Gestão da Tecnologia
Gestão da Tecnologia
da
da
Inovação
Inovação
WWW.mktpassos.com Prof. Ivan Passos mktpassos@gmail.com
Síntese da vida profissional Síntese da vida profissional Prof. Ivan Arenque Passos Prof. Ivan Arenque Passos
• Ivan Arenque Passos, casado, 40 anos, Bacharel em Administração em Comércio Exterior – UNIP/SP, MBAmarketing – FGV/ES, Administração Estratégica – University Central Florida EUA, Mestrando Administração Estratégica. Membro do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA- USP) – Coordenador Pós-Marketing (FESV) – Coordenador Acadêmico (GBS- IBMEC) – Consultor (MKTPASSOS)
• Esteve trabalhando nas seguintes empresas:
• Consultoria e treinamento em Adm. E Marketing – MKTPASSOS Se
especializou nas áreas:
• Gestão da Qualidade Total, Marketing Varejo, Produto, Serviços, Pessoal, Social e Cultural e Administração.
Inovação na era da informação; conceitos básicos de ciência e tecnologia, invenção e inovação; criatividade e inovação; Trajetórias tecnológicas; tipos de inovação; fases da inovação; sistemas de inovação;
condicionantes da inovação; tecnologia na cadeia de valor; estratégias de escolhas tecnológicas.
Tecnologia conhecimento sobre técnicas
Técnicas aplicações deste conhecimento em produtos,
processos e métodos organizacionais.
Invenção criação de um processo, técnica ou produto inédito
Inovação ocorre com a efetiva aplicação comercial de uma
invenção
Difusão processo pelo qual uma inovação é comunicada
através de certos canais, através do tempo, entre os membros de um sistema social”
Inovação em produtos
Produtos que diferem significativamente de todos os previamente produzidos pela empresa.
Inovação em processos
Processos e formas de produção tecnologicamente novas introduzidos por meio de máquinas e equipamentos, layout otimizado, sistemas integrados de informação, etc.
Métodos novos ou substancialmente aprimorados de manuseio e entrega de produtos.
Inovações organizacionais
Mudanças que ocorrem na estrutura gerencial da empresa, na forma de articulação entre suas diferentes áreas e na especialização dos trabalhadores.
Novas formas de relacionamento com fornecedores e clientes.
Novas técnicas de organização dos processos de negócios.
Inovação radical
Inovação
!
"
#
"
$
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%
Oferta (
technology push
): derivado dos
avanços da ciência. Ex: o telefone celular
não deriva de uma demanda do mercado.
Demanda (
demand pull
): necessidades
explicitadas pelos usuários e consumidores.
Ex: medicamento anti-retrovirais.
Custos dos fatores de produção: inovações
poupadoras de trabalho, energia, materiais e
outros insumos
%
Technology push:
“empurrão” da tecnologia derivado de:
Atividades de pesquisa e desenvolvimento
Capacitação tecnológica em empresas e
universidades.
Difusão de conhecimentos técnico científico
Gestão da inovação e do conhecimento.
Oferta de novos insumos produtivos.
Demand pull:inovações desenvolvidas em resposta a demandas da sociedade por:
Melhor qualidade Aderência a padrões técnicos e ambientais. Necessidades de segurança Customização
Inovação
OfertaCapacitação Conhecimento Capital de risco Gestão Tecnologia P&D
Demanda
Qualidade Segurança Customização Conveniência Eficiência Design Meio ambiente
Ambiente institucional
Incentivos fiscais Educação Regulação
Infra-estrutura
Transportes Comunicações Informações Redes
%
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& '
Hicks (1932) argumentou que as inovações são naturalmente orientadas para a economia de fatores, principalmente trabalho, visando frear a queda da lucratividade.
As inovações induzidas pelo preço relativo dos fatores de produção mantém a economia na rota de crescimento, por meio do aumento da
produtividade e da poupança de fatores escassos.
#
1.
Direção: trajetórias tecnológicas
dominantes
2.
Ritmo: velocidade e abrangência da difusão
3.Fatores condicionantes: positivos e
negativos
4.
Impactos: emprego e qualificações
)
A difusão geralmente
assume a forma de S.
É lenta inicialmente devido
as incertezas tecnológicas,
ao alto custo e falta de
serviços e infra-estrutura.
Torna-se rápida a partir da
comprovação do sucesso
pelos pioneiros.
Esgota-se pela ampla
difusão e aparecimento de
outras inovações.
Introdução Crescimento Maturação
Declínio
%
Fatores
Natureza do condicionante
Técnicos
Grau em que uma inovação é percebida como difícil de ser entendida e usadaEconômicos
Custos de aquisição e implantação da nova tecnologia assim como das expectativas de retorno do investimento.Institucionais
(i) disponibilidade de financiamentos e incentivos fiscais para inovação; (ii) clima favorável ao investimento no país; (iii) acordos internacionais de comércio e investimento; (iv) sistema de propriedade intelectual e (v) existência de capital humano e instituições de apoio.www.mktpassos.com– Prof. Ivan Passos – mktpassos@gmail.com
" *
(
+
Quais as tendências e/ou rotas tecnológicas
dominantes em uma determinada indústria?
Que inovações radicais e incrementais estão
se difundindo mais rapidamente?
Quais são as principais patentes e invenções
recentes e quais suas probabilidade de se
transformar em inovações a curto, médio e
longo prazo?
,
"
*
Quão rápido a tecnologia será difundida
na indústria ? – estimativa do crescimento
anual das vendas e/ou parque instalado.
Em que setores ou segmentos da
indústria será mais usada ?
Grau pelo qual uma inovação é percebida como
difícil de ser entendida e usada
Tecnologias muito inovadoras podem criar
impasses no processo decisório, devido a
insuficiência de informações, incertezas e riscos do
pioneirismo.
Muita variedade de alternativas tecnológicas torna
difícil a comparação entre elas.
Riscos do usuário tornar-se dependente ou
aprisionado a um determinado fornecedor.
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&
Processo de co-evolução entre um conjunto
relacionado de inovações: para que
determinados produtos e serviços se
difundam no mercado é preciso que outras
inovações estejam disponíveis.
Especialmente relevantes em indústrias de
rede, a exemplo das telecomunicações.
-
" .
#
A Apple foi pioneira no desenvolvimento dos microcomputadores e permaneceu uma das poucas empresas a manter um sistema operacional independente da Microsoft. Recentemente concordou em incluir o Windows em seus equipamentos visando aumentar a interface com os usuários do padrão mais difundido no mercado.
