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Avaliação da qualidade de vida em relação ao desempenho escolar dos alunos de cursos técnicos em gestão / Evaluación de la calidad de vida en relación con el desempeño escolar de estudiantes de cursos técnicos en gestión

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761

Avaliação da qualidade de vida em relação ao desempenho escolar dos

alunos de cursos técnicos em gestão

Evaluación de la calidad de vida en relación con el desempeño escolar de

estudiantes de cursos técnicos en

gestión

DOI:10.34117/bjdv6n4-135

Recebimento dos originais:25/03/2020 Aceitação para publicação:09/04/2020

Ana Beatriz Cardoso de Sousa Alvarenga Técnica em Administração

Etec Professora Ilza Nascimento Pintus

Endereço:Av. Salmão, 570 - Pq. Residencial Aquarius CEP 12246-260 - São José dos Campos/SP

E-mail:cardosoanabeatriz905@gmail.com

Mariana de Oliveira e Souza Técnica em Administração Etec Professora Ilza Nascimento Pintus

Endereço:Av. Salmão, 570 - Pq. Residencial Aquarius CEP 12246-260 - São José dos Campos/SP

E-mail;mariana.souza193@etec.sp.gov.br

Stephanie Juliana da Silva Vital Técnica em Administração Etec Professora Ilza Nascimento Pintus

Endereço:Av. Salmão, 570 - Pq. Residencial Aquarius CEP 12246-260 - São José dos Campos/SP

E-mail:stephanie.vital@etec.sp.gov.br

Tamy Fernandes Pereira Especialista em Docência e Pesquisa

UNIMES

Professora (Centro Paula Souza)

Endereço:Av. Salmão, 570 - Pq. Residencial Aquarius CEP 12246-260 - São José dos Campos/SP

E-mail:tamy.pereira01@etec.sp.gov.br

Maximilian Espuny

Especialista em Gestão Pública Municipal UTFPR

Professor (Centro Paula Souza)

Endereço:Av. Salmão, 570 - Pq. Residencial Aquarius CEP 12246-260 - São José dos Campos/SP

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 RESUMO

A Qualidade de Vida dos Estudantes (QVE) é definida como os níveis de satisfação das necessidades do acadêmico conforme seu desenvolvimento social e econômico, acompanhado ao bem-estar do indivíduo, assim como suas compreensões sobre o grau de realização individual, em domínio pessoal e coletivo/social. Os transtornos mentais são significativos pelo fato de o estado emocional dificultar o desempenho das atividades. O objetivo desta pesquisa é comparar a relação entre a qualidade de vida e o desempenho dos alunos formandos no Programa Vence da Etec Professora Ilza Nascimento Pintus com extensão na Escola Estadual Professor José Vieira Macedo. O método empregado foi o levantamento de dados, por meio da aplicação da ferramenta World Health Organization Quality of life-bref (WHOQOL-BREF). Este instrumento foi aplicado com 56 alunos formandos do 3° ano do ensino médio dos cursos técnicos de administração e marketing, revelando que daqueles que possuem um boletim regular, 71,4% também possuem uma QV classificada como regular. Baseado nisto, foi perceptível a existência da influência entre a qualidade de vida e o desempenho acadêmico dos estudantes

Palavras-chave: Qualidade de Vida, Qualidade de Vida dos Estudantes, Desempenho Acadêmico.

ABSTRACT

The Quality of Life of Students (QVE) is defined as the levels of satisfaction of the academic needs according to their social and economic development, accompanied by the well-being of the individual, as well as their understanding of the degree of individual achievement, in personal and collective / social. Mental disorders are significant because the emotional state makes it difficult to perform activities. The objective of this research is to compare the relationship between the quality of life and the performance of graduating students in the Vence da Etec Program Professor Ilza Nascimento Pintus with extension at the Professor José Vieira Macedo State School. The method used was data collection, through the application of the World Health Organization Quality of life-bref (WHOQOL-BREF) tool. This instrument was applied to 56 graduate students from the 3rd year of high school in technical courses in administration and marketing, revealing that of those who have a regular newsletter, 71.4% also have a QOL classified as regular. Based on this, there was a noticeable influence between the quality of life and academic performance of students.

Keywords: Quality of Life, Students Quality of Life, Academic Performance.

1 INTRODUÇÃO

Segundo a Organização Mundial da Saúde, define-se qualidade de vida como “a percepção do indivíduo de sua inserção na vida, no contexto da cultura e sistemas de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações” (OMS apud BVSMS, 2013).

