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2º do CPC, pois a verba honorária deve ser fixada com base na

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Academic year: 2019

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PONTO 3

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Luiz Matheus contratou o advogado Alberico Silva para defendê-lo na ação de reparação de danos em veículos que lhe foi promovida por Gilberto Hunt e que tramita perante a 5ª Vara Cível de Guarulhos, processo 12.367/2004. Nos autos da referida ação o Juiz indeferiu o requerimento de depoimento pessoal de Gilberto, sob a alegação de que inexistia a necessidade da coleta de provas fáticas. Apesar do imediato pronunciamento do advogado Alberico na forma prevista em lei, o Juízo prosseguiu a audiência julgando a ação totalmente procedente e condenando o réu ao pagamento de R$ 1.800,00 a título de indenização e honorários no importe de 15% sobre o valor da causa (incorretamente informado pelo autor na inicial no importe de R$ 18.000,00), dando ciência aos presentes que saíram devidamente intimados de todo o ocorrido. Luiz considerou fraco o desempenho de seu advogado e, no dia seguinte, procura o advogado José Bueno para assumir a demanda e promover as medidas necessárias para o sucesso da mesma. José conversa com Alberico que informa todo o ocorrido e substabelece, sem reservas, os poderes recebidos para a continuidade do processo. Ao analisar os autos, José verifica a correção de todos os atos promovidos pelo advogado Alberico, restando claro que inexiste qualquer preclusão que possa ser alegada em face de seu cliente, até o presente momento.

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GABARITO

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Antônio, proprietário de um apartamento na cidade de Santos e Benedito, proprietário de uma casa na cidade de Campinas, resolveram permutar os respectivos imóveis, celebrando escritura pública de permuta, lavrada na cidade de São Paulo e levada a registro nas competentes circunscrições imobiliárias. Carlos, que é locatário do imóvel anteriormente pertencente a Antônio, agora de propriedade de Benedito e que não foi notificado para exercer o seu direito de preferência, promoveu, em face de Antônio, de Benedito e das respectivas esposas, na cidade de Santos (1a. Vara Cível), a competente ação de preferência, depositando o valor pelo qual o imóvel onde reside foi permutado e pedindo fosse o mesmo adjudicado para si. A ação foi proposta 45 dias depois do registro do título aquisitivo do imóvel localizado em Santos e o contrato de locação celebrado entre Antônio e Carlos, tendo por objeto esse imóvel, encontrava-se averbado na sua matrícula desde o ano de 2012, quando teve início a locação. Ambos os réus contestaram a ação, cada um por seu advogado e, ao final, esta acabou sendo julgada procedente contra os dois. Foi publicada a sentença há 23 dias.

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GABARITO

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PONTO 3

(7)

"A sociedade "Polux Engenharia e Comércio Ltda.", que tem por atividade a construção e venda de imóveis, celebrou contrato de compromisso de compra e venda de um apartamento com Caio. Antes de obter a posse do imóvel, Caio deixou de pagar as parcelas do preço ajustado. Assim, a "Polux Engenharia e Comércio Ltda." notificou Caio regularmente, nos termos do Decreto-Lei nº 745/69, para os fins de constituí-lo em mora, transcorrendo o prazo da notificação in albis. Em seguida, moveu ação pelo rito comum, visando à rescisão do contrato, invocando para tanto cláusula contratual que prevê a devolução, ao comprador, de 80% das quantias pagas, permitindo-se a retenção pela vendedora dos restantes 20% a título de multa penal. A ação tramitou perante a 41ª Vara Cível Central de São Paulo, foro competente. Caio apresentou tão somente contestação, confessando o inadimplemento e sustentando que a cláusula em questão era abusiva. A sentença julgou parcialmente procedente a ação, para declarar rescindido o contrato de compromisso de compra e venda e condenar a Autora a devolver as quantias pagas em sua inteireza, por considerar a cláusula contratual abusiva, conforme a previsão do art. 51, II, do Código de Defesa do Consumidor.

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GABARITO

Recurso de apelação, dirigido ao Juízo da 41ª Vara Cível Central de São Paulo, com os requisitos do art. 1.010 do CPC. De preferência, deverá requerer juntada da guia de recolhimento do preparo.

No recurso, o candidato deverá, cumulativamente:

(a) arguir a nulidade do provimento condenatório, já que ausente reconvenção nesse sentido. O candidato deverá argumentar com os princípios do contraditório e da inércia processual, dentre outros, além de invocar, exemplificativamente, as disposições dos arts. 2º, 141 e 492 do Código de Processo Civil.

