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Desenvolvimento de bebês: perspectivas teóricas em um período de dez anos / Infant Development: theoretical perspectives over a ten year period

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Academic year: 2020

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761

Desenvolvimento de bebês: perspectivas teóricas em um período de dez anos

Infant Development: theoretical perspectives over a ten year period

DOI:10.34117/bjdv6n7-842

Recebimento dos originais: 27/06/2020 Aceitação para publicação: 31/07/2020

Irene Cantero Barone

Mestre em Educação, Administração e Comunicação pela Universidade São Marcos, Brasil. Instituição: Universidade Municipal de São Caetano do Sul – USCS

Endereço: R. Liege, 41 – Vila Vermelha, São Paulo - SP, Brasil - CEP 04298-070 E-mail: irene.barone@prof.uscs.edu.br

Hilda Rosa Capelão Avoglia

Doutora em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pelo Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, Brasil.

Instituição: Universidade Metodista de São Paulo

Endereço - Rua José Benedetti, 237 – apto. 102, Bairro Santo Antonio, São Caetano do Sul – SP, Brasil - CEP 9531-000.

E-mail: hilda.avoglia@metodista.br

RESUMO

Este trabalho objetivou realizar a revisão da literatura sobre desenvolvimento de bebês de zero a três anos e a identificação de teorias de desenvolvimento ou psicológicas neles representadas. Na consulta à Biblioteca Virtual em Saúde - BVS usou-se os descritores “desenvolvimento de bebês”, “desenvolvimento infantil” como filtros no assunto principal e limitação da pesquisa no período de 2006 a 2016. O total de trabalhos que atenderam aos critérios de inclusão foi 73. Como resultados, aponta-se que a temática é de interesse para diferentes profissionais de saúde e a detecção de vulnerabilidade nessa faixa etária é uma preocupação evidente. Entre os instrumentos de rastreamento de risco destaca-se o Protocolo de Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil (IRDI). Em relação às perspectivas teóricas que embasaram os estudos, destacam-se as teorias clássicas da Psicologia como a piagetiana, cognitiva, comportamental, além dos fundamentos psicanalíticos. Esses últimos prevalecem nos estudos. As proposições winnicottiana e Teoria do Apego de Bowlby contribuíram para essa perspectiva, principalmente nos estudos que tiveram como objeto a relação mãe-bebê.

Palavras-chave: Desenvolvimento infantil; Desenvolvimento de bebês; Desenvolvimento humano;

Teorias psicológicas.

ABSTRACT

This study has the objective of reviewing the literature about infant development in age from zero to three years old and identify developmental or psychological theories represented in.

Consulting the Virtual Health Library - VHL, the descriptor "infant development", "childhood development" was used as a filter on the main subject and the period limitation of the research from 2006 to 2016. The total of 73 studies achieved the inclusion criteria. As results, it is pointed out that the subject is an interest for different health professionals and the vulnerability detection in this age group is an obvious concern. Among the rating instruments stands out the Protocol of Risk Clinical

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Indicators for Childhood Development. Relating to the theoretical perspectives which embased the studies, the classical theories of psychology such as piagetian, cognitive, behavioral and the psychoanalytical foundations stand out. Which these last mentioned prevailing in the studies. The Winnicottian propositions and the Attachment Theory (J. Bowlby) contributed to this perspective, especially in studies which had as object the mother-baby relationship.

Keywords: Childhood development; Infants Development; Human development; Psychological

theories.

1 INTRODUÇÃO

Em 2015, a portaria do Ministério da Saúde nº 1.130 instituiu a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC) no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Essa portaria representa a importância dos cuidados no crescimento e desenvolvimento integral das crianças desde a gestação até os nove anos de vida. Destaca-se do documento o eixo estratégico III como impulsionador nos estudos sobre a criança. No seu artigo 6, define promoção e acompanhamento do crescimento como vigilância, estimulação do crescimento e desenvolvimento da criança, especialmente na primeira infância (até 5 anos). Ainda, incluem-se ações de apoio às famílias para o fortalecimento de vínculos familiares (Portaria n. 1.130, 2015).

Embora o presente artigo não se deteve no estudo do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS), compartilha da necessidade de atenção integral da criança desde o início da vida, e, por esse princípio, tomou-se como foco o desenvolvimento de bebês de zero e três anos.

Dessa perspectiva, pode-se inferir que atenção na infância e promoção de saúde para esse segmento é investimento para a sociedade em geral, nos âmbitos econômico, social, afetivo e cognitivo, tendo em vista cenários e vivências futuras. Nesse sentido, estudos sobre o desenvolvimento infantil são inegavelmente importantes, pois, para a criança, o desenvolvimento saudável e o bem-estar consequente promovem crescimento físico, cognitivo e afetivo satisfatório e, possivelmente, bons desempenhos futuros.

O relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS, 2001) sobre saúde mundial alerta para o desenvolvimento de transtornos mentais e que implica, para os indivíduos e sociedade em geral, em problemas que afetam a qualidade de vida. O documento chama a atenção que esse aspecto não deve ser negligenciado pelas políticas públicas de saúde.

