9 3 7 7 5 3 8 7 3 3 9 7 4 4 0 7 7 % 3 1 2 9 2 6 2 7 2 6 2.5 2.4 2.3 2.2 2.1 TOTAL 1 0 0 0 1 % 1 0 5 9 5 6 113220 121.043 1 2 9 5 1 0 1 3 8 6 5 3 M B 525 158 193 1 7 0 0 0 7 181.136 192 5 8 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 100.0 100.0 100.0 1 0 0 0 100.0 100.0

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13

75.000 50.000 25.000 UR&WO mnuuLKA PE.TH0LEO.XISTO, MS MXU*At C CMviO MMtML U W » , MMOO OCCAM, CMVA0 VE8CT*t 1977 7» 7» 1986

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Taxas médias de crescimento do consumo

por fonte de energia primária em % anual

PE^OCV 66 ri rt.re.. 66*6 r e í t . • St S6. rasa.... fET30.SC 102 í D * ?J3 Si s* 52 HIDRÁULICA 9.2 13.5 11.3 11.8 8.2 10,0 CARVAO MINERAL 4.8 7.2 6.0 17.6 12.9 15.2 LENHA 0.0 2.5 1.2 (1.3) (1.0) (1.1) BAGAÇO DECANA 5.0 3.2 4.1 8.8 3,8 6.3 CARVÃO VEGETAL 11.5 13.8 12.6 2.6 2.6 2,6 GAS NATURAL 7.4 21.3 »4.1 28.7 3.1 15.2 ÁLCOOL URÂNIO X | S T 0 (7.6) (9.7) (8.7) 79.7 7.1 38.8 47,4 CONSUMO DE ENERGIA PRIMARIA 6.0 8.6 7.3 7.0 6.8 6,9

Participação Relativa das Diversas

Fontes de Energia Primária no Consumo Total %

ANOS 1966 1967 1968 1969 1970 .. . 1971 1972 1973 1974 1975 1976 BAGAÇO DE CANA, LENHA E CARVÃO VEGETAL 46,1 44,8 40,7 40,4 38,7 36,7 33,5 30,5 30,2 29,1 28,9 CARVÃO MINERAL 3,8 4,0 4,3 4.0 3,9 3,8 3,6 3,2 2,9 3,2 3,5 PETRÓLEO, GÁS NATURAL E ÁLCOOL 33,6 34,7 38,4 38,9 38,5 40,4 41,6 44,4 44,4 44,0 43,8 HIDRÁULICA 16,5 16,5 16,6 16,7 18,9 19,1 21,3 21,9 22,5 23.7 23,8

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PERCENTAGEM t%)

15

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(18)

Projeção da Participação Relativa das Diversas Fontes

de Energia no Consumo Total %

ANOS 1977 ... 1978 ... 1979 ... 1980 ... 1981 ... 1982 ... 1983 ... 1984 ... 1985 ... 1986 ... BAGAÇO DE CANA, LENHA E CARVÃO VEGETAL 27,9 26,4 25,0 23,3 21,6 20,1 18,9 17,8 16,8 16,0 CARVÃO MINERAL 3,7 3,9 4,3 4,3 5,5 6,4 6,8 6,9 7,2 7,4 PETRÓLEO, XISTO, GÁS NATURAL E ÁLCOOL 43,7 43,8 43,5 43,4 42,3 41,3 40,9 40,7 40,6 40,8 HIDRÁULICA 24,7 25,7 26,3 27,6 29,8 31,4 31,9 32.5 32,3 31.8 ... -. URÂNIO 0.2 0,9 0,9 0,8 0,8 1.5 2,1 3.1 4,0

(19)

17

PERCENTAGCM too ao 6 0 40 20 URANO HIDRÁULICA PETRÓLEO, XISTO, GÁS NATURAL E ÁLCOOL CARVÃO MINERAL BAGAÇO OE CANA, LENHA E CARviO VEGETAL 1966

(20)

4. O balanço energético

De acordo com a técnica usual de montagem de um Balanço Energético, foram considerados apenas os dados referentes a insumos destinados a produzir energia. Assim podem ser ar-rolados vários usos para fins não-energéticos, não computados nas sé-ries históricas, e/ou futura, conforme os exemplos a seguir:

— Petróleo: matérias-primas pe-troquímicas e para produção de fertilizan-tes, asfalto, lubrifican-tes etc;

— Carvão Mineral: carvão gaseifi-cado para produção de fertilizantes nitro-genados;

— Lenha: madeira para proces-samento e produção de celulose;

— Bagaço de Cana: rações ani-mais, produção de ce-lulose;

— Gás Natural: fertilizantes, inje-ções em poços; — Álcool: fins industriais

(inclu-sive em substituição a insumos petroquími-cos);

— Xisto: parcela destinada a derivados para usos não-energèticos, ma-terial estéril.

