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O Whatsapp como ferramenta de ensino aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais – Libras

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 28832-28842 dec. 2019 ISSN 2525-8761

O Whatsapp como ferramenta de ensino aprendizagem da Língua

Brasileira de sinais – Libras

The use of the WhatsApp Application as a tool for learning and diffusion

of the Brazilian language of signals-libras

DOI:10.34117/bjdv5n12-055

Recebimento dos originais: 17/11/2019 Aceitação para publicação: 05/12/2019

Maria da Luz Oliveira Dias

Tradutora, Intérprete e professora de Libras – Especialista em Libras E-mail: daluzdias1@gmail.com

James da Luz Dias

Técnico de Tecnologia da Informação (UFMA) Especialista em Informática na Educação

E-mail: jamesdias0@gmail.com

RESUMO

Toda tecnologia que permite seu uso durante a movimentação é considerada uma Tecnologia Móvel, ela invadiu a vida das pessoas e a utilização de dispositivos móveis tornou-se uma realidade vivida por grande parte da população, por meio dessa tecnologia é possível utilizar diversos aplicativos para fins educativos, dentre eles pode-se citar o WhatsApp, tal aplicativo surge como uma ferramenta de comunicação, mas que pode servir também para motivação a aprendizagem de uma língua. Assim, o presente estudo tem como objetivo analisar como a Língua Brasileira de Sinais - Libras vem sendo adquiria e difundida por meio do aplicativo WhatsApp. A pesquisa de natureza qualitativa se trata de um estudo de caso realizado em dois grupos de WhatsApp, onde há a participação ativa de Surdos, deficientes auditivos, ouvintes, intérpretes e professores de Libras de todo Brasil. Por fim, é possível verificar que o WhatsApp pode se configurar como uma ferramenta educativa, pois verificou-se que os grupos conseguem atingir seus objetivos quanto a aprendizagem e difusão da Libras por meio das conversas no App e do arquivamento dos sinais no Google Drive, serviço de armazenamento gratuito e online na nuvem.

Palavras-chave: WhatsApp, Aprendizagem, Libras.

ABSTRACT

All technology that allows its use during the movement is considered a Mobile Technology, it has invaded the lives of people and the use of mobile devices has become a reality lived by a large part of the population, through this technology it is possible to use several applications for purposes such as WhatsApp, such an application appears as a communication tool, but can also serve as a motivation for learning a language. Thus, the present study aims to analyze

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 28832-28842 dec. 2019 ISSN 2525-8761 how the Brazilian Sign Language - Libras has been acquired and diffused through the WhatsApp application. The qualitative research is a case study carried out in tho groups of WhatsApp, where there is the active participation of the Deaf, hearing impaired, listeners, interpreters and teachers of Libras all over Brazil. Finally, it is possible to verify that WhatsApp can be configured as an educational tool, as it has been verified that the groups are able to reach their objectives regarding the learning and diffusion of the Libras through the conversations in the App and the archival of the signs in Google Drive, free online storage service in the cloud.

Keywords: WhatsApp, Learning, Libras.

1. INTRODUÇÃO

A tecnologia vem contribuindo de forma satisfatória para aprendizagem e desenvolvimento de diversas pessoas, ela quando bem utilizada pode fazer uma grande diferença, tanto no ambiente escolar, como na vida pessoal e profissional.

Dentre as tecnologias existente há a Tecnologia Móvel, definida como toda tecnologia que permite seu uso durante a movimentação, ou seja, é a forma de acessar a rede mundial de computadores - internet e outros recursos computacionais por meio de dispositivos móveis como, celulares, iPhone, iPod, iPad, notebooks, dentre outros. Esse tipo de tecnologia se torna atrativa pelo fácil acesso às informações em qualquer lugar e a qualquer hora.