.
A primeira e mais
sinistra guerra de
padrões se deu entre a
corrente corrente
alternada (AC)
defendida por Thomas
Edson e a corrente
contínua (DC),
por
Brown.
. +
It would be more than a year before the death chair was called upon to claim its first victim. Edison and Brown used the time to press their momentary advantage and stir up more bad publicity for alternating current. A New York World
reporter asked Edison, “What about the rumor that some of your batteries were sold to the State of New York to use in the execution of criminals?” Edison smiled and replied, “Oh, that was the Westinghouse engines, not mine.”
In fact, Edison's company had purchased an AC system based on a Hungarian design that was being operated successfully in several cities in Europe. The company purchased the AC patents in 1886, and a report by one of Edison's top electricians strongly urged him to adopt the AC standard because of its economy in long-distance transmission.
Possibilidade de
interconectar as diversas partes e componentes de um determinado sistema conforme as aplicações requeridas pelos usuários Padrões comuns e
compatibilidade técnica são essenciais para o
funcionamento de redes.
#
0
1 0
O Oslo Manualé a mais importante fonte internacional de orientação de dados sobre atividades inovativas da indústria.
Identifica parâmetros para avaliar a escala das atividades de inovação, as características das empresas inovadoras e os fatores internos e sistêmicos que podem influenciar a inovação.
.
Algumas inovações aumentam seu valor à medida
que mais empresas os usam.
Feedback positivo aumenta os efeitos de pequenas
mudanças: retornos crescentes
Quanto mais uma tecnologia é adotada mais ela é
utilizada, mais se aprende sobre ela e mais ela é
desenvolvida e melhorada.
Com maior adoção outras sub-tecnologias são
desenvolvidas para apoiá-la.
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"
3" %
,
4 %
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%
567
Atividades internas de P&D:• Trabalho criativo sistemático • Ampliação do conhecimento
• Desenvolvimento de novas aplicações • Desenho, teste de protótipo e software
Aquisição externa de P&D:
• Contratação de outra instituição para a execução de atividades de P&D
Aquisição de outros conhecimentos externos:
• Acordos de transferência de tecnologia: • Assistência técnica
• Licenças de patentes e marcas
Aquisição de máquinas e equipamentos:
• Compra de tecnologia embutida em novas máquinas e equipamentos
0
Termo cunhado por Henry Chesbrough (2003), que
traz uma reflexão sobre as novas abordagens que
buscam trazer maior agilidade na geração de
inovações tecnológicas.
O modelo pressupõe que as empresas devem utilizar
fontes externas de idéias a fim de aumentar sua
competitividade na geração de novas tecnologias.
Outro aspecto relevante do modelo é criar a
possibilidade de comercialização de idéias geradas
internamente que não se adequam ao “core” da
empresa.
,
"
a) nem todos os bons profissionais trabalham em sua
empresa;
b) fontes externas de tecnologia podem agregar muito valor
ao negócio, o que não desobriga a empresa de ter um
P&D forte;
c) uma empresa não precisa ser a inventora de uma
tecnologia para comercializá-la;
d) ter o melhor modelo de negócio é melhor do que ser o
primeiro a chegar ao mercado;
e) fazer o melhor uso das idéias internas e externas é melhor
do que criá-las;
&
Engloba diferentes modelos de colaboração
para a inovação em redes de firmas e
entidades externas, tais como: clientes,
varejistas, fornecedores, concorrentes,
universidades e outros laboratórios de
pesquisa e pode variar da simples prestação
de serviços (testes de rotina) passando pela
aquisição ou transferência de tecnologia até
o estabelecimento de alianças estratégicas e
consórcios de pesquisa.
0
A inovação aberta é um paradigma que assume que as empresas podem e devem usar idéias externas assim como idéias internas, e caminhos internos e externos para alcançar o mercado, enquanto elas desenvolvem suas tecnologias.
Nesse modelo, as organizações podem comercializar tecnologias internas ou externas e utilizam recursos internos ou externos na execução de projetos. Como característica dos processos abertos de inovação, os projetos podem ser iniciados pela própria empresa ou por outros atores externos, bem como serem incorporados ou transferidos para outras organizações, em distintos estágios de desenvolvimento.
#
.&
Treinamento:
• Treinamento de pessoal orientado para desenvolver ou aperfeiçoar
produtos ou processos:
• Contratação de serviços externos de treinamento
Introdução das inovações tecnológicas no mercado:
• Comercialização lançamento do novo produto: • Pesquisa e teste de mercado; publicidade de lançamento
Projeto industrial e outras preparações técnicas:
• Procedimentos técnicos para efetivar a implementação de
inovações:
• Plantas e desenhos • Especificações técnicas
• Características operacionais necessárias • Controle de qualidade
%
8
597
, :
, *
realizada pelo IBGE com o objetivo de
construção de indicadores das
atividades de
inovação
tecnológica das empresas brasileiras
com comparabilidade internacional
base de dados que fornece informações sobre o
processo de
geração
,
difusão
e
incorporação
de inovações
pelo aparelho produtivo
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, :
, *
O IBGE realizou três pesquisas de inovação
tecnológica
PINTEC 2000 =>
triênio 1998-2000
PINTEC 2003 =>
triênio 2001-2003
PINTEC 2005 =>
triênio 2003-2005
, :
, *
Informações detalhadas sobre as fases do
planejamento e execução da pesquisa estão na
publicação
Pesquisa industrial de inovação
tecnológica
, da Série Relatórios Metodológicos,
publicada em 2004
, :
4 0;<
=0> >,
?%
0>
Conhecer:
os efeitos das inovações no desempenho das
empresas;
as fontes de informação utilizadas;
os arranjos cooperativos estabelecidos;
os obstáculos encontrados;
outras mudanças estratégicas e organizacionais
implementadas, etc.
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Problemas e obstáculos apontados pelas empresas
industriais que implementaram inovações – Brasil,
1998-2000, 2001-2003 e 2003-2005
76,8 74,7 58,6 44,9 33,4 33,0 30,3 27,9 34,9 28,1 26,0 79,7 74,5 56,6 47,5 35,8 32,9 30,5 29,6 25,5 24,0 17,9 82,8 76,4 62,1 45,6 36,6 25,1 33,9 32,2 28,2 25,6 21,2
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Alt os cust os da inovação Riscos econômicos excessivos Escassez de font es de financiamento Falt a de pessoal qualificado Falt a de informação sobre t ecnologia Dificuldades para se adequar a padrões Falt a de informação sobre mercado Escassas possibilidades de cooperação Escasses de serviços t écnicos Fracas respost as dos consumidores Rigidez organizacional
2003-2005 2001-2003 1998-2000
!
