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Massa crítica 4 : a Universidade de Lisboa presta contas

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Academic year: 2021

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Outubro 2010 www.ul.pt

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Esta Edição da Massa Crítica integra cerca de uma centena de retratos de professores e investigadores das cinco Faculdades criadas ainda durante a I República. Não foi adoptado um critério específico de escolha e os retratos correspondem tanto ao seu tempo de docentes, como ao percurso anterior de alunos, traduzindo a riqueza e diversidade das presenças na Universidade.

Massa Crítica 4

Edição Reitoria da Universidade de Lisboa

Design Liliana Lopes Cardoso / João Rodrigues Gomes [Faculdade de Belas-Artes] Produção Gráfica www.textype.pt

Tiragem 1500 exemplares Depósito Legal 285 074/08 ISBN 978-972-9086-28-1 Outubro 2010

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Mensagem do Reitor Contrato de Confiança

Cursos, Estudantes e Diplomados Orçamento da Universidade Acção Social e Bolsas Avaliação Externa Garantia da Qualidade Acreditação de Cursos Internacionalização

Ensino a Distância, E-Learning na UL e Doutoramentos com Politécnicos A Universidade e a Cidade

Áreas Estratégicas e Conselho Universitário Centro de Recursos Comuns e Serviços Partilhados

Produção Científica da UL, Divulgação da Investigação e Ciência na UL UL INOVAR

Observatório dos Percursos dos Estudantes e Maiores de 23 Anos SIBUL, Repositório e Memórias

Provedor do Estudante Museus da Politécnica

Estatuto da Carreira Docente Universitária Prémio Universidade de Lisboa 2009/2010 Prémios e Galardões

Associação dos Antigos Alunos da UL

ULis2011 - Centenário da Universidade de Lisboa Doutoramentos Honoris Causa 2009/2010 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53 55

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Liberdade e criação

“Uma universidade é escola de tudo, mas sobretudo de liberdade” – a frase de Bernardino Machado merece ser recordada em ano de centenário republicano, ao iniciar as Comemorações dos 100 Anos da Universidade de Lisboa que assinalam a refundação na capital de uma instituição universitária.

Sem liberdade não há Universidade. Liberdade como valor indispensável à ciência, ao conhecimento e à formação, ao trabalho intelectual e à consciência crítica. Liberdade como princípio de organização e de participação, como realidade concreta na vida das pessoas e das instituições.

Hoje, felizmente, a palavra liberdade é fácil de dizer. Mas o seu exercício efectivo é posto em causa pela dependência cada vez maior de poderes políticos e económicos, pelos excessos de uma burocracia estupidificante, fabricada dentro e fora das universidades, e pela asfixia do tempo de professores e investigadores, obrigados a múltiplas, e tantas vezes inúteis, tarefas. Chegou o momento histórico de ultrapassar o modelo humboldtiano que prevaleceu, pelo menos como ideal, nas universidades contemporâneas. Não para o substituir pela “universidade empresarial” que parece subjugar os espíritos, mas antes para o aprofundar, construindo uma universidade centrada na criação. Criação de ciência e de conhecimento. Criação pedagógica. Criação artística e cultural. Criação tecnológica. Compromisso com o desenvolvimento económico e social.

Não há liberdade sem criação. E vice-versa.

As universidades são uma das invenções mais notáveis da humanidade, lugar dos maiores progressos e descobertas científicas, dos grandes avanços do conhecimento e da cultura. E tal só foi possível porque as universidades estavam protegidas de interesses imediatos, porque foram capazes de se construírem (ou, pelo menos, de se imaginarem, o que já não é pouco) como espaços de um tempo e de uma liberdade sem condição.

Se a sociedade as forçar à ditadura do imediato, a uma lógica produtivista e de rendibilidade, se as constranger à adopção de medidas de puro oportunismo gestionário, desumanizadoras, tornar-se-ão, a prazo, instituições inúteis e dispensáveis.

Incondicionalmente livres. Só assim poderemos estar ao serviço das pessoas e da sociedade, exercer um pensamento crítico, participar com independência e criatividade na res publica. António Sampaio da Nóvoa

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2007/2008

3 658 diplomados

2009/2010

3 658 + 831 = 4 489 diplomados

2010/2011

3 658 + 1 459 = 5 117 diplomados

2011/2012

3 658 + 1 992 = 5 650 diplomados

2012/2013

3 658 + 2 568 = 6 226 diplomados

+

6850 diplomados

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Contrato de Confiança

Nos últimos anos, a Universidade de Lisboa procurou lançar os alicerces de um Programa de Desenvolvimento que tivesse como base um contrato de financiamento plurianual com o Governo. Na tomada de posse, em 23 de Maio de 2006, o Reitor solicitou explicitamente, e nestes precisos termos, a “celebração de um contrato de confiança” com compromissos e objectivos claros da parte da Universidade e do Governo. Durante quatro anos, foi impossível concretizar esta intenção. Mas, no dia 10 de Janeiro de 2010, o Governo aceitou, finalmente, assinar publicamente um contrato de confiança no ensino superior para o futuro de Portugal. Nos termos deste Contrato, válido para o próximo quadriénio, a Universidade de Lisboa compromete-se, entre 2009 e 2013, a diplomar mais 6850 estudantes do que aqueles que seriam diplomados tendo como referência a última estatística validada, referente ao ano de 2007/2008.

A Universidade de Lisboa compromete-se, ainda, a contribuir para a formação superior da população activa, recorrendo também a meios de ensino a distância, e a promover a mobilidade, a internacionalização, a empregabilidade e o empreendedorismo.

O Governo assume o compromisso de manter, durante o quadriénio, níveis idênticos de financiamento da Universidade, sem prejuízo do objectivo de promover a convergência a médio prazo dos recursos globais à disposição do ensino superior português com os valores de referência à escala europeia.

Apesar dos objectivos extraordinariamente exigentes que foram fixados – aumento de 70% do número anual de diplomados com idênticos recursos humanos e financeiros –, a Universidade de Lisboa tudo fará para os cumprir.

todavia, mal o Contrato acabou de ser celebrado, logo o Governo, por Despacho do Secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, de 18 de Agosto de 2010, decidiu impor às universidades uma “reserva” de 20% da maioria das suas receitas próprias, particularmente das propinas. É certo que o Despacho estipula que as instituições ficam “autorizadas a utilizar” estas verbas, “desde que tal utilização seja indispensável para que os seus objectivos estratégicos sejam atingidos”, e “depois de esgotado o recurso à gestão flexível”. Ainda que assim seja – o que vivamente se espera – esta reserva atinge verbas pagas pelos estudantes, as propinas, que deveriam estar ao abrigo de qualquer medida deste tipo.

