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Adubação fosfatada em soja: produtividade e qualidade fisiológica das sementes / Phosphate fertilization in soybean: seed productivity and physiological quality

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761

Adubação fosfatada em soja: produtividade e qualidade fisiológica das

sementes

Phosphate fertilization in soybean: seed productivity and physiological

quality

DOI:10.34117/bjdv6n6-237

Recebimento dos originais:08/05/2020 Aceitação para publicação:10/06/2020

Carla Janaina Werner

Especialista em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas Instituição: Universidade Federal de Pelotas

Endereço: Avenida Independência, 1335, Centro, Palmeira das Missões - RS, Brasil. E-mail: carli.werner@hotmail.com

Márcio Peter

Especialista em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas Instituição: Universidade Federal de Pelotas

Endereço: Rua João Jacob Bainy, 401, bl 1, ap. 401 – Três Vendas, Pelotas – RS, Brasil E-mail: marcio.peter@yahoo.com.br

Eduardo Micheloti Balem

Estudante de Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Santa Maria Instituição: Universidade Federal de Santa Maria

Endereço: Rua Tenente Portela, 12, Ipiranga, Frederico Westphalen - RS, Brasil. E-mail: dudubalenm7@outlook.com

Cristiano Bellé

Doutor em Fitossanidade pela Universidade Federal de Pelotas Instituição: Phytus Group, estação experimental de Itaara, RS

Endereço: Itaara - RS, Brasil. E-mail: crbelle@gmail.com

Eduardo Luis Ceolin

Estudante de Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Santa Maria Instituição: Universidade Federal de Santa Maria

Endereço Vila Carmo, 650. Interior, Frederico Westphalen - RS, Brasil E-mail: ceolin.eduardo@gmail.com

Thais Pollon Zanatta

Mestra em Agronomia pela Universidade Federal de Santa Maria Instituição: Centro de Ensino Superior Riograndense

Endereço: Rod. Leonel de Moura Brizola, BR 386 Km 138 Sarandí - RS, Brasil. E-mail: thais.2zanatta@hotmail.com

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761

Tiago Zanatta Aumonde

Professor, Doutor em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas

Instituição: Universidade Federal de Pelotas

Endereço: Campus Capão do Leão, Capão do Leão – RS, Brasil E-mail: tiago.aumonde@gmail.com

Tiago Pedó

Professor, Doutor em Ciência e Tecnologia de Sementes pela Universidade Federal de Pelotas

Instituição: Universidade Federal de Pelotas

Endereço: Campus Capão do Leão, Capão do Leão – RS, Brasil E-mail: tiago.pedo@gmail.com

RESUMO

A soja é a cultura agrícola de maior importância econômica no mundo. Alcançar maiores produtividades tem sido um desafio na agricultura atual. O uso de sementes de qualidade, garante bom desenvolvimento inicial das plantas e o estabelecimento de uma lavoura com elevado potencial produtivo, determinando assim o sucesso ou o fracasso da produção. A produção de sementes de alta qualidade exige plantas bem nutridas, além do manejo de insetos e fitopatógenos que possam comprometer o desempenho das sementes produzidas. Este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da suplementação de diferentes doses de P2O5, na produtividade e qualidade fisiológica de sementes da soja produzida em dois ambientes de cultivo do estado do Rio Grande do Sul. Os ensaios foram conduzidos em dois locais, Condor e Palmeira das Missões – RS, onde foram aplicadas diferentes doses de P2O5 em cobertura na cultura da soja, adicionais ao recomendado pelo manual de adubação e calagem para o RS. Foram avaliadas a produtividade, bem como suas componentes, a germinação e vigor das sementes e o teor total de P acumulado nas sementes. Ao fim deste trabalho, pode-se concluir que o P tem papel essencial na qualidade fisiológica de sementes de soja, não interferindo, no entanto, na produtividade final. No entanto tornam-se necessários maiores estudos quanto à fonte, dose, forma e momento de aplicação deste elemento, para elucidar melhor os seus efeitos na produção de sementes de soja.

Palavras chave: Glycine max, fósforo, germinação, rendimento.