Os quadros e respectivos gráficos foram compostos com base nos ele-mentos fornecidos pelos diversos órgãos ligados direta ou indireta-mente às fontes energéticas. A proje-ção da demanda de energia primária foi feita através de regressão estatís-tica com o Produto Interno Bruto a preços constantes.

Foram traçadas três hipóteses de consumo para o decênio em função de aumentos médios anuais espera-dos do PIB de 6%, 8% e 10%. Con-vém lembrar que, embora tais hipóte-ses estejam subdivididas em perío-dos anuais, não significa que se de-seja estimar a demanda de energia para cada um dos anos que compõem a projeção, a qual espelha a tendên-cia dessa demanda nos dez anos. A hipótese intermediária, por parecer mais representativa do comporta-mento médio anuat do PIB no prazo futuro considerado, foi escolhida como base para a projeção do Ba-lanço Energético.

Projeção do consumo de energia primária

ANOS 1977.. 1978.. 1979.. 1980.. 1981.. 1982.. 1983.. 1984.. 1985.. 1986.. HIPÓTESE 1 (*) 104.275 109602 115.268 121255 127.612 134.342 141.476 149050 157.062 165.563 1000 tEP. HIPÓTESE II (") 105.956 113.220 121.043 129.510 138.653 148.525 159193 170.007 181.136 192.580 HIPÓTESE III (•••) 107.638 116.889 127.056 138.241 150.543 164.085 178.982 195.371 213.388 233.202

C) Correlacionada com aumento médio do PIB de 6%

(") Correlacionada com aumento médio do PIB de 8% (Hipótese básica) ('") Correlacionada com aumento médio do PIB de 10%

(21)

19

EM LOOO tEP 0UUUU

1

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(22)

Dependência externa de energia

em equivalente de petróleo

(1000 tEP)

ANOS 1966. 1967 1968 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 PETRÓLEO 11.157 11.039 13.348 14.583 16.465 19.007 22.418 28.688 31.301 33.971 38.072 CARVÃO 1.113 1.140 1.244 1.269 1.338 1.374 1.366 1.387 1.223 1.730 2 286 TOTAL 12.270 12.179 14.592 15.852 17.803 20.381 23.784 30075 32.524 35.701 40.358 % PARTICIPAÇÃO SOBRE CONSUMO TOTAL

DE ENERGIA PRIMÁRIA 25,0 23,7 27,3 27,9 29,1 31,1 33,9 38,6 38,6 39,5 40,7

(23)

21

20.000

10.000

(24)

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• ^ C O C O C O C O C O Í M C M C M C M ^ - c o « - õ o c M c o c o o > i n o ) C O « C O O O C O t - 0 0 0 0 0 t M ^ c ó i ^ ^ r i r i ^ f i r i - í t c ó C M c o m o o m c M m ^ m O O > C O ' I > . " C M C M C M " C M " C M C M ' * f O O C O C O C O C O C O C O C O C O t - l O N C O W f - n f f l i n Q — 0 O * - 0 O C M ^ - O > l * - « - C O C O ^ C O O O C O C M C M C M C O C O C M ^ c õ f ^ v c Ó T - ^ i r i o b c M 18 6 1.11 4 1.11 4 1.11 4 55 8 O O O t O J V M O ' - I O C M ^ f ^ - l O r - O J O O ^ f C n C O c O ( ô » - N i o o » o ( o i n o ) C M C M f í c ó ^ i n f - i ^ c b o ò 40.29 1 41.65 9 42.32 8 43.02 1 38.69 2 35.15 1 29.56 5 22.93 6 12.30 6

8 8 3 8 8 8 £ § £

-ò r C v i r t c o c d S N í í i s < r v < » ^ n n c o n r t n 40.29 1 41.65 9 4232 8 43.02 1 38.69 2 41.68 9 44.20 6 47.63 1 50.02 4 5367 4 N c O C D O í - w n s f i1 0 s N N ç o ç o ç g c o ç p o o ç p A C A O l C n C O C n C n C u C A O ) !

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1

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(25)

23

* 1 1

EM 1.000 tEP 100.000 1977 70 79 80 81 82 83 84 89 1986 I B B i l HPÓTCSE I ^ P | HIPÓTEK n

|

| mrtrut m

(26)

25

(27)

Hidráulica

consumo

Nos onze anos que compõem a

série histórica, o consumo de energia elétrica proveniente de recursos hí-dricos triplicou, o que se tornou pos-sível mediante investimentos maciços em usinas de grande porte, aprovei-tando-se uma parcela ainda modesta do enorme potencial hidráulico

brasi-leiro. A taxa de crescimento 'da de-manda no período atingiu a 11,3% a.a., bastante superior aos 7,3% rela-tivos ao total de energia consumida. Nesse mesmo período, a geração termoelétrica manteve-se pratica-mente constante em valor, com parti-cipação cadente. ANOS 1966.. 1967.. 1968.. 1969.. 1970.. 1971.. 1972.. 1973.. 1974.. 1975.. 1976.. G W h 27.905 29.189 30.550 32.692 39863 43.274 51.443 58.809 65.555 73.836 81.468 1000 tEP. (*) 8.092 8.465 8.860 9.481 11.560 12.549 14.918 17.055 19.011 21.412 23.626