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Diplomas atribuídos no último ano (2008/2009) | 3 980

Licenciatura | 2 220

Cursos de pós-graduação |

79

Mestrado | 1 501

Doutoramento | 157

Agregação |

23

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Cursos, Estudantes e Diplomados

A Universidade de Lisboa tem vindo a

aumentar o número total dos seus estudantes. Na licenciatura assiste-se agora a uma estabilização dos números, após as adaptações curriculares exigidas pelo Processo de Bolonha. Nas pós-graduações o aumento dos estudantes tem sido muito significativo. Actualmente, cerca de 40% dos estudantes da Universidade de Lisboa frequentam ciclos de estudos pós-graduados, caminhando-se assim para o cumprimento do objectivo estratégico de 50% de estudantes na licenciatura e 50% na pós-graduação. Docentes sem Doutoramento | 769 (458 EtI – equivalentes a tempo integral) Docentes com Doutoramento | 1 085 (986 EtI – equivalentes a tempo integral) Pessoal não docente | 1 086 (1084 EtI – equivalentes a tempo integral) total de estudantes 2006/2007 | 21 291 2007/2008 | 21 861 2008/2009 | 22 244 2009/2010 | 22 844 Estudantes do 1.º ciclo

(Licenciatura e 1.º ciclo do Mestrado integrado) 2006/2007 | 16 143

2007/2008 | 14 350 2008/2009 | 13 732 2009/2010 | 13 761 Estudantes do 2.º e 3.º ciclos

(2.º ciclo do Mestrado integrado, Pós-graduações, Mestrado e Doutoramento) 2006/2007 | 5 148

2007/2008 | 7 511 2008/2009 | 8 512 2009/2010 | 9 083

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» Investimentos 2% - 3 milhões € Orçamento de Estado » 61% - 100 milhões € » Propinas 13% - 21 milhões € » Ciência (estimado) 11% - 18 milhões €

» Outras receitas próprias 13% - 21 milhões €

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Orçamento da Universidade

O financiamento público das universidades portuguesas diminuiu consideravelmente desde 2006. Não se trata, apenas, de considerar as verbas que foram atribuídas pelo Governo, mas também de levar em linha de conta os encargos suplementares a que as Universidades passaram a estar obrigadas.

A principal dificuldade residiu na obrigatoriedade, imposta a partir de 2007, sem qualquer compensação, de as instituições entregarem à Caixa Geral de Aposentações, como entidades patronais, uma percentagem calculada a partir da massa salarial. É normal que as universidades assumam este encargo, tal como as restantes entidades, se bem que grande parte da administração pública dele esteja isento. Mas seria natural, como sempre aconteceu no passado, que a existência de despesas suplementares fosse corrigida com reforços orçamentais o que, desta vez, não aconteceu.

No ano de 2010, esta percentagem foi fixada pelo Governo em 15%, o que corresponde, no caso da Universidade de Lisboa, a um valor próximo dos 12 milhões de euros.

O ano passado, escrevíamos na Massa Crítica 3: “No futuro, a sustentabilidade da UL passa pela celebração de um contrato-programa com o Governo, que estabeleça um quadro de financiamento plurianual com objectivos a serem atingidos e processos rigorosos de avaliação”. A concretização do Contrato de Confiança, em 2010, permitiu reajustar o Orçamento de Estado transferido para a Universidade de Lisboa repondo, no fundamental, o nível de financiamento existente em 2006.

No último ano, por proposta do Reitor aprovada pelo Conselho Geral, foi adoptado um novo Modelo de financiamento e gestão da UL que, em traços gerais, procura estabilizar um mecanismo de afectação plurianual do orçamento de funcionamento, com base em cinco fundos: 87,5% | Fundo de financiamento básico

(Actividades básicas das Faculdades, Institutos e Administração Central.) 5% | Fundo para objectivos estratégicos

(Valorização da investigação numa lógica de matching e de internacionalização.) 1,5% | Fundo para programas conjuntos

(Programas comuns a diversas Faculdades e Institutos, novos cursos e áreas científicas ou actividades que envolvem o conjunto da Universidade.)

2,5% | Fundo para o Centro de Recursos Comuns e Serviços Partilhados (Funcionamento corrente do CRCSP - compras e património, serviços e contratos gerais, serviços financeiros, informática e comunicações, etc.)

3,5% | Fundo para coesão e necessidades especiais

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Ru y E ug én io M ar qu es D a C un ha M or ei ra d e C ar va lh o P in to | F ac . d e C iên cia s torr e d e A ssun ção | Fac . d e Ci ên ci as Carlos Bello d e M or aes | Fac . d e M edi cin a An tóni o J or ge M artin s d a M ota V ei ga | Fac . d e Dir eito An tóni o J osé Sar aiva | Fac . d e Letr as Arm an do A ugusto d os San tos Ferr eir a | Fac . d e M edi cin a

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Acção Social

Os Serviços de Acção Social apoiam os estudantes mais carenciados

através da atribuição de bolsas de estudo e da prestação de serviços de alojamento e alimentação. Os Serviços desenvolvem ainda a sua acção nas áreas do desporto e da cultura, da saúde e da infância.

· Bolseiros em 2008/2009 | 3 053 estudantes · Montante global das bolsas | 5,63 milhões de euros

· Alojamento | 13 residências universitárias (10 arrendadas) | 708 camas · Encargo de exploração | 1,88 milhões de euros

· Alimentação | 5 refeitórios | 748 198 refeições · Encargo de exploração | 3,42 milhões de euros · Desporto | 71 actividades | 2 311 inscrições · Encargo de exploração | 339 724 euros

Bolsas

A Universidade de Lisboa concede ainda, todos os

anos, um conjunto diversificado de bolsas de mérito e de louvor, com o apoio de entidades públicas e privadas. Desde 2008, no quadro de uma parceria com a Fundação Amadeu Dias, atribui bolsas de incentivo à investigação científica e/ou tecnológica em articulação com o tecido empresarial.

Existe um Fundo de Apoio Académico para a concessão de bolsas de apoio extraordinário, de mérito social, de mérito desportivo e cultural e de apoio às actividades universitárias.

O programa UL Consciência Social procura atender a dificuldades financeiras dos estudantes que resultem, principalmente, de situações recentes de desemprego dos próprios ou dos seus familiares. Em momentos de crise, é essencial reforçar as dimensões

da acção social, promovendo uma maior equidade no acesso à Universidade e criando as condições que favoreçam o sucesso académico. Com este objectivo, devemos prosseguir uma política de reforço das bolsas para estudantes carenciados e, ao mesmo tempo, responder às necessidades existentes no plano da alimentação e do alojamento. É útil prosseguir a política de atribuição de diversos tipos de bolsa no âmbito do Fundo de Apoio Académico da UL permitindo assim que os estudantes possam realizar determinadas tarefas no interior da Universidade. (Plano estratégico de médio prazo | Plano de acção para o quadriénio do mandato do Reitor 2009-2013)

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Avaliação externa

Em Setembro de 2007, a Universidade de Lisboa candidatou-se

ao Programa de Avaliação Institucional da European University Association, no quadro da parceria lançada pelo Governo português com vista à avaliação externa das instituições de ensino superior. A avaliação decorreu durante os anos de 2008 e 2009.

O relatório final, entregue em 2010, é um documento da maior importância, que vem confirmar o acerto da linha estratégica da Universidade de Lisboa:

As a final word, the evaluation team has been positively impressed by the commitment and the engagement of all people in the UL, especially of its leadership. We are convinced that the initiatives undertaken by the leadership of the UL are contributing to take the University in the right direction and we strongly support the leadership along this road.