Sob o enfoque psicológico e do desenvolvimento infantil, o relatório argumenta que não se questiona a importância dos relacionamentos com os pais e com cuidadores durante a infância. “O cuidado afetuoso, atento e estável permite ao lactente e à criança pequena desenvolver normalmente funções como linguagem, o intelecto e regulação emocional” (OMS, 2001, p. 11). Considerando o Brasil, indagamos, então, se os serviços públicos disponíveis são suficientes em quantidade e

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 qualidade para suprir a necessidade de afeto e atenção ao pleno desenvolvimento dos bebês. O relatório da OMS acrescenta: “Seja qual for a causa específica, a criança privada de afeto por parte de cuidadores tem mais probabilidades de manifestar transtornos mentais e comportamentais, seja durante a infância ou numa fase posterior” (OMS, 2001, p. 11).

Para encorpar a problematização, fim deste artigo, buscou-se indicadores brasileiros sobre educação na faixa etária de 0 a 3 anos. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE mantém um histórico de taxas de frequência escolar na faixa de idade que se estende de zero a 25 anos ou mais. Embora os indicadores de crescimento sejam aparentemente otimistas, a distância da taxa de frequência em creches (até 3 anos) para a da pré-escola (entre 4 e 5 anos) é muito significativa. Isso pode sugerir a dificuldade de acesso ao serviço de creche por pouca oferta. Por outro lado, a obrigatoriedade da presença de crianças a partir de quatro ano (Brasil, 2013) pode explicar o aumento dessa distância em 2015, quando comparada com 2005.

Tabela 1 - Comparativo da taxa de frequência escolar taxa de frequência bruta - Brasil

Faixa etária 2015 2005

0 a 3 anos 25,6% 13,0%

4 a 5 anos 84,3% 62,8%

Nota: Taxa de frequência bruta a estabelecimento de ensino da população residente (corresponde à razão

entre a população de determinada faixa etária que frequenta a escola e a população nessa mesma faixa etária multiplicado por cem).

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2016)

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - INEP (2016) analisou esse percentual de frequência em 2015 como um espaço para ampliar a oferta do serviço de creche para crianças de até 3 anos, enquanto para faixa entre 4 e 5 anos, a meta é a universalização do atendimento.

Entretanto, a universalização do acesso das crianças de até 3 anos abre discussão para a formação dos profissionais e para a garantia de qualidade dos serviços prestados às crianças pequenas, na primeira infância, incluídas no campo da Educação pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei de nº 9.394, 1996). Assinale-se que essa discussão está longe de se esgotar, pois o foco em ampliação de vagas deve incorporar a complexidade que envolve o atendimento dessa população, perpassando por políticas públicas que assegurem, também, a formação dos profissionais implicados nos processos relacionados. (Araújo, Santos & Macário, 2019).

Vale ressaltar, então, que dados do Plano Nacional de Educação (PNE, 2014) indicam como meta 1 a universalização da pré-escola (para crianças de 4 a 5 anos de idade) e aumentar a oferta em

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 creches (para crianças até 3 anos de idade) de maneira que pelo menos 50% desse segmento seja atendido até 2024. Em relação a meta 1, uma das estratégias para garantir o acesso ao serviço às parcelas mais pobres da população é: “[...] implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às famílias, por meio da articulação das áreas da educação, saúde em assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade” (Lei n.º 13.005, 2014, p. 17). Esse foco, do ponto de vista de políticas públicas, implica em atendimento intersetorial e, do ponto de vista técnico, multidisciplinar. Denboba (2014) no relatório Rede de Desenvolvimento Humano do Banco Mundial reitera que há consenso que resultados positivos para o desenvolvimento infantil decorrem de investimentos de natureza multidisciplinar na primeira infância.

Conceitualmente, o termo desenvolvimento infantil incorpora múltiplas possibilidades. Tomamos aqui o conceito de desenvolvimento apresentado por Robert G. Myers na década de 90, em documento da UNESCO (Myers, 1991, p. 31): “O desenvolvimento infantil consiste num processo de mudanças através do qual a criança aprende a dominar níveis progressivamente mais complexos de ação, pensamento, emoção e interação com os outros”. Myers (1991), considera o desenvolvimento infantil como multidimensional e que sua compreensão inclui as dimensões psicomotora, cognitiva, emocional e social. Essas dimensões, ao serem desenvolvidas ou alteradas, afetam umas às outras e, deste modo, o desenvolvimento de um domínio reflete-se em outros positivamente. Esse processo define a a ideia de integralidade do desenvolvimento da criança. Assinala a interação como condição para o desenvolvimento e as respostas da criança aos estimulos também provocam mudanças no ambiente. Em busca de um conceito, Myers (1991, p. 35) define: “a meta principal do desenvolvimento infantil consiste na adaptação do indivíduo e na obtenção de um controle sobre o seu meio”.

