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Finanças do município de São Paulo: as repercussões da Constituição de 1988

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Academic year: 2020

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(1)1199200885 1111111111111111111111111111111111111111. FINANCAS. p. DO MUNICiPIO. AS REPERCUSSõES. DE S~O PAULO:. DA CONSTITUICÃO. DE 1988. Banca examinadora .. I. Orientador:Prof. .. Luiz Carlos. M~rege. '.. PrDf.. ~. ~. Prof.. ~_-_. o.

(2) .-. FUNDACÃO ESCOLA. GETúLIO. DE ADMINISTRAÇÃO. VARGAS. DE EMPRESAS. DE SÃO PAULO. \,:. SELVA. RIBAS. BEJARANO. fINANCAS, DO MUNICiPIO. -.. AS REPERCUSSõES. \. DE S~O PAULO:. DA CONSTITUIC~O DE 1988. ~--. .•.... _. Di SSE~r t <.~.ç t{o ap i- e s en t a d a ao Cu 1-50· (h!' Pó';;·" Gradua~io da EAESP/FGV. ~rea de Con~entraçio: Economia e Finanças P~blicas, como requisito para obtençio de título de Mestre em Administraçio P~blica. /. ~. o. 'iGV. C\J. m <, lI) CO CO. Fundação. Getulio. Vargas. Escola de Administração Me Empresas de S~n P""lo BihliotP.r.4I. ,..

(3) ·. ..

(4) \. ------------------------------------------------------------------SeI va R :i. b as . E.in..aoJi:..i;1..!L-...d_o-11u.oj...l:i..P. ..;tQ_..d_t.'---.S_i(L-1:~a.u.l.o...; __. B E JA RA NO, ~. as r..e~Lc"u.s"5 ..õ.~·~..sd_~~ c..o.n"~ii.Li...t.ill...(;.it(l çj~ 19.J~..a. Gt{ o Pau lo, EAESF' /FGI..,J , 1992. i 57p . Di s se r~ ac ão de M€~st 1- ad o apresentada ao Curso de Pós-Graduação da FGV/EAESP, ~rea de Concentra,io: "~conomia e Finan,as P~blicas. . ~JJ.JIlQ.: Trata de estnltura t r bu t ãr a do município de São Paulo Ma dicada d~ 80 atravis de suas características fiscais específicis. Aborda as repercuss5es fiscais da Constituj,io de 1988, apontando os limites"ao exercício da autonomia fiscal municipal . í. í. v. .E:.!õl..l.ii"!Jr'.J:.a.s-=_.....s.:.b..Q.~~~: finanç:as mun c íp a s - au t on orn a fiSCc\l - federalismo fiscal - tributos - impostos - São Paulo Constituiçio 1988. . í. í. í. ~--------~:_---~--------------------------------------------------•.... :----. ....

(5) Indice,. tabelas. e Quadros. CAPiTULO. 1. INTRODUÇÃO. CAPÍTULO. 2. ECONOMIA. ~'. 2.2 '2.3 2.3.. i. 2.4.. A or9aniza~io. federalista. O federalismo. fisc,al. O ~~pel ,. i.. 2.,4:2. CAPiTULO. DO ESTADO E FEDERALISMO. -o. fiscal. no l-egime. do municipiQ. ~. 16 17. no regime. federativ~. brasileiro. ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• '. An t ec e d en"tes h i s t r icos. . .. .. .. . .. . . . . . . .. . . . .. . . . . . .. 28 é. A Constitui~io. de 1988 e a autonomia. fiscal. municipal.. 32. 3 '/IMPOSTOS IMOBILI~RIOS E CbNTRIBUIÇ~O DE MELHORIA. , Imp ost o Pr e d icd. Ter r i t 01- i a l Ur b ano. 3..1.1. Características. fiscais. 3.1..2. D~~sempenhc) fiscal. ......... 5. f~~d(~l-at ivo. . . . . . . . . . .. i 9. 3.1. , 3.1.3. j.. FISCAL. ,. "As fun(;:(5.es do govETno. 2.4 •••••.••. : .. . . . ... ... /Guadro ~. ..• IF'TU. :. do IF'TLJ. pds-Constitui~io. . '. 37. no mun ic f p io de ~3~\0 Paulo ... 40. de 1988 no município. ~. ''')'7 ~J,. de sio Paulo. )' . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . ... 46. /. 3. i. 4. Recupeya~io do IPTU justiç:a fiscal. 3,1. 5. A cria~io do CMVI 1 1a 1" J. os J..mo b'l"". 3. i. 6 3. i. 7. e sua transforma~id ,. em mecanismo de ,.··· 49. - Conselho Municipal de Valores , , .'. ; . , ,. L. Ln ad mp Lên c a / Isenç:ões e e va s ão fiscai~:;.. , .. "., í. í. ,. ,,) J. C'A. ... ,. I::"··•.•. ,.H:'.

(6) ... 3.2. Imposto sdbre Transmissio J;.TBI-IV. 3.2.1. O "novo". .. 3.3 \. 55. ~· 57. fiscais. Participaçio Paulo .. • Contribuiçio. do ITBI-IV. nas receitas. de Melhoria. 3.3:2. Características. .3.3.3. Contribui~io. fiscais. de Melh~ria. IMPOSTOS. no município. ,. 61. ········. 65 b7. . ... .••. i. i. Crla~io' do Imposto. 4.1.2. c.:'d-c\c:-t~i"Ú;tit:a5 fL:;":cds. 4.1.3 .. Partici~a~io. de Vend~s. /. ' •••. ·· 61. MOBILI'RIOS ..... Impostos sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Ga5050s exceto 61eo Die5el - IVVC ~. ' •.•••.•.•.•••••••••••••••.••. 59. de sio Paulo.. 4.1. ••. de Sio. ·.. ·. Al-gumentos pl-ds e c'on t r as. 4. do município. .. 3.3. i. CAPiTULO. - Intervivos '..... 55. ITBI-IV. 3.2~2Características 3.2.3. de Bens Imdveis. do. 71. Líquidos. e. 71. rr «. ~ .Varejo de Combus~iveis.. .I. .- J:'v'VC:. .1.. 7B. Iv0c nas receitas do município. ' •••••.••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.••••••••••. de Sio Paulo 0'0. •••••••••••. ... '. I. 4.2 4.2.J. s t o sob r e. ITIPo. S'2\-. /' C a I" é\ C t e I" J: 5 t i c a 5. v:i. c o de Ou a 1 que r l'-lat u re za. f i ::. c: a i !:.. .. as. .. . . . . . . . . . . . . . '. . . . . . . . . . . . . . . . .. ./. 4.2.2. I~l:í. qu o t. /. 4.2.3. '-i ~; t a d e a t i v i c! a cfe 5. 4.2.4. Administraç:io e desempenho. .. í. P l- C)-f i !:. 5 i o n a i s.. . . . . . . . . . . . . . . ... do ISS no município. 5.1. TRANSFERiNCIAS. 5 .. c. Transfer&ncia. n o v a CC) n !:. t i t. .. .. .• .. .•. INTERGOVERNAMENTAIS. tributárias. Lt j,. . . ... intergovernamentais. 86. de sio Paulo. .• •. • •. .• .• • •. .• •. .• • • .• .• .. • .• . •. .• .• • .• .• .. .• • .• .. .. .• .• •. .• .• .• •. .• .• .. •. .• •. .• .• .• .• .. .. .• • .. .. .. 'c '. CAPiTULO. 82. 87. 91 no imbito. ç: ~\ o. . . . . ; . . . . . . . ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... da. 92.

(7) Objetivos municipal. 5.1.1. das transfer~ncias b ra s Le i r c. 5.1.2. ............. Transferincias '. 5:2. Trans'F'el'~nc:Lasdo estado. 5.2.1. Quota parte Mercadorias. 5.2.1.1. Papel. 5.2~1.2. Participaç~o F'c\ulo.,. 5.2.2. IPVA. 5.2.3. no imbito ·· 95. no. federalismo. fiscal 100. do Município. , do Imposto - QPM-ICMS. e Servi,os. 105. de Circulaçio. de. ',' 105 109. dei QPM,-ICI1S da QPM-ICMS. nas. receitas. do município. de sio l12. -,'--. 115. \. : . . . . . . . . ... de exportaçSo. Transf'el"(~ncia~:; da Un í.ão. 5.3 5,.3.1. intergovernamentais. fiscal. Fundo. ". intergovernamentais. í. , Fundo. 5.3.2. CAPÍTULO. de. ,Im~osto. 6. í. 117. c c ac ão do MunicJ:pio í. Territorial. Rural. CONCLUSõES .. .'. ANEXO ESTATÍSTICO BIBLIOGRAFIA. Pa r t. •. ". CONSULTADA. 116. 11.7. - FPM. - ITR. " .".. '. 120. " I. " . . . . ... ". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. './ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... c. i2. 1.. 126. j,. 49.

(8) LISTA DE-IAB.ELAS TABELA 1. ARRtCADAÇ~O REAL IPTU - MUNICipIO DE [lEFU~TOF.:ES. . TABELA. 2. iPTU 1980-1990 ARRECADAÇ~O TERRENOS E RESIDgNCIAS 80. TABELA. 3. RECEITA TOTAL POR CATEGORIA JULHO/9!. :. TABELA 4. VARIAÇ~O. REC~ITA'TOTAL. TABELA·5. EVOLUÇ~O. RECEITA. TABELA. 6. COMPOSjÇ~o j.990. TABELA. 7. RESUMO. TABELA. 8. COMPOSIÇ~O. TABELA,9. EVOLUÇÃO. ECON8MICA. 1980-1990. TOTAL POR CATEGORIA. TOTAL. RECEITA. 1580-1990. j.980-1990. TOTAL. 1980-1990. TABELA"13. EVOLUÇ;~O I~ECEIT(.-l TOTI:~IL j.9E~0-1990. TA~ELA. VARIAÇ~O. 14. TABELA 15 PERCENTUAL CONJUNTO. 1980-. PRóPRIAS. PRóPRIAS. 12 COMPOSIÇ~O. ECON8MICA. PRóPRIAS. TABELA 10 .VARIAÇ~O RECEITAS. TABELA. EM CR$. TOTAL POR CATEGORIA. RECEITAS. RECEITA. 1980-1990. RECEITAS. TOTAIS. DA POPULAÇÃO DAS CAPITAIS,. 1980-1990 DE CADA MUNICiPIO .. TABELA 16 INVERSO DO iNDICE RELATI00 PAI~TICIPANTE. EM RELAÇÃO. ~ RENDA PER CAPITA. o. DISPONiVEIS. 1960-1986. ~ DO. DA ENTIDADE. TABELA 17 i~I::PtiF~TIC;~D F::ECEITf-l Tr\IBUTÁr\Il~TOTAL' E DOS RECUf.:SOS EFETIVAMENTE. DE. 1980-1990. PRóPRIAS. 11 RE!:fu110. ECON8MICA. E PARTICIPAÇ!O. ECONSMICA. RECEITAS. TABELA. PER CAPITA 100. POR CATEGORIA. RECEITA. RECEITAS. =. DE S~O PAULO COMPARAÇ~O.