ABSTRACT

Soy is the most economically important agricultural crop in the world. Achieving greater productivity has been a challenge in today's agriculture. The use of quality seeds ensures good initial development of the plants and the establishment of a crop with high productive potential, thus determining the success or failure of production. The production of high-quality seeds requires well-nourished plants, as well as the management of insects and phytopathogens that may compromise the performance of the seeds produced. The objective of this work was to evaluate the effect of the supplementation of different doses of P2O5 on the productivity and physiological quality of soybean seeds produced in two growing environments in the state of Rio Grande do Sul. and Palmeira das Missões - RS, where different doses of P2O5 were applied in soybean cover, additional to that recommended by the fertilization and liming manual for RS. The productivity, as well as its components, the germination and vigor of the seeds and the total content of P accumulated in the seeds were evaluated. At the end of this work, it can be concluded that P plays an essential role in the physiological quality of soybean seeds, not

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 interfering, however, in the final yield. However, further studies on the source, dose, form and timing of application of this element are needed to better elucidate its effects on soybean seed production.

Keywords: Glycine max, phosphorus, germination, yeld

1 INTRODUÇÃO

A soja (Glycine max) é uma planta pertencente à família Fabaceae, tem suas origens na china, mais precisamente na região de Manchúria (EMBRAPA, 2019). A produção desta commodity vem crescendo juntamente com sua área semeada nos últimos anos. A produção mundial da soja na safra 2018/2019 alcançou 336,699 milhões de toneladas, em uma área de 124,580 milhões de hectares (EMBRAPA, 2018).

O aumento na produtividade ocorre em resposta às práticas de manejo utilizadas na implantação, condução e manejo da cultura. A alta tecnologia e a melhoria nos sistemas de produção têm grande influência no incremento de produtividade. O investimento em cultivares mais modernas, com alto potencial produtivo, uso de alta tecnologia implantada através de eventos transgênicos, fez com que a taxa de utilização de sementes certificadas tenha aumentado significativamente a nível de Brasil nos últimos anos. Sendo considerado um dos fatores mais relevantes para o aumento da produtividade de grãos, já que, é através de uma semente de alta qualidade que as novas tecnologias introduzidas pelo melhoramento genético, são levadas até os agricultores (CARRARO & PESKE, 2005).

A qualidade de sementes envolve quatro atributos principais, sendo eles fisiológico, sanitário, pureza física e genética de determinada cultivar. Dentre os atributos fisiológicos, destacam-se a germinação e o vigor das sementes. O uso de sementes de qualidade, garante bom desenvolvimento inicial das plantas e o estabelecimento de uma lavoura com elevado potencial produtivo, determinando assim o sucesso ou o fracasso da produção (PRANDO, et al., 2012). Ao se utilizar sementes de alta qualidade fisiológica e sanitária, se tem o estabelecimento de uma lavoura uniforme e com alto potencial produtivo desde o princípio.

O conteúdo de reservas (lipídeos, proteínas, carboidratos, minerais), ou seja, a composição química de uma semente, influencia no desenvolvimento inicial das plântulas (MARCOS FILHO, 2015), pois todos esses nutrientes estão envolvidos no processo de germinação da semente. Henning et al. (2010) afirmam que quanto maior o conteúdo de reservas, maior o vigor da plântula originada.

A disponibilidade de nutrientes influencia a formação do eixo embrionário e dos cotilédones, com resultados eficazes na qualidade fisiológica (TEIXEIRA et al., 2005).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Sementes de soja oriundas de plantas desenvolvidas em solos com boa fertilidade e adequado manejo nutricional apresentaram maior germinação e vigor, quando comparadas com as plantas cultivadas em solos pobres (MAEDA E MASCARENHAS, 1984).

Diversos nutrientes estão envolvidos na formação das sementes, dentre os macronutrientes podemos destacar o Fósforo (P), o Nitrogênio (N), Potássio (K) e Cálcio (Ca). O fósforo participa de funções importantes nas células, como o metabolismo de lipídios, hidrogênio, oxigênio e carbono. Atua também no armazenamento e transferência de ATP, na respiração e fotossíntese (MEURER et al., 1981). Atua na permeabilidade de membranas, e em sementes de leguminosas fica armazenado na forma de fitato nos cotilédones, sendo que é o responsável por suprir com inositol fosfato e minerais o processo de germinação (LOOT et al., 2001).

