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Crescimento inicial de cultivares de bananeira consorciadas com adubos verdes / Initial growth of banana cultivars consorted with green manures

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Crescimento inicial de cultivares de bananeira consorciadas com adubos

verdes

Initial growth of banana cultivars consorted with green manures

DOI:10.34117/bjdv6n4-267

Recebimento dos originais: 22/03/2020 Aceitação para publicação: 22/04/2020

Ana Heloisa Maia

Doutora em Agronomia/Sistemas de Produção

Instituição: Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Câmpus de Nova Xavantina

Endereço: Av. Prof. Dr. Renato Figueiro Varella, CX Postal 08 E-mail: anaheloisamaia@unemat.br

Bianca Ferraz Rebelatto

Graduanda em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso Instituição: Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Câmpus de Nova

Xavantina

Endereço: Av. Prof. Dr. Renato Figueiro Varella, CX Postal 08 E-mail: biafr8@gmail.com

Dionara Silva Reis

Graduanda em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso Instituição: Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Câmpus de Nova

Xavantina

Endereço: Av. Prof. Dr. Renato Figueiro Varella, CX Postal 08 E-mail: reissilva.dionara20@gmail.com

Maria Beatriz Rainha Trento

Graduanda em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso Instituição: Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Câmpus de Nova

Xavantina

Endereço: Av. Prof. Dr. Renato Figueiro Varella, CX Postal 08 E-mail: beatriz.trento@hotmail.com

Laura dos Santos Ferreira

Graduanda em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso Instituição: Universidade do Estado de Mato Grosso – UNEMAT, Câmpus de Nova

Xavantina

Endereço: Av. Prof. Dr. Renato Figueiro Varella, CX Postal 08 E-mail: laura.ferreira99.santos@gmail.com

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761

RESUMO

Dentre as principais práticas utilizadas na cultura da bananeira, cultivadas principalmente por agricultores familiares, está a adubação verde, que consiste na associação de culturas perenes ou semi perenes com a cultura de interesse do agricultor, assim proporcionando cobertura vegetal e ciclagem de nutrientes, além da proteção do solo. O objetivo da presente pesquisa foi avaliar o crescimento inicial de cultivares de bananeira em relação a diferentes consórcios com espécies de adubo verde no município de Nova Xavantina-MT. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, conduzido em esquema fatorial 3x4 (três cultivares de bananeiras e quatro espécies de adubo verde) com quatro repetições. Os tratamentos consistiram nas cultivares de bananeira (Platina, Prata Anã e Grande Naine) consorciadas com as espécies de adubos verdes (Cajanus cajan - feijão guandu, Crotalaria juncea L.- crotalária,

Pennisetum glaucum - milheto e Sorghum bicolor - sorgo). Houve influência positiva dos

fatores cultivar e espécie de adubo verde no crescimento inicial das plantas de bananeira. A cultivar ‘Prata anã’ apresentou o melhor crescimento dentre as cultivares avaliadas e as espécies Cajanus cajan e Crotalaria juncea proporcionaram maior crescimento das bananeiras (notadamente a partir dos 120 DAP).

Palavras chaves: Musa spp., produção vegetal, manejo alternativo

ABSTRACT

Among the main practices used in banana plantation, grown mainly by family farmers, is green manure, which consists of the association of perennial or semi-perennial crops with the culture of interest to the farmer, thus providing vegetation cover and nutrient cycling, in addition to soil protection. The aim of this research was to evaluate the initial growth of banana cultivars in relation to different consorted with green manure species in the municipality of Nova Xavantina-MT. The experimental design was in randomized blocks, conducted in a factorial scheme 3x4 (three banana cultivars and four green manure species) with four repetitions. The treatments consisted of banana cultivars (Platina, Prata Anã and Grande Naine) intercropped with green manure species (Cajanus cajan, Crotalaria juncea L., Pennisetum glaucum and

Sorghum bicolor). There was a positive influence of the factors cultivar and green manure

species on the initial growth of banana plants. The cultivar ‘Prata anã’ showed the best growth among the evaluated cultivars and the species Cajanus cajan and Crotalaria juncea provided greater growth of banana plantation (notably from 120 DAP).

