• Nenhum resultado encontrado

REGULAÇÃO, CONCORRÊNCIA E INTERNET

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "REGULAÇÃO, CONCORRÊNCIA E INTERNET"

Copied!
32
0
0

Texto

(1)

REGULAÇÃO, CONCORRÊNCIA E

INTERNET

O PAPEL DOS DOTS NA REGULAÇÃO DO CIBERESPAÇO: UMA ANÁLISE EMPÍRICA DA PROIBIÇÃO DO ZERO-RATING NA ÍNDIA

(2)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 2

Theodore Newton Vail

“Eu sonho com um sistema de transmissão elétrica que conecte qualquer um em qualquer canto do mundo, um sistema que seja tão universal e tão extenso quanto um sistema de estradas que ligam a porta da casa de um homem à porta da casa de outro. Nesse sistema, nós seremos capazes de telefonar para qualquer canto do mundo”.

“Concorrência significa disputa, Guerra industrial. Representa contenção, com frequência, é o mesmo que tirar vantagem ou apelar para os meios que a consciência dos concorrentes permitir” (Theodore Newton Vail, 1916).

(3)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 3

"Anything and everything that can go digital is going digital -- at an exponential rate," Ambani told investors last week at his company's annual general meeting. "Life is going digital.“ (Mukesh Ambani, 2016)

India's richest man is rolling out a $20 billion mobile network that could bring lightning-fast Internet to

(4)

CLOUD

(5)

CLOUD

(6)

6

Introdução

Fenômeno OTT

Whatsapp

Over The Top Services (OTT) Serviços tradicionais de telecomunicações Forte tendência à verticalização Infraestrutura essencial

(7)

7 Consumidores Finais Conteúdos e Aplicativos Plataforma de Internet Plataforma de Internet Plataforma de Internet

Economides, Nicholas and Tag, Joacim,. Network neutrality on the Internet: A two-sided market

analysis, Information Economics and Policy, Elsevier, vol. 24(2), 2012, pages 91-104.

I. Introdução

Mercado de duas pontas

(8)
(9)
(10)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 10

Liberdade usuários

finais Não interferência conteúdo

trafegado

Política de gestão

de dados Proibição de cobrança

Não diferenciação de pacotes e não bloqueio Zero-rating e Neutralidade de Rede

(11)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 11

I. Introdução

Zero-Rating Policies

(12)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 12

Países que já proibiram o zero-rating

Países que já proibiram o Zero-rating

- Canadá

- Chile

- Costa Rica

- Esolvênia

- Finlândia

- Holanda

- Índia

- Noruega

- Brasil (?)

Mardsen, Christopher., Comparative Case Studies in Implementing Net Neutrality: A Critical

Analysis of Zero Rating. Scripted. Vol. 13, Issue 1, May, 2016..

Consultas

Públicas

(13)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 13

II. Referencial Teórico

Qual modelo Teórico de

Regulação do Ciberespaço

possui maior poder

(14)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 14

II. Referencial Teórico

Ciberpaternalismo

Lawrance Lessig

- Professor da Faculdade de Direito

Constitucional de Universidade de Harvard

- Fundador do Stanford Center for Internet

and Society

- Fundador do sistema Creative Commons - Principais obras:

a) Code and Other Laws of Cyberspace (2000)

b) The Future of Ideas (2001)

c) Free Culture (2002)

d) Code: Version 2.0 (2006) e) Remix (2008)

(15)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 15

LESSIG, L. CODE version 2.0. New York: Basic Books, 2006. e LESSIG, L. The New Chicago

School. The Journal of Legal Studies, v. 27, p. 661–691, 1998.

II. Referencial Teórico

Ciberpaternalismo - As dificuldades de aplicação das leis

no ambiente digital não constituem

barreiras necessariamente

intransponíveis ou imutáveis.