FONTES: DNAEE - ELETROBRÁS (') Coeficiente de conversão: 0.29

(28)

27

EM GWh 100000 79.000 90.000 29.000 14.900 7.290 1966 67 66 69 70 71 72 73 74 79 l»76

(29)

Hidráulica

projeção do consumo

Embora com crescimento médio anual menos vigoroso que no pas-sado, o consumo de energia hidráu-lica apresentará incrementos no de-cênio que ora se inicia, perfazendo no período a taxa média de 9,9% a a., percentual este ainda bem mais ele-vado que o previsto para a demanda global de energia primária (6,9%).

A partir de 1983 observa-se uma expansão mais lenta no crescimento do consumo, cujo principal motivo constitui-se na entrada em funciona-mento de três centrais nucleares ope-rando com fator de capacidade da ordem de 70%.

No período considerado para pro-jeção, já estarão interligados os Sis-temas Sudeste e Sul, através do tronco de transmissão de Itaipu, em 750 kV, aliado ao Sistema de 500 kV da Região Sul; os Sistemas Norte e Nordeste, através de uma linha de

500 kV, que ligará a usina de Tucurui à de Sobradinho, e os Sistemas Su-deste e NorSu-deste. Tais interligações permitirão tirar partido da diversidade hidrológica entre Regiões e transferir energia hidroelétrica de uma Região para outra, minimizando a necessi-dade de geração termoelétrica a óleo. Ainda no mesmo período deverão ser

instaladas as primeiras usinas hidroe-létricas (inclusive mini-usinas) na Re-gião Amazônica, tendo em vista a substituição de energia térmica por hidráulica, em áreas atualmente ser-vidas por sistemas térmicos isolados.

Os investimentos no setor de ener-gia elétrica não sofrerão solução de continuidade, ressaltando-se a en-trada em operação de Itaipu, na Re-gião Sul, e de Tucurui, na ReRe-gião Norte, esta última supridora dos em-preendimentos industriais programa-dos para implantarão na Região, no horizonte de projeção. ANOS 1977.. 1978.. 1979.. 1980.. 1981.. 1982.. 1983.. 1984.. 1985.. 1986.. G W h 90346 100345 109.528 123376 142.231 160.913 175.528 190.960 201.994 211.059 1000 tEP C) 26.200 29.100 31.763 35.779 41.247 4Ç.665 50.903 55.378 58.578 61.207 FONTE: ELETROBRÁS (') Coeficiente de conversão: 0,29

(30)

29 >í >o

100.000 so.ooo EM 1.000 tEP 72.500 58.000 43500 29.000 14.500 71 79 80 81 1988

(31)

31

(32)

Carvão mineral

consumo

A evolução do consumo de carvão mineral de 1966 a 1976 vem crescendo a taxas inferio-res às do total de energia primária, perfazendo um percentual de incremento anual de 6% no período, fruto da ponderação das taxas de 7.5% e 3,6%, respectivamente, para os produ-tos importados e nacionais. Se for levada em consideração que a demanda de carvão impor-tado está fortemente influenciada pelas neces-sidades da indústria siderúrgica, conclui-se que o carvão metalúrgico nacional vem tendo

pouca expressão no que toca a sua participa-ção neste segmento industrial. Igualmente, o carvão vapor teve sua demanda quase que res-trita à produção de energia elétrica pelas uni-dades térmicas instaladas nos Estados da Re-gião Sul. A partir de 1973, a Aços Finos Piratini deu início à produção de ferro esponja utili-zando-se de fração do carvão lavado da mina de Charqueadas, ainda em escala que pode ser considerada experimental para futura am-pliação. ANOS 1966.. 1967.. 1968.. 1969.. 1970.. 1971.. 1972.. 1973.. 1974.. 1975.. 1976.. REDU-TOR __ 20 45 61 74 NACIONAL (10001) META- LÚR-GICO 647 732 803 767 747 743 783 793 960 771 831 VAPOR 1.088 1.224 1.533 1.576 1.564 1.584 1668 1.557 1.548 1539 1.417 COQUE _ 7 20 28 46 43 74 TOTAL 1.735 1.956 2 3 3 6 2 3 4 3 2311 2.334 2471 2398 2599 2414 2396 IMPORTADO (10001» META- LÚR-GICO 1.476 1.512 1.634 1.649 1.728 1.766 1.695 1.764 1.477 2.199 3.005 COQUE 46 47 68 89 105 119 184 139 207 174 123 TOTAL 1.522 1.559 1.702 1.738 1.833 1.885 1.879 1.903 1.684 2.373 3.128 NACIONAL (*) 809 908 1 0 7 3 1.073 1.053 1.057 1.125 1.106 1.246 1.120 1.149 1000 tEP IMPORTA-DO (') 1.113 1.140 1.244 1.269 1.338 1,374 1.366 1.387 1.223 1.730 2.286 TOTAL 1.922 2.048 2.317 2.342 2.391 2.431 2.491 2.493 2.469 2.850 3.435 rONTES CNP • CONSIDER

(33)

33

1.200

(34)

Carvão mineral

projeção do consumo

O carvão mineral deverá experimentar no decênio um elevado incremento médio anual de 15,2%. Também em termos de projeção, o produto importado supera o nacional, embora em proporções menores que as verificadas na

série histórica (16,2% a.a. contra 13,5% a.a.).