Keywords: Musa spp., Plant production, Alternative management.

1 INTRODUÇÃO

O cultivo de bananeira no Brasil ocorre em todas as regiões, cuja influência no crescimento se deve principalmente ao manejo adequado, ao suprimento da elevada exigência hídrica e nutricional da cultura e no controle de pragas e doenças (SALOMÂO et al., 2016), os quais se realizados inadequadamente a planta reduz o processo de crescimento, especialmente, o crescimento em expansão (TAIZ; ZEIGER, 2009).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 O Brasil encontra-se entre os maiores produtores de banana, sendo que grande quantidade do escoamento da produção ocorre localmente, em pequenas áreas, o que atraí principalmente os agricultores familiares para o seu cultivo (HORTIFRUTI BRASIL, 2020). As principais regiões produtoras são o Vale do Ribeira (SP), Bom Jesus da Lapa (BA) e norte de Minas Gerais e Santa Catarina, totalizando mais de 445.523 hectares de área plantada, produção de 6771665 toneladas e rendimento médio de 15 199 kg. ha-1 (IBGE, 2019).

O Estado de Mato Grosso já foi grande produtor de banana, segundo Fernandes (2017), no ano de 2001 foram produzidas 119,6 toneladas de banana em área de 22,89 mil hectares, entretanto, essa área reduziu 50% em 2013, principalmente pelo ataque de doenças como o mal-do-panamá e sigatoka negra. Atualmente o estado tem uma produção 77.264 toneladas e uma área de 7063 hectares (IBGE, 2019).

A região de Nova Xavantina, com destaque para o município de Campinápolis, foi uma grande região produtora de banana que teve grande parte de seus bananais dizimados pelas doenças sigatoka negra e mal do panamá, o que acabou desmotivando futuros investimentos na cultura por parte dos agricultores familiares (MAIA; SOUZA; SOUZA, 2019), entretanto, com o surgimento de cultivares/variedades de bananeira resistentes/tolerantes as principais doenças e pragas da cultura, passou a estimular novamente seu cultivo em diversas regiões do Estado de Mato Grosso (EMBRAPA, 2014).

De acordo com Ramos et al. (2009), apesar de existir no Brasil um grande número de cultivares de banana, são poucas as que possuem potencial agronômico para exploração comercial, isto é, que apresentem alta produtividade, tolerância às pragas e doenças e que possuam porte reduzido. De maneira geral, pesquisadores de diversas instituições têm trabalhado com o objetivo de criar genótipos de bananeiras que apresentem produção precoce, elevada produtividade, tamanho reduzido, bom sistema radicular, que tenham grande eficiência no uso da água e dos nutrientes, e boa qualidade dos frutos (forma, sabor, tamanho e aroma) , como as cultivares ‘Prata anã’, ‘Platina’ e ‘Grande Naine’ (SILVA et al., 2011).

A bananeira é uma planta exigente nutricionalmente principalmente pelo potássio e nitrogênio que são exigidos em maiores quantidades pela planta, além do adequado suprimento de água para crescimento e produção (JAEGGI, 2017). De acordo com Santos et al. (2009) e Melo et al. (2010) as quantidades requeridas de N variam em média de 352 kg ha-1 a 1050 kg ha-1.

Segundo Zhu et al. (2005) os custos com adubações nitrogenadas são elevados, aliado ao fato desses causarem riscos significativos ao meio ambienta em função da contaminação

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 de águas do lençol freático e demais corpos d’água devido a lixiviação do nitrato. A utilização de espécies de leguminosas e gramíneas conduzidas como adubo verde (em consórcio, rotação e sucessão de culturas) é uma alternativa interessante em substituição a adubação química nitrogenada, tanto econômica quanto ambiental, principalmente em regiões onde a bananicultura é caracterizada pelo baixo nível tecnológico (NOMURA et al, 2013), favorecendo o aumento da produtividade concomitante à otimização de processos biológicos de maneira sustentável.