O período da adolescência é uma fase com diversas mudanças e estruturação de sua identidade. A escola é um local onde se passa grande parte da adolescência das pessoas, por este motivo, ela exerce grande influência na vida dos jovens. Reconhecendo que a escola

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 proporciona um espaço que pode desenvolver ações voltadas para melhorar a qualidade de vida dos estudantes, torna importante o aprofundamento sobre o tema.

Em virtude da preocupação crescente com a saúde e o bem-estar da população, observa-se um aumento no interesse pela qualidade de vida, inclusive no meio acadêmico. Devido a isso, se busca a resposta para o questionamento: como melhorar a qualidade de vida dos estudantes?

O objetivo desta pesquisa é comparar a relação entre a qualidade de vida e o desempenho dos alunos formandos no Programa Vence da Etec Professora Ilza Nascimento Pintus com extensão na Escola Estadual Professor José Vieira Macedo. Sendo necessário caracterizar os alunos do ensino médio técnico, aplicar o questionário/ferramenta WHOQOL-BREF, registrar as menções do 2° BIM/2019 dos alunos e identificar correlações entre os índices de qualidade de vida e menção dos alunos.

O instrumento utilizado nessa pesquisa será o exploratório, visto que as investigações de pesquisas empíricas têm por objetivo a formulação de questões ou de um problema (MARCONI; LAKATOS, 2003). O método empregado foi o levantamento de dados, por meio da aplicação da ferramenta World Health Organization Quality of life-bref (WHOQOL-BREF). Algumas hipóteses decorrentes desta pesquisa são a falta do amparo familiar, o cansaço físico por conta da locomoção à escola e as condições ambientais da escola. Tais fatores podem ter estreitas relações com a queda da qualidade de vida dos acadêmicos e a queda no rendimento escolar.

2 QUALIDADE DE VIDA DOS ESTUDANTES

A transição do Ensino Médio para o Ensino Superior ocorre em uma fase fundamental do desenvolvimento das pessoas, denominada adolescência, período definido por uma explosão de fatores biológicos, fatores psicológicos e fatores sociais. O indício deste procedimento é a passagem do ciclo infanto-juvenil para jovem adulto e os típicos aspectos psicológicos desse crescimento, suas atitudes e compreensões no que diz respeito ao ambiente e, portanto, a adequação a ele, etapa influenciadora ao progresso de desenvolvimento da adolescência no qual o indivíduo se encontra (BORINE; WANDERLEY; BASSITT, 2015).

A entrada do jovem no ensino superior é uma etapa que ocorre a transformação para a vida adulta por conta da pressão que são submetidos, às responsabilidades assumidas e a procura por independência (ROCHA et al., 2019). A passagem da adolescência para a vida

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 adulta desenvolve um sistema emocional simultâneo durante a vivência da mágoa de perda das qualidades infantis e quando se assume as responsabilidades da própria vida. Esta fase acontece simultaneamente quando o estudante, que pertence ao ensino médio, deve escolher uma profissão para efetuar os exames vestibulares no ramo em que aspira, antes de possuir uma formação de personalidade (BORINE; WANDERLEY; BASSITT, 2015). A entrada na faculdade é cercada de mudanças significativas que são marcadas pela formação de novos elos afetivos, prováveis incertezas sobre a escolha da profissão, adquirir responsabilidades mais amplas e complicadas, entre outras (LANTYER et al., 2016).

Os brasileiros, geralmente, experimentam a técnica de seleção de uma profissão entre os dezessete aos dezenove anos, ingressando na faculdade em um momento de consolidação de sua personalidade. Como consequência eles precisam se moldar ao regime universitário, originando episódios que desencadeiam processos psicológicos que se expressam pelo abandono do curso, complicação no processo de aprendizagem, dependência química, depressão, ansiedade, relacionamentos conturbados, podendo gerar um isolamento e distanciamento (BORINE; WANDERLEY; BASSITT, 2015).

A massa de acadêmicos universitários tem aumentado com o passar dos anos, o acompanhamento necessário de dados demográficos, comportamentais e socioambientais que possam associadas com a saúde e o desempenho acadêmico do aluno (MOURA et al., 2016). O procedimento de inclusão na faculdade simboliza um estágio onde as pessoas vivenciam novas fases acadêmicas e sociais, e muitos classificam como um período complexo e estressante (BORINE; WANDERLEY; BASSITT, 2015).