Enquanto que a demanda do carvão estran-geiro continuará sendo feita quase que exclu-sivamente para fins siderúrgicos, o carvão na-cional terá um aproveitamento mais diversifi-cado, ganhando relevo a esperada substituição em alto grau, de combustíveis líquidos, por

carvão vapor subsidiado a ser comercializado pela CAEEB. Outro fato auspicioso será a en-trada em funcionamento no período de duas unidades de gaseificação a serem ope'adas pela PETROBRÁS, tendo como matéria-prima o carvão vapor de Santa Catarina e Rio Grande do Sul e instaladas nos próprios Estados forne-cedores. Conquanto grande parte da produção de gás esteja destinada para usos náo-energéticos (fertilizantes nitrogenados), a subs-tituição do petróleo será o aspecto mais impor-tante das duas usinas.

ANOS 1977., 1978.. 1979.. 1980.. 1981. 1982.. 1983.. 1984.. 1985.. 1988.. NACIONAL (10001) META- LÚR-GICO 918 1.048 1.263 1.499 1.809 2.410 2.854 3.081 3.462 3.620 VAPOR 2.687 2.773 3.072 3.452 5.121 5.063 4.638 4.905 5.587 7.123 REDU-TOR 70 87 105 280 406 441 441 441 441 441 COQUE 100 113 125 136 156 176 195 214 234 254 TOTAL 3.775 4.021 4.565 5 3 6 7 7.492 8 0 9 0 8.128 8.641 9.724 11.438 IMPORTADO (1000 t) META- LÚR-GICO 3.072 3.509 4.228 5.020 6.058 8.067 9.553 10.314 11591 12.122 COQUE 100 100 105 110 115 120 125 130 140 150 TOTAL 3.172 3.609 4.333 5.130 6.173 8.187 9.678 10.444 11.731 12.272 NACIO-NAL o 1.653 1.792 2.083 2.461 3.193 3.558 3.724 4.035 4.519 ': 5.178 1000 tEP IMPOR-TADO o 2.320 2.640 3.170 3.754 4.519 5.994 7.087 7.648 8.59f 8.986 TOTAL 3.973 4.432 5.253 6215 7.712 9.552 10.811 11.683 13.110 14.164

FONTES: CNP - PETROBRÁS • CAEEB - CONSIDER

(35)

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35

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St i 9.000

(36)

Carvão mineral

produção

Durante os onze anos que formam a série histórica deste Balanço o cres-cimento da produção de carvão mine-ral foi bem pequeno, ou seja. cerca de 52%, o que eqüivale, em termos de petróleo, a um incremento médio anual de 3.7%. Pode-se verificar inclusive, pelos dados arrolados abaixo, que a produção de carvão metalúrgico pouco se alterou no período, desmoti-vada por imperativo legal decretado há alguns anos que congelava seu nível até que fosse atingida a propor-ção de 20% na composipropor-ção dos

car-vões utilizados pelas siderúrgicas es-tatais. Já no atual Governo, referida disposição foi revogada, aumentan-do-se a contribuição do produto na-cional para 30%, embora haja dificul-dades para se atingir o índice preco-nizado. Por seu turno, se comparar-mos a produção de carvão vapor com o seu consumo, observa-se que gran-des excedentes foram gerados, os quais se encontram estocados em pá-tios apropriados da ELETROSUL e CNP, em Santa Catarina. ANOS 1966.. 1967.. 1968.. 1969.. 1970.. 1971.. 1972.. 1973.. 1974.. 1975.. 1976. METALÚRGICO 675 760 792 811 785 820 809 785 1.071 804 865 10001 VAPOR 1.458 1.535 1.572 1.626 1.576 1.678 1.688 1.464 2.075 1.829 2.240 COQUE 7 20 28 46 45 72 REDUTOR —-— 50 64 84 76 TOTAL 2.133 2.295 2.364 2.437 2.361 2.505 2.517 2.327 3.256 2.762 3.253 1000 tEP(*) 965 1.054 1.082 1.119 1.076 1 144 1.147 1.078 1.518 1.258 1.381 FONTES: CNP • CONSIDER

(37)

EM 1.000 »

37

3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 I 000 1 1976

(38)