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A
&
8
0% 20% 40% 60% 80% 100%
P&D interna P&D externa outros conhec ext
máq e equip Treinamento Introd das inov tecnol no mercado
Proj ind e outras preparações
téc
Alta Média Baixa
e não realizou
/
!01
•
Trabalho criativo e
experimental sistemático
•
Ampliação do estoque
de conhecimento
•
Desenvolvimento de
novas aplicações de
produtos e processos
•
Desenho, teste de
protótipo e software
Representam 22% dos
gastos com inovação
das empresas industriais
brasileiras
.*
Contratos de
assistência técnica:
para iniciar produção,
solucionar problemas e
lançar produtos.
Licenças de fabricação
e uso de marcas
Serviços técnicos e de
engenharia
Contratação de P&D
externo
B
C
CKD (
completely knocked
down
) e SKD (
semi-knocked
down
):
Importação de componentes
para montagem local sem
nenhum conteúdo local.
Permite a obtenção de
conhecimentos para
montagem mas não transfere
capacidade para alterar o
projeto do produto.
/*
*
Constitui a principal fonte de tecnologia na indústria brasileira respondendo por 50% das inovações (Pintec, 2005)
Necessita de suporte técnico, capacitação operacional e integração aos processos para alcançar ou superar a produtividade nominal.
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2
•
Treinamento de pessoal
orientado para
desenvolver ou
aperfeiçoar produtos ou
processos
•
Contratação de serviços
externos de treinamento
Gastos com treinamento
representam 3% das
despesas com inovação
no Brasil
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%"#
"3
4
Comercialização
lançamento do novo
produto:
Pesquisa e teste de
mercado; publicidade
de lançamento
! 5
%
%
"3
6
Procedimentos técnicos para efetivar
a implementação de inovações:
• Plantas e desenhos
• Especificações técnicas
• Definição da características
operacionais necessárias
• Métodos de controle de qualidade
Representam 22% dos gastos com
inovação na industria brasileira
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%
B
Contratos de
assistência técnica:
para iniciar produção,
solucionar problemas e
lançar produtos.
Licenças de fabricação
Uso de marcas
Serviços técnicos e de
engenharia
Permite um salto de
produtividade estático,
pois a tecnologia está
em constante
transformação.
A eficiência dinâmica
requer esforços
próprios para adaptar e
aperfeiçoar a
tecnologia aos
mercados visados.
B
C
CKD (completely knocked down) e SKD (semi-knocked down):
Importação de componentes para montagem local sem praticamente nenhum conteúdo local. Permite a obtenção de conhecimentos para
montagem mas não transfere capacidade para alterar o projeto do produto.
/*
*
Constitui a principal fonte de tecnologia na indústria brasileira respondendo por 50% das inovações (Pintec, 2005)
,
*
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,
22%
3% 3%
50% 2%
6% 14%
Ativ internas de P&D
Aquisição externa de P&D
Aquisição de outros conhec ext
Aquisição de máq e equip
Treinamento
Introdução das inov tecnol no mercado
Projeto industrial e outras preparações técnicas
A
&
:
D
'
Tácito: envolve habilidades
e experiências pessoais ou de grupo apresentando um caráter subjetivo.
Dificilmente é passível de transmissão objetiva e, portanto, não pode ser facilmente transformado em informação. A forma mais comum de se adquirir conhecimento tácito é através da experiência e/ou contratação de profissionais experientes de outras empresas.
Codificado: na forma de
informação, por meio de manuais, livros, revistas técnicas, software, fórmulas matemáticas, documentos de patentes, bancos de dados, etc. A codificação permite que o
conhecimento seja transmitido, manipulado, armazenado e reproduzido.
Aprender...
Características
Fazendo
Processo de aprendizado interno a
empresa,
relacionado
ao
processo
produtivo.
Usando
Relacionado
ao
uso
de
insumos,
equipamentos e software.
Procurando
Baseado em busca de informações e
atividades de P&D.
Interagindo
Interno e externo, relacionado às fontes a
montante (fornecedores) e a jusante
(clientes) da cadeia produtiva.
Com
“
spill-overs
”
inter-industriais
Externo,
através
da
imitação
e
contratação de técnicos experientes de
concorrentes.
Com o avanço
da ciência
Externo a
absorção
de
empresa,
novos
relacionado
conhecimentos
à
gerados pelo sistema internacional de
C&T.
0
1&21
(
baseada na contratação permanente ou
temporária de técnicos experientes de outras
empresas.
Consultores independentes costumam
transferir a experiência adquirida em uma
empresa para outras, “polinizando” a
indústria com informações e conhecimentos.
O
spill over
é uma forma de promover a
difusão de novas tecnologias a custos
relativamente baixos.
Atividades que geram
aprendizado
Efeitos
Adaptação de processos Capacitação produtiva
Manutenção interna, gestão
da qualidade Capacitação produtiva e gestão do conhecimento Adaptação e melhoramento
de produtos Capacitação produtiva e know-how tecnológico. Desenvolvimento de novos
produtos
Capacitação produtiva, know-how tecnológico e gestão do conhecimento. Desenvolvimento de novos
processos produtivos Capacitação produtiva, know-how tecnológico e gestão do conhecimento. Gestão de P&D e atividades
de engenharia Gestão do conhecimento, informação e estratégia Gestão da informação Abertura para o aprendizado externo,
B
D
Coordenação/integração: interna (feita por hierarquia)
e externa (feita pelo mercado, alianças estratégicas,
redes de fornecedores e clientes)
Rotinização: procedimentos e rotinas organizacionais
específicas para coleta e processamento de
informações, associação entre experiência de clientes e
projetos de produtos, coordenação dos fatores e
componentes.
Aprendizado: processo pelo qual a repetição e a
experimentação permitem que as tarefas sejam mais
bem desempenhadas.
Reconfiguração: capacidade de transformar a
realidade.
D
Transferência de tecnologia
: definida
juridicamente como processo de compra e venda de
informações de caráter técnico produtivo. Porém em
20 mil contratos que tramitam no INPI há somente 5
que se referem a venda de uma ativo (compra de
marca ou patente).
Aluguel
: forma mais comum, envolvendo a simples
autorização para possibilitar a terceiros utilizar
industrialmente a informação.