Autores definem a Qualidade de Vida dos Estudantes (QVE) como os níveis de satisfação das necessidades do acadêmico conforme seu desenvolvimento social e econômico, acompanhado ao bem-estar do indivíduo, assim como suas compreensões sobre o grau de realização individual, em domínio pessoal e coletivo/social (ANTUNES; MARTINS, 2018). Ademais, publicações indicam que a qualidade de vida dos estudantes possa ser compreendida como a concepção que a pessoa tem referente às satisfações de suas necessidades e sua felicidade, relacionadas às diversas esferas da vida, de condições psicossociais e contextuais pertinentes (OLIVEIRA et al., 2014).

De acordo com Braga (2017), a QVE está relacionada aos transtornos que o estudante vive em sua rotina diária, tanto no cotidiano acadêmico quanto na vida pessoal do aluno. Deste modo, o bem-estar físico, psicológico, ambiental e social pode sofrer intervenções através de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 diferentes maneiras, sendo algumas ocorrências: complicações familiares, de saúde, questões financeiras e impasses sentimentais.

As três definições apresentadas são similares, apontando que a qualidade de vida do estudante se dá por meio do grau de satisfação e felicidade dentre todos os campos da vida dele. Quando comparadas aos conceitos de qualidade de vida, o significado da QVE se mostra muito próxima as ideias definidas pela OMS e outros autores.

Conforme Costa (2015) a qualidade de vida dos alunos é apontada como elemento expressivo, que está relacionada a frutos significativos, como o desempenho acadêmico, tempo para a graduação, realização dos desejos dos estudantes, postura em classe, relações interpessoais, realização de atividades extracurriculares e um convívio melhor entre pais e acadêmicos.

No que diz respeito à qualidade de vida, os domínios sociais exercem um papel de grande importância, ocasionando como elemento de defesa na prevenção de condutas que apresentam riscos para a saúde dos adolescentes. A QV, por envolver diferentes fatores, tais como família, escola, sociedade e o lazer, entre outros, formam contextos significativos da vida social do jovem para a estruturação de sua identidade pessoal e social (FERNANDES, 2016).

As pesquisas afirmam a presença das conexões positivas entre a qualidade de vida e a condição de saúde (de maneira mais relevante na saúde psicológica) do acadêmico e a existência de vínculos bidirecionais entre o modo de vida do aluno e sua situação de saúde/doença e a QV ao longo da passagem para o ensino superior. De uma maneira genérica, um estilo de vida saudável possibilita graus mais estimados de saúde e qualidade de vida, da mesma forma que a saúde e a QV preservam condutas/ações de risco e a demonstração de condutas e ações positivas para a saúde do aluno (SOARES; PEREIRA; CANAVARRO, 2014).

A fase do ensino médio e faculdade se transformam bem complicada quando os acadêmicos não conseguem se moldar nas formas das novas maneiras de ensino e relações interpessoais, já que a adequação à faculdade provoca em diversas mudanças, sejam referentes à adequação de novos costumes e rotinas ou à inclusão de novas aprendizagens e comportamentos (BRAGA, 2017).

De acordo com Braga (2017) os estudantes possuem dificuldades na adaptação e na integração tanto na parte dos estudos quanto no fator pessoal (bem-estar físico e psicológico). As principais dificuldades se dão pela exigência de organização pessoal, disposição,

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 autonomia e outros fatores particulares. A escolha inicial do estudante em relação ao curso pode sofrer interferência no decorrer dos períodos, e isso resulta na diminuição das médias.

Complicações para administrar o tempo podem ser sucedidas pelas demandas que os alunos não tinham se habituado até o momento, assim como uma alta quantidade de avaliações, o aumento do nível de dificuldade das mesmas e a demasia da carga horária de certos cursos superiores (OLIVEIRA et al., 2016).

Ao analisar o estilo de vida dos estudantes, como uma carga horária densa, relacionamento entre professor e aluno, ausência de prática de atividade física, pouco tempo de sono e descanso, mau hábito alimentar, decepção, ansiedade e apreensão pela pressão para um bom desempenho acadêmico, apresentando como o espaço universitário não é um propulsor da QV, podendo até afetar a qualidade de vida dos estudantes (MOURA et al., 2016).

Os universitários praticantes de exercícios físicos previnem a existência de diversas doenças (BARROS; SILVA, 2013). Estudantes que possuem uma boa saúde mental e física refletem em um bom rendimento acadêmico, e cuidar de si mesmo através de atividades de lazer resulta em tranquilidade, prazer e contentamento (ANTUNES; MARTINS, 2018).

