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Gestão da Tecnologia da Inovação

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Academic year: 2019

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(1)

Gestão da Tecnologia

Gestão da Tecnologia

da

da

Inovação

Inovação

WWW.mktpassos.com Prof. Ivan Passos mktpassos@gmail.com

Síntese da vida profissional Síntese da vida profissional Prof. Ivan Arenque Passos Prof. Ivan Arenque Passos

• Ivan Arenque Passos, casado, 40 anos, Bacharel em Administração em Comércio Exterior – UNIP/SP, MBAmarketing – FGV/ES, Administração Estratégica – University Central Florida EUA, Mestrando Administração Estratégica. Membro do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA- USP) – Coordenador Pós-Marketing (FESV) – Coordenador Acadêmico (GBS- IBMEC) – Consultor (MKTPASSOS)

Esteve trabalhando nas seguintes empresas:

• Consultoria e treinamento em Adm. E Marketing – MKTPASSOS Se

especializou nas áreas:

• Gestão da Qualidade Total, Marketing Varejo, Produto, Serviços, Pessoal, Social e Cultural e Administração.

Inovação na era da informação; conceitos básicos de ciência e tecnologia, invenção e inovação; criatividade e inovação; Trajetórias tecnológicas; tipos de inovação; fases da inovação; sistemas de inovação;

condicionantes da inovação; tecnologia na cadeia de valor; estratégias de escolhas tecnológicas.

(2)

Tecnologia conhecimento sobre técnicas

Técnicas aplicações deste conhecimento em produtos,

processos e métodos organizacionais.

Invenção criação de um processo, técnica ou produto inédito

Inovação ocorre com a efetiva aplicação comercial de uma

invenção

Difusão processo pelo qual uma inovação é comunicada

através de certos canais, através do tempo, entre os membros de um sistema social”

Inovação em produtos

Produtos que diferem significativamente de todos os previamente produzidos pela empresa.

Inovação em processos

Processos e formas de produção tecnologicamente novas introduzidos por meio de máquinas e equipamentos, layout otimizado, sistemas integrados de informação, etc.

Métodos novos ou substancialmente aprimorados de manuseio e entrega de produtos.

Inovações organizacionais

Mudanças que ocorrem na estrutura gerencial da empresa, na forma de articulação entre suas diferentes áreas e na especialização dos trabalhadores.

Novas formas de relacionamento com fornecedores e clientes.

Novas técnicas de organização dos processos de negócios.

Inovação radical

Inovação

(3)

!

"

#

"

$

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%

Oferta (

technology push

): derivado dos

avanços da ciência. Ex: o telefone celular

não deriva de uma demanda do mercado.

Demanda (

demand pull

): necessidades

explicitadas pelos usuários e consumidores.

Ex: medicamento anti-retrovirais.

Custos dos fatores de produção: inovações

poupadoras de trabalho, energia, materiais e

outros insumos

%

Technology push:

“empurrão” da tecnologia derivado de:

Atividades de pesquisa e desenvolvimento

Capacitação tecnológica em empresas e

universidades.

Difusão de conhecimentos técnico científico

Gestão da inovação e do conhecimento.

Oferta de novos insumos produtivos.

Demand pull:inovações desenvolvidas em resposta a demandas da sociedade por:

Melhor qualidade Aderência a padrões técnicos e ambientais. Necessidades de segurança Customização

(4)

Inovação

Oferta

Capacitação Conhecimento Capital de risco Gestão Tecnologia P&D

Demanda

Qualidade Segurança Customização Conveniência Eficiência Design Meio ambiente

Ambiente institucional

Incentivos fiscais Educação Regulação

Infra-estrutura

Transportes Comunicações Informações Redes

%

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& '

Hicks (1932) argumentou que as inovações são naturalmente orientadas para a economia de fatores, principalmente trabalho, visando frear a queda da lucratividade.

As inovações induzidas pelo preço relativo dos fatores de produção mantém a economia na rota de crescimento, por meio do aumento da

produtividade e da poupança de fatores escassos.

#

1.

Direção: trajetórias tecnológicas

dominantes

2.

Ritmo: velocidade e abrangência da difusão

3.

Fatores condicionantes: positivos e

negativos

4.

Impactos: emprego e qualificações

(5)

)

A difusão geralmente

assume a forma de S.

É lenta inicialmente devido

as incertezas tecnológicas,

ao alto custo e falta de

serviços e infra-estrutura.

Torna-se rápida a partir da

comprovação do sucesso

pelos pioneiros.

Esgota-se pela ampla

difusão e aparecimento de

outras inovações.

Introdução Crescimento Maturação

Declínio

(6)

%

Fatores

Natureza do condicionante

Técnicos

Grau em que uma inovação é percebida como difícil de ser entendida e usada

Econômicos

Custos de aquisição e implantação da nova tecnologia assim como das expectativas de retorno do investimento.

Institucionais

(i) disponibilidade de financiamentos e incentivos fiscais para inovação; (ii) clima favorável ao investimento no país; (iii) acordos internacionais de comércio e investimento; (iv) sistema de propriedade intelectual e (v) existência de capital humano e instituições de apoio.

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" *

(

+

Quais as tendências e/ou rotas tecnológicas

dominantes em uma determinada indústria?

Que inovações radicais e incrementais estão

se difundindo mais rapidamente?

Quais são as principais patentes e invenções

recentes e quais suas probabilidade de se

transformar em inovações a curto, médio e

longo prazo?

,

"

*

Quão rápido a tecnologia será difundida

na indústria ? – estimativa do crescimento

anual das vendas e/ou parque instalado.

Em que setores ou segmentos da

indústria será mais usada ?

(7)

Grau pelo qual uma inovação é percebida como

difícil de ser entendida e usada

Tecnologias muito inovadoras podem criar

impasses no processo decisório, devido a

insuficiência de informações, incertezas e riscos do

pioneirismo.

Muita variedade de alternativas tecnológicas torna

difícil a comparação entre elas.

Riscos do usuário tornar-se dependente ou

aprisionado a um determinado fornecedor.

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&

Processo de co-evolução entre um conjunto

relacionado de inovações: para que

determinados produtos e serviços se

difundam no mercado é preciso que outras

inovações estejam disponíveis.

Especialmente relevantes em indústrias de

rede, a exemplo das telecomunicações.

-

" .

#

A Apple foi pioneira no desenvolvimento dos microcomputadores e permaneceu uma das poucas empresas a manter um sistema operacional independente da Microsoft. Recentemente concordou em incluir o Windows em seus equipamentos visando aumentar a interface com os usuários do padrão mais difundido no mercado.

.