Serviços
: envolve a prestação de um serviço
técnico, podendo não transferir de fato qualquer
informação.
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567
0% 20% 40% 60% 80% 100%alimentos bebidas fumo têxteis couro e calçados
móveis Refino de
petróleo (2001)
produtos químicos
P&D interna máq e equip Outros
597
0% 20% 40% 60% 80% 100%celulose produtos de metal
máq e equip materiais elétricos relógios e equip hospit e de precisão automóveis e correlatos outros equip de transporte máq p/ escritório e equip de informática
,E
&
"
*
F
F
&
F
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Investimentos reduzidos em
atividades
internas de P&D
Compra de máquinas e equipamentos
lidera
os gastos com inovação
P&D menor que máquinas e equipamentos
0&
&
567"
0&
&
597"
Refino de Petróleo: elevados investimentos em
P&D
interna
(68%) e reduzidos em
máq e equip
(9%)
(PETROBRAS)
Automóveis e correlatos: 44% e 43% respectivamente
Outros equipamentos de transporte: 47% e 13%
respectivamente (EMBRAER)
Máquina p/ escritório e equipamento de informática:
34% em
P&D interna
e 28% em
máq e equip
(setor
difusor de progresso técnico)
Equipamentos médico-hospitalares, instrumentos de
precisão e ópticos e relógios: 40% e 23%
respectivamente (idem setor acima)
Couro e calçados: 21% dos gastos são com a
introdução de inovações tecnológicas no mercado
(feiras e exposições - Ex: FENAC)
Bebidas: 27% dos gastos são com
introdução das
inovações tecnológicas no mercado
(publicidade)
Outros equipamentos de transporte: 15% com
projeto
industrial e outras preparações técnicas
(EMBRAER:
desenhos e especificações técnicas)
Equipamentos médico-hospitalares, instrumentos de
precisão e ópticos e relógios: 18% dos gastos são
com
projeto industrial e outras preparações técnicas
(importância do controle de qualidade)
0 20 40 60 80
Espa
nha Bélgi
ca Italia
Reino Unid
o EUA
Holan da
Fran ça
Alem
anha Suécia
Bras il (20
03)
(%
)
P&D Interna Máquinas e Equipamentos
,
5H7
/*
*
,E
0&
&
Estrutura de gastos brasileira
• Elevados dispêndios na compra de ativos tangíveis • Reduzido investimento em P&D interno
Especificidades:
• Itália e Reino Unido: maior participação de outras fontes de
inovação, principalmente gastos em treinamento e qualificação de mão-de-obra
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%
Predominância da aquisição de máquinas e equipamentos como fonte de inovação, sendo estes muitas vezes importados
A compra de tecnologia (máq e equip) gera um salto tecnológico, mas no Brasil há pouco esforço próprio no sentido de adaptar e aperfeiçoar a tecnologia adquirida
Possíveis razões: herança da cultura da substituição de importações, aliada à busca de soluções de curto prazo e menor risco
O reduzido esforço de P&D faz com que as empresas tenham um conhecimento limitado e parcial de seus próprios processos produtivos É necessária maior flexibilidade para adaptação a especificidades locacionais e a tendências da demanda
É mais eficiente que a aquisição de máquinas seja acompanhada por capacitação interna própria para que se possam promover inovações incrementais
I" >
F
'
>
F
'
J
D
Inovação depende de externalidades
regionais ou
nacionais
: disponibilidade RH, qualidade da
infra-estrutura tecnológica, redes de cooperação e
características dos mercados.
A forma como a tecnologia se difunde depende das
características técnicas e econômicas dos
diferentes setores
de atividades: commodities,
tradicionais, bens duráveis e difusores do progresso
técnico.
A
escala
de operações da empresa é fundamental
para definir sua capacidade de investir em P&D.
Pequenas empresas podem inovar em nichos, mas
grandes empresas geralmente são mais inovadoras.
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>
.
O padrão de competição setorial costuma
apresentar características estruturais
próprias quanto:
intensidade da competição
grau de concentração da produção
barreiras à entrada
estáticas ou dinâmicas
exposição à competição internacional
especificidades do regime de regulação.
0
Os investimentos em novas tecnologias são realizados
principalmente em fases de expansão do mercado,
quando a capacidade instalada se mostra insuficiente
para atender a demanda existente ou projetada.
Os investimentos em expansão da capacidade produtiva
abrem oportunidades para incorporar novas tecnologias,
aproveitando o aprendizado acumulado e a oferta de
novos equipamentos e processos organizacionais.
Empresas ou plantas industriais novas conseguem tirar
melhor proveito de inovações por não estarem
comprometidas com investimentos prévios, opções
tecnológicas e formas de operação que implicam em
custos irrecuperáveis
.Setores Brasil Países da OCDE
TOTAL 0,6 1,8
Alimentos e bebidas 0,2 0,3
Têxteis 0,3 0,4
Madeira 0,2 0,2
Celulose e papel 0,4 0,3 Refino de petróleo 0,9 0,5
Químico 0,7 2,0
Farmacêutico 0,9 10,0 Borracha e plástico 0,4 1,0 Minerais não-metálicos 0,3 0,6 Siderurgia 0,4 0,7 Metais não-ferrosos 0,3 0,7 Produtos de metal 0,4 0,5 Máquinas e equipamentos 1,2 2,0 Informática 1,3 4,3 Materiais elétricos 1,8 2,2 Eletrônico e comunicações 1,7 7,6 Veículos automotores 1,0 2,2 Aeronaves 8,0 8,0
>
,E
;
%
%
*
K
0
"
Aeronaves, papel e celulose, refino de
petróleo e madeira.
Observa-se, como principal característica
comum destes setores, o predomínio do
capital nacional com autonomia decisória
para traçar suas próprias estratégias
tecnológicas.
>
,E
;
K
0
"
Alimentos e bebidas, têxteis, siderurgia, produtos de metal, máquinas e equipamentos, materiais elétricos e móveis. Também se observa nestes setores o predomínio do capital nacional.
Com exceção de máquinas e equipamentos e material elétrico os setores incluídos nesta categoria são relativamente pouco intensivos em P&D, a tecnologia é madura e pode ser obtida via licenciamento.
Observa-se que especialização brasileira geralmente se concentra em segmentos menos avançados tecnologicamente da cadeia produtiva setorial.
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>
,E
;
7
K
0
"
Química, farmacêutica, borracha e plásticos,
metais não ferrosos, veículos, informática,
eletrônica e comunicações.