Aqueles que apresentam sono regulado e sentem-se descansados são mais hábeis ao executar atividades do dia a dia, além de terem um equilíbrio metabólico, maior desenvolvimento físico e mental, e uma capacidade de concentração melhor (ANTUNES; MARTINS, 2018). Possuir um sono regulado também previne irritabilidade e a falta de memória (OLIVEIRA et al., 2014).

Os acadêmicos manifestam, com certa periodicidade, problemas psicossociais, tais como: ansiedade, baixa autoestima, depressão, dificuldades nos relacionamentos, estresse, inquietações demasiadas relacionadas ao âmbito acadêmico gerando maiores índices de evasão que refletem desfavoravelmente para o ensino público, evolução do país e, principalmente, ao futuro do próprio estudante (BORINE; WANDERLEY; BASSIT, 2015)

A QV depende não apenas das circunstâncias físicas da pessoa, mas, também, do equilíbrio emocional que o indivíduo encara e suporta as pressões e obstáculos. Conforme a carreira profissional é estendida por conta do aumento da expectativa de vida, maior será a necessidade de possuir um equilíbrio emocional, especialmente por causa das pressões que o mundo e a sociedade faz, dos convívios com diferentes culturas, a acirrada competição desde as salas de aulas até nos negócios, a necessidade de autoconhecimento e autogerenciamento e trabalhos e serviços cada vez maiores (SILVEIRA. 2013).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 O bem-estar é uma situação de equilíbrio entre a mente, espírito e o corpo. Nesta circunstância é provável que a pessoa se sinta satisfeita, resistente e segura. O equilíbrio na vida (emocional, físico e psicológico) colabora para formar indivíduos mais saudáveis e produtivos, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e profissional (CLOSEL, 2017). Os indivíduos que se preocupam com o seu equilíbrio emocional são mais eficazes em assuntos de enfrentamento de dificuldades (SILVEIRA, 2013). O desgaste físico e a falta do equilíbrio emocional podem conduzir as pessoas a realizar atitudes irracionais no decurso de crises e ocorrências conturbadas. Desta maneira, estas atitudes podem resultar em uma baixa ou nula eficácia na performance das atividades acadêmicas ou profissionais (GUIMARÃES et al., 2014).

Pessoas que possuem um equilíbrio mental danificado por algumas enfermidades e trabalho em excesso, apresentam cansaço físico e psicológico e demais impasses, tornam-no amargurado, deprimido, irritado e neurótico. Tais elementos relativos à predisposição genética são estimuladores de transtornos mentais, que podem apresentar ou não delírios, sendo o extremo psicótico e o não psicótico, respectivamente (SILVA; CALVACANTE NETO, 2014). O sujeito que não tem um equilíbrio emocional, a respeito da sua autoimagem, poderá sofrer abalos referentes a sua personalidade (SILVA; LANGE, 2017). A falta de equilíbrio entre as esferas da vida, como família, escola e trabalho, desloca o sujeito a uma situação de cansaço podendo interferir no desempenho de suas atividades (MOTA, 2017).

O acréscimo da carga de estudo e trabalho, a pressão e exigências de um bom desempenho e alcance de metas, tanto profissional quanto acadêmico, entre outros fatores podem resultar no abalo do equilíbrio emocional, por meio de revelações físicas e psíquicas na pessoa, sendo as mais comuns o estresse, a ansiedade e a fadiga, podendo cooperar para a formação de transtornos mentais e o início do uso de drogas (álcool, tabaco, calmantes, entre outros) e até ao abuso da utilização destes (GOULART JÚNIOR et al., 2013).

O desequilíbrio em qualquer área também afeta a qualidade de vida. A QV também influencia o desempenho acadêmico do estudante, visto que estudantes que vivem relações negativas podem elaborar práticas de desprezo em relação à escola, ao desmerecimento pessoal e ao baixo desempenho escolar (DIAS et al., 2016). Outros estudos apresentam que a insuficiência da quantidade e qualidade do sono e pode proporcionar a queda da produtividade, desmotivação, prejuízo nas relações interpessoais e o baixo desempenho nos estudos (ALVES

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Os estudantes com um grau maior de qualidade de vida expressam níveis menores de estresse, sendo recomendado para a instituição que lidasse e mudasse a cultura e as políticas de recursos humanos da mesma para promover a QV e, como consequência, diminuir o estresse (BORINE; WANDERLEY; BASSITT, 2015), a fim de melhorar o desempenho acadêmico dos alunos.

