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O IDS e o desenvolvimento social nas grandes regiões e nos estados brasileiros

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Academic year: 2021

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(1)

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FUNDAÇAO

o

GETULIO VARGAS

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INSTITUTO BRASILEIRO DE

ECONOMIA

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TEXTO PARA DISCUSS~O - CEEG No 4

O .tOS E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL NAS GRA~DES REGIOES E NOS ESTADOS 8RASILEIRO~

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Praia de Botafogo, 190, sala 1114 22253-900 - Rio de Janeiro - RJ

TeJ.

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551-5245/551-3149 ---~ ~

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TEXTO PARA

DISCUSS~O

CEEG No 4

O

TDS E

O DESENVOLVIMENTO SOCIAL NAS

GRANDES REGIOES

E

NOS ESTêDOS BRASILEIROS

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Versão

Prel iminar

(3)

88-0.0051817-2

B I B L I O T E C A

FUNDAÇÃO GETÚLIO VA CAS

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I .- I NTI~ ODUÇ~O

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i I I .- CONCE I TO

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II.1 - O HDI (Human Development Index), das Nações Unidas ••.. 4

11.2 - O IDS (Indice do Desenvolvimento Social) proposto •••.. 6

111 - CONSIDERAÇOES DE METODOLOGIA 9

III.1 - Ut ilizaçio de M~dias 9

111.2 - A I~elatividade do Indice ••••••••••••••••••••••••.••• 10

III.3·- O Indice de Renda ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 10

rJ IV - O DESENVOLVIMENTO SOCIAL DAS GRANDES REGIOES BRASILEIRAS NO

' \ CONTEXTO INTEI~NACIONAL, SEGUNDO O lOS (1990) ••••••••••••••••• 14

I V .. 1 - In d i c e de SalJ de.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. • .. .. • • .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .... i 5

I V .. 2 .- 111 d i c.? dE' I::d I.lC aç ão ... 17

IV.3 - Indice de Renda •••••••••••••.••••••••••••••••.•••.•••• 18

IV.4 - O IDS para as Grandes Regiões ..•••..•.•...•... 20

v -

O DESENVOLVIMENTO SOCIAL NOS ESTADOS BRASILEIROS, SEGUNDO O

IDS (1980/84-1990) ..•••••....•••.•..•••.•..•••••••••.•••.••••. 23

V.1 - Considerações Preliminares •••••••••••••••••••••••••..••• 23

V .. 2 - I) I t, d i c e de S::-.lld e ... 2/r

V.3 - O Indice de Educaçio •••••••••••••••••••••••••••••.•.•••• 32

V .. 4 .- O 1I1d i ce de l~el1da ... :37

V.5 - O IDS para os Estados •••••••••••••••••••••••••• ' ••••••••• 44

" V I .- CONCI_US~O • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 53

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QUADROS E TABELAS

Quadro 1 - Composiçio do IDS

Tabela 1 - Coeficiente Gini x Razâo Ricos/PobFes

Tabela 2 - O Indice de Renda e o CFit~Fio de Associaçio (PIS Feal per capita e Raiio Ricos/Pobres)

Tabela 3 - ID8/1990: Brasil e suas Grandes Regi6es, e Parses Selecionados

Tabela 4 - Estimativa do PIB per capita (1990) das GFandes Regi6es SFasileiras

Tabela ~

~

-

Brasil/GFandes Regi6es/Estados: Indice de Sa~de, 1980/90

Tabela 6

-

SFasil/Grandes Regi6es/Estados: Indice de Educaçio,i984/90 Tabela 7

-

8Fasil/Grandes Regi6es/Estados: Indice de Renda, 1984/90 Tabela 8

-

Srasil/GFandes Regi6es/Estados: lOS, 1980/84-90

Tabela 9

-

Indicadores Sociais: Países Selecionados MAPA 1

-

O Brasil, segundo o índice de Sa~de MAPA 2

-

O Brasil; segundo o índice de Educaçio MAPA 3

-

O 8Fasil, segundo o índice d'2 renda MAPA 4

-

O 8Fasil, segundo o lOS

(6)

o

IOS

E O DESENVOLVIMENTO SOCIAL NAS GRANDES REGIOES

E NOS ESTADOS BRASILEIROS

l"f;~r i,~ Cfi:C ( I i a Pra t e:5 fr.'adr i gl.ie::; ( .)j- )

I -

INTROOUC~O

Sio in~meros os índices existentes atualmente para avaliar o

desempenho econ8mico e financeiro do Brasil - PIB, IGP, INI~, UI~IJ,

etc ••• , só para citar alguns. O que se vem buscando, ji desde o final de 1990, é a consolidaçio de um rndice para mensurar o desenvolvimento social, ou seja, uma forma de avaliar até que ponto o crescimento econ8mico vem revertendo em benefício da populaçio brasileira como um

1\ todo.

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o

lOS

1Indice do Desenvolvimento Social) foi primeiramente proposto em 1991 - ver Revista Conjuntura Econ8mica, jan.91i e Revista Ciênc ia HOJE (SBPC), set .91. inspiraçio o HOI (Human Oevelopment Index), das Na~6es Unidas. Porém, já apresenta, por definiçio , uma diferença b~sica em relaçio a este. Seu obJet ivo nia

' \ é chegal~ até a aval iaçio da sat i·;;façio pessoal do·:, ind ivrdllO·:; (,:omo o HOI), mas é medir o grau de Justiça social e de atendimento das

") necessidades bisicas da populaçio, PI~oposio;io mais coel~entE· com <1.

~ realidade social dos países em desenvolvimento. f \

<*)

Economista da FGV/IBRE/CEEG. A autora agradece a vaI iesa

colaboraçio no tratamento dos dados da estagiiria do CNPQ, Daniela Vaz Franco, e a cuidadosa editoraçio de Ezilma da Cunha e Silva. Agradece ainda aos comentários e esclarecimentos dos diversos técnicos da FI8GE consultados, especialmente de Vandeli dos Santos Guerra, Celso Sim6es e Juarez de Castro Oliveira.

(7)

2

Posteriormente (Revista Conjuntura Econômica, fOI'"am

feitos alguns aprimoramentos metodológicos no lOS, que foi Ilt i I i zado,

então, para medir o desenvolvimento social das grandes regi6es

brasileiras em 1990 no contexto internacional.

A t e r c: e i r a v e I'" são d o I D S, q Il e ti: a qui p r o p os t CI, , i n c o r p o r a n o vos

aspectos metodológicos, e seri usada para avaliar o desenvolvimento

social dos estados brasileiros no cenirio nacional, 1'2 ()

"1

comportament'::l na década passada. ~ f \ f \ r")

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quadro i mostra a evolução da composição do IDS nestas tris

vers6es - janeiro/91, fevereiro/93 e agora, em Teve,'" e i r 0/94. Estas

vers6es correspondem a tentativas de aperfeiçoamento do rndice, em

termos metodológicos e de inclusão de novas variiveis, de modo a se

obter um retrato da realidade social analisada cada vez m~~ i s

fidedigno.

Este trabalho se prop6e a fazer, num primeiro momento, uma

resenha do que ji foi escrito sobre o lOS, e os principais resultados obt idos de sua apl icação.

Assim, os itens 11 e 111 a seguir. concentrar-se-ão nos aspectos

gerais de natureza conceitual e metodológica referentes ao lOS. No

item IV, o lOS (em sua segunda versão) seri utiliiado para avaliar a inserção das 'grandes regi6es brasileiras no contexto internacional de 1990, em termos de desenvolvimento social.

(8)

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SI ç.Ã. O D O IDS

INDICADOR DE SAÚDE INDICADOR EDUCAÇÃO INDICADOR DE RENDA

• Eaperança de Vida ao • Taa de Alfabeti:zaçlo • Coeficiente de Gini (índice)

Naca-(anol) de Adultol ~)

• EAperan.ça de Vida ao Naca-(anol) (peao U3)

• Taxa de Mortalidade

In-f.xil "'0) (pelo 1/3)

• Eapermça de Vida ao N.car (anoa) (pelO 0,4)

• Taxa de Mortalidade

In-fantil (%0) (peso 0,6)

• Taxa de Alf.abetizaçlo de .Mlltol ~) (peao U3)

• Eicolaridade M~dia (anol) (pelo 113) • Taxa de Analfabetiano d. MlJto. "') (pao 0,3) • Eacolaridade M~dia (anol) (peso 0,2) • Tua de Eacolaridade Superior (%) (pelo 0,2)

• P.IB. real per capi.t.a (USS)

(peaoo~)

• Razlo 20%+/200/0 -(Vezel) (pelO O,S)

• Renda Média da P.E.A com ~ (em .al6riOlml-rumol) (pelO 0,4)

• Razio 100/0+/200/0 -(vezes) (pnoo,ó)

• Taxa de X.colaridade

Bá.;-C;& Defic:itr4.e (0/0) (pelo 0,3)

Nota: OI pelol le referem aOI indicadorel de referenda.