O relatório é muito elogioso para a Universidade de Lisboa, assinalando, em várias passagens, a atitude construtiva e dialogante de professores, investigadores, estudantes e pessoal não docente, bem como dos parceiros externos da UL.

O relatório foi tornado público no sítio da UL (www.ul.pt) e tem sido um documento central na vida da Universidade ao longo do ano de 2010.

Concerning the UL, the evaluation team has to acknowledge that change was the key concept in almost all our contacts with the people of the University, and primarily with its leadership – the Rector and his rectorate team. The commitment of the University to change was not only clear but also commanding and pressing. The strategic plan of the UL serves the need for change. The concrete actions in the context of the action plan serve also the same need. Under these circumstances, the evaluation team has only to acknowledge that the UL traces with solid steps its way towards the necessary change for its own improvement and that it fulfills all requirements to succeed.

Ranking de Shangai | Uma vez mais, a Universidade de Lisboa integra o Academic Ranking of World Universities, o mais prestigiado e reconhecido ranking das 500 melhores universidades no mundo. Em Portugal, há apenas duas universidades neste ranking: Lisboa e Porto. A Universidade de Lisboa aparece situada entre as 170 melhores universidades europeias.

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Davi d d e J esus M our ão Ferr eir a | Fac . d e Letr as Raul J or ge Rod rigues V en tur a | Fac . d e Dir eito An tóni o I sm ael Pr atas Ferr eir a | Fac . d e M edi cin a Alberto P er eir a Júni or | Fac . d e Farm áci a Af on so A ugusto d a Costa | Fac . d e Dir eito An tó ni o L uc ia no P ac he co d e S ou sa F ra nc o | F ac . d e D ire it o

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Garantia da Qualidade

O relatório final da European University Association

recomendou à UL que prossiga o percurso já iniciado, reforçando activamente uma cultura da qualidade. Baseada em padrões de excelência internacionais, a política de garantia da qualidade abrange o conjunto de actividades que define as áreas de acção da universidade.

Foram recentemente criadas duas estruturas permanentes:

O Conselho de Garantia da Qualidade, com funções consultivas, tem como missão promover e avaliar a qualidade na UL, competindo-lhe: promover a qualidade

educacional, acompanhar os processos de avaliação interna e externa, propor modelos de auto-avaliação, definir e rever os seus princípios, procedimentos e instrumentos; estabelecer formas de colaboração com peritos internacionais da área da garantia da qualidade; emitir recomendações; formular manuais de boas práticas e orientações. Coordenado por um Pró-Reitor, é composto pelos presidentes das comissões ou grupos responsáveis pela garantia da qualidade em cada unidade orgânica, três estudantes designados pela Associação Académica da UL e um trabalhador não docente. O Gabinete de Garantia da Qualidade dá apoio técnico e administrativo ao Conselho, cabendo-lhe, designadamente: coordenar e apoiar os processos de avaliação interna e de avaliação externa na UL; construir bases de dados, indicadores de gestão e dados estatísticos, elaborando relatórios periódicos; assegurar um sistema de informação e meios de divulgação dos processos de garantia da qualidade na universidade. O lançamento da Newsletter e do site Qualidade UL enquadra-se nestes objectivos. Iniciativas em curso:

· Inquéritos à satisfação de docentes e estudantes. · Alunos com necessidades educativas especiais.

· Inquéritos aos docentes sobre a preparação escolar dos alunos que entram na Universidade. · Programa de alargamento do horário de abertura das instalações e serviços da Universidade.

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Artur Ri car do J or ge | Fac . d e Ci ên ci as Ad elin o J osé d a Costa | Fac . d e M edi cin a Ir en e trunin ger d e Albuquer que | Fac . d e Letr as Ai re s F ra nc is co N ic éf or o d e S ou sa | F ac . d e M ed ic in a Delfim Pin to d os San tos | Fac . d e Letr as Alberto Bor ges d e Sousa | Fac . d e M edi cin a

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Acreditação de Cursos

Com a entrada em funcionamento da Agência de

Acreditação e Avaliação do Ensino Superior (A3ES), a UL procedeu, no final de 2009, à acreditação prévia de novos ciclos de estudos. No início de 2010, realizou-se a acreditação preliminar de todos os ciclos de estudos já em funcionamento.

Este processo representou um grande e exigente desafio para a Universidade de Lisboa, para a sua coesão e organização colectiva. A Reitoria teve a preocupação de analisar criticamente a documentação, normativos e formulários da A3ES, produzindo pareceres e orientações práticas. Organizou internamente uma equipa de trabalho que promoveu a articulação com as direcções e os serviços das Unidades Orgânicas. Estabeleceu-se um diálogo construtivo e esclarecedor com os serviços da A3ES.

Os processos da acreditação prévia e da acreditação preliminar, com incidência no ano de 2010/2011, ainda não se encontram definitivamente concluídos. Mas o processo é, globalmente, muito positivo para a Universidade de Lisboa.

Para além do esforço realizado pelo pessoal docente e não docente, é importante assinalar o encargo financeiro que este processo representou para a Universidade, pago pelo “Fundo para programas conjuntos”:

· Acreditação prévia | 57 500 €

· Acreditação preliminar | 147 000 €

Independentemente das nossas críticas à forma como o processo de acreditação foi lançado e organizado em Portugal, não podemos deixar de reconhecer o modo exemplar como o trabalho foi realizado no seio da UL e a articulação, próxima e eficaz, que se estabeleceu com a A3ES.

Alguns dos novos cursos acreditados: Licenciatura em Artes e Humanidades Licenciatura em Desenho

Licenciatura em Planeamento e Gestão do território Mestrado Integrado em Engenharia Física

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Arséni

o Luí

s Rebelo Alves Cor

deir o | Fac . d e M edi cin a José An tóni o Ferr eir a d e Alm ei da | Fac . d e Letr as An tó ni o H en ri qu e R od ri go d e O liv ei ra M ar qu es | F ac . d e L et ra s An tóni o J osé P er eir a Flor es | Fac . d e M edi cin a Ca et an o A nt ón io C lá ud io J úl io R aim un do d a G am a P in to | F ac . d e M ed ici na Ad ol fo L eã o C ab re ira d e O liv ei ra C ab ra l | F ac . d e L et ra s

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Internacionalização

A Universidade de Lisboa tem vindo a consolidar

a sua presença internacional, através da mobilidade de estudantes, professores e investigadores e, mais recentemente, também de pessoal não docente.

O número de alunos estrangeiros representa actualmente 9,4% do total de alunos da UL. Europa | Em 2009/2010, no âmbito do Programa LLP-Erasmus, a UL aumentou a mobilidade de estudantes (850 estudantes enviados e recebidos), docentes e pessoal não docente. A UL estabeleceu o Consórcio UL Erasmus Network (UL-EtN), com empresas portuguesas de dimensão internacional, que visa dinamizar a mobilidade de estudantes para a realização de estágios profissionais.