(9) QUADRO. I. QUADRO. II. - IPTU LANÇADO. t ARRECADO. 1980~1990. PARTICIPAÇ~O PERCENTUAL DO ITBI-IV NO MUNICipIO DE S~O PAULO EM RELAÇ~O ~S RECEITAS PRóPRIAS E TOTAIS 19891991. QUADRO. ~. -. IMPACTO NAS RECEITAS PAULO EM DECORR~NCIA. 111 -. ARREtADADAS DA CRIAÇ~O. QUADRO. lU. - COMPARATIVO. D~ COMPET~NCIAS TF.:IBUTÁRIAS ,. QUADRO. V. -. QUADRO. VI. - VARIAÇÃO M~DIA REAL REPASSES SÃO PAULO 1980-1990. QUADRO. VIr - IMPACTO M~DIO DA QPM-ICHS SIO PAULO PóS-CO~STITUIÇÃO. QUADRO. VIIl-. NO MUNICiPIO DE S~O DO ITBI-IV E IVVC. E TRANSFER~NCIAS. A'RRECADACÃO Tli: IBUT Á li: II~ E Tli:ANSFEli:I~I\!C If~S INTERGOVERNAMENTAIS DA UNIÃO - 1980-1987 ".. I'. QPM-ICHS. NAS RECEITAS DE 1988. NO MUNICiPIO DO MUNICípIO. DE DE. PE~CENTUAL DE PARTICIPAÇÃO DA RECEITA DO IR E IPI AOS FUNDOS DE Pf~RTIC IPI:'.jÇ~() eONST Irue I()I~A IS .1.966-1. 993 "'"7---. i. o.

(10) 1. CAPiTULO. As medidas. fiscais. 1 - INTRODUC~O. introduzidas. pela. caracterizaram tribut~riade' prevalecente. recursos tanto. dos elaboradores que. hist6fia. nas. recente. mios ~as. municipais. 06jeti~o. como nunca. locais,. ~ e~aminar. esta Pl-oposid~o.. deste trabalho. estudo apresenta. SioPiulo. .na Jltima. a estrutura. d~cada,. cbm. tribut~ria. ~nfase. nas. /. o. patamar. de rec~itas. c ríac ão d,€-~ll0V()S impostos .intergovern~meritais~nio cur~o,. que o município. qUE. per~item,. b~sica. de. fiscais. db trabalho momento. como consequincia. dos' níveis. considerando. exerç:a plena autonomia. Para. do município. em um primeiro. do mun~cípio. e do aumento. _' ..•.. alterações. pela Cbnstitui.;;:iode 1988. A.. hipótese. que as .al~irn,~çs constitucionais,'. ;a~mentaram. na. c/'-. tanto, o. promovidas. estio. autoridades. •.... o. da. do país . •. .'~ de. ~ opiniio. da Carta como de estudiosos finan.;;:as. as. Federal'. descentralizaçio. pela. em favor dos estadbs ·e municípios.. questio • tribut~ria predominantemente. Constituiçio. de t. da. ran s Per ên c as í. altera.;;:5esainda em sobre seus recursos.. ;". hipótese. Tal. .~.sent ido. i estudada po~sibilidade. amp 10:. município. em. legislar. condições. administrativas. ... produtividade. c·. fiscal. ... ,. efetiva os. locais. dos impostos;. o tamanho mun a clpa •.. sobre. do ponto. e as. de vista da receita concedida. impostos em. de. e xe r c e r. sistemática. responsabilidades. pel~. em seu lei. ao. sua. compet~ncia;. esta. competência;. de transferências; do setor p~blico.

(11) 2. A escolha ,db grau. do município. de autonomia. suas ~aracteristicas dos demais. Assim,. que. I,. legislai. econômico-financeiras,. sobr~. auto-suficiincia. disposição. os recursos. para o,ex~rcício. 1090. de. fiscais,. de recursos. mecanismos. pr6prios. d~ autonomia. deveu-se. ~. base. pr6prios.. institucionais. de fundamental. às. distintas. tais como a significativa. brasileiros,. lhe permite. livre. a proposiçlo. fiscal pr~ e p6s-cDnstitucionais. municípios. tributiria. de Slo Paulo para analisai. para. importlncia. fisca).. -,. o ~rabalho O. introdução.. esti e~truturado segundo. 'função econômica. PI-. capítulo. do t r bu t o í. as m~ltiplas. Apresenta,ainda, para C). b. eiue s t ão. da. -autonomia fiscal brasileiras. de. 1988.. , federalista centralização. tema. ~. .. de. fun~aes do Estado. fiscal. Loc. fiscal. /. a l, onde. longo. ·examinado com detalhes mostrar. ainda. das. justificêll-,. moderno.. da moderna. federali~mo. de recursos.. sobre a í. a abordagém. e as vant~gens. a. at ravé s dos "pl-incJ:piosde c ap ac dade. municipal, ao. P~ocura-se. incluindo. um debate te6rico. vêm~-- sf:'~f1-clo u t i I Lz ado s. ~teoricam~nte,. t ra t ament. reproduz. capítulos,. ... inc íp ios. p~blicas. em seis. teoria A. ,. das finanças. infase. exama'n a+s e. recaí. no ele,. o. diversaS. Constituições. o dispositivo. constitucional. as. da descentralzação. virtudes. da. prática. fiscal em oposi,ão. à.

(12) 3. o. terceiro. municipal.. capítu16. sendo. apresentados. Imposto Pridial Melhoria. e. - ITBI-IV.. os tributos. Imposto. imobili~rios. tributiria municipais:. Contribuiç:ão. IPTU,. s6bre Transmissão. patri~anio. na~ltima. .~ estrutura·. Urbano. São ~nalisados. o. tribu~~ria,. desempenhado .•... a abordar. Territorial. e o r!c~m-criado. Inter-Vivos base. passa. de Bens Imbv~is. as características. imobili~rio. de. e. o. fiscais. da. fiscal. papel. d~cada .. \. Apresenta. no. ainda, <.. de. bloco. tributos. Contribuiç:io de Melhoria,. a qWal, apeSar. antigo,. passou. somente. municípiO.. a. imobili~rios,. ,,/. em 1987. Igualmen1emo~tra-se. de ser um tributo. bastante. a figul"al"no qu adro de r ec e t as do í. os avanços. da legislação,. definidos. no imbito constitucional.. o. quartQ'j~~pitul0. Impos*o sobre. trata. dos impostos. mobili~rios. - ISSj e Imposto. S~~viç:os de 'qualquer Natureza. Veridas.a., Varejo. de. Comb us t f ve s Líquidos í. como o m~is importante. imposto. o IVVC como novo impósto. em.termos. municipais:. -. rvvc .. sobre. 110stl-a'-se o ISG. de potencia1. arrecadador. e ,,_o. municipal. /. /. o. quinto capitulo. verificadas. entre. qu~dro compar~tivo c r t r os í. é. í. de'. participaçio. abor~a. o"estado. as tran~ferincias e a. Uniio. ao. -. .. pré e pós~Constituição. r a t e ío. dos. do município. mesmos,. de são Paulo.. bem. intergovernamentais At r av s. de. de 1988, demonstra-se. os. municípiO .. como. a. evoluçio. é. e. a. I.

(13) 4. A an~lise. sistem~tica. da. município. de sio Paulo permitiu. capítulo.. Aponta-se. -. sumariza-se autonomia. as. os avanços. críticas. fiscal da. impostos.de. competincia. \. Unilo a. de. as conclus5es advindos. elaboradas. do município;. competincia. estrutura. iniciativa. que. próprias. apresentadas. da Constituiçlo. visando. visto. receitas. o. no sexto de 1988 e. aperfeiçoamento. se encontram. ainda. de legislar, em pelb menos. municipal.. ./. '>,. ~--. ! ;. do. da sob tres.

(14) 5. "Os t r bu t os não ajudaram. somente. í. .. CAPiTULO 2 -. O tributo. ~ o sua. mecanismo. de. estrutura~ão os. compulsQriedade ,. consol da ram+e e . O Sistema, Fiscal, í. do Estado. que responde. aspectos:. fle. um. finaneiamento) (padrão de r~fleti. a uma. g~st6s).. POl-. da ação p~blica. sua vez,. geração. ~ um meio de ac ão. de. ~. ideais de captação. o. social. receitas. lado, as diferentes. Oorçament.o. e. Estados. dada conforma,ão. a. La d o,. e,_ de outro. os níveis. Eles. ECONOMIA DO ESTADO E FEDERALISMO FISCAL. \li'. a'travé s . de. a.cr Lar o Estado.. (padrão. de. ~ormas de gastos. instrumento. e dispindio. sob dois. t~cnico. que. de recursos.. _. 2;1 O PRINCipIO DA TtORIA E A TEORIA DO PRINCiPIO. , A di5cussão i.. bastante estudiosos. quanto. antiga,(' como. já. Hobbes. à. forma. de. aplicação nas. do. tributo. ~. pl-eocupa,ões. estando. pl-esentes. e locke,. em seus estudos sobre o contrat6 ;". do Estado. (. Partindo eqtiifativosj a. do. Fressuposto controvérsia. ab ordas ens cIist intas: possibilidad~. de cada. em troca cio governo?. de. que.os. tributos. se. estabelece. os tlibut os indivíduo. a. deveriam. partir. de. ser duas. devem ser c.obrados med ian t e a. ou segundo. aquilo. que ~le. recebe.

(15) 6. A orientaç~o. fiscal atual A questão,. ver-emos adiante. deve sub t ra r. seus. í. con~ribuiçãb. de. prioridades serviços. nlo difere dia, i. hoje em. l-eCLU-SOS de' acor-do. cada agente. econBmico,. ou de. p~blicas,. acordo. deste.conte~do,. saber se o governo. com face. com. como. a. capacidade. de. conjunto. de. a um. a quantidade. de bens ou. que oferec~.. lO?. Os .d ed. ,.. í. clássicos. economistas ". car am 91-ande' parte de. ver dade , a discussão do E st a do; mecanismo. ass im'j de. A. Smith. e papel. para f~zer frent~ ~s atividades. reconhecia. do. monarca. produtivos.. proporcional parte. -:. c~pital. Ricardo,. e'nt idade. b~n~ficios. de sua. I. do. obra ao. do. mas defendia. aumentavam. pois mantiriha. qUe,. o individuo. aos. de cobrança,. antiecon8micbs,. detrimento. uma. que. em. a necessidade. eram. trabalhadores como. sem,. riquezas.. em. grande. c ar do. v is ta fis c a I, a t 1- ibu t a c ão e 1- a o. de receitas. improdutivos,. defendendo. Rí. í. do' pon to d e. impostos. rendimentos. Estado. D.. [suas ob r.as. ao papel dos t r bu t os . Na. economia. proporcionalmente. os/. e. do, governo. dia..,. que. Smith. se estabelecia' em r e lacãc ao t amanho. geração. tradiciona~s. A.. como. trabalhadores que. pa~s,. mantinha. por sua vez~ que também. improdutiva, deveria obtidos ~studb. não' refutou. contribuir do Estado. da. com uma Ricardo. i~Eid~ncia. os. via o Smith,. quantia dedicou. dos tribu~os.