A primeira e mais

sinistra guerra de

padrões se deu entre a

corrente corrente

alternada (AC)

defendida por Thomas

Edson e a corrente

contínua (DC),

por

Brown.

(8)

. +

It would be more than a year before the death chair was called upon to claim its first victim. Edison and Brown used the time to press their momentary advantage and stir up more bad publicity for alternating current. A New York World

reporter asked Edison, “What about the rumor that some of your batteries were sold to the State of New York to use in the execution of criminals?” Edison smiled and replied, “Oh, that was the Westinghouse engines, not mine.”

In fact, Edison's company had purchased an AC system based on a Hungarian design that was being operated successfully in several cities in Europe. The company purchased the AC patents in 1886, and a report by one of Edison's top electricians strongly urged him to adopt the AC standard because of its economy in long-distance transmission.

Possibilidade de

interconectar as diversas partes e componentes de um determinado sistema conforme as aplicações requeridas pelos usuários Padrões comuns e

compatibilidade técnica são essenciais para o

funcionamento de redes.

(9)

#

0

1 0

O Oslo Manualé a mais importante fonte internacional de orientação de dados sobre atividades inovativas da indústria.

Identifica parâmetros para avaliar a escala das atividades de inovação, as características das empresas inovadoras e os fatores internos e sistêmicos que podem influenciar a inovação.

.

Algumas inovações aumentam seu valor à medida

que mais empresas os usam.

Feedback positivo aumenta os efeitos de pequenas

mudanças: retornos crescentes

Quanto mais uma tecnologia é adotada mais ela é

utilizada, mais se aprende sobre ela e mais ela é

desenvolvida e melhorada.

Com maior adoção outras sub-tecnologias são

desenvolvidas para apoiá-la.

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"

(10)

3" %

,

4 %

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%

567

Atividades internas de P&D:

• Trabalho criativo sistemático • Ampliação do conhecimento

• Desenvolvimento de novas aplicações • Desenho, teste de protótipo e software

Aquisição externa de P&D:

• Contratação de outra instituição para a execução de atividades de P&D

Aquisição de outros conhecimentos externos:

• Acordos de transferência de tecnologia: • Assistência técnica

• Licenças de patentes e marcas

Aquisição de máquinas e equipamentos:

• Compra de tecnologia embutida em novas máquinas e equipamentos

0

Termo cunhado por Henry Chesbrough (2003), que

traz uma reflexão sobre as novas abordagens que

buscam trazer maior agilidade na geração de

inovações tecnológicas.

O modelo pressupõe que as empresas devem utilizar

fontes externas de idéias a fim de aumentar sua

competitividade na geração de novas tecnologias.

Outro aspecto relevante do modelo é criar a

possibilidade de comercialização de idéias geradas

internamente que não se adequam ao “core” da

empresa.

,

"

a) nem todos os bons profissionais trabalham em sua

empresa;

b) fontes externas de tecnologia podem agregar muito valor

ao negócio, o que não desobriga a empresa de ter um

P&D forte;

c) uma empresa não precisa ser a inventora de uma

tecnologia para comercializá-la;

d) ter o melhor modelo de negócio é melhor do que ser o

primeiro a chegar ao mercado;

e) fazer o melhor uso das idéias internas e externas é melhor

do que criá-las;

(11)

&

Engloba diferentes modelos de colaboração

para a inovação em redes de firmas e

entidades externas, tais como: clientes,

varejistas, fornecedores, concorrentes,

universidades e outros laboratórios de

pesquisa e pode variar da simples prestação

de serviços (testes de rotina) passando pela

aquisição ou transferência de tecnologia até

o estabelecimento de alianças estratégicas e

consórcios de pesquisa.

0

A inovação aberta é um paradigma que assume que as empresas podem e devem usar idéias externas assim como idéias internas, e caminhos internos e externos para alcançar o mercado, enquanto elas desenvolvem suas tecnologias.

Nesse modelo, as organizações podem comercializar tecnologias internas ou externas e utilizam recursos internos ou externos na execução de projetos. Como característica dos processos abertos de inovação, os projetos podem ser iniciados pela própria empresa ou por outros atores externos, bem como serem incorporados ou transferidos para outras organizações, em distintos estágios de desenvolvimento.

#

.&

(12)

Treinamento:

• Treinamento de pessoal orientado para desenvolver ou aperfeiçoar

produtos ou processos:

• Contratação de serviços externos de treinamento

Introdução das inovações tecnológicas no mercado:

• Comercialização lançamento do novo produto: • Pesquisa e teste de mercado; publicidade de lançamento

Projeto industrial e outras preparações técnicas:

• Procedimentos técnicos para efetivar a implementação de

inovações:

• Plantas e desenhos • Especificações técnicas

• Características operacionais necessárias • Controle de qualidade

%

8

597

, :

, *

realizada pelo IBGE com o objetivo de

construção de indicadores das

atividades de

inovação

tecnológica das empresas brasileiras

com comparabilidade internacional

base de dados que fornece informações sobre o

processo de

geração

,

difusão

e

incorporação

de inovações

pelo aparelho produtivo

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, :

, *

O IBGE realizou três pesquisas de inovação

tecnológica

PINTEC 2000 =>

triênio 1998-2000

PINTEC 2003 =>

triênio 2001-2003

PINTEC 2005 =>

triênio 2003-2005

, :

, *

Informações detalhadas sobre as fases do

planejamento e execução da pesquisa estão na

publicação

Pesquisa industrial de inovação

tecnológica

, da Série Relatórios Metodológicos,

publicada em 2004

(13)

, :

4 0;<

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0>

Conhecer:

os efeitos das inovações no desempenho das

empresas;

as fontes de informação utilizadas;

os arranjos cooperativos estabelecidos;

os obstáculos encontrados;

outras mudanças estratégicas e organizacionais

implementadas, etc.

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Problemas e obstáculos apontados pelas empresas

industriais que implementaram inovações – Brasil,

1998-2000, 2001-2003 e 2003-2005

76,8 74,7 58,6 44,9 33,4 33,0 30,3 27,9 34,9 28,1 26,0 79,7 74,5 56,6 47,5 35,8 32,9 30,5 29,6 25,5 24,0 17,9 82,8 76,4 62,1 45,6 36,6 25,1 33,9 32,2 28,2 25,6 21,2

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Alt os cust os da inovação Riscos econômicos excessivos Escassez de font es de financiamento Falt a de pessoal qualificado Falt a de informação sobre t ecnologia Dificuldades para se adequar a padrões Falt a de informação sobre mercado Escassas possibilidades de cooperação Escasses de serviços t écnicos Fracas respost as dos consumidores Rigidez organizacional

2003-2005 2001-2003 1998-2000

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8

0% 20% 40% 60% 80% 100%

P&D interna P&D externa outros conhec ext

máq e equip Treinamento Introd das inov tecnol no mercado

Proj ind e outras preparações

téc

Alta Média Baixa

e não realizou

/

!01

Trabalho criativo e

experimental sistemático

Ampliação do estoque

de conhecimento

Desenvolvimento de

novas aplicações de

produtos e processos

Desenho, teste de

protótipo e software

Representam 22% dos

gastos com inovação

das empresas industriais

brasileiras

.*

Contratos de

assistência técnica:

para iniciar produção,

solucionar problemas e

lançar produtos.