- Os “códigos” (code), não são definidos

por questões exclusivamente técnicas de engenharia computacional, mas

principalmente por escolhas

valorativas de política regulatória (LESSIG, 2006, p. 59–62)

- Perspectiva Estruturalista e os “pathetics dots”

(16)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 16

II. Referencial Teórico

Comunitarismo em Rede

Andrew Murray

- Professor da LSE - Principais obras:

a) Information Technology Law : The

Law and Society 3rd ed. (Oxford, 2013)

b) 'Nodes and Gravity in Virtual Space' (2011) 5 Legisprudence 195

c) The Regulation of Cyberspace: Control in the Online

Environment (London: Routledge-Cavendish, 2006).

(17)

CLOUD

COMPANY MURRAY, A. D. Nodes and Gravity in Virtual Space. Legisprudence, v. 5, n. 195, 2011a. WWW.CLOUDCOMPANY.COM 17

II. Referencial Teórico

Comunitarismo em Rede

- O “dot” poderia ser considerado um “material node” na rede (nos termos da Teoria do Ator-Rede de Latour) ou mesmo uma parte de um sistema social (sob a ótica da Teoria de Sistemas de Luhmann). (Murray, 2011, p. 205) .

- o “dot” não estaria sozinho, mas sim inserido em uma comunidade interligada ou matriz de “dots”, que compartilham valores comuns.

- os mecanismos regulatórios extrairiam sua legitimidade das próprias comunidades ou matrizes de “dots”

(18)

CLOUD

COMPANY MURRAY, A. D. Nodes and Gravity in Virtual Space. Legisprudence, v. 5, n. 195, 2011a. WWW.CLOUDCOMPANY.COM 18

II. Referencial Teórico

(19)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 19

(20)

CLOUD

(21)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 21

III. Objeto de Pesquisa

Dezembro 2014: Anúncio Airtel Zero

Fevereiro 2015: Internet.org

Março 2015:

Consulta Pública OTT

Abril 2015: Protestos Maio 2015: Abertura Plataforma FB Dezembro 2015: CP Zero-rating Dezembro 2015: Suspensão FB Fevereiro 2016: CP Zero-rating

(22)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 22

(23)

CLOUD

COMPANY MURRAY, A. D. Nodes and Gravity in Virtual Space. Legisprudence, v. 5, n. 195, 2011a. WWW.CLOUDCOMPANY.COM 23

IV. Perguntas e Hipótese de Pesquisa

- Na experiência indiana, é possível afirmar que as

comunidades online formaram consensos estáveis capazes de influenciar a tomada de decisões por parte do agente regulador;

- Se/quais consensos se formaram nas contribuições à consulta pública?

- Em que sentidos o princípio da neutralidade de rede foi invocado? Qual a visão dos participantes sobre as relações entre inclusão digital e zero-rating?

(24)

24 Comentários Recebidos pelo portal https://mygov.in Contribuições à Consulta Pública (2.400.000) Comentários Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Comentários Associações de Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Outros Comentários

V. Metodologia de Pesquisa

Contribuições à Consulta Pública

Van Schewick, Barbara. Towards an economic framework for network neutrality. Journal of Telecommunications and High Technology Law, 2007.

(25)

25 Demais comentários individuais Outros Comentários 1.350.000 contribuições recebidas pelo e-mail “@suportInternet.org/F

reeBasics.in”

544.000 contribuições

recebidas pelo e-mail

“@facebookmail.com

484.000 contribuições recebidas de fóruns

como o “Save The

Internet”

42 manifestações de Organizações da

(26)

26 Comentários Recebidos pelo portal https://mygov.in (integra) 1.350.000 contribuições recebidas pelo e-mail “@suportInternet.org/Free

Basics.in” (modelos)

544.000 contribuições recebidas pelo e-mail

“@facebookmail.com”

(modelos) 484.000 contribuições

recebidas de fóruns como o “Save The

Internet” (modelos)

V. Metodologia de Pesquisa

Universo Analisado

Demais comentários individuais

(27)

27 Nós e Sub-nós Utilizados no Software NVIVO for Mac

Primeiro Nó: Princípio da Neutralidade de Rede

Sub-nós: “Proibição de Cobrança Diferenciada por Conteúdo”; “Proibição de Filtro de Conteúdo ou Proibição Lato Sensu de

Discriminação de Tráfego” e “Princípio Geral Não Definido”. Segundo Nó: Legalidade dos Planos Zero-Rating

Sub-nós: “Violação do Princípio da Neutralidade”; “Não violação do Princípio da Neutralidade de Redes” e “Necessidade de Avaliação Caso a

Caso”.