Entre as principais espécies de leguminosas utilizadas como adubo verde temos o

Cajanus cajan - feijão guandu e Crotalaria juncea L. - crotalária, que auxiliam no controle da

erosão, nematoides, na incidência de espécies invasoras, fixação de nitrogênio, além de melhorias químicas e físicas do solo) (ESPINDOLA et al., 2005) e no caso das gramíneas destacam-se o Pennisetum glaucum - milheto e Sorghum bicolor - sorgo que têm se apresentado como alternativa de consórcio também em outras espécies (MONQUERO, 2009). Ainda são poucos estudos relacionados a adaptação de cultivares na região aliada a utilização de consórcios com adubos verdes visando manejo mais sustentável do solo e o suprimento de nitrogênio na cultura (MAIA; SOUZA; SOUZA, 2019), neste sentido, este trabalho tem como objetivo avaliar o crescimento inicial de cultivares de bananeira em relação a diferentes consórcios com espécies de adubo verde no município de Nova Xavantina-MT.

2 MATERIAL E MÉTODOS

O trabalho foi realizado em área experimental, localizada na chácara Santa Márcia, município de Nova Xavantina, em Neossolo Quartzarênico, segundo Embrapa (1996), sob as coordenadas 14°23’36,54’’ S e 52°21’34,74’ W e altitude de 295 m. O clima da região é Aw, de acordo com a classificação de Köppen, com seis meses de seca, sendo os maiores déficits hídricos nos meses de agosto e setembro, em função da precipitação escassa e baixa umidade relativa do ar (MARIMON et al., 1998).

O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, conduzido em esquema fatorial 3x4 (três cultivares de bananeiras e quatro espécies de adubo verde) com quatro repetições. Os tratamentos foram as cultivares de bananeira (Platina, Prata Anã e Grande Naine) consorciadas a quatro espécies de adubos verdes, sendo duas leguminosas (Cajanus cajan - feijão guandu e Crotalaria juncea L.- crotalária) e duas gramíneas (Pennisetum glaucum - milheto e Sorghum bicolor - sorgo).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 As mudas microprogadas de bananeiras foram obtidas em Laboratório, no município de Andradas-MG, plantadas previamente em saquinhos de polietileno nas dimensões de 18,5 x 10 cm, preenchidos com substrato comercial, sendo conduzidas em viveiro por 90 dias (prazo até serem transplantadas para campo). Antes do transplantio das mudas procedeu-se o preparo do solo por meio da gradagem e coleta de amostras simples para análise da fertilidade nas camadas de 0-20 cm, cujo resultados são apresentados na Tabela 1.

Tabela 1. Resultados da análise do solo da área experimental nas camadas de 0-20 cm. Nova Xavantina, Mato Grosso, Brasil.

pH H2O

pH CaCl2

Al3+ Ca2+ Mg2+ k+ H+Al CEC SB BS P O.M.

--- cmolc dm-3 ---

% mg dm-3 g dm-3

4,70 4,20 0,44 0,74 0,27 0,14 1,62 2,77 1,15 41,52 2,63 9,35 Method of soil analysis: EMBRAPA (2013). pH in H2O and CaCl2; OM: Organic matter, determined by the

Walkley-Black method; Al3+: extracted with 1 mol L-1 KCl; BS%: Base saturation [BS% = (SB/CEC) × 100],

SB: Sum of bases (SB = Ca2+ + Mg2+ + K+ + Na+); and CEC: Cation exchangeable capacity [CEC = SB + (H+Al)].

Em seguida, foram abertas as covas nas dimensões de 40x40cm em espaçamento 4x2 m (8m2/planta), previamente adubadas com esterco bovino e substrato comercial na proporção de 2:1, conforme recomendações técnicas da cultura (TEIXEIRA et al., 1997).