O principal traço comum destes setores no
Brasil é o predomínio de empresas
estrangeiras que concentram suas atividades
de P&D nas matrizes no exterior.
São indústrias sofisticadas tecnologicamente
cuja tecnologia tende a ser global e
facilmente adaptável a diferentes contextos
>
5% D
7
(i)
produtores de commodities,
(ii)setores tradicionais,
(iii)
produtores de bens duráveis e seus
fornecedores e
(iv)
difusores do progresso técnico.
,
As commoditiessão caracterizadas pela relativa homogeneidade
dos produtos e pelas altas escalas de produção.
São produzidas através de fluxos contínuos em processos produtivos altamente integrados, a exemplo dos produtos petroquímicos, siderúrgicos e da celulose.
As plantas são intensivas em capital e operam grandes volumes, resultando em elevada concentração de mercado em um numero relativamente pequeno de empresas, uma estrutura industrial descrita na literatura econômica como oligopólio homogêneo.
O investimento inicial na construção da planta condiciona as estratégias tecnológicas subseqüentes, pois os custos
afundados (ou irrecuperáveis) associados aos investimentos
realizados em processos dedicados precisam de um prazo longo para ser integralmente amortizados.
,
A difusão de novas tecnologias depende da complementaridade e compatibilidade com o processo de produção específico adotado. A difusão resulta de um processo de co-evolução entre um conjunto relacionado de inovações.
Para que novos equipamentos e processos sejam incorporados a uma planta produtiva, eles precisam ser compatíveis com os padrões definidos originalmente assim como dependem da possibilidade de serem interconectados as diversas partes e componentes do sistema.
Nas indústrias de fluxo contínuo, há, portanto uma forte dependência da trajetória passada, pois a difusão de novas tecnologias depende de decisões técnicas pregressas que aprisionam as empresas a determinados padrões ou rotas tecnológicas.
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,
As commoditiessão caracterizadas pela relativa homogeneidade dos produtos e pelas altas escalas de produção. São produzidas através de fluxos contínuos em processos produtivos altamente integrados, a exemplo dos produtos petroquímicos, siderúrgicos e da celulose.
Mudança tecnológica associada ao
investimento em novas plantas
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InovaçõesInovações incrementaisincrementais::
Tecnologias
Tecnologias parapara lidarlidar comcom aa maiormaior profundidadeprofundidade dodo campocampo dede Roncador,
Roncador, Readaptação
Readaptação dede todotodo oo sistemasistema emem funçãofunção dodo tipotipo diferentediferente dede petróleo
petróleo encontradoencontrado..
Inovações
Inovações radicaisradicais::sistemasistema dede ancoragemancoragem dada plataformaplataforma.. EsteEste foifoi oo nomenome dadodado aoao conjuntoconjunto:: árvoreárvore dede natal,natal, drillpiperdrillpiper ee riserriser.. AA principal
principal inovaçãoinovação foifoi nonoriserriser,, (duto(duto queque ligaliga oo poçopoço àà plataforma)plataforma) que
que passoupassou aa serser constituídoconstituído dede poliéster,poliéster, permitindopermitindo umum tipotipo dede ancoragem
ancoragem maismais eficienteeficiente ee comcom menormenor custocusto..
Inovações
Inovações complementarescomplementares::
Sistemas
Sistemas dede geraçãogeração elétricaelétrica ee transmissãotransmissão submarinasubmarina parapara outrasoutras plataformas,
plataformas, Sistema
Sistema GeradorGerador dede NitrogênioNitrogênio:: funcionafunciona comocomo umum geradorgerador dede calorcalor para
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>
Setores de alimentos e bebidas, têxtil, madeira, celulose e papel refino de petróleo, produtos de metal e moveis apresentam gastos médios em P&D iguais ou inferiores a 0,5% do faturamento.
Na maioria dos setores classificados de tradicionais não há um esforço próprio de pesquisa e desenvolvimento, embora possam ocorrer inovações em design e adaptações às necessidades e poder de compra dos consumidores. Há também uma crescente preocupação em lançar produtos mais saudáveis e utilizar processos menos poluentes.
As inovações em processos produtivos são incorporadas principalmente por meio da compra de maquinas, equipamentos e insumos críticos.
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%
Os principais são a marca e o preço. Na área de
bens de consumo não duráveis a variedade de
produtos e de procedimentos produtivos está
associada à segmentação da demanda e nível de
renda dos consumidores.
Quanto maior a renda, menor o peso relativo do
atributo preço e maior a importância da marca e
qualidade.
Nos setores tradicionais coexistem processos
produtivos e níveis tecnológicos diferenciados,
segundo a escala produtiva e variedade de
produtos.
Ao contrário do que ocorre no setor produtor de commodities industriais, onde o processo produtivo é altamente integrado, nos setores tradicionais novas máquinas e equipamentos podem ser incorporados a uma planta de forma discreta.
Na indústria têxtil é comum um novo tear automatizado operar ao lado de equipamentos mais antigos na fabricação de um mesmo produto. Isso indica que a difusão tecnológica pode ter um caráter mais
incremental e que os equipamentos mais antigos podem ser reutilizados em épocas de picos de demanda.
,
;
/
%
Empresas tipicamente de grande porte que inovam
constantemente em produtos, processos, gestão,
desenvolvimento de novos mercados, aplicação de
novos materiais, melhoramentos na logística e
inovações organizacionais.
Fabricantes de bens de consumo duráveis
.
D
(
&
/
As trajetórias de inovações em bens de consumo duráveis estão centradas na renovação do design, na digitalização de funções e controles, na miniaturização e incorporação de materiais mais leves, na redução do consumo de energia e dos impactos ambientais, além do aumento do conforto, da segurança e da facilidade de uso
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,
K
Suprem tecnologia para os demais setores da
economia por meio de máquinas, equipamentos,
componentes e insumos estratégicos.
Está entre os mais intensivos em tecnologia da
indústria de transformação.
Os custos de P&D, o aprendizado tácito cumulativo,
e a proteção à propriedade intelectual por meio de
patentes e segredo industrial levantam fortes
barreiras à entrada a novos concorrentes.
Em geral, as indústrias difusoras de progresso
técnico apresentam um alto grau de endogenização
dos esforços tecnológicos e contam com centros
próprios de P&D.