(16) 7. sobre. os. maioria,. produtos o tributo. À'exceção. alterava. segundo. Desenvolveu. o. ~ de forma. conceito deveriam. a,terem,. e ar a que. a capacidade. defendeu. de pagamento. ser taxados. de cada indivíduo.. proporcionalmente. do ponto de vista. -. /. de igual. ~ 'necess~rio. marginal. da. rendà.. partir deste. qUe. que. ponto,. se conheça. ele supunha S.. J.. as. da. de. decrescentes todo. t~ibutáiio marginal. ~osteriores. e. proporcional. decrescente. ~ renda da mesma.. o conceito de ut 11 Ldad e 1'guaIar ia. contribuição de utilidade Assim~. para. de. ma rs ina I. da. iguais). ta~b~m. seria necessário. r end a ,. propor~ionalidade. €!. um crit~rio. a s en t e s. não se explicaria,. se o tratamento. dé. nível. (as curvas. ut i1 Ldad e. se. i mp I i c a r i a. ~enda,. Para igualar. a perda. que as diferenciasse.. das curvas c om. de utilidade. com o mesmo. a pel"da I de. diversos.. de igualdade. I. dificuldades. níveis. A. controverso. ~ hipdtese. indivíduos. maiores. diferentes. ~ontantes. dada -a'suposição. Para. não traria. ma rsín a l são .Já. atendia. Utilidade iguais.. Um. -a S. Milf questionavam. í. cob ran c a. do. •. Trabalhos. igual, í. curvas. inaugurou. J1i11. ~ sua renda,. Para ve r r cac ão. sacl"i,fício pal-a efeito. tributo,. os. onde. fiscal, um tratamento. sua perda de "bem+ es t ar " se igualasse.. do conceito. gl-ande. a aplicação. sacl-ifício",. "igual. de. sua. do~produtos.(l). S. Mill. J.. em. que,. o preço relafivo. dos "clássicos",. dos tributos. contribuintes. conclulndo. privados,. rendas. de. utilidade. diversas,. e sim a progressividade.. 1) SIiITH, Adam. A riqueza das nações. São Paulo, Nova Cultural, 1985. voI. H, livro V, capo Il: RICARDO, David. Principios de economiapolltica e tributarão. São Paulo, Nova Cultural, 1985. capo VII-XVIII.. a.

(17) 8. ~m sua. obra. mais. recente,. Musg~ave. refaz. o debate. teórico. e. .afi l-ma:. "O p rob lema mais difJ:cil consiste na determinaç:ão da fOI-ma segundo a qual esses montantes devem diferir. Para resolvi-lo, devemos conhecer o formato da curva de utilidade marginal da renda, e mesmo assim as respostas variam de acordo com a Ln t e rp re t a c ão dada ao t e r mo ..igLlal"?", (2). '". O conceito. teórico. d_~~nvolvido. por. S. Mill. J.. aponta. a. níveis. de. ,.. · .apU.caç:ão ... do. tl-ibuto de. -ro;)-ma a igualal- os difel"€mtes. cbnsiderando explic~. que. aqueles. prop~rcionalmente Jltimos. cbm. mais. t~muma,utilidade. s~btra~~o. adequação da renda. de utilidade,. maior. decrescente de renda. A. maior.. sacl-ifíC:10 igualou do. conceito. via tributo. mas-sim. nível. de renda. í. A. util~dade. do que os de menores. lmpl a ca r a um -gl-au de e s ta r .. a. nio. um acr~scimo. é. devem. rendas,. mesma,. contribuir. visto. aplica~ão a me sma. que os. do conceito pel-da .de b em-:. questionada. implica. da. visto. que. um sacrifício. a. ou perda. de utilidade.. ,/. A interpretaç:io t. de éamuel~on. t.amb ém mo s tr a ;. a. dificLlldad(~. eól- a c a ;. "Os e c on om s t e s qu e acham que as u t fl-Ldad e s de d Pe r e n t e s p es soa s podem s e r somadas p a ra fOI-mal-eITIuma u t i 1 idade social total, falam da tributação para produzir utilidade total m~xima ou produzir certo padrio específico de sacrifício de utilidade. Assim, se cada dólar extra traz uma satisfaç:ão cada vez menor a um indivíduo, e se os ricos e pobres têm a mesma capacidade de satisfação, um d la r re t Lr d o de um m Lí onãr I o pelo imposto e í. í. ó. (2). HUSGRAVE,Richard. p.183.. A. &. HUSGRAVE,Pegg!j. à. í. B.. Finanças públicas: tearia e prática. São Paulo, Edusp, 1980,.

(18) 9. entregue a uma pessoa de renda mediana utilidade total do que sub t ra ír (3) ?. Por sua. ve2~ Schumpeter. aplica,io. da. lei de. igualdade. de. sacrifício. uma taxa. menor do. "t;'. percentagem. inferior. tamb~m. rendimentos. qu~stiona. decrescentes. a para. que, se a utilidade. que se. s~p5e,. rendas. às que rendas ". ainda. a. decresce. mais altas pagariam. menores,. Assim,. da. explicar. afirma. sejam mais elevadas.. mais à. validade. e. ,. absolutas. de~~r~ acrescentar. •. a. uma. que as quantias. afirmou:. ,/. " ...muitos economista~ estaVam atolados no significado c or re t o d e idéias t a s como sacl"i.fJ:cio igual, pi"OP01~,cional e mínimo. Alg~ns pensaram (o erro foi originalmente ae Mill, segund.o c re c ) q~te o . s ac r Ef c o igual implicé\ um s ac r Pnc o mínimo; ou t ros penSal"am' que a "lei" de utilidade mal"ginal decrescente da renda fosse suficien~e para ~eduzir de um postulado de sacrifício igual a taxaçio progressiva". (4) í. í. í. I. Neste PO[lJ~o, a'escola ~in~hal,. discí~~los. ~ntrodu~ir. ante2es~ores, c omp ar ac ão. de. tributo. deve. i~postos. do. afir~andó. somente ,quantidades. Estado, que a. I. í. marginais.. Ou. à receita. monetári6s.. por. demoveu. pois.. de. marginal. Assim,. o. custo obtida. interpre~ou. ao. se~s. não envolvia. de:'u t iI idade: e b ene f f c ia seja,. E. contribuiçio. a dubi~dade. tributária. í. Wicksell. se destaca,. aborda~emda. equidade. idade~s t o t a s. ser igual. em~termos. marginalista,. analíticas' pa~a. obtido. qu an t. í. sueca representada. da ~stola. categorias. pel'6 b~nejício. í. I. mas. marginal. do. pelo custo. dos. M~rdal:. "O va lor ma rs na l ce dí dc IJor meio da t r íb u t ac ão deve S(~l" ,igual ao valor do serviço p~blico marginal para o contribuinte de impostos em t ermos de d nh e í.r o (~:i) í. í. ?. •. Inlrodufio a análise econÔSlica, Rio de Janeiro. A9ir. 1975. vol. 1, p.!76. l4) SCHUMPETER.Joseph A. História da snil ise econôlIJica. Brasil, Portugal, Funda de CultUi"a, 1964, p.2i9. (5) HYRDAl,Gunnar. Aspectos soliticas da teoriseconieic«. São Paulo, Abril Cultural, 1984. p.!5!. (3) SAI1UELSON. Paul A.. ,.;. ..

(19) 10. M~rdal, .esta. interpretando. ainda. é especialmente. abordagem. PLlb:licos, mas ac r e d t a "que em. o Per t a s ".. Por. sua. vez,. Pigou,. do bem~estar. principio. PO~si~ilidade desde. monet~rios. e Lindhal, para. a aplica~io. indicar. dimi~uem. afirmou. como. com. que. em bens. as utilidades. o. aumento. das. (6). a teori~ ·com o. termos. limitada. é possível. í. marginais. Wicksell. que. capacidade. isso. da renda. século,. ..ao estudo. aumente-se. o. quando. dos ricos. bem-estar. Ou nas suas. onde. pciblicas,. pagamento. de renda. nacional.. em sua obra. de finan~as. de. de transferincia com. di.inui~io. da. j~ neste. concorda. menciona. para. e. aplica. a. os pobres,. nio. se. tenha. palavra~:. ..no / d eb emo s o lv da r que eI b en es t a r económico que ds Pr u t a a ls u'í en , ··en un p e r f o d o c ua Lqu e r a , d(~pend(~ de ]<.'l-ent:a que consume, ~:no de la ,que percibe; ~ que cuanto m~s rica sea una persona menor será el porcentaje desu renta total que dedica aI consumo, de modo que si suponemos que es· veinte veces ma~or que La ': de ou t r a más PObl-~~, su l-enta c o aum d a p o d r s e r , por ej~mplo ~nicamente cinco veces ma~or. Sin embargo, es evidente que toda transferencia de rentà de un homem relativamente rico a afro r e la tí vamen t e m·ás p ob r e ~ d e um t emp erame n t o s m Ia r , a l permitirle satisfacer necesidades más intensas, incrementa la sume\ t o t a l ele se\tisfacC:ión. La v.í e.i a "le~.· de la u t Ll Ld a d d e c re c ae n t e " nos c on du ce así a la 'a'Pil-mación';toda c au s.a que incrementa la participación absol~ta de los pobres en la renta real, siempre que no motjve, desde c:ualquier punto de vista, una reducción elel volumen deI dividendo nacional, incrementar~, por í. í. d. í. á. í. í. 10. s. e. ne. r. a. l,. A perda. e. l. b cne s t í. a. r. de bem-estar. ec. on. ótn. í. para. c. o. ?. •. tratamentos. diferenciados. ~ renda,. (6) HYRDAL,Gunnar. Aspectos ooliticos da... p.150. (7) PIGOU, A. C. La-econo.ú de! bienesisr . Kadrid,. (7). Pigou. pel-da de l-enda, ou a "d e su t i 1 idade". 11. Agui]at,. í. estava. relacionada. a s s oc iada à mesma. conforme 1946. p.76.. ~osse. com. a. Pr op u s n ava. originada. de.