Licenças de fabricação

e uso de marcas

Serviços técnicos e de

engenharia

Contratação de P&D

externo

(15)

B

C

CKD (

completely knocked

down

) e SKD (

semi-knocked

down

):

Importação de componentes

para montagem local sem

nenhum conteúdo local.

Permite a obtenção de

conhecimentos para

montagem mas não transfere

capacidade para alterar o

projeto do produto.

/*

*

Constitui a principal fonte de tecnologia na indústria brasileira respondendo por 50% das inovações (Pintec, 2005)

Necessita de suporte técnico, capacitação operacional e integração aos processos para alcançar ou superar a produtividade nominal.

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2

Treinamento de pessoal

orientado para

desenvolver ou

aperfeiçoar produtos ou

processos

Contratação de serviços

externos de treinamento

Gastos com treinamento

representam 3% das

despesas com inovação

no Brasil

www.mktpassos.com– Prof. Ivan Passos – mktpassos@gmail.com

%"#

"3

4

Comercialização

lançamento do novo

produto:

Pesquisa e teste de

mercado; publicidade

de lançamento

(16)

! 5

%

%

"3

6

Procedimentos técnicos para efetivar

a implementação de inovações:

• Plantas e desenhos

• Especificações técnicas

• Definição da características

operacionais necessárias

• Métodos de controle de qualidade

Representam 22% dos gastos com

inovação na industria brasileira

www.mktpassos.com– Prof. Ivan Passos – mktpassos@gmail.com

%

B

Contratos de

assistência técnica:

para iniciar produção,

solucionar problemas e

lançar produtos.

Licenças de fabricação

Uso de marcas

Serviços técnicos e de

engenharia

Permite um salto de

produtividade estático,

pois a tecnologia está

em constante

transformação.

A eficiência dinâmica

requer esforços

próprios para adaptar e

aperfeiçoar a

tecnologia aos

mercados visados.

B

C

CKD (completely knocked down) e SKD (semi-knocked down):

Importação de componentes para montagem local sem praticamente nenhum conteúdo local. Permite a obtenção de conhecimentos para

montagem mas não transfere capacidade para alterar o projeto do produto.

/*

*

Constitui a principal fonte de tecnologia na indústria brasileira respondendo por 50% das inovações (Pintec, 2005)

(17)

,

*

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,

22%

3% 3%

50% 2%

6% 14%

Ativ internas de P&D

Aquisição externa de P&D

Aquisição de outros conhec ext

Aquisição de máq e equip

Treinamento

Introdução das inov tecnol no mercado

Projeto industrial e outras preparações técnicas

A

&

:

D

'

Tácito: envolve habilidades

e experiências pessoais ou de grupo apresentando um caráter subjetivo.

Dificilmente é passível de transmissão objetiva e, portanto, não pode ser facilmente transformado em informação. A forma mais comum de se adquirir conhecimento tácito é através da experiência e/ou contratação de profissionais experientes de outras empresas.

Codificado: na forma de

informação, por meio de manuais, livros, revistas técnicas, software, fórmulas matemáticas, documentos de patentes, bancos de dados, etc. A codificação permite que o

conhecimento seja transmitido, manipulado, armazenado e reproduzido.

(18)

Aprender...

Características

Fazendo

Processo de aprendizado interno a

empresa,

relacionado

ao

processo

produtivo.

Usando

Relacionado

ao

uso

de

insumos,

equipamentos e software.

Procurando

Baseado em busca de informações e

atividades de P&D.

Interagindo

Interno e externo, relacionado às fontes a

montante (fornecedores) e a jusante

(clientes) da cadeia produtiva.

Com

spill-overs

inter-industriais

Externo,

através

da

imitação

e

contratação de técnicos experientes de

concorrentes.

Com o avanço

da ciência

Externo a

absorção

de

empresa,

novos

relacionado

conhecimentos

à

gerados pelo sistema internacional de

C&T.

0

1&21

(

baseada na contratação permanente ou

temporária de técnicos experientes de outras

empresas.

Consultores independentes costumam

transferir a experiência adquirida em uma

empresa para outras, “polinizando” a

indústria com informações e conhecimentos.

O

spill over

é uma forma de promover a

difusão de novas tecnologias a custos

relativamente baixos.

Atividades que geram

aprendizado

Efeitos

Adaptação de processos Capacitação produtiva

Manutenção interna, gestão

da qualidade Capacitação produtiva e gestão do conhecimento Adaptação e melhoramento

de produtos Capacitação produtiva e know-how tecnológico. Desenvolvimento de novos

produtos

Capacitação produtiva, know-how tecnológico e gestão do conhecimento. Desenvolvimento de novos

processos produtivos Capacitação produtiva, know-how tecnológico e gestão do conhecimento. Gestão de P&D e atividades

de engenharia Gestão do conhecimento, informação e estratégia Gestão da informação Abertura para o aprendizado externo,

(19)

B

D

Coordenação/integração: interna (feita por hierarquia)

e externa (feita pelo mercado, alianças estratégicas,

redes de fornecedores e clientes)

Rotinização: procedimentos e rotinas organizacionais

específicas para coleta e processamento de

informações, associação entre experiência de clientes e

projetos de produtos, coordenação dos fatores e

componentes.

Aprendizado: processo pelo qual a repetição e a

experimentação permitem que as tarefas sejam mais

bem desempenhadas.

Reconfiguração: capacidade de transformar a

realidade.

D

Transferência de tecnologia

: definida

juridicamente como processo de compra e venda de

informações de caráter técnico produtivo. Porém em

20 mil contratos que tramitam no INPI há somente 5

que se referem a venda de uma ativo (compra de

marca ou patente).

Aluguel

: forma mais comum, envolvendo a simples

autorização para possibilitar a terceiros utilizar

industrialmente a informação.

Serviços

: envolve a prestação de um serviço

técnico, podendo não transferir de fato qualquer

informação.