As bananeiras foram manejadas no sistema mãe, filha e neta, realizando-se a desbrota quando necessário, além da irrigação por microaspersão durante o período seco, coroamento e controle de plantas espontâneas de forma manual. O controle alternativo de pragas e doenças foi realizado de forma preventiva por meio de estratos de plantas indicadas para cada situação. Foi realizada apenas em cobertura a adubação potássica, sendo utilizada como fonte o KCl (cloreto de potássico) baseadas nos resultados da análise de solo e conforme recomendações para a cultura. O suprimento de N foi feito por meio dos consórcios com as espécies de adubo verde.

Os adubos verdes foram semeados nas entrelinhas e roçados antes do florescimento, mantendo-se os resíduos na superfície do solo. Durante o crescimento das bananeiras, foram avaliados os componentes morfofisiológicos - altura de plantas, diâmetro do caule e número de folhas, conforme metodologia descrita por Perin et al. (2009), sendo realizado medições de altura das plantas (do nível do solo até a roseta foliar), circunferência do pseudocaule com auxílio de fita métrica e número de folhas ativas (com mais da metade do limbo verde) aos 90,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 120, 150 e 180 DAP (Dias Após Plantio). Após a coleta dos dados, os mesmos foram tabulados e submetidos à análise de variância, pelo teste F e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5% de probabilidade por meio do software SISVAR® (FERREIRA, 2011).

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O Quadro 1 apresenta o resumo da análise de variância (ANOVA). Houve efeito significativo isoladamente dos fatores cultivares de bananeira e espécies de adubos verdes (p≤0,05) para altura de plantas (AP) e circunferência do pseudocaule (CP) nas plantas de bananeira avaliadas aos 90, 120, 150 e 180 Dias Após Plantio – DAP, não ocorrendo, entretanto, efeito significativo para o fator cultivar nos parâmetros NF e AP (aos 90 e 120 DAP). Para a interação (cultivar x espécie de adubo verde) e bloco não houve diferenças entre os tratamentos durante os períodos de avaliação do experimento.

Quadro 1. Resumo da análise de variância (ANOVA) para altura de plantas (AP), circunferência do pseudocaule (CP) e número de folhas (NF) aos 90, 120, 150 e 180 Dias Após Plantio (DAP) de cultivares de bananeira consorciadas com diferentes espécies de adubo verde. Chácara Santa Márcia, Nova Xavantina-MT.

Fv

90 DAP 120 DAP

AP CP NF AP CP NF

Cultivar 0,06** 53,25** 4,02ns 0,06ns 81,75** 12,27**

Espécie de Adubo Verde 0,08** 115,90** 11,5** 0,54** 680,24** 29,74**

Cult. x Esp. adubo verde 0,01ns 8,32ns 1,19ns 0,03ns 34,39ns 4,58ns

Bloco 0,02ns 14,54ns 1,45ns 0,05ns 26,74ns 2,24ns Erro 0,004 7,86 1,45 0,03 19,64 3,36 CV % 15,07 16,10 9,90 21,40 15,60 18,30 Fv 150 DAP 180 DAP AP CP NF AP CP NF Cultivar 0,30** 217,65** 15,02** 0,06ns 81,75** 12,27** Adubo Verde 0,42** 783,41** 38,44** 0,54** 680,24** 29,74**

Cult. x Ad. verde 0,02ns 19,70ns 1,88ns 0,03ns 34,38ns 4,58ns

Bloco 0,03ns 48,02ns 3,17ns 0,05ns 26,74ns 2,24ns

Erro 0,02 23,70 2,08 0,03 19,64 3,36

CV % 17,08 17,10 12,18 21,40 15,60 18,30

A Figura 1 apresenta os valores médios para altura e circunferência do pseudocaule de plantas de bananeiras aos 90, 120, 150 e 220 DAP. Para a altura de planta (AP) houve diferença significativa entre os fatores analisados. Em relação ao fator cultivar a Prata anã apresentou a

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 maior altura de plantas e circunferência do pseudocaule na maioria dos períodos avaliados, apresentando um crescimento significativo quando comparada as demais cultivares ‘Platina’ e ‘Grande Naine’ analisadas no experimento.