Carvão mineral

projeção da produção

Visando não aumentar mais ainda o dispêndio de divisas, torna-se neces-sário produzir uma quantidade maior de carvão metalúrgico nacional para misturá-lo em proporção adequada ao importado. 0 carvão brasileiro, con-tudo, não poderá apresentar um exa-gerado teor de cinzas a ponto de pre-judicar a qualidade do aço produzido. Assim sendo, este teor de cinzas obedece a um limite máximo de 18,5%, fazendo com que a outra fra-ção decorrente do beneficiamento do

carvão pré-lavado de Santa Catarina, o denominado carvão vapor, atinja ní-veis elevados, acima da atual de-manda, aumentando, constantemente, os estoques existentes. Apesar das expectativas de certo sucesso em termos de se obter mercado para o carvão vapor brasileiro, haverá ne-cessidade de se imprimir uma ação mais vigorosa naquele sentido, sobre-tudo em Santa Catarina, que, ao con-trário dos demais Estados, não pode ajustar sua produção ao consumo.

ANOS 1977.. 1978.. 1979.. 1980.. 1981.. 1982.. 19S3.. 1984.. 1985.. 1986.. METALÚRGICO 918 1.048 1.263 1.499 1.809 2.410 2.854 3.081 3.462 3.620 10001 VAPOR 2.902 3.034 3.150 3.517 5.787 6.779 7.465 8.082 8.974 10.107 COQUE 100 113 125 136 156 176 195 214 234 254 REDUTOR 70 87 105 280 406 441 441 441 441 441 TOTAL 3.990 4.282 4.643 5.432 8.158 9.806 10.955 11.818 13.111 14.422 1000 tEP(#) 1.741 1.905 2.115 2.488 3.471 4.181 4.990 5.507 6.019 6.498

FONTES: CNP • PETROBRAS • CAEEB - CONSIDER ( * ) Coeficientes de conversão variáveis.

(39)

39

EM 1000t 15.000 12.500 10.000 7.500 9.000 2.900

-• H 1 1 1 1 1—H 1 1 1

1977 70 79 60 01 82 «3 84 8 5 «986

(40)

Carvão mineral

dependência externa

Verifica-se que a série histórica é

crescente, mostrando em 1974 uma inflexão acentuada. Nesse ano houve uma crise internacional no mercado de carvão, face à elevação violenta dos preços do produto. Para agravar a situação, os Estados' Unidos, nosso principal fornecedor, tiveram de en-frentar prolongados problemas sindi-cais, solucionados após paralisação demorada das principais minas. Tal situação mostrou a inconveniência de

se concentrar as importações do mi-nério em um único país, dando ensejo a que fossem tentados contratos com outros fornecedores. As negociações com a Polônia culminaram com acor-do de trocas de carvão por minério de ferro, altamente favorável para ambos os países. Outros entendimentos encontram-se em andamento, com grandes possibilidades de sucesso a curto prazo. ANOS 1966.. 1967.. 1968.. 1969.. 1970.. 1971.. 1972.. 1973.. 1974.. 1975.. 1976.. CARVÃO 1.476 1.512 1.634 1.649 1.728 1.766 1.695 1.764 1.477 2.199 3.005 1000t COQUE 46 47 68 89 105 119 184 139 207 174 123 TOTAL 1.522 1.559 1.702 1.738 1.833 1.885 1.879 1.903 1.684 2373 3.128 1000 tEP(*) 1.113 1.140 1.244 1.269 1.338 1.374 1366 1387 1223 1730 2 286 r-ONTES CNP • CONSIDER

(41)

41

EM 1.0001 2.500 2.000

-1

1

/ \ / * -J' :• 1966 67 66 69 70 71 72 73 74 75 1976

P

(42)

Carvão mineral

projeção da

dependência externa

A projeção da dependência externa

está intrinsicamente ligada às estima-tivas do Plano Mestre Decenal da Si-derurgia, elaborado pelo CONSIDER. Naturalmente que novas opções, como por exemplo, aproveitamento do carvão de babaçu — ainda em fase de testes pela SIDERBRÁS — ou de soluções mistas, dando-se ênfase à redução direta com a utilização de ín-sumos nacionais processando o ferro esponja em fornos elétricos —

pode-rão vir a diminuir a dependência ex-terna de carvão. Quanto ao coque, a construção de uma unidade central poderá dar ensejo a que fossem eli-minadas as importações, com vanta-gem de se poder aproveitar o gás da coqueria como redutor direto em uma siderúrgica. O projeto de uma coque-ria central já foi por diversas vezes es-tudado, podendo ser encontrada uma solução viável a curto prazo.