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567

0% 20% 40% 60% 80% 100%

alimentos bebidas fumo têxteis couro e calçados

móveis Refino de

petróleo (2001)

produtos químicos

P&D interna máq e equip Outros

597

0% 20% 40% 60% 80% 100%

celulose produtos de metal

máq e equip materiais elétricos relógios e equip hospit e de precisão automóveis e correlatos outros equip de transporte máq p/ escritório e equip de informática

(20)

,E

&

"

*

F

F

&

F

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Investimentos reduzidos em

atividades

internas de P&D

Compra de máquinas e equipamentos

lidera

os gastos com inovação

P&D menor que máquinas e equipamentos

0&

&

567"

0&

&

597"

Refino de Petróleo: elevados investimentos em

P&D

interna

(68%) e reduzidos em

máq e equip

(9%)

(PETROBRAS)

Automóveis e correlatos: 44% e 43% respectivamente

Outros equipamentos de transporte: 47% e 13%

respectivamente (EMBRAER)

Máquina p/ escritório e equipamento de informática:

34% em

P&D interna

e 28% em

máq e equip

(setor

difusor de progresso técnico)

Equipamentos médico-hospitalares, instrumentos de

precisão e ópticos e relógios: 40% e 23%

respectivamente (idem setor acima)

Couro e calçados: 21% dos gastos são com a

introdução de inovações tecnológicas no mercado

(feiras e exposições - Ex: FENAC)

Bebidas: 27% dos gastos são com

introdução das

inovações tecnológicas no mercado

(publicidade)

Outros equipamentos de transporte: 15% com

projeto

industrial e outras preparações técnicas

(EMBRAER:

desenhos e especificações técnicas)

Equipamentos médico-hospitalares, instrumentos de

precisão e ópticos e relógios: 18% dos gastos são

com

projeto industrial e outras preparações técnicas

(importância do controle de qualidade)

(21)

0 20 40 60 80

Espa

nha Bélgi

ca Italia

Reino Unid

o EUA

Holan da

Fran ça

Alem

anha Suécia

Bras il (20

03)

(%

)

P&D Interna Máquinas e Equipamentos

,

5H7

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*

,E

0&

&

Estrutura de gastos brasileira

• Elevados dispêndios na compra de ativos tangíveis • Reduzido investimento em P&D interno

Especificidades:

• Itália e Reino Unido: maior participação de outras fontes de

inovação, principalmente gastos em treinamento e qualificação de mão-de-obra

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%

Predominância da aquisição de máquinas e equipamentos como fonte de inovação, sendo estes muitas vezes importados

A compra de tecnologia (máq e equip) gera um salto tecnológico, mas no Brasil há pouco esforço próprio no sentido de adaptar e aperfeiçoar a tecnologia adquirida

Possíveis razões: herança da cultura da substituição de importações, aliada à busca de soluções de curto prazo e menor risco

O reduzido esforço de P&D faz com que as empresas tenham um conhecimento limitado e parcial de seus próprios processos produtivos É necessária maior flexibilidade para adaptação a especificidades locacionais e a tendências da demanda

É mais eficiente que a aquisição de máquinas seja acompanhada por capacitação interna própria para que se possam promover inovações incrementais

I" >

F

'

(22)

>

F

'

J

D

Inovação depende de externalidades

regionais ou

nacionais

: disponibilidade RH, qualidade da

infra-estrutura tecnológica, redes de cooperação e

características dos mercados.

A forma como a tecnologia se difunde depende das

características técnicas e econômicas dos

diferentes setores

de atividades: commodities,

tradicionais, bens duráveis e difusores do progresso

técnico.

A

escala

de operações da empresa é fundamental

para definir sua capacidade de investir em P&D.

Pequenas empresas podem inovar em nichos, mas

grandes empresas geralmente são mais inovadoras.

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>

.

O padrão de competição setorial costuma

apresentar características estruturais

próprias quanto:

intensidade da competição

grau de concentração da produção

barreiras à entrada

estáticas ou dinâmicas

exposição à competição internacional

especificidades do regime de regulação.

0

Os investimentos em novas tecnologias são realizados

principalmente em fases de expansão do mercado,

quando a capacidade instalada se mostra insuficiente

para atender a demanda existente ou projetada.

Os investimentos em expansão da capacidade produtiva

abrem oportunidades para incorporar novas tecnologias,

aproveitando o aprendizado acumulado e a oferta de

novos equipamentos e processos organizacionais.

Empresas ou plantas industriais novas conseguem tirar

melhor proveito de inovações por não estarem

comprometidas com investimentos prévios, opções

tecnológicas e formas de operação que implicam em

custos irrecuperáveis

.

Setores Brasil Países da OCDE

TOTAL 0,6 1,8

Alimentos e bebidas 0,2 0,3

Têxteis 0,3 0,4

Madeira 0,2 0,2

Celulose e papel 0,4 0,3 Refino de petróleo 0,9 0,5

Químico 0,7 2,0

Farmacêutico 0,9 10,0 Borracha e plástico 0,4 1,0 Minerais não-metálicos 0,3 0,6 Siderurgia 0,4 0,7 Metais não-ferrosos 0,3 0,7 Produtos de metal 0,4 0,5 Máquinas e equipamentos 1,2 2,0 Informática 1,3 4,3 Materiais elétricos 1,8 2,2 Eletrônico e comunicações 1,7 7,6 Veículos automotores 1,0 2,2 Aeronaves 8,0 8,0

(23)

>

,E

;

%

%

*

K

0

"

Aeronaves, papel e celulose, refino de

petróleo e madeira.

Observa-se, como principal característica

comum destes setores, o predomínio do

capital nacional com autonomia decisória

para traçar suas próprias estratégias

tecnológicas.

>

,E

;

K

0

"

Alimentos e bebidas, têxteis, siderurgia, produtos de metal, máquinas e equipamentos, materiais elétricos e móveis. Também se observa nestes setores o predomínio do capital nacional.

Com exceção de máquinas e equipamentos e material elétrico os setores incluídos nesta categoria são relativamente pouco intensivos em P&D, a tecnologia é madura e pode ser obtida via licenciamento.

Observa-se que especialização brasileira geralmente se concentra em segmentos menos avançados tecnologicamente da cadeia produtiva setorial.

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>

,E

;

7

K

0

"

Química, farmacêutica, borracha e plásticos,

metais não ferrosos, veículos, informática,

eletrônica e comunicações.

O principal traço comum destes setores no

Brasil é o predomínio de empresas

estrangeiras que concentram suas atividades

de P&D nas matrizes no exterior.