(20) 11. sal~rios gravada. ou. com uma intensidade. Muitos :. explicar. .. estudos ". i~trodu,io. dos. conceitos. os possíveis .". e Musgrave. esta ~lti~a. deveria. ser. baseados. efeitos. tribut~ria. na teoria. após a. marginalista. da a,io tributiria Tiebout. surgiram. p~blica. para. sobre. (1950)1 Samuelson. os. (1954). (1959).. Pode-se. .. ./). /. afil-mal- que a. I. opç:io de. be~efício. princípios. justifica. incidincia. Destacam-se. ~'. que. maior.. sobre. agentes. economicos .. dois. Entendia. de capital.. os possíveis. efeitos. para os~ntecessores. de. J.. cobran,a. basead~. ou" capacidade da tribu~a,io. S. Mill)o. de. em um dos. pa~amento. sobre a economia.. beneficio. Se. era a forma mais. I. vez est;.:\bele/cidoo montante o. se-ia. va lor. propugn~va c onc e t í. a. do. tributo.. manutençio. de. de dispindio, Tal um. teoricamente. defesa Estadn.. fa2i~. simplicidade. de. argumenta,lo,. d~;spe~;ai:; em. +un ç: ão. d "H;. uma. 1-e ce it a s 1. Já. qu~nto. se en con t ra ao. vez que, ab.r. sentido,. mínimo.. o d€-~"c;:"tPacidadeele pagam€~nto" n ão. definir-. e+ se. se. a me sma. definir. a Ppss ib i 1 icIacle. t~r um Estado mais voraz do ponto ~e vista. ao. as. de se. fiscal .. ~. ... Consid~ra-se. esta. que. subjacente. a <idéia. desempenhar. na. d. í. scuss ão. de. qual. papel. economia.. Esta. controvérsia. in t eg I" a 1- ,. passan(Jo. a. problemas. econa~icos. surgidos. o. t raz. fiscal setor. um com a recessão. não. pdblico. deveria. foi abane/onada,. conjunto. maior. ~e 1930. Assim,. de após.

(21) 12. de J.. a obra. tribut~rio. H. Ke~nes,. no. imbito. novas do. fun~5es. que. se. 'oram. reservadas. convencionou. ao sistema. chamar. ·de. Estado. Ke~nesiano. ./. / SObl"e as L. C. Herege. novas. ~reas. de. estudo,. a partir. da obra. de Ke~nes,. ressalta:. "Pub l I.c ec on omd c is one of t h e most fertile fields of stuc/~, having exp an d ed s r e a t l~ a+t e r t h e theOl"etical r evo lut ion in economics brought about b~ Ke~ne's greatest work (1936). This field arose as the outc6me of the practical postulates of his theor~ t~at attributes a fundamental role to State in modern economics"(8) )'. ". Ke~nes política ~ara. de. post~lou. que manter. gastos~. atenu.r. somente. os e~eitos. econômico.. 'ral-po I ít c a pode. manutençio. de déficits. ; Assim,. As. de política. Estado. mec ari smo s. t o ta l c on t rol e. das. (8). jun.. e. í. o. via. adequado. crescimento J. da. externos.. passou. a ter. um. car~ter. e t ema s. í. ). paSSal"am. • J. I. abr:;alrng€~r n ão. a. somente. t r bu t ãr os sofi(s;t!icados, mas também í. í. po l f t Lc a e de. í. HEREGE,Luiz Carlos. ExternaI debtand 1988. Tese, p.6.. de,. a t r.avé s da t r t b utac ão. e despesa. e xe r c c o da política í. capaz agl"egada. propiciar. créditos. antic{clicav. imp'lantação' de. domínio. s. ~. de d emanda. e. ou de. receita os.. Estado. seI"'obt ida. fiscais. a abordagem. a(j:õ€-~sdo". í. crises. .í. mac r oe c on ômíc o , instrumentos. n ve I. .0. de. o. public. a o. sa s t o s- e tin;l,ins.f€-~l"ênc:ias, além do mon e t. ã. r a . (J)'I:':st.ado passou í. assim. econosics iil Brasil (ap8.e-!984.1• Universidade de ssracuse,.

(22) 13. a controlar. o conjunto. localizadas. em de~erminados. Ji no seguindo. da economia. pós-guerra,. a orientaçlo. a. setores. maioria. ke~nesiana.. com participa,iosignificativa países~em. desenvolvimento,. aç:io do'. Estado. I. ,. acel~rado. da. ,primeiro. momento. ac e l e r ado ,. como. Simultaneamente. a. a aceleraçlo. processos. infla~ionirios. interven,aes. capitalistas. assim o advento. economia.. Em. ke~nesiana. desta. o. fiscal. ao. política. na. que num. cr8nicos.. órbita. fiscal. e o su~gimento. persistentes~~Todavia.. a. crescimento. fiscais. externo. nos. crescimento. d~ficits. do endividamento. do Estado. justificou. o sistema. satisfatoriamente. vem. especial. potenciando. apresentar. efeitos. spb;ev~io. Surge. Em'decorrincia, i. exercer. países. doutrina. respondeu. aos. dos. na a. a. da mesma~. e~presirio,. .conomia.. começ:ou. e. de. houve uma espécie I. de ke~nesianismo advindas. reverso.. tais, po La t Lcas. de. estado liberai5. na. no ~eríodo. de. medida. em. que. lt ac as .ao. vo. bem-estar. pré-depress5o.. as. consequincias. c r-e sc Lmen t. sócial.. o. econômico. propugnadb. pelos. do debate econômico. ~. /. /. .Este Estado ". sendo. questionado,. fundamentando nos países sociais. gastos. produtivo,. a. e. -. (. as isençaes. de. de impostos,. de competi,io. í. de~envolvimento,. em. ã. Da me~ma. a abrang~nci~. a própria. global.. forma,. dos program~s. falta de controle. as empresas. vem. vem. produc o. sua diminui,lo;. questiona-se. e também a sua relaç:iocom. vista a estratégia. ./. P a J. s es. gl"ande. uma. necessidade. desenvolvidos. nos. nacionais.. nas. tendo em.

(23) 14. A orientaçio especial. nos. ke~nesiana. países. no. imbito. do. foi. a. desenvolvidos,. sistema ado~io. tribut~rios. progressivos. baseados. na capacidade. medida. alcance. justi,a. fiscal.(9). de. r~presenta. maior. a sociedade. capacidade. representa. Em ensaio. e. Se. fiscal de exercer. uma distribuiçio. ao mesmo. progressivos.. para. suas. sendo. em. sistemas. o. como Estado. funções,. para. equitativa.. objetivando. tempo a estabil~zaçio. lastimfiveis l economia,. de. contributiva. sobre o tema, Vito Tanzi discorre. sistemas,tributi~ios renda,. da. fiscal,. que a adoçio. de. a distribuiçio. trouxeram. que hoje a preocupação. de. co~sequincias se inverte:. ,"Al·Pl"incipio. se Cl"E=:'~ó .que este objetivo podia p r omo ve r s.e co~ la tributación progresiva; para 10 tanto, los impuestos sobre la renta cobraran m~s importancia ~ su ~structura se hizo más progresiva. ,Sin embargo, co~forme 'pas6 el tiemRo, se hi~o evidente' qU~ tos impuestos progresivos podian disminuir la renta de la genté ~rCrinel"ácla,P~~l"O no l la de los qU€~ Telativamente pobl-es. P01" lo tanto, finalmente ~:>;:' Ll e s a r~condcer que pata redistribuir el ingreso se necesitaba no sdl0 que 1 o s .í.mpue s t os 'F'uer am p r o s r e a ivoss ino t ambi in que F' 1 ~Jasto PLlblico'SE:~ r eo r n t a s e h ac ía 10<;; gl-Upos d e mé\S bajo I n s r e s o . Un a hipótesi~'clave fue que el beneficiaria de todas estos gastos PLl~licos redistributivos podia identificarse y que el propio gast6 ~dblico podia hacerse 10 suficientemente selectivo para beneficiar exactamente a la g~nte a la que teóricamente debia b en e f c r ar " .(10) ;" e. ev. ar. e. r. an. ó. í. í. Com relaçio. l dis~ribuiçio. de renda assinala:. "Teniendo en"cuenta que la carga t r bu t ar a h ab a subido <:I. niveles que se hubieran considerado impensables hace pocas dicada~, los economistas ~ las autoridades se encontraran seriamente pr~ocupados por el efecto desincentivador que producian estas impuestos tan elevados. Tambiin se ha vuelto a observar un escepticismo considerable respecto a la incidencia d~ í. í. í. (9) A carg<i tributária eM' relação ao PIB nos países desenvolvidos demonstra a.afirmativa: França 44%, Suíça 43X, Alemanha 37,5%. Já nos países latinos, a maior carga t~ibutâria é a do Chile, com 34%, ao passo que no Brasil a média histórica é d~ 25X, tendo decrescido em 1990 para 22X, (10) TANZI, Vito. Parâmetros de p.olit ica fiscal en la formu!ación de presupuestos. In: Aspectos de! presupuesto público. Washington; Fondo Honehrio Internacícnal, 1988. p.12,.

(24) 15. la tributacicin ~ a nuestra capacidade para limitar el gasto p~blico redistributivo a lo estrit~ctmente necesario. Los beneficiarios de ,los gastos redistributivos h~n pasado de ser un grupo bien contenido ~ definido, a una mas a cu~as dimensiones pueden relecionarse directamente con el tamaffo de los beneficios". (11). A preocup~~io volta para Estado~. atual em. a abrangincia os. modernos. arr~cada~io"dos. tomaram. resul~ados. sobre os diversos. os. Sociedades de exp~nsio. o. questio. mostram-se. agentes. se dos. pagam€-~nto e forma. inconsistentes empírica. dos. econ6micos.. tributários c6mo. sio,. resposta. um. P01-. lado,. a~ aumento. d~s. por ou t ro , cump r.em o n ve l de ex sên c a das í. equitativa,. í. por~m encontrando. í. limites. nestas.. ítem sumariza. teoria de finaAças. na. de. lugar de uma avalia~io. utilizado~. por distribui~io. prciximo. . apresenta-se. o. sistemas. amplamente. +unc õe s doE:."?;tado''€,. Se no principio. "capacidade. hoje. trib~tos,. porque. lnstrument~i. tribut~rios. do ponto de vista tecirico, a melhor. exatamente. Como v.í st o,. aos sistemas. de· seus objetivos.. pl-incipios. b en e Ff c ia" éxp I icavam,. de. rela~io. a. p~blicas. teoria 'Fiscal. do local. tratamento. ri. /. ~s ~un~5es federalismo e. na. fiscais. dado t. pela. do governo.. Assim,. fiscal com especial. ênfase. estrutura'. federativa. b 1- a s i 1 e i 1- a . 'C. (11) TANZI, Vito. PariÍlletros de poJítica. liscal. moderna. en la lorlllu)ación de pressupuestos ... p.13.. fiscal.