(9)

... .. J

o presente trabalho traz de novo, será feito um diagncist ico da situaçio social dos estados brasileiros, a partir desta terceira versão do lDS.

(10)

I I - CONCEITO

11.1 - O HDI (Human Deyelopment Index) I das Naç5e~ Unidas

Publicado pela Organizaçâo das Naç6es Unidas (ONU) em maio de

inovador no que se refere ~ apresentaçio conceitual do desenvolvimento

humano e ao processo metodológico usado para quantificá-lo.

o

pressuposto bisico do relatório ~ que a final idade ~ltima do

desenvolvimento deve ser o atendimento às necessidades dos indiY(duos.

As estat fst icas normalmente divulgadas de produto interno bruto (PIB)

e renda nacional tim in~meras util idades, mas nio revelam de que forma

os indiv(duos se beneficiam desses resultados macroecon8micos. Em

outras palavras, a Infase da pol(tica econ8mica sobre quest6es

relativas ao crescimento do PIB e da renda nacional tem desviado a

atenção do objet iyo final do desenvolvimento.

Segundo o documento, o grau de satisfação do cidadio será tanto

maior ·quanto melhor for sua alimentaçio, maior o acesso aos serviços

de sa~de e seguro de vida, maior o acesso ao conhecimento, melhores as

condiç5es de trabalho, maior a segurança contra o crime e a yiolincia

ffsica, maior a disponibilidade de momentos agradáveis de lazer e

maior o grau de participaçio nas atividades econ8micas, culturais e

p o 1 (t i c :",.s d I~O °5ua c omun i d ad I~O • (P NUD 1990, p. 9 ) •

Para quantificar esse conceito abrangente de desenvolvimento, foi criado o fndice do desenvolvimento humano (HDI), que incorporou, nesse

(11)

1

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-~ '1 ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ ~ 1 1 ~ ~ ~ ~ ' \ ~ 1 ~ ~ ~ ' \ ~ ~ 5

p~imei~o ~elató~io, os indicado~es de espe~ança de vida ao nasce~,

g~au de alfabetizaçio de adultos e pode~ ~eal de comp~a da ~enda per

capita de cada pais. As Naç6es Unidas vim ap~imo~ando esse indice nos

~elató~ios seguintes, de modo a que novos aspectos do desenvolvimento

humano possam vir sendo sistemat icamente exp~essos em n~meros.

Do levantamento do HDI pa~a 130 pafses com populaçio superior a

um milhio de habitantes neste primei~o Relatório, pode-se concluir que

existe uma correlaçio moderadamente positiva (0,44) entre a

classificação dos pafses segundo o crescimento econ8mico, medido pelo

PIB

per capita, e segundo o desenvolvimento humano, quantificado pelo

HOI.

Alguns casos de desencontro entre as duas classificaç6es explicam

o fndice relativamente modesto de correlação. Diversos paises

p~oduto~es de petróleo ~cupam rankings p~ivilegiados, segundo a ~enda

per capita, por~m most~am real idades bem menos atraentes em termos de

desenvolvimento humano. A União dos Emirados Arabes, por exemplo,

está em 127g lugar em termos de renda per capita, superada apenas pela Noruega, Estados Unidos e Suiça, enquanto em termos de HDI ocupa o 77Q

lugar, sendo considerada como um pais de m~dio desenvolvimento humano

(apenas neste primeiro relatório da ONU, a ordenaçio seguida ~ inversa

à usual, a primeira posiçio cabendo ao pais com o pior desempenho).

Por outra lado, paises com baixo nivel de renda per capita

conseguem alcançar posiç6es bem mais elevadas na classificaçio segundo o HDI, em função de polit icas de gastos sociais pllbl icos em prol das

(12)

camadas mais carentes da populaçio e/ou de um perfil de distribuiçio de rendas eqditativo.

o

Sri Lanka (antigo Ceilio) exemplifica com propriedade essa combinaçâo: classificado apenas em 38Q lugar segundo a renda per capita, consegue atingir o 83Q em termos de HDI.

Segundo o relatório, para garantir o desenvolvimento humano sustentado sio imprescindrveis dois ingredientes: vigoroso crescimento econômico e uma estrutura de distribuiçio de rendas razoavelmente equilibrada. Estas slo condiç6es necess~rias, por~m nio suficientes, para o desenvolvimento humano, que deve incorporar ainda

~ma s~rie de outros req~isitos necess~rios à real izaçlo pessoal do

individuo, tais como seg~rança para si e para a famrlia, liberdade politica, liberdade de imprensa, satisfaçio profissional e lazer.

Paises industrializados e com elevada renda per capita reconhecem na expansio de .problemas relacionados com drogas, alcool ismo, AIDS,

violência e dissoluçio das familias um grave retrocesso no seu desenvolvimento humano. Sio estes aspectos do desenvolvimento humano

que o HDI pretende avaliar, com o seu

aperfeiçoamento.

11.2 - O lOS (Indice do Desenyolvimento Social) Proposto

i

crescente

o

relatório das Naç5es Unidas aborda conceitualmente a questio do desenvolvimento sob duas clt icas: a do desenvolvimento (crescimento) econômico e a do desenvolvimento humano.

(13)

,

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(1

7

impo~tante int~oduzi~ l.lm conc,?ito inte~mediá~io de desenvolvimento,

que avance em ~elaçjo à noçâo de c~escimento econBmico,

p~etensâo de aval iar, no momento atual, o g~au de ~ealizaçio pessoal

dO'5 indivíduo';;. Esse conceito pode se~ denominado desenvolvimento

social e passa a ser definido como grau de just iça social, ou seja, a

fo~ma pela qual os resultados do desenvolvimento econBmico reve~tem em

benefício para a sociedade como um todo ou pa~a f~aç6es dela. O

desenvolvimento social pod,? sei" entendido, então, com,::. pré·-reqlJ.i·;;ito

pa~a o desenvolvimento humano, este ~ltimo mais adaptado à an~lise da

~ealidade dos países desenvolvidos.

Para mensurar o desenvolvimento social, é aqui proposto o Indice

do Desenvolvimento Social (lOS), que objetiva avalia~ o grau de acesso

da população ~s condiç6es adequadas de remuneração, salÍde, educação,

hab i tação, a.l imel1tação, :~. 01.1 ti" ';:)5 sei" v i ç o·:; que

caracte~izam a qualidade de vida da sociedade. Oife~entemente do HOI,

esse novo índice não pretende avançar até a quantificação do grau de

~eal izaçio pessoal do indivíduo.

A metodologia do IDS e semelhante à adotada pelas Naç6es Unidas

em seu HDI I que tem como I inha-mest~a o o~denamento dos países

pesquisados segundo os va I Ol"es obt i dos 0';5 i nd i cadol"'?':;

selecionados. A const rlJção do í n d i c e 9 e I" a I ( H DI) d e I" i va d a 111 é d i :::t cI e

índices pa~ciais, const~uídos para cada indicd.dcw.

o

índice parcial

~eflete a posiçâo relat iva dos ~esultados observados pa~a o i nd i c::3.dol"

(14)

Para mostrar como e feito o cálculo destes indices parciais,

toma-se o caso de um pais onde a esperança de vida ~ de 70 anos, sendo

que os resultados observados na amostra dos paises selecionados variam

entre 50 e 80 anos. Assim o indice para a esperança de vida deste

pais, segundo esta metodologia da ONU, ~ obt ido a partir da seguinte

relaçio:

Indice E.V.

=

70 - 50 - 0,6667

80 - 50

Em sua primeira versio (jan./91), o IDS foi composto por tris

indicadores, com ponderaç5es iguais a saber: Esperança de Vida ao

Nascer (indicador de sa~de), Taxa de Alfabetizaçio de Adultos

(indicador de educaçio) e Coeficiente de Gini da Distribuiçio de Renda

da Populaçio Economicamente Ativa (PEA) com Rendimento (indicador de

renda). Deve-se lembrar que apenas a escolha da vari~vel de renda

diferenciava o método de cálculo do IDS em sua primeira versio daqlJele ut ilizado no HDI. no Relatório do Desenvolvimento Humano de 1990 - as Naç6es Unidas trabalharam com o logaritimo da renda real per capita.

(15)

9

111 - CONSIDERACOES DE METODOLOGIA

III.i - UtilizaçiQ dp M~dia~

A utilizaçâo pelas Naç5es Unidas dos dois primeiros i nd i ca.do::w.:-s

como componentes do HOI, para avaliar as condiç6es de sa~de e educaçio

d e um p~. i s , fo i alvo de criticas pelos economistas chilenos Osvaldo

Sunkel e Gustavo Zuleta, da Comissio Econ8mica para a Am~rica Lat ina

(Cepal), em seminirio sobre o relatdrio da ONU realizado no Rio de

Janeiro, em dezembero de 1990. Para esses economistas, a esperança de

vida de um pais esconde as disparidades regionais e reflete de modo

inadequado os níveis de qualidade de vida alcançados.