Brasil e PALOP | A UL tem acolhido um número crescente de estudantes do Brasil. Importa destacar a acção, nos PALOP, das Faculdades de Direito (Brasil, Angola, Guiné, Goa, Moçambique e timor-Leste) e de Medicina (Brasil, Cabo Verde, Moçambique e São tomé). A actividade de Direito nos PALOP abrangeu este ano 1306 estudantes. Os estudantes oriundos do Brasil e PALOP representam actualmente 70% dos alunos estrangeiros da UL.

Estados Unidos da América e Canadá | A ligação às universidades norte-americanas, e recentemente também às canadianas, aprofundou-se no decurso do ano de 2009/2010, através da mobilidade de estudantes na área das Ciências, de acordos bilaterais e de parcerias promovidas pelo Governo português (MIt, CMU, Ut-Austin, Harvard).

Ásia | A UL tem reforçado, de modo muito significativo, as actividades desenvolvidas com a Ásia. Iniciaram-se intercâmbios com o Japão e deu-se um novo ímpeto ao trabalho com as universidades chinesas. Houve 50 estudantes em mobilidade com universidades chinesas. Merece especial destaque a contribuição do Instituto Confúcio, no ensino da língua chinesa, no apoio à Licenciatura de Estudos Asiáticos e nas relações “diplomáticas” com as universidades parceiras. A actividade deste Instituto mobiliza cerca de 500 alunos.

Maria Amélia Loução, Vice-Reitora da UL, foi seleccionada para membro da Comissão Científica

da UNICA (Rede de Universidades de Capitais Europeias). Virgílio Meira Soares, Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da UL, foi eleito Presidente do Comité para o Ensino Superior e Investigação do Conselho da Europa.

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Aquiles M achad o | Fac . d e Ci ên ci as An tó ni o d e M at os F er na nd es C oi to | F ac . d e M ed ic in a Ad elin o d a P alm a Carlos | Fac . d e Dir eito Augusto J osé d a Cunha | Fac . d e Ci ên ci as Augusto Lopes d e An dr ad e | Fac . d e M edi cin a Raul A ugusto teix eir a M achad o | Fac . d e Letr as

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Ensino a Distância

No dia 7 de Julho de 2010, a Universidade de Lisboa

assinou um protocolo de cooperação com a Universidade Aberta, o Instituto Politécnico de Lisboa (Escola Superior de Comunicação Social) e a Fundação para a Computação Científica Nacional com a intenção de desenvolver o ensino a distância. Esta iniciativa integra-se nos objectivos do Contrato de Confiança e procura reforçar a oferta formativa com recurso a meios de ensino a distância.

E-learning na UL

Ao longo de 2010, a UL assumiu como linha estratégica de

actuação e desenvolvimento para os próximos anos lectivos a divulgação de iniciativas de promoção de utilização das tecnologias no ensino e o desenvolvimento de formação em regime de e-learning.

O Programa e-learning na UL é uma aposta reflectida e integrada que oferece a docentes e investigadores da UL infraestruturas de suporte, programas de formação e equipa de apoio para a integração das tecnologias de informação e comunicação (tIC) no ensino e investigação.

Doutoramentos com Politécnicos

No dia 26 de Abril de 2010, a

Universidade de Lisboa assinou um protocolo com a Associação dos Institutos

Superiores Politécnicos de Portugal (ADISPOR) no sentido de promover a qualificação do pessoal docente do ensino superior politécnico, através da realização de programas de doutoramento nas suas diferentes áreas estratégicas.

No âmbito deste protocolo, foram fixados critérios, regras e condições para o funcionamento destes programas de doutoramento, assumindo-se como objectivo o doutoramento de, pelo menos, 200 docentes no quadriénio 2010-2013.

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A Universidade e a Cidade

Hoje, como ontem, assinalamos a ligação da

Universidade a Lisboa. Não é possível compreender a nossa história, e menos ainda o nosso futuro, sem a compreensão plena da presença da cidade na universidade, e da universidade na cidade.

Hoje, como ontem, sabemos que Lisboa é a nossa casa. A cidade universitária será objecto de uma requalificação durante este ano de Comemorações, com uma nova Alameda, o edifício da Reitoria a assumir-se como espaço de Exposições e a Aula Magna a aprofundar a sua vocação cultural e artística. No Chiado, a Faculdade de Belas-Artes, participará na criação da Cidade das Artes. Na Politécnica, os Museus e o Jardim Botânico serão lugar de cada vez maior atracção e animação. Sempre em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa. Nós somos Lisboa, cidade universitária, cidade Erasmus, cidade da cultura e do conhecimento. Daqui, procuramos projectar-nos no país e no mundo.

Hoje, como ontem, com prudência, admitindo as mais diversas configurações, declaramos a vontade de unir esforços no sentido de construir uma grande instituição universitária em Lisboa. No respeito pela identidade e pela história de todas as instituições da capital, há-de ser possível continuar esse sonho que, em consciência, sabemos ser o caminho certo. Isolados, estaremos condenados a uma posição secundária no espaço europeu. Em conjunto, podemos transformar a ambição em realidade, dotando o país de uma universidade de referência no plano internacional. Foi em Lisboa que el-rei D. Dinis estabeleceu a

primeira Universidade portuguesa; e até à sua transferência definitiva para Coimbra – onde se mantém ainda hoje, com um brilho que não deslustra as glórias do passado – mais de cento e oitenta anos permaneceu essa Universidade na capital do reino. (J.M. Queiroz Velloso, Oração de Sapiência, Abertura do ano académico de 1915/1916)

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Presidentes dos Conselhos de Coordenação das Áreas Estratégicas | 2009-2010

Artes e Humanidades | Prof. Miguel Tamen Ciências da Saúde | Prof. Joaquim Alexandre Ribeiro Ciências Jurídicas e Económicas | Prof. António Pedro Barbas Homem Ciências Sociais | Prof. João Barroso

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Áreas Estratégicas

A aprovação, em 2008, dos Estatutos da Universidade de Lisboa consagrou um novo modelo de governo para a Universidade e permitiu iniciar o processo de reorganização da sua estrutura e modo de funcionamento.

A criação das Áreas Estratégicas constitui um passo determinante na operacionalização das transformações estruturais da Universidade de Lisboa e na preparação da resposta aos desafios que se colocam ao ensino universitário, quer no plano nacional quer no internacional.

Artes e Humanidades | Faculdade de Belas-Artes, Faculdade de Letras e unidades de investigação associadas.

Ciências da Saúde | Faculdade de Farmácia, Faculdade de Medicina, Faculdade de Medicina Dentária, Instituto de Medicina Molecular e unidades de investigação associadas.

Ciências e tecnologia | Faculdade de Ciências, Instituto Geofísico do Infante D. Luís, Observatório Astronómico de Lisboa e unidades de investigação associadas.

Ciências Jurídicas e Económicas | Faculdade de Direito e unidades de investigação associadas.

Ciências Sociais | Instituto de Ciências Sociais, Faculdade de Psicologia, Instituto de Educação, Instituto de Geografia e Ordenamento do território, Instituto de Orientação Profissional e unidades de investigação associadas.

Instrumento essencial para a concretização da missão de cada Área Estratégica é o respectivo Plano de Acção. A Área Estratégica das Ciências Sociais já aprovou o seu Plano de Acção para o período de 2010-2013 e a Área Estratégica das Ciências da Saúde tem o seu Plano de Acção em fase adiantada de elaboração. A breve trecho as restantes Áreas Estratégicas formalizarão os respectivos Planos de Acção.