A baixa disponibilidade de fósforo no solo, pode afetar os principais componentes de rendimento das culturas, levando a redução no porte da planta e na altura de inserção das primeiras vagens, menor produção e abortamento de flores e maior aborto dessas estruturas, contribuindo para uma baixa produtividade da cultura (GUERRA et al., 2006) e na qualidade fisiológica das sementes (Carvalho et al., 2015).

Para que isso ocorra, se torna imprescindível que haja nutrientes disponíveis em quantidades suficientes para a absorção e translocação da planta mãe para as sementes. O fornecimento adequado de fertilizantes na forma mineral se torna a forma mais economicamente viável na produção de sementes de qualidade. A qualidade da semente se faz à campo, assegurando assim o potencial produtivo das lavouras de produção de grãos. Desse modo, este trabalho teve por objetivo avaliar o efeito da suplementação de diferentes doses de P2O5, na produtividade e qualidade fisiológica de sementes da soja produzida em dois ambientes de cultivo do estado do Rio Grande do Sul.

2 MATERIAL E MÉTODOS

Os experimentos foram conduzidos em dois ambientes de cultivo, na safra agrícola 2017/2018 no estado do Rio grande do Sul, sendo eles: Agropecuária Santa Bárbara, município de Palmeira das Missões – RS (S: 27°58’41,8” e W: 53°20’12,24”, 596 m) e Agropecuária Santo Antônio, município de Condor – RS (S: 27°57’02,10” e W: 53°28’09,02”, 576m), sede da Sementes Dallazen.

Ambos ambientes apresentam o mesmo tipo de solo, sendo classificados como Latossolo Vermelho. O clima conforme a classificação climática de Köppen está descrito

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 como Cfa (subtropical úmido), com ocorrência de verões quentes e sem ocorrência de estiagens prolongadas (FINLAYSON & MCMAHON, 2007).

O genótipo da soja utilizado foi 59HO124 PR Ipro (HO Jacuí) que apresenta ótimos desempenhos e alto potencial produtivo nos mais diversos microclimas do RS. Como parte do grupo de cultivares de maturação 5.9, apresenta como principais características resistência à fungos de solo do gênero Phytophtora e Fusarium, apresenta alta sanidade e ótimo desenvolvimento do sistema radicular tanto em solos de várzea, quanto em solos profundos e bem drenados (Latossolo).

O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial sendo dois ambientes de cultivo x seis doses adicionais à recomendação de P2O5 (0, 25, 50, 75, 100 e 125 kg ha-1), dispostos em três repetições. As unidades experimentais foram constituídas por oito linhas de semeadura espaçadas 0,45 metros e cinco metros de comprimento.

A semeadura das unidades experimentais ocorreu em 14/11/2017 em Palmeira das Missões e 16/11/2017 em Condor, com semeadora mecanizada. A densidade populacional utilizada foi de 30 sementes viáveis por metro quadrado.

Tabela 2. Informações de fertilidade do solo das unidades experimentais em Palmeira das Missões (A) e Condor (B). Palmeira das Missões - RS

LOCAL Argila (%) pH H2O P (mg/dm3) K (mg/dm3) M. O. (%) Al troc. (cmol/dm3) Ca troc. (cmol/dm3) Mg troc. (cmol/dm3) % Sat. CTC A <60 5,4 17 89 3,9 0,1 6,1 2,5 64 B > 60 6,1 11 140 3,5 0.0 8,5 4,5 83

No momento da semeadura a adubação de base utilizada foi 270 kg ha-1 do fertilizante N-P-K fórmula (03-20-20), sendo esta adubação padrão em ambos os locais. A fertilidade do solo de ambos os locais está expressa na Tabela 2. O manejo fitossanitário foi realizado de forma preventiva conforme recomendado para a cultura da soja.

Os dados meteorológicos de temperatura e precipitação pluvial decorridos durante a condução do experimento estão expressos nas Figuras1 e 2 conforme cada local. A precipitação acumulada durante o ciclo da cultura foi de 700 mm em Palmeira das Missões e 758 mm em Condor.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 A fonte de P2O5 utilizada na complementação da dose de P foi o Superfosfato Simples (18 % P2O5). As doses complementares de P foram aplicadas manualmente, à lanço após a emergência das plantas e estabelecimento da cultura.