(25) 16. 2.2 A ORGANIZAC~O FEDERALISTA. o. federalismo. organiza~io. política. cujos objetivos governo. os estados como. locais. desenvolvido Federativa. nos -.. que surgiu. pertencentes. Assim, .tinham. sob. a. a. EUA,. autonomia. o. resultado. da. um mesmo país,. para e. Inicialmente,. onde. a partir. coordena~io. limites. outras.. .comerCial,entre. jurídico. de estados,. eram comuns.. central,. ~uestões. ~ um conceito. tal. de. um. tratar. de. int er c âmb ia sistema. foi· a. foi. Constitui,io. /. de 1787. '.~.. -,. no. Tal experiincia, Cpn~ti~ui,io contexto,. americana,. ~~lítico,. Assim,. entanto, tendo. econSmico,. o c6nceito. ultrapassou. sido. adotada. cultural. de federalismo. os por. limites países. da cujo. e social era· diferente.. passou a abranger. distintas. . "0- t ermo ~ f'l-eqlwnte~01ente usado pal-a descreve r dois processos: a) o de centralizaçio, que resulta da associa~io de comunidades territoriais, Dutr~ra independentes, que se unem com objetivos de iriteresse comum; b) o d~ desconcen~ra~io de poderes, em ~ue se parte de um Estado Unit~rio que delega alguns de seus poderes a níveis de governo subcentrais por razões de eficiência administrativa ou press5es subcentrais".(12). Ou, ainda, podemos. citar:. "O conceito de feden-alismo é de certa .. fOI-ma ambíguo. Federalizar significa a uniio de estados sob a ~gide de um goven-no cen t ra l e , s mu lt an eamcn t e , a difu.s~\ocn t re os gOV€,'I-nO~; í. (12). LAMPE,Bisel le Ataíde. Federalismo e a Federação Brasileira. São Paulo, , (1): 63-74, jan./abr .1986.. Perspectiva.. Ref/iista da Fundação S[AO[ São Paulo. es.

(26) 17 locais (subnacionais), O principai objeti~o que, em geral norteia a 'orma~io de 'ederac5es ~ a preserva~io da independ~ncia dos estados membros: por um lado, em fun~io da possibilidade de agress5es externas e, por outro, do excesso de centralizacio do podel- nac:ional". (13). De .qua 1 qU€:'I' incorporaram, como. como. Pl-ocessos. presSUPosto'. dito. anteriormente,. histÓI-icos,. b~sico. para. sociais. sua. au t on om a. A; ,. ',~. consecu~io. do. ~tribui~õe$. que. o. federalismo. do~·objetivos. lhes. econBmica. fiscal. J/. onde. e os recursos. €:'conomista. precursores. da teoria. 91"anc/e medidc\, desenvolvidas. sobre. definida. mecani$/llos nacionais e a. competem.. desenvolveu. os principios. a preocupa~io. inltânc ias. atribui~ões. diferentes. instâncias;. assegul-ad<.'1.. o alcance. a teoria teóricos d i vi d i 1- ,. haja. entl-e elas.. dif(~rentes. soment e. garantir~m da$. políticos. que. \. tonstitucionalmente, financeiros. comuns. nacionais,. FISCAL. das. í. '. e. existincia. n~~g.iõ€~s .. (€~staclos! e intel-esses. ., 2.3 O FEDERALISMO. especificidades. central. i como. I. gbVel-n amen ta i s ,. as;. t~ibut~rios.. c. alemio do. Musgrave. um. federali$/TIo fiscal,. -.. as. o tema.. proclucé)"€s Assim,. $eu. tendo. incorporado. t ecir icas modelo,. com. at~. dos em. enU\o. previsio. de. (13) LONGO, Carlos A. Finan~as Governamentais nUI! Regime Federativo: Considera\:ões sobre o caso brasileiro. Econômico: Rio de Janeiro, Jl (3): 851-892, dez. 19S2. .. Pesquisa e f'lalleialllenta.

(27) 18. aplicabilidade parimetros. e oferta. autor em. de. tribut~rio. p~blicos),. cada. de. instância. à +or ma "ideal". t eo r a r espon de. , sua. nível "de. produzida. í. a partir. ab. reconhec~. estud~s. s t rac ão desta t eor a, vasta. para. que. ob. í. das funç5es. desenvolvidas. e estabilizadora,. sucesso. sistema. fiscal de um país.(14). Em .que .. pese o. prdpri6. -rOl" ma. ounio,. de bens e serviços. comp e t êncí as. de organiza~io. i. (produçio. com. vem 'sendo. ceritralizado adequado. gpvel"namental. nesta. c cm. sistema. econBmicos. (arrecad~çio) acor do. um. em. os. alocativa,. dar suporte. economistas. sobre o comportamento. ra. distributiva. à. obtiveiam. dos agentes. o. teoria.. maior. econ8micos,. exc ec ão do s e t or pdblico. 'Ou nas SllC\SpalaVl"aS';. ". :.ni~ se pode reivindicar suc~sso quanto às tentatiJas oc as i on a s P ::\J:I~ o d e sen vo 1 v men to de '.(!!la t ~C)l-ia c o rresp on d €~nt e a o setol" p úbI ico ~..". (15) í. í. autor. "0. teoria. reconhece. ~acional. limita~ã6,. ainda. as restriç5es. para as aç5es econ8micas. do. em estabelecer Estado.. Dentro. uma desta. i. prop5e;. ;'. estabelecer as regras e princípios gestio eficiente da economia püblica".(:l6) Sua pr~ocupa,ão pIe n o em Pl" (~90, .nor ms t va , ou í. <. o. ~ determinar,. p La n o. or. que proporcionam. sob condiç5es. de equilíbrio. uma. de. c a me n t á 1- i o ó t i mo. A i s t o c h a ma d e t e 0'( i a. ótima,do. (14) A teoria do ~ederaIismo Fiscal foi sistematizada 1972, €Ilbora as contribuüões iniciais tenham sido de (15) HUSGRAVE,Richard, TeDrIa das lil7anças púbIica~, (16) KUSGRAVE,Richard. Teoria das tlnsnas p!1blicas.. p iib. l dc o .. A. por DATES, Wallacl!. Fiscsl federalismo NeN York Hancourt, Tiebout (1950) e l'IlI5grave (1959). São Paulo, 'At las, 1974. voI. 1, p .24. p.24..

(28) 19. explicar que. por. que estio. medida. as. a,Ses. sendo seguidas pJblica~. sio. as politicasatuais. e em. ~révisíveis~ que. fundamentam do sistema. a distribui,io federativo. de encargbs. e competlncias. também. tributãrias. fiscal.. 2.3.1 AS FUNCõES DO GOVERNO NO REGIME FEDERATIVO(17) 1•.. A divisão. das. fun,5~s. /. -s ove rno , organizados. em. fiscais. em um \ sistema. dos. behefic~os. consubstanciados teoria. nos. principais , ,. de. fiscais. par~metro. A. de eficiincia. entre as di~er~ntes. .funç~a. ~eficiincias ~ promoçio. alacativa. alocativas de. I. ~íveis. define. a. ajusta~entos. ha alocaçio. podem. 1imites. econômica. eficiincia. da. tanto a estrutura. de. de. s esu r s ão ab ordadas as í. tributirios.. alocativa. ~a aferta. de bens. do gavernp bem. do setor privado.. ec on om as ext erna s e satisfação í. definindo. dos sistemas. /. e serviças. política. tl-ibutos.A. dos. de. gerais da tributaçio,. fornece .. pari~etros. do setor p~blico,. funç5e~. a)/Coma. fiscal. ·a es t ru t ur a 'de. 'enCal"gos como. prestados,. dos objetivos. objetivos. do "federal~smo. oferta e de~anda. e. níveis. feden.':\tivo, idealmente. serviços espaciais. diferentes. de. pJblico.. a. partir. de. Tal 'unção diz respeito r€ctirsos~ visando. obter. das nece~;5.üj,;:I:·des coletivas s ,. l17) As funções apresentadas basearam-se em obra lIaisrecente: HUSGRW:, Richard & HUSGRAVE, Pegg~. Finança~ públicas: teoria e prática .. caps.1,3,29 e 30..

(29) 20 Os ajustamentos. encontra meios pelo governo externas.. fazem-se. de melhor. alocar. Possibilitaria,. Em. virtude. necess~rios. de. quando o. os recursos.. mercado. nio. A produ,io. de bens. de. alguns. en t ão ,. caracteristicis. específicas. /. passíveis chamados \. de. estabelecimento. bens. indivisíveis. .. mercado.. via. sio consumidos. e. fun~io defi~e. se. os. ~entralizadamente. bens. tamb~m,. eles. por todos. pLÍblicos. visando. melhor. devem. sio. sem que. ser. alocar P t-. os. odu z i d C)S. ou seja, a nível. ou descentralizada~ente,. ou· em outra instincia. local. do governo.. Como _Inst~umento. b). pre,os. /. A referida .,-ecursos,. de. propiciador. da distribui,~o. de renda e. 'riqueza A-. 'unç:ão. distribui,iode. distributiva. visa. r~nda e corre~io. pl-oduto soci<:d.. Para tanto,. serve-se. o. introduzindo. progressividade. ampliaç:ão indiretamente. mecanismo. 1-itÚ.lt c\l- i o nos. a Popula~io. forma de. na. na reparti~io. dos mecanismos I. pOde. impostos.. pod~'. do. tribut~rios ser. e. ut i I iZ;:\do. ao passo. que a. dil-eta. ou. de baixa renda.. de estabil~zaç:~o econ8mica. A 'unç:ão estabilizadora como. t. de. c) Como mecanismo. demanda. ajustamentos. da desigualdade. de transferincias. maior. promover. visa. atenua~. controlar. o nível agregado. cri.ses econ8micas,. de. como infla,ão,.