Terceiro Nó: Zero-Rating e Inclusão Digital

Sub-nós: “Zero-rating favorece e é a única forma efetiva de se viabilizar a inclusão digital”; rating não favorece a inclusão digital” e “Zero-rating não favorece e há outro formas efetivas de se viabilizar a inclusão

digital”.

Quarto Nó: Percepção dos Indivíduos Acerca das Empresas de Telecomunicações e Internet

Sub-nós: Positiva e Negativa.

Quinto Nó: Percepção dos Indivíduos Acerca das Autoridades Governamentais

Sub-nós: Positiva e Negativa.

(28)

28 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Referências ao Princípio da Neutralidade de Redes

Referência Genéria

Impossibilidade de Discriminação de Tráfego ou de Filtro de Conteúdo Proibição de Discriminação de Preço por Conteúdo

(29)

29 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Referência Genérica Proibição de Discriminação de Preço Proibição de Discriminação de Tráfego

ou Filtro de Conteúdo Cruzamento das Referências ao Princípio da

Neutralidade de Redes com os Posicionamentos Acerca da Legalidade do Zero-Rating

(30)

30 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Negativa Positiva

Referências Cruzadas da Percepção dos Usuários Acerca dos Interesses das Empresas e do Efeito dos

Planos Zero-Rating na Inclusão Digital

Zero-Rating não favorece a inclusão digital

Zero-Rating favorece, mas não é o único meio efetivo de realizar a inclusão digital Zero-Rating favorece e é o único meio efetivo de realizar a inclusão digital

(31)

CLOUD

COMPANY WWW.CLOUDCOMPANY.COM 31

VI. Conclusões

- Os resultados mostram que os agentes regulados

foram capazes de formar um consensos

relativamente estáveis quanto à legalidade dos planos zero-rating.

- Contudo, não é possível extrair, da amostra analisada, posicionamento uniforme quanto ao conteúdo do princípio da neutralidade de rede

- É possível sustentar que a legitimidade da regulamentação da TRAI foi convalidada pela matriz de dots.

- Confirmação da hipótese: possibilidades de poder explicativo da Teoria do Comunitarismo em Rede.

(32)

Referências

Documentos relacionados

A metodologia do trabalho é do tipo descritiva, através de relato de experiência sobre as ações de monitoria da disciplina de “Métodos Epidemiológicos em Saúde” do curso

Se no momento do sinistro houver qualquer divergência entre a situação apurada e as respostas anteriores, referentes ao principal condutor e uso do veículo,

(2001) The Dark Side of Valuation: Valuing Old Tech, New Tech, and New Economy Companies, Prentice Hall. & Esperança (2014) Empreendedorismo e Planeamento Financeiro,

a) Deve-se usar luvas descartáveis para poder executar as operações de limpeza. b) É importante a utilização de hipoclorito no processo de desinfecção deixando o mesmo agindo

O Grupo controle, no qual foram realizadas osteotomias no osso parietal bilateralmente utilizando-se brocas trefinas (4mm de diâmetro externo), sendo o defeito ósseo do

Nas conclusões do seu estudo, Carvalho (1999) ainda afirma que esta depreciação das atividades de expressão escrita tem a ver com a complexidade deste tipo de atividades, sendo

Você pode pressionar a tecla de menu enquanto estiver na interface geral de discagem e ajustar as configurações de ligações, entrar no registro de ligações, apagar seus

this partiular point we need to apply a numerial boundary ondition. F