Figura 1. Altura e circunferência do pseudocaule de plantas de bananeira (Musa sp.) para o fator cultivar (A) aos 90, 120, 150 e 180 dias após plantio (DAP). Chácara Santa Márcia, Nova Xavantina-MT.

*Médias seguidas de mesma letra não se diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade (p≤0,05).

Nota-se que a AP (altura de planta) e a CP (circunferência do pseudocaule) tiveram o mesmo comportamento, demonstrando a semelhança entre essas variáveis, onde a maior altura de planta foi obtida com a maior circunferência do pseudocaule. A cultivar prata anã obteve aos 90, 120, 150 e 180 DAP maior altura de planta com os valores de 55,31, 72,63, 87,81 e 91,69 cm, respectivamente, embora aos 180 DAP não houve diferença entre as cultivares ‘Platina’ e ‘Grande Naine’ para esse parâmetro.

Damasceno (2018) analisando as cultivares ‘Prata anã’ e ‘Princesa’ em cultivo solteiro nas condições de Nova Xavantina encontrou alturas superiores a este experimento para a cultivar ‘Prata anã’ (1,48m), conforme apresentado também por Teixeira e Bettiol Neto (2011) analisando a cultivar ‘Prata anã’ avaliando o comportamento agronômico de plantas estabelecidas a partir de três tipos de mudas: convencional, micropropagadas em meio sólido

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 e em meio líquido verificou maior desenvolvimento da cultivar com mudas micropropagadas, com médias superiores as encontradas neste experimento. Entretanto, vale ressaltar que a prata anã apresentou o maior tamanho dentre as demais cultivares avaliadas neste experimento (Platina e Grande Nine), embora essas cultivares também apresentem porte médio, conforme descrito por Silva, Santos-Cerejo e Cordeiro (2015).

A cultivar ‘Grande naine’ apresentou os piores resultados durante os 90, 120 e 150 DAP com médias de altura de plantas de 40,94, 55,13, 60,75 cm, respectivamente. Resultados de pesquisas realizadas em diferentes condições edafoclimáticas mostraram variações em altura da bananeira ‘Grande Naine’ entre 176,0 a 244,5 cm no 1º ciclo (DONATO et al., 2006; OLIVEIRA et al., 2007; OLIVEIRA et al., 2008), diferindo dos resultados obtidos neste experimento. Essa diferença pode ser justificada pelo período de avaliação desses parâmetros da cultura (até 180 DAP) e pela forma de manejo agroecológico, buscando reduzir a utilização de fertilizantes químicos que elevam o custo de produção, principalmente a ureia (principal fonte de nitrogênio utilizada nos cultivos), em substituição dessa as espécies de adubo verde, que geralmente demonstram seus resultados a médio e longo prazo e é um alternativa mais sustentável de cultivo, gerando menores impactos ao ambiente.

De acordo com Santos et al. (2006), é indesejável que a bananeira seja muito alta, porque elevadas alturas dificultam a colheita do cacho e podem causar tombamento da planta devido a ocorrência de ventos fortes e ataques de nematoides e broca. Para esses autores plantas de menor altura permitem maior adensamento e maiores produtividades, o que passa a ser um aspecto positivo quando se analisa os dados obtidos pela cultivar ‘Grande Naine’ neste experimento.

Em relação a circunferência do pseudocaule a cultivar prata anã apresentou os maiores valores aos 120 DAP (32,63 cm) e 150 DAP (32,5 cm). Aos 90 DAP a cultivar Prata anã não diferiu da Platina, apresentando circunferência de 19 e 18 cm, respectivamente para essas cultivares. Aos 180 DAP prata anã apresentou em valor absoluto a maior média para esse parâmetro com 91,69 cm, embora não tenha diferido das demais. Os valores mais baixos para circunferência do pseudocaule foram apresentados pela cultivar ‘Grande naine’ aos 90, 120 e 150 DAP com médias de 16,13, 19,75, 24,75 cm.