A taxa de alfabetizaçio de adultos, segundo Sunkel e Zuleta,

superestima o percentual de pessoas que realmente sabem ler e escrever

com fluência e nio aponta as diversas realidades educacionais com' que

se convive em um pais. Eles prop6em a substituic;âo desse i nd i cadol~

por um percentual de escolaridade (n~mero de anos realmente cllrsados

sobre o n~mero mínimo de anos necessirios para uma alfabetizac;io

sdlida), que varia segundo as especificidades do ambiente considerado.

Quanto ~s objeç5es feitas pelos economistas da Cepal, ~ preciso

deixar claro que a presença desses dois indicadores na composiçio do

lOS tem por Objetivo propiciar uma primeira aproximaçio em termos

nH~nsl.l1~ac;âo do índ i c.::-. Espera-se que em futuras util izaç6es do 11):3

sejam nio apenas acrescidos ou substituídos estes indicadores, como

(16)

111.2 - A Rplatiyidade do Indic~

Por sel~ o IDS um índice eminentemente comparativo,

desprovido de significado quando observado isoladamente,

estabelecer o universo sobre o qual será calculado. Escolhido esse

universo, sio determinados os valores máximos e mínimos para cada um

dos indicadores que comp6em o índice.

Osvaldo Sunkel e Gustavo Zuleta advertem sobre esse conceito de

I~elat i v i dade do índ ice', tamb~m utilizado como pressuposto para a

construçio do HDI. Segundo eles, ~ uma debilidade do modelo supor que

o indicador de um país está explicitamente ligado ao de outro país, em

particular quando esse país apresenta o valor máximo ou mínimo de

desenvolvimento social.

Ao contrário do que pensam os economistas chilenos, entretanto, a

definiçio do intervalo de variaçio para os indicadores que compSem o

lOS visa a delimitar o contexto espacial ou temporal dentro do qual se

pretende anal isar determinada real idade social. Esse procedimento

metodol6gico nio impl ica, de forma alguma, atribuir qualquer grau de

dependlncia aos resultados observados para os países.

111.3 - O Indire de Rpnda

Em sua tabela-síntese (tabela 1), as NaçSes Unidas baseiam o seu

índice de renda no conceito de renda m~dia, desconsiderando, assim, o

(17)

Para tal finalidade. nio ut ilizam simplesmente o P~oduto Nacional

Bruto (PN8) per capita de cada pais. Com base nos seus levantamentos

a partir do Internat ional Comparisons Project, as Naç6es Unidas adotam

o poder de compra da renda per capita de cada pais, obtido a partir da

compara~âo dos preços dos bens e serviços comuns a todos os paises (~

o chamado PIS real per capita).

A

questio que vem se colocando para as NaçBes Unidas ~ como fazer

com que o seu (ndice de renda traduza o aspecto da utilidade marginal

decrescente da renda.

No primeiro Relatório sobre o Desenvolvimento Humano (1990),

optou-se pela utilizaçio do logaritimo do PIB real per capita. Nos

Relatórios seguintes (1991 e 1992), com base na Lei de I~tl< inson,

adotou-se redutores diferenciados (1) por renda que ultrapassasse a

linha de pobreza (fixada a nivel internacional) e cada um de seus

m~ltiplos. Em 1993, a I inha de pobreza foi fixada em US$ 4829,

t el"mos I"e<::l. i s.

Na an~lise da questâo da renda no Brasil, ~ fundamental levar tamb~m em consideraçio o aspecto d<::l. di·:; t I" i b u i ç io • A

internacional, os indicadores mais util izados sâo o coeficiente de

Gini e a razio da participaçio na renda de diferentes estratos da

popu"1 <::I.ção.

(1) S,~ndo IN(~) := Ut il id<3.d,:=;· d:!:I. R,~nd::3.

~*

=

Linha de Pobreza

Tem·-s,~: IN (~) := ::i p:al":il. 0

<

~ ~

(18)

Assim, J~ na segunda ve~sio do lOS, o Indice de Renda foi

composto po~ um indicado~ de ~enda média e po~ out~o de dist~iblliçio

da ,~enda.

Deve-se ob5e~va~ que fixando-se o indicador de renda m~dia (no

caso, o loga~ft imo do

PIS

~eal per c~pita), e fazendo-se va~iar o

indicador de distribuiçio, os Indices de Renda assim obtidos levam a

ordenações dos pafses bem distintas. A tabela 1 ilust~a esta situação

para o caso de 15 pafses, para os quais o Relató~io das Nações Unidas

(1992) ap~esenta dados tanto do coeficiente de Gini como d <1. ,~azio

ent~e a pa~t icipação na renda dos 20% mais ricos e dos 20~ mais pobres.

Esta o~denaçio diferente dos parses em função do indicador de

distribuição utilizado explica-se po~que o coeficiente de Gini, POI~

construçio, d~ um peso maio~ à dist~ibuiçao da renda nos estratos

inte~mediJ~ios da população. Já a ~azio ent~e a ~enda ap~op~iada

pelos 20% mais ~icos e os 20% mais pobres t~ata a concent~açao da

~enda em termos dos seus est~atos ext~emos.

Como as informaç6es sobre coeficiente de Gini en c on t I'" am-s€'

disponfveis (2) apenas para 28 parses, enquanto as estatfsticas sobre

pa~t icipação na ~enda dos 20% mais ~icos e 20% mais pobres ab~angem um

n~me~o maio~ de pa(ses (41), optou-se aqui po~ utiliza~ este segundo

indicado~ de dist~ibuição. Deve fica~ claro que esta opção implica em se analisar a questão da dist~ibuição da ~enda sob a clt ica dos seus

(;~) In Na';:õE's

Banco Mundi:al,

Unidas, Relat6~io sob~e Desenvolvimento Humano 1992

(19)

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Tabela 1 - Classificação dos países segundo o índice de renda - indicador de distribuição: coeficiente de GINI x

razão ricos/pobr.es

Indice de renda

Razão Logda

Ois!. da entre os razão

renda 20% mais entre os PIB real PIB real Média dos Média dos

Países (coeI. de Indice ricos e os 20% mais ricos. os índice percapita per capita Indice 'ndices (2) 'ndices (5)

GINI) 20% mais 20"10 mais (US$) (Log) e (8) e (8)

1975-88 pobres pobres 1980-88 1980-88 (a) (b) (1 ) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) (10) 2 1 HongKong 0,45 0,60 8,7 0.9395 0,5624 15180 4,1813 1,0000 0,8000 0,7812 2 Singapura 0,42 0,69 9,6 0,9823 0.5120 15108 4,1792 0,9984 0,8420 0,7552 4 3 Indonésia 0,31 1,00 4,7 0,6721 0,8775 2034 3,3084 0,3113 0,6556 0,5944 6 4 MaJásia 0,48 0.51 11,1 1,0453 0,4376 5649 3,7520 0,6613 0,5878 0,5495 8 5 Paquistão 0,36 0,86 5,8 0,7634 0,7699 1789 3,2526 0,2673 0,5622 0,5186 11 6 Bangladesh 0,34 0,91 3,7 0,5682 1,0000 820 2,9138 0,0000 0,4571 0,5000 15 7 Jamaica 0,66 0,00 9,1 0,9590 0,5393 2787 3,4451 0,4192 0,2096 0,4793 9 8 FiHpilas 0,45 0,60 8,7 0,9395 0,5624 2269 3,3558 0,3487 0,4744 0,4555 7 9 CoIOmbia 0,45 0,60 13,3 1,1239 0,3451 4068 3,6094 0,5488 0,5744 0,4469 13 10 India 0,42 0,69 5,1 0.7076 0,8357 910 2,9590 0,0357 0,3607 0,4357 3 11 Peru 0,31 1,00 11,8 1,0719 0,4063 2731 3,4363 0,4122 0,7061 0,4093 5 12 Costa Rica 0,42 0,69 16,5 1,2175 0,2347 4413 3,6447 0,5767 0,6312 0,4057 10 13 Sri Lanka 0,45 0.60 11,7 1,0682 0,4107 2253 3,3528 0,3463 0,4732 0,3785 14 14 Costado Marfim 0,55 0,31 10,5 1,0212 0,4661 1381 3,1402 0,1786 0,2464 0,3224 12 15 Brasil 0,57 0,26 26,1 1,4166 0,0000 4951 3,6947 0,6161 0,4366 0,3080

Fonte: PNUD - Desenvolvimento Humano - Inlonne 1992, tabelas 1, 17 e 38.

(a) Ordenação dos países segundo a coluna (9). (b) Ordenação dos países segundo a coluna (1O).

(20)

estratos extremos.