No campo das teorias de desenvolvimento, Kail (2004) apresenta teorias nas perspectivas biológica, psicodinâmica, aprendizagem, cognitivo desenvolvimental e contextual, e seus respectivos representantes: Arnald Gesell e Konrad Lorenz; Sigmund Freud e Erik Erikson; B. F. Skinner e Albert Bandura; Jean Piaget; Lev S. Vygotsky e Bronfenbrenner. A Figura 1 sintetiza as teorias mencionadas com aspectos principais.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 1 – Pressupostos teóricos sobre o desenvolvimento infantil

Abordagem Pressuposto teórico

Biológica Determinismo biológico. Maturação mediante um plano genético e natureza adaptativa do comportamento (teoria etológica).

Psicodinâmica Determinismo psíquico. O desenvolvimento é permeado pela resolução de conflitos ou crises. Teoria de desenvolvimento psicossexual caracterizada pela mobilidade do prazer em diferentes partes do corpo e teoria psicossocial de Erik Erikson - desafios em oito estágios de desenvolvimento.

Aprendizagem Determinismo ambiental. Condicionamento operante decorrente de reforço e punição e aprendizagem por observação das outras pessoas.

Cognitivo-desenvolvimental

Interação do sujeito no seu ambiente para compreendê-lo. O desenvolvimento se dá em estágios (desenvolvimento de processos de pensamento para compreender o mundo) e processamento de informações semelhante aos processos computacionais.

Contextual Interação social. Ênfase na transmissão da cultura e subculturas em diferentes contextos sociais. Para Bronfenbrenner no contexto cultural, o macrossistema, estão inseridos outros sistemas ambientais: microssistema, mesossistema e exossistema.

Fonte: KAIL, Robert V. A criança. Tradução Claudia Sant’Ana Martins; revisão técnica Lucia Maria Franco e José

Fernando B. Lomômaco. São Paulo: Prentice Hall, 2004, páginas 7-17.

Papalia e Feldman (2013) apresentaram referências teóricas que explicam o desenvolvimento cognitivo dos bebês nos três primeiros anos. Em relação aos aspectos da aprendizagem, o behaviorismo explica as mudanças de comportamento decorrentes da experiência. A psicometria se ocupa da medição das habilidades intelectuais, com instrumentos objetivos e que possam prever desempenhos futuros. A contribuição da teoria piagetiana visa o entendimento da construção e funcionamento das estruturas cognitivas, no pressuposto de adaptação ao ambiente. Explicando as funções cognitivas pela concepção do processamento das informações, busca-se o entendimento da detecção de estímulos, percepção, integração, armazenamento e evocação de respostas na resolução de problemas. Por fim, a abordagem sócio-contextual que se interessa pelos impactos ambientais e sociais no desenvolvimento cognitivo dos bebês.

Sobre o desenvolvimento psicossocial, ressalta-se a importância da compreensão de aspectos emocionais, temperamentais, maneiras de pensar e agir, sendo que esses aspectos dependem das relações sociais a que o bebê é exposto. Há, portanto, uma integração das influências internas (inatas) e eternas (ambientais) que impactam nas respostas adaptativas do bebê, aos outros e ao mundo (Papalia & Feldman, 2013).

Carvalho-Barreto, Galvão e Bonaccorsi (2014) estudaram os investimentos em pesquisa nas áreas de Psicologia e da Ciência de Desenvolvimento e identificaram quatro momentos históricos sobre o fomento de estudos nessas áreas. Destaca-se aqui o quarto momento, apontado como o de maior mudança da Ciência de Desenvolvimento, e influenciado por estudiosos da Psicologia do

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Desenvolvimento, entre eles Valsiner, Vygotsky e Bronfenbrenner. A ênfase no estudo do desenvolvimento humano está no curso da vida, nas fases e estágios de desenvolvimento. O modelo de Ciência de Desenvolvimento construiu-se pelas reflexões sobre o ser humano, considerando suas experiências em seus processos vivenciais e conduziu à interdisciplinaridade e ao diálogo entre diferentes áreas interessadas no estudo do desenvolvimento, com destaque para a Psicologia. A cultura, as relações e práticas culturais dela decorrentes passaram a compor os objetos de estudo dos pesquisadores da área da Ciência de Desenvolvimento.

Atualmente, é notório o interesse de pesquisadores sobre o desenvolvimento infantil e que, embora seja um tema com interface entre as diversas áreas em saúde, é importante que os olhares se intensifiquem, principalmente do ponto de vista multidisciplinar. Para este artigo de revisão, a delimitação do tema de pesquisa representou um desafio, pois entende-se aqui que a psicologia do desenvolvimento considera o estudo de múltiplos aspectos. Nesse sentido, consideram-se variáveis afetivas, cognitivas, sociais e biológicas, nos anos iniciais até o final da vida, o que caracteriza a inter-relação de conhecimento de diversas áreas, entre elas, psicologia, sociologia, educação e medicina (Mota, 2005).