Damatto Junior et al. (2011) encontraram para a cultivar ‘Prata anã’ valores médios de circunferência de pseudocaule de 75,84 cm no primeiro ciclo. Damasceno (2018), Ribeiro et al. (2012) e Ledo et al. (2008) encontraram circunferências de da cultivar ‘Prata anã’ de 54.40,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 87,50 e 67,00 cm, respectivamente, valores estes superiores aos encontrados neste experimento.

A circunferência do pseudocaule reflete o vigor da planta e a capacidade de sustentação do cacho, embora a Grand nine tenha apresentado porte mais baixo (uma característica interessante que permite maiores adensamentos e menor suscetibilidade ao tombamento), circunferências menores contrariam essa característica do ponto de vista fitotécnico, porque de acordo com Silva e Alves (1999) quanto maior circunferência do pseudocaule, menor a suscetibilidade ao tombamento.

Avaliando-se a evolução da altura de plantas e a circunferência do pseudocaule aos 90, 120 150 e 180 DAP e relação ao fator espécie de adubo verde, verifica-se, através da Figura 2, que houve aumento significativo dos 90 aos 180 DAP em função da espécie de adubo verde utilizada no primeiro ano de cultivo. Dentre as espécies de adubo verde utilizadas, os melhores resultados em valor absoluto para altura de plantas aos 90, 120, 150 e 180 DAP foram encontrados quando as cultivares de bananeira foram consorciadas com as leguminosas feijão guandu - Cajanus cajans (48,83, 70,83, 84,58 e 96,25 cm, respectivamente) e crotalária -

Crotalária juncea (54,92, 72,33, 84,25 e 96,83, respectivamente), embora não tenham diferido

estatisticamente do milheto (Pennisetum glaucum) e os piores resultados (35,38, 40,09, 45,83, 58,08 cm, respectivamente) foram encontrados no consórcio com a gramínea sorgo - Sorghum

bicolor, portanto nas condições e no período de avaliação do experimento essa gramínea não

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Figura 2. Altura e circunferência do pseudocaule de plantas de bananeira (Musa sp.) para o fator espécie de adubo verde (B) aos 90, 120, 150 e 180 dias após plantio (DAP). Chácara Santa Márcia, Nova

Xavantina-MT.

*Médias seguidas de mesma letra não se diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade (p≤0,05).

Provavelmente estes resultados se devem, à maior disponibilidade do N proveniente da mineralização da parte aérea dessas leguminosas cultivadas em consórcio com as bananeiras, haja vista que não foi utilizada a adubação com ureia em nenhum dos tratamentos durante todo o ciclo da cultura. Associada a utilização da gramínea sorgo há uma menor disponibilidade de N ocasionada pela imobilização desse nutriente pelos micro-organismos do solo e pela adição das gramíneas com maior relação C/N (ESPINDOLA et al., 2006).

Corroborando com os resultados encontrados neste trabalho, Barbosa et al. (2013) comparando diferentes consórcios e seus efeitos na altura das plantas de plantas de bananeira cultivar Prata anã observaram que aos 90 DAT (Dias Após Transplantio) as plantas consorciadas com leguminosas possuíam alturas significativamente superiores em relação à testemunha (manejo convencional da adubação nitrogenada sem plantas de cobertura) e ao consórcio com a vegetação espontânea. Pereira (2015) trabalhando com a bananeira cv. ‘Pacovan’ conduzida em áreas com pré-plantio das leguminosas crotalária e feijão guandu

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 também encontraram resultados semelhantes a este trabalho, com altura e circunferência de plantas superiores quando comparada ao consórcio com gramíneas.