No cenário escolar, estudos com acadêmicos que cursam a educação básica apresentam relações positivas e otimização no desempenho acadêmico, por conta da boa qualidade de vida, já que eles expressam melhores relacionamentos com outras pessoas, como amigos e o corpo docente da escola, maior supervisão familiar, mais competência para apresentar soluções de problemas e maior apoio social. Outro elemento relacionado ao bom desempenho acadêmico e essencial para a compreensão de como enfrentar obstáculos no ambiente da escola é a resiliência (GARCIA; BORUCHOVITCH, 2014).

2.1 PROGRAMAS DE QUALIDADE DE VIDA DOS ESTUDANTES

O governo brasileiro gerou o Programa Saúde na Escola (PSE), visando proteger a criança e o adolescente. O Programa aflorou como uma política entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação. O PSE possui a expectativa da cautela integral, por meio da prevenção, promoção e atenção à saúde de crianças, adolescentes e jovens que fazem parte do ensino público básico. O Programa ocorre na esfera de escolas públicas e nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), contando com a atuação das equipes de saúde na educação de forma integrada. Ele prevê exames clínicos, psicossociais, nutricionais e avaliações da saúde bucal, também práticas de impulso a saúde e prevenção de enfermidades através da promoção da alimentação saudável, prática de exercícios físicos, educação a saúde sexual e reprodutiva, entre outros assuntos. As práticas são norteadas para o confronto das vulnerabilidades que interferem o desenvolvimento de crianças e adolescentes que são da rede pública de ensino (FONSECA et al., 2013).

A prática constante de exercícios físicos é uma forma de promover a saúde e aperfeiçoar a qualidade de vida, visto que a atividade física é um meio que melhorar a saúde, tanto física quanto mental (ABREU; DIAS, 2017). É destacado a primordialidade de instruções para o aluno a fim de ele apresentar um estilo de vida saudável e o oferecimento por parte das universidades de programas de atividades físicas (BARBOSA et al., 2015). Aplicação de programas de educação para saúde tem de fomentar aos jovens, procurando contribuir para reduzir o sedentarismo e as morbidades que o acompanham (BARROS;

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 SILVA, 2013). Outra maneira é a implantação de projetos de desenvolvimento individual em escolas, com o objetivo de ampliar a resistência e oportunizar o desenvolvimento da saúde mental dos adolescentes (FARIA; WEBER; TON, 2012).

Programas em instituições de orientação educativa conseguiriam minimizar os resultados nocivos à qualidade de vida dos estudantes e colaborar para o melhor desenvolvimento e formação do mesmo, e, como resultado, maior satisfação e desempenho profissional daqueles que estão em estado de fragilidade (PEREIRA; PINHOS; CORTES, 2016). Também a implantação de programas de norteamento de carreira que ajudem os jovens a enfrentarem os obstáculos e variações dos procedimentos formativo, simplificando o meio de escolha e com prováveis alterações de profissão (ARIÑO; BARDAGI, 2018).

3 RESULTADOS

O presente trabalho, a fim de obtenção de dados, aplicou a ferramenta WHOQOL-bref adaptada com alunos formandos do Ensino Técnico Integrado ao Médio (ETIM) do programa VENCE dos cursos de administração e marketing da Etec Professora Ilza Nascimento Pintus, na Classe Descentralizada Escola Estadual Professor José Vieira Macedo. O instrumento utilizado foi um questionário composto por 26 questões fechadas pré-definidas pela OMS, sendo duas questões sobre a autoavaliação da qualidade de vida e 24 questões demonstrando cada uma das facetas. As respostas variam em uma escala de intensidade de 1 a 5, sendo 1 considerado muito ruim e 5 muito bom.