Por fim, acredita-se firmemente que os anos iniciais de vida de uma criança são fundamentais para o restante de sua vida. Isso implica que cuidar dos bebês, e do seu futuro, é um dos investimentos mais importantes para uma sociedade, para um país, com repercussões positivas no desenvolvimento humano e econômico. Portanto, desenvolvimento humano, em escala nacional, é objetivo de programas de desenvolvimento internacionais e multinacionais (Young, 2010).

No que diz respeito ao objeto do presente artigo, a identificação de teorias do desenvolvimento infantil norteou o interesse. Então, quais as teorias ou abordagens de desenvolvimento infantil estão presentes nos estudos sobre o desenvolvimento de bebês num período de dez anos? O objetivo deste artigo, portanto, foi realizar uma revisão da literatura sobre desenvolvimento de bebês de zero a três anos, identificando as teorias de desenvolvimento ou psicológicas nela representadas e fomentar uma problematização nesse contexto.

2 MÉTODO

Trata-se de uma revisão da literatura utilizando como descritor “desenvolvimento de bebês”, sem restrição de idioma. Foram encontrados 5.358 estudos. Esse número reduziu-se a 207 na utilização de filtros no assunto principal (desenvolvimento infantil) e limitação do período (2006 a 2016).

A consulta foi realizada na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Houve uma etapa de triagem com leitura dos títulos e resumos, com exclusão de 52 duplicidades e 82 estudos fora dos critérios de

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 elegibilidade. Esses critérios de inclusão na amostra foram: estudos relativos a bebês de até três anos; a interface do objeto de pesquisa com o escopo da psicologia, os seus constructos ou teorias e prática da psicologia no desenvolvimento infantil; e trabalhos de natureza acadêmico-científica. Ao contrário, foram excluídos estudos que não trataram de desenvolvimento psicológico, ou estavam fora do campo da Psicologia do desenvolvimento, ou de instrumentos que não se constituem na prática do psicólogo, e também, os que não apresentavam como foco os bebês, mas crianças de idade superior a três anos. Estudos com participantes somente mães também não foram incluídos. Na etapa seguinte, a leitura dos trabalhos completos confirmou a inclusão de 73 estudos. A consulta às bases de dados foi realizada entre 11 e 24 de maio de 2017. A Figura 2 ilustra os critérios de elegibilidade e a Figura 3 permite visualizar o procedimento de seleção da amostra.

Figura 2 - Critérios de elegibilidade Figura 3 - Seleção da amostra

4 RESULTADOS

Como caraterísticas gerais do estudo, constatou-se 70 artigos e 3 trabalhos monográficos. Em relação a quantidade tivemos, entre 2016 e 2012, 36 estudos e, entre 2011 e 2006, 37. Sobre o idioma, 46 estudos foram publicados em português, 15 em inglês, 11 em espanhol e 1 em chinês. A produção por ano investigado está apresentada na Figura 4.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Figura 4 – Produção acadêmica/ano

Fonte: dados da pesquisa

Em relação às bases de dados e indexadores, LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde) destaca-se com 48 das publicações. Seguem IBECS (Indice Bibliográfico Español de Ciencias de la Salud) com 10; Index Psi Periódicos Técnico-Científicos (8); MEDILINE - Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (4); Teses no Brasil (3). Na Tabela 2 estão as temáticas dos artigos e instrumentos de avaliação utilizados nos estudos da amostra selecionada.

Tabela 2 – Síntese dos estudos

Temáticas dos estudos (*)

Estudos de avaliação do desenvolvimento de bebês e/ou de pelo menos com a aplicação de um instrumento de avaliação

29 Estudos com foco nas relações (mãe-bebê/adulto/criança/educadores/bebês) 25

Estudos com prematuros 13

Condições de saúde física e psicológica dos pais/da mãe (uso de tabaco; depressão pós-parto; ansiedade e psicose)

8

Estudos intervencionais 5

Estudos com crianças nascidas por fertilização in vitro (desenvolvimento físico e intelectual; efeitos neurológicos e comportamentais; saúde mental; comportamento cognitivo e psicomotor; crescimento e desenvolvimento mental)

5

Estudo do desenvolvimento atípico 4

Intervenção precoce 2

Estudo do desenvolvimento de gêmeos 2

Efeitos da internação hospitalar no desenvolvimento 1 Desenvolvimento cognitivo em relação à construção do conceito de números 1

Instrumentos de avaliação do desenvolvimento dos bebês

Protocolo IRDI - (Indicadores Clínicos de Risco para o Desenvolvimento Infantil) 7 Denver II - Denver Developmental Screening (DDST) 4

Escalas Bayley de Desenvolvimento Infantil 3

Outros instrumentos são citados em um ou dois estudos 15

Nota: (*) O mesmo estudo pode estar em mais de uma temática. Fonte: Dados de pesquisa

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 A amostra total selecionada para essa revisão está apresentada por ano de publicação na Figura 5.

Figura 5 – Detalhamento da amostra

Os artigos de 2016:

1. Pérez, Soledad Carretero, & Español, Silvia Ana. (2016). Multimodal Study of Adult-Infant Interaction: A Review of Its Origins and Its Current Status. Paidéia.