A colheita foi realizada manualmente, de três linhas centrais de cada parcela para a avaliação de produtividade e dos atributos fisiológicos da semente. A debulha foi realizada mecanicamente através de um batedor de cereais TR 791 H Triton. Sendo avaliados as seguintes variáveis:

Produtividade: Foram colhidas as linhas centrais de cada parcela e a massa de grãos limpa foi pesada em balança de precisão e corrigida a umidade para 13% em cada tratamento. Os valores foram extrapolados para um hectare e a produtividade expressa em kg ha-1.

Figura 1. Temperatura média e radiação solar acumulada durante os meses de novembro de 2017 a abril de 2018 no Município de Palmeira das Missões e Condor - RS.

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0 5 10 15 20 25 30 35 40

Nov Dez Jan Fev Mar Abr

Temperatura média (°C) e Radiação solar Global Acumulada (MJ cm²)

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 2. Precipitação acumulada e Umidade relativa média durante os meses de novembro 2017 a abril de

2018 nos municípios de Palmeira das Missões e Condor - RS.

Determinação dos componentes de rendimento: Na colheita coletou-se 30 plantas das linhas centrais de cada parcela para determinação dos componentes, sendo: altura das plantas (AP) medido da base do solo até a extremidade do caule; número de entre nós (NEN), número de legumes por planta (NLP), e número de sementes por planta (NSP) obtidos por contagem direta.

Umidade pós-colheita: Foi obtida através do medidor eletrônico de umidade G600, da marca Gehaka, expresso em porcentagem.

Massa de mil sementes (MMS): realizada a partir da pesagem de oito repetições de 100 sementes retiradas da amostra principal, dados em gramas (g) (BRASIL, 2009).

Teste de germinação (%G): foram utilizadas quatro repetições com duas subamostras de 50 sementes para cada tratamento, utilizando-se substrato de papel tipo germitest, umedecido com água destilada na proporção de três vezes seu peso seco. Após a confecção dos rolos, estes foram embalados em sacos plásticos e mantidos em câmara de germinação, à temperatura constante de 25 ºC. A contagem foi realizada aos quatro e oito dias após a instalação do teste e os resultados expressos em porcentagem de plântulas normais (%G) e anormais (PA) (BRASIL, 2009).

Primeira contagem da germinação (PC): realizada conjuntamente com o teste de germinação, avaliando-se o número de plântulas normais no quarto dia após o início do teste. Os resultados foram expressos em porcentagem de plântulas normais.

0 50 100 150 200 250 300

Nov Dez Jan Fev Mar Abr

P RE CIPIT AÇÃO ( m m )

Precipitação acumulada e Umidade raltiva do ar

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Teste de envelhecimento acelerado (TEA): foi conduzido com quatro repetições de 50 sementes para cada tratamento. Foram utilizadas caixas plásticas transparentes com tampa (gerbox) com 11 x 11 x 3 cm, adaptadas com minicâmaras, dentro das quais foram adicionados 40 mL de água destilada. Acima da água foi colocada uma tela e sobre a tela, em cada caixa, foram colocadas as sementes. Em seguida, as caixas plásticas foram levadas para a câmara do tipo Biochemical Oxigen Demand (B.O.D.), regulada na temperatura de 42 ºC, por 48 horas (MARCOS FILHO, 1999). Após esse período, as sementes foram colocadas para germinar conforme descrito no teste de germinação, e a contagem do número de plântulas normais foi realizada no quarto dia após a instalação do teste. Os resultados foram expressos em porcentagem de plântulas germinadas.

Comprimento de raízes (CR) e parte aérea das plântulas (CPA): conduzido juntamente com o teste de germinação, quando procedeu-se a medição de dez plântulas de cada uma das repetições de cada tratamento. Os comprimentos médios da parte aérea e das raízes das plântulas normais foram mensurados com paquímetro digital, e os resultados expressos em mm plântula-1

Massa seca de plântulas (MSP): utilizaram-se as plântulas oriundas do teste de germinação empregadas na determinação do comprimento. Cada repetição foi acondicionada em sacos de papel e levada a estufa, com circulação forçada de ar, mantida à temperatura de 60 ºC, permanecendo até atingir peso constante. Após, cada repetição foi pesada em balança de precisão. Os resultados foram expressos em g plântula-1.