Uma yez definidos os componentes do Indice de Renda

(rIS

real per

capita e a relaçi o entre a participaçio na renda dos 20% mais ricos e

dos 20% mai s pobres), pode-se chegar a ordenaçSes dos 41 parses e das

cinco Grandes Regi6es Bras ileiras completamente distintas, dependendo

do crit~rio adotado para associar estes indicadores.

A

tabela

aponta os rankings obtidos, utilizando-se os diferentes métodos ar

indicados. Vale notar que o 1º e o 4º crit~rios são os que produzem os rankings mais próximos.

o

4Q crit~rio aqui proposto ~ particularmente interessante. Da

diYisão do

PIS

real per capita pela razão entre a participação na

renda dos 20% mais ricos e dos 20% mais pobres, o quociente obtido

func iona como um indicador de renda relativa de pobreza dos

(21)

'"

"\ 13a

n

~~"

---f }

n

"dice de Tabela 2 -renda, Brasil - grandes regiões considerando~se diferentes critérios e alguns países - ranking segundo o

(la) (2R) (d) (JII) (4D)

Média (a) dos mices: Média (a) dos

in<Jc?es

:

Média (a) dos micas'

Inda (PIB real per

. PIB real psrcapita . .

Iog PIB real per c:apita ajustado (LA) (c) elog PIB real per capita e capit;Mrazão (b)) elogda razão (b) da razão (b) Iog da razão (b)

1 Japão 1 H\.ngria 1 Estados Unidos 1 Japão

2 Suécia 2 PoIOrla 2 Japão 2 suécia

3 Bélgica 3 Japão 3 Suécia 3 Bélgica

í ) 4 Noruega 4 Suécia 4Ganadá 4NOf1J8g3

5 Hungia 5 Bélgica 5 Noruega 5 Canadá

6 Alemanha 6 Países Baixos 6 Bélgica 6AIemarila 7 Países Baixos 7 AIemarila 7Suç,a 7 FnIAndia 8 FinlAnáa 8 Noruega 8 Alemanha 8 Países Baixos

9 Canadá 9 Fnlandia 9 FinlAnáa 9 Estados Unidos

10 Itáia 10 Espanha 10 Países BailCDS 10 Itália

11 França 11 Itália lllWa 11 França

12 Estados Unidos 12 França 12 França 12 Suíça 13 Rem Unido 131sraej 13 Rem Unido 13 HlI'lgria 14 Su'ça 14 Reino Unido 14 Hungria 14 Reino Unido

15 Oinamatca 15 Canadá 15 Dinamarca 15 Dínamarca

r ) 16 PoIOnia 16 Dinamarca 16HongKong 16Hong Kong

17 Espanha 17 Iugoslávia 17 Austrália 17 Austráia

f ) 181stael 18 Suíça 18 Singapura 18151881

"l 19HongKong 20 Austrália 20 Estados Unidos 19Hong Kong 20 PoIOnia 19 Israel 19 Singapura 20 Espanta

21 Singapura 21 Nova ZelAnáa 21 Espanha 21 PoIOrla

22 Nova ZaIAndia 22 Austrália 22 Nova ZeIAndia 22 NOY1l ZeIAnáa

"l 23 Marrocos 23Singapura 23Marroccs 23 Iugoslávia

~ 24 Iugoslávia 24 Venezuela 24 Bar9adesh 24 Marrocos

25 Indonésia 25MaJásia 25 Indonésia 25 Venezuela

"

26 Venezuela 26 Marrocos 26 Iugoslávia 26 Malásia

27 Malásia 27 Indonésia 27'ndia 27 Indonésia

"

28PaqLUtlo 28Co16mbia 28 Paqlistio 28 BrasiVSuI

29 Bangadesh 29 Costa Rica 29 Venezuela 29 BrasiVSudeste

'"

30 Jamaica 30 Jamaica 30 Malásia 30 Paquistão

"

31Fiipinas 32Co1Ombia 31 Brasil 32 Paquistão 31 Gana 32 Jamaica 31 32CoIómbia Jamaica

"

33 Guatemala 33 Bangladesh 33 Filipinas 33

BrasiVCentro-Oeste

" l 34 BrasillSli 34 Fdipinas 34 Guatemala 34 Costa Rica

35 mia 35 Guatemala 35Co1Ombia 35 Fiipinas

"

36 BlasilSudeate 36 Peru 36 Peru 36Guatamala

"

37 Peru 38 Costa Rica 37naa 38Sri l.anka 37 Costa do Marfim 38 Sri Lanka 37 Peru 38 Bangladesh

~ 39 BnLsiICantro- -39 Gana 39 BrasillSuI 39 Brasil 0aIte

'"

40 Sri L.anka 40 Botsuana 40 BrasiVSudeste 40Sri l.anka

41 Gana 41 Costa do Marfim 41 Costa Rica 41 BrasiVNorte

"

42 Brasil 42 BrasiVCentro- 42 '!roa

,

Oeste

43 BrasiWolOl1lt 43 Bras~ 43 Gana

"

44 Costa do 45 Botsuana Marfim 44 BrasillNorte 45 Botsuana 44 Botsuana 45 Costa do Marfim

~ 46 BrasiWolordeste 46 BrasillNordeste 46 BrasiVNordeste

"

Fonta: Nações Unidas, Relatório Desenvolvimento Humano 1992; Banco Mundial. Relatório

sobre o DesenYoIvmenID Mundial; ABGE. PNAD 1990.

"

(a) Ponderações iguais: 50"/0 para cada mice.

(b) Razio entre a participação na renda dos 20"10 mais ricos e dos 2O'Yo mais pobres.

"

(c) Segundo a Lei de AtIàn8on.

"

(d) Não existam os cálculos para as Grandes Regiões Brasileiras Unidas). (método das Nações

~

"

"

"

" ~ "l

(22)

IV - O DESENVOLVIMENTO SOCIAL DAS GRANDES REGICES BRASILEIRAS

NO CONTEXTO INTERNACIONAL, SEGUNDO O lOS (1990)

Com b~~se no lOS (2ª versio), passa-se a analisar os p~incipais

resultados obtidos para os fndices de sa~de, educa~io e renda para as

grandes regi6es brasileiras em 1990. Seria feitas compara~5es com os

fndices apurados para os pafses para os quais existem estatfst icas

d i sp (:In f ve i s • A t ab e l::~. si nt et i Z::3. os PI~ inc ipai's resultados

mencionados nos sub-itens a seguir.

Sem d~vida, o lOS ainda carece de indicadores de habitaçio,

transporte e alimentaçio, sem falar na necessidade de uma abertura

mais abrangente dos trfs fndices que já o compõem. Cabe lembrar que

estas falhas ainda persistem devido em grande parte à inexist&ncia de

um sistema de estat fst icas atualizado e compatfvel, a nfvel nacional e

internacion~l, o que vem dificultando sobremaneira o avanço de estudos

nesta área social.

E importante sal ientar que as est imat ivas referentes a 1990

ut i I i za.da·s nesto~ ft,~m par<l o fndice de sa~de (IV.i) estio supe~

-avaliadas, quando comparadas com as estimat ivas (1990) para os mesmos

indicadores constantes no f tem V. A principal expl icaçio para esta

incongrufncia de resultados reside no m~todo de estimaçio ut Ilizado

ve~ notas de rodapé (a) da tabela 3, e (1) e (3) da tabela 5.

A complexidade da est imaçio destes parâmetros de saJde fica

patente quando se observa que o próprio Departamento de Populaçio

(23)

í'I

"\ 14a

"

Tabela 3 -

inda

de OesenvoMmento Social-lOS - classificação do Brasil- grandes regiões e países selecionados, segundo o lOS - 1990