Conselho Universitário

As Áreas Estratégicas estão representadas, por

intermédio dos respectivos Presidentes dos Conselhos de Coordenação, no Conselho Universitário, órgão estatutário ao qual cabe pronunciar-se sobre “as matérias que se prendem com as linhas gerais de orientação da Universidade no plano científico e pedagógico, a criação, a suspensão ou extinção de cursos que concedam grau académico e a fixação dos valores máximos de admissões e de inscrições em cada ciclo de estudos”.

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Arm an do Ciryllo Soar es | Fac . d e Ci ên ci as Augusto Pir es Celestin o d a Costa | Fac . d e M edi cin a An tó ni o C ae ta no d e A br eu F re ire E ga z M on iz | F ac . d e M ed ic in a Luí s d e Sousa Di as | Fac . d e Farm áci a M an uel Bern ar do Barbosa Soeir o | Fac . d e Ci ên ci as Aní bal d e Betten court | Fac . d e M edi cin a

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Centro de Recursos Comuns e Serviços Partilhados

Criado oficialmente

com a publicação dos seus estatutos em Diário da República (2.ª série, n.º 244, 18 de Dezembro de 2009), o Centro de Recursos Comuns e Serviços Partilhados da UL (SPUL), foi apresentado publicamente à UL em 20 de Abril 2010.

Neste primeiro ano de funcionamento, o SPUL assumiu como principais prioridades:

· Normalizar e simplificar os sistemas de informação (Financeiro, Recursos Humanos,

Académico e Gestão de Projectos);

· Criar um Service Desk;

· Analisar e definir políticas e procedimentos de segurança comuns dos sistemas de

comunicação;

· Definir e desenvolver o circuito orçamental, o circuito da receita e o circuito da despesa; · Processar os vencimentos e outros abonos das unidades orgânicas da UL;

· Definir e desenvolver um sistema de contabilidade analítica;

· Lançar procedimentos concursais para o conjunto da UL e celebrar os respectivos

contratos (segurança, limpeza, energia, arranjos exteriores, etc.);

· Definir a estrutura e desenvolver o Sistema de Segurança e Saúde no trabalho; · Preparar a organização de um Sistema de Recolha e Separação de Resíduos na UL; · Iniciar a organização de um Sistema de Eficiência Energética na UL;

· Apoiar a acção do programa UL INOVAR.

Para além do referido anteriormente, parte substancial das tarefas do SPUL tem estado relacionada com a sua organização interna: definição da orgânica e regulamentos, criação de condições logísticas para instalação física dos serviços e colaboradores do SPUL e lançamento dos processos de mobilidade interna à UL e dos procedimentos concursais para obtenção dos colaboradores necessários à adequada prestação dos serviços que lhe são inerentes. A candidatura do projecto SPUL – Serviços

Partilhados da Universidade de Lisboa foi aceite à 8.ª Edição do Prémio de Boas Práticas no Sector Público.

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José ti ag o d a Fon seca Oliveir a | Fac . d e Ci ên ci as Carlos d as N eves tavar es | Fac . d e Ci ên ci as Au gu st o C és ar d e A lm ei da V as co nc el os C or re ia | F ac . d e M ed ic in a Paulo Arséni o V eríssim o Cunha | Fac . d e Dir eito H ann elor e Ir en e Eibn er | Fac . d e Letr as Rog éri o An tóni o Fern an des | Fac . d e Letr as

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Produção Científica da UL

No primeiro semestre de 2010, a UL deu início

ao levantamento exaustivo das publicações científicas produzidas pelos seus Centros de Investigação, Institutos e Laboratórios Associados.  A base de dados, entretanto criada, incide sobre um universo de cerca de 2400 investigadores doutorados, constituindo-se como o instrumento indispensável a estudos bibliométricos e de benchmarking da Universidade. A análise bibliométrica incluirá todas as publicações com filiação na UL, indexadas, ou não, na Web of Science, relativas ao período 2000-2010, e estará a cargo do Centre for Science and Technology Studies da Universidade de Leiden.

Divulgação da Investigação

A Universidade de Lisboa faz parte da Atomium

Culture, uma associação supra-nacional sem fins lucrativos concebida com o objectivo

de promover e disseminar a investigação “Excelente” desenvolvida no espaço europeu, contribuindo através da participação de universidades de referência, da imprensa e da indústria para o desenvolvimento da sociedade do conhecimento. Os trabalhos de Marco de Sá, Paulo Sousa e Francisco Couto (LaSige, FCUL) e Pedro Costa (GeoFCUL) foram seleccionados para publicação.

Ciência na UL

No decurso do ano de 2010, por iniciativa dos investigadores

Maria José Gomes e Pedro Lind, têm tido lugar diversas iniciativas relacionadas com a Ciência na UL. Assinale-se, em particular, dois ciclos de palestras, Ciência em Português, que se destinam a divulgar trabalhos científicos, designadamente dos investigadores contratados ao abrigo do Compromisso Ciência. Estes ciclos têm sido particularmente interessantes, ajudando a criar um inter-conhecimento no interior da UL e a divulgar a investigação científica junto de um público mais vasto.

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José Emí lio d os San tos Pin to-Lopes | Fac . d e Ci ên ci as Jor ge Bor ges d e M aced o | Fac . d e Letr as M ar celo J osé d as N

eves Alves Caetan

o | Fac . d e Dir eito Joaquim M on teir o Grilo | Fac . d e Letr as Arm an do J osé Du cla d e Sousa Soar es | Fac . d e M edi cin a Lí ci o Silveir a Godinh o | Fac . d e Farm áci a

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M-Gate – Molecules Get Across the Epithelium foi o primeiro prémio do concurso Idea 2 Product Portugal 2010. Este projecto, que recebeu 10 000 euros, foi ainda premiado com o segundo lugar no concurso Europeu I2P Europe Challenge. A equipa é constituída por Miguel Castanho, Marta Ribeiro, Henri Franquelim e Isa Serrano do Instituto de Medicina Molecular.

UL INOVAR

A UL INOVAR, Unidade de transferência de Conhecimento, tem como

missão: “Valorizar os resultados de investigação, através da promoção de interacções da comunidade académica com a envolvente económica e social”.

No plano da transferência de tecnologia foram submetidas 13 patentes e 16 marcas, concedidas três licenças sobre patentes, regulada a propriedade intelectual em diversos mestrados e doutoramentos em empresa, apoiada a contratualização de projectos com a indústria ou consórcios de I&D das Faculdades de Belas-Artes, Farmácia, Ciências e Medicina. Foram ainda realizadas acções de formação e sensibilização em cooperação com a

University Technology Enterprise Network, o Instituto de Medicina

Molecular, o Health Cluster Portugal e o Instituto Nacional de Propriedade Industrial.

No campo do empreendedorismo foram apoiadas diversas equipas, que receberam dois prémios.