De acordo com Terra et al. (2019) as leguminosas como a crotalária e guandu produzem biomassa e fornecem maior aporte de nitrogênio à cultura mais rápido do que gramíneas como sorgo e milheto. O que explicado por Teixeira (2007) que segundo este autor materiais com maior relação C/N, como as gramíneas, permanecem por mais tempo no solo, entretanto, no início da decomposição, há tendência de maior imobilização de nutrientes, uma vez que a quantidades destes disponíveis na palhada, principalmente de N, não é suficiente para os microorganismos decompositores, o que reflete na imobilização e redução da disponibilidade de nutrientes essenciais para o desenvolvimento da cultura. Portanto embora as gramíneas como o milheto e sorgo mantenham a palhada por mais tempo no solo, decompondo mais lentamente, a palhada das leguminosas como o guandu e crotalária por decomporem-se mais rapidamente, constituem um manejo favorável a elevação dos níveis e disponibilidade de nitrogênio no solo, embora forneçam pouca cobertura ao mesmo.

Para a circunferência do pseudocaule houve diferenças entre as espécies de adubos verdes consorciadas com as cultivares de bananeira aos 90, 120, 150 DAP e aos 180 DAP não houve diferenças entre os consórcios utilizados. Aos 90 DAP o milheto proporcionou em valor absoluto a maior circunferência do pseudocaule (51,42 cm), embora não tenha diferido da crotalária (54,92 cm), seguido do feijão guandu (48,83 cm) e sorgo (35,38 cm). Aos 120 DAP e 180 DAP em valor absoluto o consórcio com a crotalária obteve o melhor resultado com uma circunferência de 72,33 e 96,83 cm, respectivamente. Aos 150 DAP o feijão guandu e crotalária apresentaram em média valores de 84,58 e 84,25 cm para esse parâmetro. Os piores resultados de circunferência do pseudocaule foram encontrados no consórcio com o sorgo em todos os períodos avaliação.

Damato Junior et al. (2011) avaliando a cultivar Prata anã em relação a adubação com composto orgânico em cinco ciclos da cultura observou que as doses de composto orgânico não causaram alterações nas características de crescimento das plantas; contudo, em função dos ciclos avaliados, foi possível alterações na altura de plantas e circunferência do pseudocaule.

De acordo com Alves (1999) o número de folhas da planta tem grande importância para os aspectos relacionados a avaliação de cultivares, uma vez que estas são as partes responsáveis pelo fornecimento de fotoassimilados que refletem diretamente no desenvolvimento da planta. Verifica-se pela Figura 3 que o número de folhas das plantas de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 bananeira, foram afetados significativamente pelo fatore cultivar (A) aos 120 e 150 DAP e pela espécie de adubo verde (B) aos 120, 150 e 180 DAP. Aos 90 DAP não houve diferença entre os fatores para a característica analisada.

Figura 3. Número de folhas (NF) de plantas de bananeira (Musa sp.) para os fatores cultivar (A) e espécie de adubo verde (B) aos 90, 120, 150 e 180 dias após plantio (DAP).

*Médias seguidas de mesma letra não se diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade (p≤0,05).

A cultivar ‘Platina’ aos 120 DAP apresentou em média o maior número de folhas (13,93), embora não tenha diferido da cultivar prata anã (13,88). O menor valor (12,56) neste mesmo período foi apresentado pelo cultivar ‘Grande naine’. Aos 150 DAP a Prata anã apresentou o maior número de folhas (12, 94) e a Platina o menor NF (11,13), não diferindo da ‘Grande naine’ (11,44). Aos 180 DAP percebe-se uma redução do número de folhas entre as cultivares analisadas, com valores de 11,93 (Prata anã), 10,31 (Platina) e 10,88 (Grande naine) não havendo diferenças significativas entre as cultivares.

Em trabalho realizado por Oliveira et al. (2008) em Visconde do Rio Branco (MG), analisando as características das cultivares ‘Prata anã’, ‘Grande naine’ e ‘Platina’ em diferentes ciclos de produção, foram obtidos resultados bem próximos aos deste trabalho,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 apresentando médias de 11,5 folhas no 1º ciclo e 10,6 folhas ativas no florescimento do 2º ciclo da cultura.