2. Alvarenga, Patrícia; Weber, Lidia Natalia Dobrianskyj; Bolsoni-Silva, Alessandra Turini.(2016) Cuidados parentais e desenvolvimento socioemocional na infância e na adolescência: uma perspectiva analítico-comportamental. Rev. Bras. Ter. Comport. Cogn.

Os artigos de 2015.

3. Dias, Greicyani Brarymi; Santos, Antonia Cláudia Soares Leão dos; Pedroso, Janari da Silva. (2015). Avaliação de Desenvolvimento de Bebês em Acolhimento Institucional com “Ages and Stages Questionnaires third edition”. Mudanças.

4. Mota, Angela Di Paolo, Lerner, Rogério, Escobar, Ana Maria de Ulhôa, Kupfer, Maria Cristina Machado, Rocha, Francisco Marcelo Monteiro da, & Santos, Luiz Silva dos. (2015). Associação entre sinais de sofrimento psíquico até dezoito meses e rebaixamento da qualidade de vida aos seis anos de idade. Psicologia USP.

5. Silva, Ângela Cristina Dornelas da, Engstron, Elyne Montenegro, & Miranda, Cláudio Torres de. (2015). Fatores associados ao desenvolvimento neuropsicomotor em crianças de 6-18 meses de vida inseridas em creches públicas do Município de João Pessoa, Paraíba, Brasil. Cadernos de Saúde Pública.

6. Camargo, Janaina Franciele, Salomão, Nádia Maria Ribeiro, Aquino, Fabíola de Sousa Braz, & Nunes, Laísy de Lima. (2015). Os gestos na comunicação mãe-bebê: um estudo longitudinal. Estudos e Pesquisas em Psicologia.

7. Santos, Nadine F., & Costa, Raquel A.. (2015). Parental tobacco consumption and child development. Jornal de Pediatria.

8. Escolano-Pérez, E., & Blanco-Villaseñor, A. (2015). The longitudinal measurement of change: Intraindividual variability in behavior and interindividual differences observed in childhood. Annals of Psychology.

9. Sastre i Riba, S., Fonseca-Pedrero, E., & Poch-Olivé, M. L. (2015). Early development of executive functions: A differential study. Annals of Psychology

10. Pedrosa, Carina, Caçola, Priscila, & Carvalhal, Maria Isabel Martins Mourão. (2015). Factors predicting sensory profile of 4 to 18 month old infants. Revista Paulista de Pediatria.

11. Santos, Luísa Parreira; Serralha, Conceição Aparecida.(2015). Repercussões da depressão pós-parto no desenvolvimento infantil. Barbarói.

12. Campana, Nathalia Teixeira Caldas, Lerner, Rogério, & David, Vinicius Frayze. (2015). CDRI as an Instrument to Evaluate Infants With Developmental Problems Associated With Autism. Paidéia.

13. Formiga, Cibelle Kayenne Martins Roberto, Vieira, Martina Estevam Brom, & Linhares, Maria Beatriz Martins. (2015). Developmental assessment of infants born preterm: comparison between the chronological and corrected ages. Journal of Human Growth and Development.

Os artigos de 2014:

14. Zuo Na, Liang Xiao, Wang Yi-Xian, Shen Juan, Wang Xiao-Li, Wang Xiu-Xia. (2014). Influence of in vitro fertilization and embryo transfer on the physical and intellectual development of the children at pre-school age[J].Journal of Peking University(Health Science).

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 15. Alvarenga, Patrícia, Malhado, Sâmia de Carliris Barbosa, & Lins, Taiane Costa de

Souza. (2014). O impacto da responsividade materna aos oito meses da criança sobre as práticas de socialização maternas aos 18 meses. Estudos de Psicologia (Natal).

16. Oliveira, Luciéle Dias; Souza, Ana Paula Ramos de. (2014). A percepção materna do sintoma de linguagem em três casos de risco ao desenvolvimento e a busca por intervenção precoce. Distúrbios da comunicação.

17. Pons-Salvador, Gemma, Cerezo, Mª Ángeles, & Trenado, Rosa M.. (2014). Dose-effect on the mothers and babies attending the Programa de Apoyo Psicológico P/Materno-Infantil©. Anales de Psicología.

18. Campana, Nathalia Teixeira Caldas, & Lerner, Rogério. (2014). Trocas alimentares entre bebês irmãos de autistas e suas mães: risco ou recurso? Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental.

19. Vorcaro, Ângela Maria Resende, & Corrêa, Fernanda Marinho. (2014). Um objeto reluzente - passos iniciais da clínica psicanalítica com bebês de D. W. Winnicott. Estilos da Clinica.

Os artigos de 2013:

20. Zendron, Alessandra Ballestero Fukoshima, Kravchychyn, Helena, Fortkamp, Eloísa Helena Teixeira, & Vieira, Mauro Luís. (2013). Psicologia e educação infantil: possibilidades de intervenção do psicólogo escolar. Barbaroi.