(30) 21. depressio,. desemprego. e o volume de gastos demanda. e queda no produto. sio utilizados. ao equilíbrio. Visand~. de forma a adequar. no desempenho. princípios. ainda,. tributirios o nível. de. econ8mico.(18). eficiincia. desenvolveu,. Os sistemas. cada fun,io nas esferas. das fun,5es.. o federalismo. que orientam. a execu,io. gerais. de. de governo:. t;;'. a) Ao. .'. s. ove. r. o. n. c. t. en. r. a. l cabe. O. ,. a estabiliza,io'econ8mica. instâncias. e. t. Pe. ua. a. r. exemplo. -locais, ap ldcarem i mp osto s. o. í. usual. st. r. í. bu. í. ~ a. c. âo de. r. en. d. e. a. inadequaçio. de. Pl-ogl-essivos com :o intuito. ". de distribuir afluxo dos. renda,. pobres.. seaplicad~. visto. O. que podem. argumento. por i~stincias. O ;. por economias. Br a-s 1 í. dos ricos. e. é de que a fun,io estabilizadora. locais,poderi~. nu 1o caracterizam. causar ixodo. a. sob l-e. ter como resultado visto. r enda ,. qu. um. e. abertas.. desempénha. ,suas. funç5es,. do. ponto. de. vista. ,. normati0o, sistema. da. maneira. trib~t~rio. descrita.. Em que pese a nio utilizaçio. como mecanismo. função e s t ab i 1 a zac ão. en c on t. de distribuiçio .. !. ra+s e to t a 1 ment e. de renda,. a cal-s o. do a. do goven'lC>. c en t l-a1 .. Cabe citar quandO aplicada. que a. possibilidade. por níveis. estadual. de redistribuiçio e municipal,. de renda,. nio ~ rejeitada':. Esta função baseia-se na tOrllula,ão teórica de equilíbrio ge·T"i\ll da economia segundo a abordagem ke~nesiana. KEYNES,J. Ma!lnard . .4 tear ia geral do empregiJ, daiura e da lliJeda. São Paulo, Nova Cultural, 1985. 333 p. ,(18).

(31) 22 .. " ..estudos empíricos - an~lise de incidincia - nio rejeitam a hipdtese segundo a qual as atividades dos governos estaduais e locais tim impacto redistributivo; Os impostos e dispindios sio regressivos, principalmente para as faixas de renda mais baixa". (19). No que. se refere. se aplicada políticas. .. por estados. dos. estabiliza,io. .. e O. segundo i. para a nio utiliza,io. a nívelsubnacional lpc~is~6bjetivos. sio:. inefic~cia. considera. i de. que. de. da. política. mínimas. ·nacional.. unidades. governamentais; autonomia e cria,io. de renda. em virtude. exiginciade ;. de alíquotas. I. dos. estados. maneira~. a. ,elasti~idade-renda. hipdtese. de. e. de impostos.. o resultado de teste empírico para o Brasil demonstrou ICMS) apresenta. Os. dos tributos. com a Uniio,. /. na ilevaçio. Da mesma. as. políticas. de redistribui,io. ~oincidentes. e faltada. ICM (atual. das. que. implica,ões. baixa elasticidade-renda. nem sempre. ndmero. municípiOS. trazem. argumento. efeitos. os. alegados. ,. municípios. de que,. /. ,locais podem motivos. causaria. A defesa. pela Uniio.. estados. nio h~ um consenso. e municípios,. desenvolvidas. atividades para a. ~ estabiliza,io. menor I. IF'TU'. e. o. que o. que um.(20) ISS. sej. ,,\lTI. ". (19) UEDA,Eurico H. Finanças Municipais e Federalismo Fiscal Revista de Finan~asPúblicas, Brasília • .3B (333): 14-23. jan./rev./mar.197§. Dentre os estudos cita PECHHAN,J. A. & DKNER.lIfto besr« tbe is« burden? Washinghton D.C., The Brooking Institutíon, 1974, e AARDN, H. & M. C. l1acguire, IlPne1'Hs and burdens of government expenditures. In: Geáistribution to ricb anil the soor . lJadslt/orth Publishing Compan!', 1972. O autor cita ainda 'estudo desenvolvido por Sahota, onde chegou a conclusões semelhantes, analisando o Brasil. No entanto, critica as hipóteses ut l ízadas quanto à incidência e distribui~ão dos benefícios dos dispêndios públicos por faixa de renda e os aspectos dinâmicos de gastos com educa~ão e saúde, não levadD& em considera,ão. Ver: SAHOTA.G. S. Brazilian econasic policy. Aa osi iss] coatrol theory uulssis . N{t/ York, PfOleger Publisher, 197~. (20) UEDA.Eurico, H. Fínancas municipais e federalismo riscai. Gevistil.de Finanfas Públicas, Brasília. ,,Ja (333): p.iS. jan;/t~v/mar.1978 í.

(32) 23. Isto significa foi re.-jeit<:~da.~:e1). inelást icos não. b) A. aplica~~o. da. fun~~6 alocativa. oferta de' bens, dependerí vez que. existem. e. nacional). da natureza. bens de consumo. outros. de. consumo. no que. que políticas. diz respeito. do servi~o. nacional. prestado,. (por exemplo,. uma. se9uran~a. (escola, hospitais,. regional. ~. por. exemplo) .. •. Neste ponto oU'seja, detectar. atuam os c\\-gumento's das ações d escen t ra lizada~)1. caberá. ao. nível. as preferências. que. dos consumidores.. é baseada. Tal o Per t a. 1). ... :ir€:'a. O. identi~itaç:ão dos o Per t. apresentar. residentes. que. de. maior. eficiincia. a oferta. em. de um ou mais. em dois c)-itél-ios:a're.\~ de. diz. bei"leflcia. efetivamente. l"e.speito ~\. usufruem. do. bem. adc . Po rém . , este c on ce ito tem se mostrado b ast an t e fl"ê\9ilem ,. fun~ãri da. própria. é local I dad e .. r esp e t o í. ao. contrapartid~ respeito. ao. po s a. Com. organi~a~ão. onde me s rna. ist o,. a. dos. o Fer t a. servi~os. financiamento,. financiamento,. (21) ARAúJO, Aloísio et alli. 16, Rio de Janeiro,.JPEAIINPES,. das comunidades,. fveI. consumo do. e mobilidade. Transferências 1973. 294p.. sem. dos. pel~. servi~os. pode. comunidade,. gerar. sem. a segunda~ de forma inversa, a contraprurti~~. do. consumo. a diz do. de impostos aos estados e GllIri:djlios In: Relatório de Pesquúa No. ..

(33) 24. +or-ma. de. devem. ser. ser~. 'Financiamento cobrados. abordada. prdximos. em. os. en car s o.s.. instincia. de. governo.. tributos. municipais~. tal ao. qtiestio. longo. vez. estados,. dos. trifego, .. pa. l .. ,. i. que,. das \. produzidos. exaurir. econo~ias. aplicabilidade:. é. o cr t í. bens. ressalta. serviç:os. de. municípios, por. em. consumo. de escala da. atênc.í. a. pelo í. de. e. esgoto,. mesmo. hoje. cYitirio,. u su+r uem. vas que. a. ter deles ele. válido í. é. r o í. cujos. de. econDl1Ti ... :r. custos ou. popula~lo.. ". podem. ser. .. ,;... I. desecoriomias.. Assim,. eecs I». visa. minimizados. o consumo. O parimetro deve. cresCer,. c on s t aa t e .. levamtad~s. criticas se considerar. de. descentralizadamente.. e minimii~r. de o Pe r t a pel"maneCe. se. í. a ca r so dos mun í.c f p o s .(22). centr~lizada. o tamanho. Algumas. pelos. deá'gua. í. basicamente. aqueles. Ln e x. adm.í n e t ra t. o. su a vez,. en qu an t o o nível. dos. se caracterizam. poderiam,. n::'giões. que. quando. ti:. que. pela. dos' estad6s,. ,._0.. identificar. Ueda. o fornecimento. de suprimento. í. ilumina,ãopttblicai". .2)' POl". encargos.. e policia,. em vista. se r v c o s. tambern. de. Prop5e. bombiiros. tendo. O,-tÉ.'l"ta .c on.í un t a 'I. divisio. /". basicam~nte. Conclui·. a. Ac r e s c en t a. me t r op o l itanas,. dos. /. no Brasil.. de. bisico. que. atuais. sobre. controle. cargo. a d.ivisãode. capítulOS.. .1gunsVaspectos. í. e. para. Em trabalho. -mun í.c. e. que. os. custos. quanto. à. marginais. s ua. de. (22) UEDA, Eurico H. Finanças municipais·e federalismo fiscal. Revntá de Finan;asPúblicas. __Brasília~ (333): p.16, jan./feV/lar.1978..

(34) 25. Por~m,. a ofertá-lo. captar. as. preferências. o crit~rio ainda, .gan~o como. ~. se. pode. ênfase. escala. a. ofe~ta. ~ mais. in~meras. ~ oferta. tamb~m. financia. que. locais,. identificar. dada. de. sup5e-se. PDde. eficiente.. unidades. Por. atingido. por. outro. lado,. administrativas,. à demanda.. e nio ser. descentralizada,. ao. uma. e,. vez. se definir. que. o. quem. e. o bem.(23). ,. A teoria. ,.. e qu da d e . A. desenvolve. ainda,. para. detel"lTlinar;;ãodos. e.Cluida'dediz. r e la t Lvo s. pl-eç:os. r e se e t o aos. suporte. dos. é. í. í. a~5es. do. t r bu t o. na. enquanto. a. í. pl-odutos,. c r t r o s de capacidade. í. ~s. Ln t er Pe r ênc La do. neuf r a l rd ad e ~ \ a não. í. dar. con tr iõ ar i v... ~ e. do bem.:·f'lcia. (24). Por. sua·.., ve z ,. n eu t ra 1 idade. bem. como. e... 'serem. Posteriormente, ser. orientada. Como. cabe·. aos. t r fb ut á.r. sistemas. e qu dad e ,. at uar em. 110. í. eficientes. e compreensíveis. agregou-se. ainda. para. o crescimento. ~ esfera. í. os , de. 'sentido. aos. al~m. da. c 01-. i 1-. 1- i 9. contribuintes.. tributária. a função. de. econBmico.. apresentado,. parimetros. de. efici&ncia. def~nindo,. assim,. da. oferta. e. dem~n~a. dD setor. p~blico,. de t r ibut os. (23) UEDA,Eurico H. Fínancas (333): p.17, jan./tev/mar.197S.. municipais. (24) Optou-se por não desenvolver abordagelll no ítem ê.1. .. e Federalismo tiscal.. os princípios. da capacidade. Revisál Iik, Finan~as F'ilblica:.._BrasÍliaJ de pagall:lil'tiol e. benefício,. tendo em vista. sua.