fndice de saúde fndioe de educação Indicederenda Razão

Espe- Mortalida- Taxa de entre os lnõce de

rança de de infantil alfabe- EscoIa- PIB real 20%

DesenvoI-Gru- vida ao (menores

Indice lização ridade per mais m/(8) vimento

pos Países nascer de 1 ano, de média lnõce capita ricos e os Indice Social

' l (anos), pormiij adultos (anos), (US$) 20% (US$) lOS

1990 1990 (%) 1990 1989 mais ! ) 1990 pobres 1980-88 (1 ) (2) (3) (4) (5) (7) (8) (9) (10) (11) (12) 1 Japão 78,6 5,0 0,9900 99,0 10,7 0,9487 14.311 4,3 3.328 1,0000 0,9796 2 Suécia n,4 6,0 0,9571 99,0 11,1 0,9615 14.817 4,6 3221 0,9669 0,9618 3 Noruega n,1 8,0 0,9432 99,0 11,6 O,9n6 16.838 5,9 2.854 0,8531 0,9246 4 Canadá n,o 7,0 0,9440 99,0 12,1 0,9936 18.635 7,1 2.625 0,7822 0,9066 5 Bélgica 75.2 8,0 0,8964 99,0 10,7 0,9487 13.313 4,6 2.894 0,8656 0,9036 6 Alemanha 75.2 7,0 0,8997 99,0 11,1 0,9615 14.507 5,7 2.545 0.7575 0,8729 1R 7 Estados Unidos 75,9 9,0 0,9103 99,0 12,3 1,0000 20.998 8,9 2.359 0,7000 0,8701 8 Países BailCos n.2 7,0 0,9489 99,0 10,6 .0,9455 13.351 5,6 2.384 0,70n 0,8674 9 FinlAnc:ia 75,5 6,0 0,9104 99,0 10,6 0,9455 14.598 6,0 2.433 0,7228 0,8596 10 Suíça n,4 7,0 0,9538 99,0 11,1 0,9615 18.590 8.6 2.162 0.6388 0,8514 11 França 76,4 7.0 0.9292 99.0 11.6 0.9n6 14.164 6,5 2.179 0.6442 0.8503 12 Reino Unido 75.7 8.0 0.9087 99.0 11.5 0.9744 13.732 6.8 2.019 0,5947 0.8259 13 Dinamarca 75.8 8.0 0.9111 99,0 10,4 0.9391 13.751 7.1 1.937 0,5691 0.8065 ~ 14 ltáia 76.0 9.0 0.9128 97.1 7.3 0.8200 13.608 6,0 2.268 0.6717 0,8015 "\ 15 Austrália 76.5 8.0 0.9284 99.0 11.5 0.9744 15.266 9.6 1.590 0;4618 0.7882 16 Hungia 70.9 15.0 0.7674 99.0 9.6 0.9135 6.245 3.0 2.082 0.6140 0.7650 "\ 17 Israel 75.9 10.0 0.9070 95.8 10.0 0.8931 10.448 6.6 1.583 0.4596 0.7532 2" 18 HongKong n,3 7.0 0.9514 90.0 7,0 0.T.!fJ7 15.180 8.7 1.745 0.5097 0.7326 r") 19 Nova ZaIAndia 75.2 10.0 0.8898 99.0 10,4 0,9391 11.155 8.8 1.268 0.3619 0,7303 20 Espanha n.o 8,0 . 0,9407 95.4 6.8 0.7863 8.723 5.8 1.504 0,4351 0.7207

"

21 PoIOnia 71.8 16.0 0.7862 98.0 8.0 0.8518 4.nO 3.6 1.325 0.3797 0.6726 r") 22 Cingapura 74.0 7.0 0.8701 88.0 3.9 0.6165 15.108 9.6 1.574 0,4567 0,6478 23 Iugoslávia 72.6 20,0 0.7927 92.7 6.2 0.7391 5.095 7.0 728 0.1948 0.5755

"

24 Jamaica 73.1 16.0 0.8183 98,4 5.3 0.7694 2.787 9.1 306 0.0642 0.5506 25 Costa Rica 74,9 16.0 0.8626 92.8 5.7 0,7241 4.413 16.5 267 0.0522 0.5463

"

26 Venezuela 70.0 34.0 0.6825 88.1 6.3 0.6945 5.908 10.8 547 0.1388 0.5053 27 Sri Lanka 70.9 19.0 0.7542 88.4 6.9 0.7169 2.253 11,7 193 0.0290 0.5000

"

3D 28 BrasiIIS udeste 73,2 (a) 42,2 (a) 0.7346 88.9 5.5 0,67n 6.773 (c) 20.7 (d) 327 0.0707 0,4943

"

29 30 BrasillSu Malásia 73,2 70(a) .1 41.5 16(a) .0 0.7444 0.T.!KJ7 8878,4 .4 5.3 5.2 0.5617 0.6627 6.318 5.649 (c) 19.2 (d) 11,1 509 329 0.1270 0.0713 0,47n 0.4902 '1 31 CoIOmbia 68,8 37.0 0.6431 86,7 7.1 0.7056 4.068 13,3 306 0.0641 0,4709 32 BrasiIICentro-Oeste 73,2 (a) 42.2 (a) 0.7344 83.4 5.0 0.6045 6.446 (c) 23.4 (d) 275 0.0547 0.4645

"

33 FiWpinas 64.2 41.0 0.5166 89.7 7.4 0.7464 2.269 8.7 261 0.0502 0,43n

"

34 35 Brasilhllorte Peru 65.3 63.0 (a) 61,9 69(a) ,0 00.3946 .4743 88.5(b) 85,1 5.3 6,4 (b) 00,,6666 6665 4.223 2.731 (c) 22.6 (b) (d) 11.8 231 187 0,0273 0.0411 0.3674 0.3894 i ;

"

4R ·36 37 Indonésia Brasil 67.7 61.5 (a) 58.7 61(a) .0 0.5433 0.3841 n81.1 .o 34..9 8 00..5023 5741 5.343 2.034 (c) 24.8 4.7 (d) 215 433 0.0361 0.1034 0.3598 0.3299

"

38 Botsuana 59.8 38.0 0,4181 73.6 2.4 0.4189 3.180 23.6 135 0,0111 0.2827

39 Guatemala 63,4 62.0 0,4276 55.1 4.1 0.2813 2.531 10.0 .253 0,0478 0.2522

"

40 Marrocos 62.0 67.0 0,3766 49.5 2.8 0.1815 2.298 4.0 575 0.1473 0,2351

'1 41 42 Gana BrasiliN0rdest8 59.8 (a) 91.7 (a) 0.2413 62.0 3.3 0.3278 2.756 (c) 27.9 (d) 99 0.0000 0.1897

55.0 85.0 0.1448 60.3 3.5 0.3161 1.005 6.9 146 0.0145 0.1585

"

5R 43 India 59.1 92.0 0,2227 48.2 2.4 0.1552 910 5.1 178 0.0247 0.1342

44 Costa do Marfim 53,4 95.0 0.0724 53.8 1.9 0.1973 1.381 10.5 132 0.0101 0.0933

"

45 Paqlistão 57.7 103.0 0.1519 34.8 1.9 0.0000 1.789 5.8 308 0.0649 0.0723

46 Bangladesh 51.8 105.0 0.0000 35.3 2.0 0.0084 820 3.7 222 0.0380 0,0155

"

Fonte: Nações Unidas. Relatório sobre o Desenvolvimento Humano (1992). tabelas 1. 17 e 38: Banco Mundial. Relatório sobre o

"

(a) Estimativas in Oliveira. Juarez de Castro - "Primeiras avaliações de caráter demográfICO DesenvoMmento Mlridial (1992). tabela 28: ABGE. PNAD 90. Centro DemográfICO 91 e Cortas do censo de Nacionais 1991·, 91 (para Brasil e grandes regiões)FIBGElDEPOP. .

/ ' ) (b)Exdusive popUação rural Norte

(c) Estimativas próprias para 1990 - ver metodologia, item 3.3.

"

pessoas ocupadas oom rendimento). (d) FIBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Oomic·.ios. dados para 1990 (ástribuição do rendimento mensal de todos os trabalhos das

"

/ ' )

"

"

"

"

(24)

infantil (1990) pa~a as g~andes ~egiSes b~asilei~as, no inte~valo de um ano apenas. Senio, veja-se as estimativas abaixo :

~STIMATIVA

DA MORTALIDADE INFANTIL

-

1990 (X.)

RegiBes No~te Nordeste Sudeste Sul Cent~o-Oeste Brasil

IV.1 - O

Indiç~ d~ Sa~d~

Realizada no Final de 1992 61,9 91,7 42,2 41,5 42,2 58,7 Realizada no Final de 1993 ~~ ~ ~~,~ 88,2 30,0 26,7 33,0 51,6

O índice de sa~de ~ aqui considerado como a m~dia a~itm~tica do

fndice de esperança de vida ao nasce~, com peso 2/3, e do índice de mortalidade infantil de menores de 1 ano de idade, com peso 1/3.

Pode-se quest ionar a inclusio da mortal idade infant il no índice, sob a alegaçâo de ser redundante com a espe~ança de vida - inclusive,

as Naç6es Unidas çonside~am apenas esta ~ltima va~i~vel no seu índice

de sa~de. No entanto, contra-argumenta-se aqui, levantando-se aJguns

pontos. Primeiro, a mortal idade infantil influencia na esperança de

vida de uma populaçio, assim como todos os demais indicadores de sa~de

tais como leitos hospitalares por habitante, óbitos por doenças

cardiovasçula~es, epidemias, ingestio de d~ogas etc. Isto nio

significa que estes ítens devam se~ todos desconside~ados quando se

(25)

I ) ~ ' \ I ) ~ I ) ~

"

~ ~ 1). ~ ~

,

' \ ..." ' \ " \

,

' \ ~ ' \

"

"\ ~

"

1.6

apenas a va~iável espe~ança de vida. Segundo, a mo~talidade in fan t i 1

é sem d~vida um refe~enc ial

populaçâo, cuja influ&nc ia na espe~ança de vida dec~esce à medida que

seus valo~es ~eg~idem. países/regiSes com esperanças de

vida semelhantes podem . apresenta~ índices de mortalidade i n f~.nt i 1

completamente dife~entes: é o caso, por exemplo, do Brasil/Regiâo

Sudeste e da Jamaica

anos), enquanto que as mortalidades infant is sio de ~espectivamente

42/.:. I~ 16:Y. ••

Na tabela 3, fica patente o contraste dos resultados da esperança

de vida.pa~a as g~andes regi6es brasilei~as. Enquanto a média de vida

no sul, sudeste e centro-oeste do pais (73 anos) aproxima-se do padrio

alemio (75 anos), a expectativa de vida no Nordeste tende mais para os

nrveis observados na India (59 anos) .