21. Katherine A. Berry, MEd; Ida Sue Baron, PhD; Brandi A. Weiss, PhD; Robin Baker, MD;Margot D. Ahronovich, MD; Fern R. Litman, MD. (2013). In vitro fertilization and late preterm preschoolers’ neuropsychological outcomes: the PETIT study. Am J Obstet Gynecol.

22. Oliveira, Luciéle D; Peruzzolo, Dani L; Souza, Ana Paula R.(2013).Intervenção precoce em um caso de prematuridade e risco ao desenvolvimento: contribuições da proposta de terapeuta único sustentado na interdisciplinaridade. Distúrbios da Comunicação.

23. Beltrami, Luciane; Moraes, Anaelena Bragança de; Souza, Ana Paula Ramos de. (2013). Ansiedade materna puerperal e risco para o desenvolvimento infantil. Distúrbio da Comunicação.

24. Hart, Roger; Norman, Robert J. (2013). The longer-term health outcomes for children born as a result of IVF treatment. Part II--Mental health and development outcomes. Human Reproduction Update.

25. Rocha, Solange Raydan; Dornelas, Lílian de Fátima; Magalhães, Lívia de Castro. (2013). Instrumentos utilizados para avaliação do desenvolvimento de recém-nascidos pré-termo no Brasil: revisão da literatura. Brazilian Journal of Occupational Therapy (UFSCAR).

26. Morais, Maria de Lima Salum e, Lucci, Tania Kiehl, & Otta, Emma. (2013). Postpartum depression and child development in first year of life. Estudos de Psicologia (Campinas).

27. Moreira, Rafaela Silva, & Figueiredo, Elyonara Mello de. (2013). Instrumentos de avaliação para os dois primeiros anos de vida do lactente. Journal of Human Growth and Development.

28. Carneiro, Alexandra, Dias, Pedro, Magalhães, Carla, Soares, Isabel, Rangel-Henriques, Margarida, Silva, Joana, Marques, Sofia, & Baptista, Joana. (2013). Avaliação do temperamento aos 13 e aos 24 meses através do relato da mãe: validação da versão portuguesa do infant characteristics questionnaire. Journal of Human Growth and Development.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 29. Servidone, Doane Sábio. (2013). Avaliação e Promoção do desenvolvimento em

crianças nascidas pré-termo: uma revisão da literatura (monografia)/ Aprimoramento Profissional do HCFM de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Os artigos de 2012:

30. Malhado, Sâmia de Carliris Barbosa; Alvarenga, Patrícia. (2012). Relações entre o temperamento infantil aos oito meses e as práticas educativas maternas aos 18 meses de vida da criança. Estudos de Psicologia (Campinas).

31. Reis, Ana Beatriz Rodrigues, Mello, Rosane Reis de, Morsch, Denise Streit, Meio, Maria Dalva Barbosa Baker, & Silva, Kátia Silveira da. (2012). Desempenho mental de bebês pré-termo de muito baixo peso ao nascer: avaliação da estabilidade nos dois primeiros anos de vida e fatores associados ao desempenho mental. Revista Brasileira de Epidemiologia.

32. Oiberman, A; Rodriguez, C; Pronsato, C; Rodríguez, G; Trucco, M. A; Santos, M. S; Paolini, C. I; Mansilla, M. L; Giachero, A; Bravo, L; Amigo, C; Dehollainz, I; Duarte, C; Gaminara, G; Gentile, F; Gutiérrez, M. A; Kuchen, I; Cartelle, C; Lucero, A; Leive, M. L. (2012). Etapas del proceso de construcción de la inteligencia sensoriomotriz en bebés argentinos. Investigaciones en Psicología.

33. Plevak, Andrea, Schelotto, Magdalena, Bonifacino, Nahir, & Mussetti, Dora. (2012). Consulta pediátrica en la primera infancia: una oportunidad para la detección de indicadores de riesgo en el desarrollo emocional. Experiencia de tamizaje e intervención temprana. Archivos de Pediatría del Uruguay.

34. Amorim, Kátia de Souza, Anjos, Adriana Mara dos, & Rossetti-Ferreira, Maria Clotilde. (2012). Processos interativos de bebês em creche. Psicologia: Reflexão e Crítica 35. Barbosa, Heloiza H.. (2012). Das competências quantitativas iniciais para o conceito

de número natural: quais as trilhas possíveis?. Psicologia: Reflexão e Crítica.

36. Crestani, Anelise Henrich, Souza, Ana Paula Ramos de, Beltrami, Luciane, & Moraes, Anaelena Bragança de. (2012). Análise da associação entre tipos de aleitamento, presença de risco ao desenvolvimento infantil, variáveis obstétricas e socioeconômicas. Jornal da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia.

Os artigos de 2011:

37. Figueiredo, Amanda Casagrande; Müller, Alessandra Bombarda. (2011). Estimulação tátil-cinestésica em bebês prematuros. Temas sobre Desenvolvimento. 38. Torres, Bárbara; Alonso-Arbiol, Itziar; Cantero, María José; Abubakar,

Amina.(2011). Infant-mother attachment can be improved through group intervention: a preliminary evaluation in Spain in a non-randomized controlled trial. The Spanish Journal of Psychology.