São indústrias sofisticadas tecnologicamente

cuja tecnologia tende a ser global e

facilmente adaptável a diferentes contextos

>

5% D

7

(i)

produtores de commodities,

(ii)

setores tradicionais,

(iii)

produtores de bens duráveis e seus

fornecedores e

(iv)

difusores do progresso técnico.

(24)

,

As commoditiessão caracterizadas pela relativa homogeneidade

dos produtos e pelas altas escalas de produção.

São produzidas através de fluxos contínuos em processos produtivos altamente integrados, a exemplo dos produtos petroquímicos, siderúrgicos e da celulose.

As plantas são intensivas em capital e operam grandes volumes, resultando em elevada concentração de mercado em um numero relativamente pequeno de empresas, uma estrutura industrial descrita na literatura econômica como oligopólio homogêneo.

O investimento inicial na construção da planta condiciona as estratégias tecnológicas subseqüentes, pois os custos

afundados (ou irrecuperáveis) associados aos investimentos

realizados em processos dedicados precisam de um prazo longo para ser integralmente amortizados.

,

A difusão de novas tecnologias depende da complementaridade e compatibilidade com o processo de produção específico adotado. A difusão resulta de um processo de co-evolução entre um conjunto relacionado de inovações.

Para que novos equipamentos e processos sejam incorporados a uma planta produtiva, eles precisam ser compatíveis com os padrões definidos originalmente assim como dependem da possibilidade de serem interconectados as diversas partes e componentes do sistema.

Nas indústrias de fluxo contínuo, há, portanto uma forte dependência da trajetória passada, pois a difusão de novas tecnologias depende de decisões técnicas pregressas que aprisionam as empresas a determinados padrões ou rotas tecnológicas.

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,

As commoditiessão caracterizadas pela relativa homogeneidade dos produtos e pelas altas escalas de produção. São produzidas através de fluxos contínuos em processos produtivos altamente integrados, a exemplo dos produtos petroquímicos, siderúrgicos e da celulose.

Mudança tecnológica associada ao

investimento em novas plantas

(25)

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&

"

Inovações

Inovações incrementaisincrementais::

Tecnologias

Tecnologias parapara lidarlidar comcom aa maiormaior profundidadeprofundidade dodo campocampo dede Roncador,

Roncador, Readaptação

Readaptação dede todotodo oo sistemasistema emem funçãofunção dodo tipotipo diferentediferente dede petróleo

petróleo encontradoencontrado..

Inovações

Inovações radicaisradicais::sistemasistema dede ancoragemancoragem dada plataformaplataforma.. EsteEste foifoi oo nomenome dadodado aoao conjuntoconjunto:: árvoreárvore dede natal,natal, drillpiperdrillpiper ee riserriser.. AA principal

principal inovaçãoinovação foifoi nonoriserriser,, (duto(duto queque ligaliga oo poçopoço àà plataforma)plataforma) que

que passoupassou aa serser constituídoconstituído dede poliéster,poliéster, permitindopermitindo umum tipotipo dede ancoragem

ancoragem maismais eficienteeficiente ee comcom menormenor custocusto..

Inovações

Inovações complementarescomplementares::

Sistemas

Sistemas dede geraçãogeração elétricaelétrica ee transmissãotransmissão submarinasubmarina parapara outrasoutras plataformas,

plataformas, Sistema

Sistema GeradorGerador dede NitrogênioNitrogênio:: funcionafunciona comocomo umum geradorgerador dede calorcalor para

para retirarretirar aa parafinaparafina queque sese formaforma nasnas paredesparedes dosdos risers,risers, melhorando

(26)

>

Setores de alimentos e bebidas, têxtil, madeira, celulose e papel refino de petróleo, produtos de metal e moveis apresentam gastos médios em P&D iguais ou inferiores a 0,5% do faturamento.

Na maioria dos setores classificados de tradicionais não há um esforço próprio de pesquisa e desenvolvimento, embora possam ocorrer inovações em design e adaptações às necessidades e poder de compra dos consumidores. Há também uma crescente preocupação em lançar produtos mais saudáveis e utilizar processos menos poluentes.

As inovações em processos produtivos são incorporadas principalmente por meio da compra de maquinas, equipamentos e insumos críticos.

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%

Os principais são a marca e o preço. Na área de

bens de consumo não duráveis a variedade de

produtos e de procedimentos produtivos está

associada à segmentação da demanda e nível de

renda dos consumidores.

Quanto maior a renda, menor o peso relativo do

atributo preço e maior a importância da marca e

qualidade.

Nos setores tradicionais coexistem processos

produtivos e níveis tecnológicos diferenciados,

segundo a escala produtiva e variedade de

produtos.

Ao contrário do que ocorre no setor produtor de commodities industriais, onde o processo produtivo é altamente integrado, nos setores tradicionais novas máquinas e equipamentos podem ser incorporados a uma planta de forma discreta.

Na indústria têxtil é comum um novo tear automatizado operar ao lado de equipamentos mais antigos na fabricação de um mesmo produto. Isso indica que a difusão tecnológica pode ter um caráter mais

incremental e que os equipamentos mais antigos podem ser reutilizados em épocas de picos de demanda.

,

;

/

%

Empresas tipicamente de grande porte que inovam

constantemente em produtos, processos, gestão,

desenvolvimento de novos mercados, aplicação de

novos materiais, melhoramentos na logística e

inovações organizacionais.

Fabricantes de bens de consumo duráveis

(27)

.

D

(

&

/

As trajetórias de inovações em bens de consumo duráveis estão centradas na renovação do design, na digitalização de funções e controles, na miniaturização e incorporação de materiais mais leves, na redução do consumo de energia e dos impactos ambientais, além do aumento do conforto, da segurança e da facilidade de uso

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>

,

K

Suprem tecnologia para os demais setores da

economia por meio de máquinas, equipamentos,

componentes e insumos estratégicos.

Está entre os mais intensivos em tecnologia da

indústria de transformação.

Os custos de P&D, o aprendizado tácito cumulativo,

e a proteção à propriedade intelectual por meio de

patentes e segredo industrial levantam fortes

barreiras à entrada a novos concorrentes.

Em geral, as indústrias difusoras de progresso

técnico apresentam um alto grau de endogenização

dos esforços tecnológicos e contam com centros

próprios de P&D.

;

Os bens de capital utilizam um mix de tecnologias

tradicionais e inovadoras. O conceito de máquina

isolada evoluiu para a idéia de sistemas integrados

que incorporam cada vez mais a microeletrônica, a

comunicação digital, a ótica e os novos materiais. A

integração de diferentes tecnologias aumenta a

intensidade da incorporação de serviços. Assim, os

produtos são associados a serviços de treinamento,

informação, consultoria, suporte técnico e

manutenção.

