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O WhatsApp nas redações jornalísticas: um estudo exploratório

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O WhatsApp nas redações jornalísticas: um estudo

exploratório

WhatsApp in the newsrooms: an exploratory study

Gabriela Scolari Furlanetto, stargaabi@gmail.com Alan César Belo Angeluci

Universidade Municipal de São Caetano do Sul, São Caetano do Sul, SP

Submetido em 01/03/2017 Revisado em 01/03/2017 Aprovado em 02/05/2017

Resumo: O aplicativo móvel WhatsApp tem alterado as rotinas de produção de jornalistas e sua interação com o público. Para investigar essas mudanças, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com redatores de meios de comunicação tradicionais: TV, rádio e jornal impresso. Embasada na Teoria Ator-Rede (TAR), a análise dos dados coletados revelou distintas dinâmicas nas redações antes e depois da introdução da ferramenta, indicando inovações nos processos de elaboração de pautas e apuração de informações.

Palavras chave: WhatsApp, Teoria Ator-Rede, Comunicação, Smartphone.

Abstract: WhatsApp mobile application has altered the production routines of journalists and their interaction with the public. To investigate these changes, semi-structured interviews with traditional media writers were carried out: TV, radio and printed newspaper. Based on the actor-network theory (ANT), the analysis of the collected data revealed different dynamics in the newsrooms before and after the introduction of the tool, indicating innovations in the process of elaborating news and gathering information.

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Introdução

Nos últimos anos, pode-se observar uma constante mudança no que diz respeito à produção, consumo e distribuição de conteúdo por parte das redações e meios de comunicação, bem como seus consumidores que fazem uso das novas tecnologias de informação e comunicação (TICs). Com a frequência cada vez maior de usos e apropriações de aparelhos conectados à Internet, “as novas tecnologias da informação estão integrando o mundo em redes globais” (CASTELLS 2012, p57).

O WhatsApp surge nos anos de 2010 e se consolida ao longo da década como uma das ferramentas de comunicação móvel mais presente no cotidiano das pessoas. O aplicativo multiplataforma que realiza trocas de mensagens, áudios, vídeos e arquivos criptografados ponta-a-ponta em grupos ou individualmente, baseado em transmissões bidirecionais conectados ao Wi-Fi ou pacote de dados, também conta com sua versão para desktop por pareamento via QRcode. Permite, também, a transmissão de vídeos ou fotos por um período restrito, tal qual Instagram ou Snapchat faziam já anteriormente. A instantaneidade, mobilidade e facilidade de uso tornou a ferramenta popular, trazendo impacto a diversos padrões de relacionamento interpessoal na contemporaneidade.

O aplicativo móvel trouxe reflexos nas relações entre amigos, familiares e círculos de trabalho – ou seja, nos espaços em que os processos de comunicação são fundamentais. No entanto, esse manuscrito dedica-se ao estudo desse fenômeno nas redações jornalísticas, onde a comunicação é a essência do ofício laboral. O estudo, portanto, dedica-se a investigar como as novas tecnologias influenciam na distribuição e produção de novos formatos e sua interação com o público. Foram selecionados três veículos de comunicação tradicionais – Rádio CBN, Jornal Diário do Grande ABC e Rede Globo de Televisão – os quais utilizam o WhatsApp como ferramenta integrada à redação a alguns anos. Através de entrevistas semi-estruturadas com redatores responsáveis de cada uma das empresas, a analise dos dados se deu à luz da Teoria Ator-Rede de Latour (2005), observando de que maneira o aplicativo se mostra um actante não-humano perante redatores e público, rompendo com a hierarquização e alinhando-se a proposta do autor em relação “as associações entre elementos heterogêneos” (LATOUR, 2005). A

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TAR interliga sujeito e objeto e estabelece que toda ação/intervenção forma uma perspectiva circular.

Ator-rede: uma teoria para as dinâmicas da contemporaneidade

O pesquisador francês Bruno Latour é referência nos estudos que envolvem as novas formas de comunicação e as abordagens da tecnologia. Discute em seus escritos a relação entre os actantes/atores não-humanos, e suas mediações entre os actantes/atores humanos. Para o autor, existe uma intervenção reciproca entre actantes; logo, estabelecem-se redes onde um depende do outro e os comportamentos de ambos se influenciam.

Abordando diretamente a questão social dessa relação, Latour (2005) fala de “uma associação entre entidades que não são de nenhuma forma reconhecíveis como sendo sociais na maneira comum, exceto durante o breve momento em que estão rearranjados” (LATOUR, 2005, p. 65); ou seja, a afinidade recursiva entre tecnologia e pessoas que compõem a sociedade atual é uma característica marcante que merece ser investigada mais profundamente.