A esperança de vida no Brasil, em torno de 67,7 anos, é

aos resultados constatados para a Colômbia e a Venezuela, porém

superio~ aos valores para o Per~. Para avalia~ o s ignificado deste

patamar, pode-se dizer levaria 22 anos para at ingi~ a

expectativa de vida do japonês (78,6 anos) - segundo estimativa de

organismos internacionais, leva-se em midia 2 anos para fazer subi~ em

1 ano a esperança de vida de um pars.

Já em termos de mo~tal idade infantil , nenhuma das macro-regiSes

brasileiras seque~ se aprox ima de algum pais europeu.

taxa de mortalidade infant il na regiio sul (41,5%.),

(26)

1 1

baixa dent~e as cinco ~egi6es, ~ bem pio~ que os valo~es obse~vados

pa~a a Venezuela (34I.) e a Colômbia (37I.). Novamente, a elevada

mortal idade infant i1 do Ncwdeste (91,7%.) to~na a aproximar esta

regiâo da ~ealidade da India.

IV.2 - O Indice de EducaçSn

A semelhança do cFit~~io adotado pelas Naç6es Unidas, o

índic.::-educaçio é composto a pa~ti~ da média a~itm~tica do índice da t a:<::3.

alfabetizaçio de adultos, com ponde~açio de 2/3, e do d~.

escola~idade média, com ponde~açio de 1/3.

A trtulo de escla~ecimento, deve-se mencionar que os dados para o

Brasil e suas grandes regiBes foram extrardos da Pesquisa Nacional po~

amostra de Domicílios (PNAD 90), que nio inclui a populaçio da área

encont~am-se supe~est imados.

Da tabela 3, verifica-se que a posiç50 relat iva do Brasil e suas

macro-regi6es é bem melho~ no que se refere ~ alfabetizaçio de adultos

do que em termos de escolaridade média. Basta dizer que a taxa média

de alfabetizaçâo de adultos no Brasil (81,1I) est~ 18I abaixo da taxa

rndice de educaçio. J~ a escolaridade média do país (4,8 anos) chega

a estar 57I inferior ~ média (11 anos) destes mesmos países.

A exceçio do Nordeste, a taxa de alfabetizaçâo de adultos nas

(27)

"1 I"') i ) ' ) ") '1 ' ) " )

-,

' l ' l ~ ' \ ' \ ' \ ' ) ' \ ' \ ' \ ' \ ' \ ' \ ' \ ' \ ' \ ' \

,

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' \ '1 ' \

,

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,

,

"

' \ i8

nfveis semelhantes aos dos pafses latino-americanos da amostra, ou

seja, Venezuela (88,1%), Col8mbia (86,7%) e PerJ (85,1%). A taxa da

regiio Nordeste (62%), embora bem superior à da India (48,2%),

mant~m-se ainda no patamar de pafs africano como Gana.

IV.3 - Q lndire dp R~nda

Para calcular o lndice de Renda para as grandes l'l:,g i ôes

brasileiras segundo o crit~rio aqui proposto (4ç crit~rio), t ol'na·-se imprescindfvel proceder-se a estimativas do PIB real per capita (1990) para estas regiBes. Deve-se lembrar que os dados oficiais do PIB per

c3pita para 1985 referentes às grandes regiBes do pafs só foram

divulgados pela FIBGE em 1991.

A tabela 4 mostra os passos seguidos para estas est imat ivas.

Algumas hipóteses básicas foram consideradas. Pr i me i 1'0, a·:;sl.lm i u·-se

para o perfodo 1985-90 a mesma vBriaç50 relativa real do P 113 das

grandes regiões em relaç50 a variação m~dia real do PIB/Brasil,

observada para o perfodo 1980-85. Exemplificando este ponto: 512 ()

PIB da Região Norte cresceu 24,9% em termos reais acima da variaçio do

PIB/Brasil no perfodo 1980/85 (que foi de 7.2%), entio por hipótese,

assume-se que o PIa desta regiio deverá ter aumentado tamb~m 24,9% em

termos reais acima do crescimento do PI8/Brasil de 9,86%, det I~C t , .. dc)

pela FIBGE para o per fado 1985-90. A variaçio nominal do PIB oestes perfodos foi descontada mediante a utilizaçio do deflator implfcito do

P II3/131':'lS i I •

(28)

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'"

1 ,.--.,., 1

..-,

18a

Tabela 4 - Brasil- grandes regiões - estimatwas do PIB per capita para 1990 (10)

PIBcf

1990

(CIS milh6es cor.) F"ar

~;t

Parti- Fator FBlar variaçio

Wpw

Regiões ciapção variação variaçAo real em PIBcf PlBpw

1985 ("lo) nomnaI real (1) rel8çAo PlBcf (Cr$ bIhOes)

Parti-(US$ PopUaçio ~ CIPa CIPa

1980 1985 • "*ia (2) (3)(4) cipeçIo

milhões) _icienIe (hab.) (7) (US$' (US$' (US$'

("lo)

(5)(6) hab.) tab.)(B) tab.) (9)

Norte (a) 387 54.735 4,3 141,4 1,338 1,249 1.611.918.476 5,4 21.697 9.759.733 2.223,1 2.166,7 4.223,0 Nordeste 1.350 170.570 13,5 126,3 1,195 1,115 4.487.405.583 15,0 60.401 41.633.757 1.450,8 1.414,0 2.755,9 Sude5te 6.903 732.482 58,2 106,1 1,004 0,937 16.183. n5.070 54,0 217.835 61.094.962 3.565,5 3.475,2 6.773,1 SIJ 1.918 222.665 17,7 116.1 1,098 1,025 5.382.438.853 18,0 n .448 21.783.448 3.325,8 3.241,6 6.317,8 Centro-0esIII 557 78.5304 6,2 141,0 1,334 1,245 2.305.600.3n 7,7 31.034 9.145.530 3.393,3 3.307,3 6.448,0

Brasil 11 . 115 1.2!i1l.9116 100,0 113,3 l,On 1,000 29.971.138.360 100,0 403.415 143.417.430 2.812,9 2.741,6 5.343,4

(a) Incluído o eetado do TocentiN na região Nona, e MO na regiio Cen~.

(1) Consíderado pelo dMlalor impfiCOO do PIB, a40 fator de V8riaçio nomínal (8().85) fei de1 06l1.

~.\\.

(2) Consderaro deftaIor implíc:ilo do PI ,cujo f"er de van.çio lICIIIÍIWl (85-90) foi de 21.468,2. (3) Fator de variaçio do PlB real a preços de mercado (198S-90). 1,0986 (pelas CorOs Nacialais)

(4) HipóI_ 1: SI.4IOt para O paÁ:ldO 1985-90 a "'*ITlII variaçio relativa do ~B das Grandes RegiOee vis+vis a variaçAo média do PIB do País no perlOdo

1960-as.

(5) Estimativa do PIBIBnLsit em USS para 1990, segInlo meIOdoIogia do BACEN: US$ 403.415 mih6es.

(6) H~ 2: Considerar u paIticipaç6ee do PIB das Grandes RegiOea eatimadas para 1990.

(7) Eslim8livas a pa!1ir do Cenao Demográfico, 1991 (FlBGE).

(8) Consderado o reclJIor 1,026 obtido enlre O PlB BraiI • PNB BÍasiI pera 1990, paIM ConI&t NacicnIIis.

(9) ConsidIIrado o almbio ~1CiIo (1,949) ~do pela PNUO para o Brasil, no ReIaIóriode 1992 (PIB real percapi1a. US$4.951 e PNB percapila = US$ 2.540). (10) Estimativas

em

1992

(29)

~

' \

~ 19

~

no PIB/B~asil pa~a 1990, calculou-se os seus ~espect ivos valo~es em

dólares. Para tal, conside~ou-se que o PIB/B~a5il em 1990 era de US$ 403,4 bilhBes, segundo o c~ité~io de conve~sio para PIB em ddla~es

introduzido pelo Banco Central (mar./92).

Te~ceiro, pa~a a conversio PIB per capita/PNB per capita das

grandes regi6es, utilizou-se o redutor ~nico obtido da ~elaçio PIBI PNB - Brasil pa~a 1990 (in FIBGE, Contas Nacionais 1991).