ANOS 1977.. 1978.. 1979.. 1980.. 1981.. 1982.. 1983.. 1984.. 1985.. 1986.. CARVÃO 3.072 3.509 4 228 5020 6.058 8 067 9.553 10.314 11.591 12.122 1000t COQUE 100 100 105 110 115 120 125 130 140 150 TOTAL 3.172 3.609 4.333 5.130 6.173 8.187 9.678 10.444 11.731 12.272 1000 tEP(*) 2.320 2.640 3.170 3.754 4.519 5.994 7.087 7.648 8.591 8.986 FONTES CNP - CONSIDER

(43)

N^Wfe»**1: -_•

43

EM I.OOOt 12 5 0 0 10000 7 500 5.000 2.500 1977 78 79 80 81 8 2 83 84 85 » 8 «

(44)

ty/45

(45)

Lenha, bagaço de cana e carvão vegetal

consumo

Conforme já mencionado, o levan-tamento das séries históricas referen-tes à lenha e ao carvão vegetal — este último devido aos outros usos que não o siderúrgico — constitui-se em tarefa bastante complexa, face ao insuficiente controle existente sobre as duas fontes. Por exemplo, se o transporte de lenha é feito entre Esta-dos, os postos fiscais registram a mo-vimentação; entretanto, quando a lenha é transportada no mesmo Es-tado em que foi efetuado o corte da

madeira os-registros passam a de-pender do prórpio transportador. As-sim, a elaboração das séries decorre de critérios compostos de informa-ções e inferências. O assunto vem merecendo cuidados especiais vi-sando melhor confiabilidade. Quanto ao bagaço de cana, torna-se mais fácil fixar sua demanda correlacio-nando-a com a produção do açúcar demerara ou com a quantidade de cana esmagada. ANOS 1966.. 1967.. 1968.. 1969.. 1970.. 1971.. 1972.. 1973.. 1974.. 1975.. 1976.. LENHA 10001 80.500 82.440 77.128 81192 80.380 80.607 75474 74.483 79.235 82.598 91.000 1000 tEP

O

18.837 19.291 18.048 18.999 18.809 18.862 17.661 17.429 18.541 19.328 21.294 BAGAÇO DE CANA 10001 13.317 13.516 12.264 13215 16.054 17.026 19.090 21.331 20.862 19.290 19.932 1000 tEP 2.784 2.825 2.564 2.762 3.356 3.559 3.990 4.459 4.361 4.032 4.166 CARVÃO VEGETAL 1000t 1.529 1.595 1.740 1.894 2.360 2.631 2.897 3.016 4.032 4.606 5.014 1000 tEP (*") 962 1.003 1.094 1.191 1.484 1.655 1.822 1.897 2536 2 897 3.154 TOTAL 1000 tEP 22.583 23.119 21.706 22.952 23.649 24.076 23.473 23.785 25.438 26 257 28614

FONTES IBDF - IAA • CONSIDER (') Coeficiente de conversão: 0 234 (") Coeficiente de conversáo: 0 209 ("') Coeficiente de conversão 0 629

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47

21.000 18.000 15.000 CAftVM VEOCTAL BfltflÇP Of CANA L E N H A 1966 67 68 69 70 71 72 73 74 79 1976

(47)

Lenha, bagaço de cana e carvão vegetal

projeção do consumo

A projeção da oferta real da lenha

no decênio indica um decréscimo anual, tanto em termos absolutos como relativos, de acordo com as ex-pectativas atuais. Entretanto, um pos-sível impulso em alta escala nos pro-gramas de reflorestamento poderá conduzir a lenha, no futuro, a uma par-ticipação mais elevada do que a aqui delineada. Por sua vez, ao contrário da série histórica, a projeção do ba-gaço de cana deixa de ser função ex-clusiva da produção de açúcar, en-trando o álcool anidro direto como o segundo parâmetro da estimativa. Quanto ao carvão vegetal, a taxa média de crescimento anual

apresen-tada para o período (2.6%), reflete parcialmente o aumento da produção de aços não planos pelas siderúrgi-cas que consomem o carvão de ma-deira em seus fornos. A projeção de-riva em grande parte das estimativas fornecidas pelo CONSIDER e implíci-tas no Plano Mestre Decenal de Side-rurgia. Há, entretanto, possibilidades de uma reformulação das previsões, à medida em que os programas de re-florestamento possam comportar um consumo maior de madeira para side-rurgia, além daquela que é fornecida para as fábricas de processamento e de produção de papel e celulose.

ANOS 1977.. 1978.. 1979.. 1980.. 1981.. 1982.. 1983.. 1984.. 1985.. 1986.. LENHA 1000t 94.470 93372 91056 89.069 8534" 82.355 81.791 81624 81393 81333 1000tEP (*) 22.106 21.849 21.307 20.842 19.971 19.271 19.139 19.100 19.046 19.032 BAGAÇO DE CANA I000t 19.546 23.053 26.569 27.852 30.383 32.737 33.775 34.890 35.933 36.665 1000 tEP 4.085 4.818 5.553 5.821 6.350 6.842 7.059 7.292 7.510 7.663 CARVÃO VEGETAL 10001 5.145 5.278 5.415 5.556 5.701 5.849 6002 ftí 57 6.318 6.482 1000 tEP 3.236 3.320 3.406 3.495 3.586 3.679 3.775 3.873 3.974 4.077 TOTAL 1000 tEP 29.427 29.987 30.266 30.158 29.907 29.792 29.973 30 265 30.530 30.772

FONTES IBDF • IAA - CONSIDER (') Coeficiente de conversáo 0 234 (") Coeficiente de conversão 0.209 ('") Coeficiente de conversão 0.629

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H*" EM 1000 tEP 35 000 30.000 25.000 20.000 15.000

49 + 5b

CARVÃO VEGETAL BAGAÇO DE CANA L E N H A 1977 7 8 7 9 80 01 82 83 84 85 1986 •tf.