Teor de Fósforo nas sementes: Foi determinado através de três amostras de sementes secas em estufa de circulação de ar forçada a 60ºC, moídas e digeridas com uma mistura de H2SO4 concentrado e H2O2, após a digestão do material as metodologias de análise seguiram as mesmas utilizadas para amostras de solo. Os teores foram expressos em mg.g-1.

Os resultados foram submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As análises de variância revelam que houve interação significativa entre doses x locais para as variáveis primeira contagem (PC), massa seca de plântulas (MSP), massa de mil sementes (MMS) e envelhecimento acelerado (EA) e efeito isolado das variáveis para altura de plantas (AP), número de entre nós (NEN), número de grãos por planta (NGP), número de

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 legumes por planta (NLP), plântulas anormais (PA), germinação (%G), comprimento de parte aérea (CPA), comprimento de radícula (CR) (Tabela 1).

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761

Tabela 1 Médias dos tratamentos e resultado do teste F para as variáveis altura de plantas (AP), número de entre nós (NEN), número de legumes por planta (NLP),

produtividade (PROD), primeira contagem (PC), porcentagem de germinação (%G), comprimento de parte aérea (CPA), comprimento de radícula (CR), ma ssa seca de plântulas (MSP), massa de mil sementes (MMS) envelhecimento acelerado (EA), teor de fósforo total nas sementes (P mg/g) em sementes de soja, cultivar 59HO124 IPRO, submetidas à aplicação de diferentes doses de P2O5 em cobertura em ensaios conduzidos em Condor (CON) e Palmeira das Missões (PM). Palmeira das Missões – RS, 2019.

AP NEN NGP NLP PROD PC %G PLA CPA CR MSP MMS EA P TOTAL

Local Palmeira 95,03 a 19,69 a 153,28 a 59,78 a 3457,09 a 89,04 a 89,45 a 7,45 a 8,48 a 5,97 a 0,085 b 127,58 b 61,66 b 6,73a Condor 90,50 a 18,83 a 127,76 b 49,39 b 3587,96 a 84,56 b 85,97 a 7,89 a 8,26 a 6,45 a 0,096 a 139,36 a 83,58 a 6,36b Doses 0 91,65 19,08 139,59 54,07 3724,07 84,06 85,06 8,81 9,34 6,93 0,09 132,01 75,25 6,33 25 92,74 19,42 141,08 54,39 3620,98 84,00 83,75 11,00 6,68 5,86 0,09 134,57 87,50 6,55 50 91,38 18,70 138,31 53,68 3427,16 89,00 89,87 6,87 8,75 5,46 0,09 133,93 85,75 6,15 75 94,83 19,55 143,71 55,59 3599,07 86,37 88,25 6,87 8,24 5,46 0,10 137,42 45,25 7,05 100 91,55 19,30 142,55 54,95 3263,58 91,75 92,00 4,75 8,92 6,39 0,09 129,24 83,25 6,42 125 94,44 19,53 137,86 54,84 3500,30 85,62 87,37 7,75 8,31 7,15 0,09 133,65 58,75 6,77 Valores F Local 38,44* 17,11* 22,685* 22,498* 0,974 ns 16,83* 10,03* 0,25 ns 0,28 ns 1,71ns 35,19* 919,40* 74,41* 8,76* Dose 2,92* 1,64ns 0,127 ns 0,065 ns 1,007 ns 5,17* 5,10* 3,91* 3,57* 2,60* 3,48* 32,81* 30,06* 4,53* Local x Dose 0,563 ns 2,74ns 2,173 ns 2,226 ns 1,714 ns 16,90 * 10,28ns 5,39ns 4,70ns 3,39ns 4,32* 31,71* 9,28* 3,59* CV (%) 2,36 3,25 11,44 12,04 11,29 6,16 6,13 15,51 23,36 29,13 9,81 11,43 12,12 5,68

ns Não significativo ao nível de 5% de probabilidade * Significativo ao nível de 5% de probabilidade

**Altamente significativo ao nível de 5% de probabilidade

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Nos municípios de Palmeira das Missões e Condor a produtividade das lavouras de soja obtidos na safra 2017/1, foi acima da média do estado, sendo esta de aproximadamente 3,013 kg ha-1. No entanto, não houve diferença estatística para essa variável nos ensaios conduzidos no município de Condor e Palmeira das Missões, frente às diferentes doses de P2O5, aplicadas em cobertura na cultura da soja (Tabela 3).