No âmbito do Contrato de Desenvolvimento que assinou com o Governo, a UL comprometeu-se a dinamizar a formação orientada para a criatividade, inovação e empreendedorismo. Este ano foi leccionado o primeiro curso interdisciplinar de empreendedorismo para mestrandos e doutorandos, integrando participantes de sete Faculdades e Institutos da UL e do Instituto Politécnico de Lisboa.

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Carlos Pin to d a Cruz e M ello | Fac . d e M edi cin a Luiz Sald anha | Fac . d e Ci ên ci as Br an ca Ed m ée M ar ques | Faculd ad e d e Ci ên ci as Al eu d e A lm ad a S al da nh a Q ua dr os e C ru z | F ac . d e M ed ic in a An tó ni o te ix ei ra Q ue iró s d e C as tr o C al da s | F ac . d e M ed ic in a José Pin to P eix oto | Fac . d e Ci ên ci as

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Observatório dos Percursos dos Estudantes

O OPESt tem como

missão principal fornecer à comunidade escolar, aos decisores e à sociedade civil um conhecimento sistemático, consistente e actualizado sobre os estudantes da Universidade de Lisboa.

Últimas publicações (OPESt e Gabinete de Garantia da Qualidade):

Caloiros da UL: um ano depois

Sucesso escolar no 1.º ciclo da UL – 2007/2008

Os estudantes à entrada, Universidade de Lisboa – 2008/2009

Preparação escolar dos alunos do 1.º ano da UL: a perspectiva dos docentes Os estudantes com necessidades educativas especiais

Indicadores oferta-procura – DGES 2009

Maiores de 23 Anos

Regressar ou ingressar na universidade, após ou durante

uma experiência profissional, constitui uma escolha individual cada vez mais frequente. Os percursos tendem hoje a ser menos lineares e previsíveis, para adquirirem uma natureza mais flexível e experimental. Ora a formação ao longo da vida vem justamente adequar-se à mudança social que começa a trazer para as universidades portuguesas franjas de estudantes mais velhos, com uma actividade profissional e/ou que já constituíram família.

tem havido um aumento prudente do número de alunos colocados por via do concurso especial Maiores de 23, sempre na sequência de um processo muito exigente de avaliação e selecção. 2006/2007 | 205 alunos 2007/2008 | 229 alunos 2008/2009 | 198 alunos 2009/2010 | 191 alunos 2010/2011 | 318 alunos

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José Di as M ar ques | Fac . d e Dir eito M an uel V alad ar es | Fac . d e Ci ên ci as Carlos Filipe d e A guilar M an so | Fac . d e M edi cin a Scarlat Lambrin o | Fac . d e Letr as Augusto d e Alm ei da M onjar din o | Fac . d e M edi cin a Rui M an

uel Côrte Real d

e Albuquer

que | Fac

. d

e Dir

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SIBUL

O Sistema Integrado das Bibliotecas da Universidade de Lisboa é uma das

maiores redes de informação académica do país em número de bibliotecas, utilizadores e volume de informação disponibilizada.

A colaboração entre bibliotecas tem-se mantido e aprofundado, no sentido da optimização dos recursos existentes. Merece realce o trabalho de divulgação junto da comunidade académica, bem como de formação de utilizadores e staff. têm-se alargado os períodos de experimentação gratuita de conteúdos científicos.

A UL continua a integrar o consórcio b-on (biblioteca do conhecimento online) através da subscrição de recursos e da participação em dois grupos de trabalho: técnico-funcional e formação.

Repositório

Recentemente, o SIBUL reforçou a sua política de divulgação e

disponibilização da produção científica da UL em acesso livre, através da aprovação de uma política de depósito de publicações no seu Repositório e de uma colaboração mais efectiva com o RCAAP (Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal). A UL migrou o seu Repositório para o software DSpace e tem participado activamente no grupo de trabalho nacional do Open Access.

Memória

Vários são os projectos para a preservação e divulgação da Memória da

UL e das suas colecções patrimoniais, nomeadamente o tratamento e disponibilização

on-line de recortes de imprensa relativos à UL nos anos 1960-1990 e a digitalização

do livro antigo e espólios por algumas das Faculdades. também neste âmbito, foi feito o diagnóstico preliminar dos Arquivos da UL com vista à sua gestão integrada e preservação.

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Provedor do Estudante

O Provedor do Estudante é um órgão independente

que tem por função a defesa e a promoção dos direitos e interesses legítimos dos estudantes no âmbito da Universidade de Lisboa. Este órgão iniciou a sua acção no ano lectivo de 2009/2010, tendo sido investido como Provedor, em 10 de Dezembro de 2009, João Sousa Lopes, Professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Ciências. O Provedor, cuja actividade abrange todas as unidades, órgãos e membros da UL, actua nos termos do Regulamento do Provedor do Estudante, elaborado pelo Conselho Geral, que aprofunda o disposto nos Estatutos da UL sobre a competência do Provedor e estabelece importantes regras para o seu relacionamento no âmbito da Universidade. Neste primeiro ano da sua actividade, o Provedor estabeleceu contactos com as Direcções e os Conselhos Pedagógicos, a Associação Académica da UL e as Associações de Estudantes das Faculdades e Institutos, e interveio em processos de diversa natureza. Na generalidade dos casos, os processos, apresentados pelos estudantes, expressavam justas preocupações, muitas de interesse colectivo, tendo sido possível resolver ou melhorar a maioria das situações a que respeitavam.

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Seom ar a d a Costa Prim o | Fac . d e Ci ên ci as João Eug éni o Lopes Mirr ad o P aizan a | Fac . d e Letr as Carlos Qeuir oz Salazar d e Sousa | Fac . d e M edi cin a José A velar d e Alm ei da Ribeir o | Fac . d e Farm áci a Carlos teix eir a | Fac . d e Ci ên ci as Custódi o M ari a d e Alm ei da Cabeça | Fac . d e M edi cin a

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Museus da Politécnica

Ao longo dos últimos anos tem havido um intenso debate sobre os Museus da Politécnica, em articulação com as iniciativas camarárias de aprovação de um plano de pormenor para a zona do Parque Mayer, Jardim Botânico e Edifícios da Politécnica. No Plano de Acção para o Quadriénio do Mandato do Reitor (2009-2013) assume-se esta medida como a mais emblemática para os próximos anos, uma vez que estamos perante um património da Universidade que é fundamental para a própria vida da cidade de Lisboa. No dia 22 de Junho, foi discutido publicamente, com ampla participação, um relatório produzido por uma equipa internacional, coordenada por Rosália Vargas e constituída por Reinhold Leinfelder, Michael van Praet e Michele Lanzinger. Para além de muitas personalidades da vida museológica, cultural, artística e universitária, estiveram presentes o Ministro da Ciência, tecnologia e Ensino Superior e o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O relatório, intitulado Future targets and structure of the Museu Nacional de História Natural and the Museu de Ciência da Universidade de Lisboa (both known as Museus da Politécnica), é um documento de grande qualidade, técnica e científica, constituindo um elemento importante para a tomada de decisões pela Universidade de Lisboa.

Uma análise da discussão realizada, tanto na sessão de 22 de Junho como nas dezenas de contribuições escritas que foram sendo recebidas, permite detectar três grandes linhas de consenso:

1.ª A urgência de uma requalificação de todo o espaço, Jardim Botânico e Edifícios, dando-lhe uma grande centralidade na vida cultural e museológica da cidade de Lisboa. 2.ª A necessidade de construir um programa museológico unificado, com uma identidade própria e uma gestão integrada.