Corroborando também com os apontamentos de Soto Ballestero (2000) que para esse autor, o adequado desenvolvimento dos frutos de bananeira, depende da quantidade de folhas existentes na planta no período de florescimento, e estas devem apresentar pelo menos oito folhas neste período, já que após esse estágio não há emissão de novas folhas.

Donato et al. (2006) avaliando cultivares de bananeira em dois ciclos de produção no sudoeste da Bahia, encontraram uma variação no número de folhas vivas de 18,76 (Prata-Anã) a 10,54 (Calipso) e no segundo ciclo de produção Prata anã apresentou NF de 18,81 na época do florescimento (18,81), e o menor valor (13) para a FHIA-02.

A influência da espécie de adubo verde sobre o NF das cultivares de bananeira são notadas aos 120 e 150 DAP. Neste período o feijão guandu resultou nos maiores número de folhas ativas, em valor absoluto, com médias de 14,83 e 13 folhas, respectivamente, seguido da crotalária com 13,83 e 12,50. O consórcio com o sorgo resultou nos menores NF com decréscimos a partir de 120 DAP (variação de 10,75 a 9,08 folhas). De acordo com Jaeggi (2017) a habilidade de enraizamento do guandu a maiores profundidades indica seu potencial de maior absorção de água assim como de reciclagem de nutrientes das camadas mais profundas do solo, que após os cortes, tem possibilitado o crescimento das de várias culturas como, milho, soja , bananeira e cafeeiro em cultivo sucessivo e/ou em consorcio.

Corroborando com os resultados encontrados para o número de folhas emitidas, Quaresma et al. (2015) ao avaliarem o crescimento de bananeiras cv. ‘Nanica’, cultivadas em sistema de consórcio com leguminosas herbáceas perenes na região da Caatinga, no médio Vale do Jequitinhonha (MG), concluíram que as bananeiras apresentam melhor desenvolvimento vegetativo, quando associadas a presença das leguminosas em consórcio. Pezzopane et al. (2007) ao analisarem os cafezais em sistema de consórcio com banana prata-anã (Musa ssp), constataram que no cultivo consorciado, especialmente nos cafeeiros mais próximos às bananeiras, ocorreram alterações significativas no crescimento vegetativo e no desenvolvimento fenológico das plantas, principalmente quando são utilizadas leguminosas nos consórcios.

4 CONCLUSÃO

Houve influência positiva dos fatores cultivar e espécie de adubo verde no crescimento inicial das plantas de bananeira. A cultivar ‘Prata anã’ apresentou o melhor crescimento dentre

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p. 20245-20261 apr. 2020. ISSN 2525-8761 as cultivares avaliadas e as espécies de leguminosas (Cajanus cajan e Crotalaria juncea L.) proporcionaram maior crescimento das bananeiras (notadamente a partir dos 120 DAP).

A utilização das leguminosas crotalária e feijão guandu como adubo verde, em substituição a adubação nitrogenada favoreceu o crescimento inicial das bananeiras, o que a princípio as torna uma alternativa no manejo agroecológico da propriedade, reduzindo o uso de fertilizantes químicos na cultura da bananeira.

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Tabela 1. Resultados da análise do solo da área experimental nas camadas de 0-20 cm. Nova Xavantina, Mato  Grosso, Brasil
Figura 1. Altura e circunferência do pseudocaule de plantas de bananeira (Musa sp.) para o fator cultivar (A)  aos 90, 120, 150 e 180 dias após plantio (DAP)
Figura 2. Altura e circunferência do pseudocaule de plantas de bananeira (Musa sp.) para o fator espécie de  adubo verde (B) aos 90, 120, 150 e 180 dias após plantio (DAP)
Figura 3. Número de folhas (NF) de plantas de bananeira (Musa sp.) para os fatores cultivar (A) e espécie de  adubo verde (B) aos 90, 120, 150 e 180 dias após plantio (DAP)

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