(35) 26. político-um. certo padrio. os níveis. de governo. col~tividade. divisio pelo. de. ".. estrutura. tal. Obviamente,. exe. encargos r c íc:i o. se. ". é. da ". decisio. d,sc~ntralização. dísp. descentralizado equalizar,. D€·~ ac ordo. on f ve s . As. v. í. sio do. de. í. pont o. coletiva. um. em. a. a. "sistema. exist&ncia. de. de recursos. do gasto.. de governo, I'O\-sua vez, ri: o. recursos~ consubstanciados. ~e poderes a1iado. vi s t a. cl e. a. locais/pela. r t ud es da "mmutend;{o do. o equilíbrio. e. impossível. da descent~alizaçio. níveis. vista. níveis. dEcisio. teoria. portanto.. coletiva. fiscal dos. estes. As.sim. "é. necess~rio,. de. por um lado, entre. das demandas. os "da. fiscal/ como resu~tado. os r ecursos. de. p resaup ost. sendo. A autonomia resultado. entre. ponto. refletir uma. d emoc rac ia.. da. para 'azer ~rente~. ,. outro,. isto nio. do. existente.. Nio se sUPSe o atendimento. centralizado,. ,. de relaçio. e, por. ';coexi~;tência" dos. autonomia. reflete,. E,'C. on. no. sistema. à necessidade. ômíico,. com os c on ce t os t e'é r Lc os aPl~senfc\dClS,o. pr. í. ô. x imo. item P\"OCLll"a a va T'í a r o papel d esemp enh ad o peJa: s.í s t ema t r bu t ar í.o í. 1imites. do. Constituição. exercíclo de 1988,. da. au. t on omí a. f i sta"·.].. no. âmbito.

(36) 27. O PAPEL FISCAL. -2.4. DO MUNICÍPIO. NO REGIME. FEDERATIVO. BRASILEIRO. o. si~tema. um processo. "'.. tribut~rio. de evoluçio torna-se. soc :i.ais e-~ reformas.. fiscal em vigor em um determinado politicae. inadequado. econômicos. do. Tais~eformas. econômica.. para. ou'. pais,. p arc ía. l. Por vezes o sistema. fazer frente. aos objetivos. necessitando,. podem ser de car~ter. do .sistema 'político). ·momento reflete. portanto,. estrutural. '(~\dequação a. de. (mudan~a t cn íc as. novas. é. ". t r bu t ãr t as ou' a- novos. objetivos. í. qualquer. maneira,. !estrutura. de' política. as reformas.tribut~rias. anterior,. seja. econômica).. De. semelhan~as. com. as modifica~5es. das. guardam. por inco~por~"em. .. idéias. sociedade. adquiriu. G Brasil exce~5e~. e. carac t er íst icas. condições,. ~\S. ao longo do tempo.(25). elaborou. por pequenos. oito. constitui~5es. períodos,. fiscal secundirio. (26) p'odel"da perfil. . (25). União,. federativo. VARSANO, Ricardo.. ,. em. e!:;p(~cial nos. normativo. e. relegou,. com raras. aos municípios. o desempenho. de. A çentraliza~~o. de recursos. em. u lt mns 25. e formal,. í. anos,. definiu. um. c. O sistema tributário de 1967: adequado ao BrasH de 801. Pesquisa e Planeiamellto (1): 203-22B, abr.1981. . (26) As constituições brasileiras datam dos seguintes anos: 1824/1m1/1934/1937/1946/1967/1969/1988. Â' Constituiç:ão republicana de 1B91 criou os tributos sobre consu'1O, vendasmcantis e renda, porém nenhulI deles de competência municipal. Somente a partir da Const ítuicão de 1934 o :ml0idpio foi dotado de competência tributária própria, COIIO será abor.dado a seguir.. Econômico. Rio de Janeiro,.11.

(37) 28. 2.4.1 ANTECEDENTES. A inauguração de representar sup~emacia. 'do poder. Dain. do r es me f(~del"ativo b ras tLe r.rc , ao c on t r r o á. í. a uniio. do federalismo Sulamis. HIST6RICOS. de estados. central. brasileiro. sobre ao. d e c o r r eu. independentes, eles.. longo. Em estudo. das. í. sobre. diversas. da. as raizes. constituiç5es,. afirma:. "0 .• 0 ato inicial d e. c on s t Lt u c ão do Estado Nac on a l é até mesmo prévio à exist~ncia plena da na~ão brasileira. A proclamaçio da Rep~blica Tepresenta, de certo modo, o triunfo do poder central sobre os poderes locais e prov~nciais, e com ele, a gal-ariti<:\ da unidade n ac on a l . Mas a fedt'l-aç:ãob r a s r le r a r e s u lta da desagregação prévia de um governo unitário, em contraponto com a c cn cee c ão- u s ua l de fedel-alismo P01agregaçio, isto d(~ un d ad e s p r ev ame n t e Lnd ep en d en t e s c am nh ande p a r a a unificação". (,27) í. í. í. í. é. í. í. Com a, implan'taç~\c) de ~ributário. diversas. constitui,5es.. ~yolu,io. mun i c: íp í os. do sistema. um regime. brasileiro. siste~a. fi sc a 1 dos. ,. í. Como IH~S. fedérativo. refletiu. forma. tribut~rio. I. ?. supremacia. caracterizar. ;il19I- upa. em tris·fases=. +s e. o. ,. nas. o papel. a seg ui 1-. ;.1. (28). /. ia.). 1934-1946. - Constituiç5e~. 2a.>. 1946-1966. - COl1stituiçio. 3a.>. 1966. - C0l1stitLlid5es. esta. de melhbr. c 011st i'tu id5es,. "às a ve s s a s. 4e 1934 ~ ~937 'de 1946;. de 1967. e 19.~<;} <Re'Porma Tr Lb u t zi r a í. (27) DAIN, Sulamis. Reforl1a fiscal e federalismo - ssu ana'lise cOI.PJ.raJa .. '!m.Paulo, 1984. aíaec , p.4. (28) A classificação por fases constitucionais baseou-se em KORFF, EuriDo, Finanças públicas municipais. Revista de Administrado de Empresas, Rio de Janeiro, 1Z (5): 7-41, set .t.mttL1977. As características das fases baseou-se em DAIN, Sulamis. Reforma fiscal e federalislI10 - ({lia analise çOlSPl'fl3dá: 18p..

(38) 29. Um exame. sucinto. 'oi reconhecido fiscal. das constituicaes. como. instincia. com. Pl"ÓP1"ia a pal"til" de 1934,. de quatro sob~e. tributos. divers5es. rurais);. p~blicas. coube. tributos. ainda. e. ind~strias. profiss5es. an t 021" i 01". Con s t. 1t u. de. í. de. c ão. adm. í. sob. í. a. me d. í. a c ão. integl"al do SJOV€~l"nOf€~de,"al.. passou. ~. de. renda. decisão. r. e. 201. de mant e r. a. e s tr u t. f€~deràt i vo ,. do. de dos. e estados.. e rvent cre.s ga~to. ur a ao. "d ep a r t amen t o e. em. fedel"ais.. local. í. G\. im6veis. do imposto. estadual. f <"i\ se , a Const it u c ão de 1946 ext. Na 'segunda lar s oh re. a. União. Ln t. domínio. c edu. a. de. de~. 1945. de licen,a,. municípios. período. 1937. urbanos,. inc: ip i en t €-~. o. a competência. da receita. apesar. os - estados. n s t ra t í.vo s ". 501. pela. ". t.r an s f 01" mal". sobre. competência. \1937,.. administrativa-. lhe coube. territorial. a ser'~~iados. des figlu"ou. ,. quando. município. que o município. identidade. cedular. 2. ao. que viessem. Já "a. e. (predial. demonstra. esteve. nsu u. í. í. o. í. h/c). sob. mpo s t. o. en d a do s Lmó ve s rur a s , ,mas, em con t rap ar t dd a , í. competên~ia. municipal. í. o imposto. sobre. transmissão. de. .I. propriedade cabendo. intervivos.. aos. municípiOS. d~ arrecada~io ds-sc. e~tadual. en t r a l t aan t e d es ta. somen t e ao gastos. Ampliou 10% em. do im~ostode Sêll território_. constituição,'. r~rrda e 30% do excesso Apesar. do. foi~finido. que. conte~do c ab e r a a. gove,"no fedel"al as de c ís ôe s, s ob.re ma t r a econômica. de caráter. é. social.. í. e.

(39) 30. Entre receitas. anos. 05. de. imposto. A. 1946. e. transferências. constitucionais. do. de. Em. de renda. partir. 1961,. coube. e. 60X. dos. 1966. o. passaMdo. municípi~s. acrescidas.. 1961,. de. os. a. 10X. do. por. "ün Lco s. sobre ?. uma. suas. emendas. consumo,. 15X. •. sistematributirio vigo~ar. de. força. imposto. impostos. tiveram. foi. maiDr. totalmente. centralizaçio. de. 'Ç. iecursos. em. poder. brasileiro.. da. Noimbito. rest~ingiu-se. ~.dois. sem. 'Uni~oJ do~. precedentes. municípios. impostos:. IPTU. a. no. federalismo. comp.tência. tribut~ria. e ISS. ~'.. uni. brasileiras vista. ~'quant itat t vo ". e xame. destáca. momentos. a o s municípios:. fiscal,. ou seja;. dois. 23·~nos.. Em uma. i:. como. hist6ria. tributiria,. republicana. que. econ6mito entre. um. grande. de. que a. Uniio. entre. consenso, .. reforma. para. fazer bem. acelerado,. outros. e s t a d o sve. de. (-~1945--1965,. data. de. 1891,. a. PI-óPI-ia do rnunici.pio fc>i exercida. estudiosos. 1966. frente.. como. objet~Yos.(29) mun ic íp ios. centralizou. consequência. ~oi. exercício. da. fiscal.. autonomia. (29) Existe vasta obra analisando Rezende. Longo e Fabl"Íciode"Oliveira.. de combate No. principal. a. quest~o. período. reduç~o,. o. recursos. i. a um. .. pal-t ic ip ar am ". c. da. /. de. i. da. do ponto. favorivei~J. na p~itica.. Existe. podei. const it ui çõe<.:;. os pel-ío-dc>s1934--1937. manut en c ão da"-c--idf.mt~J.cI<:\de fiscal ~arci~lmente. das. longo. ao. projeto. de. ao. déficit. pós-reforma. em. crescimento p~blico,. ~e. 1966,. de s t e IP· r oj (~t o ma Ú")I-,011 d e <~ ao. perío(jo. seu. limite. mi.nimo,. caracterizou-se. a retoraa tributária de 1966. DestacilIII-se os seguintes Tais obras são citadas na ·bibliografiia'.. autores:. do. pela Varsano,.