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A identificação das abordagens ou teorias de desenvolvimento resultou nas seguintes categorias teóricas: perspectivas cognitivo-evolutiva (27 estudos); fundamentos psicanalíticos (23

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 estudos); behaviorista/comportamental (13 estudos); temperamento infantil (2 estudos); psicopatologia do desenvolvimento (1 estudo) e psicologia das emoções e desenvolvimento infantil (1 estudo). Ressalta-se que foram considerados estudos de outras áreas de conhecimento como medicina e enfermagem, mas que tratavam de desenvolvimento psicológico ou saúde mental. Salienta-se que às Psicologias Evolutiva e Cognitiva, agrupou-se as abordagens sócio cognitivismo, cognitivismo, neuroconstrutivismo, interacionismo, sócio interacionismo, sociocultural, interação social, abordagem social, afetiva e comunicação, teoria ecológica, psicogenética de Piaget e maturação biológica.

Em relação ao delineamento e método de pesquisas, constatou-se, na maioria, estudos transversais e descritivos. Estudos de revisão e estudos teóricos somaram 18 e estudos intervencionais cinco. Em termos de tamanho de amostra, apenas 15 estudos utilizaram 100 ou mais participantes.

5 DISCUSSÃO

Este estudo demonstrou que desenvolvimento de bebês se constitui no interesse de pesquisa de diversos profissionais de saúde, principalmente de psicólogos, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, pediatra, enfermeiros, neurologistas e profissionais da medicina que trabalham com reprodução assistida, assinalando que o estudo de bebês é multidisciplinar.

Pela amostra estudada, o investimento em pesquisas sobre o desenvolvimento de bebês, na perspectiva investigada, manteve-se relativamente baixo nos dez anos pesquisados (207 no geral e 73 selecionados), considerando o interesse de diferentes áreas. A análise por ano de produção constatou uma variação na quantidade de estudos. O ano de 2015 destacou-se, e cerca de metade dos estudos utilizou pelo menos um instrumento de avaliação. De outro modo, em 2016 houve uma queda importante nas pesquisas envolvendo bebês de até três anos e desenvolvimento psicológico (apenas 2 estudos). Os dois estudos interessaram-se pelas relações adulto-bebê e relações parentais.

As avaliações com bebês ou o uso de instrumentos de rastreamento apoiam-se no interesse da detecção de vulnerabilidades e consequente necessidade de intervenção precoce para diminuir prejuízos no desenvolvimento. Nesse sentido, os instrumentos de triagem são utilizados com frequência na busca de indicadores de vulnerabilidade no desenvolvimento de bebês. O protocolo IRDI é um instrumento validado no Brasil e é constituído por 31 indicadores que são aplicados segundo quatro faixas etárias na extensão total de zero a 18 meses. O protocolo objetiva indicar problemas de desenvolvimento e predizer indicadores de risco psíquico (Mota, Lerner, Escobar, Kupfer, Rocha,& Santos, 2015).

Campana, Lerner e David (2015) alcançaram resultados que indicaram que o protocolo IRDI pode sinalizar problemas de desenvolvimento relativo ao autismo, embora não se caracterize como

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 um instrumento de triagem específico para o transtorno em bebês de até 18 meses de idade. O peso da contribuição, e que justifica estudos aprofundados do protocolo, está na possibilidade de intervenções clínicas importantes, mediante a evolução dos sinais de sofrimento da criança e da família.

O teste de triagem Denver II e o teste de diagnóstico Bayley II foram validados nos EUA. O primeiro com uma mostra de 2.000 crianças de risco (no Colorado - EUA) e, o segundo, com 1.700 crianças saudáveis de 1 a 42 meses, nos EUA. As escalas Bayley avaliam as habilidades mental, motora e comportamental e o Denver II, as áreas social, motora e linguagem. Ambos não validados para a população brasileira, mas utilizados por pesquisadores no Brasil (Rocha, Dornelas, & Magalhães, 2013).

Outro aspecto relevante nos estudos diz respeito às práticas parentais e as interações decorrentes, pois são consideradas importantes para assegurar as relações interpessoais saudáveis que o bebê venha desenvolver. Nessa perspectiva, o apoio psicológico aos pais nos aspectos interacionais com seus filhos, nos anos iniciais de vida, contribui para a qualidade de respostas aos sinais dos bebês e, consequentemente, para o desenvolvimento de vínculo seguro (Pons-Salvador, Cerezo, & Trenado, 2014).

Nesse campo, a interação mãe-bebê, ou cuidador-bebê, parece ser um objeto importante nos estudos, orientados pela crença que as relações saudáveis iniciais são impulsionadoras de desenvolvimento. O comportamento responsivo do cuidador às reações dos bebês favorece o fortalecimento de respostas, contribui na composição de repertório e experiências que resultam em segurança, bem-estar e competências na relação com o mundo (Alvarenga, Bolsoni-Silva, & Weber, 2016).