Por meio da tecnologia móvel é possível acessar diversos aplicativos que podem ser bastante úteis a vida do usuário comum, um dos mais utilizados nos últimos tempos é o WhatsApp, seu nome surgiu da expressão "What's Up?", onde a tradução é "E aí?" ou "Como vai?". Assim, o software foi criado com o intuído de enviar e receber mensagens instantâneas simples, mas hoje evoluiu e atualmente oferece suporte ao envio e recebimento de uma variedade de arquivos de mídia, além de chamada de voz e vídeo.

Para muitos o WhatsApp é visto somente como meio de transmissão de mensagens instantâneas, porém o mesmo possui grandes potencialidades, muitas vezes desconhecidos por muitos, Burdinhão e Motter (2016) compartilham do mesmo pensamento quando alegam que a utilização do WhatsApp como ferramenta de interatividade mostrou-se efetiva e bastante aplicável no ensino, embora seja uma ferramenta de comunicação amplamente conhecida em todo o mundo, ainda tem sido pouco explorada em projetos educacionais.

Dessa forma, o presente trabalho visa analisar as potencialidades desse software em atividades de cunho educacional. E para isso será verificado como a Língua Brasileira de Sinais - Libras vem sendo adquiria e difundida por meio dessa importante ferramenta de comunicação.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 28832-28842 dec. 2019 ISSN 2525-8761 No contexto educacional que será tratado, a Libras é regulamentada pela lei nº 10.436 de 24 de abril de 2002, mais conhecida como a Lei da Libras. Tale lei reconhece no Art. 1° a Libras como meio legal de comunicação, expressão e outros recursos de expressão associados, ou seja, essa lei oferece um empoderamento da língua para a comunidade Surda do Brasil. Quadros (2004) advoga que, tal lei representa um passo fundamental no processo de reconhecimento e formação do profissional intérprete da língua de sinais no Brasil, bem como, a abertura de várias oportunidades no mercado de trabalho que são respaldadas pela questão legal. Para complementar, foi sancionado o decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005, decreto que regulamenta a lei nº10.436/2002. Quando se fala de legalização pode-se afirmar que a Libras já começou a dar alguns passos, o caminho é logo e durante o trajeto há muitos obstáculos, mais o importante é que o primeiro passo já foi dado.

A Libras vem ocupando seu espaço, sua visibilidade a cada dia aumenta. O ano de 2019 veio cheio de novidades devido um momento marcante para a comunidade surda, o pronunciamento da Primeira Dama Michele Bolsonaro no palanque no dia da posse do atual presidente. Momento na qual a Libras foi exposta para todo o Brasil.

Diante da notoriedade que a Libras vem ocupando, se faz necessário avançar em pesquisar e mostrar de fato como essa língua tem contribuído para a vida dos surdos, deficientes auditivos e dos ouvintes, sua difusão e aprendizagem vão além da sala de aula. E os aplicativos móveis tem contribuído de forma grandiosa para disseminação dessa língua.

Assim, a presente pesquisa qualitativa pretende analisar e mostrar as potencialidades do aplicativo WhatsApp como ferramenta de aprendizagem da Libras, por meio de um estudo de caso da experiência de dois grupos de estudo criados no WhatsApp.

2. DESENVOLVIMENTO

Com a análise dos dois grupos de estudo por meio do aplicativo WhatsApp foi possível obter o resultado da pesquisa realizada, vale destacar que a coleta de dados se deu no primeiro semestre de 2019.

Os grupos analisados foram o “Grupo Sinalário” e o Grupo “Eu sei o sinal”, o primeiro possui 250 participantes e foi idealizado por uma usuária Surda, o segundo possui 256 membros e foi criado por dois intérpretes ouvintes. Abaixo a imagem dos dois grupos.

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Imagem 1: Página principal do Grupos Sinalário e Eu sei o sinal. Fonte: Captura de tela pela autora.

É possível perceber que os dois grupos possuem regras básicas para que objetivo educacional seja alcançado. De acordo com Júnior e Albuquerque (2016) é importante estabelecer regras para a discussão, uma vez que se todos se pronunciarem ao mesmo tempo será complexo conseguir acompanhar os temas e moderar as discussões.