Quadro 1 – Facetas da Ferramenta Whoqol-bref

DOMÍNIOS FACETAS Domínio I – Físico 1. Dor e desconforto 2. Energia e fadiga; 3. Sono e repouso 4. Mobilidade

5. Atividades da vida cotidiana

6. Dependência de medicação ou de tratamentos 7. Capacidade de trabalho

Domínio II – Psicológico

8. Sentimentos positivos

9. Pensar, aprender, memória e concentração 10. Autoestima

11. Imagem corporal e aparência 12. Sentimentos negativos

13. Espiritualidade/religião/crenças pessoais Domínio III – Relações Sociais

14. Relações pessoais 15. Suporte (Apoio) social 16. Atividade sexual

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18. Ambiente no lar 19. Recursos financeiros

20. Cuidados de saúde e sociais: disponibilidade e qualidade 21. Oportunidades de adquirir novas informações e habilidades 22. Participação em, e oportunidades de recreação/lazer 23. Ambiente físico: (poluição/ruído/trânsito/clima) 24. Transporte

Fonte: PEDROSO et al. (2010)

A ferramenta foi modificada, onde foram adicionadas questões referentes à identificação pessoal, como nome, idade, sexo e o curso em que está matriculado, além de incluir um pedido de autorização do uso do boletim do 2° bimestre/2019, para fins comparativos do resultado final do questionário. Também foi retirada a questão de número 21, visto que ela foi considerada de cunho constrangedor aos respondentes, por se tratar da vida sexual dos indivíduos. Para a realização da tabulação desta pergunta, foi definido um valor padrão igual a 3 para todos.

Ademais, as outras 25 questões foram mantidas em sua forma original, sendo estas divididas em quatro domínios, cujo eles são: Domínio físico (I), Domínio psicológico (II), Relações Sociais (III) e Meio Ambiente (IV).

Quadro 2 – Questões da Ferramenta Whoqol-bref

DOMÍNIOS QUESTÕES

Domínio I – Físico

Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de fazer o que você precisa?

Você tem energia suficiente para seu dia-a-dia? Quão satisfeito(a) você está com o seu sono? Quão bem você é capaz de se locomover?

Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade de desempenhar as atividades do seu dia-a-dia?

O quanto você precisa de algum tratamento médico para levar sua vida diária?

Quão satisfeito(a) você está com sua capacidade para o trabalho?

Domínio II - Psicológico

O quanto você aproveita a vida? O quanto você consegue se concentrar?

Em que medida você acha que a sua vida tem sentido? Você é capaz de aceitar sua aparência física?

Com que frequência você tem sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão?

Quão satisfeito(a) você está consigo mesmo?

Domínio III – Relações Sociais

Quão satisfeito(a) você está com suas relações pessoais (amigos, parentes, conhecidos, colegas)?

Quão satisfeito(a) você está com o apoio que você recebe de seus amigos?

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Domínio IV – Meio Ambiente

Quão seguro(a) você se sente em sua vida diária?

Quão satisfeito(a) você está com as condições do local onde mora? Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas necessidades? Quão satisfeito(a) você está com o seu acesso aos serviços de saúde? Quão disponíveis para você estão as informações que precisa no seu dia-a-dia?

Em que medida você tem oportunidades de atividade de lazer? Quão saudável é o seu ambiente físico (clima, barulho, poluição, atrativos)?

Quão satisfeito(a) você está com o seu meio de transporte? Qualidade de vida global e percepção

geral da saúde

Como você avaliaria sua qualidade de vida? Quão satisfeito(a) você está com a sua saúde?

Fonte: PEDROSO et al. (2010)

Foi aplicado um questionário online para 56 alunos, onde 62,5% são estudantes do curso técnico de administração e 37,5% cursam o técnico em marketing. Destes, 39 pessoas são do sexo feminino e 17 do sexo masculino, com as idades variando entre 16 anos (12,5%), 17 anos (73,2%) e 18 anos (14,3%). Em relação à autorização do uso do boletim, apenas 5 estudantes não permitiram.

Figura 1 – Resultados das Facetas da Pesquisa Aplicada

Fonte: elaborado pelas próprias autoras

70,10 52,45 38,24 85,78 56,86 76,47 59,31 66,18 49,02 62,25 52,94 42,65 49,51 65,69 73,53 50,98 52,45 71,08 56,37 61,27 72,55 57,84 54,90 46,57 64,95 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Dor e desconforto Energia e fadiga Sono e repouso Mobilidade Atividades da vida cotidiana Dependência de medicação ou de…

Capacidade de trabalho Sentimentos positivos Pensar, aprender, memória e concentração Auto-estima Imagem corporal e aparência Sentimentos negativos Espiritualidade/religião/crenças pessoais Relações pessoais Suporte e apoio pessoal Atividade sexual Segurança física e proteção Ambiente do lar Recursos financeiros Cuidados de saúde Novas informações e habilidades Recreação e lazer Ambiente físico Transporte Auto-avaliação da Qualidade de Vida

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Figura 2 – Valor dos Domínios do Questionário Empregado

Fonte: elaborado pelas próprias autoras

No gráfico 1 são representadas as médias de cada faceta na escala simples (de 0 a 100). Nele é possível observar que as facetas que menos pontuaram são: sono e repouso (36,76), sentimentos negativos (42,65) e o transporte (46,57). Estes apresentam uma necessidade de melhoria, visto que estão inseridas no padrão considerado como “ruim”. Já as que tiveram maior pontuação são: mobilidade (85,78), dependência de medicação ou tratamentos (76,47) e suporte e apoio pessoal (72,55). Tais facetas são apontadas como boas baseadas na escala simples. O restante das facetas manteve uma média de 66.