Guareschi et al. (2011), ao testarem doses de P em cobertura e na linha de semeadura, constataram maior produtividade da cultura da soja quando o fertilizante foi aplicado no momento da semeadura, do que com aplicação à lanço em cobertura. Marin et al. (2015), não observaram influência das diferentes doses de fósforo testadas no incremento dessa variável.

Tabela 3 - Médias de produtividade (kg ha-1) de soja, cultivar 59HO124 IPRO, submetidas à aplicação de diferentes doses de Pem cobertura em ensaios conduzidos em Condor (CON) e Palmeira das Missões (PM).

Palmeira das Missões – RS, 2019.

DOSE COND PM 0 3667,28 A 3780,86 A 25 3640,74 A 3601,23 A 50 3810,49 A 3043,82 A 75 3385,80 A 3812,34 A 100 3498,14 A 3029,01 A 125 3525,30 A 3475,31 A CV (%) 11,29

*Médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha não diferem significativamente no teste de Tukey a 5% de probabilidade.

Os valores de altura de plantas (AP) ajustaram-se ao modelo quadrático, no entanto com baixo coeficiente de corrrelação (Figura 3). As maiores alturas foi obtidas nas doses de 75 e 125 kg/ha de P2O5. Alves (2018), não observou aumento na altura de plantas de soja ao testar doses crescentes de P2O5, em diferentes genótipos de soja. Rosa et al. (2015), ao analisar doses e métodos de aplicação de fósforo na cultura da soja, obtiveram resultados diferentes para altura de plantas, sendo que na testemunha (sem aplicação de P) a menor altura de plantas foi de 54 cm, e na maior dose (200 Kg/ha) a maior altura foi 64,7 cm no método de aplicação a lanço na área. Valadão Junior et al. (2008), observaram aumento na altura de plantas de soja, este resultado foi obtido com dose de 140 kg/ha. Sendo essa uma resposta comum em solos com baixos teores de P.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 3. Altura de plantas de soja, cultivar 59HO124IPRO, submetidas a diferentes doses de P aplicadas em

cobertura em ensaios conduzidos em Condor e Palmeira das Missões. Palmeira das Missões – RS, 2019.

O número de entre nós (NEN), número de legumes por planta (NLP) e número de grãos por planta (NGP), diferiram estatisticamente entre os dois locais Independentemente das doses aplicadas, os maiores índices dessas variáveis foram observados no ensaio conduzido em Palmeira das Missões (Tabela 4). Esse fato pode ser explicado pelo maior acúmulo da precipitação mensal, e melhor distribuição ao longo dos meses da condução do ensaio, o que contribuiu para o pegamento de maior número de legumes, e consequentemente maior NGP, apesar de não ter interferido na produtividade final.

O NEN diferiu entre os locais apenas para as menores doses e P2O5, sendo assim, esse fato pode estar mais relacionado às pequenas diferenças da precipitação entre os dois locais. Paula (2016), em avaliação da resposta de genótipos de soja em dois níveis de fósforo (alto e baixo), verificou interação entre os genótipos e os níveis de P, sendo que o baixo teor de P no solo reduziu o número de nós para a maioria dos genótipos, ainda que algumas tiveram comportamento oposto com maior número de nós em nível mais baixo desse elemento. Alves (2018) ao testar diferentes níveis de P, em diversos genótipos de soja, constatou que o teor de P no solo influenciou o número de nós da planta tanto no florescimento quanto na maturação, de modo que as menores médias para essas variáveis foram observadas nas menores doses de P2O5. y = 4E-05x2+ 0.0111x + 91.856 R² = 0.2351 80 84 88 92 96 100 0 25 50 75 100 125 AP ( cm ) Dose de P (kg ha-1)

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Tabela 4 – Número de entre nós (NEN), número de legumes por planta (NLP) e número de grãos por planta

(NGP) da cultivar 59HO124 IPRO, submetidas à aplicação de diferentes doses de P2O5 em cobertura em ensaios conduzidos em Condor (CON) e Palmeira das Missões (PM). Palmeira das Missões – RS, 2019.