3.ª A conveniência de criar uma entidade autónoma que, juntando em consórcio a Universidade, a Câmara Municipal, o Governo e outras entidades públicas e privadas, assuma a direcção e a gestão do Museu.

Estas opções, contempladas no relatório internacional e confirmadas pela discussão pública, devem agora ser concretizadas através de uma Comissão a nomear pelo Reitor. Em aberto ficaram os eixos orientadores do programa museológico, bem como o nome da nova instituição, decisões a tomar pelos órgãos de governo da Universidade, em diálogo com as entidades que venham a associar-se a esta iniciativa.

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Ed uar do Ale xan dr e Bor ges N un es | Fac . d e Letr as Germ an o d a Fon seca Sacarr ão | Fac . d e Ci ên ci as Is ab el M ar ia M or ei ra d e A lm ei da te lo d e M ag alh ãe s C ol aç o | F ac . d e D ire ito A delin o d a Costa P ad esca | Fac . d e M edi cin a M ári o tavar es Chi có | Fac . d e Letr as Flávi o Ferr eir a Pin to Resen de | Fac . d e Ci ên ci as

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Estatuto da Carreira Docente Universitária

No dia 19 de Março,

concluiu-se o processo de apreciação parlamentar do Estatuto da Carreira Docente Universitária (ECDU), com a redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei n.º 205/09, de 31 de Agosto.

No decurso dos últimos meses, sob a coordenação do Prof. António Pedro Barbas Homem e com a participação de colegas de todas as Faculdades e Institutos da Universidade de Lisboa, foi realizado um trabalho de preparação de vários anteprojectos de regulamentos internos mencionados no ECDU.

Estes anteprojectos foram objecto de uma ampla discussão pública no seio da Universidade, ao longo de quatro meses, entre finais de Março e de Julho. Foi possível estabelecer um consenso em torno de cinco regulamentos que foram publicados em Diário da República (II Série, n.º 181, 16 de Setembro de 2010):

· Regulamento de equiparação a bolseiro da UL · Regulamento de professor emérito da UL

· Regulamento sobre prestação de serviço dos docentes da UL

· Regulamento sobre vinculação de docentes especialmente contratados da UL · Regulamento de concursos e contratação na carreira docente da UL

Quanto ao Regulamento de Avaliação de Desempenho verificou-se a necessidade de elaborar uma nova proposta que reflectisse opiniões e contributos que foram recebidos durante a discussão pública.

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Fe rn an do J os é M ar ia d e M elo M an ue l d a C âm ar a d e M os er | F ac . d e L et ra s In ocên ci o Galvão teles | Fac . d e Dir eito José Sebasti

ão e Silva | Fac

. d e Ci ên ci as Cân di do N un es d a Silva | Fac . d e M edi cin a Orlan do Ribeir o | Fac . d e Letr as Ed m un do d e Carvalh o Curvelo | Fac . d e Letr as

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Prémio Universidade de Lisboa 2009/2010

O Prémio Universidade de

Lisboa, instituído com o apoio do Banco Santander totta, tem por objectivo distinguir e premiar uma individualidade de nacionalidade portuguesa ou estrangeira a trabalhar em Portugal há pelo menos cinco anos cujos trabalhos, de reconhecido mérito científico e/ ou cultural, tenham contribuído de forma notável para o progresso e o engrandecimento da Ciência e/ou da Cultura e para a projecção internacional do país.

O Prémio tem o valor de 25.000€ (vinte e cinco mil euros).

Na 4.ª edição do Prémio, em 2010, foi laureado o Prof. Jorge Gaspar, professor catedrático aposentado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, notável investigador na área da Geografia, particularmente da Geografia Humana. O Júri do Prémio decidiu atribuí-lo pela qualidade do trabalho científico realizado pelo Prof. Jorge Gaspar ao longo de uma carreira académica nacional e internacional que honra as tradições da Geografia como ciência social e humana na Universidade portuguesa. O júri destacou ainda o modo notável como o labor do laureado se projectou, ao longo de décadas, de forma construtiva, no apoio à elaboração de políticas públicas no ordenamento do território, particularmente no planeamento das áreas metropolitanas e na racionalização dos grandes investimentos em infra-estruturas, de acordo com critérios conducentes ao desenvolvimento sustentável e harmonioso de Portugal.

Premiados 2006 | Prof.ª Maria Odette Ferreira 2007 | Prof. António Coutinho 2008/2009 | Prof. Filipe Duarte Santos 2009/2010 | Prof. Jorge Gaspar Júri do Prémio Universidade de Lisboa 2009/2010 António Sampaio da Nóvoa, António Vieira Monteiro,

Ana Eiró, António Coutinho, Filipe Duarte Santos, João Marcelino, Jorge Miranda, José Carlos de Vasconcelos, Lídia Jorge, Paulo Teixeira Pinto, Teresa Patrício Gouveia, Viriato Soromenho Marques

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Vir gíni a Rau | Fac . d e Letr as Ed uar do Carn eir o d e Ar aújo Coelh o | Fac . d e M edi cin a João d e Castr o M en des | Fac . d e Dir eito Joaquim M en des Ribeir o | Fac . d e Farm áci a Jacin to Alm ei da d o Pr ad o Coelh o | Fac . d e Letr as Fr an cisco J osé d a Gam a Caeir o | Fac . d e Letr as

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Prémios e Galardões

No decurso do ano de 2010, os professores, investigadores e estudantes da Universidade de Lisboa receberam cerca de duas centenas de prémios nacionais e internacionais. Registam-se apenas algumas destas distinções.

Medalha Comemorativa dos 70 Anos da FIDEM

O escultor João Duarte, Professor da Faculdade de Belas-Artes e Director da Secção de Investigação e de Estudos Volte Face - Medalha Contemporânea, foi homenageado com a atribuição da Medalha Comemorativa dos 70 Anos da Federação Internacional da Medalha de Arte pela sua contribuição excepcional para o incremento e divulgação da medalhística contemporânea a nível mundial.

Prémio da Sociedade Europeia de Fibrose Quística 2010

Margarida Amaral, Professora do Departamento de Química e Bioquímica da Faculdade de Ciências, foi galardoada com o Prémio da Sociedade Europeia de Fibrose Quística 2010 (European Cystic Fibrosis Society) pela sua contribuição para uma abordagem europeia da Fibrose Quística, pelo trabalho de sucesso desenvolvido no âmbito do Projecto EuroCareCF e também pelo reconhecido êxito das Conferências Anuais de Ciências Básicas sobre Fibrose Quística iniciadas em 2004.

Outstanding Presentation for Early Career Scientists

Vanessa Batista, investigadora do Centro de Estudos Geográficos, foi premiada por

Outstanding Presentation for Early Career Scientist pelo seu trabalho sobre o permafrost, o

solo permanentemente gelado na Antárctida.