O gráfico 2 apresenta as médias dos escores de cada domínio da QV. Eles se dão como 62,46 para o D(I); 53,35 para o D(II); 62,42 para o D(III) e, por fim, 58,88 para o D(IV). Sendo a média total dos domínios igual a 59,43. É notório que todos os domínios e sua média se revelam como regular de acordo com a escala simples.

A partir desses dados, tornou-se viável a execução da avaliação da qualidade de vida dos acadêmicos relacionada ao desempenho escolar, utilizando como base os boletins. O processo de análise realizado consistiu-se na separação dos boletins entre Ótimo, Bom, Regular e Ruim, a partir das notas do sistema das Etec’s.

Primeiramente, percebeu-se a predominância da qualidade de vida classificada como regular entre os acadêmicos, sendo equivalente a 62,8%. Já o restante se enquadrou como bom (13,7%) ou ruim (23,5%). Não obtiveram-se casos onde a QV do estudante foi denominada como muito boa.

A quantidade total de alunos com boletins considerados como ruins equivalem a 9, onde 6 são do curso de administração. Da parcela total, mais da metade (55,5%) destes acadêmicos apresentam uma qualidade de vida classificada como ruim, conforme os resultados da pesquisa aplicada. Já os que possuem boletim apontado como regular abrangem um total de 21 pessoas, sendo 5 destas do curso técnico em marketing. 71,4% dos estudantes desta situação possuem uma QV conceituada regular e apenas 9,5% dos alunos dispõem de

62,75 53,76 63,40 59,13 59,80 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Físico Psicológico Relações Sociais Ambiente TOTAL

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 uma qualidade de vida ruim. Aqueles que apresentam boletins bons resultam em 16 pessoas, onde metade é do curso de administração. Destes acadêmicos, apenas a minoria (18,7%) possui uma boa qualidade de vida, enquanto o restante detém uma qualidade de vida regular (62,6%) ou ruim (18,7%). Por fim, aqueles que manifestam um boletim ótimo corresponde a, somente, 5 alunos, sendo 3 do curso de marketing. 60% revelam uma qualidade de vida regular, enquanto os outros 40% relatam uma QV péssima, sendo fora do padrão esperado.

4 DISCUSSÃO

Conforme os autores relatam, como, por exemplo, Guimarães et al. (2014), baixos índices de qualidade de vida acabam influenciando o desempenho acadêmico dos estudantes. De acordo com os resultados da pesquisa, a maioria dos estudantes que apresentaram um boletim com notas consideradas ruins revelou possuir uma baixa qualidade de vida.

Exemplos disso são o baixo escore da faceta 3 (Sono e Repouso), como é citado por Moura et al. (2016). Segundo Antunes e Martins (2018), um sono desregulado pode afetar a capacidade de concentração, consequentemente, resultar na queda do desempenho acadêmico, como é mostrado no baixo escore de ambas as facetas (faceta 3- Sono e Repouso, e faceta 9- Pensar, aprender, memória e concentração). Borine, Wanderley e Bassitt (2015) aborda que sentimentos negativos possuem impactos significativos na QV das pessoas, onde a faceta 12 trata sobre tais sentimentos. Outro fator relevante é o transporte (faceta 24), sobre ele Meira

et al. (2014) afirma que a qualidade do transporte influencia notavelmente no rendimento

acadêmico.

Porém, apesar do que a literatura declara, pode-se observar que há casos onde a qualidade de vida não se mostrou majoritariamente relevante no que diz respeito ao rendimento escolar, sendo um total de 9,8% da amostra. Tal fato pode se dar por conta de alguns motivos, sendo dois deles: a inversão de valores, que seria o desempenho escolar gerando impactos na QVE, e a má qualidade do ensino da escola pública, comprometendo os resultados da pesquisa realizada, devido a sua inferioridade em relação à educação da rede particular, como dito por Moraes e Belluzzo (2014).