Os grupos funcionam da seguinte maneira, caso alguém não saiba um determinado sinal em Libras, pergunta no grupo e os membros vão gravando ou colocando os links de sinais já gravados e armazenados. A imagem 2 demonstra uma pessoa precisando do sinal de “EQUIDADE”, depois de alguns minutos um participante colabora alegando que faria o sinal de “IGUALDADE”, a pessoa que solicita o sinal não concorda com o sinal e coloca uma imagem para que fique melhor entendido o significado de equidade, logo após uma pessoa coloca o link com o referido sinal. O link está direcionando para o Google Drive, ou seja, local

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 28832-28842 dec. 2019 ISSN 2525-8761 onde fica arquivado de forma online todos os sinais do grupo. Na imagem 3, também é demonstrado a solicitação e a resposta de um sinal no grupo “Eu seu o sinal” onde um membro precisa saber o do sinal de “INTIMIDADE” e logo após poucos minutos um participante o ajuda gravando sinal solicitado. Abaixo a imagem 2 sobre a discussão do sinal “EQUIDADE” e a imagem 3 sobre o sinal “INTIMIDADE”. Vale destacar que os contatos telefônicos e os nomes dos usuários estão cobertos com uma tarja na cor azul para que seja preservado a identidade dos participantes.

Imagem 2: Discussão sobre o sinal EQUIDADE no grupo Sinalário.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 28832-28842 dec. 2019 ISSN 2525-8761 Por meio da imagem acima de das observações realizadas, percebe-se que no grupo há uma interação entre os membros, essa característica é própria do aplicativo em análise, pois o WhatsApp permite a interação em qualquer tempo e lugar.

Imagem 3: Solicitação do sinal INTIMIDADE no grupo Eu sei o sinal.

Fonte: Captura de tela pela autora.

As duas imagens acima (imagem 2 e 3) mostram o funcionamento do grupo no dia a dia, as pessoas estão em constante interação e dispostas a colaborar, o que contribui para a divulgação da Libras. Nesse sentido, Marcuschi (2004, p. 20) define esses grupos ou comunidades sociais como “uma espécie de rede internetiana para fins específicos”. Nessas

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 28832-28842 dec. 2019 ISSN 2525-8761 comunidades virtuais ou grupos, os interagentes se agrupam por afinidades e interesses similares, o que motiva a interação e o desenvolvimento de novos relacionamentos, independente da localização geográfica de cada membro ocupe.

Um outro ponto positivo dos grupos é a utilização do Google Drive (imagem 4) armazenamento online na nuvem, onde fica arquivado os sinais que já foram gravados pelos membros do grupo. O Grupo Eu sei o sinal possui um diferencial em relação a sua organização, pois é disponibilizado um texto explicando o funcionamento do Google Drive (Imagem 4), ambos possuem uma organização bem sistemática em relação aos materiais disponibilizados nos grupos. Para preservar os dados dos grupos foi colocado uma tarja sob os links, pois os Drives são de uso exclusivo dos participantes dos grupos.

Imagem 4: Texto explicando funcionamento do Drive - Grupo Eu sei o sinal.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 28832-28842 dec. 2019 ISSN 2525-8761 A organização dos grupos no Google Drive se dá em forma de pastas por ordem alfabética, onde fica arquivado os sinais, há também pastas com outros materiais, porém todos os materiais são relacionados a Libras. A organização dos sinais na nuvem do Google se torna relevante, pois o participante sempre que há a necessidade realiza sua pesquisa inicialmente nos vídeos armazenados na nuvem, caso não tenha o sinal desejado, será solicitado no grupo. Abaixo a imagem do armazenamento na nuvem Google Drive do Grupo Sinalário (imagem 5) e Eu sei o sinal (imagem 6).

Imagem 5: Google Drive do grupo Sinalário.

Fonte: Captura de tela pela autora.