(9)

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 41ª VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA CAPITAL DE SÃO PAULO

(espaço)

POLUX ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA., já qualificada nos autos, por seu advogado constituído nos autos da ação de rescisão contratual que move em face de CAIO (sobrenome), também já qualificado nos autos, inconformado com a r. sentença de fls., vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 1.009 e seguintes do CPC, interpor tempestivamente a presente APELAÇÃO, pelos motivos de fato e de direito que ficam fazendo parte integrante desta.

Nos termos do art. 1.012 do CPC, requer seja o presente recurso conhecido e recebido em ambos os efeitos, devolutivo e suspensivo.

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Espera-se que o recurso, uma vez conhecido e processado na forma da lei, seja integralmente provido.

Informa, outrossim, que nos termos do art. 1.007 do CPC, o devido preparo foi recolhido, o que se comprova pela guia devidamente quitada que ora se junta aos autos.

Termos em que Pede deferimento. Cidade, data.

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RAZÕES DE RECURSO Apelante: POLUX ENGENHARIA E COMÉRCIO LTDA. Apelado: CAIO (sobrenome)

Autos: (número)

Vara de Origem: 41ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Capital de São Paulo

Egrégio Tribunal, Colenda Câmara, Nobres Julgadores:

I BREVE SÍNTESE DOS FATOS

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Em seguida, moveu ação pelo rito ordinário, visando à rescisão do contrato, invocando para tanto cláusula contratual que prevê a devolução, ao comprador, de 80% das quantias pagas, permitindo-se a retenção pela vendedora dos restantes 20% a título de multa penal. A ação tramitou perante a 41ª Vara Cível Central de São Paulo, foro competente.

O apelado apresentou tão somente contestação, confessando o inadimplemento e sustentando que a cláusula em questão era abusiva. A sentença julgou parcialmente procedente a ação, para declarar rescindido o contrato de compromisso de compra e venda e condenar a apelante a devolver as quantias pagas em sua inteireza, por considerar a cláusula contratual abusiva, conforme a previsão do art. 51, II, do CDC.

Tal decisão, todavia, não merece prosperar, consoante se demonstrará.

II DAS RAZÕES DO INCONFORMISMO a) Da nulidade da sentença

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Todavia, o pedido constante da ação não era esse: a petição inicial pediu a rescisão do contrato e a devolução, ao comprador, de 80% das quantias pagas, permitindo-se a retenção pela vendedora dos restantes 20% a título de multa penal.

O apelado apenas contestou e não ofereceu reconvenção: assim, não houve pedido de devolução de 100% do valor pago, mas apenas o pedido de 80% formulado pela apelante.

Ao julgar fora do pedido, violou o d. magistrado as regras previstas nos arts. 2º, 141 e 492 do CPC. Este último dispositivo é bem claro sobre a questão: “é vedado ao juiz proferir decisão de natureza diversa da pedida, bem como condenar a parte em quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado”.

Na hipótese em tela, a decisão é inválida, por haver violação do princípio da correspondência entre o pedido e a sentença. Tal decisão se configura como decisão ultra petita, por violar o aspecto quantitativo do pedido. A respeito, merece transcrição o julgado seguinte:

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“(...) decotada a parte que ultrapassou o requerimento feito na peça de ingresso, ante o respeito ao princípio da adstrição do juiz ao pedido”

(STJ – 4.ª Turma – REsp. 39339-RJ – rel. Min. Sálvio Figueiredo Teixeira – j. 18.03.1997 – v.u.).

Portanto, demonstrada a invalidade da decisão, deve esta ser reconhecida inválida na parte que excede ao pedido formulado.

Em atenção ao princípio da eventualidade, porém, passa o apelante a impugnar outros pontos da condenação.

b) No mérito: da necessária reforma da sentença condenatória

Ainda que se entenda pela validade da decisão, o que se admite apenas para argumentar, não há como ser mantido o argumento de mérito aduzido na decisão.

Não há qualquer nulidade na cláusula que prevê a perda de 20% das parcelas pagas. Tal valor é razoável e, segundo reiterada jurisprudência, é possível que seja retido certo valor pelos custos da negociação e da aquisição do bem contratado.

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mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado”.

Na hipótese, o que se impede é a perda total; todavia, a perda parcial pode existir e ser negociada em patamar razoável, como ocorreu na hipótese dos autos. Assim, deve ser reformada a sentença neste aspecto.

III DO PEDIDO

Por todo o exposto, requer seja o presente recurso recebido, conhecido e provido para o fim de declarar nula a sentença no tocante à condenação ao pagamento de 100% das prestações, sendo julgado procedente o pedido inicial, reconhecendo ainda a validade da cláusula estipulada entre as partes.

(Local), (data). Ass.

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