Estudos sobre as interações do movimento na díade adulto-criança no primeiro ano de vida, com a análise multimodal por exemplo, constataram uma lacuna após os anos de 1980, depois do crescente interesse na década de 1970. A retomada se dá nos anos 2000 até 2015, em que a produção média mensal foi de 1,3 estudos na perspectiva multimodal. Os estudos das duas últimas décadas sustentam o desenvolvimento mental nas trocas interativas e corporais com o adulto, mediante habilidade motora e perceptiva da criança, avançando para as trocas intersubjetivas com o outro, com a cultura e com a musicalidade precoce, apontando para uma perspectiva de estudo sobre a cognição, ou da compreensão de como se dá o início da cognição humana, o que favorece o desenvolvimento teórico sobre processos psicológicos envolvidos nas interação adulto-bebê (Pérez & Español, 2016). Ainda do ponto de vista das interações, estudos com bebês institucionalizados ou que frequentam creches têm atraído a atenção de pesquisadores, uma vez que as modificações nos âmbitos social e econômico alteraram comportamentos dos pais e impulsionaram políticas públicas sobre

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 cuidados com as crianças. As relações estabelecidas nesses contextos educacionais instigam estudos que buscam a compreensão dos efeitos no desenvolvimento infantil, a partir das relações não parentais, e se essas relações podem se constituir em possibilidades de desenvolvimento. Para Amorim, Anjos e Rossetti-Ferreira. (2012), as interações dos bebês com seus pares acontecem mesmo sem o uso do pensamento e da linguagem falada, e são mediadas pelos adultos cuidadores em ambientes organizados.

Dias, Pedroso e Santos (2015) estudaram bebês institucionalizados quanto às habilidades de comunicação, coordenação motora fina e grossa, resolução de problemas e ao comportamento pessoal-social. Por meio de um instrumento de triagem (ASQ-3) constataram a necessidade de ampliar a compreensão do desempenho relativos à coordenação motora e resolução de problema na quase totalidade das crianças da amostra. Por conseguinte, a intervenção precoce torna-se, então, uma estratégia importante junto às crianças e seus cuidadores.

Em relação às perspectivas teóricas que embasaram os estudos, destacam-se as teorias clássicas como a piagetiana, cognitiva, comportamental da psicologia e os fundamentos psicanalíticos. Esses últimos prevalecem nos estudos. As proposições winnicottiana e Teoria do Apego (J. Bowlby) contribuíram para essa perspectiva, principalmente nos estudos que tiveram como objeto a relação mãe-bebê. A perspectiva sociocultural não se evidencia, embora as interações sociais ganharam destaque entre vários estudos.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esta revisão apurou que o desenvolvimento da criança de zero a três anos é um objeto de estudo importante para pesquisadores e para a sociedade em geral. Os resultados são valiosos na decisão por intervenções que impulsionam o crescimento e o desenvolvimento e esquadrinham justificativas para investimentos públicos específicos para o desenvolvimento infantil.

Do mesmo modo, constatou que as teorias psicológicas tradicionais fundamentam os estudos mantendo-se como referências para a compreensão da criança, principalmente para sinalizar a necessidade das intervenções precoces. O uso de instrumentos de avaliação de bebês reitera essa ideia. A contribuição das teorias psicológicas é marcante para a compreensão do desenvolvimento afetivo e cognitivo de bebês. Contudo, há necessidade de investimentos em pesquisa na área de psicologia e saúde mental das crianças, principalmente em estudos com perspectivas socioculturais e outras abordagens que defendem a complexidade humana na subjetividade e no pluralismo das realidades diversas dos indivíduos. Também parecem necessários estudos mais robustos do ponto de vista amostral, talvez na perspectiva da complementariedade no eixo qualitativo-quantitativo.

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Braz. J. of Develop., Curitiba, v. 6, n. 7, p. 53494-53512 jul. 2020. ISSN 2525-8761 Considerando as políticas públicas, é possível afirmar que o atendimento integral da criança nos três primeiros anos de vida é essencial para o desenvolvimento humano, inclusive com apoio aos familiares e cuidadores de instituições educacionais e de saúde e que, pelo conjunto da discussão aqui apresentada, no Brasil, há de se ter ainda o reconhecimento de que esse segmento infantil necessita de investimentos considerando os novos contextos sociais e tecnológicos, bem como admitir que as relações interpessoais no início da vida de um indivíduo são marcadamente importantes nas suas relações futuras e adaptações necessárias ao mundo.

Esse conjunto de resultados expresso no presente trabalho demonstra o interesse pelo segmento infantil e a sua importância, contudo, há de se implementar pesquisas que indiquem possíveis delineamentos de políticas públicas de cuidados com a saúde mental da crianças que integrem os conhecimentos de diferentes áreas para que o futuro seja de fato, otimista e importante para o desenvolvimento individual e da sociedade em geral.

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Tabela 1 - Comparativo da taxa de frequência escolar taxa de frequência bruta -  Brasil
Figura 2 - Critérios de elegibilidade  Figura 3 - Seleção da amostra
Tabela 2 – Síntese dos estudos

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