(49)

51

(50)

Gás natural

No presente Balanço deixa de ser apresentado o consumo de gás natu-ral para fins não-energéticos. uma vez que não existe dependência externa da fonte. A serie pretérita abaixo, re-gistra volumes demandados superio-res aos constantes do Balanço do ano-base 1975. A razão já foi expli-cada anteriormente: trata-se da

trans-A N O S 1966.. 1967.. 1968.. 1969.. 1970.. 1971.. 1972.. 1973.. 1974.. 1975.. 1976.. 10» m»

108

115

102

106

<14

154

182

196

373

405

403

ferência do líquido de gás natural da série relativa ao petróleo para a sua verdadeira origem: Contudo, o item de maior consumo energético do gás natural è o referente ao fornecimento a empresas sobressaindo a USIBA que utiliza o hidrocarboneto para redução direta do minério de ferro.

1000 tEP(*) 98 105 93 96 104 140 166 178 339 369 367 FONTE: PETROBRÁS ( ' ) Coeficiente de conversão: 0.910

(51)

53

EM 10* ms 500 400 300 200 100

(52)

Gás natural

projeção do consumo

A projeção da oferta real de gás na- seu consumo está sendo quase que tural para fins energéticos, no período totalmente orientado para a indústria 1977/1986, apresenta uma taxa in- petroquímica, enquanto que a sua uti-cremental média de 12% a.a.. Face à lizaçâo como insumo energético per-limitação das reservas existentes, o manece restrita a poucas áreas.

ANOS 1977.. 1978.. 1979.. 1980.. 1981.. 1982.. 1983.. 1984.. 1985.. 1986.. 10» m3 605 614 649 949 1.424 1.441 1.458 1.519 1.563 1.660 1000 tEP (•) 551 559 591 865 1.297 1313 1328 1.384 1.424 1.512 FONTE PETROBRAS ( ' ) Coeficiente de conversão: 0.910

(53)

55

***

EM io* ms 2.000 1.500 1.000 500

(54)

57

(55)

Álcool

consumo

Até o momento a mistura de álcool à gasolina vem sendo feita com base nas sobras do álcool residual produ-zido dentro do ciclo do açúcar. A maior demanda do produto para fins industriais explica o motivo da queda verificada no consumo energético a partir de 1973. Desta forma, a compo-sição carburante gasolina-álcool ja-mais observou percentuais fixos, va-riando anualmente. O poder calorífico do álcool é inferior ao da gasolina. Entretanto, conforme experiências fei-tas, um elevado grau de mistura

(20%) propicia vantagens ao álcool em termos de rendimento, a ponto de quase substituir integralmente a gaso-lina em volume. Como o mencionado percentual nunca foi alcançado, o coeficiente de conversão para tEP na série histórica corresponde à relação entre o poder calorífico do ál' ool e do petróleo. A exemplo do líquido de gás natural, o presente Balanço Energé-tico retira o álcool do petróleo, pas-sando o produto a formar sua própria série. A N O S 1966.. 1967.. 1968.. 1969.. 1970.. 1971.. 1972.. 1973.. 1974.. 1975.. 1976.. 1000 t

490

573

254

42

247

339

522

414

254

217

214

1000 tEP (*)

289

338

150

25

146

200

308

244

150

128

126

FONTE PETROBRÁS ( ' ) Coeficiente de conversão: 0,590

(56)

59

EM 1.000 t 600 EM 1.000 lEP 354 900 295 400 236 300 177 200 lie 100 59 1966 67 69 69 70 71 72 73 74 75 1976

(57)

projeção do consumo

projeção, admitiu-se que todo o álcool para mistura será do tipo direto, isto è, independente do ciclo do açúcar. A segunda premissa é que a mistura com a gasolina obedecerá ao índice de 20%, maximizando os rendi-mentos. Em outras palavras a partir de 1979 haveria dois tipos de gasolina: com 20% de mis-tura ou gasolina pura.