;
Os bens de capital utilizam um mix de tecnologias
tradicionais e inovadoras. O conceito de máquina
isolada evoluiu para a idéia de sistemas integrados
que incorporam cada vez mais a microeletrônica, a
comunicação digital, a ótica e os novos materiais. A
integração de diferentes tecnologias aumenta a
intensidade da incorporação de serviços. Assim, os
produtos são associados a serviços de treinamento,
informação, consultoria, suporte técnico e
manutenção.
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>
Os serviços são:
Intangíveis
Não podem ser estocados
Dependem de uma interação com os clientes
A produção do serviço é concomitante ao
consumo.
.
Obter maior flexibilidade de forma a atender as
necessidades individuais dos clientes.
Facilitar a interação usuário-fornecedor.
Aumentar a confiabilidade do serviço e torná-lo mais
disponível temporalmente (24 horas, 7 dias por
semana).
Aumentar a velocidade de produção e entrega do
serviço, aproximando-se do tempo real.
Cumprimento de normas, padrões e atendimento a
normas de segurança.
Aumentar a produtividade na prestação do serviço.
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5 L.7"
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M
N
*
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1 0
Definido como a prática de se delegar o
planejamento, gerenciamento e operações
de certas funções para uma terceira parte,
independente, sob os termos de um acordo
de nível de serviço formalizado.
Ganha importância devido a oportunidades
tecnológicas (Internet) e organizacionais
(process re-engineering)
0
ITO – IT Outsourcing:
Infra-estrutura de TI
Desenvolvimento e
manutenção de SW
Gerenciamento de
Aplicativos
Aplication Service
Provider
(ASP)
IT Full Outsourcing
Implementação e
integração de sistemas
ITES (IT-
enabled services
)
ou BPO (
business
process outsourcing)
Atendimento ao cliente
Administração
Recursos humanos
Finanças
Serviços de engenharia e
P&D
Onshore
Offshore
Insourcing
Movimiento out
1- Subsidiaria en
otro país
Outsourcing
3 - Proveedor
doméstico
independiente
2- Proveedor
independiente en
otro país
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'
%
As grandes empresas geralmente são mais
inovadoras, pois reúnem recursos
tecnológicos e humanos, além de ter melhor
acesso ao mercado.
Micro e pequenas empresas (MPE)
raramente desenvolvem atividades formais
de P&D. As MPE denominadas “empresas
de base tecnológica” constituem as exceções
mais importantes.
'
%
No Brasil as atividades de inovação são crescentes
de acordo com o porte das empresas. Segundo a
última PINTEC, apenas 26% das empresas que
ocupam entre 10 e 49 pessoas realizam algum tipo
de inovação contra mais de 75% para as empresas
com 500 ou mais pessoas ocupadas. Tal diferença
é mais acentuada quando se trata de uma inovação
pioneira no mercado nacional. Enquanto 35% e
30% das grandes empresas introduzem
respectivamente produtos e processos novos no
país, apenas 1,3% e 2,5% das pequenas empresas
conseguem fazer o mesmo.
>
. (
,
J
A concentração de recursos humanos
qualificados, infra-estrutura física e
capacidade produtiva em uma determinada
região melhoram a eficiência coletiva das
empresas individuais.
As economias externas derivam da
>
. (
,
J
O princípio das economias externas é altamente
pertinente à dinâmica das MPEs. A facilidade de
comunicação introduzida pelas novas tecnologias
faz com que os agentes econômicos se beneficiem
do acesso a informações e serviços,
independentemente de seu porte. Isso vem
permitindo a desverticalização das grandes
empresas em direção a um modelo de firma
horizontal, voltadas as suas competências centrais,
mais intensivas em transações com parceiros
externos.
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Universidades Centros de P&D Empresas
âncoras
PyMEs tecnológicas
Serviços: Treinamento
Consultoria Certificação Manutenção
Parques tecnológicos
Provedores de serviços avançados de comunicações
Capital de risco, angel capital, incentivos regionais
Prefeitura Municipal: Urbanização e meio ambiente, educação, saúde e segurança. Associações
empresariais, profissionais e comunitárias
>O
@
)
P
Segundo o
Information Technology Outlook
, os
países da OECD empregam 4% do total de
trabalhadores em atividades diretamente
associadas a área de TICs – seja em empresas
próprias do setor ou em firmas usuárias.
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David Ricardo (1817) atribuiu as vantagens comparativas das nações ao diferencial de custos relativos de produção.
Os custos são funções da disponibilidade de fatores e da produtividade do trabalho que, por sua vez, depende da tecnologia utilizada no processo produtivo. Portanto, na visão ricardiana, a tecnologia de processo (ou de produção) é o fator determinante do comércio internacional.
0 *
D
$
Posner (1961): empresas inovadoras criam
um monopólio exportador temporário para
seus países de origem
Freeman (1995): Competitividade
# = ,
'
Posner (1961) constatou que quando as
empresas desenvolviam um novo produto,
criavam um monopólio exportador em seu país
de origem até a entrada de imitadores no
mercado, sugerindo que a mudança técnica
ocorrida em um país, e não originada nos
demais, induz o comércio durante o período de
tempo que leva para o restante do mundo imitar
esta inovação.
Hiato tecnológico: assimetria no acesso a
tecnologia
' %
"
Freeman (1963, 1965, 1968), ao estudar a
indústria de plásticos, concluiu que o
progresso técnico leva à liderança na
produção dessa indústria, porque as
patentes e os segredos comerciais dão ao
inovador proteção por um certo período.
Quando o produto inovador começa a ser
imitado, fatores mais tradicionais de
ajustamento e especialização passariam a
determinar os fluxos comerciais.
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0 *
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SPRU: 60% das importações européias envolvem
produtos únicos: bens de k, eletroeletrônicos,
farmacêuticos, software, produtos de marca.
Sistema Nacional de Inovação (Nelson e Freeman):
ambiente institucional e científico (infra-estrutura
educacional e científica, mecanismos de apoio a
inovação, estratégias empresariais) são críticos
para a competitividade internacional.
0> F - F ,.=
F R F >0
F J 56SST7
Em alguns setores — por exemplo, em que a
tecnologia já se encontra bastante difundida —
uma vantagem em termos de custo pode
compensar uma deficiência tecnológica.
Em outros, o mercado internacional pode
premiar a inovação, a qualidade e a sofisticação
de produtos e processos, e nesses casos a
presença de vantagens salariais não compensa
a existência de atrasos tecnológicos, ocorrendo
uma baixa participação no comércio
internacional.
0
Zucolato (2005) verifica uma correlação
negativa entre o esforço tecnológico relativo
e a presença estrangeira na indústria de
transformação brasileira.