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>

Os serviços são:

Intangíveis

Não podem ser estocados

Dependem de uma interação com os clientes

A produção do serviço é concomitante ao

consumo.

(28)

.

Obter maior flexibilidade de forma a atender as

necessidades individuais dos clientes.

Facilitar a interação usuário-fornecedor.

Aumentar a confiabilidade do serviço e torná-lo mais

disponível temporalmente (24 horas, 7 dias por

semana).

Aumentar a velocidade de produção e entrega do

serviço, aproximando-se do tempo real.

Cumprimento de normas, padrões e atendimento a

normas de segurança.

Aumentar a produtividade na prestação do serviço.

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5 L.7"

& '

M

N

*

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1 0

Definido como a prática de se delegar o

planejamento, gerenciamento e operações

de certas funções para uma terceira parte,

independente, sob os termos de um acordo

de nível de serviço formalizado.

Ganha importância devido a oportunidades

tecnológicas (Internet) e organizacionais

(process re-engineering)

0

ITO – IT Outsourcing:

Infra-estrutura de TI

Desenvolvimento e

manutenção de SW

Gerenciamento de

Aplicativos

Aplication Service

Provider

(ASP)

IT Full Outsourcing

Implementação e

integração de sistemas

ITES (IT-

enabled services

)

ou BPO (

business

process outsourcing)

Atendimento ao cliente

Administração

Recursos humanos

Finanças

Serviços de engenharia e

P&D

(29)

Onshore

Offshore

Insourcing

Movimiento out

1- Subsidiaria en

otro país

Outsourcing

3 - Proveedor

doméstico

independiente

2- Proveedor

independiente en

otro país

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'

%

As grandes empresas geralmente são mais

inovadoras, pois reúnem recursos

tecnológicos e humanos, além de ter melhor

acesso ao mercado.

Micro e pequenas empresas (MPE)

raramente desenvolvem atividades formais

de P&D. As MPE denominadas “empresas

de base tecnológica” constituem as exceções

mais importantes.

'

%

No Brasil as atividades de inovação são crescentes

de acordo com o porte das empresas. Segundo a

última PINTEC, apenas 26% das empresas que

ocupam entre 10 e 49 pessoas realizam algum tipo

de inovação contra mais de 75% para as empresas

com 500 ou mais pessoas ocupadas. Tal diferença

é mais acentuada quando se trata de uma inovação

pioneira no mercado nacional. Enquanto 35% e

30% das grandes empresas introduzem

respectivamente produtos e processos novos no

país, apenas 1,3% e 2,5% das pequenas empresas

conseguem fazer o mesmo.

>

. (

,

J

A concentração de recursos humanos

qualificados, infra-estrutura física e

capacidade produtiva em uma determinada

região melhoram a eficiência coletiva das

empresas individuais.

As economias externas derivam da

(30)

>

. (

,

J

O princípio das economias externas é altamente

pertinente à dinâmica das MPEs. A facilidade de

comunicação introduzida pelas novas tecnologias

faz com que os agentes econômicos se beneficiem

do acesso a informações e serviços,

independentemente de seu porte. Isso vem

permitindo a desverticalização das grandes

empresas em direção a um modelo de firma

horizontal, voltadas as suas competências centrais,

mais intensivas em transações com parceiros

externos.

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Universidades Centros de P&D Empresas

âncoras

PyMEs tecnológicas

Serviços: Treinamento

Consultoria Certificação Manutenção

Parques tecnológicos

Provedores de serviços avançados de comunicações

Capital de risco, angel capital, incentivos regionais

Prefeitura Municipal: Urbanização e meio ambiente, educação, saúde e segurança. Associações

empresariais, profissionais e comunitárias

>O

@

)

P

Segundo o

Information Technology Outlook

, os

países da OECD empregam 4% do total de

trabalhadores em atividades diretamente

associadas a área de TICs – seja em empresas

próprias do setor ou em firmas usuárias.

(31)

"#

%

%

5)%

7

>

)

(32)

>

:

(33)

#

0

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.&

B

@

(34)

Q"

K

K

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David Ricardo (1817) atribuiu as vantagens comparativas das nações ao diferencial de custos relativos de produção.

Os custos são funções da disponibilidade de fatores e da produtividade do trabalho que, por sua vez, depende da tecnologia utilizada no processo produtivo. Portanto, na visão ricardiana, a tecnologia de processo (ou de produção) é o fator determinante do comércio internacional.

0 *

D

$

Posner (1961): empresas inovadoras criam

um monopólio exportador temporário para

seus países de origem

Freeman (1995): Competitividade

(35)

# = ,

'

Posner (1961) constatou que quando as

empresas desenvolviam um novo produto,

criavam um monopólio exportador em seu país

de origem até a entrada de imitadores no

mercado, sugerindo que a mudança técnica

ocorrida em um país, e não originada nos

demais, induz o comércio durante o período de

tempo que leva para o restante do mundo imitar

esta inovação.

Hiato tecnológico: assimetria no acesso a

tecnologia

' %

"

Freeman (1963, 1965, 1968), ao estudar a

indústria de plásticos, concluiu que o

progresso técnico leva à liderança na

produção dessa indústria, porque as

patentes e os segredos comerciais dão ao

inovador proteção por um certo período.

Quando o produto inovador começa a ser

imitado, fatores mais tradicionais de

ajustamento e especialização passariam a

determinar os fluxos comerciais.

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0 *

D

$

SPRU: 60% das importações européias envolvem

produtos únicos: bens de k, eletroeletrônicos,

farmacêuticos, software, produtos de marca.

Sistema Nacional de Inovação (Nelson e Freeman):

ambiente institucional e científico (infra-estrutura

educacional e científica, mecanismos de apoio a

inovação, estratégias empresariais) são críticos

para a competitividade internacional.

0> F - F ,.=

F R F >0

F J 56SST7

Em alguns setores — por exemplo, em que a

tecnologia já se encontra bastante difundida —

uma vantagem em termos de custo pode

compensar uma deficiência tecnológica.

Em outros, o mercado internacional pode

premiar a inovação, a qualidade e a sofisticação

de produtos e processos, e nesses casos a

presença de vantagens salariais não compensa

a existência de atrasos tecnológicos, ocorrendo

uma baixa participação no comércio

internacional.

(36)

0

Zucolato (2005) verifica uma correlação

negativa entre o esforço tecnológico relativo

e a presença estrangeira na indústria de

transformação brasileira.

A

O valor médio das exportações brasileiras no

período 1997-2001 foi de US$ 7,12 por kg

para os produtos de alta tecnologia, US$

0,55/kg para os de média tecnologia e

apenas US$ 0,03 para os produtos de baixa

tecnologia.

o valor médio das exportações por kg

representa apenas 40% do valor das

importações (Furtado, 2002).