DOSE NEN NLP NGP

CON PM CON PM CON PM

0 18 B 20 A 46 B 62 A 119 B 160 A 25 18 B 20 A 47 B 62 A 122 B 160 A 50 19 A 18 A 53 A 54 A 138 A 139 A 75 19 A 20 A 46 B 65 A 120 B 168 A 100 19 A 20 A 51 A 59 A 135 A 150 A 125 19 A 20 A 54 A 56 A 131 A 144 A CV (%) 3,2 12,04 11,44

*Médias seguidas de mesma letra maiúscula na linha não diferem significativamente no teste de Tukey a 5% de probabilidade

Ao trabalhar com a cultura da soja, Marin et al. (2015), obtiveram resultados semelhantes para a variável número de legumes, sendo que esta não foi sensível às diferentes doses de P aplicadas na linha de semeadura. Zucarelli et al. (2006), com a cultura do feijão constatarm que doses de até 150 kg/ha, contribui para o incremento dessa variável, bem como do n° de sementes por planta.

Para os valores de massa de mil sementes (MMS) o modelo quadrático foi o que melhor ajustou-se para esta variável, no entanto com baixo coeficiente de corrrelação (Figura 4). Para o ensaio conduzido em Condor, obteve-se a maior média de MMS. Este fator pode ser visto como compensatório na variável produtividade final, visto que para esse local foram observados os menores valores de NLP e NGP, quando comparado aos resultados obtidos em Palmeira das Missões. O maior valor de MMS, foi observado para a dose de 75 kg ha-1 de P2O5.

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 4. Massa de mil sementes (MMS) de soja, cultivar 59HO124IPRO, submetidas a diferentes doses de P aplicadas em cobertura em ensaios conduzidos em Condor e Palmeira das Missões (PM). Palmeira das Missões

– RS, 2019.

A disponibilidade adequada de fósforo contribuiu para o aumento da massa das sementes, conforme aumenta-se a doses ocorre incremento na massa de mil sementes (MARIN et al., 2015). Moterle et al. (2009) observaram que a massa de sementes é o componente que mais contribuiu para o incremento de produtividade cultura da soja. Por outro lado, Peske et al. (2009) e Cadore (2011), com sementes de trigo, não verificaram alteração dessa variável, frente à produtividade.

Os atributos fisiológicos são de extrema importância para classificar uma semente como sendo de alta qualidade. Os valores de germinação (%G), plântulas anormais (PA), primeira contagem (PC) e envelhecimento acelerado (EA) ajustaram-se ao modelo quadrático. Apenas a variável %G apresentou alta correlação (Figura 5). A dose 75 kg ha-1, proporcionou o maior número de sementes germinadas (%G) para ambos locais, no entanto não diferiu estatisticamente dos demais tratamentos, exceto para a dose de 25 kg ha-1, sendo esta a que apresentou menor germinação para as sementes de soja (Figura 5). O mesmo comportamento pode ser observado para a variável primeira contagem do teste de germinação (Figura 5).

As plântulas anormais (PA), obteve seu menor índice para a dose de 75 kg ha-1, também não diferiu estatisticamente das demais doses, exceto para a dose de 125 kg ha-1, com o maior número de plantas anormais para os dois locais de cultivo. Esse resultado pode ter sido influenciado por fatores externos aos tratamentos. Marin et al. (2015), não observaram diferença na qualidade fisiológica de sementes de soja, frente a aplicação de P, sendo essas variáveis insensíveis às doses diferenciais de P2O5. O teste de envelhecimento acelerado

y = -0.0002x2 + 0.0015x + 140.22 R² = 0.244 y = -0.001x2 + 0.1382x + 124.85 R² = 0.1289 100 105 110 115 120 125 130 135 140 145 150 0 25 50 75 100 125 M M S (g ) Dose P (kg ha-1) Condor PM

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 apresentou contradições ao teste de germinação, de forma que para o ensaio conduzido em Condor, as doses de 25 e 50 g ha-1, apresentaram o maior número de sementes germinadas. No entanto, não diferiu estatisticamente das demais doses, exceto para a dose de 75 kg ha-1, que demonstrou sementes de menor vigor. No ensaio conduzido em Palmeira das Missões, a resposta foi semelhante, sendo que o menor vigor de sementes foi observado nos tratamentos que receberam as doses de 75 e 125 kg ha-1.