Segundo Lemos (2013), que no Brasil é um expoente na apropriação da teoria para o campo da cibercultura, reformula-se a vida social na conectividade do mundo atual. O autor sugere que o local “passa a ser dotado de características informacionais pela intersecção de suas dimensões físicas, imaginárias, históricas, culturais, econômicas com a nova camada informacional” (LEMOS, 2010, p. 9).

Reforçando a premissa de que as produções e distribuições bem como a forma de consumo da informação estão se modificando, Lemos relata que “tempo e espaço não são absolutos (...). São dimensões das associações entre humanos e não-humanos e, consequentemente, relativos, incertos, eventuais, gerados nas mais diversas mediações (...)” (LEMOS, 2013, p. 177). Devido aos dispositivos com acesso a Internet, completa o autor:

Cada vez mais não humanos agora ‘inteligentes’, comunicativos, conectados e sensíveis ao ambiente modificam nossa forma de pensar e agir, esses actantes não são meras extensões como antes, mas passaram a influenciar decisões e terem importância para a comunicação passando ao ‘new

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sense of place’, onde a comunicação esta ligada aos lugares e objetos. (LEMOS, 2013, p.20).

Conforme aponta Lemos (2013), as interligações entre os atores e sua importância relativa cria um laço de dependência, no qual existem constantes modificações na forma de se comunicar em uma sociedade; por vezes, a inteligência humana é superada por tais padrões de mudança.

Primo (2012) segue o raciocínio ao indicar que a tecnologia e a sociedade se moldam entre si reforçando que “não se poderia apontar uma única força dominante” (PRIMO, 2013, p. 626). Suas perspectivas são relevantes à pesquisa nesse campo, sobretudo porque também entende que “um ator faz diferença na ação em andamento; é aquele (ou aquilo!) que age em função de muitos outros atores” (PRIMO, 2013, p. 631).

Ao referir-se a tal heterogeneidade, ANT [Teoria Ator-Rede] afasta de uma vez por todas a visão humanista da sociologia. Tudo aquilo que é não-humano mas que participa da emergência do acontecimento, transformando-o, não pode ser tomado apenas como um contexto que lhe serve de fundo. Mais do que um elemento do cenário, as coisas permitem que certas ações tomem lugar, além de limitar ou influenciar outras (PRIMO, 2013, p. 631).

Observa-se, portanto, a partir das reflexões desses autores, que a heterogeneidade na ótica da TAR permite a contextualização e a associação entre máquina e homem, tão caras às dinâmicas da sociedade atual advindas da emergência de uma cibercultura motivada pelo uso da Internet e de aplicativos móveis, que romperam com estruturas tradicionais de se perceber no mundo e se comunicar.

WhatsApp e seu protagonismo no mundo

Grande parte da população brasileira tem um smartphone conectado à Internet, seja via dados móveis contratados por uma operadora ou por redes Wi-Fi. Decorrente do boom dos dispositivos móveis, o WhatsApp se difundiu nos últimos 5 anos sendo reconhecido como uma ferramenta amplamente utilizada para diversos fins – seja para se comunicar com amigos, familiares, até gerir pequenos negócios e criar redes de interesse. Segundo dados da

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0 200 400 600 800 1.000 1.200 Abr '13 Jun '13 Ago '13 Out '13 Dez '13 Jan '14 Fev '14 Abr '14 Ago '14 Jan '15 Abr '15 Set '15 Fev '16

Pesquisa Brasileira de Mídia (Brasil, 2014), 58% da população faz uso diário do WhatsApp como meio de comunicação. Em determinadas faixas etárias, como os jovens, esse índice tende a superar os 70%.

Desde 2013, registra-se um crescimento estável de uso da ferramenta (Figura 1). Conforme estatísticas da consultoria Statista, o número de usuários ativos até janeiro de 2017 foi de 1,2 bilhão, ultrapassando o marco de 900 milhões em 2016 e de 700 milhões em 2015.

A ferramenta tem sido alvo de polêmicas, desde sua popularização, com relação à privacidade de dados trocados por seus utilizadores. Dois casos chamaram a atenção devido à repercussão no país: um mandado judicial do Tribunal de Justiça do Piauí e da Justiça de São Bernardo do Campo. O primeiro não obteve sucesso em bloquear os serviços do aplicativo em 2015, mas no caso do segundo a suspensão ocorreu por algumas horas no mesmo ano. Ambos tiveram como ápice a suposta resistência do WhatsApp em informar dados trocados entre alguns usuários que, segundo a justiça, seriam pessoas envolvidas em crimes graves.

Figura 1 - Número de usuários ativos mensais de Whatsapp no mundo de abril de 2013 a fevereiro de 2016 (em milhões).