Programa de Investigação na Fronteira das Ciências da Vida

Ivo Martins, investigador do Instituto de Medicina Molecular, foi galardoado no âmbito do programa “Apoio à Investigação na Fronteira das Ciências da Vida” pela autoria do projecto

The interplay between lipid droplets, RNA and the capsid protein during dengue virus assembly and encapsidation. O programa, promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian,

visa incentivar a originalidade e o desenvolvimento de novas ideias criativas no trabalho de investigação nas ciências da vida.

Prémio Dia Mundial do Sono 2010

teresa Paiva e Helena Rebelo Pinto, Professoras da Faculdade de Medicina e da Faculdade de Psicologia, foram distinguidas com o Prémio Dia Mundial do Sono 2010 pela autoria do livro

Os Mistérios do Sono. A obra infanto-juvenil visa sobretudo alertar, através de histórias, para

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Luís Filipe Lin dley Cin tr a | Fac . d e Letr as Jor ge H enrique P ais d a Silva | Fac . d e Letr as Ed uar do Gir ão d o Am ar al | Fac . d e M edi cin a José An tun es Serr a | Fac . d e Ci ên ci as Vitorin o N em esi o | Fac . d e Letr as Vi cen te Gon çalves | Fac . d e Ci ên ci as

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Associação dos Antigos Alunos da UL

A Universidade encontra a sua

razão de ser no cultivo e na transmissão dos saberes, numa perspectiva de formação das pessoas e de qualificação da sociedade. A Universidade é de todos os que aí estudam e trabalham – estudantes, docentes, investigadores, membros do pessoal não docente. O tempo vivido na Universidade é um período de descoberta, de cultura e de ciência, de experiências e de afectos. Aqui se adquire uma nova consciência do mundo. Aqui se definem novos horizontes de vida. É, por isso, bem natural que se estabeleça uma ligação profunda aos tempos e lugares de vida estudantil.

A Universidade de Lisboa tem plena consciência da riqueza deste seu património humano e social e está plenamente empenhada em estreitar e reforçar as relações com todos os seus antigos alunos. São eles que, verdadeiramente, dão sentido ao trabalho que diariamente se faz na Universidade.

Assim nasceu a Associação dos Antigos Alunos da Universidade de Lisboa. Pretende-se que venha a constituir um corpo forte, coeso, dinamizador de diversas actividades: culturais, científicas, desportivas e de solidariedade.

Com os seus antigos alunos, a Universidade quer construir uma relação que esteja ao serviço do país e do seu desenvolvimento cultural, social e económico.

A Comissão Instaladora da Associação dos Antigos Alunos da Universidade de Lisboa é presidida por um brilhante antigo aluno, Guilherme de Oliveira Martins, sob cuja orientação, que muito agradecemos, se deu o arranque e dinamização desta iniciativa. Os antigos alunos da UL, conscientes da importância desta relação com a sua alma mater, têm vindo a aderir significativamente a esta Associação. De entre os sócios fundadores, destacamos a presença dos anteriores Presidentes da República:

Ramalho Eanes, Mário Soares e Jorge Sampaio. É muito importante o que somos. Mas mais importante,

talvez, é o que fazemos com o que somos, é o nosso compromisso com os outros e com a sociedade. É este o sentido da universitas, da ideia de universidade. O que fizerem com as vossas vidas não decide apenas o vosso futuro, decide também o nosso futuro, aquilo que seremos, colectivamente, nas próximas décadas. Por isso, a Universidade é tão importante. E nela, o que

conta nunca são as ‘coisas’, são sempre as pessoas. Intervenção do Reitor na distribuição das Bolsas de Estudo por Mérito

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Ca rlo s A lm aç a | F ac . d e C iê nc ia s Fr an cisco X avi er d a Silva teles | Fac . d e Letr as Fe rn an do A nt ón io d e A lm ei da e S ilv a S al da nh a | F ac . d e L et ra s Alm ei da Costa | Fac . d e Ci ên ci as M ari a d e Lur des Belchi or P on tes | Fac . d e Letr as M an uel Du arte Gom es d a Silva | Fac . d e Dir eito

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A Comissão de Honra das Comemorações dos 100 Anos da Universidade de Lisboa é presidida por Sua Excelência o Presidente da República.

ULis2011 - Centenário da Universidade de Lisboa

A Universidade de

Lisboa tem as suas raízes no Estudo Geral criado em Lisboa em 1288-1290. A Universidade manteve-se nesta cidade durante a maior parte do período medieval e até meados do século XVI, ausentando-se apenas nos dois breves períodos de 1308-1338 e 1354-1377. A partir de 1537, com a instalação da Universidade de Coimbra, a capital deixou de ter estudos superiores. Estes só regressaram no século XIX, com a criação da Escola Médico-Cirúrgica e da Escola de Farmácia anexa (1836), da Escola Politécnica (1837) e do Curso Superior de Letras (1859).

Estas escolas constituíram a base para a refundação da

Universidade de Lisboa pelo regime republicano, por Decreto de 22 de Março de 1911. É toda esta história, longa de séculos, que comemoramos em 2011, por ocasião do 1.º centenário do decreto republicano.

A história interessa-nos enquanto elemento do presente e do futuro. A ULis2011 será uma celebração do que queremos ser e fazer nas próximas décadas, visando a divulgação e afirmação da nossa história, património, função social e projectos para o futuro. Seleccionámos quatro temas base para as comemorações:

100 Pessoas (História) - A Memória e a História da Universidade, Medieval e Contemporânea. 100 Locais (Património) - O Património histórico, artístico e científico da Universidade. 100 Lições (Ensino e Cultura) - O contributo formativo e cultural da Universidade. 100 + 1 Ideias para o Futuro (Ciência e Inovação) - O pensamento como potencial científico, formativo, cultural, cívico e de intervenção social e económica da Universidade.

As comemorações encontram-se abertas a todos os elementos da Universidade que se queiram associar com iniciativas próprias.

As comemorações ULis2011 serão uma manifestação da coesão, diversidade e iniciativa de toda a Universidade de Lisboa.

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Doutoramentos Honoris Causa 2010

A Universidade de Lisboa orgulha-se

dos seus antigos alunos. Eles são o testemunho maior do nosso trabalho, da nossa capacidade para formar as gerações que vão renovando Portugal.

Pela relevância da sua acção na sociedade, pelo seu talento e carácter, são eles que projectam a Universidade no plano nacional e internacional.

Estudantes da Universidade | Presidentes da Democracia

Este ano, em que se celebra a República e se iniciam as Comemorações dos 100 Anos da Universidade de Lisboa, por deliberação unânime do Senado, foi decido outorgar as insígnias de Doutor Honoris Causa a três antigos estudantes da UL, personalidades excepcionais da República Portuguesa, que exerceram, em democracia, o cargo de Presidente da República: António dos Santos Ramalho Eanes

Estudante da Faculdade de Direito Presidente da República | 1976 – 1986 Mário Alberto Nobre Lopes Soares

Estudante da Faculdade de Letras e da Faculdade de Direito Presidente da República | 1986 – 1996

Jorge Fernando Branco de Sampaio Estudante da Faculdade de Direito Presidente da República | 1996 – 2006

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Outubro 2010 www.ul.pt

A Universidade de Lisboa presta contas

Referências

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