Batistella Filho et al. (2013), constatarem que a adubação fosfatada não afetou a qualidade fisiológica das sementes produzidas, avaliada pelos testes de germinação e de vigor, apesar de ter aumentado a concentração de P nos tecidos, no entanto houve aumento de P nos tecidos.

Figura 5. Germinação (%G), plantulas anormais (PA), Primeira contagem do teste de germinação (PC) e teste de envelhecimento acelerado (EA) em sementes de soja, cultivar 59HO124IPRO, submetidas a diferentes doses

de P2O5 aplicadas em cobertura em ensaios conduzidos em Condor e Palmeira das Missões (PM). Palmeira das Missões – RS, 2019. y = -0.0007x2 + 0.1328x + 83.687 R² = 0.5474 60 70 80 90 100 0 25 50 75 100 125 %G Dose de P (kg ha-1) y = 0.0003x2- 0.0707x + 10.113 R² = 0.4506 0 5 10 15 20 25 30 35 40 0 25 50 75 100 125 P A (%) Dose de P (kg ha-1) y = -7E-05x2 + 0.1175x + 77.647 R² = 0.4915 y = -0.0016x2 + 0.1533x + 88.464 R² = 0.4241 40 50 60 70 80 90 100 0 25 50 75 100 125 P C (%) Dose de P (kg.ha-1) y = -0.0011x2 + 0.0951x + 83.857 R² = 0.0965 y = -0.0003x2 - 0.2286x + 77.839 R² = 0.2315 0 20 40 60 80 100 0 25 50 75 100 125 E A (%G ) Dose (kg.ha-1) CONDOR PM

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 Os teores totais de P nas sementes ajustaram-se ao modelo quadrático (Figura 6), no entanto apresentaram baixa correlação. As maiores concentrações foram obtidas nas sementes produzidas no ensaio conduzido em Palmeira das Missões. As maiores concentrações deste nutrientes foram obtidas nas doses de 75 e 125 kg ha-1 de P2O5. Olibone & Rosolem (2010) também constataram aumento na concentração de P em sementes de soja com adubação fosfatada de até 80 kg ha‑1 de P2O5. A adubação fosfatada aumentou linearmente as concentrações de P, tanto na folha quanto nas sementes no experimento conduzido por Batistella Filho et al. (2013).

Figura 6. Fósforo total (P TOTAL) em sementes de soja, cultivar 59HO124IPRO, submetidas a diferentes doses de P2O5 aplicadas em cobertura em ensaios conduzidos em Condor e Palmeira das Missões (PM).

Palmeira das Missões – RS, 2019.

No ensaio conduzido em Palmeira das Missões, pode-se observar que as sementes acumularam maiores teores de P total. Esse fato pode ser explicado pelo menor teor de argila no solo deste local, o que reduz a adsorção do fósforo pelos colóides do solo, aumentando a disponibilidade para absorção pelas plantas e acumulo nos tecidos.

4 CONCLUSÕES

O fosforo não altera a produtividade e altura de plantas de soja nos diferentes ambientes de produção avaliados, apesar de alterar as variáveis que compõem a produtividade.

O local de cultivo exerce influência na produção e qualidade de sementes de soja, podendo as condições ambientais no momento que antecede a colheita, a umidade das

y = 3E-05x2 + 0.0027x + 6.0371 R² = 0.4728 y = -4E-05x2 + 0.0053x + 6.635 R² = 0.0246 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 0 25 50 75 100 125 P T O T AL ( m g /g ) Dose (kg ha-1) Condor PM

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Braz. J. of Develop.,Curitiba, v. 6, n.6, p.36157-36177 jun. 2020. ISSN 2525-8761 sementes no momento da colheita e a forma de armazenamento, alterar as características fisiológicas das sementes.

O fósforo exerce influência no atributo de vigor avaliado pelo método do envelhecimento acelerado. O teor acumulado desse nutriente nos tecidos das sementes também é influenciado pela disponibilidade desse nutriente no solo.

Os maiores teores deste nutriente nas sementes produzidas no ensaio em Palmeira das Missões, podem estar atribuídos ao menor teor de argila do solo, o que consequentemente reduz a adsorção do P pelos colóides do solo.

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