Fonte: Adaptado de Statista1

1 Disponível em:

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Materiais e Métodos

O estudo, de caráter qualitativo e exploratório, foi realizado a partir da coleta de dados por meio de dois procedimentos: (1) observação direta do pesquisador; e (2) entrevistas com questionários semiestruturados.

Com relação ao primeiro procedimento, foi feita uma coleta de material in loco a partir de visitas às redações, com registros fotográficos, coleta de documentos e anotações de diário de bordo sobre cases.

No que tange ao segundo, foram elaboradas nove (09) questões alinhadas a dois eixos de análise: relação com o público e fluxo de trabalho. Adicionalmente, as questões contemplavam uma perspectiva temporal, ou seja, exploravam como determinados procedimentos ou processos internos relacionados aos dois eixos se davam antes e depois do uso do WhatsApp nas redações. As entrevistas foram realizadas em três redações jornalísticas de meios tradicionais: uma de rádio (CBN, na cidade de São Paulo), uma em TV (Globo São Paulo, também na capital) e uma no jornal impresso Diário do Grande ABC (com sede em Santo André, São Paulo, com abrangência em toda a região metropolitana do Grande ABC paulista).

Com relação à análise dos dados coletados, foi organizada uma matriz relacionando-se os eixos e a perspectiva temporal supracitados, com abordagem encaminhada a partir de discussões sob a ótica da TAR.

Dados de pesquisa

Seguindo a linha pré-estabelecidas do roteiro de perguntas, foram agendadas as entrevistas com os entrevistados de cada um dos seguimentos usando dois principais critérios: funcionários das empresas há mais de 5 anos e que lidassem diariamente com o uso do aplicativo para a rotina profissional. Em geral, o primeiro registro dá conta que, para todos os ouvidos, é notória que a chegada do WhatsApp aproximou a redação da população, que criou um canal direto de comunicação para pautar a redação e criticar informações passadas.

Roberto Nonato (Figura 2), âncora da 2ª edição do Jornal CBN, fez suas ponderações quanto ao uso do WhatsApp no meio radiofônico e suas vantagens para tal. Ele afirma que o aplicativo exerce uma mudança pertinente ao contato com os ouvintes, já “que essa ferramenta possibilita demais essa

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participação dele no conteúdo da emissora”. Diz o entrevistado que, anteriormente, essa participação se dava basicamente por meio de cartas, telefones fixos com um responsável para a demanda e filtragem; isso dificultava a relação entre redação e ouvintes, tornando esse contato mais direto raro. Hoje, esse contato mediado pelo WhatsApp torna o rádio mais próximo do ouvinte em relação a sua participação e influência no conteúdo; ainda segundo o entrevistado, “o ouvinte gosta de se sentir participativo; ele gosta de mandar mensagem, que você fale o nome dele no ar e de que ele possa contribuir de algum modo com a cidade”.

Figura 2 – Roberto Nonato

Fonte: Autores

Contudo, ele faz uma recomendação ao “constante bombardeamento de informações” que são transmitidas diariamente pelo aplicativo. Seguindo a ideia de curadoria, o entrevistado afirma que, ao jornalista, “cabe checar a veracidade” da informação repassada pelo público leigo do processo de produção noticiosa”

(...) essa participação via Whats te dá subsídios para que você possa compor a sua matéria, compor a sua reportagem; por outro lado, ela também trás mais responsabilidades, no sentido de que você precisa checar mais, tem que verificar se aquele assunto relatado pelo ouvinte é realmente real.”

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Para atender a demanda, a CBN conta com uma equipe que checa, com as autoridades e fontes primárias, toda e qualquer informação vinda pelo aplicativo da emissora. Essa apuração pode ser feita pela “escuta, que é um setor na rádio que faz a apuração das informações com polícia, bombeiro e etc)”, relata Roberto; ou também pelo co-apresentador (Figura 3), que fica junto ao âncora durante as transmissões. Se relevantes e verídicas, as informações são repassadas à chefia de reportagem para deliberação.

Figura 3 – Co-apresentador

Fonte: Autores

“O WhatsApp é mais uma via de contato entre o leitor e a redação. (...) O aplicativo tem custo zero e incentiva o leitor a participar da produção do jornal”, revela o chefe de reportagem e responsável pelo WhatsApp no DGABC, Nilton Valentim (Figura 4). O Aplicativo tem pouco mais de um ano na utilização da redação e neste pouco tempo já trouxe “grandes marcos” na sua produção contando com matérias internacionais, a exemplo da reportagem de capa dos refugiados na Ilha de Kos – Grécia em 2015 e de uma matéria sobre um morador de rua rendeu novas pautas com sua família encontrada – o que gerou empatia do público leitor.