ANOS 1977.. 1978.. 1979.. 1980.. 1981.. 1982.. 1983.. 1984.. 1985.. 1986.. 1000t 578 1.251 1.685 1.892 2.447 2.947 3.071 3.210 3.326 3.450 1000 tEPO 457 988 1.628 1.828 2.364 2.847 2.967 3.101 3213 3.333 FONTE: CNAI

( " ) Coeficiente de conversão: 0,790 ale 1978 0.966 a partir de 1979

O critério que presidiu a elaboração da projeção do álcool para mistura carburante foi o seguinte:

a) em 1977 e 1978 a oferta de ál-cool carburante se dará de ma-neira bem superior à verificada em 1976, em decorrência da grande disponibilidade de cana e do recalque na produção de açúcar. A conversão para tEP é feita já levando em considera-ção melhorias de rendimento; b) a partir de 1979, para efeito de

(58)

61

*

c

2

(59)

63

(60)

projeção do consumo

Dentro do horizonte do presente

trabalho, quatro unidades nucleares entrarão em operação, sendo a pri-meira (ANGRA-I) já em 1978 com uma capacidade líquida de 626 MWe. Seguir-se-ão as três primeiras unida-des previstas no âmbito do acordo teuto-brasileiro, cada uma com capa-cidade líquida de 1.245 MWe. As duas primeiras destas unidades de grande porte (ANGRA-II e ANGRA-III) formarão, juntamente com ANGRA-I, a Central Nuclear Almirante Álvaro Al-berto. A concepção dada ao pro-grama, na sua dimensão e caráter in-tegrado, é de extrema importância, pois permitirá instalar no país a indús-tria nuclear em sua forma completa, possibilitando ainda transferência de tecnologia e a criação, de infra-estrutura adequada ao atendimento independente do grande programa nuclear que se afigura para a década

de 1990. O programa nuclear abrange tanto a fabricação dos reatores pro-priamente ditos como a instalação de todas as usinas do chamado "ciclo do combustível nuclear". Assim o pro-grama não poderá ser reduzido ou seccionado sob pena de tornar inviá-vel a implantação da indústria nuclear no Brasil. Uma conseqüência da es-tratégia adotada será a nacionaliza-ção crescente em termos de engenha-ria e equipamentos de cerca de 50% para ANGRA II e III até 85% na última central da primeira fase do programa. Até 1979 deverão ser instaladas uma fábrica de reatores, uma usina de concentração de minério (Yellow Cake) e uma fábrica de elementos combustíveis. Até 1985 estão ainda previstas as instalações das usinas de enriquecimento de urânio e de re-processamento de combustível irra-diado. ANOS 1978.. 1979.. 1980.. 1981.. 1982.. 1983.. 1984.. 1985.. 1986.. t de U, 0a (Yellow Cake) (•) 22,2 132,8 136,3 130,0 130,2 305,7 456,6 709,4 978,2 1000 tEP 186 1.114 1.114 1.114 1.114 2.412 3.517 5.545 7.761 FONTE: NUCLEBRÁS

' ' O consumo de concentrado de urânio especificado acima, foi determinado considerando-se que o mesmo ocorra simultaneamente com a geração de energia e levando-se em consideração os efeitos aos primeiros ciclos de operação dos reatores até atingir o equilíbrio.

(61)

65

EM t YELLOW CAKE 1.200 900 -600 300 jEiflL^LSs 1978 79 80 Gl 82 83 84 89 1986

(62)

Urânio

projeção da produção

As datas previstas para a entrada

em operação comercial das quatro unidades nucleares são as seguintes:

a) ANGRA-I: 31/10/1978 b) ANGRA-II: 31/05/1983 C) ANGRA-III. 30/11/1984 d) UNIDADE-IV: 31/12/1985

As reservas atualmente conhecidas de urânio no Brasil são de 26.3801 de U, 0S, contidas no minério.

Consideradas as perdas na minera-ção e no beneficiamento estas reser-vas permitiriam atender plenamente as necessidades acumuladas de con-centrados de urânio do programa nu-clear brasileiro até 1990.

A produção prevista de

concentra-dos de urânio (Yefiow Cake) iniciar-se-á em 1979, conforme indicado na tabela abaixo. A produção é efetivada quando da saída da usina de benefi-ciamento. Como na um prazo médio de 39 meses no caso da primeira carga (20,5 meses no caso das recar-gas) necessário para que o concen-trado de urânio sofra as diversas transformações até gerar energia, será necessário lançar mão. no início do programa, de outras fontes além da produção nacional, apesar de a pro-dução ser suficiente para atender o consumo no período. A produção na-cional atenderá 84°ó dos requisitos de concentrado no período considerado.

ANOS 1979.. 1980.. 1981 ... 1982.. 1983.. 1984.. 1985.. 1986.. t de U, 0, (Yellow Cake) 300 500 950 950 950 950 950 950 POTENCIAL DE SUBSTITUIÇÃO DE ENERGIA 1000 tEP(') 2.609 4.349 8.262 8.262 8262 8.262 8.262 8.262 FONTE: NUCLEBRAS

' ' Coeficiente de conversão de 8 697 (valor de equilíbrio para ANGRA-II)

(63)

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EMI YELLOW CAKE 1.200

Referências

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