(40) 31.. perda de. poderes. crescente. centraliza~;o. sobre mat~rias nacional,. tribut~rios. pelo Executivo. or,ament~ria,. bem como dispor. incentivos,. de estados. inclusive. impostos. a. quanto a legislar. e financeira. sobre alíquotas. com. municípios,. federal. tribut~~ia. sobre. e. e fixa~;o. no imbito. de isen~aes. de competincia. e. estadual. e. municipal.. As trarisfer&ncias. intergovernamentais. ./. com isto. posteriores. à reforma. a.~~rttcipa~io €ntre. fiscal do. particularmente.. e,. ~. mesmo em. Uniio.. tributiria. Os. rela~le períodos. de 1966 demonstram. m~dia dos municípios. grande. ao. governo. anteriores. e. a afirmativa:. n~ gera~lo da receita. 1960'a 1967, foi de 6,5X; entre·i967. 1975 e. em. .,. a depend&ncia. estadual. impediram. e 1975, 3',87U;. total, €~. e nt r e. . '.. i986,'--o-4,8Y..--·() e Pe t o "\-E'fO\~ma".causoud ec ré sc mo r e lat Lvo. de 40i5X. í. nas receitas. í. arrecadadas. pelei. municípios. (ver tabela. 17) ... Na repartiçio. dos. recursps. efetivamente :. t ran s Per ênc t as ilÚergovel-namentais. hoje, come municípios. mecanismo. de. disponíveiS,. as. I. fi9Lll-am,no' pass ad o e. compensa~lo. fiscal,. ao. desp}"()vidos de base t r Lb u t r La . IAlSsim, á. efetivamente. a nda í. ressarcir. os. a panticipa(;:io fc) i. disponíveis. Co. crescente. ao. longo da. 13X. decrescendo. d~cada. para 12U. pal-a 17% na d éc ada de 80 (a t. de. 60, com. na d~cada é. 1986).. participaçio. de 70. e novamente. m~dia. de. subindo. Isto dem;c).I1l.stra qtl(~houve. uma.

(41) 32. .. certa desconcentraçio Federal. de 1988, objeto. Os crit~rios. o. o. como um. equalizador. que. dos capítulos. a. que definem. especial. parcel,. fiscal.. Fundo de Participaçio fiscal,. redundou. na. Constituiçio. seguintes. (yer tabela. repartiçio. das. dos Municípios. na medida. em. 17).. receitas.. em. - FPM, funcionam. que. destinam. maior. la regi5es mais carentes. J~ a Quota Parte do. de recursos. \. Municípi.o.o\-iginada par~ela. menor. um reto~no. na a\:'\-ecadaç:t{o do ICMS.. do que aquela. aos municípios,. destinada ~ecorre~te. etnb. o ra. aos estados,. sej •. '\ uma. funciona. da sua capacidade. como. de gerar. valor ~dici6nado.(30). ..' As tonsequincias das tran~'erincias. desta. estrutura. nio tributirias. foram y~rias:. repassadas. proliferaçio. com crit~~ios •. c I ar os. /. I. ~iscalJ. ~umen~~. do ~ivel. ingerihcia. de endividamento,. total ria decisio. todos o~· -fatores foram. permeados. dos e~tad6s. em relaçio. e munitípios. do. desestimulo gasto local.. por forte dependincia ao govermo. pouco. I. ao esforço sendo. que. política. federal.. i.. i. ,/. i. 2.4.2. O. A CONSTITUIÇÃO DE 1988 E A AUTO~MIA. sistema. características. fiscal. municipal. atual. FISCAL MUNICIPAL. COITIPo'!:;t. C). PC)\". regionais. pop u I acâo do país eapre~;;'l!filtam rend a pel- cap i t a. 60Y. do. total da. (30) O rateio. da Quota Parte do Município - ICMS será tratado. no item 5.2.11...

(42) 33. m~dia 70X. superior. capacidades. e. .de dispª~dio. ~s. necessid~des voltado. A Constitui~io. de recursos, o ITBI;lV \. sistema ~as. fiscais. ~s grandes. os. Pode-s~. Esta. Constituiçio. -'. governo ..Em. do uso, . o parcelamento. cab er (31). á. aos. Tais estatísticas. .Nacionais. descaracterizou. Federal. de. -mun. í. c fp. í. reterem-se. .. para ocupaçio. "c. de Em. as. excDusiva~. c ada. muito. í. dmicas exceções. do sol@ u~bano. o. n d c ou í. ~s esfeias. histÓl-ico-cU1tUlõCl} I oc a L:. os , mediante. reforçou. somen t e. competincias '/. de Pl-oteç:~\oao patrimônio. no imbito. que a Constituiçio. municípios1. a6s. transferincias. transfo~ma,5es. ausªncia. -definindo. relaç~o. de. exespc>nsabUicfades. í. I. dos municípios,. em curso nos anos ant;~iores.. defj.rd.ç:õe-:.,claras de a t r Lbu cde s ~.:JCV~IJ10.. ~ maior. (32). pela descentraliza,io. níveis. afirmai. de descentrali2a~io. atr~~uiç:õ~s.nio. teoricamente. importantes. que as. e que o nível. distintas. de competincia. aumentou. definiu. transferªncias.. n Lve l 'de. sio. cidades. dois iributos. IVVC, e. tribut~rio. Uma te~dincia. re915e5.(31)· Isto demonstra. de 1988 caracterizou-se. criando. e o. .. demais. sio. de o. e a promo,io Ln d cou qU€~ í. oos er ac ão t:(fcnicae financeil"<3,-. ao ano de 1985 {último. C0l1jolid3.d3.5 t98()-[9B9 e Produto Interno Bruto Iotsl. dado disponívàDi e' toram extraídas das Contaj e Per C.:;Pit>àfWí Unidade da Federado !9,7(j-[985,. Rio de Janeiro; IBGE, 1991. . (32) Como se sabe, o fato de as' regiões sul e sudeste apresentarem uma reriooper capita maior não signHica que ~esfrutell!' de uma melhor distr ibuição de renda do que as demais regiões, P.àratanto, deveríamos evidenciar a distribui~ão tuncionalda renda. /1as, como o intuíto aqui é discorrer smf,'opapel fiscal dos municípios, o parâmetro "renda per. (apita" é relevante, tomo se verá adiante, para a repa1tli~ão da "bolo tributário",. r;. ". ;. ~.

(43) 34. da União. e do Estado",. e ensino. fundamental. ª. Assim,. de um federalismo. no caso. ~iscal. visto. que deve ponto,. o. pois. o. diferenças. regionais.. Neste. brasileiro. inaugurado. torna-se. ic~mal,. r-esp on s ab I 1idade n enhum. é+es c c la r. autªnticoencontra. . brasileiro,. soluo;ão de \. pr. .(CF/8S Art.30). pr~tica. especificidades. os s e r v í.co s de saL1de, educ ac ão. de todos. os níveis. /. apontar. para. a. fede.TalislTlo se r ia. que. de govel"Eto acaba. não. sendo. de,. d e Le a . ,/. Q~anto'à. utiliza. hrasileiro e. IF'Tll. adm. ín. estr~tura. tributiria. fontes. J:TBI-IV.. o,. exclusivas. s t r a t.í vzij. P\"q_~l~t. í. v id a d e. est a. i,. e 1emen t os , mun c fp í. .- o ,. os. ou.. c/o espaço. Já o. fatos. cada. nível. imp os t os. de. c i t ad os. em relação. e. d e P'ín e. mcbi I I d ad e. t.aman h o. gC)Vel"no. Considerando. ao a. d oa. da es t es. ad e quam-:"3:eper f(~ itamen t e. ao. í. tribut~ria, dentro. de. o federalismo. modalidade. s r a,{ltd e. fiscal, coerção. ãdmi8is,tn\t:iva. atual,. de receitas'. T e or i c:amen t e ,. (. í. municipal. seja,. físico. ISS utiliza. geradores.. limites distintos. o. i~obili~~d. que se. localiza. do município.. fontes. o conceito. constitucionais, tributos,. patrimBnio. que. mútuas. de rexE.i:tas,. "font~~s mú t uas'" d e P'í n e , d en t r o qualquer. in~~~cia. pode. dCJS. coletar.

(44) 35. de outras esti. esferas.. afeito. imposto. por. t r bu t r ia. propugna. americana. arre~adam. caracteriza-se. fontes. de. mJtuas.. a autonomia. de. impostos.. renda.. O. atual. que. incide. vist6. administrar. os. impostos. que se. a:líqUOt<lS.. No. dispensado. aos. vist a. de. Dç. pont o. que. encontra. entanto,. í. prc\t a c a. lhes. s ob. em. tributos. mos t r a do uma efic. ela. adminisb-aç:ãi.l,. Pun c ão do. sobre. o. os. e. níveis. IVVC. tamb~m. na mesma base. gerado\-.. federal. competem.. fiscal. onde. que o ICI1S. embo\-a com di st int o rato. á. o ünico. conceito. ~ estrutura. estaduai~. â. Tal. i~;t a. Das impostos sem.. í. t\-at:amento. patl-imôr;lÍ;oz.. os. fiscal.. citados,. ns e r ênc. í. es. de. c on s t t uc on a l. ele,. í. í. não. tem. SE~. en t e font(~, a r r ec ad ad or a . 04.). ~-Quan t o ~labora~ão. ao" da lista. mane ra , o. Ji. Cons~it~ição.. Em que pel.a. atual. sua. para. ci IPTU,. definida. pese. nac:ic)(~Gil'defj.nida. UnH"\c) a Da mesma pela. atual. /. pol~tica. pela. u~bana,. SU;;\. União.(35). ,-. a desconcentração. Constituid\o,. inda:iat j.vacla. efeitGI~tcobranç:a.. a l f qu o t a. mec an i smo. como ... régulamentaç:ão. sob. de serviços. IVVC teve. í. atuaç:ão. encontra-se. ISS,. considel-a-se'. fiscal. de-ecursos, que.Jo atual. (34) O item 3.2. do próximo capítulo. aborda o iiBI-rV como npvo i~posto madiei~~l (35) Tais questões serão abordadas de maneira sistemática nos capítulos pO$'lsfesr;' •. ,'o. ~romovida quad r o. não.

(45) 36. Vale ressaltar. deste fato. aprovados. nio foram sequer. que. os. meçanismos. totalmente. constitucionais. implementados.. í. Os examinar. cap ít u los. subsequentes. detalhadamente. slo Pa&lo. ao longo. em que medida da c d ade. da década. Paulo. fiscal. ~s. ~aracterísticas. distintas. tribut~ria. p ara. de autonomia. t es t ar. pré. ,. a. município. hipótese. base tribut~ria. /. Assim,. do. ". 1 iVl"€<.di~>posid\c). logo. importincia. para o exercício. .. ': ,. ". c. /. d~. s rau. de. deveu-se fiscais, como de. me can íamo s. l"eClU"SOS. da autonomia. de. A escolha. que lhe ~ermite auto-sufici&ncia a'. a. de mostrar. fisca1.. econ8mico-financeiras,. modo. tais. próprios.. 'unda~ental -~'. do. e pós~constitucio~ais,. C)S. .. de. d os. si~nificativa recursos. elaboradOs. de 1980, com o objetivo. des'ruta. municipal,. autonomia suas. a estrutura. o município. de Sã9. í. 'oram. 'jscal ..

Referências

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