A
O valor médio das exportações brasileiras no
período 1997-2001 foi de US$ 7,12 por kg
para os produtos de alta tecnologia, US$
0,55/kg para os de média tecnologia e
apenas US$ 0,03 para os produtos de baixa
tecnologia.
o valor médio das exportações por kg
representa apenas 40% do valor das
importações (Furtado, 2002).
%
B
Por meio da venda e distribuição de ferramentas,
máquinas e equipamentos (
tecnologia
incorporada ao capital
)
Via assistência técnica, treinamento e programas
educacionais (
tecnologia incorporada aos
recursos humanos
)
Por meio de empresas multinacionais e alianças
estratégicas
(transferências intra e inter-firmas)
Através do licenciamento de patentes, projetos ou
especificações técnicas (
tecnologia
desincorporada)
.
K
Surgiram na década de 80 e 90 como forma
de superar os altos custos de P&D , curvas
íngreme de aprendizado e redução nos ciclos
de vida dos produtos.
Empresas carecem de capacitação em todas
as áreas, evitam riscos, abreviam tempo de
introdução de inovações.
#
D
K
Com acordos
societários:
Fusões e aquisições
Joint-ventures
Empresas de propósito
específico
Criam dependência
mútua
Sem acordos
societários:
Projetos de
desenvolvimento
conjunto de produtos
Compartilhamento de
recursos
Licenças cruzadas
K
Inicialmente haviam apenas fluxos
unidirecionais: licenças e
second-sourcing
Hoje evoluíram do simples licenciamento
para alianças estratégicas e licenciamento
cruzado: Ex: Texas Instrument e Hyundai
trocando patentes de chips.
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.
56% do número total de alianças na década
de 90 foram na área de tecnologias da
informação
12,3% em biotecnologia
7% na área aeroespacial
Alta tecnologia
mais de 4% de gastos de
P&D sobre o faturamento.
Média intensidade
tecnológica se
caracterizam por investir entre 1% e 4% das
vendas em P&D.
Baixa intensidade
tecnológica, menos de 1%
em P&D. Neste grupo estão os segmentos de
vidros, cerâmicas, alimentos e bebidas, refino
de petróleo, metais ferrosos, papel, madeira e
mobiliário, têxteis e calçados.
!
%
8
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.
7 %
9':1
Farmacêuticos (10%) Informática (4,3%)
Aeronaves (8%) Eletrônicos e comunicações (7,6%)
>
K
automóveis,
produtos químicos,
borrachas e plásticos,
metais não ferrosos, entre outros.
Tal categoria pode ainda ser subdividida em
média-alta e média-baixa intensidade
tecnológica.
!
%
6
8
!01
9':1
Média-alta tecnologia
Química (2,0%)
Materiais elétricos
(2,2%)
Veículos automotores
(2,2%)
Média-baixa tecnologia
Borracha e plásticos
(1%)
K
Os setores de maior crescimento no
comércio mundial tendem a ser aqueles com
elevada intensidade tecnológica.
Os setores classificados como de tecnologia
alta ou média-alta responderam por 63% do
valor das exportações dos setores
>
2
O Summary Innovation Index(SII), oferece uma
visão geral do desempenho relativo das inovações em diferentes países. O SII é calculado para todos os países baseado em um conjunto de indicadores disponíveis. O SII é um ranking relativo e não absoluto. Um país que tem um SSI o dobro de outro não significa que a performance absoluta é o dobro também.
:
Os resultados da pesquisa de campo do BNDES (Pinheiro, Markwald e Pereira, 2002), revelam que grande parte das necessidades tecnológicas das empresas exportadoras se refere à Tecnologia Industrial Básica (TIB).
A importância da TIB para a competitividade internacional está associada aos ganhos de produtividade e as exigências dos diferentes mercados. A venda de um número crescente de produtos requer sua certificação por entidades credenciadas e com base em ensaios realizados por laboratórios credenciados e conduzidos segundo normas (campo voluntário) e regulamentos técnicos (campo compulsório).
Sem o mútuo reconhecimento desses sistemas entre países, o preço de um produto será acrescido do custo de tantas certificações diferentes quanto forem os mercados de destino.
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.
A OMC criou o Acordo de Barreiras Técnicas, ao qual o Brasil aderiu. A idéia de unificação dos sistemas já foi abandonada, reconhecendo que há diferenças entre os modelos em uso nos diversos países que transcendem a questão puramente técnica. A tônica hoje é a harmonização dos sistemas de metrologia, normalização e avaliação da conformidade, tomando-se em conta as peculiaridades de cada modelo organizacional, através dos Acordos de Reconhecimento Mútuo.
Os blocos econômicos e suas organizações nacionais, sub-regionais, regionais e internacionais (por exemplo: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas; CMN - Comitê MERCOSUL de Normalização; COPANT - Comissão Pan-americana de Normas Técnicas; e ISO -International Organization
for Standardization, respectivamente) têm se preocupado com
temas como o reconhecimento mútuo dos sistemas de normas e avaliação de conformidade.
;
Trade Restrictions /
Trade Barriers
Dumping Subsidies Countervailing Duties Tariffs Nontariff Barriers QuotasVERs - Voluntary Export Restraints
Non-Tariff Barriers
subsidiesaid (loans and grants) customs valuation quotas
"buy national" policies standards
;
Desde o
estabelecimento do
GATT em 1947 as
tarifas alfandegárias
vem caindo
consistentemente a
cada rodada de
negociações.
O protecionismo
passou a recair sobre
as áreas de
normalização e
regulamentação
técnica.
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;/
Funções: metrologia, normalização, regulamentação
técnica e avaliação de conformidade (ensaios,
inspeção, certificação, homologação, exigências de
reguladores)
Barreiras técnicas as importações (OMC)
Campo voluntário (certificação em laboratórios
credenciados)
Campo compulsório (normas técnicas)
Reconhecimento mútuo (ISO, ABNT, COPANT)
U
Qualidade reconhecida(ex: ISO 9000, selos de qualidade):
comprovação por entidades independentes da adequação dos produtos e processos a parâmetros físicos e químicos estabelecidos pelos diferentes mercados e baixa tolerância as variações nos padrões de qualidade adotados pelo importador (ex: celulose, aço)
Normas de qualidade específicas para exportação: diferenciadas
segundo o mercado de destino (ex: calçados)
100% das empresas entrevistas nos setores de petróleo, máquinas e equipamentos elétricos, produtos eletrônicos e veículos e 80% das empresas entrevistadas nos setores têxtil, papel, produtos químicos, máquinas e equipamentos, borracha e plásticos, informática e médico hospitalar consideram importante ou muito importante a qualidade reconhecida através do certificado ISO 9000 e selos de qualidade.