%

B

Por meio da venda e distribuição de ferramentas,

máquinas e equipamentos (

tecnologia

incorporada ao capital

)

Via assistência técnica, treinamento e programas

educacionais (

tecnologia incorporada aos

recursos humanos

)

Por meio de empresas multinacionais e alianças

estratégicas

(transferências intra e inter-firmas)

Através do licenciamento de patentes, projetos ou

especificações técnicas (

tecnologia

desincorporada)

.

K

Surgiram na década de 80 e 90 como forma

de superar os altos custos de P&D , curvas

íngreme de aprendizado e redução nos ciclos

de vida dos produtos.

Empresas carecem de capacitação em todas

as áreas, evitam riscos, abreviam tempo de

introdução de inovações.

(37)

#

D

K

Com acordos

societários:

Fusões e aquisições

Joint-ventures

Empresas de propósito

específico

Criam dependência

mútua

Sem acordos

societários:

Projetos de

desenvolvimento

conjunto de produtos

Compartilhamento de

recursos

Licenças cruzadas

K

Inicialmente haviam apenas fluxos

unidirecionais: licenças e

second-sourcing

Hoje evoluíram do simples licenciamento

para alianças estratégicas e licenciamento

cruzado: Ex: Texas Instrument e Hyundai

trocando patentes de chips.

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.

56% do número total de alianças na década

de 90 foram na área de tecnologias da

informação

12,3% em biotecnologia

7% na área aeroespacial

Alta tecnologia

mais de 4% de gastos de

P&D sobre o faturamento.

Média intensidade

tecnológica se

caracterizam por investir entre 1% e 4% das

vendas em P&D.

Baixa intensidade

tecnológica, menos de 1%

em P&D. Neste grupo estão os segmentos de

vidros, cerâmicas, alimentos e bebidas, refino

de petróleo, metais ferrosos, papel, madeira e

mobiliário, têxteis e calçados.

(38)

!

%

8

!01

.

7 %

9':1

Farmacêuticos (10%) Informática (4,3%)

Aeronaves (8%) Eletrônicos e comunicações (7,6%)

>

K

automóveis,

produtos químicos,

borrachas e plásticos,

metais não ferrosos, entre outros.

Tal categoria pode ainda ser subdividida em

média-alta e média-baixa intensidade

tecnológica.

!

%

6

8

!01

9':1

Média-alta tecnologia

Química (2,0%)

Materiais elétricos

(2,2%)

Veículos automotores

(2,2%)

Média-baixa tecnologia

Borracha e plásticos

(1%)

K

Os setores de maior crescimento no

comércio mundial tendem a ser aqueles com

elevada intensidade tecnológica.

Os setores classificados como de tecnologia

alta ou média-alta responderam por 63% do

valor das exportações dos setores

(39)

>

2

O Summary Innovation Index(SII), oferece uma

visão geral do desempenho relativo das inovações em diferentes países. O SII é calculado para todos os países baseado em um conjunto de indicadores disponíveis. O SII é um ranking relativo e não absoluto. Um país que tem um SSI o dobro de outro não significa que a performance absoluta é o dobro também.

:

Os resultados da pesquisa de campo do BNDES (Pinheiro, Markwald e Pereira, 2002), revelam que grande parte das necessidades tecnológicas das empresas exportadoras se refere à Tecnologia Industrial Básica (TIB).

A importância da TIB para a competitividade internacional está associada aos ganhos de produtividade e as exigências dos diferentes mercados. A venda de um número crescente de produtos requer sua certificação por entidades credenciadas e com base em ensaios realizados por laboratórios credenciados e conduzidos segundo normas (campo voluntário) e regulamentos técnicos (campo compulsório).

Sem o mútuo reconhecimento desses sistemas entre países, o preço de um produto será acrescido do custo de tantas certificações diferentes quanto forem os mercados de destino.

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.

A OMC criou o Acordo de Barreiras Técnicas, ao qual o Brasil aderiu. A idéia de unificação dos sistemas já foi abandonada, reconhecendo que há diferenças entre os modelos em uso nos diversos países que transcendem a questão puramente técnica. A tônica hoje é a harmonização dos sistemas de metrologia, normalização e avaliação da conformidade, tomando-se em conta as peculiaridades de cada modelo organizacional, através dos Acordos de Reconhecimento Mútuo.

Os blocos econômicos e suas organizações nacionais, sub-regionais, regionais e internacionais (por exemplo: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas; CMN - Comitê MERCOSUL de Normalização; COPANT - Comissão Pan-americana de Normas Técnicas; e ISO -International Organization

for Standardization, respectivamente) têm se preocupado com

temas como o reconhecimento mútuo dos sistemas de normas e avaliação de conformidade.

;

Trade Restrictions /

Trade Barriers

Dumping Subsidies Countervailing Duties Tariffs Nontariff Barriers Quotas

VERs - Voluntary Export Restraints

Non-Tariff Barriers

subsidies

aid (loans and grants) customs valuation quotas

"buy national" policies standards

(40)

;

Desde o

estabelecimento do

GATT em 1947 as

tarifas alfandegárias

vem caindo

consistentemente a

cada rodada de

negociações.

O protecionismo

passou a recair sobre

as áreas de

normalização e

regulamentação

técnica.

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;/

Funções: metrologia, normalização, regulamentação

técnica e avaliação de conformidade (ensaios,

inspeção, certificação, homologação, exigências de

reguladores)

Barreiras técnicas as importações (OMC)

Campo voluntário (certificação em laboratórios

credenciados)

Campo compulsório (normas técnicas)

Reconhecimento mútuo (ISO, ABNT, COPANT)

U

Qualidade reconhecida(ex: ISO 9000, selos de qualidade):

comprovação por entidades independentes da adequação dos produtos e processos a parâmetros físicos e químicos estabelecidos pelos diferentes mercados e baixa tolerância as variações nos padrões de qualidade adotados pelo importador (ex: celulose, aço)

Normas de qualidade específicas para exportação: diferenciadas

segundo o mercado de destino (ex: calçados)

100% das empresas entrevistas nos setores de petróleo, máquinas e equipamentos elétricos, produtos eletrônicos e veículos e 80% das empresas entrevistadas nos setores têxtil, papel, produtos químicos, máquinas e equipamentos, borracha e plásticos, informática e médico hospitalar consideram importante ou muito importante a qualidade reconhecida através do certificado ISO 9000 e selos de qualidade.

Setor

[1]Percentual de empresas que respondeu importante e muito

importante.