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Figura 4 – Nilton Valentim

Fonte: Autores

Um case, relatado pelo chefe de redação, ocorreu durante uma reunião de uma empresa do setor de serviços automobilísticos que estava reduzindo seu quadro de funcionários. O advogado tratou todos os funcionários de forma indevida, mas foi gravado por um dos ex-funcionarios: “o cidadão que estava lá gravou e mandou um áudiozinho para nós”, conta Valentim, que pode comprovar a falta de respeito por parte do advogado, usando a informação para a produção da matéria.

Outra pauta surgida através do WhatsApp foi sobre três leitores que “tinham filhos e não estavam tendo aula na creche; nós descobrimos, a creche estava prontinha e esperando o aniversário de Santo André para inaugurar” (Figura 5).

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Figura 5 – Pauta sugerida por WhatsApp

Fonte: Autores

Nilton ainda revela que, quando implementada a ferramenta, todos ficaram entusiasmados; no entanto, levou um tempo para todos na redação se habituarem com o uso e ter discernimento do que era realmente importante e aí verificar-se a veracidade ou não. O entrevistado, por exemplo, relata que recebeu “uma comunicação que um carro tinha sido roubado aqui em Santo André, com uma criança dentro e ai dava a placa do caro a cor do caro (...)”. Quando verificada, a informação repassada fora falsa e muitas vezes ela reaparece na redação.

Cido Coelho (Figura 6), chefe de reportagem e especialista em mídias digitais, em entrevista ressalta a utilização do aplicativo para troca de informações com espectadores e também denúncias; logo, ele diz se sentir seguro tendo o WhatsApp como mediador (Figura 7), já que a própria empresa motiva o usuário a tornar o aplicativo um canal de contato com a redação.

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Figura 6 - Cido Coelho

Fonte: Arquivo pessoal

Figura 7 – WhatsApp da emissora Globo

Fonte: Arquivo pessoal

Hoje com todas as novas tecnologias que existem à disposição da população, ela também está sendo agora produtora de conteúdo; os meios de

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comunicação estão se adequando para essa nova demanda, conforme afirma Coelho:

“É só assistir os noticiários, olhar os sites de conteúdo e olhar as capas de alguns jornais impressos. Todos, em algum momento, vão mostrar o número de WhatsApp para que a audiência entre em contato com a redação. Dá para contar nos dedos quais portais de conteúdo e informação que não tem um canal de WhatsApp.”

A TAR, portanto, revela-se como uma teoria frutífera ao analisar esse cenário. Observa-se pelos relatos que há uma influência direta entre os actantes humanos (jornalistas e público) e não-humanos (empresa jornalística e aplicativo WhatsApp) em que, em um processo de cooperação e influência simétrica, colaboram para a prática de uma comunicação em rede, gerando novas formas de apropriação da informação, produção, distribuição e consumo.

Analise de Matriz

A matriz comparativa, apresentada no Quadro 1, traz a síntese dos relatos e informações coletadas por meio das entrevistas e das visitas. Notam-se transformações desde o processo de coleta de informações até a interação com o público e produção de notícias com a integração do WhatsApp à redação.

Antes o contato era limitado, realizado por cartas, telefones, e-mails, mídias sociais assíncronas dos veículos ou pessoalmente; já o fluxo de trabalho dependia somente das redações, através de contato direto com fontes primárias e rondas ostensivas em determinados horários junto às fontes oficiais tradicionalmente geradoras de notícias factuais. Atualmente, o WhatsApp tem permitido que redações e profissionais fiquem mais próximos do público, que atua como influenciador das noticias e informações transmitidas. Portanto, o aplicativo tem promovido a equivalência dos atores no processo comunicacional em rede, conforme a TAR.

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Quadro 1- WhatsApp antes e depois

Fonte: Autores

Considerações finais

Por intermédio da pesquisa, verificam-se verídicas e constantes as mudanças que as novas tecnologias trazem às redações jornalísticas, sobretudo perante as discussões da Teoria Ator-Rede, indicando a relação entre humanos e não-humanos cada vez mais interligadas, em rede, estabelecendo trocas, com papeis similares de mediação e associação.

O WhatsApp se apresentou como ferramenta complementar, ampliando contatos, com informações de diversos locais e situações estimulando a participação independente de espaço e tempo. Destaca-se, portanto, a importância da apropriação da ferramenta na inovação de processos comunicativos contemporâneos dentro das redações jornalísticas.

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Figura 1 - Número de usuários ativos mensais de Whatsapp no mundo de abril de  2013 a fevereiro de 2016 (em milhões)
Figura 2 – Roberto Nonato
Figura 3 – Co-apresentador
Figura 4 – Nilton Valentim
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