Setor
[1]Percentual de empresas que respondeu importante e muito
importante.
Qualidade reconhecida (ISO
9000, selos de qualidade) [1]
Necessidade de adotar normas de
qualidade específicas, para
exportação 2
Adaptação de produtos para atender padrões de qualidade de países
ou regiões 3
Alim./Bebidas 79,2% 75% 91,7%
Têxteis 84,4% 68,8% 87,5%
Vest./Acess. 58,8% 70,6% 70,6%
Couro/Calçados 78,8% 90,9% 87,9%
Madeira 50,1% 68,8% 87,5%
Papel 81,8% 63,6% 100%
Petróleo 100% 50% 50%
Prod. Quimicos 85,3% 75,4% 67,2%
Borr./Plástico 80,7% 41,9% 71%
Não metal 68,8% 81,3% 93,8%
Metalúrgico 81% 57,1% 76,2%
Met. Exclu 67,8% 58,1% 71%
Maq./Equip. 87,9% 66,7% 86,4%
Informática 83,4% 66,7% 100%
Maq/M. Elet. 100% 80,8% 57,7%
:
K
Certificação junto a organismos de
metrologia, entidades setoriais ou
supra-nacionais.
Produtos médico-hospitalares: legislações
diferenciadas.
Química e farmacêutica: testes de
bio-equivalência; testes e ensaios para
comprovar adequação as normas sanitárias
e ambientais.
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:
K
A maioria absoluta das empresas adapta produtos para atender normas técnicas estrangeiras. Geralmente isso inclui certificação junto a organismos de metrologia, entidades setoriais ou supra-nacionais.
Nos casos de papel e produtos médico-hospitalares, o
percentual de concordância foi de 100%. Nas indústrias química e farmacêutica, a exemplo de outros setores muito regulados, as exigências de exames de bioequivalência e de testes e ensaios para comprovar segurança e adequação aos padrões sanitários e ambientais constituem importante barreira à entrada de empresas brasileiras no exterior.
Paulo Tigre, Gestão da Inovação
Setor Consideram que Padrões e normas técnicas
são importantes / muito importantes
Adapta produtos para atender normas técnicas estrangeiras
Alim./Bebidas 100% 95,8% Têxteis 90,6% 84,4% Vest./Acess. 94,1% 82,4% Couro/Calçados 90,9% 87,9% Madeira 87,6% 81,3%
Papel 100% 100%
Petróleo 100% 50%
Prod. Quimicos 93,5% 82% Borr./Plástico 83,9% 74,2% Não metal 87,5% 93,8% Metalúrgico 85,7% 76,2% Met. Exclu 77,4% 71% Maq./Equip. 95,5% 84,8% Informática 100% 83,3% Maq/M. Elet. 100% 69,2% Eletrônicos 100% 80% Medico/Hosp. 93,3% 100% Veículos 100% 81,3%
Outros 100% 80%
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,
.
Saúde, normas fitosanitárias, qualidade, e regulamentos são muito importantes para o comércio internacional de
agrobusiness. Alguns são regulações estabelecidas por governos e outras são padrões e normas estabelecidos pela industria. Tais exigências e restrições afetam todos os
fornecedores agroindustriais, incluindo agricultores, pecuaristas, industriais, empacotadores, transportadores e demais
participantes da cadeia produtiva internacional.
Padrões e classificações: Produtores e exportadores precisam indicar os termos específicos de qualidade do produto que estão fornecendo, incluindo peso, aparência e outros fatores.
International standards from the EU and CODEX Alimentarius.
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,
,
TRIPS / OMC: Introduzida na Rodada do
Uruguai, regula
copyrights
, marcas
registradas, desenho industrial, patentes,
topografia de circuitos integrados,
confidencialidade.
Brasil aderiu em 1996: incluiu produtos
farmacêuticos e software
Patentes e proibições a exportações.
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,
,
Os novos comprometimentos, derivados da necessidade de inserção na nova ordem internacional, revela a crescente importância da tecnologia explícita para competitividade internacional.
No caso brasileiro, onde as inovações são geralmente tácitas e não formalizadas, as remessas por tecnologia mais que duplicaram, diante da necessidade de registrar e pagar por licenças, patentes e assistência técnica. As importações de produtos acabados também aumentaram, devido à dificuldade legal de produtores brasileiros em copiar produtos protegidos. A chamada “engenharia reversa” era uma fonte tecnológica adotada, por exemplo, por pequenas e médias empresas nas áreas químico-farmacêutica e software. Diante da
impossibilidade de produzir no país produtos protegidos por patentes estrangeiras, o mercado passou a importar. Apenas dois anos após a nova legislação entrar em vigor, o déficit comercial brasileiro no setor farmacêutico subiu de cerca de US$ 500 milhões em 1995 para US$ 1,4 bilhão em 1997 (Bermudez et all 2000).
:
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ISO 14000: semelhante a ISO 9000
(qualidade), estabelecem um conjunto de
atividades a serem formalmente monitoradas
pelas empresas.
Selo verde: adoção voluntária
Setores mais afetados: celulose e papel,
petróleo, alimentos e bebidas.
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;
No Brasil, a questão ambiental é relevante nos
setores industriais onde se nota a prevalência de
empresas competitivas internacionalmente. As
industrias de celulose e papel, petróleo, alimentos e
bebidas são as que consideram mais importante a
adoção de padrões ambientais formalmente
definidos. Também as empresas nos setores de
couro e calçados, madeira, papel e minerais não
metálicos fazem adaptações nos produtos e
processos para atender normas ambientais
estrangeiras.
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&
Os selos verdes, em sua maioria, não são de adoção ou
exigência compulsória. No entanto, devem crescer as
pressões de consumidores e governos nesta direção,
aumentando barreiras não-tarifárias.
Para superar esta barreira técnica, o exportador precisa
investir em processos alternativos. Processos limpos
costumam ser tecnologicamente mais sofisticados e
requerem investimentos em tecnologia, compra de
equipamentos, informação e capacitação de pessoal.
Inovações ambientais são orientadas para tornar os
processos mais limpos, procurando não gerar emissões,
ao contrário do tratamento “
end-of-pipe
” que gera e
depois trata (ou transforma) os poluentes
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