Qualidade reconhecida (ISO

9000, selos de qualidade) [1]

Necessidade de adotar normas de

qualidade específicas, para

exportação 2

Adaptação de produtos para atender padrões de qualidade de países

ou regiões 3

Alim./Bebidas 79,2% 75% 91,7%

Têxteis 84,4% 68,8% 87,5%

Vest./Acess. 58,8% 70,6% 70,6%

Couro/Calçados 78,8% 90,9% 87,9%

Madeira 50,1% 68,8% 87,5%

Papel 81,8% 63,6% 100%

Petróleo 100% 50% 50%

Prod. Quimicos 85,3% 75,4% 67,2%

Borr./Plástico 80,7% 41,9% 71%

Não metal 68,8% 81,3% 93,8%

Metalúrgico 81% 57,1% 76,2%

Met. Exclu 67,8% 58,1% 71%

Maq./Equip. 87,9% 66,7% 86,4%

Informática 83,4% 66,7% 100%

Maq/M. Elet. 100% 80,8% 57,7%

(41)

:

K

Certificação junto a organismos de

metrologia, entidades setoriais ou

supra-nacionais.

Produtos médico-hospitalares: legislações

diferenciadas.

Química e farmacêutica: testes de

bio-equivalência; testes e ensaios para

comprovar adequação as normas sanitárias

e ambientais.

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:

K

A maioria absoluta das empresas adapta produtos para atender normas técnicas estrangeiras. Geralmente isso inclui certificação junto a organismos de metrologia, entidades setoriais ou supra-nacionais.

Nos casos de papel e produtos médico-hospitalares, o

percentual de concordância foi de 100%. Nas indústrias química e farmacêutica, a exemplo de outros setores muito regulados, as exigências de exames de bioequivalência e de testes e ensaios para comprovar segurança e adequação aos padrões sanitários e ambientais constituem importante barreira à entrada de empresas brasileiras no exterior.

Paulo Tigre, Gestão da Inovação

Setor Consideram que Padrões e normas técnicas

são importantes / muito importantes

Adapta produtos para atender normas técnicas estrangeiras

Alim./Bebidas 100% 95,8% Têxteis 90,6% 84,4% Vest./Acess. 94,1% 82,4% Couro/Calçados 90,9% 87,9% Madeira 87,6% 81,3%

Papel 100% 100%

Petróleo 100% 50%

Prod. Quimicos 93,5% 82% Borr./Plástico 83,9% 74,2% Não metal 87,5% 93,8% Metalúrgico 85,7% 76,2% Met. Exclu 77,4% 71% Maq./Equip. 95,5% 84,8% Informática 100% 83,3% Maq/M. Elet. 100% 69,2% Eletrônicos 100% 80% Medico/Hosp. 93,3% 100% Veículos 100% 81,3%

Outros 100% 80%

@

(42)

:

)

,

.

Saúde, normas fitosanitárias, qualidade, e regulamentos são muito importantes para o comércio internacional de

agrobusiness. Alguns são regulações estabelecidas por governos e outras são padrões e normas estabelecidos pela industria. Tais exigências e restrições afetam todos os

fornecedores agroindustriais, incluindo agricultores, pecuaristas, industriais, empacotadores, transportadores e demais

participantes da cadeia produtiva internacional.

Padrões e classificações: Produtores e exportadores precisam indicar os termos específicos de qualidade do produto que estão fornecendo, incluindo peso, aparência e outros fatores.

International standards from the EU and CODEX Alimentarius.

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,

,

TRIPS / OMC: Introduzida na Rodada do

Uruguai, regula

copyrights

, marcas

registradas, desenho industrial, patentes,

topografia de circuitos integrados,

confidencialidade.

Brasil aderiu em 1996: incluiu produtos

farmacêuticos e software

Patentes e proibições a exportações.

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,

,

Os novos comprometimentos, derivados da necessidade de inserção na nova ordem internacional, revela a crescente importância da tecnologia explícita para competitividade internacional.

No caso brasileiro, onde as inovações são geralmente tácitas e não formalizadas, as remessas por tecnologia mais que duplicaram, diante da necessidade de registrar e pagar por licenças, patentes e assistência técnica. As importações de produtos acabados também aumentaram, devido à dificuldade legal de produtores brasileiros em copiar produtos protegidos. A chamada “engenharia reversa” era uma fonte tecnológica adotada, por exemplo, por pequenas e médias empresas nas áreas químico-farmacêutica e software. Diante da

impossibilidade de produzir no país produtos protegidos por patentes estrangeiras, o mercado passou a importar. Apenas dois anos após a nova legislação entrar em vigor, o déficit comercial brasileiro no setor farmacêutico subiu de cerca de US$ 500 milhões em 1995 para US$ 1,4 bilhão em 1997 (Bermudez et all 2000).

:

. &

ISO 14000: semelhante a ISO 9000

(qualidade), estabelecem um conjunto de

atividades a serem formalmente monitoradas

pelas empresas.

Selo verde: adoção voluntária

Setores mais afetados: celulose e papel,

petróleo, alimentos e bebidas.

(43)

&

;

No Brasil, a questão ambiental é relevante nos

setores industriais onde se nota a prevalência de

empresas competitivas internacionalmente. As

industrias de celulose e papel, petróleo, alimentos e

bebidas são as que consideram mais importante a

adoção de padrões ambientais formalmente

definidos. Também as empresas nos setores de

couro e calçados, madeira, papel e minerais não

metálicos fazem adaptações nos produtos e

processos para atender normas ambientais

estrangeiras.

>

"

&

Os selos verdes, em sua maioria, não são de adoção ou

exigência compulsória. No entanto, devem crescer as

pressões de consumidores e governos nesta direção,

aumentando barreiras não-tarifárias.

Para superar esta barreira técnica, o exportador precisa

investir em processos alternativos. Processos limpos

costumam ser tecnologicamente mais sofisticados e

requerem investimentos em tecnologia, compra de

equipamentos, informação e capacitação de pessoal.

Inovações ambientais são orientadas para tornar os

processos mais limpos, procurando não gerar emissões,

ao contrário do tratamento “

end-of-pipe

” que gera e

depois trata (ou transforma) os poluentes

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@

F

• Os setores ligados a

exploração florestal são

os mais afetados pela

necessidade de

certificação ambiental.

• No Brasil, 87,5% dos

exportadores de madeira

e 90,9% dos de papel e

celulose adaptam

produtos e processos

para atender normas

ambientais estrangeiras

:

Normas trabalhistas e

ambientais passam a

ser exigidas em toda a

cadeia produtiva.

Ex: fornecedores de

gusa para a CVRD

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