E finalmente, a part ir do PNB per c3pita assim estimado para as RegiSes, chegou-se aos ~espectivos PI8s reais per capita, mediante a

aplicaçio do cimbio impl fcito usado pelas NaçSes Unidas para a

conversio PNB per capita/PIB real per capita para o Brasil (in NaçSes Unidas, Relatório do Desenvolvimento Humano 1992, tabela 2).

Voltando-se à tabela 3, verifica-se que no que se refere ao indice de ~enda, o 8rasil, com uma renda real midia de US$ 5.343, está

classificado abaixo de paises com PI8 ~eal per capita bem inferio~, tais como 8angladesh (US$ 820), Per~ (US$ 2.731) e Paquistio CUS$

1.789). A explicação para este fato reside no perfil dp distribuiçio

da renda no pais, dos mais concentrados do mundo.

A situaçio da renda nas grandes regiBes brasileiras ilustra bem

este ponto. Apesar da Regiâo Sul apresentar renda média (US$ 6.318)

bem próxima à da Hung~ia, encontra-se em posiçâo bem infe~io~ à deste pais em termos do Indice de Renda. Isto po~que o padrio de

dist~ibuiçio de renda na Hungria ~ bem superior ao do Sul do Brasil.

(30)

pob~€s, enquanto nEsta ~egiâo do B~asil, esta ~elaçio sobe pa~a

vezes.

apesar do PIB r€al per capita da Regiâo Norte

(US$ 4.223) SEr bem superior ao da India (US$ 910), eles ap~esentam

~ankings bem próximos €m te~mos do Indice de Renda. N,::>'Vamen te, :~.

dist~ibuiçio desigual da renda nesta regiio do pafs ~ a g~ande culpada

po~ esta posiçio inferior, pois enquanto na India, a participaçâo dos

20% mais ricos na ~enda é 5,1 vez€s maior do que os 20% mais pobres,

este valor chega a at ingir 22,6 vezes no Norte do Brasil.

A

Região Nordeste ocupa o ~ltimo lugar (46Q) na classificaçio

segundo o Indice de Renda, perdendo até para pafses com realidades

sociais tio deprimidas como Costa do Marfim, Botswana, Gana e India.

~ Dentre os países selecionados, é no Nordeste onde a riqueza e pior

distribufda, com os 20% mais ricos absorvendo 27,9 vezes mais ~enda do

que os 20% mais pobres.

() !'.).4·- I] Indiç,":· d,'!' DI":·senvqlYimentq Sqcial (lDS) par::! ~s fkandes

o

Indiçe de Desenvolvimento Social CIDS) é obtido a partir da

média aritmética simples dos Indices de Sa~de, Educaçâo e Renda. Do

ponto de bem-estar soc ial, igl.LalllH"ntf2

' \ importantes este~) tr€-s indicadores, o que lhe~, confel~e pesos iguai~) na

í1

composiçio do IDS.

(31)

selecionados e as G~andes Regiões 8~asilei~as podem se~ subdivididos

em cinco g~andes g~upos.

o

g~upo I (IDS ent~e 0,8 e 1) engloba os pafses de elevado desenvolvimento social, tais como Japio (iQ),

g~upo 11 (lOS ent~e 0,6 e 0,8) estio os países com desenvolvimento

social t ido como ~azoável, af inclufdos Hung~ia (i6Q), Espanha (20Q) e

Singapu~a (22Q).

Os pafses de m~dio desenvolvimento social (lOS entre 0,4 e 0,6) compõem o g~upo 111. As ~e9iões Sudeste (28Q), Sul (29Q) e

Cent~o-"l Oeste (32Q) fazem parte deste gnlpo, ao lado da Co·:;t::3. I~ ica. (25Q),

"l Venezuela (26Q) e Col8mbia (310).

Já o Brasil (36Q) p~op~iamente e a Regiio Norte (34Q) fazem pa~te

do gn.1PO I 'v' , classificado como de baixo desenvolvimento social

(IDS

entre 0,2 e 0,4). Cabe sal ientar, no entanto, que o No~te se~ia

ce~tamente mais ~ebaixado, se as suas estatfsticas ~eferentes ao

Indice de Educaçâo e à Razio Ricos/Pob~es ab~angessem também as zon::3.s

l~ul~<:I.is. 1).?ntl"i2 Outl~OS p::3.fses, fazem pa~te deste g~upo o Pe~~ (:35Q) ,

Botswana (38Q) e Guatemala (390).

Os pa(ses de desenvolvimento social incipiente (lOS ent~e 0,0 e 0,2) fo~mam o grupo V. A Regiio Nordeste (410) encontra-se

~lt ilf'C\ grupo, ao lado dE' G::3.na. (42Q), India. (43Q) ..

(44Q), Paquistio (45Q) e Bangladesh (46Q).

Levando-se em conside~açâo a pa~ticipaçâo da pop1llaçio do pafs

(32)

incipiente (29%) qualidade de vida. Vale ~essalta~ que o percentual

da populaçio brasileira nestes dois ~lt imos grupos certamente ~ bem

mais elevado do que mostram estes n~meros, tendo em vista o perfil

altamente desigual da sa~de/educaçâo/~enda no pais, o que

metodologia do IDS nie capta em toda a sua extensio, po~ util iza~

basicamente a média

exceçio do Indice de Renda).

Finalmente, diz-se que a evoluçio ~ecente do PI8 per capita de um

pais/regiâa mede a seu potencial para o desenvolvimento social. Isto

nia significa, de fo~ma alguma, que todo crescimento do PIa per

capita de um país automat icamente reverter~ em desenvolvimento social:

poder' engend~a~ tio somente beneficiamento de um pequeno grupo da

populaçio em detrimento da maioria. Assim, com base no crescimento

médio anual do PIb per capita entre 1980/90 das Regi5es Centro-Oeste

(+ 3,1% a.a), Norte (+ 2,2% a.a' e Nordeste (+ 2,0% a.a.), pode-se

afirma~ que, em princfpio, elas tim um potencial para promover o

desenvolvimento social maia~ do que os da Regilo Sudeste (- 1,3% a.a.)

e Sul (+ 0,8% a.a.>. Apenas como parimet~o para avaliar o potencial

relativamente razoável daquelas tr&s p~imeiras regi5es, sabe-se que o

PIa per capita do Japio e dos Estados Unidos cresceram respectivamente

~ 3,5% e 2,5% ao ano neste mesmo per iodo.

(33)

v - o

DESENVOLVIMENTO SOCIAL NOS ESTADOS BRASILEIROS, SEGUNDO O lOS

(1980/84 - ,1990)

Como o desempenho da economia brasileira nos anos 80 impactou

diferenciadamente o desenvolvimento social nos estados brasileiros?

Pretende-se agora fazer um diagnóst ico sobre a realidade social

dos estados brasileiros, de forma organizada e sistematizada, de modo

a possibil itar um posterior aprofundamento sobre as causas das

disparidades do quadro social bras ileiro e me:'d i das

necessárias para a correção'de rota.

A

mensuraçio do desenvolvimento social nos estados sob este

enfoque inter~temporal const ituir-se-á em uma nova apl icação do lOS

Indice do Desenvolvimento Soc ial. ítem :~n t el~ i Ol~ , o lDS foi

ut ilizado para avaliaçio pontual do desenvolvimento social nas c i nc()

') gl~",ndes I~eg iões bl~~.si leil~a':;, comparat ivamente ~~os demais p~.;,íse's do

~ mundo com est".tísticas disponíveis pard, SI.1::3, mont:,,;,gem.

/")

~

A grande vantagem do lOS consiste em se poder traduzir as

diferentes unidades d a's V(3,I~ i ~:;'ve i s consideradas (percentual d,?:,

alfabetizaçio, anos de escolaridade, razio ricos/pobres , etc •••• ) em

uma unidade comum.

o

lOS a ser aqui levantado para cada estado

~ corresponder~, assim, a agregação dos resultados apurados aí para 05

indicadores de sa~de, educaçio e renda, decodificados numa escala

(34)

performance dos indicadores sociais de um dado estado em termas da real idade social brasileira dos anos 80, e vice-versa.

Deve'-';:"=: I 12mb I~ :';.I~

IDS

e uma variante do

HDI

(Hum'.l.n

seja mais apropriado para a análise sobre pa(ses em desenvolvimento.

Seu objeto de estudo sio as condiçSes sociais da população (de um

p:ids, ()I.l e·:;tado, 01.1 I~'='g iâo, etc •••• ) i enquanto o

HDI

visa avaliar o

desenvolvimento humano a partir do n(vel de satisfação pessoal dos

indiv(duos, o que e uma preocupaçâo plenamente compreens(vel nos

pa(ses desenvolvidos, que já superaram os problemas materiais de

Nesta terceira versâo, o lOS apresenta algumas novidades de

ordem metodológica em relaçâo ls duas versBes anteriores.

diz respeito à inclusão de duas variáveis para compor o indicador de

a. .;; <.'\. b ,=:1' , taxa de escolaridade superior e taxa

escolaridade b~sica deficiente. Elas vfm a cumprir o importante papel

de indicadores de dispersão para a variável escolaridade m~dia. D,~.

mesma forma que a razão ricos/pobres e a taxa de mortalidade inf~:;\.ntil

funcionam como indicadores de di spel'são vai' i c'\ve i s

respectivamente de renda m~dia e de esperança de vida ao nascer.