Como Silva e Heleno (2012) menciona, os acadêmicos podem designar procedimentos de risco que resultam na queda da qualidade de vida. Para Martins e Nogueira-Martins (2018) o resultado do contato estudante-ambiente escolar pode gerar estresse, crises adaptativas e crises psicopatológicas. Pereira, Pinho e Cortes (2016) afirma que o conjunto do

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 (in)sucesso na metodologia de estudo com a realização das atividades escolares podem desencadear sentimentos negativos, já que estes possuem influência direta na compreensão de uma maior ou menor QV.

No que se remete à qualidade do ensino público, Krawczyk (2014) diz que nos últimos anos, diversas esferas da “opinião pública” desprezaram a ideologia de igualdade a obtenção da instrução escolar, que possibilita ao aluno progredir integralmente como pessoa cidadã. Desse modo, retiraram esse peso democrático de seus pareceres a respeito da eficiência da rede educacional. Sem a mesma, o que resiste é o destaque ao sentimento negativo a respeito da orientação escolar do Brasil, reforçando sempre a sua “baixa qualidade”.

Fernandes et al. (2014) alega que os alunos de escolas particulares apresentam um desempenho elevado quando comparados aos estudantes da rede pública na prova do ENEM. Para Moraes e Belluzzo (2014), os estudantes de escola pública teriam um desempenho acadêmico inferior caso fossem expostos a situações presentes semelhantes à da rede privada. Este é um fator que acaba afetando na eficiência do presente estudo, podendo constituir informações que acabam sendo divergentes do que os autores apontam.

A fim de proporcionar uma qualidade de vida melhor aos acadêmicos, sugere-se, como é apresentado por Fonseca et al. (2013), promover o programa oferecido pelo governo, intitulado como Programa Saúde na Escola (PSE). Pereira, Pinhos e Cortes (2016) informam que programas de orientação educativa ajudam a anular as consequências negativas à QV dos estudantes, sendo assim, um projeto em potencial a ser desenvolvido no ambiente estudantil, da mesma maneira que os programas de norteamento de carreira, citados por Ariño e Bardagi (2018), auxiliam numa qualidade de vida melhor. Moura et al. (2016) diz que a QV é considerada relativa para cada indivíduo, e, por este fato, torna-se difícil apresentar amplas possibilidades de melhorar a qualidade de vida dos alunos.

5 CONCLUSÃO

O objetivo do presente trabalho visava comparar a relação entre a qualidade de vida dos estudantes e o desempenho escolar dos mesmos. A partir da pesquisa realizada foi perceptível, em sua maioria, a presença de tal influência nos alunos, visto que aqueles que possuem um boletim regular, 71,4% também possuem uma QV classificada como regular.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.4,p.18463-18483 apr. 2020. ISSN 2525-8761 Com base na literatura pesquisada, verificou-se a viabilidade de melhorar a qualidade de vida dos estudantes, tanto com suporte de programas sociais oferecidos pelo governo, quanto projetos desenvolvidos no próprio ambiente escolar.

Apresentou-se uma pequena parcela de alunos que não responderam o questionário aplicado e, dos que responderam, alguns não permitiram o uso do boletim, resultando, assim, uma amostra de dados mais restrita. Também referente às dificuldades da aplicação da ferramenta WHOQOL-BREF, efetuou-se a retirada da questão 21, por ser considerada de caráter desagradável ao referir-se à satisfação pessoal do estudante em relação à sua vida sexual.

Outra dificuldade apresentada foi a carência de literatura referente a este tema. O desenvolvimento do presente trabalho contribuirá para reduzir a escassez de conteúdo que aborda sobre a Qualidade de Vida dos acadêmicos.

A pesquisa realizada evidencia subsídios para as instituições de ensino a fim de que as mesmas revisem suas maneiras de colaboração para o melhor aprendizado dos alunos. Assim, o estudo expressa formas para que as escolas aperfeiçoem o desempenho acadêmico dos estudantes, destacando o diferencial da mesma.

Devido à vigente amostra ser apenas com os alunos formandos do ensino médio, propõe-se que, para estudos futuros, propõe-sejam aplicadas pesquisas em diferentes níveis de ensino, como, por exemplo, realizar investigações com estudantes da educação superior.

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Figura 1 – Resultados das Facetas da Pesquisa Aplicada
Figura 2 – Valor dos Domínios do Questionário Empregado

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