A imagem acima demonstra a organização do grupo Sinalário dentro do Google Drive, recurso de armazenamento online gratuito do Google para qualquer tipo de arquivo (documentos, apresentações, planilhas, fotos, gravações, etc). Segundo Oliveira et al. (2016, p.8-9) “O Google Drive possibilita o acesso aos arquivos armazenados, de qualquer smartphone, computador ou tablete”. Tal funcionalidade traz comodidade aos participantes do grupo, pois o acesso aos sinais armazenados pode ocorrer a qualquer hora, precisando apenas o usuário tenha alguma dessas ferramentas.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 28832-28842 dec. 2019 ISSN 2525-8761

Imagem 6: Google Drive do grupo Eu sei o sinal.

Fonte: Captura de tela pela autora.

Diante das imagens 5 e 6, fica comprovado a utilidade do Google Drive para esse grupo de usuários da Libras, por meio desse ambiente os participantes conseguem organizá-lo de forma sistemática. Para Lisbôa, Bottentuit Junior e Coutinho (2009, p. 1774) o Google Drive oportuniza “promover a colaboração e a criatividade criando projectos conjuntos de um grupo único”. Dessa maneira, os alunos podem ter “[...] acesso aos documentos a qualquer hora [...] incentivando à escrita colaborativa bem como servindo de estímulo e motivação para a exploração de novas ferramentas” (CARDOSO e COUTINHO 2010, p. 295). Essas características do Google Drive contribuem para a facilidade de acesso, desenvolvimento e ao mesmo tempo a autonomia do aprendiz, fator preponderante para qualquer pessoa que está em processo de aprendizagem.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 28832-28842 dec. 2019 ISSN 2525-8761

4. CONCLUSÃO

Por meio da observação dos grupos e dos resultados obtidos foi possível perceber como a Libras vem sendo difundida e ao mesmo tempo divulgada por meio destes grupos, a interação entre os participantes acontece em espírito de colaboração onde todos procuram se ajudar e a construir a língua.

O uso do Google Drive pelos dois grupos apresentados também é algo relevante para que o grupo organize os sinais já divulgados e os mantenham em um local acessível para todos os participantes fazerem uso.

Por fim, o aplicativo WhatsApp se configura como uma ferramenta educativa que pode possibilitar a aprendizagem e difusão da Libras, suas potencialidades estão além do que muitos imaginam, pois esse app, não é apenas para troca de mensagens instantâneas ele é uma ferramenta que possibilita a aprendizagem, difusão e divulgação da Libras.

AGRADECIMENTOS

A Deus, por nos mostrar que em meio a tanta coisa ruim é possível ter esperança e dias melhores e por nos motivar a escrever mesmo que o tempo e lugar não seja tão propício. A nossa família por acompanhar nossa trajetória sempre torcendo por nossa vitória.

REFERÊNCIAS

BRASIL, BRASÍLIA. Decreto Nº 5626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a lei nº10. 436, 2005.

_________Lei Nº. 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais-Libras e dá outras providências, 2002.

BURDINHÃO, Valdinéia dos Santos; MOTTER, Rose Maria Belim. Whatsapp como

Recurso Didático Pedagógico no Processo Ensino-Aprendizagem de Inglês. Versão Online

Cadernos PDE – Governo do Estado do Paraná. 2016.

CARDOSO, L.; COUTINHO, C. Ambientes de aprendizagem Web 2.0 no ensino

profissional: um estudo sobre a utilização de uma ferramenta de colaboração online no

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 5, n. 12, p. 28832-28842 dec. 2019 ISSN 2525-8761 1º Encontro Internacional TIC eEducação (p. 293-300). Lisboa, 2010.

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Possibilidades para o uso do whatsapp na educação: análise de casos e estratégias

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Avaliação de Aprendizagens em Ambientes Online: O Contributo das Tecnologias Web

2.0. Actas da VI Conferência Internacional de TIC na Educação Challenges 2009 / Desafios 2009. Braga: Universidade do Minho.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia

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OLIVEIRA, Lúcia Costa et al. Usando os Apps Google na Gestão Pedagógica de Escola

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