A segunda novidade refere-se a esta utilização inter-temporal do

11):3 • Isto implica em que os pontos extremos do (ndice'para cada

variável passam a ser escolhidos dentre todos os resultados obt idos ao

(35)

::3.no. Desta forma. os indices para um dado indicado~ construidos para anos diferentes. tornam-se inseridos em uma mesma escala.

A terceira novidade diz respeito ao sistema de ponderaç6es

que privilegiou as yariiyeis indicativas de Justiça social

atendimento das necessidades b~sicas. Só para exemplificar, os

resultados para a yari~yel taxa de escolaridade b~sica deficiente

'1

entl~aram com peso 0,3 no ind ic,~ de e,jucação, contl~a peso de 0.2 para.

'1

o's l~esu1tados d:a yal~ iáyel escola.l~ idade méd ia.

Como mencionado anteriormente. o IDS funciona como um i nd i

ce'-síntese do desenvolvimento social. Pretende-se, aqui, I eyan t a.r o

valor do IDS para os estados brasileiros no in(cio (anos 1980 e 1.984)

,~no fina.l (ano de 1990) da década passada. Será feita, entio, uma

' \ ~~yal iaç:ão d:a p';)'sição l~oil<3.t iya d,~ cad~'3. estado IH) contr2:<to so::)': ial do

pais no inicio dos anos 80, que será confrontada com seu ranking em

1990.

Assim, ao longo desta análise, ficar~ demonstrado que a situação

social de todos os estados melhorou na década passada . . Mas alguns

estados melhoraram mais do que outros, e isto ficará claro ao se

comparar as classificar;6es dos estados segundo o IDS nestes anos

Enfase também ser~ dada ao desempenho em separado dos estados

(36)

si. Assim. seria detectados tr&s blocos de estados, const ituidos po~

estados com pe~formances mais ou menos semelhantes no tocante ao

índice selecionado. interessante constatar as disparidades

existentes entre estes blocos, e de como se altera a composiçio dos

Os dados referentes ao indicador de sadde foram obtidos do Censo

Demogr~fico 1980 (FI8GE) e de estimativas preliminares para 1990. .J:i

~ a.s est::l.t ist iC<1.s 1~I?fel~ento:~s aos ind icadores d,:;, educao;:a,::) ii:.' I~end:a. fOI~:~.m

I"j colet::l.das da':; PNADs 1984 e 1'=?90 (Pesquisa Nacion~~l POI~ Amostl~;:l. de

' )

"

"'1

Domicílios, da FIBGE).

~ importante destacar que o ideal seria que se tivesse utilizado aqui a PNAD/1981, para caracterizar o início da dicada. Mas, devido ~

impossibilidade temporária de acesso aos dados das fitas PNADs e o

acesso restrito apenas às listagens publicadas, ;-3, PNAD/1984 foi

p~imeira disponível nos anos 80 com todas as informaç5es desejadas

" pal~<:l. os vint'2 12stados. Pod,:~'-s(~ C::11~<lctel" i~!<J.I'· o :~no de 1984 como ':;endo

o de saída da recess~o 1981-83; e o ano de 1990 como o de entrada na

recessao 1990-92. dados das PNADs aqui Ilt i I i zad o·:;

retratam o período inter-recess6es dos anos 80.

Deve-se lembra~ ainda que os estados da regiâo NOI~t,:::· fOI~:"'.m

excluídos da anál ise, porque as zonas rurais destes estados ainda nia

sao pesquisadas pela PNAD. Daí que a sua inclusâo representaria um

(37)

27

o

indice de saJde será aqui composto pela m~dia aritm~t ica

"1

p o n d e I~ a d ::3. ti os í n d i C'2':; iJ :?\.I~ ::~. :?\.·S V <:l.I~ i :~. v.;:: i·s '::'::, p e I~ :~.n >; ::~. d;2 'v' i d <3. ::3. o n d. ''; C E: Ir

(pes.::) 0,4) e taxa de mortal idade in fan t i I ( p 12':;0 0 ,6). Como j ::i

menc i onad.::), esta segunda variável funciona como indicador de d i sp .::I~ são

para a primeira.

5d para recordar como ~ construído o índice para cada vari~vel,

'1 1.?mbr<3.·-se que, ao melhor resultado obsel~v<3.do dentre todos aql.1ele':; em

1980 e 1990, é atribuído valor igual a hum (1); ao pior resultado,

atribufdo valor igual a zero (0). Os valores intermediários do índice

'1 são calcl.1lados 1:l01~ interpolação linear.

'1

'1

' \

Passa-se, a seguir, a examinar os resultados apurados.

'1 Pelo CI~ itél~ ia do índ ice d.:: ':?a.ud;2, :?\. I~(~'g iâa Sul ::3.p;:l.rece in:3.b::dável

1 em primeiro lugar, seguida pelo Sudeste e Centro-Oeste (bem prdximos

entre si) e muito atrás pelo Nordeste.

r

interessante observar que,

" :~.p esal~ do sel.1 t '::I~ C'2 i I~ o I ug ;:I.I~, ::3. méd i '3. d.:: v i d <1. no Cen t I~ 0'-Oe5 t.:: é ma i':.

alta do que no Sudeste.

Levando-se em consideração o desempenho em separado dos estados,

" pode-se identificar três grupos com patamares distintos quanto ao

indice de saJde, e classificados respectivamente em alto, méd io '=..

baixo desenvolvimento em sa~de. Em princípio esta caracterizaçio se

pretende aplicável exclusivamente à realidade brasileira,

(38)

"

"

' ) /"") ' ) ' )

'1

' )

'1

' ) ,' ) ' ) ' ) ' ) ' ) t )

.,

' ) "1 "\ '1

'"

' ) TABELA ::; I H D I C E O E S A U O E, 1 9 8 9 - 9 ~

Brêls i 1, Gn::ndE'~ kE'9 i OE'~ e E~t ado~

E~peranca d~ : T~xa dE' ~orlalidadE infantil:

BRASIL/REGIOES/ESTADOS : Vida ao na:;cer (ano~): (1) (por lil nativivo:;)

lndice dr Saud€' (;la~~ificacao

:

_ ... __ .

_

_

...

_-_

.

_----_

.

_---:

---_

.

_--_

.

_---_

.

_---

---:

:

---1989 : 1991 (3) 1980 1999 1989 : 1999 : 1989: 1999

---

.

--- --- --+----

·

---t---t----

---f

---t---t---t---t---B R f) S I L 69,98 65,W 75,99 45,39 9,528 9,755 SUL SUDESTE CEHTRO-OESTE HORDESTE ia GRUPO DE ESTADOS (4)

Rio Grande do Sul

E~p ir i lo Sanlo

Santa Catarina

2g GRUPO DE ESTADOS (4)

Di:;trito Federal

Parêinil

Mato Gro:;:;o do Sul

SilO Pêiulo Hato Gro:;:;o Rio de JanE'iro Mina:; Gerai:; Goiii~ (a) 3U GRUPO DE ESTADOS (4) Piaui Ser9 i pf' Bahia KL;riinh~o

Rio Grande do Norte

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8,933 9,918 6,86 9,879 e,865 8,BlI4 8,868 9,859 6,846 9,844 6,823 6,57 9,727 6,675 9,673 6,619 9,!i89 8,568 9,469 6,442 9,344 2 3 4 2 3 4 7 6 8 5 9 19 11 14 13 12 15 17 16 19 18 29 3 4 2 3 5 6 7 8 9 18 11 12 i3 14 15 16 17 18 19 29

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_---Fonte: FIOGE. Elauoracao: FGViIBRE/CEEG.

li) Probabilidade d~ lorte ~nlE~ de cOlpletar i rulO de vido por mil na~cidQ~ vivo~. E~ti.ativu~ pontuai~ Elaborada~

por CeI:;o Siloe~ !IBGE/DEISO), para a UHICEF a pat·t ir do:; dado~ do Cen:õo Delografico 89, PHflO 84 e B6, e o:;

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(3) E~til"t i Vi::. SE'gundo condatalilo Ik Qr9~ni~lo~ intern;;cionuÍ!., u t~peranca dE' vida VEIII aUlllcntunuo 6,5 uno~ para

cada ano trall:;cOrl'" ido, o que cOfre:;polldel'" ia a UI aUlento de 5 ano:; na e:;peranca de vida para o per iodo 1989/99.

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Referências

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